CX GERAL (PRÉ-OP + HÉRNIAS + PIVOH + LITÍASE BILIAR + PÓS OP + COMPLICAÇÕES GERAIS + REMIT) Flashcards

1
Q

PRÉ-OP - MECANISMOS ANESTÉSICOS

A

Central (percepção): opióide e agonista Alpha2
Central (modulação): opióide/agonista alpha2 + anestésico local
Anestésicos local depende do local: periférico (transdução); bloqueio nervo (condução)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

PRÉ-OP - PRINCIPAIS ÍNDICES

A

ASA
Katz - performance em atividades vida diária
Lawton - performance em atividades de vida instrumentais
Karnofsky - status clínico como um todo (0 = morte; 100% hígido)
ECOG - capacidade funcional (0 = hígido; 4 = acamado total)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

PRÉ-OP - ASA CLASSIFICAÇÃO

A

ASA 1: hígido
ASA 2: sistêmica leve/controlada; tabagismo; etilismo (s/ limitação)
ASA 3: sistêmica grave/descontrolada (c/ limitação funcional)
ASA 4: ameaça a vida (limita e incapacita)
ASA 5: moribundo
ASA 6: M.E
ASA-E: EMERGÊNCIA

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

PRÉ-OP - ASA EXEMPLOS

A

ASA 2 - asma controlada; DM NID; gravidez; DMG c/ dieta; HAS ok
ASA 3 - obeso mórbido; HAS e DM N/C, hepatite ativa; alcoólatra; PE
ASA 4 -IAM, choque, sepse, ICFER grave/descompensado
ASA 5 - rotura aneurisma aorta; AVCh c/ DLM; DMOS; rotura uterina

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

INTRAOP - MANUTENÇÃO DE FLUIDOS FÓRMULA

A

0,5 X KG X HORA DE DURAÇÃO

***P/ correção de perdas insensíveis

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

PRÉ-OP - RISCO CARDIOVASCULAR POR PROCEDIMENTO CLASSIFICAÇÃO RACIONAL

A

Procedimentos baixo risco cardiovascular (<1%) = liberado cirurgicamente s/ Estratificar Risco CVC
Procedimentos mod (<5%) e alto (:=5%) = Estratificar Risco CVC (índice de Lee + METS)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

PRÉ-OP - RISCO CARDIOVASCULAR PROCEDIMENTOS MODERADO-ALTO RISCO

A
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

PRÉ-OP - RISCO CARDIOVASCULAR PROCEDIMENTOS BAIXO RISCO

A
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

PRÉ-OP - RISCO CARDIOVASCULAR PROCEDIMENTOS BAIXO RISCO

A

<1% de risco complicações cardiovasculares
Olho + dentários + tireoide + carotídea assintomática + mama + pele + reconstruções + artroscopia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

PRÉ-OPERATÓRIO - RISCO CARDIOVASCULAR ÍNDICE LEE

A
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

PRÉ-OP - RISCO CARDIOVASCULAR FLUXOGRAMA MANEJO

A
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

PRÉ-OP - RISCO CARDIOVASCULAR RESERVA FUNCIONAL METS CONCEITO

A

Avalia capacidade cardiovascular/funcional, medida em MET (equivalentes metabólicos)
>=5 (>4) dispensa estratificação cardiovascular em procedimentos moderado-alto risco

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

PRÉ-OP - RISCO CARDIOVASCULAR METS EQUIVALENTES

A

> 10: correr, futebol
4-10: escadas, andar rápido
<4: comer, se vestir

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

PRÉ-OP - RISCO CARDIOVASCULAR RESUMO

A

Estratificar risco inerente ao procedimento (<1% X <5% X >5%)
Procedimento BR ou MR-AR com METS >4 = dispensa avaliação cardiológica ou índice de Lee
Procedimentos MR-AR com METS até 4 (<5) = Avaliar índice de Lee —— Se >=2 pontos (moderado) indica avaliação cardiológica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

PRÉ-OP - MALLAMPATI CLASSIFICAÇÃO

A

Mallampati 4: apenas palato duro
Mallampati 3: até base da úvula
Mallampati 2: ápice da úvula/completa
Mallampati 1: úvula completa + pilares/palato mole + tonsilas…

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

PRÉ-OP - PREDITORES DE VA DIFÍCIL

A

Mallampati 3-4
Abertura boca <3cm
Esterno-mento <12,5cm
Pescoço curto (limitação extensão)
Retrognatismo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

PRÉ-OP - PREDITORES DE LARINGOSCOPIA DIFÍCIL

A

Mallampati 3-4
Abertura boca <3cm
Protusão mandibular
Extensão cervical limitada
Circunferência cervical aumentada

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

PRÉ-OP - PREDITORES VENTILAÇÃO MASCARA DIFÍCIL

A

“OBESE”:
IMC > 26 (sobrepeso)
Barba
Envelhecido (>55anos)
Sons ao sono (ronco)
Edentado

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

PRÉ-OP - PREDITORES NVPO (náuseas e vômitos)

A

Mulher (01 ponto)
Não tabagista (01)
Histórico NVPO (01 ponto)
Opióides (01 ponto)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

PRÉ-OP - NVPO CLASSIFICAÇÃO PREDITORES

A

> 2 pontos = alto risco
2 pontos = moderado risco
1 ponto = baixo risco

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

PRÉ-OP - REGRA 3-3-2

A

03 dedos - Dentes incisivos
03 dedos - Hióide-mento
02 dedos - Proeminência tireóidea-assoalho

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

PRÉ-OP - EXAMES SOLICITADOS

A

< 40 anos: nada homem; Gravidez mulher
Entre 40-49: ECG homens; Hb/Ht mulher
Partir 50-64: ECG/HMG ambos
>=65: pacote (ECG/HMG/Perfil renal c/ íon; GLU e RX-T)
*** beta sempre que idade fértil

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

PRÉ-OP - NUTRIÇÃO CONCEITO

A

Reduz risco de infecção/pneumonia
10-30ml/h - máximo 250ml

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

PRÉ-OP - COAGULOGRAMA INDICAÇÕES

A

Histórico de sangramento anormal
Neurocirurgia + Oftalmológica + Vascular
Necessidade de ECMO/ECE
Neoplasia avançada
Esplenomegalia
Síndrome de má absorção

