OBSTETRÍCIA (PARTO + ACOMPANHAMENTO/ASSISTÊNCIA + DOENÇAS/INTERCORRÊNCIAS) Flashcards
ESTÁTICA PÉLVICA - ESTREITOS
Superior (T + AP + OB)
Médio (T + AP)
Inferior (T + AP)
ESTÁTICA PÉLVICA - CLASSIFICAÇÃO CALDWELL Y MOLOY
Ginecóide
Andróide
Antropóide
Platipelóide
ESTÁTICA PÉLVICA - TIPOS DE PELVE CALDWELL-MOLLOY
Ginecóide (mais comum e melhor prognóstico)
Andróide (pelve masculina e pior prognóstico) - insinua menos e distócia crescente
Antropóide (gorilas, bom prognóstico)
Platipelóide (favorece VAPO transversa)
ESTÁTICA PÉLVICA - ESTREITO SUPERIOR
AP = conjugatas
-> Anatômica: promontório-supra púbico (borda superior) => 11cm
-> Obstétrica: promontório-púbico (face posterior) => 10,5
-> Diagonalis: base promontório até BISP => 12cm
T = máximo 13cm (linha inominada)
OB = direito e esquerdo => 12cm
ESTÁTICA PÉLVICA - ESTREITO SUPERIOR AP ILUSTRAÇÃO
ESTÁTICA PÉLVICA - ESTREITO SUPERIOR OB DETERMINAÇÃO
Diâmetro obliquo.
OB Esquerdo = iminência iliopectínea esquerda até sacroilíaca direita
OB direito = iminência iliopectínea direita até sacroilíaca esquerda
ESTÁTICA PÉLVICA - ESTREITO MÉDIO
AP - sacro médio púbico => 12cm
T - bi-isquiático => 10,5
ESTÁTICA PÉLVICA - MENOR DIÂMETRO DE TODOS
Estreito médio TRANSVERSAL = bi-isquiático.
ESTÁTICA PÉLVICA - ESTREITO INFERIOR
AP - cóccix-subpúbico (Conjugata Exitus) => 9,5 s/ retropulsão C/ = 11,5
T - bituberoso => 11cm
ESTÁTICA PÉLVICA - DETERMINAÇÃO CONJUGATA OBSTÉTRICA
Diagonalis - 1,5 = conjugata obstétrica
ESTÁTICA PÉLVICA - RESUMO ESTREITOS E DIÂMETROS
Estreito superior = AP (conjugatas): Anatômica, Obstétrica e Diagonalis + T (transverso máximo) + OB direito e esquerdo
Estreio médio = AP (sacromédiopúbico) e T (bi-isquiático)
Estreito infeior = AP (Exitus: cóccix subpúbico) e T (bi-tuberoso)
ESTÁTICA PÉLVICA - PELVE AVALIAÇÃO CLÍNICA MEDIDAS:
Realização de pelvemetria (número) e pelvegrafia (morfologia)
ESTÁTICA PÉLVICA - AVALIAÇÃO CLÍNICA PELVEMETRIA
Interna = conjuga diagnonalis (estreito superior) p/ estimar obstétrica OU promontório inatingível (com certeza >12cm)
Externa = diâmetro bituberoso (estreito inferior) >=11cm = favorável PV
ESTÁTICA PÉLVICA - AVALIAÇÃO CLÍNICA PELVEGRAFIA
Interna = diâmetro bi-isquiático (estreio médio) = <10,5 desforável
Externa = angulo subpúbico >90° = favorável
ESTÁTICA FETAL - CONCEITO/DEFINIÇÃO + COMPONENTES
Relação fetal-materna (concepto-útero)
Atitude (partes fetais entre si)
Situação (maior eixo fetal c/ materno) - longitudinal x transversal x obliquo
Posição (dorso fetal c/ materno) - esquerdo mais comum
Apresentação (polo fetal e estreito superior) - cefálica x pélvica x córmica x composta
Variedade apresentação - variação AP (deflexões) e LL (assinclitismo)
ESTÁTICA FETAL - LEOPOLD
Primeiro - palpar fundo uterino e delimitar SITUAÇÃO
Segundo - palpar parede lateral uterina e delimitar POSIÇÃO
Terceiro - preensão sínfise púbica e delimitar APRESENTAÇÃO
Quarto - palpação, delimitar ALTURA APRESENTAÇÃO e FLEXÃO/DEFLEXÃO
ESTÁTICA FETAL - APRESENTAÇÃO TIPOS
Cefálica (fletida x DF1 x DF2 x DF3)
Pélvica (completa x incompleta)
Córmica (ombros)
Composta (membro)
TRABALHAO PARTO - APRESENTAÇÃO CEFÁLICA VARIEDADES DIÂMETROS
Fletida: suboccipitobregmático
DF1: AP (occipito-frontal)
DF2: AP (occipito-mentoniano)
DF3: AP (mentrorretro-bregmático) + T (bimalar)
ESTÁTICA FETAL - APRESENTAÇÃO CEFÁLICA VARIAÇÕES
AP: DF1 x DF2 x DF3
LL: Assinclitismo anterior (Nagele) x Assinclitismo Posterior (Liztman)
ESTÁTICA FETAL - MAIOR DIÂMETRO FETAL
Occipito mentoniano (dF2) - 13,5cm
ESTÁTICA FETAL - MENOR DIÂMETRO FETAL
Suboccipito-bregmático 9,5cm
Diâmetro AP da Fletida
Diâmetro AP da DF1 = é dinâmica dinâmica (occipito-frontal –> suboccipito-frontal —> suboccipito-bregmático)
ESTÁTICA FETAL - APRESENTAÇÃO CEFALICA VARIANTES AP
DF1= corrigir p/ nascer
DF2 = incompatível com PV
DF3 = pode nascer
ESTÁTICA FETAL - CEFÁLICAS DEFLETIDAS LINHAS DE ORIENTAÇÃO
