CM INTENSIVA (CHOQUES + SEPSE + SDRAG + VM + MORTE ENCEFÁLICA + TOXÍNDROMES) Flashcards
SEPSE - SIRS CRITÉRIOS
FC > 90
FR > 20 ou PaCO2 <32
Febre (>38,5°c) ou <36°C
Leuco >12k ou <4k ou >10% imaturos
SEPSE = Suspeita de infecção ou infecção + >=2 critérios SIRS
SEPSE - qSOFA CRITÉRIOS
Redução de consciência
PAS < 100
FR >= 22
não indicado como triagem, tardio demais.
NEWS é mais recomendado
SEPSE - SEPSE ESPECTRO CONCEITO
SIRS = estado de inflamação sistêmica (estrapolação de metabolização local de citocinas)
Sepse = infecção+ disfunção orgânica presente (SOFA >=2 pontos)
Choque Séptico = estado hemodinâmico refratária à 30ml/kg em 3h, com necessidade DVA para PAM >=65 e Lactato >2mmol/L (18mg/dl)
SEPSE - TRATAMENTO RACIONAL FISIOPATOLÓGICO
Otimizar pré-carga (tanque) = volume + fluidoresponsividade
Otimizar pós-carga (cano) = DVA (nora —- nora + vasopressina + hidro — adrena)
Otimizar DC (bomba) = dobutamina (SVC O2 < 70%)
SEPSE - CHOQUE SÉPTICO PERFIL HEMODINÂMICO
DC aumentado inicialmente —– pode reduzir tardiamente
RVP reduzida (vasodilatação/vasoplégico)
SEPSE - CHOQUE SÉPTICO POCUS ACHADOS
Ventrículo esquerdo normal ou hipercontrátil - início
Ventrículo esquerdo hipocontrátil - tardio
SEPSE - TRATAMENTO CONCEITOS
Sempre mensurar lactato
Hemocultura sempre
ATB = sepse (até 3h) + choque séptico (até 1h)
Investigação focos
Reposição volêmica 30ml/kg em 3h = 1/2 primeira hora + 1/2 2horas
DVA se hipotensão DURANTE ou APÓS reposição volêmica
SEPSE - TRATAMENTO PRÉ CARGA CONCEITOS
Repor volume 30ml/kg em 3h (1/2 primeira hora + 1/2 segunda hora)
Avaliar fluidorresponsividade:
Variação DC >10-15% com administração volume
Variação DC > 10-15% com legraising
Variação pressão pulso (PAS e PAD com diferença >12%)
SEPSE - PRESSAO DE PULSO CONCEITO
Diferença entre pico pressórico PAS e PAD.
Obrigatório intubado + sedado > VC >= 8ml/kg.
>12% = fluidoresponsivo.
Azul de Metileno = indicado em vasoplegia/choque refratário a drogas vasoativas.
SEPSE - TRATAMENTO PÓS CARGA CONCEITOS
Noradrenalina incialmente.
Adicionar VASOPRESSINA se nora aumentando (>0,25-0,5mcg/kg/min)
Dobutamina se Svc <70%
SEPSE - TRATAMENTO GERAL PRONTO-SOCORRO
Hidrocortisona se choque séptico refratário.
