GASTRO2: Pâncreas (P.Crônica + Císticas) + Via Biliar (Císticas + Pólipos + Oncobiliar) + Fígado (Lesões Focais + CHC 1° e MTX) + Coloproctologia Flashcards

1
Q

CISTO PANCREÁTICO - USG ENDOSCÓPICO INDICAÇÕES

A

Punção via USG ENDOSCÓPICO:

Cisto >=3cm
Ducto principal > 5mm
Ducto principal alterado com atrofia à montante

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2
Q

COLOPROCTOLOGIA - FISSURA ANAL TRATAMENTO CLÍNICO

A

Pomada de Diltiazem
Banho assento
Otimização hábito intestinal
S/ resposta = esfincterotomia lateral interna (apenas esfincter interno)

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3
Q

COLOPROCTOLOGIA - ESFINCTEROTOMIA LATERAL INTERNA COMPLICAÇÃO

A

Incontinência fecal e flatos - primeiros 30 dias

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4
Q

COLOPROCTOLOGIA - FISSURA ANAL CRÔNICA ACHADOS CLÍNICOS

A

Hipertônia esfincteriana
Plicoma
Laceração
Fibrose

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5
Q

COLOPROCTOLOGIA - FISSURA ANAL QUE INDICA BIÓPSIA

A

Localização LATERAL (relógio) - relação com TB, Chron, HIV.

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6
Q

COLOPROCTOLOGIA - FISSURA ANAL CLASSIFICAÇÃO

A

Aguda < 6 semanas
Crônica > 6 semanas

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7
Q

COLOPROCTOLOGIA - FÍSTULA RETAL GOODSALL RULES

A

Contempla o trajeto de fistulização.
Orifício externo de localização posterior drena para orifício interno ás 6h - trajeto curvilíneo
Orifício externo de localização anterior drena para orifício interno localizado radialmente - trajeto retilíneo

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8
Q

COLOPROCTOLOGIA - FÍSTULA RETAL TRAJETOS

A

Interesfincteria mais comum.
Simples = interesfincteriana + transesfincteriana
Complexas = supraresfincteriana + extraesfincterianas

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9
Q

COLOPROCTOLOGIA - FÍSTULA RETAL/ANAL TTO

A

Simples (simples + transesfincteriana) = fistulotomia
Complexa (supra + extraesfincteriana) = Fio de Sedenho

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10
Q

COLOPROCTOLOGIA - HEMORRÓIDA TIPOS

A

Interna: plexo hemorroidário superior/acima linha pectínea/dentada
Externa: plexo hemorroidário inferior/abaixo linha pectínea/dentada - dói muito

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11
Q

COLOPROCTOLOGIA - HEMORRÓIDAS CLASSFICAÇÃO

A

Grau 01: s/ prolapso
Grau 02: redutível espontânea
Grau 03: redutível manual
Grau 04: não redutível

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12
Q

COLOPROCTOLOGIA - HEMORROIDAS TRATAMENTO CLÍNICA

A

Independente do estágio:
Dieta rica em fibras + ingesta hídrica
Redução álcool e tabagismo
Prática exercício físico
Banho assento
Sintomáticos

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13
Q

COLOPROCTOLOGIA - HEMORROIDECTOMIA INDICAÇÃO CX

A

Grau 1 e 2 refratário tto clínico
Grau 3 e 4 sintomático
Trombose repetição

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14
Q

COLOPROCTOLOGIA - HEMORRÓIDAS TRATAMENTO MODALIDES

A

Ambulatorial: Escleroterapia (grau 1 e 2) + Ligadura Elástica (grau 3 e 4)
Cirúrgico/hemorroidectomia: Ferguson + Millian-Morgan —– grau 3, 4, trombosadas
Outras: THD (transanal hemorrhoidal dearterialization) + PPH

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15
Q

COLOPROCTOLOGIA - HEMORROIDECTOMIA CONVENCIONAIS TIPOS

A

Aberta = Milian-Morgan
Fechada = Ferguson

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16
Q

COLOPROCTOLOGIA - HEMORROIDAS TTO AMBULATORIAL CONCEITOS

A

Contempla escleroterapia e ligadura elástica.
Grau 1 e 2 = Escleroterapia
Grau 2 e 3 = Ligadura Elástica

Racional = L.E é contraindicada em anticoagulados, cirróticos com HIP e hemorróidas externas ====> escleroterapia

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17
Q

COLOPROPROCTOLOGIA - HEMORROIDECTOMIA CONVENCIONAL CONCEITOS

A

Contempla Hemorroidectomia Fergunson (fechada) e Milian-Morgan (aberta)
Indicada em hemorroidas grau 3 e 4 ou externas.

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18
Q

COLOPROCTOLOGIA - HEMORROIDAS TTO INVASIVO RACIONAL

A

Grau 1 = clínico +- escleroterapia
Grau 2 = clínico +- Escleroterapia ou Ligadura Elástica
Grau 3 = clínico + Ligadura Elásticas ou Hemorroidectomias
Grau 4 = clínico + Hemorroidectomias

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19
Q

COLOPROCTOLOGIA - ABCESSO PERIANAL/ANORRETAIS FISIOPATOLOGIA

A

Obstrução + infecção das criptas anorretais.
Classificação topográfica (5 tipos) = Isquioretal + Interesfincteriano + Supraelevador + Subctâneo simples + Em ferradura

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20
Q

COLOPROCTOLOGIA - ABCESSO PERIANAL/ANORRETAIS DIAGNÓSTICO

A

Diagnóstico geralmente clínico.
Sempre procurar fistulização (toque)
Imagem (apenas se dúvida) = RMN, TC ou USG endoanal

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21
Q

COLOPROCTOLOGIA - ABCESSO PERIANAL/ANORRETAIS TRATAMENTO

A

Drenagem cirúrgica imediata + ATB

Subcutâneo simples + isquiorretal = incisão direta pele
Interesfincteriano = esfincterotomia interna
Supraelevador = incisão direta pele ou incisão parede retal
Em ferradura = Procedimento de Hanley (incisão entre ânus e cóccix)
Se fístula presente = abordar após resolver processo infeccioso/inflamamatório

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22
Q

PANCREATITE CRÔNICA - ANATOMIA PÂNCREAS

A
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23
Q

PANCREATITE CRÔNICA - VASCULARIZAÇÃO PÂNCREAS

A
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24
Q

PANCREATITE CRÔNICA - FISIOLOGIA PANCREÁTICA

A

Secretina e CCK = estimulação ácinos (produção amilase + lipase + tripsinogênio + quimiotripsinogênio + pró-carboxipeptidase + pró-elastase + inibidor tripsina)