DF1 = sutura sagiometópica (entre lambdóidea e bregmática)
DF2 =sutura metópica (entre bregmética e raiz nariz)
DF3 =linha facial
ESTÁTICA FETAL - APRESENTAÇÃO CEFÁLICA VARIANTES LL
Assinclitismo Nagele (Anterior) = desce primeiro parietal anterior => aproximação sacro
Assinclitismo Litzman (Posteior) = desce primeiro parietal posterior => aproximação pubis
ESTÁTICA FETAL - APRESENTAÇÃO PÉLVICA CONCEITOS
Se insinua pelo diâmetro bitrocantérico
Ponto de referência = sacro
Linha de orientação = sulco interglúteo
** Nunca romper bolsa = cabeça derradeira
**Desprender primeiro trocanter anterior
***Manobra de BRA = colocar diâmetro biacromial transversalmente à bacia
ESTÁTICA FETAL - APRESENTAÇÃO CÓRMICA CONCEITOS
Linha de orientação = gradil costal
Ponto de referência = acrômio
TRABALHO PARTO - DINÂMICA UTERINA CONTRAÇÕES
Braxton-Hiks (treinamento) = esparsas, irregulares, não dilata colo, max 20mmHg
Fase ativa = frequentes + regulares/ritmicas + longar + dilata colo; 30-50mmHg => TRÍPLICE GRADIENTE PRESSÓRICO
**Contração perceptível 10mmHg
**Contração dor 15mmHg
**Treinamento até 20mmHg
**Fase ativa 30-50mmHg
TRABALHO PARTO - CONTRAÇÃO BAXTRON-HIKS CONCEITO
Função de encurta colo + adaptação e insinuação fetal na bacia (feto saiu do abdome e adentrou estreio superior/bacia)
TRABALHO PARTO - INTENSIDADE CONTRAÇÃO AVALIAÇÃO
> =40seg = forte
=20eseg = moderada
<20seg = fraca
*Bradssistolia = menos que 2 em 10min
*Taquissistolia = mais que 5 em 10min
TRABALHO PARTO - ATIVIDADE UTERINA CONCEITO
Atividade uterina = intensidade (tempo) / frequência
TRABALHO PARTO - MECANISMO DO PARTO ETAPAS
1° tempo = insinuação(maior diâmetro fetal no estreito superior)
2° tempo = descida (progressão para estreito médio)
3° tempo = rotação interna (ajustar diâmetro AP fetal com maior diâmetro materno)
4° tempo = desprendimento cefálico (já em OP, ocorre deflexão/extensão) - colocando suboccipício fetal em topografia supra púbica
5° tempo = rotação externa/restituição (volta para OS)
6° tempo = despredimento espádua
TRABALHO PARTO - MECANISMO PARTO TEMPOS PRINCIPAIS CONCEITOS
1° tempo = insinuação(maior diâmetro fetal no estreito superior)
2° tempo = descida (progressão para estreito médio)
3° tempo = rotação interna (ajustar diâmetro AP fetal com maior diâmetro materno)
4° tempo = desprendimento cefálico (já em OP, ocorre deflexão/extensão) - colocando suboccipício fetal em topografia supra púbica
5° tempo = rotação externa/restituição (volta para OS)
6° tempo = despredimento espádua
TRABALHO PARTO - MECANISMO PARTO CORRELAÇÃO TEMPOS PRINCIPAIS E ACESSÓRIOS
Insinuação -> flexão
Descida -> rotação interna
Desprendimento cefálico -> deflexão
Restituição/R.E -> desprendimento espáduas
TRABALHO PARTO - APRESENTAÇÃO VARIEDADES E REFERÊNCIAS RESUMO
TRABALHO PARTO - FASES DO PARTO
Dilatação (latente x ativa)
Expulsão
Dequitação (Baldlot Schutz x Baldlot Duncan)
Greenberg
TRABALHO PARTO - FASE PARTO DILATAÇÃO CONCEITO
Fase latente (até 3cm diltação) = não abrir partograma/orientar paciente a retorno
Fase ativa (>=4cm) = assistência ao TP/partograma e internação + BCF conforme risco + D.U e pulso de 1/1h + T°ax e PA 4/4h + TV 4/4H
TRABALHO PARTO - FASE PARTO DILATAÇÃO ATIVA NORMAL
Dilatar pelo menos 2cm a cada 4horas + descida e rotação fetal + mudança de contrações (3-4moderadas => 4-5 fortes no expulsivo)
Possíveis intervenções: amniotomia x ocitocina x analgesia
TRABALHO PARTO - FASE PARTO DILATAÇÃO ATIVA MONITORAMENTO
BCF (AR 15/15min; BR 30/30min)
Dinâmica uterina e pulso 1/1h
Temperatura e PA 4/4h
TV 4/4h
CONCEITO
Gráfico do período parto DILATAÇÃO.
Redução da dilatação = aumento expulsão.
TRABALHO PARTO - FASE PARTO EXPULSÃO CONCEITO E DURAÇÃO
Após dilatação máxima (10cm)
Duração: nulípara (2h; 3h C/A); mmultípara (1h; 2C/A)
Ministério da saúde = não utiliza essa classificação acima, refere = adotar medidas para que expulsivo se conclua em até 4h.