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
PRÉ-OP - UR/CR INDICAÇÕES
Paciente > 40 anos HAS e DM Histórico familiar ou pessoal de nefropatia
25
PRÉ-OP - URC INDICAÇÕES
Pacientes c/ indicação de SVD Risco p/ bacteriúria assintomática (idoso, DM, infecção rep, litíase, bexiga neurogênica, AIDS) ** EAS não tem indicação
26
PRÉ-OP - BILIRRUBINAS INDICAÇÃO
Cirrose hepática Icterícia
27
PRÉ-OP - PROTOCOLO "ACERTO" PRÉ-OP
Bom estado nutricional + jejum adequado (líquido 2h; sólido 6h) Bebida de maltodextrina Otimização de funções orgânicas + exercícios físicos diários Educar paciente sobre procedimento Não fazer preparo intestinal
28
PRÉ-OP - PROTOCOLO "ACERTO" INTRAOP
Cx minimamente invasiva e menor tempo possível Manuseio mínimo do tecido Uso ELETIVO de SNG, SVD e DRENOS Administração de fluidos otimizada Normotermia Analgesia peridural (se possível)
29
PRÉ-OP - PROTOCOLO "ACERTO" INTRAOP PRINCIPAL CAUSA HIPOTERMIA
Reação anestésica
30
PRÉ-OP - PROTOCOLO "ACERTO" PÓS OP
Monitorar SSVV, débitos de SONDAS e DRENOS + Remoção precoce Analgesia multimodal, preventiva e adequada Profilaxia de NVPO Nutrição enteral precoce (menos deiscência, pneumonia e mortalidade) Deambulação precoce (retorno mais precoce atividades diárias) Garantir acompanhamento pós alta
31
PRÉ-OP - JEJUM LEITES
Vaca = 6h Materno = 4h
32
PRÉ-OP - JEJUM CARNE/ALIMENTOS DENSOS
8h
33
PRÉ-OP - RESUMO JEJEUM
34
PRÉ-OP - MEDICAÇÕES MANTIDAS
Antihipertensivo Betabloqueador Broncodilatadores Psiquiátricos Corticoide - aumentar dose ou associar hidrocortisona (prevenção Crise Addisoniana) Insulina (reduzir dose) - 2/3 da noturna e 1/3 ou metade dose manhã
35
PRÉ-OP - MEDICAÇÕES SUSPENSAS
Anticoagulantes orais (Warfarin e DOAC) Antiplaquetários AINES Anti-diabéticos orais (metformina; ISGLT2; GLP-1; Acarbose; clorpropramida) Estrogênio Osteoporóticos Antidrepressivos Fitoterápicos
36
PRÉ-OP - FITOTERÁPICOS (suspende todos)
Ginseng - 7 dias antes Gingko e capsula de alho - 2 dias antes
37
PRÉ-OP - ANTIDIABÉTICOS SUSPENSOS:
Metformina - 2 dias antes GLP1 (semaglutid/OZ 21 dias; liraglutida/VIC 2dias) ISGLT2 - 3-4 dias antes Clorpropramida - 2 dias antes Acarbose - 1 dia antes
38
PRÉ-OP - AINES SUSPENDER QUANDO:
1-3 dias antes
39
PRÉ-OP - ANTIPLAQUETÁRIOS SUSPENDER QUANDO:
**** Média 5-10 dias antes. AAS - 7-10 dias antes Clopida 5-7 dias antes Reintroduzir = 5 - 7 dias após
40
PRÉ-OP - ANTICOAGULANTES ORAIS SUSPENDER
Warfarim = 5-7 dias antes DOAC = 2-3 dias antes Orais suspensos = fazer ponte com HBPM ou enoxaparina Paciente já em uso de hepatina = suspender 12h antes e reintroduzir 24-48h após **** Avaliar risco de sangramento e INR
41
PRÉ-OP - ESTROGÊNIO E OSTEOPORÓTICOS SUSPENDER QUANDO:
4 semanas antes
42
PRÉ-OP - NUTRIÇÃO INDICAÇÕES
Desnutridos ou risco de desnutrição; Obesidade mórbida IMC baixo; perda >5% 30 dias Albumina <3-2,5; Linfócitos <1500 Doenças consuptivas Disabsorção TGI
43
PRÉ-OP - TRIAGEM NUTRICIONAL MUST
IMC < 20 Perda > 5% não intencional em 3-6 meses Doença aguda c/ possível pausa na nutrição por > 5 dias *** Outra: Harris-Benedict = formula que considera: sexo, idade, peso e altura.
44
PRÉ-OP - MARCADORES NUTRICIONAIS
Proteina ligadora de retinol (12h mv) Pré albumina (2dias MV) Transferrina (8 dias) Albumina (20d MV) - **marcador mais crônico** **alb e ferritina na vigência de doença HEP/RENAL perdem valor
45
PRÉ-OP - FLUXOGRAMA NUTRICIONAL MANEJO
Tempo nutrição mínima = 7 - 14 dias Eletivas = 15 dias aproximadamente Osmolaridade alta (>850)
46
PRÉ-OP - NUTRIÇÃO TRIAGEM AGS CONCEITO
AGS = Avaliação global subjetiva. Tria os pacientes em: A = bem nutrido B = moderadamente desnutrido (ou suspeita de desnutrição) C = desnutrição grave
47
PRÉ-OP - ANTIBIÓTICO PROFILAXIA INTRAOP:
Cx potencialmente contaminadas e contaminadas Fator risco p/ infecção (DM, extremo idade, desnutrido, tabagista) ASA >=3
48
PRÉ-OP - ATB PROFILÁTICO LIMPA
49
PRÉ-OP - ATB PROFILÁTICO POTENCIALMENTE CONTAMINADA
50
PRÉ-OP - ATB PROFILÁTICO CONTAMINADA
51
PRÉ-OP - ATB PROFILÁTICO INFECTADA
É terapia.
52
PRÉ-OP - TRANSFUSÃO CONCEITOS
53
PRÉ-OP - CIRURGIA CONCEITO/PILARES
Protocolo da OMS feito p/ reduzir erros evitáveis: Check-in Time-out Check-out
54
PRÉ-OP - CIRURGIA SEGURA CHECK-IN
55
PRÉ-OP - CIRURGIA SEGURA TIME-OUT
56
PRÉ-OP - CIRURGIA SEGURA CHECK-OUT
57
HÉRNIAS - INGUINAIS DIRETA X INDIRETA
Indiretas = maior "INCIDÊNCIA", na "INFANCIA" que mais "INCARCERA"
58
HÉRNIAS - INGUINAIS COMPLICAÇÕES
59
HÉRNIAS - INGUINAIS INDICAÇÃO CIRÚRGICA
Operar todo mundo = risco de complicações (encarceramento x estrangulamento x perda de domicílio) Alguns casos = watchful waiting (pouco sintomático + alto risco cirúrgico); redução com analgesia (ponte para cirurgia eletiva + alto risco cirúrgico) *** Hérnia incidental (apenas exame de imagem e assintomático) = NÃO TEM INDICAÇÃO CIRÚRGICA
60
HÉRNIAS - INGUINAIS VIA CIRÚRGICA
Sempre que possível, posicionamento de tela (mesmo com pus/sofrimento de alça)
61
HÉRNIAS - TRIANGULO HESSELBACH
BLRA - medial VVei - lateral Ligamento inguinal - inferior
62
HÉRNIAS - TRIANGULO HESSERCH
BLRA - medial TC - lateral LI - inferior
63
HÉRNIAS - CANAL INGUINAL ESTRUTURAS QUE DELIMITAM
Início/Posterior: fáscia transversalis (AII) Superior: obliquo externo (teto) Inferior: fascia transversalis + aponeurose transverso Final/Anterior: AIE (obliquo externo)
64
HÉRNIAS - ORIFÍCIO MIOPECTÍNEO DE FRUCHOAD
Ligamento Cooper/pectíneo BLRA Ilíopsoas Tendao Conjunto (obliquo interno + transverso do abdome)
65
HÉRNIAS - HÉRNIA AMYAND
Apêndice
66
HÉRNIAS - HÉRNIA PETIT
Trígono lombar inferior Se insinua acima da crista ilíaca
67
HÉRNIAS - HÉRNIA GRYNFELT
Trigono lombar superior Abaixo das costelas
68
HÉRNIAS - HÉRNIA PANTALONA
MISTA Hérnia inguinal DIRETA E INDIRETA)
69
HÉRNIAS - HÉRNIA OBTURATÓRIA
Através do forame obturatório Mais comum a direta Reparo extraperitoneal
70
HÉRNIAS - HÉRNIA RICHTER
Borda antimesentérica da alça intestinal
71
HÉRNIAS - TTO HÉRNIA PETIT E GRYNFELT (LOMBARES) E SPIEGEL
TELA PRÉ-PERITONEAL
72
HÉRNIAS - HÉRNIAS EPIGÁSTRICAS TTO
< 1cm = rafia primária 1-4cm = rafia com tela
73
HÉRNIAS - HÉRNIA LITTRE
Divertículo de Meckel
74
HÉRNIA DE GARANGEOT
Apêndice em hérnia FEMORAL
75
HÉRNIA DE SPIGEL
Borda lateral do reto abdominal (Linha Spigel)
76
HÉRNIAS - DOOM TRIÂNGULO
Topografia dos vasos ILÍACOS Medialmente: ducto deferente/vasos deferentes Lateralmente: vasos espermáticos
77
HÉRNIAS - PAIN TRIÂNGULO
Topografia nervosa (CLC + RF do nervo genitofemoral + nervo femoral) Medialmente: vasos espermáticos Latero-superiormente: trato iliopúbico (ligamento inguinal)
78
HÉRNIAS - VISÃO "Y INVERTIDO" ESTRUTURAS (9)
vasos: Epigastricos inferiores + vasos deferentes + vasos espermáticos (Y) Ligamento inguinal Triângulo Medial (diretas) Triângulo Lateral Hernial (indiretas) Triângulo Femoral (femorais) Doom Pain
79
HÉRNIAS - HÉRNIAS DA VIRILHA TÉCNICAS VÍNCULO MENTAL
Lichtenstein (tela na FT) McVay (tendão conjunto no ligamento Cooper) Shouldice (imbricação muscular) Bassini (junta tudo no inguinal) TAPP (intraperitoneal) TEP (extraperitoneal) Stoppa (tela bilateral)
80
HÉRNIAS - HÉRNIAS MENOR INDICE DE HEMATOMA TÉCNICA
TEP (Totalmente Extraperitoneal)
81
HÉRNIAS - HÉRNIAS ANATOMIA INGUINAL
82
HÉRNIAS - HERNIAS "VISÃO Y" ILUSTRAÇÃO
Reflete o Orifício de Frucoud (nesta visão): Medial = reto abdominal Inferior = pectíneo de cooper Lateral = ilíopsoas Superior = tendão conjunto
83
HÉRNIAS - HÉRNIAS PAIN NERVOS
Cutâneo lateral da Coxa (CLC) Ramo femoral do genitofemoral Nervo femoral
84
HÉRNIAS - FEMORAL TRIÂNGULO LIMITES
Topografia das hérnias femorais próximo ao óstio da veia femoral Superiormente: trato-iliopúbico (lig inguinal) Lateralmente: veia ilíaca externa Medialmente: ligamento lacunar Inferiormente: ligamento pectíneo de cooper