Estas enzimas são ativadas pela enteroquinase no trato digestivo

ÁCINOS = COMPONENTE EXÓCRINO DO PÂNCREAS (DIGESTIVO)

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25
PANCREATITE CRÔNICA - DEFINIÇÃO E ETIOLOGIA
Inflamação pancreática **persistente** com fibrose **irreversível** com consequente atrofia + perda função. Etilismo (principal causa) Idiopática = mutação gene SPINK1 + Mutação CFTR (fibrose cística) Pâncreas Divisium + Pâncreas Anular Hipertigliceridemia Neoplasia
26
PANCREATITE CRÔNICA - ETIOLOGIA IDIOPÁTICA CONCEITO
Gene SPINK1 (codifica tripsina) Gene CFTR (fibrose cística)
27
PANCREATITE CRÔNICA - COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
Estenose **duodenal** (indica derivação digestiva) Estenose **via biliar** (indica DBD) **Trombose veia esplênica** (tto = anticoagulação + esplenectomia) - faz hipertensão portal segmentar **Pseudoaneurisma** de **artéria esplênica** (manejo endovascular)
28
PANCREATITE CRÔNICA - CLÍNICA CONCEITOS
Dor abdominal intermitente em faixa crônica (principalmente pós prandial) Insuficiência exócrina = esteatorreia + perda peso Insuficiência endócrina = diabetes Aumento risco fraturas/osteropenia (redução de vitaminas ADEK)
29
PANCREATITE CRÔNICA - ESTATORREIA CONCEITO
Resulta da insuficiência pancreática exócrina. Confirmação: **Gordura fecal** de 72h >7g (**padrão ouro**) Elastase fecal <200
30
PANCREATITE CRÔNICA - FLUXO DIAGNÓSTICO
Suspeita clínica TC abdome superior RMN USE (até aqui inocente = investigar outra etiologia)
31
PANCREATITE CRÔNICA - CPRE CONCEITO
Não tem indicação formal no fluxo diagnóstico. Voltado para manejo de complicações ductais relacionado.
32
PANCREATITE CRÔNICA - TRATAMENTO MODALIDADES
Clínico (controle fatores de risco + dieta + repor enzimas + IBP) Endoscópico (Com ou sem litrotripsia extracorpórea) Cirúrgico (Puestow Modificado X Frey x Beger x Ressecção Pancreática)
33
PANCREATITE CRÔNICA - CIRURGIA INDICAÇÕES
Pacientes refratários ao tratamento clínico = dor crônica + dilatação/hipertensão ductal Indicação cirúrgica depende do diâmetro ducto principal: >=7mm = Puestow X Frey X Beger <7mm = Ressecção pâncreas (gastroduodenopancreatectomia)
34
PANCREATITE CRÔNICA - CIRURGIA PUESTOW-PARTINGTON-ROCHELE CONCEITO
**Drenagem** loja pancreática + **Pancreaticojejunostomia lateral** em Y-ROUX Baixa morbimortalidade. Preserva função pancreática. Desvantagem = descompressão inadequada/insuficiente da porção proximal ducto pancreático princial
35
PANCREATITE CRÔNICA - CIRURGIA FREY CONCEITO
Cirurgia padrão atualmente. Preserva função pancreática. **Ressecção** cabeça pâncreas + **Pancreaticojejunostomia longitudinal** Vantagem = mais efetiva + preserva passagem gastro-duodenal-biliar
36
PANCREATITE CRÔNICA - CIRURGIA BEGER CONCEITO
Ressecção cabeça pâncreas + 02 anastomoses pancreático jejunais **Resseca parte cabeça do pâncreas e expõem ductos e leva alças jejunais no pâncreas** Desvantagem = técnica difícil + falência exócrina altíssima + mais complicações (isquemia pancrética e fístulas) Preserva função pancreática.
37
PANCREATITE CRÔNICA - CIRURGIAS RESUMO
Todas preservam função pancreática.
38
PANCREATITE CRÔNICA - CIRURGIA COMPLICAÇÕES PÓS OP
Hemosuccus pancreaticus (laceração arterial intraop complica com hemorragia intraluminal) Fístulas pancreaticas Isquemia Ascite pancreática
39
PANCREÁTICAS CÍSTICAS - REPRESENTANTES
**Não neoplásicos**: Pseudocisto (pós pancreatite) Cisto infeccioso Cisto congênito **Neoplásicas**: Cistoadenoma Seroso Cistoadenoa Mucinoso IPMN (ducto principal x ducto Secundário) Tumor Frantz (**sólido** pseudopapilífero)
40
PANCREÁTICAS CÍSTICAS - CISTOADENOMA SEROSO CONCEITOS
Mais comum em mulheres. Sem topografia característica. Imagem = pequenos cistos agrupados (padrão em **favo de mel**) + calcificação central
41
PANCREÁTICAS CÍSTICAS - CISTOADENOMA SEROSO MANEJO
42
PANCREÁTICAS CÍSTICAS - DIAGNÓSTICO
Cistoadenoma Seroso Pâncreas (calcificação central + aspecto loculado) Tratamento conservador = maioria TTO cirúrgico = sintomático + degeneração maligna + tamanho >4-6cm
43
PANCREÁTICAS CÍSTICAS - CISTOADENOMA SEROSO FRASE
É o cisto da SENHORA, SEM elevar marcadores, com imagem de SECATRIZ central e favo mel
44
PANCREÁTICAS CÍSTICAS - CISTOADENOMA MUCINOSO
Principalmente em mulheres. Topografia principal na CAUDA. Imagem = septos intracísticos + **calcificações periféricas** + vegetações Análise = CEA elevado + GLU baixa
45
PANCREÁTICAS CÍSTICAS - CISTOADENOMA MUCINOSO MANEJO
Sempre cirúrgico = risco de malignização é alto. Pancreatectomia corpo-caudal + esplenectomia.
46
PANCREÁTICAS CÍSTICAS - DIAGNÓSTICO
Cistoadenoma Mucinoso. Calcificação periférica + localização em cauda. Análise cístico = CEA alto + GLU baixa **Tratamento sempre cirúrgico** = pancreatectomia corpo-caudal + esplenectomia
47