SEPSE - NUTRIÇÃO CONCEITO
Se possível, nutrição enteral precoce (48h) - se ausência de choque + DVA em queda
SEPSE - PREDITORES DE FLUIDORRESPONSIVIDADE
DELTA PP > 12%
Leg Raising > 10% DC
Distensibilidade VCI > 18% ====> Dmax - Dmín / Dmín
SEPSE - SINAIS LABORATORIAIS SUGESTIVOS LESÃO ORGÃO ALVO
INTENSIVA - FAST-HUG EX
Fasting - dieta
A -analgesia
S - sedação
T - tromboprofilaxia
H - hidratração
U - ulceroprofilaxia
G - glicemia
Ex - exames
*** Aplica-se p/ cirurgia também
INTENSIVA - K TAXA MAX DE INFUSÃO
0,5mEq/L
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA - SDRA TIPOS
Hipoxêmica (tipo 1) - PaO2 <60 + GA-a >=15
Hipercapnica (tipo 2) - PaCO2 >50 ou aumento >20 basal+ GA-a <15
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA - SDRA/IRPa GA-a CONCEITOS
Fórmula simplificada aplicável em SP (Altitude de SP é 760m)
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA - SDRA/IRPa FISIOPATOLOGIA RACIONAL
Resulta da alteração de pelo menos 01 destes componentes:
Alteração ventilação
Alteração perfusão
Alteração difusão
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA - SDRA/IRPa MECANISMOS HIPOXEMIA
Incompatibilidade ventilação-perfusão (V/Q) — alto x baixo
Shunt Direita-Esquerda —– fisiológico x anatômico
Hipoventilação (ventilação)
Redução Difusão (hematose)
Tensão Ispirada O2 baixo
Conteúdo oxigênio reduzido (CaO2 BAIXO)
Extração oxigênio aumentada
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA - SDRA/IRPa MECANISMO V/Q RACIONAL
Relação utilizada para “dimensionar” a dinâmica ventilatória-perfusional alveolar.
Normal = maior perfusão e ventilação em bases (com diferencial de perfusão sendo maior do que ventilatório ====> relação V/Q é normalmente maior nos ápices e garante o GA-a dentro da normalidade.
Anormalidade V/Q = deflagra heterogeneidade de ventilação e perfusão ([ gases ] muda e padrão perfusional também/vasodilatação e etc) = alterando relação de equilibrio e aumentado GA-a
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA - SDRA/IRPa MECANISMO V/Q TIPOS
V/Q alto (efeito espaço morto) = áreas ventiladas não perfundidas —> TEP, DPOC com lesão vascular
V/Q baixo (efeito shunt D-E) = áreas não ventiladas perfundidas —-> PAC, Atelectasia, ASMA
Disturbio V/Q franco não costuma dar HIPERCAPNIA, exceto se = SHUNT/GAP >50% ou hipoventilação associada = IRPa MISTA (Hipoxêmica e Hipercapnica)
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA - SDRA/IRPa MECANISMO SHUNT TIPOS
Shunt = passagem de sangue lado direito coração para o esquerdo S/ OXIGENAR.
Shunt anatômico (desvio anatômico alveolar) = Shunts intracardíacos; Síndrome hepatopulmonar, malformação pulmonar
Shunto fisiológico (V/Q baixo D-E) —- é o distúrbios V/Q de baixa incompatibilidade
Hipercapnia é incomum apenas quanto Fshunt >50% sangue.
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA - SDRA/IRPa MECANISMO SHUNT FRAÇÃO FÓRMULA
F.shunt normal é 2-3% do Débito Cardíaco (em outras palavras: a fração de alvéolos não ventilados e bem perfundidos em um indivíduo normal é este valor) —- veias bronquicas e coronárias drenagem direto para V.E
F.Shunt = (CcO2 - CaO2) / (CcO2 - CvO2)
CcO2 = conteúdo de O2 no capilar final
CaO2 = conteúdo arterial de O2
CvO2 = conteúdo venoso de O2 (MISTO)
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA - SDRA/IRPa MECANISMO HIPOVENTILAÇÃO CONCEITO
Hipoventiilação global alveolar = distúrbios centrais + SNC + musculares + caixa torácica + depressão respiratória.
Redução ventilação alveolar (quantidade de gás) ====> aumenta tensões do CO2 (PACO2-alveolar e PaCO2-sanguíneo) =====> REDUÇÃO PAO2 (tensão alveolar O2) =====> menor gradiente pressórico entre PAO2 e PaO2 =====> MENOR DIFUSÃO
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA - SDRA/IRPa MECANISMO HIPOVENTILAÇÃO QR CONCEITO
QR (quociente respiratório) = CO2 eliminado / O2 consumido =~0,8
Hipoventilação aumenta PaCO2 = QR aumentado
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA - SDRA/IRPa MECANISMO REDUÇÃO CaO2 CONCEITO
CaO2 = conteúdo arterial de Co2 (dissolvido + ligado Hb)
Anemias + hemoglobinopatias + intoxicação cianeto + carboxihemoglobina….