85
HÉRNIAS - TRIANGULO HÉRNIAS INDIRETAS LIMITES
Vasos epigástricos inferiores - medial Ligamento inguinal - inferior
86
HÉRNIAS - FRUCHAUD LIMITES
BLRA Iliopsoas Tendão conjunto (oblíquo interno + transverso) Ligamento de Cooper
87
HÉRNIAS - HERNIAS DIVISÕES FRUCHAUD
Superior e inferior - ligamento inguinal Superior (medial/diretas e lateral/indiretas) - pelos vasos epigástricos Inferior - hérnias femorais
88
HÉRNIAS - CANAL FEMORAL LIMITES
LI - superior VV femoral - lateral Ligamento Pectíneo de Cooper - inferior Ligamento Lacunar - medial
89
HÉRNIAS - TABELA RESUMO LIMITES REGIÕES IMPORTANTES HÉRNIAS
Hesselbach Hesserch Fruchoaud Canal inguinal Canal femoral Triângulo Pain Triagulo Doom
90
HÉRNIAS - NYHUS CLASSIFICAÇÃO
1 - indireta c/ anel inguinal interno normal 2 - indireta c/ AII alargado (>2cm) e PP normal 3 - Defeito na PP (parede posterior) - A (direta); B (indireta); C (femoral) 4 - Recidivadas - ABC D (mista)
91
HÉRNIAS - HÉRNIA EM GESTANTE CONCEITO
Se pequena, assintomática pode fazer conservador até término gestação
92
HÉRNIAS - HÉRNIAS: GESTANTE COM ABAULAMENTO INGUINAL
Abaulamento ingual mais comum em gestante é: Granuloma gravidarum (processo inflamatório local secundário à traumas)
93
HÉRNIAS - HÉRNIA INDICAÇÃO USG/EXAME DE IMAGEM
Apenas se dúvida diagnóstica. Se certeza clínica = cirurgia
94
HÉRNIAS - HÉRNIA STOMAL CONCEITO
Hérnia que ocorre por defeito de parede criado por confecção de ostomia
95
HÉRNIAS - HÉRNIAS STOMAL MAIOR RELAÇÃO:
Colostomia terminal Ostomias terminais
96
HÉRNIAS - HÉRNIA STOMAL MENOS COMUM
Ileostomia em alça
97
HÉRNIAS - HÉRNIA STOMAL CORREÇÃO
Hernioplastia incisional + Tela Mantendo a topografia da ostomia
98
HÉRNIAS - HERNIOPLASTIAS INGUINAIS TÉCNICAS TIPOS
99
HÉRNIAS - HERNIOPLASTIAS INGUINAIS COM TECIDO CONCEITOS
100
HÉRNIAS - HÉRNIOPLASTIAS INGUINAIS LICHTENSTEIN CONCEITOS
101
HÉRNIOAS - HERNIOPLASTIAS INGUINAIS LICHTENSTEIN POSICIONAMENTO TELA
Todo o chão do canal inguinal (transversalis + tranverso)
102
HÉRNIAS - HERNIOPLASTIA LICHTENSTEIN COMPLICAÇÕES PRINCIPAIS
103
HÉRNIAS - HERNIOPLASTIA LICHTENSTEIN PONTOS DE RECIDIVA
1° púbica medial 2° anel inguinal interno
104
HÉRNIAS - HERNIOPLASTIA RIVES-STOPPA TÉCNICA
105
HÉRNIAS - HERNIOPLASTIA TAP X TEP
106
HÉRNIAS - HERNIOPLASA TAP X TEP ZONAS CIRÚRGICAS
107
HÉRNIAS - HERNIOPLASIA TAP X TEP RESULTADO
Não é necessário fixas a tela (conteúdo abdominal recai sobre ela e fica estável) - se optado fixar, evitar osso, vasos e no máximo 6 pontos.
108
HÉRNIAS - HERNIOPLASTIA LICHTENSTEIN X VIDEOLAPAROSCÓPICAS VANTAGENS/DESVANTAGENS
109
HÉRNIAS - HERNIOPLASIA ESCOLHA DA TÉCNICA
110
HÉRNIAS - PÓS OPTERATÓRIO (TANTO LICH QUANTO TAPPXTEP)
111
HÉRNIAS - HERNIOPLASTIA COMPLICAÇÕES PRINCIPAIS
Dor crônica (>3 meses sem outras causas) Orquite isquêmica (trombose plexo pampiniforme)
112
HÉRNIAS - HERNIOPLASIA COMPLICAÇÕES DOR CRÔNICA MANEJO
Ideal = prevenir (identificação nervos) - superior (ilihipogástrico) + médio (ilioinguinal) + inferior (ramo genital do genitofemoral) Se lesão intraop = seccionar e ligar ***Neurectomia profilática não indicada de rotina
113
HÉRNIAS - HERNIOPLASIA COMPLICAÇÕES ORQUITE ISQUÊMICA MANEJO
114
HÉRNIAS - HÉRNIAS CX ABERTA LESÃO NERVOS
Ilihipogástrico nervo = dor púbica Ramo genital do nervo femoral = dor cutânea testículo Ílio inguinal = dor medial da coxa
115
HÉRNIAS - HÉRNIAS CX VÍDEO LESÃO NERVOS
Ramo femoral do genitofemoral = dor coxa medial e superior Cutâneo lateral femoral = lateral da coxa
116
PAREDE ABDOMINAL ORDEM DE ESTRUTURAS
Pele Subcutâneo (Camper --> Scarpa) Reto abdominal Obliquo externo Obliquo Interno Transverso Gordura Pré-peritoneal Peritônio
117
NOMEAR ESTRUTURAS
1 - Tranverso abdominal 2 - Reto abdominal 3 - Linha Arqueada de Douglas 4 - Linha Semilunar de Spiegel 5 - Aponeurose de Spiegel 6 - EIAS 7 - Linha transversa entre EIAS 8 - Cinturão Spiegel
118
HÉRNIAS - CANAL INGUINAL LIMITES
Início/Posterior: fáscia transversalis (AII) Superior: obliquo externo (teto) Inferior: fascia transversalis + aponeurose transverso Final/Anterior: AIE (obliquo externo)
119
HÉRNIAS - CONTEÚDO CANAL INGUINAL
Funículo espermático M cremaster + Vasos cremaster Artéria e veia testicular Processo vaginalis Vasos deferentes Ramo genital do nervo genitofemoral
120
HÉRNIAS - ENCARCERAMENTO X ESTRANGULAMENTO
Escarceramento: dor local, <6horas evolução s/ sinal flogístico ou sistêmico Estrangulamento: dor abdominal, sinal local e sistêmico...(complica)
121
HÉRNIA - TRAUMÁTIA CONCEITOS
Avulsão da musculatura lateral do abdome Herniação mais comum: Cólon Não operar na urgência (aguardar 2-3 semanas) TELA PRÉ-PERITONEAL OU DOUBLE-MESH
122
HÉRNIA - INGUAL C/ TELA CONTRAINDICADA CONDUTA:
Shouldice
123
HÉRNIAS - IMBRICAÇÃO SHOULDICE MUSCULATURAS
Arco do transverso no trato ilieopúbico Obliquo interno no ligamento inguinal
124
HÉRNIA - INGUINAL STOPPA INDICAÇÃO
Hérnias inguinais bilateral Recidivas Grandes
125
HÉRNIAS - CIRURGIA CONCEITOS
Sempre que possível, sem tensão e com reforço Abordagem posterior sempre em outra via da anterior TAAP e Lichtenstein = mesmo índice recidiva Jovens, assintomáticos, hérnias pequenas = cirurgia não é obrigatória
126
PO HÉRNIAS CONCEITOS
Repouso relativo por 2 meses Não retirar tela se infeccionar
127
HÉRNIA INGUINAL PÓ COMPLICAÇÕES ESPECÍFICAS
Dor crônica (lesão nervosa) Orquite isquêmica (trombose plexo pampiniforne) - edema e dor testicular
128
HÉRNIA UMBIILICAL ETIOLOGIA E CD CX
Adulto é adquirida Defeito <1cm (rafia 1°); >2cm (tela); 1-2cm (fator de risco persistente, tela)
129
CX HÉRNIA UMBILICAL
Sintomático Grandes defeitos Encarceramento Adelgaçamento da pele Ascite Isquemia, ulceração, cx por outra indicação
130
HÉRNIA UMBILICAL CIRURGIA ANTEPASSADA
Técnica de Mayo - sobreposição de fáscias 30% de recidiva
131
HÉRNIA INCISIONAL CLASSIFICAÇÃO MLW543
M - medial L - laterais W - comprimento/tamanho
132
HÉRNIA INCISIONAL TRATAMENTO
Hérnioplastia incisional c/ TELA Onlay (pré-aponeurótica) - mais facil, mais complicação, menos mórbida Sublay (pré-peritoneal) - mais difícil, complica menos, mais mórbida; dispensa fixação Underlay (intraperitoneal) - tela antianderente obrigatória Inlay (intermuscular)
133
HÉRNIA INCISIONAL COMPLEXA CHECKPOINTS
Cronicamente habitadas/domiciliadas W3 ou Relação VHÉRNIA/VABD > 15-25% Aumento da PIA --> aumento peso da hérnia --> tração muscular --> cronicamente encarcerada (perda de domicílio)
134
CLASSIFICAÇÃO "M/Medial" HÉRNIA INCISIONAL
M1 - subxifóidea M2 - epigástrica M3 - umbilical M4 - infraumbilical M5 - suprapúbica
135
CLASSIFICAÇÃO "L/laterall" HÉRNIA INCISIONAL
L1 - subcostal L2 - flancos L3 - ilíacos L4 - lombares
136
CLASSIFICAÇÃO "W/comprmentol" HÉRNIA INCISIONAL
W1 - até 4 cm W2 - até 10 cm W3 - >10cm
137
HÉRNIA INCISIONAL TELA ONLAY CONCEITO
Bainha anterior do reto abdominal Prótese é fixada
138
HÉRNIA INCISIONAL RESUMO TÉCNICAS
139
HÉRNIA COMPLEXA TTO CHECKPOINTS
Screening doenças abdominais (colelitíase; colonoscopia; USG transvaginal) - tto concomitante Perda de peso (considerar bariátrica antes) Pneumoperitônio progressivo (progressão diária, partindo de 500ml) + toxina botulínica na parede Recuperação em UTI c/ curarização
140
RESTAURAÇÃO DE CONTINENTE (HÉRNIAS COMPLEXAS) TÉCNICAS
Incisões relaxadoras - Gibbson Rebater aponeurose p/auxiliar fechamento - Chevrel Separar componentes anterior e posterior - Ramirez,TAR Uso do saco herniário p/ ajudar fechamento - Alcino Lázaro Viscerorredução (colecistectomia e apendicectomia não contam) - raramente feito
141
HÉRNIA INCISIONAL COMPLEXA TELA
ONLAY Fio PDS ou Vycril
142
HÉRNIAS INCISIONAL COMPLICAÇÕES CX
Seroma - dreno ajuda prevenir; s/ sinal sistêmico Hematoma Eventração/evisceração e recidivas IFO Infecção Crônica de tela
143
PIVOH - REPRESENTANTES