PANCREÁTICAS CÍSTICAS - CISTOADENOMA MUCINOSO FRASE
É o cisto do "6C". Localização principal em corpo e cauda Calcificação EXCÊNTRICA CEA elevado e A"Ç"UCAR baixo
48
PANCREÁTICAS CÍSTICAS - CISTOADENOMA MUCINOSO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Pseudocisto pancreático --- avaliar histórica clínica (passado pancreatite) + CEA intracístico (pseudocisto é baixo)
49
PANCREÁTICAS CÍSTICAS - IPMN CONCEITOS
Não tem predileção por gênero. Topografia principal na **cabeça**. Análise = CEA e amilase ELEVADOS **Clínica** mais insinuada = diarreia/dor abdominal + pancreatite recorrente
50
PANCREÁTICAS CÍSTICAS - DIAGNÓSTICO
Papila em olho de peixe - IPMN.
51
PANCREÁTICAS CÍSTICAS - IPMN EVOLUÇÃO
IPMN pode progredir para adenocarcinoma pâncreas (5 - 6 anos evolução) Mutações: KRAS + GNAS + P53 Fenótipos: MUC1 (agressivo e invasivo) + MUC2 (indolente - carcinoma coloide)
52
PANCREÁTICAS CÍSTICAS - IPMN FUKUOKA CONCEITO
Critérios que determinam condutas no IPMN: Indicação cirúrgica Indicação USG-Endoscópico Indicação acompahamento
53
PANCREÁTICAS CÍSTICAS - IPMN FUKUOKA CRITÉRIOS CIRÚRGICOS
Indicação cirúrgica up-front IPMN quando **alto risco**: Icterícia obstrutiva Dilatação DPP >10mm Nódulos intramurais >=5mm Citologia Positiva adenocarcinoma
54
PANCREÁTICAS CÍSTICAS - IPMN FUKUOKA CRITÉRIOS USG-EDA
Ecoendoscopia antes da cirurgia quando: Paciente não alto risco (s/ icterícia + s/ nódulo intramural >=5mm + s/ DPP >10mm) + 01 critério gravidade: Cisto >=3cm Mudança do calibre ductal DPP dilatado (até 9mm) Linfonomegalia Elevação CA19.9
55
PANCREÁTICAS CÍSTICAS - IPMN FUKUOKA OBSERVAÇÃO
Pacientes **não alto risco** sem critérios de gravidade. Avalia-se principalmente = tamanho do cisto. >2cm = RM ou USE trimestral ou semestral +- cirurgia se jovem 1-2cm = RM/TC semestral --> anual --> bienal (mantido) <1cm = RM/TC semestral --> bienal
56
PANCREÁTICAS CÍSTICAS - FRANTZ TUMOR
Massa "mista" = sólido cística Neoplasia sólida pseudoproliferativa (**pseudopapilar**) Localização principal = causa do pâncreas Tratamento = pancreatectomia corpo-caudal + esplenectomia
57
PANCREÁTICAS CÍSTICAS - REPRESENTANTES X INCIDÊNCIA GÊNERO
Todos são mais comuns em mulheres. Com exceção do IPMN que incidência é igual H = M.
58
PANCREAS - NEUROENDÓCRINOS REPRESENTANTES
Divididos em Funcionantes X Não Funcionantes: Não funcionantes = mais comuns + sem síndrome clínica + marcadores séricos específicos Funcionantes = insulinoma + gastrinoma + glucagonoma + somatostatinoma + Vipomas
59
PANCREAS - NEUROENDÓCRINOS NÃO FUNCIONANTES CONCEITOS
Não fazem síndrome clínica/ausência função. Marcadores séricos = Cromogramina A + Sinaptofisina + Enolase Neuronal Específica >2cm= cirurgia <2cm = observação/acompanhamento
60
PANCREAS - NEUROENDÓCRINOS FUNCIONANTE MAIS COMUM
Insulinoma.
61
PANCREAS - NEUROENDÓCRINOS FUNCIONANTES PROGNÓSTICO
Prognóstico variável, dependendo: Tipo do tumor (Insulinoma X Gastrinoma x Glucagonoma x Somatostatinoma x Vipoma) Tamanho tumor (>2cm Pior prognóstico) Grau de Diferenciação (K167 e Índice Mitótico)
62
PANCREAS - NEUROENDÓCRINOS TOMOGRAFIA ACHADOS
TC contrastada = hiperdenso/atenuante sem washoout Somatostatinoma = Cintilografia com Análogo de Somatostatina (Octroescan) **USG c/ PAAF** = pode ser consniderado, se dúvida diagnóstica **SPECT/TC** = tomografia com emissão de fóton único = topografar bem o tumor
63
PANCREAS - NEUROENDÓCRINOS FUNCIONANTES GRAU DIFERENCIAÇÃO
Bem diferenciados = células homogêneas + Ki67 < 3% + <2 mitoses + comportamento indolente Moderadamente diferenciados = Ki67 3-20% + mitoses 2-20 Mal diferenciados = células pleomórfica/irregulares + Ki67 >20% + > 20 mitoses + comportamento agressivo
64
PANCREAS - NEUROENDÓCRINOS INSULINOMA CLÍNICA
Mais comum e menos agressivo (baixo risco metástase) Tríade Whipple = sintomas hipoglicemia + confirmação hipoglicemia <50 + reposta à glicose
65
PANCREAS - NEUROENDÓCRINOS INSULINOMA DIAGNÓSTICO E TTO
Diagnóstico = TESTE DO JEJUM (paciente em jejum mantém produção de insulina) +Peptídeo C elevado Tratamento = cirúrgico com enucleação tumoral
66
PANCREAS - NEUROENDÓCRINOS GASTRINOMA LOCALIZAÇÃO E FISIOPATOLOGIA E TRATAMENTO
Produtor gastrina = estimulação excessiva ácido clorídrico ===> Úlceras + Diarreia (inativação enzimática) **Síndrome Zollinger-Ellison** = múltiplas úlceras duodenais + diarreia Tratamento = ressecção cirúrgica
67
PANCREAS - NEUROENDÓCRINOS GASTRINOMA SÍNDROMES RELACIONADAS
Zollinger-Ellison (é apresentação do próprio gastrinoma) - ulceração duodenal + diarreia NEM1 = paratireoide hiperfuncionante (hiper PTH) + pituitária hiperfuncionante (hiperprolactinemia) + pâncreas
68
PANCREAS - NEUROENDÓCRINOS GLUCAGONOMA CLÍNICA
Tumor de Células Alpha-pancreáticas Dá muita metástase. Intolerância glicose (diabetes de aparecimento recente) Eritema microlítico migratório Hiperglucagonemia