TRABALHO PARTO - FASE PARTO EXPULSÃO CONDUTAS
Orientar posição de conforto
Orientar puxos espontâneos - não indica-se puxos dirigidos
Compressa morna (reduz laceração quanto altura apresentação bem baixa)
Instrumentalizar (se indicação)
TRABALHO PARTO - FASE EXPULSIVA INDICAÇÃO INSTRUMENTALIZAÇÃO
Alivio fetal = SFA
Alivio materno (exaustão; CARDIOPATA; DPOC)
Abreviar expulsivo
Para rotação
TRABALHO PARTO - FASE EXPULSIVA CRITÉRIOS ELEGIBILDADE FÓRCEPS
Vivo
Conhecer variedade de apresentação
Altura baixa (+3)
Bolsa rota
Episiotomia PRÉ
TRABALHO PARTO - TIPOS DE FÓRCEPS E INDICAÇÕES
Simpson (rotação até 45° apenas + articulação rígida)
Kielland (rotação 90° + correção assinclitismo + articulação móvel)
Piper (pélvico)
TRABALHO PARTO - INDICAÇÃO EPISIOTOMIA
Pré uso de fórceps
Alto risco de rotura perineal
SFA
**Secionados: bulbocavernoso + transverso superficial do períneo
** Mediolateraldireita
*** Corresponde a uma laceração 2° grau (pele + mucosa + músculo)
TRABALHO PARTO - FECHAMENTO EPISIOTOMIA ORDEM
1° mucosa vaginal
2° músculo
3° pele
TRABALHO PARTO - CONCEITO VÁCUO-EXTRATOR
Conhecer variedade posição
Aplicar em bregma
Contraindicado em <34semanas
TRABALHO PARTO - FASE PARTO DEQUITAÇÃO CONCEITOS
Conduta ativa SEMPRE = 10ui Ocitocina IM
Clampear e seccionar cordão de 1-5min
Tração controlada do cordão
Retenção placentária = >30min
Esperar até 60min = extração manual sob analgesia, exceto se sangramento
CONCEITO
Mecanismo dequitação Baldelocque-Shultze = primeiro placenta depois sangue
CONCEITO
Mecanismo dequitação Baldelocque-Duncan = primeiro sangue depois placenta
TRABALHO PARTO - LACERAÇÃO CANAL DE PARTO GRAU
Grau 1 (pele + mucosa)
Grau 2 (pele + mucosa + músculo)
Grau 3: A (<50% EAI); B (>50% EAI); C (lesão EAE)
Grau 4 = todo complexo esfíncter anal + mucosa anal
TRABALHO PARTO - DISTÓCIAS PARTO MECANISMOS
Funcional (Hiperatividade x Hipoatividade x Hipertonia)
Dilatação (Ativa prolongada x Parada secundária)
Expulsão (Pélvico Prolongado x Parada Secundária)
TRABALHO PARTO - DISTÓCIAS PARTOGRAMA DIAGNÓSTICOS
+ Taquitócito
TRABALHO PARTO - FASE PARTO DEQUITAÇÃO SINAIS
Sinal de Fabre = redução da tração placentária (indica descolamento)
Sinal de Kustner = elevação corpo uterino s/ movimentação do cordão umbilical (indica descolamento)
TRABALHO PARTO - FASE PARTO DEQUITAÇÃO MANOBRAS
Manobra de Fabre = tração controlada
Manobra de Harvey = compressão segmento inferior do útero
Manobra Jacob-Dublin = após exteriorização fazer tração controlada com torção axial
TRABALHO PARTO - AUSCULTA BCF FASES PARTO
Baixo risco:
Dilatação: 30/30min
Expulsivo: 15/15minutos (no máximo do máximo)
Alto risco:
Dilatação: 15/15min
Expulsivo: 5/5min
TRABALHO PARTO - EXPULSIVO TEMPO
Nulípara: 2h s/ analgesia; 3h c/
Multípara: 1h s/; 2h c/
TRABALHO PARTO - DISTÓCIA DE ESPÁDUA/OMBRO FATOR DE RISCO
GIG
Pelve desfavorável
TRABALHO PARTO - DISTÓCIA DE ESPÁDUA/OMBRO COMPLICAÇÕES MATERNAS
Hemorragia pós parto
Laceração canal parto e/ou vesical
Laceração retovaginal
Atonia pós parto
Disjunção púbica
TRABALHO PARTO - DISTÓCIA DE ESPÁDUA/OMBRO COMPLICAÇÕES FETAIS
Lesão de plexo braquial
Fratura de úmero
Paralisia facial
óbito
Sofrimento fetal
TRABALHO PARTO - DISTÓCIA ESPÁDUAS ‘ALEERTA”
Ajuda
Levantar membros (Mc roberts 1)
Externa compressão (Rubin 1)
Episiotomia
Remover braço posterior (Jacquemier)
Toque para internar (Rubin 2 + Woods + Woods Reverso)
Alterar posição (Gaskin) - não analgesiada é a primeira conduta.