Perfurativo (Esôfago x Estômago x TGI baixo) Inflamatório (Colecistite x Colangite x Pancreatite x Abcesso Hepático x Apendicite x Diverticulite x Megacolon Tóxico) Vascular (Agudo x Crônico) Obstrutivo (Volvos x Bridas x CCR x Hérnias x Intussuscepção x Ogilvie x Bezoar x Wilkie) Hemorrágico (Gravidez Ectópica x Cisto hepático Roto x Aneurisma de aorta0
144
PIVOH PERFURATIVO - ESÔFAGO ETIOLOGIAS
Perfuração iatrogênica - principal causa Booerhave (rotura espontânea esofágica)
145
PIVOH PERFURATIVO - BOERHAVE CLÍNICA E CONCEITOS
Perfuração esofágica após vômitos/esforço extenuante. Esôfago distal e região POSTERO-LATERAL ESQUERDA. Tríade de Mackler = vômitos + dor abdominal intensa + enfisema subctâneo Pode evoluir com derrame pleural + pneumomediastino
146
PIVOH PERFURATIVO - BOERHAVE TTO
Precoces = rafia primária + drenagem Tardia = esofagostomia + gastrostomia Lesões pequenas/subtotais = prótese ou conservador. Via: toracotomia ou VATS
147
PIVOH PERFURATIVO - ESTÔMAGO ETIOLOGIA E CONCEITOS
DUP = 90% relacionada com H.pylori + 10% AINES, corticoide, Zollinger-Ellinson Parede anterior = perfura Parede posterior = sangra
148
PIVOH PERFURATIVO - ESTÔMAGO CLÍNICA
Dor abdominal aguda intensa Abdome em tábua/peritonite Jober Sinal de riegler (ar entre alças) Sinal de kudelek (ar abaixo do difragma) Sinal do Ligamento Falciforme (ar delimitando ligamento hepático) Sinal do úraco (ar delimitando ligamento umbilical mediano)
149
PIVOH PERFURATIVO - ESTÔMAGO DUP TRATAMENTO
Gerais = hidratação + analgesia + ATB + IBP 4 semanas Laparotomia (instável); Laparoscopia (estável) Duodenal < 2cm = ulcerorrafia com Patch de Graham (Epiplon) Duodenal >2cm = duodenotomia + ulcerorrafia + vagotomia troncular + duodenoplasta Estômago > 3cm = antrectomia ou gastrecomia parcial + B2 EDA C/ biópsia e H.pylori - ambulatorial
150
PIVOH PERFURATIVO - ESTÔMAGO DUP TTO CONSERVADOR INDICAÇÃO
Microperfurações +: Paciente s/ performance clínico Pneumoperitônio pequeno S/ líquido livre Clínica + exames em melhora
151
PIVOH PERFURATIVO - TGI BAIXO
Basicamente = qualquer local pode perfurar, considerando estágio da lesão/mecanismo. TTo cirúrgico conforme seguimento.
152
PIVOH VASCULAR - CLÍNICA CONCEITOS
Clínica conforme etiologia (Aguda x Crônica) - aguda ou arrastada Dor abdominal + distensão abdominal Enterorragia - venoso e não oclusivo Dissociação queixa-exame físico Gasometria = acidose lática
153
PIVOH VASCULAR - TIPOS
154
PIVOH VASCULAR - ARTERIAL MECANISMOS OCLUSÃO
155
PIVOH VASCULAR - "AGUDOS" CONCEITO
Sempre considerar história: Arterial: Trombótico/aterosclerótico x Embólico (FA, flutter, aneurisma) Venoso: trombofilias SAAF, neoplasia, trombose de porta Não-oclusivo: hipofluxo vascular não obstrutivo (cocaina; choque; UTI...) **Único crônico** = aterosclerótico (angina mesentérica)
156
PIVOH VASCULAR -INVESTIGAÇÃO
Angiotomografia: Obstrução vascular Falha de enchimento Pneumatose intestinal Pneumoportia Edema/espessamento de alça Arteriografia (padrão ouro) = reservado p/ indicação cirúrgica
157
PIVOH VASCULAR - CLÍNICA DIFERENCIAL "VENOSO" E "NÃO OCLUSIVO"
Venoso = Sangramento intestinal.
158
PIVOH VASCULAR - "AGUDOS" TRATAMENTO GERAL
Geral: HV + ATB (translocação) + SNG + SVD -----> SUPORTE. Vascular: anticoagulação + Forgaty (embólico) X Trombectomia (trombótico) Venoso: anticoagulação plena (refratário: considerar trombólise/repetir angioTC) Não oclusivo: suporte + PAPAVERINA (vasodilatador)
159
PIVOH VASCULAR - "AGUDOS" CIRURGIA INDICAÇÃO
Sinais de sofrimento da alça = ressecção segmento + Anastomose 1° x OSTOMIA Dor intensa/refratária Acidose grave Sofrimento de alça TC Piora clínica
160
PIVOH VASCULAR - "AGUDOS" CIRURGIA PROPOSTA DETERMINANTE
Status clínico paciente: Estável = ressecção segmento inviável + anastomose 1° Instável = ressecção segmento inviável + Ostomia e sepultamento Pacientes extremamente GRAVES = damage control Pacientes moribundos = paliação
161
PIVOH VASCULAR - CRÔNICO CONCEITOS CLÍNICOS
Idosos ou fumantes + doença aterosclerótica avançada Angina mesentérica + Perda de peso
162
PIVOH VASCULAR - CRÔNICO INVESTIGAÇÃO
Angiotomografia = obstrução vascular + rede vascular colateral USG doppler = triagem
163
PIVOH VASCULAR - MAIS COMUM
Agudo Arterial cardioembólico 50% casos.
164
PIVOH VASCULAR - ARTERIAL X VENOSO
Venoso tende a ser mais arrastado/insidioso e paciente pode ter sangramento digestivo associado
165
PIVOH VASCULAR - HISTÓRIA RELEVANTE
IAM DAC AVC DAOP FA Uso de drogas
166
PIVOH HEMORRÁGICO - CLÍNICA CONCETOS
Apresentação clínica variável (conforme clínica) = dor abdominal + choque hipovolêmico Gravidez ectópica Cisto ovariano Massa hepática
167
PIVOH HEMORRÁGICO - DETERMINANTE CONDUTA
Status clínico do paciente: Estável = Tomografia ===> Laparoscopia X Arteriografia c/ angioembolização (massa hepática) x Conservador Instável = laparotomia
168
PIVOH OBSTRUTIVO - ETIOLOGIAS
Bridas Volvos (Gástrico x Ceco x Sigmoide) CCR Ogilvie Bezoar Wilkie Hérnias Intussuscepção Íleo biliar x Sd Bouveret
169
PIVOH OBSTRUTIVO - FLUXO CONDUTAS
170
PIVOH OBSTRUTIVO - PERFIL ÁCIDO BÁSICO:
AAO Alto (delgado) = alcalose metabólica AAO Baixo (cólon) = acidose metabólica AAV = acidose lática
171
PIVOH OBSTRUTIVO - CLASSIFICAÇÕES
Alta x Baixa (+ VIC competente ou não) Complicado x Não Complicado Parcial x Completo Mecânico x Funcional
172
PIVOH OBSTRUTIVO - OBSTRUÇÃO ALTA CLÍNICA GERAL
Vômitos biliosos e precoce = alcalose metabólica Distensão abdominal não tão importante. Rx distribuição central Rx empilhamento de moedas Rx nível hidroaéreo Bridas principal.
173
PIVOH OBSTRUTIVO - OBSTRUÇÃO BAIXA CLÍNICA GERAL
Vômitos tardio e facalóides Distensão abdominal importante Acidose metabólica (diarreia paradoxal) CCR principal
174
PIVOH OBSTRUTIVO - COMPLICADO X NÃO COMPLICADO
AAO complicado = cirurgia Sepse Isquemia Obstrução em alça fechada Perfuração Necrose.
175
PIVOH OBSTRUTIVO - MECÂNICO X FUNCIONAL
Mecânico = fator mecânico intrínseco ou extrínseco Funcional = íleo paralítico; DHE; ogilvie; constipação; medicamentos; PÓS-OP
176
PIVOH OBSTRUTIVO - CLÍNICA GERAL
Dor abdominal + distensão abdominal + parada eliminação fezes e flatos (se ambos = obstrução total) RHA aumentados Náuseas e vômitos Diarreia paradoxal Complicação = rotura; sepse; peritonite
177
PIVOH OBSTRUTIVO - TC INDICANDO SOFRIMENTO ISQUÊMICO
Obstrução em alça fechada Edema de alça Pouco realce com contraste Liquido livre intraperitoneal = sinal tardio
178
PIVOH OBSTRUTIVO - BRIDAS CONDUTA
TTO clínico inicial (jejum + sonda + soro + hidratação e analgesia) - geralmente é suboclusão Refratário ou complicação = TC contraste VO + CX
179
PIVOH OBSTRUTIVO - VOLVO GÁSTRICO CLÍNICA
Tríade de Bouchardt = dor epigástrica + náusea/vômitos + não progressão sonda
180
PIVOH OBSTRUTIVO - VOLVO GÁSTRICO CLÍNICA E CONDUTA
Gástrico: cirurgia (laparotomia ou laparoscopia); EDA se alto risco cirúrgico
181
PIVOH OBSTRUTIVO - VOLVO CECO CONCEITOS E CONDUTA
Mais comum em mulher jovens. Colono não resolve. TTO Exclusivamente cirúrgico. Estáveis = distorção + colectomia direita Instáveis = cecopexia + cecostomia
182
PIVOH OBSTRUTIVO - VOLVO DE CECO TIPOS
Tipo 01: axial - para direita Tipo 02: em alça - para esquerda (pega íleo) Tipo 03: báscula cecal - báscular (inferior p/ superior)
183
PIVOH OBSTRUTIVO - VOLVO SIGMÓIDE CONDUTA
Instável ou Peritonite/sofrimento LAPAROTOMIA = anastomose 1° X Hartman Estável s/ peritonite ou sofrimento de alça = TC + descompressão colonoscópica **Pode-se conderar = BRUUSGAARD + posicionamento de SONDA p/ retirar da urgência
184
PIVOH OBSTRUTIVO - VOLVO CECO TIPO MAIS COMUM
Tipo 01 e 02 (80% casos)
185
PIVOH OBSTRUTIVO - CCR CONDUTA