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA - SDRA/IRPa MECANISMO AUMENTO EXTRAÇÃO O2 CONCEITO
Remoção excessiva de O2 por tecido metabolicamente “Hiperativo” = SvO2 é bem menor que o normal/esperado ====> “maior necessidade de oxigenação pelo pulmão”
GA-a aumentado.
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA - SDRA/IRPa MECANISMO TENSÃO INSPIRADA O2 BAIXA CONCEITO
Moradores de grande altitude.
PiO2 (tensão inspirada O2) = FiO2 x (Patm - Ph2o)
pATM = 760mmHg nível do mar
pH2O = 47mmHg à 37°c
Estima-se redução de 1,6kPa (12mmHg) a cada 1000 metros de subida.
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA - SDRA/IRPa MECANISMO LIMITAÇÃO DIFUSÃO
Transição do O2 alveolar para capilar é prejudicado.
Doença pulmonar intersticial
Enfisema pulmonar
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA - CONCEITO SHUNT PULMONAR X ESPAÇO MORTO (V/Q)
Shunt = bem perfundido não ventilado
Espaço morto = bem ventilado s/ perfusão
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA - SDRA/IRPa HIPOXÊMICA REPRESENTANTES
Hipoxêmica = PaO2 <60 + GA-a >=15
PAC
Neoplasia pulmonar
TEP
EAP
Trauma
SDRA
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA - SDRA/IRPa HIPERCAPNICA REPRESENTANTES
Hipercapnica = PaCO2 >50 ou aumento >20 basal + GA-a <15
Intoxicação sedativos
Tétano
Pick-wick
MG e GB
Redução drive respiratório
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA - SDRA/IRPa HIPERCAPNICA CONCEITO
É um distúrbio V/Q c/ hipoventilação…que torna a hipercapnia mais marcante que a hipoxemia.
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA - SDRA/IRPa PAC MECANISMO HIPOXEMIA
Efeito shunt fisiológico (V/Q baixa incompatibilidade) - perfusão alveolar preservada com bloqueio ventilatório
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA - SDRA/IRPa ASMA MECANISMO HIPOXEMIA
V/Q de baixa incompatibilidade (shunt fisiológico) - alvéolos mal ventilados e bem perfundidos
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA - SDRA/IRPa TEP MECANISMO HIPOXEMIA
V/Q alta incompatibilidade (Espaço morto) - alvéolos bem ventilados e mal perfundidos
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA - SDRA/IRPa DPOC MECANISMO HIPOXEMIA
V/Q alta incompatibilidade (espaço morto) - alvéolos bem ventilados e mal perfundidos (DPOC c/ lesão de microvasculatura/citoarquitetura vascular)
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA - SDRA/IRPa BERLIN CRITÉRIOS
Sinais e sintomas/evolução últimos 7 dias
Descartar causas cardíacas (ECOTT inocente + BPN <100)
Redução relação P/F
Achado infeccioso em exame imagem
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA - SDRA/IRPa GRAVIDADE
Leve = P/F 201-300 com PEEP >=5
Moderada = P/F 101-200 com PEEP >=5
Grave = P/F <=100 com PEEP
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA - SDRA/IRPa MEDIDAS DE OXIGAÇÃO
Saturação Periférica O2 (SpO2)
Saturação Arterial (SaO2)
Pressão Parcial O2 (PaO2)
Pressão Parcial CO2 (PaCO2)
Relação PaO2/FIO2
Conteúdo Arterial O2 (CaO2)
Gradiente Alveólo-Arterial (GA-a)
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA - SDRA/IRPa CONTEÚDO ARTERIAL RACIONAL
Quantifica a totalidade de O2 sanguíneo (ligado à Hb + Dissolvido)
CaO2 = (SaO2 x Hb x 1,34) + (0,00311 x PaO2)
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA - SDRA/IRPa GA-a RACIONAL
Avalia a diferença (GAP) de O2 alveolar para O2 arterial
- GA-a = PAO2 - PaO2
- PAO2 = (FiO2 x [Patm - PH2O]) - PaCO2/R
- GAa esperado = 2,5 + 0,21 x idade em anos
R (quociente respiratório = PaCO2/VO2 —- produção CO2 divido pelo consumo O2 —- geralmente é 0,8 o basal, varia com alimentação/aporte calórico.