TRABALHO PARTO - DISTÓCIA DE ESPÁDUAS MANOBRAS RARAS
Fratura de clavícula - proscrita
Zavanelli - reintroduzir cabeça fetal p/ dentro do útero => ponte p/ cesária
TRABALHO PARTO - DISTÓCIA DE ESPÁDUA MC ROBERTS E RUBIN 1
Mc Roberts = hiperflexão MMII c/ leve abdução
Rubin 1 = pressão suprapúbica
TRABALHO PARTO - DISTÓCIA DE ESPÁDUA JACQUEMIER
Paciente em Gaskin = braço posterior é o mais próximo
Paciente em ginecológica = braço posterior é o mais distante
TRABALHO PARTO - DISTÓCIA DE ESPÁDUA RUBIN 2
Rubin 2 = dedos face posterior do ombro anterior, induzindo rotação interna; converter o posicionamento antero-posterior para oblíquo
TRABALHO PARTO - DISTÓCIA DE ESPÁDUA WODS
Woods = mantem R2 + dedos outra mão face anterior do ombro posterior complementando
TRABALHO PARTO - DISTÓCIA DE ESPÁDUA WOODS REVERSO
Woods Reverso = dedos da face posterior do ombro anterior vão para face anterior, e os dedos da face anterior do ombro posterior vão para face posterior.
TRABALHO PARTO - PARTO PÉLVICO CONCEITOS
Contraindicado em nuligesta (exceto se exteriorização, ai assiste)
Usar piper + posição 4 apoios
Risco de cabeça derradeiranobras
Manobras (Bracht x Pajot x Mauriceu)
TRABALHO PARTO - PARTO PÉLVICO MANOBRAS
Bracht (resta apenas cabeça) = elevar dorso ao abdome da mãe p/ desprender braços
Pajot = liberar braços fetais que foram refratários à Bracht
Maureceau: feto no antebraço do médico com dedos na boca do feto e faz flexão cervical
TRABALHO PARTO - GEMELAR CONCEITOS
Via vaginal é possível, desde que:
Pesos fetais entre 1500-4000g
Primeiro está cefáico
Segundo gemelar no máximo 20% maior que primeiro
Diamniótica
Analgesia com cateter (mandatória)
TRABALHO PARTO - GESTAÇÃO PROLONGADA VIA (>42s)
Obstétrica.
TRABALHO PARTO - DILATAÇÃO BISHOP
0cm = 0p
até 2 = 1p
até 4 = 2p
> 4 = 3p
TRABALHO PARTO - ESVAECIMENTO BISHOP
até 30% = 0p
até 50% = 01p
até 80% = 02p
>80% = 03p
TRABALHO PARTO - CONSITÊNCIA BISHOP
Firme = 0P
Média = 01p
Mole = 02p
TRABALHO PARTO - ALTURA BISHOP
DeLee -3 = 0p
DeLee -2 = 01p
DeLee -1/0= 02p
DeLee +1 = 03p
TRABALHO PARTO - POSIÇÃO BISHOP
Posterior = 0p
Média = 1p
Anterior = 2p
TRABALHO PARTO - RESULTADO BISHOP
até 6 = misoprostol ou balão
>6 = ocitocina x amniotomia x descolamento digital
***Titulação ocitocina principal
TRABALHO PARTO - RACIOCÍNIO CLASSIFICAÇÃO BISHOP
Pontua de 01-03, considerando DECAP (dilatação, esvaecimento, consistência, altura, posição), sendo CP de 0-2.
TRABALHO PARTO - CLASSIFICAÇÃO DE ROBSON PARTE 01
grupo 01: nulípara termo parto espontâneo
grupo 02: nulípara termo parto induzido VB/C
grupo 03: multípara termo parto espontãneo
grupo 04: multípara termo parto induzido VB/C
grupo 05: multípara termo com cesárea prévia
TRABALHO PARTO - CLASSIFICAÇÃO ROBSON - PARTE 02
grupo 06: nulípara pélvico
grupo 07: multípara pélvico
grupo 08: gemelar
grupo 09: situação transversa ou obliqua
grupo 10: qualquer gestante <37s
PREMATURIDADE - TPP FATOR RISCO
Colo curto ou IIC
RPMO
Histórico prematuro
Tabagismo; etilismo
Infecções
Gemelaridade
Estresse
**DMG NÃO É.
PREMATURIDADE - TPP ESPECTRO/PILARES CONDUTAS
Tocólise (se falha de um, posso tentar outro)
Corticóide
Neuroproteção
Profilaxia GBS
PREMATURIDADE - TPP TOCÓLISE CONTRAINDICAÇÕES
> 34 semanas
SFA ou OF
Doenças maternas graves (hipertensão grave; EAP; cardiopata)
Instabilidade hemodinâmica
Malformação incompatível c/ vida
Corioamnionite
Relativas: RPMO e >4cm
PREMATURIDADE - TPP TOCÓLISE INDICAÇÃO/PRÉ-REQUISITOS
Maturação pulmonar fetal - indicação franca da tocólise.
Feto vivo entre 24-34 semanas
Membrana íntegra
Até 4-5cm dilatação.
***USP até 32semanas
PREMATURIDADE - TPP TOCÓLITICOS 1° LINHA
Atosiban
Nifedipino
Terbutalina
PREMATURIDADE - BENEFÍCIOS CORTICÓIDE
Maturação pulmonar fetal
Reduz enterocolite necrosante
Reduz hemorragia periventricular
Reduz necessidade de VM
Reduz mortalidade neonatal
PREMATURIDADE - TTP CORTICÓIDE ESQUEMA
Todas instituições = 34s
USP: até 32semanas
PREMATURIDADE - TTP CORTICÓIDE RESGATE CICLO INDICAÇÃO
Pode fazer 2° ciclo DESDE QUE: ainda < 34semanas e com último ciclo a > 7 dias.