Estabilização clínica (sempre). Espectro terapêutico = Cirurgia Imediata Estável: ressecção oncológica + anastomose primária Estável c/ perfuração ou peritonite difusa = Hartman (cirurgia em dois tempos) Instável c/ alto risco cirúrgico = colostomia em alça Reto baixo/extraperitoneal = tirar da urgência, colotosmia, sigmoidostomia ==> neoadjuvancia e cirurgia após. **** Faço estadiamento incompleto (s/colono) = Colonoscopia na urgência NUNCA. Fazer até 6 meses após (busca de tumores sincrônicos)
186
PIVOH OBSTRUTIVO - OGILVIE CONDUTA
Observação + suporte Neostigmina (C.I bradicardia) - reversão com atropina Colono descompressiva Refratários ou CECO > 10-12cm = cirúrgico ===> Cecostomia x Colectomia
187
PIVOH OBSTRUTIVO - OGILVIE PERFIL PACIENTE
TRM UTI Politrauma Uso de narcótico Distúrbio metabólico
188
PIVOH OBSTRUTIVO - BEZOAR CONCEITOS E CONDUTA
Paciente PSQ que come cabelo Endoscopia
189
PIVOH OBSTRUTIVO - SÍNDROME DE WILKIE CONCEITOS e TTO
Variação anatômica da AMS - sai no ângulo agudo (<10°) da aorta e comprime DUODENO. Paciente que perdem muito peso/magros TTO: Inicialmente clínico ===> duodenojejunostomia
190
PIVOH OBSTRUTIVO - FECALOMA CONCEITOS E CONDUTA
Comum em idosos amados/paralíticos. Toque retal com sinal de Gersuny CD: lavagem, esvaziamento, quebra fecaloma...laxativos. ***Gersuny = Massa palpável que retorna formato tempo após toque retal
191
PIVOH OBSTRUTIVO - INDICAÇÃO TC RACIONAL/CONCEITO
Dúvida diagnóstica Suspeita de complicações Controle ou s/ resposta em 48
192
PIVOH OBSTRUTIVO - MAOBRA BRUUSGAARD CONCIETO
Manejo de Volvo sigmoide. Devolvulação do sigmóide por retossoidoscopia rígida Apenas para tirar da urgência e depois programa cirurgia Contraindicado se sofrimento alça ou peritonite
193
PIVOH INFLAMATÓRIO - ETIOLOGIAS PRINCIPAIS
194
PIVOH INFLAMATÓRIO - APENDICITE FLUXO FISIOPATOLOGIA
195
PIVOH INFLAMATÓRIO - APENDICITE FASES
Fase 1 (edematosa) = edema + distensão Fase 2 (flegmonosa) = isquemia + ulceração Fase 3 (fibrinopurulenta) = abcesso + necrose Fase 4 = peritonite + perfuração
196
PIVOH INFLAMATÓRIO - APENDICITE 10 SINAIS
Sinal Lopex-cross = semiereção pênis (reflete irritação peritoneal) - principalmente crianças
197
PIVOH INFLAMATÓRIO - APENDICITE ALVORADO E CLÍNICA
08 parâmetros, com leucocitose e peritonite FID pontuando 02 + outros: Migratória Anorexia Náuseas Febre DEscompressão brusca Squerda desvio (MANFDES) + 02 (leucocitose + peritonite) 1-4 pontos = alta 5-6 pontos = investigação complementar (TC x USG x RMN) 7-10 = CIRURGIA
198
PIVOH INFLAMATÓRIO - APENDICITE FLUXO MANEJO
Laparoscópica é padrão ouro. USG: gestantes, magros, mulheres TC (padrão ouro): obesos; suspeita de complicações
199
PIVOH INFLAMATÓRIO - APENDICITE APENDICECTOMIA INTERVALO CONCEITO
Restritos a casos com indicação formal pela não intervenção imediata: Paciente ESTÁVEL. Drenagem percutânea (>3cm) ou radiointervenção ATB 14 dias TC de controle + Colonoscopia 3 semanas Cirurgia programada 6 semanas.
200
PIVOH INFLAMATÓRIO - APENDICITE TTO CONSERVADOR CONCEITOS
Pode evitar cirurgia mas apresentam 30% recidiva. Indicações: ALTO RISCO CIRÚRGICO; dúvida diagnóstica s/ possibilidade de investigação; locais isolados.
201
PIVOH INFLAMATÓRIO - APENDICITE ATBTERAPIA CONCEITOS
Não complicada = "atb profilático" até procedimento cirúrgico Complicada/perfurada = atb terapêutico
202
PIVOH INFLAMATÓRIO - APENDICITE E GESTAÇÃO
CX não obstétrica mais realizada na gestante. Videolaparoscopia indicada. Melhor exame = RMN
203
PIVOH INFLAMATÓRIO - APENDICITE DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS
Apendagite epiplóica (trombose espontânea da veia apêndice ou epíplon) = necrose asséptica = AINES + Analgesia Meckel = regra dos 2 + sintomático opera.
204
PIVOH INFLAMATÓRIO - APENDICITE DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL APENDAGITE EPIPLÓICA CONCEITO E CONDUTA
Trombose ou torção da veia drenagem do apêndice ou epíplon - mais comum à esquerda (dgx com diverticulite também) Clínica = dor abdominal + diarreia + empachamento pós-prandial + bom estado geral + DB negativo. TTO = AINES + Analgésico
205
PIVOH INFLAMATÓRIO - APENDICITE DESFECHOS CIRÚRGIA
Apendicite franca = apendicectomia Achou diagnóstico diferencial (Meckel) = deixa apêndice Não achou nada = apendicetomia
206
PIVOH INFLAMATÓRIO - APENDICECTOMIA FECHAMENTO CECO
Bolsa de Ochsner (em z)
207
PIVOH INFLAMATÓRIO - APENDICITE IDOSO CÂNCER SUBTIPOS
Apêndice 03 padrões tumorais: Adenocarcinoma em Células de Sinete Adenocarcinoma Mucinoso Carcinóide neuroendócrino (Baixo Grau Displasia X Alto Grau Displasia)
208
PIVOH INFLAMATÓRIO - APENDICITE IDOSO ADC CÉL SINETE CONDUTA:
Apresentação com apendicite aguda = Hemicolectomia direita + linfadenectomia Diagnóstico posterior em lâmina = reoperação *** Pior prognóstico dos 03.
209
PIVOH INFLAMATÓRIO - APENDICITE IDOSO ADC MUCINOSO CONDUTA:
Margens livres e simples = ressecção simples Avançado/complexo (pseudomixoma peritoneal) = citorredução + QT intraperitoneal ***Sempre evitar extravasamento de mucina.
210
PIVOH INFLAMATÓRIO - APENDICITE IDOSO CARCINÓIDE NEUROENDÓCRINO CONDUTA:
>2cm ou N+ ou margem comprometida (avançados) = hemicolectomia direita Iniciais (displasia baixo grau) = apendicetomia + observação **Subtipo carcinóide** = produtor de serotonina = síndrome paraneoplásica: Rubor + sibilância + diarreia + doença valvar cardíaca
211
PIVOH INFLAMATÓRIO - COLECISTITE ETIOLOGIAS
Colelitíase c/ impactação de cálculo = estase + proliferação bacteriana Hipofluxo vesícular (raro) *** Agentes aeróbios *** Agentes anaeróbios
213
PIVOH INFLAMATÓRIO - COLECISTITE DIAGNÓSTICO TOKYO
214
PIVOH INFLAMATÓRIO - COLECISTITE USG
215
PIVOH INFLAMATÓRIO - COLECISTITE TC
216
PIVOH INFLAMATÓRIO - COLECISTITE EXAME PADRÃO OURO CONCEITOS
Cintilografia c/ FALHA DE ENCHIMENTO. FP em: jejum, cirrose, NPT e pancreatite ***Usar colecistoquinina p/ esvaziamento vesicular + morfina p/ aumentar tônus de Oddi e consequente esvaziamento rápido.
217
PIVOH INFLAMATÓRIO - COLECISTITE CLASSIFICAÇÃO GRAVIDADE TOKYO
218
PIVOH INFLAMATÓRIO - COLECISTITE TOKYO 1 CONDUTA
Tokyo 1 alto risco cirúrgico = ATB + Suporte + Colecistectomia tardia Tokyo 1 baixo risco cirúrgico = Colecistectomia precoce
219
PIVOH INFLAMATÓRIO - COLECISTITE TOKYO 2 CONDUTA
Iniciar com medidas clínicas (Hidratação + analgesia + ATB + jejum + suporte): Boa resposta e baixo risco cirúrgico = colecistectomia precoce Boa resposta e alto risco cirúrgico = mantém clínicas + colecistectomia tardia S/resposta ou PIORA = Drenagem (radiointervenção x endoscópica x transcutânea)
220
PIVOH INFLAMATÓRIO - COLECISTITE TOKYO 3 CONDUTA
Iniciar com correção de disfunção orgânica (UTI + DVA + IOT + HV e Analgesia + ATB + suporte) Boa resposta e baixo risco cirúrgico = colecistecomia precoce Boa resposta e alto risco cirúrgico = drenagem S/ resposta ou muito grave = drenagem * Paciente desfavorável (s/ resposta ou muito grave) = redução de consciência + insuficiência renal + icterícia
221
PIVOH INFLAMATÓRIO - COLECISTITE CONCEITOS ATBTERAPIA
Esquema: Ceftriaxone + Metronidazol OU Tazocin ou Meropenem Duração tokyo 1 = até resolver cirurgicamente Duração tokyo 2 e 3 = até 5 a 7 dias após remoção do foco
222
PIVOH INFLAMATÓRIO - COLECISTITE DRENAGEM VB INDICAÇÃO
Tokyo 1 = DRENAGEM NUNCA Tokyo 2 = s/ resposta à medidas iniciais Tokyo 3 = DRENAGEM É O PADRÃO (alto risco cirúrgico ou s/ resposta) ***Tokyo 3 com indicação de colecistectomia precoce é difícil = boa resposta clínica com medidas iniciais + baixo risco cirúrgico ***TK3 c/ RNC ou Insuficiência renal grave ou Icterícia = drenagem direto
223
PIVOH INFLAMATÓRIO - COLECISTITE SUSPEITA COMPLICAÇÕES
Aumento TGO, TGP, FA e GGT = Coledocolitíase, Colangite e Mirizzi Fístula biliar = isolada x íleo biliar x bouveret Outras: colecistite enfisematosa/gangrenosa X alitiásica *** Bouveret: fístula biliar com cálculo deslocado p/ estômago = obstrução intestinal alta.