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA - SDRA/IRPa MEDIDAS DE FORNECIMENTO, CONSUMO E EXTRAÇÃO DE O2
Fornecimento O2 (DO2) - taxa de O2 que sai do pulmão para microcirculação
Consumo O2 (VO2) - taxa/valor de O2 retirado/consumido da microcirculação pelos tecidos
Extração O2 (EO2) - ração entre fornecimento e consumo de O2
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA - SDRA/IRPa MEDIDA FORNECIMENTO O2 CONCEITO
DO2 (ml/min) = DC x CaO2
Débito cardíaco (DC), podendo ser calculado por:
ECOCARDIO com medição VSF x BPM
Equação FICK, onde: DC = Consumo O2 / (10 x GAP arteriovenoso O2)
Termodiluição de cateter pulmonar
DO2 valor normal = 1000ml/min ou 500ml/min/m2
GAP arteriovenoso O2 (mLO2 /dL) = CaO2 - CvO2
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA - SDRA/IRPa MEDIDA CONSUMO O2 CONCEITO
VO2 (mlO2/min) = DC x (CaO2 - CvO2)
VO2 valor normal = 250ml/min
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA - SDRA/IRPa MEDIDA EXTRAÇÃO O2 CONCEITO
EO2 = (CaO2 - CvO2)/CaO2
EO2 normal = 0,25-0,3
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA - SDRA/IRPa RELAÇÃO DO2 x VO2 x EO2
O consumo (VO2) é diretamente proporcional à oferta (DO2) e à extração (EO2), porém a oferta (DO2) é inversamente proporcional à extração (EO2)
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA - SDRA/IRPa VM PROTETORA CRITÉRIOS
Ppico <30-35 —- platô <30
Vc 4-6ml/kg
PEEP 10-20mmHg
Fio2 <60
Hipercapnia permissiva (pH até 7,2 - 7,3 + pco2 <80)
PaO2 entre 65 - 75
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA - SDRA/IRPa VM PROTETORA HIPOXEMIA REFRATÁRIA CONDUTA
Corticoide - etiologia COVID (Recovery Trial)
Ventilação Oscilatória Alta frequência — aumentou mortalidade
Terapias adjuvantes conforme P/F
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA - SDRA/IRPa VM PROTETORA HIPERCAPNIA PERMISSIVA
Tolera-se pH até 7,21
Aumentar FR
Aumentar VT (máximo 6ml/kg — não estourar pressão platô)
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA - VM PROTETORA RESUMO CRITÉRIOS
VM - PARÂMETROS INICIAIS
Vc (6-8ml/kg predito) —- SDRAG é 4-6mL/kg
FIO2 100% - de início e vai titulando após
FR 8-20
PEEP 5-8mmH2o
VM - MECÂNICA VENTILATÓRIA CONCEITOS FUNDAMENTAIS
VM - CURVA DE FLUXO
Única curva que tem fase POSITIVA e NEGATIVA.