PREMATURIDADE - TPP TOCÓLISE TERBUTALINA COLATERAIS
Agonista beta adrenérgico.
Taquicardia materna e fetal;
mal estar;
palpitação;
hiperglicemia;
HipoKalemia;
EAP
PREMATURIDADE - TPP TOCÓLISE TERBUTALINA CONTRAINDICAÇÕES
Histórico de EAP
Cardiopata
Anemia falciforme
Glaucoma de ângulo agudo
PREMATURIDADE - TPP TOCÓLISE INDOMETACINA COLATERAIS
Materno: Náusea, vômito, gastrite
Fetais: aumento hipertensão pulmonar neonatal; aumento enterocolite necrosante; hiperbilirrubinemia; hemorragia intraventricular —- péssimo do ponto de vista fetal
PREMATURIDADE - TPP TOCÓLISE INDOMETACINA CONTRAINDICAÇÕES
> 32s = induz fechamento CA
Oligodrâmnio
RCF
PREMATURIDADE - TPP TOCÓLISE NIFEDIPINO COLATERAIS
BCC - uso offlabel (primeira escolha atual)
Cefaleia
Rubor
Náuseas
Hipotensão
PREMATURIDADE - TPP TOCÓLISE NIFEDIPINO CONTRAINDICAÇÕES
Doença cardivascular
Doença hepática
Hipotensão
Hipertensa prévia
Evitar uso concomitante com MgSO4
PREMATURIDADE - TPP TOCÓLISE MELHOR MEDICAMENTO
Atosiban.
Antagonista da ocitocina.
Específico, eficaz e 0 colateral.
PREMATURIDADE - TPP TOCÓLISE NEUROPROTEÇÃO CONCEITOS
Até 31s6d.
Se alta probabilidade ou iminência de parto = MgSO4 4g EV + 1g 1/1h
Parto eletivo (prematuridade terapêutica) pelo menos 4h antes
CONTRAINDICAÇÃO miastenia gravis
PREMATURIDADE - TPP NEUROPROTROÇÃO SULFATO MEGNÉSIO MONITORAMENTO
Sempre vigia toxicidade = reflexo patelar + bradpneia + oligúria
Intoxicação = Gluconato de Cálcio EV
PREMATURIDADE - TPP PROFILAXIA GBS INDICAÇÕES
Histórico sepse neonatal
Gestação atual positiva p/ GBS (swab retal)
Gestação atual com bacteriúria por GBS (urocultura)
GBS desconhecido + FR = prematuro OU BR >18H ou Tax° >=38
** GBS é um produtor de hialuronidase, degrada ácido hialurônico, fragilizando a matriz extracelular; facilitando entrar em trabalho de parto.
PREMATURIDADE - TPP NÃO PROFILAXIA GBS
Gestação prévia com GBS
Cultura negativa com < 5 semana intervalo
Cesariana eletica c/ bolsa íntegra s/ TP
PREMATURIDADE - TPP ESQUEMAS ATB ESPECTRO PERIPARTO
Profilaxia GBS: PC 5 milhõesUI + 2,5m 4/4h OU Ampicilina 2g + 1g 4/4h
RPMO aumento latência: Ampicilina 2g EV 6/6h por 48h + Amoxicilina 500mg 8/8h 5d + azitro D.U
Terapia corioâmnionite: ampi + genta + metro OU clinda + genta
***USP NÃO FAZ AMOXICILINA E AZITROMICINA
PREMATURIDADE - TPP INIBIDO ÊXITO ORIENTAÇÕES
Não recomendar repouso
Não fazer tocolítico de manutenção
Pode-se prescrever progesterona
Inibiu e estabilizou? Casa + orientações.
PREMATURIDADE - TPP INIBIDO FALHA CONDUTA
Apresentação cefálica fletida = parto s/ restrições
Vigilância e bem estar fetal
Não fazer episitomia de rotina
Evitar amniotomia
Fórcipe apenas se > 34semana
Complicações/dificuldade = cesárea.
PREMATURIDADE - PROGESTERONA INDICAÇÃO
Toda gestação com histórico de prematuridade
16-36° semana
PREMATURIDADE - TIPOS, TEMPOS E INDICAÇÕES DE CERCLAGEM
Eletiva 12-16°s (indicada pela certeza de IIC)
Terapêutica 16-24°s (indicada pelo rastreio USG/colo curto)
Emergência: até 24°s (exame físico: dilatação cervical ou protusão membranas)
PREMATURIDADE - CERCLAGEM ELETIVA INDICAÇÃO
História típica de IIC (2 perdas)
PREMATURIDADE - CERCLAGEM CONTRAINDICAÇÕES
Dilatação >4cm
Bolsa ROTA ou PROTUSA
>24semanas
Contrações não visíveis
PREMATURIDADE - USG SERIADO GESTANTES MONITORIZAÇÃO COLO (20-24°s) INDICAÇÃO
História suspeita IIC (01 aborto tardio ou prematuro anterior)
Risco de IIC (CAF, malformação uterina)
Se colo <25mm = cerclagem terapêutica (16-24°s)
*** Sempre avaliar entre 20-24° semanas (mesmo período que MF 2°)
PREMATURIDADE - IIC DIAGNÓSTICO
História: perda fetal de repetição 2°T ou PP c/<32s e dilatação silenciosa
Exame físico: dilatação cervical ou protusão de membranas com <24s
PREMATURIDADE - SUSPEITA DE IIC
01 aborto tardio ou parto prematuro < 32semanas
PREMATURIDADE - PROGESTERONA INDICAÇÕES
Histórico de prematuridade
Colo curto (<25mm)
Utero irritável
RPMO - DEFINIÇÃO E CONCEITOS
Perda de líquido >20-22semanas antes do TP - a referência é o TP, e não a IG em si.