69
PANCREAS - NEUROENDÓCRINOS GLUCAGONOMA TRATAMENTO
Precoce/sem metástase = **cirurgia curativa** Com metástase = paliação + cirurgia para redução de sintomas + octreotide
70
PANCREAS - NEUROENDÓCRINOS VIPOMAS CLÍNICA E TRATAMENTO
Clínica = diarreia profusa (>3L/dia) = hipokalemia grave ===> Síndrome de Verner-Morrison Tratamento - manejo igual glucagonoma. Precoce/sem metástase = **cirurgia curativa** Com metástase = paliação + cirurgia para redução de sintomas + octreotide
71
PANCREAS - NEUROENDÓCRINOS SOMATOSTATINOMA CLÍNICA E MANEJO
Tumor raro. Sintomas inespecíficos = diabetes (baixa de insulina) + esteatorreia (redução enzimas pancreáticas) + cólica biliar Tratamento - manejo igual glucagonoma e VIPOMA Precoce/sem metástase = **cirurgia curativa** Com metástase = paliação + cirurgia para redução de sintomas + octreotide
72
PANCREAS - NEUROENDÓCRINOS
73
VIA BILIAR - CÍSTICAS REPRESENTANTES
Congênitos = proliferação embriológica anormal X infecções congênitas Adquiridos: Junção pancreato-biliar anormal Atresia biliar Atresia duodenal Pós colecistectomia
74
VIA BILIAR - CÍSTICAS CLÍNICA
Tríade: Dor abdominal Icterícia Massa palpável HD +: vômitos, perda peso, colângite
75
VIA BILIAR - CÍSTICAS DIAGNÓSTICO
Suspeita clínica = icterícia + dor abdominal + massa Exame complementar/imagem: USG/TC Colangiorressonância (melhor) USE CPRE Colangiografia
76
VIA BILIAR - CÍSTICAS TODANI CLASSIFICAÇÃO ILUSTRAÇÃO
TODANI 1 = mais comum TODANI 1 e 4 = maior risco malignização
77
VIA BILIAR - CÍSTICAS TODANI DESCRIÇÃO E ILUSTRAÇÃO
Todani 1 = cisto extrahepático (sacular colédoco X sacular hepático-colédoco X fusiforme hepático-colédoco) Todani 2 = divertículo extrahepático supra duodenal Todani 3 = coledococele (dilatação desembocadura colédoco) Todani 4 = comprometimento intra e extra hepático Todani 5 = comprometimento intra-hepático
78
VIA BILIAR - CÍSTICAS TODANI 1 CONCEITO
Tem subclassificação: 1A = cisto extrahepático sacular colédoco isolado 1B = cisto extrahepático sacular hepático-colédoco 1C = cisto extrahepático **fusiforme** hepático-colédoco **Mais comum** e maior risco malignização
79
VIA BILIAR - CÍSTICAS TODANI 4 CONCEITO
Tem subclassificação: 4A: dilatação única extra hepática + cistos intra hepáticos 4B: dilatação múltipla extra hepática + inocente intra hepático
80
VIA BILIAR - CÍSTICAS MALIGNIZAÇÃO CONCEITO
Principal evolução = colangiocarcinoma (adenocarcinoma 85% casos + anaplásico 10 % casos) Tipos 1 e 4 TODANI = maior risco malignização
81
VIA BILIAR - CÍSTICAS TODANI X RISCO MALIGNIZAÇÃO
Todani 1 e 4 = MALIGNIZAM MAIS e TTO IGUAL Ressecção cisto + DBD
82
VIA BILIAR - CÍSTICAS TODANI MAIS COMUM
Todani 1 (cisto extra hepático isolado) 1A = cisto sacular extra hepático colédoco 1B = cisto sacular extra hepático hepático-colédoco 1C = cisto fusiforme hepático-colédoco
83
VIA BILIAR - CÍSTICAS TODANI COLANGIOGRAFIA
Todani 5 = intra hepático isolado.
84
VIA BILIAR - CÍSTICAS MANEJO X TODANI
Todani 1 e 4 = ressecção cisto + DBD Todani 2 = ressecção cisto Todani 3 = esfincterotomia ou destelhamento endoscópico Todani 5 (lesão complexa) = ressecção X transplante
85
VIA BILIAR - CÍSTICAS TODANI 5 ASSOCIADA COM FIBROSE SÍNDROME:
Todani 5: múltiplos intrahepático + fibrose ====> Síndrome de Caroli.
86
VIA BILIAR - PÓLIPOS REPRESENANTES
Cálculos de coleterol mimetizam pólipos em (60-90% casos) ---> fazer teste do decúbito Pólipos inflamatórios Adenomiomas (principalmente fundo da vesícula) Adenoma **Pólipos únicos e >2cm** = risco malignização
87
VIA BILIAR - PÓLIPOS MANEJO
Sintomático = colecistectomia Assintomáticos --- tamanho: >20mm: colecistectomia ampliada + linfadenécectomia >10mm: colecistectomia 5-10mm: USG semestral <5: USG anual
88
VIA BILIAR - PÓLIPOS INDICAÇÕES CIRÚRGICAS RACINAL
Pólipo sintomático Assintomático com tamanho (>10mm X >20mm) Pólipo crescendo tamanho Pólipo associado à cálculos.
89
VIA BILIAR - LVB FATOR RISCO
90
VIA BILIAR - LVB MANEJO CONCEITO
Manejo depende do cenário de apresentação: Intraoperatório = suspeita de lesão Pós operatório = aparecimento de complicação (bilioma, fístula, icterícia)
91
VIA BILIAR - LVB INTRAOP CONDUTA
Clipou e viu vazamento/suspeitou ====> colangiografia Correção possível: converter Não possível: drenar + CPRE/ColangioRM para avaliação
92
VIA BILIAR - LVB PÓS-OP SUSPEITA E CONDUTA
Bilioma e icterícia Fase aguda: Suporte + ATB + Dreno/DTPH ou CPRE Após: CPRE ou ColangioRM Definitivo = prótese x plastia x biliodigestiva
93
VIA BILIAR - LVB ARTÉRIA CÍSTICA CONDUTA
Aspiração Compressão Identificação da artéria Hemostasia com CLIP ou HEM-O-LOK Colangiografia intraop (mandatória)
94
VIA BILIAR - LVB DUCTAL CLASSIFICAÇÃO
Classificação de Bismuth-Strasberg A: vazamento cístico e hepático menor B: clipagem hepático acessório C: vazamento hepático acessório D: lesão lateral ao hepático comum (<50%) E: lesão medial hc (>< 2cm dist bifurcação); lesão hilar