VM - CURVA DE PRESSÃO
Única que não encosta/atinge no 0 + só tem parte positiva (a única que tem parte positiva e negativa é a de fluxo)
VM - CURVA VOLUME
Atinge o 0 (tudo que entra sai)
VM - CURVAS RACIONAL PARA DETERMINAR
Curva de fluxo = parte positiva e negativa
Curva de Pressão = apenas parte positiva que não atinge o zero (“sobra a PEEP”)
Curva de volume = apenas parte positivo mas atinge o zero (“tudo que entra sai”)
VM - MODOS DE CONTROLE PRINCIPAIS
Assisto-controlado à pressão (PCV)
Assisto-controlado à volume (VCV)
Assistido à pressão de suporte (PSV)
*** Métodos exclusivamente controlados = MUITA assincronia
VM - MODO PCV CONCEITOS/CARACTERÍSCAS
Setado = pressão + Tins
Ciclagem = Tins
Limite = pressão
Sensibilidade —- NSA
Resultante = volume
Curva pressão rígida/fixa + fluxo e volume variável
**Quanto maior o Tins = maior volume corrente = mais volume paciente recente
VM - MODO VCV CONCEITOS/CARACTERÍSTICAS
Setado = volume e fluxo
Ciclagem = volume
Limite = fluxo (L/s) —- quanto maior o FLUXO menor Tins e maior o Texp
Sensibilidade —– NSA
Resultante = pressão da via aérea
FR determinada pelo médico.
VM - MODO VCV DETERMINADOR Tins e Texp
Quem determina Tins e Texp no VCV = FLUXO (L/S)
VM - MODO PCV DETERMINADOR Tins e Texp
Setado pelo médico = FIXO - diferente do VCV que é variável conforme o fluxo (L/s)
Proporção de 1:2 ou 1:3.
VM - COMPARAÇÃO MODOS ASSISTO-CONTROLADO PRESSÃO (PCP) X VOLUME (VCV)
VM - MODO ASSISTO-PRESSÃO DE SUPORTE (PSV)
Disparo = drive paciente
Ciclagem = queda da % de fluxo inspiratório
Limite = pressão
Sensibilidade = pressão ou fluxo
FR determinada pelo paciente.
VM - COMPARAÇÃO CURVAS MODOS VENTILATÓRIOS
VM - AJUSTE PO2 X PCO2 CONCEITO
PO2 = ajustar PEEP e FIO2
PCO2 = ajustar volume-minuto (volume corrente x frequência respiratória)
VM - MODOS VENTILATÓRIOS E AJUSTES RESUMO
VM - TINS CONCEITOS E VALORES CONFORME IDADE
Tempo inspiratório = diretamente relacionado com volume corrente ==> PO2/SatO2
Cenário de autoPEEP/airtrapping = pode ajudar a lavar PCO2
até 02 anos: 0,5-0,7s
Até 07 anos: 0,7-1,2s
>07 anos: 0,8-1,3s
*** Fora do cenário de autopeep = não ajuda lavar PCO2
VM - GRUPOS DE ASSINCRONIA
Disparo
Fluxo
Ciclagem
VM - ASSINCRONIA DUPLO DISPARO CONCEITO
Tempo inspiratório do paciente (neural) é maior que o Tins setado = paciente quer mais AR do que estou ofertando.
Ventilador dispara mais de uma vez (pelo estímulo inspiratório do paciente) = empilhamento de volume!
CONDUTA = Aumentar Tins
VM - ASSINCRONIAS PRINCIPAIS TRATAMENTO
VM - TERAPIAS ADJUVANTES PRONA TEMPO MÍNIMO
Pelo menos 16h por dia.
Tende a ser indicada nas primeiras 48h do início da ventilação mecânica.
VM - TERAPIAS ADJUVANTES
Óxido nítrico = pronação + bloqueador REFRATÁRIOS —– pré ecmo (PF < 100)
VM - TERAPIAS ADJUVANTES RESUMO
Diagnóstico SDRA = considerar Baby lung = VM PROTETORA
P/F <200 = titular PEEP mais elevadas conforme FIO2
P/F <150 = BNM
P/F <150 = pronação (pelo menos 16h/dia durante 1-2 dias)
P/F <100 = ON inalatório
P/F <80 = ECMO
VM - ECMO TIPOS
Terapia de resgate/extrema na SDRA (P/F < 80)
VV (veno-venosa) = indicada na SDRA —- bypass do pulmão
VA (veno-arterial) = indicada em choque cardiogênico (bypass coração e pulmão)
VM - ECMO RACIONAL INDICAÇÃO
Última linha do suporte ventilatório = paciente que é refratário á tudo.