224
PIVOH INFLAMATÓRIO - COLECISTITE COLECISTOSTOMIA PREDITORES DE FALHA
Preditores de falha à colecistostomia: Cálculo impactado Colecisite Enfisematosa Bilioma Líquido livre grande quantidade Ausência de janela para punção
225
PIVOH INFLAMATÓRIO - COLECISTITE ÍLEO BILIAR SUSPEITA
Obstrução intestinal Aerobilia Cálculo impactado (VIC principalmente)
226
PIVOH INFLAMATÓRIO - COLECISTITE ÍLEO BILIAR TRATAMENTO
Laparotomia ou laparoscopia + enterotomia p/ retirar cálculo Colecistectomia + correção da fístula.
227
PIVOH INFLAMATÓRIO - COLECISTITE VIA CIRÚRGICA INDICAÇÃO
Fechada/Videolaparoscópica sempre que possível Aberta/Laparotomica = suspeita de neoplasia; instabilidade hemodinâmica (falha drenagem); coagulopatia ***Conversão de fechada p/ aberta = não reduz complicações e não facilita cirurgia
228
PIVOH INFLAMATÓRIO - COLECISTECTOMIA SEGURA CRITÉRIOS
Visão de Strasberg = limpeza trígono hepatocístico + exposição porção distal vesícula (platô) + visualização de apenas 2 estruturas entrando na vesícular Visualização Triângulo Calot = borda hepática + cístico + hepático comum = cística passando no meio ***Linfono de mascani = estrutura que ajuda localização mas não é um "critério"
229
PIVOH INFLAMATÓRIO - COLECISTECTOMIA TRIÂNGULO CALOT
Visualização borda hepática + ducto cístico + hepático comum
230
PIVOH INFLAMATÓRIO - COLECISTECTOMIA VISÃO CRÍTICA DE STRASBERG
Limpeza do trígono hepatocístico (Calot) Dissecção e exposição da porção distal do platô cístico Apenas duas estruturas entrando na VB Após isso: clipar e dissecar vesícula
231
PIVOH INFLAMATÓRIO - COLECISTECTOMIA VIDEOLAPAROSCÓPICA ESTRUTURAS
232
PIVOH INFLAMATÓRIO - COLECISTECTOMIA DIFÍCIL CRITÉRIOS
Masculino e obeso Colecistite aguda Colecistite crônica recorrente Espessamento/parede delaminada ou escleroatrófica Coledocolitíase prévia
233
PIVOH INFLAMATÓRIO - COLECISTECTOMIA COLANGIOGRAFIA INTRA-OP INDICAÇÕES
Suspeita de coledocolitíase Dúvida anatômica Suspeita de lesão
234
PIVOH INFLAMATÓRIO - COLANGIOGRAFIA INTRAOP SATISFATÓRIA CRITÉRIOS
Visualização/enchimento extra-hepática (cístico, colédoco e HC) Visualização/enchimento intra-hepática (HD e HE, ductos segmentares) - não obrigatória mas possível. Extravasa p/ duodeno S/ falha de enchimento
235
PIVOH INFLAMATÓRIO - COLECISTECTOMIA DIFÍCIL BAIL-OUT PROCEDURES
**** Abriu o paciente, viu que seria difícil/sem possibilidade de colecistectomia segura (estratégias de resgate): Abortar Converter Colecistostomia Fundo-cística (ressecção em ordem invertida, partindo do fundo em direção à artéria) Colecistectomia parcial (muita aderência em região infundibular/Hartman) - deixa um pedaço
236
PIVOH INFLAMATÓRIO - COLECISTECOMIA PARCIAL CONCEITO
Uma das estratégias de bail out procedures = colecistectomia difícil ou incapacidade de colecistectomia segura. Muita aderência em vesícula/difícil ressecção.
237
PIVOH INFLAMATÓRIO - COLECISTECTOMIA INDICAÇÕES CLÁSSICAS COLANGIOGRAFIA INTRAOP
Suspeita de coledocolitíase durante cirurgia de via biliar Suspeita de lesão de vias biliares Dúvida anatômica/diagnóstica
238
PIVOH INFLAMATÓRIO - COLECISTITE ENFISEMATOSA/GANGRENOSA COMPLICADA CONCEITOS
Mais presente em IDOSOS e DIABÉTICOS Relacionada com infecção por CLOSTRIDIUM.
239
PIVOH INFLAMATÓRIO - COLECISTITE AGUDA ALITIÁSICA CONCEITOS
Presente em PACIENTES GRAVES (UTI/COMPLEXOS) - HIPOFLUXO? Quadro clínico frusco Conduta = drenagem -----> cirurgia
240
PIVOH INFLAMATÓRIO - FÍSTULA BILIAR COMPLICAÇÃO CONDUTA
Avaliar o débito + excluir complicações associadas (íleo biliar x Bouveret). Baixo débito (<300ml/dia) = observação (tende à fechamento espontâneo) Alto débito = CPRE
241
VIA BILIAR LITÍASE - SÍNDROME DE MIRIZZI COMPLICAÇÃO CONCEITO E FATOR RISCO
Cálculo impactado no infundíbulo de Hartmann/cístico gruda na via biliar comum. Ducto cístico longo Implantação baixa e paralela ao hepático comum
242
VIA BILIAR LITÍASE - SÍNDROME DE MIRIZZI CLASSIFICAÇÃO CSENDES
Tipo 01: obstrução extrínseca isolada Tipo 02: erosão/fístula de até 1/3 HC Tipo 03: erosão/fístula de 2/3 HC Tipo 04: FÍSTULA BILIAR COMPLETA Tipo 05: Fístula colecistoentérica (5A: sem íleo biliar + 5B com íleo biliar)
243
VIA BILIAR LITÍASE - SÍNDROME DE MIRIZZI PROCEDIMENTO
O que muda conduta é a presenta de fístula. S/ fístula (csendes 1) = colecistectomia Fístula <1/3 diâmetro = colecistectomia + dreno T ou coledocoplastia Fístula >=2/3 = colecistectomia + coledocoplastia ou DBD Fístula completa = colecistectomia + DBD
244
DIAGNÓSTICO E CONDUTA
Síndrome de Bouveret - consequência de uma fístula de vesícula biliar com cálculo deslocado p/ região pilórica = obstrução intestinal alta Gastrostomia + correção da fístula Após = colecistecomia + correção da fístula
245
VIA BILIAR LITÍASE - COLELITÍASE CLÍNICA
Dor hipocôndrio direito Cólica biliar (<6h)
246
VIA BILIAR LITÍASE - COLELITÍASE FATORES DE RISCO
> 40 anos Mulher Fértil Familiar histórico
247
VIA BILIAR LITÍASE - COLELITÍASE TIPOS CÁLCULO
Amarelo/colesterol Preto (bilirrubinato de cálcio): hemólise Marrom: infecção ou parasitose *** Que aumentam risco pancreatite = lama biliar ou < 5mm
248
VIA BILIAR LITÍASE - COLELITÍASE ESPECTRO TRATAMENTO
Sintomático = colecistectomia Assintomático + critério cirúrgico = colecistectomia Assintomático s/ critério = acompanhar
249
VIA BILIAR LITÍASE - COLELITÍASE ASSINTOMÁTICA INDICAÇÃO CIRÚRGICA
Jovens < 50 anos Cálculo >3cm; microcálculos Doença hemolítica e anemia falciforme Pólipos; adenomas Porcelana Bariátrica/bypass DM NPT Prolongada
250
VIA BILIAR LITÍASE - COLEDOCOLITÍASE CLÍNICA E CONCEITOS
Cálculo colédoco, complica = obstrução completa ou colangite ou pancreatite aguda Icterícia flutuante + cólica biliar
251
VIA BILIAR LITÍASE - COLEDOCOLITÍASE FLUXO MANEJO
1 muito forte ou 2 fortes = CPRE direto 1 forte ou 1 moderado = complementar (USGendo; ColangiRMN; ColangioINTRAOP) 0 preditor = colecistectomia
252
VIA BILIAR LITÍASE - COLEDOCOLITÍASE PREDITORES
Afecções benignas de VB é mandatório investigar coledocolitíase; muda conduta a presença. 1 muito forte ou 2 fortes = CPRE (diagnóstico e terapêutica) + colecistectomia 1 forte ou 1 moderado = complementar investigação (colangioRM ou colangiografia) 0 = colecistectomia simples **Cada serviço tem seu protocolo.**
253
VIA BILIAR LITÍASE - COLEDOCOLITÍASE PREDITORES X MÉTODO INVESTIGAÇÃO
254
VIA BILIAR LITÍASE - COLEDOCOLTÍASE SUSPEITA MANEJO
ESGE 2019 = outra classificação para manejo de suspeita de coledocolitíase.
255
VIA BILIAR LITÍASE - COLEDOCOLITÍASE EXTRAÇÃO CALCULO CONCEITOS
Modalidades/técnicas: Padrão (Balão extrator + Cesta Basket) + Dilatação Balonada + Avançados Preditores de falha: Cálculos gigantes (>15mm) Desproporção colédoco-cálculo Litíase intra-hepática Mirizzi Estenose colédoco
256
VIA BILIAR LITÍASE - COLEDOCOLITÍASE EXTRAÇÃO CÁLCULO STEPS/ESCALONAMENTO
257
DIAGNÓSTICO
Colangiografia demonstrando falha de enchimento em colédoco distal com passagem de contraste para duodeno. *** Cateteriza cístico com Dreno de Kerh infunde contraste e bate uma radiografia.
258
VIA BILIAR LITÍASE - COLEDOCOLITÍASE DIAGNÓSTICO INTRAOP CONDUTA
Espectro de conduta é variável: Exploração biliar intraop. CPRE intraop ou pós-op Converter p/ aberta Abordar posteriormente
259
VIA BILIAR LITÍASE - COLEDOCOLITÍASE CÁLCULO PRIMÁRIO CONCEITO
Cálculos que são formados primariamente no colédoco, e não na VB com posterior deslocamento. Suspeita = paciente colecistectomizado com afecção de VB APÓS 2 ANOS!!!!!!!!!!!!!!!!! ** <2 anos = cálculo retido com deslocamento tardio
260
VIA BILIAR LITÍASE - COLEDOCOLITÍASE CÁLCULO PRIMÁRIO CONDUTA
Primeira opção = CPRE Cálculo muito grande ou dilatação via biliar > 12mm (disfuncional) = DBD
261