Nunca tocar.
IG é INVERSAMENTE proporcional ao tempo de latência.
Todas: avaliação clínica + EAS/URC + hemograma + PCR + rastreio GBS
RPMO - FATORES RISCO
Infecção/inflamação local (corio x itu)
Dilatação cervical precoce
Tabagismo
Placenta inserção baixa
Aumento pressórico uterino (gemelaridade; polidrâmnio)
RPMO - COMPLICAÇÕES
Maior risco infecção = corioamnionite
SFA
DPP
Prolapso de cordão + Compressão funicular
Oligrâmnio severo e precoce (altera desenvolvimento fetal + hipoplasia pulmonar)
RPMO - ESPECTRO DIAGNÓSTICO
Clínico pela queixa.
Cristalização muco cervical (fern test) - aspecto samambaia
Avaliação pH (>6,5-7)
Teste do fenol (fica vermelho)
Papel de nitrazina (fita fica azul)
Células orangiófilas positivas
Dosagem de AFP
Imunocromáticos (Amnisure x Actimpro)
RPMO - CONCEITO DIAGNÓSTICO MÉTODO IMUNOCROMÁTICOS
Excelente sensibilidade e especificidade.
Amnisure = PAMG1
Actrim PRO =IGFBP1
RPMO - DETERMINANTE CONDUTA
Idade gestacional.
Antes da viabilidade = <24semanas
Viável = 24-34 semanas —– USP até 36s
Pré termo tardio = >34semanas
RPMO - S/ VIABILIDADE <24S CONDUTA
Pelo fato de ser inviável/prognóstico altamente desfavorável:
Orientar opção de interrupção
Se decisão de manter = assinatura em prontuário
RPMO - C/ VIABILIDADE 24-34S CONDUTAS
Internação + repouso relativo + hidratação oral abundante
Controle clínico: SSVV + tônus uterino + BCF + HMG e PCR 2/2d
USG obstétrico c/ dopper e PBF 2x/semana - mesmo sem fazer sentido nesse contexto.
Corticoterapia s/ tocólise (beta x dexa) - se evoluir p/ TP já tem o benefício
ATB (profilaxia + latência): PC ou Esquema AAA (amp + amox + azitro)
Neuroproteção se indicação (até 32s + iminência de TP ou >4cm dilatação)
INTERRUPÇÃO SE INDICAÇÃO.
***Aqui ampicilina é 6/6h e não de 4/4h como no TPP
RPMO - INDICAÇÃO INTERRUPÇÃO ENTRE 24-34semanas (usp até 36)
Corioamnionite (infecção materna ou fetal)
Alteração vitalidade/SFA
Trabalho de parto (RPMO contraindica tocólise, o corticoide é feito por “oportunidade”)
Atingida 34semanas
RPMO - CORIOAMNIONITE DIAGNÓSTICO
Taquicardia fetal e materna (>100bpm e >160bpm)
Febre >38°c
Leucócitos >20k (leucocitose gestacional é normal até 15k e se uso de corticoide aumenta mais ainda) ou D.E (desvio nunca é fisiológico)
MR ausente no PBF
VIA DE PARTO VAGINAL.
RPMO - >=34 SEMANAS (OU 36 USP) CONDUTA
Indução de parto.
Seguindo parâmetros de TP normal.
RPMO - RESUMO MS
OBSTETRÍCIA - PERÍODOS GESTACIONAIS
<28s: extremo
<34s = precoce: muito se <32s; moderado a partir de 32
34s-36s6d = tardio
37s-39s6d = termo
40s-42s = PD
>42s = gestação prolongada e PÓS-TERMO PED
**Termo PED: 37-41semanas
GANHO DE VOLUME MATERNO TEM RELAÇÃO COM PLACENTAÇÃO?
SIM
Quanto mais tecido trofoblástico, mais volume sanguíneo.