Critério Obrigatório (ambos) = Doenças pulmonar aguda + possibilidade recuperação doença
Critérios Adjuvantes (pelo menos 1)
P/F < 50 com FIO2 1 (100%) pelo mínimo de 1h
P/F < 50 com FIO2 0,8 (80%) pelo mínimo de 3h
Hipercarpnia refratária (ph <7,2) apesar de manobras ventilatórias estabelecidas (FR >= 35 com; VC 6ml/kg)
Score de Murray >3 associado à piora clínica
VM - EXTUBAÇÃO CRITÉRIOS OBRIGATÓRIOS
VM - EXTUBAÇÃO TESTE TRE CONCEITO
Pacientes candidatos à extubação = TRE (teste de respiração espontânea)
VM - EXTUBAÇÃO TRE CRITÉRIOS DE FALHA
FC > 140bpm
FR > 35
SatO2 < 90%
PAS >180mmhg ou < 90mmhg
Agitação, sudorese ou rebaixamento nível de consciência
VM - ASSINCRONIAS DE DISPARO RESUMO
VM - ASSINCRONIAS DE FLUXO RESUMO
VM - ASSINCRONIAS FLUXO EXCESSIVO
Overshoot de entrada.
VCV = reduzir fluxo inspiratório
PCV e PSV = reduzir pressão + aumentar rise time
*** Rise time = tempo de subida pressórica
VM - ASSINCRONIAS FLUXO INSUFICIENTE
Ovrshoot de saída (fome de AR)
VCV = aumentar volume corrente + considerar troca para modos de fluxo livre (PCV ou PSV)
VM - ASSINCRONIAS DE CICLAGEM RESUMO
VM - OVERSHOOT APRESENTAÇÃO
Precoce = assincronia fluxo excessivo
Tardio bocelado = assincronia ciclagem tardia
Tardio apiculado = assincronia fluxo insuficiente
VM - ASSINCRÔNIAS CICLAGEM PRECOCE
Ciclagem antes do esperado = Tins ventilador menor que Tneural
VM - ASSINCRONIAS CICLAGEM TARDIA
Ciclagem prolongada/tardia = Tins é maior que Tneural (paciente começa expirar na fase inspiratória = overshoot)
VM - ASSINCRONIAS CICLAGEM PRECOCE
Fluxo pré expiração cada vez menor.
Concavidade curva expiratória.
VCV = aumentar volume corrente
PCV = aumentar Tins
PSV = diminuir % porcentagem de fluxo para ciclagem
VM - ASSINCRONIAS CICLAGEM TARDIA
Fluxo pré expiração cada vez maior.
VCV = reduzir volume corrente
PCV = reduzir Tins
PSV = aumentar % fluxo para ciclagem
VM - DESSATURAÇÃO INVESTIGAÇÃO
VM - DESSATURAÇÃO CONDUTA
VM - AIRTRAPPING RECONHECIMENTO
VM - AIRTRAPPING MANEJO VCV
Redução FR
Redução volume corrente
Retirada pausa inspiratória
VM - AIRTRAPPING MANEJO PCV
Redução FR
Redução Tins
Reduzir variação de pressão
VM - AIRTRAPPING MANEJO PCV
Aumentar % do pico de fluxo para ciclagem (visar ciclagem mais tardia)
VM - SDRA CAPNOGRAFIA “CURARE CLEFT” CONCEITO
Paciente esta inspira durante expiração = mal bloqueio
VM - ASSINCRONIA DISPARO INEFICAZ IDENTIFICAÇÃO E CONDUTA
Reduzir sensibilidade
Redução drogas depressoras (aumentar o RASS)
Reduzir níveis pressóricos/titular PEEP
VM - ASSINCRONIA DISPARO AUTODISPARO IDENTIFICAÇÃO E CONDUTA
Revisar circuito
Aumentar sensibilidade
VM - ASSINCRONIA DISPARO DUPLO DISPARO IDENTIFICAÇÃO E CONDUTA
Duplo disparo = Tins ventilador é menor que tempo neural, fazendo baixo volume corrente.