PIVOH INFLAMATÓRIO - COLANGITE FISIOPATOLOGIA
Colecistite = inflamação/infecção da vesícula biliar Colangite = inflamação/infecção da via biliar
262
PIVOH INFLAMATÓRIO - COLANGITE CLÍNICA
Suspeita = USG + LABS
263
PIVOH INFLAMATÓRIO - COLANGITE TOKYO DIAGNÓSTICO
264
PIVOH INFLAMATÓRIO - COLANGITE TOKYO GRAVIDADE
265
PIVOH INFLAMATÓRIO - COLANGITE CONDUTA TTO/TOKYO
TK1 = ATB + suporte + drenagem eletiva (24-48h) TK2 = ATB + suporte + drenagem imediata TK3 = ATB + suporte + drenagem imediata
266
PIVOH INFLAMATÓRIO - COLANGITE DRENAGEM MÉTODOS
Método de drenagem depende = altura obstrução, etiologia e disponibilidade do serviço. Impactação de cálculo (coledocolitíase) = CRPE Tumor de cabeça de pâncreas/obstrução alta = DTPH (transparieto hepática) Indisponibildade CPRE/DTPH = drenagem cirúrgica (coledocotomia + dreno em T)
267
PIVOH INFLAMATÓRIO - COLELICISTITE X COLANGITE TOKYO DIAGNÓSTICO
O local da colecistite "vira" sistêmico na colangite O sistêmico da colecistite "vira" colestase na colangite
268
PIVOH INFLAMATÓRIO - COLECISTITE X COLANGITE TOKYO GRAVIDADE
269
PIVOH INFLAMATÓRIO - COLANGITE ATBTERAPIA ESPECTRO
Piperacilina-tazobactam (escolha) Ceftriaxone + metronidazol Ciprofloxacino + metronidazol
270
PIVOH INFLAMATÓRIO - COLANGITE PÓS DRENAGEM CONDUTA:
Após drenagem resolver causa base = colecistectomia Colangite Leve/moderada: colecistectomia após 3 OU 14 dias Colangite grave = colecistectomia após 2 meses Suspeita de neo = estadiamento
271
PIVOH INFLAMATÓRIO - PANCREATITE AGUDA ATIOLOGIAS
272
PIVOH INFLAMATÓRIO - PANCREATITE AGUDA FLUXO DIAGNÓSTICO
273
PIVOH INFLAMATÓRIO - PANCREATITE DIAGNÓSTICO/CLÍNICA
Quadro clínico característico (dor em barra andar superior) Amilase/lipase > 3x LNS TCcc balthazar alterado Sinais: Cullen; Grey-Turner; Fox (equimose região escrotal)
274
PIVOH INFLAMATÓRIO - PANCREATITE CONCEITOS AMILASE E LIPASE
Amilase = pico precoce + meia vida menor + menor especificidade Lipase = pico tardio + meia vida maior + mais específico
275
PIVOH INFLAMATÓRIO - PANCREATITE AGUDA SCORES PROGNÓSTICOS
Ranson (não muda conduta; considera admissão + pós 48h) - determina prognóstico BISAP (indica gravidade) Apache 2 (indica gravidade) Atlanta (classifica gravidade) Balthazar (risco de mortalidade)
276
PIVOH INFLAMATÓRIO - PANCREATITE GRAVIDADE
Leve = S/ LOA ou complicação local Moderada = LOA transitória (<48h) ou complicação Local Grave = LOA persistente
277
PIVOH INFLAMATÓRIO - PANCREATITE SCORE RANSON
"Legal Fechou"
278
PIVOH INFLAMATÓRIO - PANCREATITE BISAP SCORE
Bun (ureia) > 25 Inconsciência SIRS (critérios preenchidos) Age > 60 Pleural derrame
279
DIAGNÓSTICO
Pancreatite Aguda Edematosa
280
PIVOH INFLAMATÓRIO - PANCREATITE APACHE 2 SCORE
>8 = grave
281
PIVOH INFLAMATÓRIO - PANCREATITE ATLANTA SCORE
Classifica pancreatite em LEVE x GRAVE Lesão orgânica/LOA ou complicação local = GRAVE.
282
PIVOH INFLAMATÓRIO - PANCREATITE BALTHAZAR SCORE
Score tomográfico (inflamação x necrose) = preditor de mortalidade 0p = normal 1p = aumento pancreático difuso ou focal 2p = 1+ plano reacional adjacente ao pâncreas 3p = até 1 coleção de fluídos 4p = >1 coleção fluído ou GAS (no pâncreas ou adjacente) Necrose 0p = normal 2p = até 30% necrose 4p = até 50% necrose 6p= >50% necrose
283
PIVOH INFLAMATÓRIO - PANCREATITE BALTHAZER SCORE CLASSIFICAÇÃO
0-3pontos = 3% 4-6pontos =6% 7-10pontos=17%
284
PIVOH INFLAMATÓRIO - PANCREATITE TRATAMENTO
Estratificação de risco conforme scores: LEVE = Monitorizar + HV + Jejum + Analgesia + TTO ETIOLÓGICO + ALTA Mod/GRAVE = LEVE + UTI + TC controle
285
PIVOH INFLAMATÓRIO - PANCREATITE COMPLICAÇÕES GRUPOS
Líquidas (CLPA x PCT) Necróticas (Necrose aguda x WON x Infecção) *CLPA: coleção líquida peripancreática aguda *PCT: pseudocisto *WON: Walled of necrosis
286
PIVOH INFLAMATÓRIO - PANCREATITE COMPLICAÇÕES LÍQUIDAS CLASSIFICAÇÃO TOMOGRÁFICA
S/ complicações (edema intersticial isolado) CLPA (complicação precoce <4 semanas) = líquido homogêneo/difuso não delimitado PCT (complicação tardia > 4semanas) = líquido encistado/emparedado
287
PIVOH INFLAMATÓRIO - PANCREATITE COMPLICAÇÕES NECRÓTICAS CLASSIFICAÇÃO TOMOGRÁFICA
Necrose Aguda (hipodensidade pancreática + líquido livre homogêneo) - precoce < 4 semanas Infecção (focos gasosos + deterioração clínica grave) - precoce < 4semanas WON (hipodensidade pancreática c/ líquido encapsulado) - tardia > 4 semanas
288
PIVOH INFLAMATÓRIO - PANCREATITE MANEJO COMPLICAÇÕES CONCEITO
Apenas pancreatite moderada/grave = pancreatite leve não tem indicação de exame de imagem. Suporte = Não complicada/edematosa + CLPA + Necrose aguda Infecção de necrose = ATB + drenagem PCT (complicação tardia > 4s) = drenagem radiointervenção X endoscópica x derivação WON (complicação tardia > 4s) = DRENAGEM ou observação Necrose crônica (complicação tardia >4semanas) = step-up approach
289
PIVOH INFLAMATÓRIO - PANCREATITE MANEJO PSEUDOCISTO
Complicação tardia/crônica da pancreAtite = > 4 semanas. Intervir apenas se sintomático: Drenagem por radiointervenção Drenagem endoscópica Derivação cistogástrica
290
PIVOH INFLAMATÓRIO - PANCREATITE MANEJO COMPLICAÇÃO WON
Inicialmente suporte clínico. Se sintomático = intervir. Drenagem endoscópica S/ possibilidade endoscopia ou refratário = derivação cistogástrica ou cistojejunostomia
291
PIVOH INFLAMATÓRIO - PANCREATITE STEP-UP APPROACH COMPLICAÇÃO CONCEITO
Escalonamento de procedimento indicado em Necrose pancreática crônica (complicações tardia) 1° Suporte clínico UTI 2° Drenagem coleção por radiointervenção 3° Drenagem endoscópica + posicionamento de drenos 4° Drenagem videolaparoscópica RETROPERITONEAL (padrão ouro) 5° Necrosectomia aberta
292
PIVOH INFLAMATÓRIO - PANCREATITE COMPLICAÇÃO INFECÇÃO NECROSE MANEJO
Se apresenta com deterioração clínica APÓS melhora inicial. ATB: Meropenem X Cipro + metronidazol X Tazocin ---- 2 a 4 semanas Instável = drenagem imediata Estável = drenagem eletiva (após resolver: 4 - 8 semanas após)
293
PIVOH INFLAMATÓRIO - PANCREATITE BILIAR ESPECTRO TTO ETIOLÓGICO
Pancreatite leve = colecistectomia mesma internação Pancreatite moderada/grave = colecistectomia após 6 semanas (após resolução total) Se coledocolitíase ou colangite grave associada = CPRE 24h da admissão (esfincterotomia + remoção cálculo) + colecistectomia Se dúvida de obstrução canalicular/sem colangite = repetir enzimas +- ColangioRM ou ECO-EDA
294
PIVOH INFLAMATÓRIO - PANCREATITE E RETORNO DIETA
Pancreatite leve = dieta oral precoce (se, fome, RHA+, melhora clínica e flatus) Pancreatite moderada ou grave = dieta enteral precoce 72h (SNG) Pancreatite grave/UTI/íleo paralítico = NPT
295
PIVOH INFLAMATÓRIO - PANCREATITE S/ DOENÇA BILIAR CONDUTA
USG endoscópico (microcálculos)
296
PIVOH INFLAMATÓRIO - DOENÇA DIVERTICULAR ESPECTRO CLÍNICO
Diverticulose (pseudodivertículo) = dor abdominal + enterorragia Diverticulite (inflamação/infecção do pseudodivertículo) = complicada x não complicada Diverticulite CECO (raro) = asiática e idosa
297
PIVOH INFLAMATÓRIO - DOENÇA DIVERTICULAR FATORES DE RISCO
Diverticulose = dieta pobre em fibras + rica em carne + idosos/constipação Diverticulite = tabagismo, AINES, sedentarismo, obesidade
298
PIVOH INFLAMATÓRIO - DIVERTICULAR LOCALIZAÇÃO E COMPLICAÇÕES
Complicação mais comum doença diverticular = diverticulite (a esquerda e hipertônica) Segunda mais comum = sangramento (à direita e hipotônica)
299
PIVOH INFLAMATÓRIO - DIVERTICULITE CLASSIFICAÇÕES GRAVIDADE
Presença ou não de complicação = Hinchey 1978; Hinchey Warsvary; Classificação WSES
300
PIVOH INFLAMATÓRIO - DIVERTICULUTE CLASSIFICAÇÃO HINCHEY 1978
301
PIVOH INFLAMATÓRIO - DIVERTICULUTE CLASSIFICAÇÃO HINCHEY WARSVARY
302
PIVOH INFLAMATÓRIO - DIVERTICULUTE CLASSIFICAÇÃO HINCHEY WSES (ÚLTIMA)
303
PIVOH INFLAMATÓRIO - DIVERTICULITE CLASSIFICAÇÃO