ANATOMIA - ARTERIA UTERINA
Ramo da ARTÉRIA ILÍACA INTERNA ANTERIOR - irriga CORPO UTERINO
MEDICINA FETAL - TERATOMA CERVICAL
Compromete deglutição –> Polidrâmnio + Redução bulha gástrica
Alto fluxo –> Anemia fetal por sequestro sanguíneo –> Placentomegalia
HEMORRAGIAS 1° E 2° M - RESUMO
HEMORRAGIAS 1°M - DEFINIÇÃO ABORTO/ABORTAMENTO
Interrupção gestacional antes de 20-22semanas e/ou feto <500g
HEMORRAGIAS 1°M - ABORTO TIPOS
Precoce (<12s) x Tardio (>12x)
Espontâneo x Provocado
HEMORRAGIAS 1°M - ETIOLOGIAS ABORTO
Cromossomopatias (trissomias principalmente)
Estruturais (mioma, IIC, anatomia uterina)
Sistêmicas (SAAF, DM1/2, Cushing, Álcool/Drogas)
HEMORRAGIAS 1°M - ABORTO CLASSIFICAÇÃO PARÂMETROS AVALIADOS
Colo Uterino (aberto x fechado)
BCF
Linha endometrial
HEMORRAGIAS 1°M - AMEAÇA ABORTO CARACTERIZAÇÃO
Sangramento discreto
Colo fechado
SG íntegro ou BCF +
HEMORRAGIAS 1°M - ABORTAMENTO RETIDO DIAGNÓSTICO
Clínico = Sangramento discreto + Colo fechado + BCF negativo
Ultrassonográfico:
SG >=25mm s/ embrião ou VV
CCN >= 7 s/ BCF
Ausência embrião após repetir exame 14 dias indicado por SG >=25 s/ VV ou SG vazio
Ausência embrião após repetir exame 11 dias indicado por SG >=25 C/ VV
Aborto retido = gestação inviável/não evolutiva
HEMORRAGIAS 1°M - ABORTAMENTO COMPLETO DIAGNÓSTICO
Sangramento volumoso
Colo fechado (ou entreaberto)
Linha endometrial <15mm (s/ conteúdo)
HEMORRAGIAS 1°M - ABORTAMENTO INCOMPLETO DIAGNÓSTICO
Sangramento volumoso
Colo aberto
Linha endometrial > 15mm
HEMORRAGIAS 1°M - ABORTAMENTO INFECTADO CARACTERIZAÇÃO
Retido ou incompleto c/ sinal de infecção
Maioria colo aberto
HEMORRAGIAS 1°M - ABORTAMENTO INEVITÁVEL CARACTERIZAÇÃO
Sangramento volumoso
Colo aberto e dilatando
Toque c/ percepção das membranas ou embrião
Cólica +++
HEMORRAGIAS 1°M - ABORTO LEGAL CONCEITOS
Basicamente, liberado em:
Terapêutico/necessário (gestação é risco p/ mãe)
Pós violência
Feto anencéfalo
HEMORRAGIAS 1°M - GESTAÇÃO INVIÁVEL/NÃO EVOLUTIVA CRITÉRIOS
Gestação inviável/não evolutiva = abortamento retido —- obrigatório confirmação ultrassonográfica
SG >=25mm S/VV ou S/Embrião
Ausência embrião após repetir exame 14 dias indicado por SG >=25 s/ VV ou SG vazio
Ausência embrião após repetir exame 11 dias indicado por SG >=25 C/ VV
CCN >= 7 s/ BCF
HEMORRAGIAS 1°M - ABORTAMENTO SUSPEITO COM SG>=25mm S/ VV ou SG VAZIO CD
Repetir em 14dias
Ausência de embrião = gravidez não evolutiva/abortamento retido
Presença embrião com BCF = diagnóstico retrospectivo de gravidez incipiente
** VV vem antes do embrião
HEMORRAGIAS 1°M - ABORTAMENTO SUSPEITO COM SG>=25mm C/ VV S/ EMBRIÃO CD
Repetir em 11 dias
Ausência de embrião = gravidez não evolutiva/abortamento retido
Presença embrião com BCF = diagnóstico retrospectivo de gravidez incipiente
** VV vem antes do embrião
HEMORRAGIAS 1°M - ABORTAMENTO SUSPEITO COM SG<25mm ou EMBRIÃO CCN <7mm CONDUTA
Repetir USG 11-14 dias após:
Crescimento SG, CCN, VV e BCF = diagnóstico retrospectivo gravidez incipiente
Não evolução = gravidez não evolutiva/abortamento retido
HEMORRAGIAS 1°M - PROGNÓSTICO GESTACIONAL DESFAVORÁVEL PREDITORES
SG irregular
BCF < 100 entre 5-7 semanas
Hematoma subcoriônico >25% do diâmetro saco gestacional
HEMORRAGIAS 1°M – AMEAÇA ABORTO CONDUTA
Vigilância/orientações + Seguimento
Imunoglobulina anti-D se RH- com C.I negativo
- C.I = coombs indireto
HEMORRAGIAS 1°M - ABORTO COMPLETO CONDUTA
Seriar BHCG (negativa no 1° mês)
HEMORRAGIAS 1°M - ABORTO RETIDO CONDUTA
Expectante até 4 semanas
OU
Ativa: AMIU (<12s) ou Curetagem (>=12s) +- misoprostol p/ colo
** se >12semanas misoprostol obrigatório
HEMORRAGIAS 1°M - ABORTO INCOMPLETO CONDUTA
Conduta ativa (AMIU ou Curetagem)
HEMORRAGIAS 1°M - ABORTO INFECTADO CONDUTA
Ampicilina + Gentamicina + Clinda ou Metronidazol
Conduta ativa (AMIU ou Curetagem)
HEMORRAGIAS 1°M -ABORTAMENTO CONDUTA UNIVERSAL
Estabilização hemodinâmica
Tipagem sanguínea (se Rh - = antiD)
Sorologias - oportunidade diagnóstica
HEMORRAGIAS 1°M - ABORTAMENTO REPETIÇÃO CONCEITO E CONDUTA
> =2 perdas consecutivas confirmadas.