VCV e PCV = aumentar Tins
PSV = reduzir % de fluxo inspiratório para ciclagem
VM - ASSINCRONIA DISPARO DISPARO REVERSO IDENTIFICAÇÃO E CONDUTA
Após disparo, por mecanismos reflexos do paciente = esforço respiratório
Diminuir sedação
Entrar com BNM
VM - ASSINCRONIA
Assincronia Disparo Ineficaz
VM - ASSINCRONIA
Assincronia Auto disparo
VM - ASSINCRONIA
Assincronia Duplo disparo
VM - ASSINCRONIA
Assincronia disparo Reverso
VM - FATORES DE RISCO PARA FALHA EXTUBAÇÃO
Pacientes que vão fazer VNI pós IOT ou voltar p/ IOT
Hipercapnia pós extubação (>45)
Tosse + secreção copiosa
IC
VM > 3 dias
VM - FATORES DE RISCO PARA ESTRIDOR LARÍNGEO PÓS IOT
Tempo > 6 dias
Tubo largo
Sexo feminino
Intubação truamática
Reintubação pós extubação acidental
VM - DESSATURAÇÃO MNEUMÔNICO “DOPES”
Elenca as principais causas de dessaturação em VM:
D = deslocamento tubo
O = obstrução
P = pneumotórax
E = equipamento/extubação
S = super inflado (hiperinsuflação)
VM - DESSATURAÇÃO MNEUMÔNICO “DOTTS”
Elenca as condutas iniciais frente a uma dessaturação (DOPES —> DOTTS)
Disconect = desconectar do ventilador mecânico
Oxygen = oxigenar com ambu
Tube position = reposicionar tubo
Tweak the vent = arrumar ventilador (configurações)
Sonogram (som) = USG/POCUS
MORTE ENCEFÁLICA - CRITÉRIOS ABERTURA
Coma aperceptivo observado >6h (hipoxêmico 24h - afogamento/PCR)
Lesão conhecida e irreversível
Descartado outras causas
Ausência de confundidor (Saturando bem, Temperatura até 35°)
MORTE ENCEFÁLICA - ETAPAS DO PROTOCOLO
Processo diagnóstico (identificar coma + identificar lesão cerebral irreversível + excluir outras lesões + “estabilizar” paciente)
Abrir protocolo
1° Exame físico (avaliar = coma aperceptivo + reflexos tronco)
2° Exame físico (avaliar = coma aperceptivo + reflexos tronco)
Teste da Apneia
Exame complementar
*** INTERVALOS: até 02 meses: 24h ——- Até 02 anos: 12h ——— >02anos: 1h
MORTE ENCEFÁLICA - TESTE DE APNEIA
Pré-oxigenar por 10min (PaO2 >200 e normocapnia)
Desconectar aparelhos
Ausência de respiração ou PcO2 >55
MORTE ENCEFÁLICA - EXAMES COMPLEMENTARES
EEG
Doppler transcraniano
Arteriografia
PET-CT
MORTE ENCEFÁLICA - COMA APERCEPTIVO DETECÇÃO
Coma aperceptivo = ausência de resposta motora supraespinhal a qualquer estímulo.
Compressão leito ungueal ou estímulo região supra-orbitária.