Hinchey 1978: Paracólico pequeno => paracólico grande a distância => purulenta => fecal H.Warsvary: Ñ COMP => flegmão => abcesso paracólico => pélvico/distância => purulenta e fecal WSES: Ñ COMP => flegmão => abcesso < 4cm => >4cm => gás => líquido livre s/ gás => líquido livre com gás
304
PIVOH INFLAMATÓRIO - DIVERTICULITE TRATAMENTO CONFORME CLASSIFICAÇÃO
305
PIVOH INFLAMATÓRIO - DIVERTICULITE NÃO COMPLICADA TRATAMENTO
Diverticulite não complicada = Hinchey 0 (plano reacional discreto + borramento gordura adjacente + espessamento parede colônica + sem abcesso) = microperfuração. Espectro de tratamento: Hígido = Alta com reavaliação precoce (2-3 dias) - tende a ser limitado Fator de risco = ATB + Reavaliação (se indicação)
306
PIVOH INFLAMATÓRIO - DIVERTICULITE HINCHEY 0 INDICAÇÕES ATB
Fatores de risco, que indicam benefício de ATB em Hinchey 0: Apresentação mais grave (SIRS) = FR >20; FC >90; Tax° >38 ou <36; Leuco >12k ou <4k; PCR >15 Idade > 70 anos Peritonite Clínica refratária (dor) Comorbidades significativas Imunossupressão Intolerância medicação VO Falha de tratamento domiciliar
307
PIVOH INFLAMATÓRIO - DIVERTICULITE HINCHEY 0 1 E 2
0 (não complicada) = ATB e alta (se imunocompetente pode dispensar ATB) Hinchey 1 = ATB + observação Hinchey 2 = drenagem (abcesso grande/distante ou > 4cm ou gás à distância)
308
PIVOH INFLAMATÓRIO - DIVERTICULITE HINCHEY 3 E 4
Hinchey 4 = Laparotômia + Hartman Hinchey 3 = Laparotomia x Laparoscópica + Reconstrução 1° x Hartman ***CX hartman = retossigmoidectomia + colostomia terminal + sepultamento reto
309
PIVOH INFLAMATÓRIO - DIVERTICULITE HINCHEY 3
Paciente instável = laparotomia Estável = laparoscopia *** Reconstrução primária se = não muito contaminado, status clínicos do paciente permite (tendendo a estabilidade, s/ comorbidades...) *** Se anastomose primária = estroma protetor
310
PIVOH INFLAMATÓRIO - DIVERTICULITE DE REPETIÇÃO CONCEITO E CONDUTA
02 ou mais episódios de diverticulite. Operar eletivamente se = imunocomprometido; jovens; sintomas crônicos; a episódio prévio foi complicada Manejo ambulatorial = dieta rica em fibras + evitar constipação + COLONO eletica (SEMPRE após surto)
311
PIVOH INFLAMATÓRIO - DIVERTICULITE DE REPETIÇÃO COMPLICAÇÕES
Complica com = FISTULA COLOVESICAL (pneumatúria/fecalúria) = colonoscopia + correção eletiva Estenose é a mais frequente. *** Correção fístula = colectomia + anastomose primária + rafia bexiga + patch de omento ("separando" TGI da vesícula)
312
PIVOH INFLAMATÓRIO - DIVERTICULITE COLONOSCOPIA QUANDO
Após 3-6 semanas APÓS o surto.
313
PIVOH INFLAMATÓRIO - DIVERTICULITE DIAGNÓSTICO DIFERENCIAIS
Colite isquêmica (muita dor + hematoquezia) Colite infeciosa (+ diarreia - dor) Apendicite (diverticulite cecal ou de sigmóide redundante) CCR DII
314
PIVOH INFLAMATÓRIO - DIVERTICULITE ATBTERAPIA
0/Não complicada hígido = dispensa ATB 0/Não complicada com fator de risco = clavulin OU ciprofloxacino + metronidazol >0 = ceftriaxone + metronidazol
315
PIVOH INFLAMATÓRIO - DIVERTICULITE CLASSIFICAÇÃO WSES X WASVARY
316
PIVOH INFLAMATÓRIO - SEPSE DE FOCO ABDOMINAL CONCEITO ATBTERAPIA (MAIS AMPLO)
317
PIVOH - TRÍADE DE SAINT
Colelitíase Diverticulose Hernia hiatal
318
PIVOH INFLAMATÓRIO - DIVERTICULITE FISTULA COLOVESICAL DAGNÓSTICO E CONDUTA
Tríade: dor abdominal + pneumatúria + fecalúria NÃO opera na urgência ATB + Suporte + colono e correção eletiva *** Colectomia + Anastomose 1° + Rafia 1° bexiga + Patch de omento
319
PIVOH INFLAMATÓRIO - ABCESSO HEPÁTICO CLÍNICA
Evolução subaguda Dor HD + febre + hepatomegalia Inapetência + astenia + perda de peso e náuseas Amebiano = área endêmica ou imunossupressão Piogênico = lesão intrabdominal prévia/infecção prévia ou fator de risco **Ambos = amis comum lobo direito.
320
PIVOH INFLAMATÓRIO - ABCESSO HEPÁTICO ESPECTRO ETIOLÓGICO
321
PIVOH INFLAMATÓRIO - ABCESSO HEPÁTICO COM ICTERÍCIA
Mais comum piogênico.
322
PIVOH INFLAMATÓRIO - ABCESSO HEPÁTICO TC
323
PIVOH INFLAMATÓRIO - ABCESSO HEPÁTICO AMEBIANO TTO
ATB com ação luminal = paromomicina ATB com ação tecidual = metronidazol Geralmente NÃO drena.
324
PIVOH INFLAMATÓRIO - ABCESSO HEPÁTICO PIOGÊNICO TTO
ATB prolongado (4-6 semanas) = ceftriaxone + metronidazol OU tazocin Drenagem percutânea <4cm = drenagem aspirativa >4cm = drenagem aspirativa + dreno Multiplos/loculados/refratários drenagem simples = cirurgia
325
PIVOH INFLAMATÓRIO - ABCESSO HEPÁTICO PIOGÊNICO RETIRADA DRENO
Dreno é indicado em abcesso grandes (>4cm) Retirada dreno = débito mínimo/ausente + imagem controle inocente.
326
PIVOH INFLAMATÓRIO - ABCESSO HEPÁTICO PIOGÊNICO AGENTES ETIOLÓGICOS
327
PIVOH INFLAMATÓRIO - TABELA COMPARATIVA ETIOLOGIAS
328
PIVOH - REPRESENTANTES
329
PÓS-OP - EVOLUÇÃO ESPERADA
Ordem de retorno = delgado -> estômago --> cólon Delgado até 24h (RHA +) Estômago entre 24-48horas (FOME) Cólon entre 48-72h (flatus + fezes)
330
CIRURGIA E COVID CONCEITOS
Maior morbimortalidade Atraso diagnóstico e tratamento Operação eletiva após 4 - 7 semanas
331
PÓS-OP - COMPLICAÇÕES RACIONAL GERAL
1-2° PO = atelectasia; infecção prévia; SIRS 3-4°PO: flebite; infecção hospitalar >=5: relacionado ao procedimento (anastomose; IFO; abcesso)
332
PÓS-OP - COMPLICAÇÕES FEBRIS
Imediatas = pré cirúrgico X remit x reação adversa à anastesia (hiepertermia maligna) Precoces (1-5dias) = atelectasia x flebite x infecção hospitalar x infecção sítio cirúrgico fulminante Tardias (5-30 dias) = infecção sítio cirúrgico (mais relacionadas ao procedimento)
333
PÓS-OP - COMPLICAÇÕES FERIDA OPERATÓRIA
Seroma/hematoma = tto compressivo + drenagem local Deiscência superficial (pele/subcutâneo) = fechamento por segunda intenção Deiscência profunda (aponeurose) - parcial x completa (evisceração, abre pele e subcutâneo também)
334
PÓS-OP - DEISCÊNCIA APONEUROSE SUSPEITA E CONDUTA
Geralmente complicação tardia (> 5 dias) = água de carne Eventração (pele/subcutâneo íntegro) Evisceração (deiscência completa) CD: reabordar
335
PÓS-OP - INFECÇÃO SÍTIO CIRÚRGICO (IFO) ESPECTRO
**Superficial** (pele + subcutâneo) = sinal flogistico + drenando pus = abrir ferida + fechamento segunda intenção (NÃO PRECISA DE ATB) **Profunda**(músculo + fáscias) = febre alta/sinais sistêmicos + dor intensa = DRENAR + ATB **Intracavitária** = febre alta/sinais sistêmicos + dor intensa = exames complementar + drenagem ou reoperar + ATB ***Todas até 30 dias do procedimento; se posicionamento de prótese/implante = considero até 01 ano.
336
PÓS-OP - ILÉO PARALÍTICO CONCEITO
Pseudo obstrução intestinal por atonia alças intestinais Distensão abdominal + ausência de fezes e flatos TTO inicial = jejum + observação + suporte Prolongado = > 4 dias (manutenção ou piora sintomática) = procurar fatores reversíveis (desidratação, anemia, DHE, opióides)
337
PÓS-OP - PREVENÇÃO ÍLEO PARALÍTICO
Analgesia multimodal Cirurgia menos invasivas Analgesia peridural Mascar chiclete *** S/ COMPROVAÇÃO = deambulação, sondas e antieméticos (não tem relação com íleo em si)
338
PÓS-OP - REMIT FASES
339
PÓS-OP - REMIT EIXO
*** Reduzir dor = menor resposta endócrina *** Reduzir lesão = menor resposta imune
340
PÓS-OP - REMIT METABOLISMO GERAL
341
PÓS-OP - REMIT RESUMO GERAL
342
PÓS-OP - REMIT CITOCINAS
IL1 e TNF-A = anorexia e febre IFN-Y = diferenciação CD4 (respostas TH1 e TH2) Anti-inflamatórias = IL 4, 10 e 13. IL-11 = síntese plaqueta e hemácias IL-8 = quimiotaxia *** Reduzir dor = menor resposta endócrina *** Reduzir lesão = menor resposta imune
343
PÓS-OP - PRESCRIÇÃO FASTHUG EX
344
PÓS OP - TROMBOPROFILAXIA
345
PÓS-OP ÚLCEROPROFILAXIA
*** Prevenção de úlcera de estresse.
346
PÓS OP - TIPOS DE DRENOS
Ativos (Sucção) = portovac Passivos (Capilaridade X Gravitação) ** Capilaridade = Penrose ** Gravitação = drenagem tórax