95
VIA BILIAR - LVB MODALIDADES TERAPÊUTICAS
Secção total; estenoses tardias = DBD Lesão em ducto principal ou refratário à prótese = Plastia Vazamento pequeno/acessório = prótese
96
ONCOBILIAR - REPRESENTANTES
Periampulares (Pâncreas Exócrino X Tumor Papila X Duodeno x Colangiocarcinoma) Câncer Vesícula BilIar
97
ONCOBILIAR - PERIAMPULARES REPRESENTANTES
Adenocarcinoma Pâncreas Exócrino Câncer Papila Câncer Duodeno Colangiocarcinoma
98
ONCOBILIAR - PERIAMPULARES CLÍNICA
Síndrome colestática (aumento bilirrubina + dilatação via biliar) Courvosier-Terrier Perda peso Dor abdominal Náusea/vômitos
99
ONCOBILIAR - INCICÊNCIA CÂNCERES
Câncer via biliar mais comum = Câncer vesícula Periampular mais comum = Adenocarcinoma Pâncreas exócrino (prognóstico ruim) Colagiocarcinoma é incomum, mas o tipo mais comum é Klatskin (bismuth 2)
100
ONCOBILIAR - PERIAMPULARES PÂNCREAS EXÓCRINO LOCALIZAÇÃO
Cabeça (70% casos) Corpo (20% casos) Cauda (10% casos)
101
ONCOBILIAR - PERIAMPULARES PÂNCREAS EXÓCRINO CLÍNICA
Segue o padrão de tumores periampulares: Icterícia Perda peso Dor abdominal Prurido ....
102
ONCOBILIAR - PERIAMPULARES PÂNCREAS EXÓCRINO ESTADIAMENTO E DIAGNÓSTICO
TC TAP Marcadores (CA 19.9 + CEA)
103
ONCOBILIAR - PERIAMPULARES PÂNCREAS EXÓCRINO BIÓPSIA CONCEITO
Indicação = Bordelines ou Irressecáveis --> nortear quimioterapia Tumores **ressecáveis** não tem indicação -----> cirurgia upfront + qtadjuvante
104
ONCOBILIAR - PERIAMPULARES PÂNCREAS EXÓCRINO TNM E CLASSIFICAÇÃO
T1 até 2cm T2 >2cm T3 acometimento peripancreático ou venoso T4 acometimento arterial (tronco celíaco; mesentérica superior) Classificação: Ressecável = s/ acometimento arterial ou acometimento venoso mínimo Borderline = venoso >180° passível ressecção-reconstrução + arterial <180° Irresecável = s/ possibilidade ressecção-reconstrução + arterial > 180°
105
ONCOBILIAR - PERIAMPULARES PÂNCREAS EXÓCRINO CLASSIFICAÇÃO CIRÚRGICA
Ressecável = s/ acometimento arterial ou acometimento venoso mínimo ==> **CX + Qtadj** Borderline = venoso >180° passível ressecção-reconstrução + arterial <180° ==> QTneo + Reavaliação Irresecável = s/ possibilidade ressecção-reconstrução + arterial > 180° + pegou aorta ==> **paliação**
106
ONCOBILIAR - PERIAMPULARES PÂNCREAS EXÓCRINO RESSECÁVEL MANEJO
Adenocarcinoma Pâncreas Exócrino **ressecável** = Whipple + quimioterapia adjuvante Drenagem de via biliar **não é rotina**
107
ONCOBILIAR - PERIAMPULARES PÂNCREAS EXÓCRINO RESSECÁVEL DRENAGEM VIA BILIAR INDICAÇÃO
AdenoCA Pâncreas Exócrino = Whipple + quimioterapia adjuvante. Indicações drenagem Via biliar: Colangite Complicações sistêmicas (coagulopatia; lesão renal) **"Só drena se tiver indicação clínica"**
108
ONCOBILIAR - PERIAMPULARES PÂNCREAS EXÓCRINO BORDERLINE MANEJO
Borderline = acometimento venoso >180° passível ressecção-reconstrução + arterial <180° Rotina: USE + PAAF + Drenagem via CPRE QTneo (FOLFIRINOX) -----> reavaliação: Boa resposta tumoral e baixo risco cirúrgico = Whipple S/ resposta = QT paliativo
109
ONCOBILIAR - PERIAMPULARES PÂNCREAS EXÓCRINO BORDELINE RACIONAL
Sempre, de início = USE + PAAF + CPRG (dreangem) + QTneoajuvante. Resposta **favorável** e bom performance = Whipple Resposta **desfavorável** = qumioterapia paliativa
110
ONCOBILIAR - PERIAMPULARES PÂNCREAS EXÓCRINO IRRESSECÁVEL MANEJO
Padrão = quimioterapia paliativa + CPRE drenagem com prótese metálica (manter desobstruído) Paciente KPS baixo + não tolerando alimentação = gastroenteroanastomose (permite alimentação V.O)
111
ONCOBILIAR - PERIAMPULARES PÂNCREAS EXÓCRINO CIRURGIA APPLLEBY CONCEITO
Tratamento cirúrgico padrão AdenoCA Pâncreas Exócrino = Whipple (região neoplásica com margem + via biliar neoplásica com margem + duodeno + parte estômago) Tumores **corpo e cauda** com acometem tronco celíaco = Appleby ----> ressecção do tronco celíaco **Appleby = mandatório ressecar baço
112
ONCOBILIAR - PERIAMPULARES PÂNCREAS EXÓCRINO CIRURGIA APPLLEBY MANOBRA
**Appleby Manobra** = Pinçamento artéria hepática comum e avaliação pulso hepática própria: C/ pulso = ressecção tronco celíaco possível S/ pulso = impossível
113
ONCOBILIAR - PERIAMPULARES PÂNCREAS EXÓCRINO CIRURGIA PADRÃO
Gastroduodenopancreatectomia. Retira-se = lesão pancreática com margem + lesão biliar com margem + duodeno + porção estômago. Anatomoses = gastrojejunal + pancreatojejunal + biliodigestiva
114
ONCOBILIAR - PERIAMPULARES PÂNCREAS EXÓCRINO CIRURGIA COMPLICAÇÕES PÓS-OP
Gastroparesia Fístula Pancreática (Tipo A x Tipo B x Tipo C) Fístula Biliar Fístula Anatomose gastro-jejunal Pseudoaneurisma de artéria esplênica
115
ONCOBILIAR - PERIAMPULARES PÂNCREAS EXÓCRINO CIRURGIA COMPLICAÇÕES PÓS-OP GASTROPARESIA MANEJO
Tratamento clínico. Hidratação. Sonda.
116