Presença de = reflexo tendinoso + arrepio + ereção peniana + sinal lázaro === NÃO INVALIDA M.E (são reflexos espinhais e não supra espinhais)
Lázaro = elevação discreta MMSS
MORTE ENCEFÁLCA - EX FÍSICO INTERVALOS
até 02 meses: 24h
Até 02 anos: 12h
>02anos: 1h
MORTE ENCEFÁLICA - REFLEXOS TESTADOS (“FOCOT”)
Fotomotor (pupilas fixas à luz)
Oculocefálico (ausência sacada pós movimentação lateral cabeça)
Corneopalpebral (não pisca após estímulo latero-inferior à córnea)
Oculo-vestivular - Vestibulo-calórico (irrigação conduto auditivo com água fria sem desvio do olho)
Tosse (traqueia estimulada com cânula não deflagra tosse)
MORTE ENCEFÁLICA - HIPERNATREMIA
Não contraindica protocolo de M.E se for consequência da lesão
FARMACOLOGIA - PRECEDEX CONCEITOS
Agonista A2 central
Sedativo que não inibe drive respiratório com rápido despertar.
Colateral = bradicardia + hipotensão + se uso >5 dias pode causas hipertensão reflexa
TOXÍNDROMES - PARASSIMPÁTICO SISTEMA AÇÃO
Contrai pupila/miose
Reduz FC
Estimula salivação e atividade gástrica
Estimula contração bexiga e vesícula biliar
TOXÍNDROME - ÁCIDO FLUORÍDRICO CONCEITOS
Clínica de DHE = hipocalcemia + hipomagnesemia + hiperkalemia
Fluoreto absorvido se conjuga com Cálcio e magnésio, formando sais que causam dano celular e deflagram efluxo celular de potássio
Risco laboral = fábrica de vidros + limpeza metais + produção semicondutores
TOXÍNDROME - GLIBENCLAMIDA
Secretagogos (sulfanilreia) = hipoglicemia severa
Confusão + convulsão + coma + fala arrastada + autonômicos (ansiedade + sudorese + palpitações)
Glicose + Ocetreotide
** Não fazer GLU isolado porque pode aumentar ainda mais secreção insulina
TOXÍNDROMES - EXTRAPIRAMIDAL
Síndrome Extrapiramidal = haldol + metoclopramida + bromoprida
midríase + RNC + extrapiramidais (rigidez muscular + tremores) + opistótono + Prolongamento QT
Suporte + Bicarbonato (se prolongamento QT)
Haldol = etiologia tanto de Sd extrapiramidal quanto Neuroléptica Maligna
TOXÍNDROMES - BIPERIDENO
Medicação anticolinérgica
Vasodilatação cutânea + hipertemia anidrótica + midríase + mucosas secas e retenção vesical
Antídoto = Fisostigmina
TOXÍNDROMES - COLINÉRGICA
TOXÍNDROMES - ANTICOLINÉRGICA
TOXÍNDROMES - ADRENÉRGICA/SIMPATICOMIMÉTICA
TOXÍNDROMES - HIPNÓTICA/SEDATIVA/NARCÓTICA
TOXÍNDROMES - SEROTONINÉGICA
TOXÍNDROMES - ATC CONCEITOS PRINCIPAIS
TOXÍNDROMES - PARACETAMOL/ACETAMINOFEN
TOXÍNDROMES - DAPSONAOBINEMIA
TOXÍNDROMES - METANOL
TOXÍNDROMES - DIGOXINA/DIGITÁLICOS
TOXÍNDROMES - DIGOXINA PRECIPITADORES RACIONAL
Hidroclorotiazida/furosemida = reduzem potassemia —- cenário de hipokalemia aumenta risco de intoxicação digoxina por ter menos competidores aos receptores de potássio = aumenta ação.
Verapamil, amiodarona = aumento da concentração digoxina sérica
TOXÍNDROMES -NEUROTRANSMISSORES-RECEPTORES ALTERAÇÕES E CLÍNICAS RACIONAL
SNA simpático = estímulo catelcoaminérgico = “Luta ou fuga”
SNA parassimpático = estímulo colinérgico
Receptores colinérgicos —- agonização:
Muscarínicos = miose + hipersecreção + diaforese
Nicotínicos = miofasciculações
TOXÍNDROMES - RESUMO