Cariótipo do casal
Screening metabólico (GJ, TSH, SD MET)
Screening Trombofilias (SAAF, Fator V Leiden, Deficiência Ptn C e S)
Screening Anatômico (USG, HISTEROSALPINGOGRAFIA e RM PELVE)
HEMORRAGIAS 1°M - ABORTAMENTO AMEAÇA PROGESTERONA INDICAÇÃO
Não tem indicação = não tem evidência
HEMORRAGIAS 1°M -GRAVIDEZ ECTÓPICA FATOR RISCO
Histórico de G.E
DIU; DIP
Cirurgia tubária
Infertilidade
Endometriose
Contracepção de emergência
Tabagismo
HEMORRAGIAS 1°M - BHCG CONCEITOS
Não tem correlação c/ IG
Dobra a cada 48h
>2000 = obrigatório SG
HEMORRAGIAS 1°M - GRAVIDEZ ECTÓPICA TRÍADE
Atraso menstrual
Dor abdominal
Sangramento baixa monta
HEMORRAGIAS 1°M - GRAVIDEZ ECTÓPICA MODALIDADES TTO
Expectante
Medicamentoso
Cirúrgico
HEMORRAGIAS 1°M - GRAVIDEZ ECTÓPICA SUSPEITA COM BHCG <2000 CONDUTA
Repetir USG em 48h
HEMORRAGIAS 1°M - G.E TTO EXPECTANTE
Integra c/ massa entre 4-5cm
BHCG <5000 ou 2000 (em declínio obrigatório)
Massa <5cm
Estável hemodinamicamente
Líquido livre LIMITADO à pelve
HEMORRAGIAS 1°M - G.E TTO MEDICAMENTOSO
Integra c/ massa entre 4-5cm
BCF ausente
BHCG < 5000 e ascensão
Estável + desejo reprodutivo + consentir conduta
HEMORRAGIAS 1°M - G.E TTO CIRÚRGICO
Instabilidade hemodinãmica
BHCG >5000
Embrião com BCF
Refratário ao MTX
Gravidez intraútero concomitante
HEMORRAGIAS 1°M - BHCG P/ CD EXPECTANTE
OBRIGATÓRIO estar em queda
HEMORRAGIAS 1°M - G.E ECTÓPICA ACOMPANHAMENTO PÓS MTC
Dosar BHCG D4 da aplicação e D7 (queda >=15% é o esperado)
Máximo 03 doses
HEMORRAGIAS 1°M - G.E TTO CIRÚRGICO PROCEDIMENTO
Salpingostomia (se integra + desejo reprodutivo + BHCG <5000) ou Salpingectomia (rota + BHCG >5000)
Laparoscopia (estável) x Laparotomia (instável)
HEMORRAGIAS 1°M - G.E TRATAMENTO EDICAMENTOSO/MTX CONTRAINDICAÇÕES
Feto vivo / BCF positivo
BHCG em queda antes do MTX (candidata à expectante daí)
Massa > 4-5cm
Recidiva de ectópica na mesma tuba + Amamentação
Lesão renal ou hepática
Leucopenia <2000 + Plaquetopenia <100.000
Impossibilidade de seguimento
HEMORRAGIAS 1°M - BHCG DETERMINA CONDUTA NA G.E?
Sim.
<5000-2000 decrescente = candidata à expectante
<5000 ascendente = candidata à MTX
>5000 = cirúrgico (direto)
HEMORRAGIAS 1°M - G.E TTO X BCF
BCF negativo = candidata à MTX
BCF positivo = cirurgia (direto)
HEMORRAGIAS 1°M - G.E TTO MEDICAMENTOSO MTX DOSE
50mg/m2 IM
HEMORRAGIAS 1°M - CONCEITO DIAGNÓSTICO G.E X BHCG X USG-TV
Topografou massa = G.E - independente do BHCG
DIAGNÓSTICO
Gravidez ectópica (anel tubário de Bagel)
HEMORRAGIAS 1°M - DTG INTERVENÇÃO PREFERÍVEL
AMIU
HEMORRAGIAS 1°M - DTG ESPECTRO
Benigno: Completa X Incompleta
Maligno: Invasora x Coriocarcinoma x TTSP x TTEpitelióide
HEMORRAGIAS 1°M - DTG FATORES DE RISCO
Idade avançada
Histórico de DTG
HEMORRAGIAS 1°M - DTG CLÍNICA
Sangramento vaginal + BHCG estourado persistente
Útero aumentado
Eliminação material hidrópico
Hiperêmese gravídica
Hipertireoidismo/tireotoxicose
Pré eclampsia precoce (<20semanas)
Cistos tecaluteínicos
HEMORRAGIAS 1°M - DIAGNÓSTICO
Provável DTG
Cisto tecaluteínico não é exclusivo de DTG - apenas traduz hiperestimulo ovariano
HEMORRAGIAS 1°M - DTG MALIGNAS SÃO EXCLUSIVAS DE MOLAS?
NÃO!!!!
Podem ocorrer em uma gravidez s/ DTG
HEMORRAGIAS 1°M - MOLA COMPLETA X INCOMPLETA FISIOPATOLOGIA
Completa = Óvulo vazio c/ 01 SPZ duplicado ou 02 SPZ (cariótipo diplóide) - apenas paterno
Incompleta = Óvulo haplóide c/ 02 SPZ (cariótipo triplóide) - paterno e materno
HEMORRAGIAS 1°M - MOLA APENAS DNA PATERNO
Completa
HEMORRAGIAS 1°M - MOLA DNA PATERNO E MATERNO
Incompleta
HEMORRAGIAS 1°M - MOLA COMPLETA CONCEITOS
Maior malignização (20%)
Não forma tecido fetal - completamente mola
Cariótipo diplóide (46xx ou 46xy)
HEMORRAGIAS 1°M - MAIOR RISCO DE MALIGNIZAÇÃO
Mola completa (46XX - 90% casos)
HEMORRAGIAS 1°M - FRASE MOLA
Mola completa é completamente mola, logo, não tem parte fetal e maligniza mais.
HEMORRAGIAS 1°M - MOLA INCOMPLETA CONCEITOS
Forma tecido fetal (incompleta = tecido fetal + mola)
Cariótipo triplóide