ONCOBILIAR - PERIAMPULARES PÂNCREAS EXÓCRINO CIRURGIA COMPLICAÇÕES PÓS-OP FÍSTULA PANCREÁTICA TIPOS
Diagnóstico = dosar amilase do dreno (>3x sérica = sugere fístula) Tipo A = mais comuns, simples, **transitórias e assintomáticas** --- apenas diagnóstico pela amilase + imagem inocente Tipo B = sintomática + imagem positiva Tipo C = grave (choque/peritonite)
117
ONCOBILIAR - PERIAMPULARES PÂNCREAS EXÓCRINO CIRURGIA COMPLICAÇÕES PÓS-OP FÍSTULA PANCREÁTICA TIPOS MANEJO
Tipo A e B = observação/manter dreno Tipo C = reoperar
118
ONCOBILIAR - PERIAMPULARES PAPILA CONCEITOS
Sintomas mais precoce = prognóstico melhor que ADENOCA Pâncreas Exócrino
119
ONCOBILIAR - PERIAMPULARES PAPILA DIAGNÓSTICO
TC TAP Endoscopia com visão lateral (**sine qua non**) Colangiorresonância
120
ONCOBILIAR - PERIAMPULARES PAPILA DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Adenoma pancreático --- LESÃO PRÉ-MALIGNA.
121
ONCOBILIAR - PERIAMPULARES PAPILA MANEJO
Estágios iniciais/precoce = ressecção endoscópica Avançado = whipple
122
ONCOBILIAR - PERIAMPULARES DUODENO CONCEITOS
**Melhor prognóstico** de todos os periampulares. Principal fator de risco são síndromes genéticas (PAF x Lynch x Doença Celíaca x Chron)
123
ONCOBILIAR - PERIAMPULARES DUODENO CLÍNICA E LOCALIZAÇÃO
Clínica = mesmo padrão periampulares + **icterícia é flutuante** Localização: Supra-papilar Peri-papilar **(mais comum)** Infra-papilar
124
ONCOBILIAR - PERIAMPULARES DUODENO TRATAMENTO
Iniciais/precoces/curativo = Whipple Paliação = Prótese metálica ou Gastrojejunostomia
125
ONCOBILIAR - PERIAMPULARES COLANGIOCARINOMA LOCALIZAÇÃO
Colangiocarcinoma = tumor primário de via biliar. Localização: Via biliar **intra-hepática** **Peri-hilar** Via biliar distal/**colédoco distal** = este é considerado periampular
126
ONCOBILIAR - COLANGIOCARCINOMA X PERIAMPULAR
Colangiocarcinoma pode acometer toda via biliar. O que é considerado periampular é o colangiocarcinoma de topografia **colédoco distal**.
127
ONCOBILIAR - PERIAMPULARES COLANGIOCARCINOMA FATOR RISCO
Colangite esclerosante primária (não tem anticorpo) Cisto via biliares (TODANI 1 e 4) Litíase intra-hepática Síndrome Lynch
128
ONCOBILIAR - PERIAMPULARES COLANGIOCARCINOMA CLÍNICA
Segue o padrão de tumores periampulares + **icterícia é progressiva** **Intra-hepáticos** tem menos sintomas.
129
ONCOBILIAR - PERIAMPULARES COLANGIOCARCINOMA DIAGNÓSTICO
USG abdome TC TAP +- Colangiorressonância USE Biópsia (via CPRE ou transcutânea) Marcadores: CA19.9 + CEA + AFP
130
ONCOBILIAR - PERIAMPULARES COLANGIOCARCINOMA CLASSIFICAÇÃO
1 = inferior à confluência ductal hepática 2 = restrito à confluência ductal hepática 3a = hepático direito 3b = hepático esquerdo 4 ou 5 = confluência ductal hepática e hepático direito e esquerdo
131
ONCOBILIAR - PERIAMPULARES COLANGIOCARCINOMA CONCEITOS
Tipo 2 é considerado **Tumor Klatskin** = mais comum Tipo 4 (confluência ducto hepáticos X múlticêntricos) --- os multicêntricos podem ser considerados tipo 5 em algumas referências
132
ONCOBILIAR - PERIAMPULARES COLANGIOCARCINOMA FLUXO MANEJO
Suspeita Clínica Diagnóstico (imagem + biópsia + classificação) Drenagem pré-operatória (se indicada) Cirurgia conforme localização (Intra-hepático X Peri-hilar X Colédoco Distal)
133
ONCOBILIAR - PERIAMPULARES COLANGIOCARCINOMA DRENAGEM VIA BILIAR INDICAÇÃO
Objetivo = aliviar pressão via biliar + melhorar função hepática + reduzir evolução para cirrose Clínicas = Colangite + desnutrição + insuficiência hepática Neoadjuvância (se indicou neoadjuvância indicou drenagem) Desnutrição Via: CPRE x Transhepática Percutânea x Nasobiliar
134
ONCOBILIAR - PERIAMPULARES COLANGIOCARCINOMA INTRAHEPÁTICO CIRURGIA
Ressecção hepática com margem +- linfadenectomia
135
ONCOBILIAR - PERIAMPULARES COLANGIOCARCINOMA PERI-HILAR CIRURGIA
136
ONCOBILIAR - PERIAMPULARES COLANGIOCARCINOMA COLÉDOCO DISTAL CIRURGIA
Whipple (gastroduodenopancreatectomia)
137
ONCOBILIAR - PERIAMPULARES COLANGIOCARCINOMA CIRURGIA CONFORME LOCALIZAÇÃO RESUMO
Intrahepático = ressecção hepática com margem +- linfadenectomia Peri hilar: Bismuth 1 e 2 = colecistectomia e ressecção ductal em bloco + linfadenectomia regional + DBD Y-roux Bismuth 3 = colecistectomia e ressecção ductal em bloco + **ressecção hepática** + linfadenectomia regional + DBD y-roux Bismuth 4 = ressecção hepática complexa + ressecção veia porta blocada Colédoco distal
138
ONCOBILIAR - PERIAMPULARES COLANGIOCARCINOMA BISMUTH MAIS COMUM
Bismuth contempla Colangiocarcinomas Peri-hilares Bismuth 2 (restrito à confluência ductal hepática) = Tumor Klatskin = **mais comum**
139
ONCOBILIAR - CÂNCER VESÍCULA BILIAR FATORES RISCO E CLÍNICA
Fator risco = inflamação crônica + Colangite Esclerosante Primária (CEP) + Obesidade Clínica = oligossintomática/vagos **Outros fatores de risco: coledocolitíase + infecção salmonella + infecção helicobacter
140
ONCOBILIAR - CÂNCER VESÍCULA BILIAR CONCEITOS DIAGNÓSTICOS
Maioria diagnosticado durante ou após colecistectomia indicada por outro motivo. Clínica exuberante (atípico) = não tem correlação com doença avançada ou não
141
ONCOBILIAR - CÂNCER VESÍCULA CAMADAS VESÍCULA BILIAR
Do interior para exterior: Mucosa/Epitélio Lâmina própria Muscular Tecido Conjuntivo Serosa **Comparação com intestino delgado** = Mucosa/Epitélio + Lâmina Própria + Muscular Mucosa + Submucosa + Muscular Própria + Subserosa + Serosa
142
ONCOBILIAR - CÂNCER VESÍCULA BILIAR ESTADIAMENTO
T1a = até lâmina própria T1b = até muscular T2a = até tecido conjuntivo perimuscular (face peritoneal) T2b = tecido conjuntivo hepático (face hepática) T3 = pegou serosa ou adjacentes T4 = vasculares nobres
143
ONCOBILIAR - CÂNCER VESÍCULA BILIAR TRATAMENTO STEPS
Diagnóstico pós colecistectomia sendo **Tis** ou **T1a** = curado (por colecistectomia simples) T1B = colecistectomia ampliada (colecistectomia simples + parte do segmento hepático 5 e 4b) + linfadenectomia T2A-T3 = colecistectomia + hepatectomia 5 e 4b + linfadenectomia +- adjuvância T4 = paliação
144
ONCOBILIAR - PERIAMPULARES DIAGNÓSTICO EXAMES
Periampular = Papila + Duodenal + Pâncreas + Colangocarcinoma Suspeita = USG-ABD Colangio RMN ou TC-TAP Marcadores = CA19.9 + AFP + CEA Forte suspeita papila = EDA com visão lateral.
145
FÍGADO - LESÕES FOCAIS REPRESENTANTES
Hemangioma Adenoma HNF Cístico
146
FÍGADO - LESÕES FOCAIS HEMANGIOMA CONCEITOS DIAGNÓSTICOS
Massa hepática mais comum. Geralmente assintomáticos ---- se >4cm = plenitude gástrica + desconforto HD USG = único com apresentação **hiperecoica** franca TCc = realce **globuliforme** e **centrípeto** RMN **T2** = **hipersinal** Complicação = Síndrome Kassabach (coagulopatia por consumo)
147
FÍGADO - LESÕES FOCAIS HEMANGIOMA MANEJO
1° = "incidental" via USG ----> 2° Confirmar TC/RMN: Conduta padrão = observação anual (12/12m) Sintomático/complicação = cirurgia X embolização
148
FÍGADO - LESÕES FOCAIS ADENOMA
Lesão bem delimitada, regular e encapsulado + relação com **anticoncepcional**. 3 padrões etiológicos: **Inflamatório** X Mutação **HNFA1** x Mutação **Beta-Catenina** TCc = segue pull arterial + "tende à washout" RMN T2 = hipersinal + **Sinal do Atoll** (halo hiperintenso com centro insointenso)
149
FÍGADO - LESÕES FOCAIS ADENOMA TIPOS CONCEITOS
**Inflamatório** (50% casos) = mais sintoma (sangramento) + relacionado com esteatose hepática Mutação **HNFA1** = lesão esteatótica/gordurosa (menor malignização) Mutação **Beta-Catenina** = maior risco **malignização**
150
FÍGADO - LESÕES FOCAIS ADENOMA MANEJO
Homem, beta-catenina, sintomático ou >5cm = cirurgia/ressecção <5cm/mmulheres = acompanhamento + suspender ACO
151
FÍGADO - LESÕES FOCAIS HNF
2° mais comum. Resposta celular hiperplásica normal dos hepatócitos, em resposta à malformação vascular pré-existente. TCc = cicatriz central RMN T1 = hipo ou isosinal RMN T2 = isosinal com cicatriz hiperintensa **Cora muito faze hepatobiliar com primovist** = diferenciar de adenoma Conduta padrão = observação/acompanhamento
152
FÍGADO - LESÕES FOCAIS CÍSTO SIMPLES
USG = bola de "água" anecóica T2 = hipersinal T1 = hiposinal Não cora com primovist. Conduta padrão = observação **Cistoadenoma mucinoso** = tem trabéculas/traves no interior + faz denegeneração maligna ==> ressecção
153
FÍGADO - LESÕES FOCAIS HAMARTOMAS MÚLTIPLOS
Associação com doença renal policística renal e hepática. Pode se apresentar com menor número, sem relação com estas síndromes.
154
FÍGADO - CHC 1°SCREENING CIRRÓTICO CONCEITO
Cirrótico = indicação screening --> USG abdominal + AFP semestrais. **Nodulação <1cm** = reavaliação precoce (USG 4 meses) ---- Estável mantem acompenhamento; crescimento, avaliar diagnóstico diferencial. **Nodulação >1cm** = TC/RMN diagnóstico diferencial lesões focais hepáticas
155
FÍGADO - CHC 1° HEPATECTOMIA TIPOS/MODALIDADES
Hepatectomia Direita = 5, 6, 7 e 8 (à direita ou lateral à veia hepática média) Hepatectomia Esquerda = 1, 2, 3 e 4 (à esquerda ou medial à veia hepática média) Hepatectomia central = 4, 5 e 8 (apenas centro) Setorectomia setor Anterior = 5 e 8 Setorectomia setor Posterior = 6 e 7 Setorectomia setor Lateral = 1 e 3 Setorectomia setor Medial = 4
156
FÍGADO - CHC 1° SEGMENTAÇÃO COUINAUD CONCEITO
Hepática direita = separa 6-7 do 5-8 Hepática média = separa 5-8 do 4 Hepática esquerda = separa 4 do 2-3 Ligamento falciforme = também separa 4 do 2-3
157
FÍGADO - CHC 1° HEPATECTOMIAS MODALIDADES ILUSTRAÇÃO
158
FÍGADO - CHC 1° SETORECTOMIA MODALIDADES ILUSTRAÇÃO
Setorectomia setor Anterior = 5 e 8 Setorectomia setor Posterior = 6 e 7 Setorectomia setor Lateral = 1 e 3 Setorectomia setor Medial = 4
159
FÍGADO - CÂNCER HEPÁTICO TIPOS CRITÉRIOS RESSECÇÃO
CHC 1° = Critérios Milão/Transplante OU Critérios Ressecabilidade CHC 2° (metastático) = Critérios FONG
160
FÍGADO - CHC 1° RACIONAL TRATAMENTO
Ideal é transplante, por isso = Critérios Milão Não tem fígado para todos = Critérios Ressecabilidade
161
FÍGADO - CHC 1° CRITÉRIOS RESSECABILIDADE
Ressecabilidade: Cirurgia OU Ablação Lesão ÚNICA Child A (função hepática preservada) MELD < 10 Sem HPCS (hipertensão portal clinicamente significativa) Remanescente hepático >50%
162
FÍGADO - CHC 1° CRITÉRIOS TRANSPLANTE
Critério Milão = nódulo único <5cm ou até 3 nódulos <3cm Critérios São Francisco = único **menor 6,5cm** + até 3 nódulos com maior de **até 4,5cm** + diâmetro somado dos nódulos **até 8cm** Preenche critério = transplante Não preenche = estratégia de downstaging ----> TACE (quimioembolização transarterial) para ver se enquadra. **Outros critérios obrigatório** = ausência MTX + ausência invasão linfovascular
163
FÍGADO - CHC 1° PRIORIDADE TRANSPLANTE
Quem norteia transplante é MELD. Quanto mais alto = maior prioridade.
164
FÍGADO - CHC1° SCORE AVALIAÇÃO HEPATOPATA
** Principais Scores classificação Cirrótico** = ponte com CM **PELD** = calculadora substitui creatinina por albumina, ficando = BIA (bilirrubina + INR + albumina)
165
FÍGADO - CHC 1° ABLAÇÃO CRITÉRIOS
Pacientes não candidatos à transplantes que não toleram cirurgia = TACE ou Ablação. Ablação critérios: Nódulo único ou até 3 <3cm (mesmo que Milão) Estágio Inicial Função hepática Preservada
166
FÍGADO - CHC 1° TERAPIA SISTÊMICA
Iressecável + MTX + Child A/B com ECOG até 2 = Sorafenib X Atezo-BEV x Treme-DUR Se Child C e/ou ECOG >2 = Paliação
167
FÍGADO - CHC2° (MESTASTÁTICO) FLUXO MANEJO/ABORDAGEM
Abordagem Estadiada (clássica/padrão) Operar tumor primário (CCR) Quimioterapia adjuvante (do primário) Cirurgia hepática (Cirurgia X Radioablação...) Abordagem Simultânea QT neoadjuvante do primário Operar tumor primário + opera CHC2° hepático (mtx) QT adjuvante
168
FÍGADO - CHC2° (METASTÁTICO) TIPO ABORDAGEM CONFORME SITUAÇÃO
Primário sintomático ou diagnóstico na urgência = **Abordagem Estadiada** Primário assintomático/invasão menor/inicial = **Abordagem Simultânea** Metástase Hepática limítrofe (prognóstino oncológico na linha para inoperabilidade) = **Abordagem reversa**
169
FÍGADO - CHC2° ABORDAGEM REVERSA CONCEITO
Paciente que tem MTX hepática no limite para inoperabilidade --- tenta estabilizar o doente, evitar que o sítio mais avançado progrida e torne-se irressecável Quimioterapia Hepatectomia QT/RTneo Abordagem do sítio definidor do prognóstico oncológico
170
FÍGADO - CHC 2° (METASTÁTICO) RESSECÇÃO CRITÉRIOS
Ressecção possível Responsividade à quimioterapia Critérios FONG (até 2 pontos)
171
FÍGADO - CHC2° (METASTÁTICO) FONG CRITÉRIOS
Critérios **FONG** = norteia possibilidade ressecção CHC 2° ≥ 2 nódulos hepáticos Nódulo > 5cm CEA >200 Primário com linfonodo positivo Intervalo livre doença <12 meses **0-2 pontos** = ressecção liberada **≥3 pontos** = sem benefício de sobrevida (ressecção não indicada)
172
FÍGADO - CHC 2° (METASTÁTICO) MÉTODO CIRÚRGICO
Nodulectomia com margem (preservação parênquima) X Hepatectomia Nodulectomia com margem preferível = aumente remanescente hepático, presumindo uma possível recidiva e necessidade de nova cirurgia futura.
173
FÍGADO - CHC 2° (METASTÁTICO) NODULECTOMIA CONCEITO
Nódulectomia com margem = método cirúrgico com presernvação parenquimatosa. Não aumenta recidiva posterior. Aumenta possibilidade de resgate em caso de recidiva. Reduz morbimortalidade perioperatória.
174
FÍGADO - CHC 2° (METASTÁTICO) REMANESCENTE HEPÁTICO CONCEITO
Tomografia com Volumetria (Volume Hepático/Volume Tumoral) Remanescente hepático depende da clínica do paciente. CHC2° em cirrose = 40-50% CHC2° com exposição prévia QT/RT =30-40% CHC2° parênquima saudável = 20% **Racional** = quanto mais doente o paciente, maior o remanescente hepático.
175
FÍGADO - CHC 2° (METASTÁTICO) REMANESCENTE HEPÁTICO RACIONAL
**Racional** = quanto mais doente o paciente, maior o remanescente hepático. CHC2° em cirrose = 40-50% CHC2° com exposição prévia QT/RT =30-40% CHC2° parênquima saudável = 20%
176
FÍGADO - CHC 2° (METASTÁTICO) MARGEM CIRÚRGICA CONCEITO
Maior margem possível. Microscópica >1mm (**ideal**) Macroscópica 1-2cm
177
FÍGADO - CHC 2° (METASTÁTICO) REMANESCENTE HEPÁTICO INSUFICIENTE MANEJO
Estratégias de hipertrofia hepática = Embolização Veia porta +- Deprivação *Racional** = aumenta parênquima hepático total, para reduzir aumentar relação Volume Hepático Saudável/Volume Tumoral e o paciente preencher critério de remanescente hepático. **Deprivação** = emboliza veia hepática também
178
FÍGADO - CHC2° (METASTÁTICO) MÚLTIPLAS METASTASES/BILATERAL MANEJO
Múltiplas metástases com remanescente suficiente:
179
FÍGADO - CHC2° (MESTASTÁTICO) RADIOABLAÇÃO CRITÉRIOS
Até 3 lesões menores que 3cm Lesões profundas Lesões bilaterais