CM HEPATO (CIRROSE + HDA VARICOSA + SHP + ASCITE + PERITONITES + ENCEFALOPATIA HEPÁTICA + SHR + LESÕES FOCAIS HEPÁTICAS + HEPATITES)) Flashcards

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1
Q

GASTRO HEPATO - MICROANATOMIA FÍGADO 1

A

Hexagonal = lóbulo hepático (unidade estrutural)
Entre fileira de hepatócitos = sinusóide hepático (topografia funcional)
Hepatócitos = unidade funcional

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Q

GASTRO HEPATO - MICROANATOMIA FÍGADO 2 (HISTOLOGIA)

A
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3
Q

GASTRO HEPATO - CIRROSE FISIOPATOLOGIA HISTOLÓGICA

A

Função fisiológica Células de ITO = armazenamento vitamina A

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4
Q

GASTRO HEPATO - CIRROSE : LESÃO ESTRUTURAL ESPECTRO CONSEQUÊNCIAS

A

.

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5
Q

GASTRO HEPATO - CIRROSE ETIOLOGIAS

A
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6
Q

GASTRO HEPATO - CIRROSE CLASSIFICAÇÃO INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA

A

Child-pugh = classificação gravidade funcional hepática
Meld = classificação gravidade funcional + PRIORIDADE transplante
Madrey = classificação gravidade de ETIOLOGIA ALCOÓLICA + indicação corticóide (>=32 pontos)

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7
Q

GASTRO HEPATO - CIRROSE CHLID PUGH CLASSIFICAÇÃO RACIONAL

A

BEATA.
“Do meio”: Bilirrubina entre 2-3; encefalopatia 1-2; Albumina 3-3,5; TAP/INR 1,7-2,3; ascite leve

Child A = 5 -6 pontos
Child B = 7 - 9 pontos
Child C = >=10-15 pontos

TAP até 6seg com atividade até 40% = 2 PONTOS
Até 3 seg com atividade >=50% = 1 ponto
>6segundos com atividade <40% = 3 pontos

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8
Q

GASTRO HEPATO - CIRROSE CHILD PUGH RELAÇÃO TAP X INR

A

Paciente hepatopata = redução de fatores pró coagulantes (quanto pior, maior tendência à sangramento)

TAP alargado até 3 segundos OU atividade >=50% = 1 ponto
TAP alargado até 6 segundos OU atividade até 40% = 2 pontos
TAP alargado >6 segundos OU atividade <40% = 3 pontos

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9
Q

GASTRO HEPATO - CIRROSE HIPERTENSÃO PORTAL ESPECTRO

A

NEM TODA HIPERTENSÃO É CIRROSE.

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10
Q

GASTRO HEPATO - HIPERTENSÃO PORTAL SEGMENTAR CONCEITO

A

Decorrente de trombose de veia esplênica (mais comum) - pancreatite, por exemplo.

Varizes EXCLUSIVAMENTE de fundo gástrico.

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11
Q

GASTRO HEPATO - DOENÇA HEPÁTICA CRÔNICA AVANÇADA COMPENSADA CONCEITOS BAVENO 7

A

DHCAc = Cirrose compensada (child A, sem ascite/encefalopatia)

Elastografia <10kPA = AFASTA cirrose
Elastografia >15 = REFORÇA cirrose

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12
Q

GASTRO HEPATO - CIRROSE BAVENO 7

A
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13
Q

GASTRO HEPATO - CIRROSE BAVENO 7 EXCLUSÃO HPCS

A

Elastografia <15kPA + PLQ >=150.000

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14
Q

GASTRO HEPATO - CIRROSE BAVENO 7 EXCLUSÃO CIRROSE

A

Elastografia <10kPa = não normal, porém não cirrótico.

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15
Q

GASTRO HEPATO - CIRROSE NÍVEIS PRESSÓRICOS GPVH

A

> 5mmHg = aumentado
10mmHg = Clinicamente significativa (formação de varizes) - HPCS
=12 = risco de rotura (rotura de varizes)

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16
Q

GASTRO HEPATO - CIRROSE EH FIOPATOLOGIA

A
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17
Q

GASTRO HEPATO - CIRROSE EH WEST-HAVEN

A
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18
Q

GASTRO HEPATO - CIRROSE EH FATORES PRECIPITANTES

A

Sempre investigar: Paracentese diagnóstica + rastreio infeccioso + hemograma e glicemia + perfil renal e hepático + RX-T

Considerar USG-doppler = trombose portal ou CHC
Suspeita sangramento = EDA
TC/RMN = sinal focal + histórico de trauma + refratário à tto clínico

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19
Q

GASTRO HEPATO - CIRROSE EH TIPOS

A

Tipo A: Falência hepática aguda
Tipo B: shunt ou bypass porto sistêmico s/ lesão hepática
Tipo C: cirrose hepática

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20
Q

GASTRO HEPATO - CIRROSE EH CLASSIFICAÇÃO TEMPORAL

A

Episódica
Recorrente (>1episódio em menos 6 meses)
Persistente (alteração comportamental persistente c/ agudização)
Não evidente/Covert (diagnóstico por teste cognitivo)

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21
Q

GASTRO HEPATO - CIRROSE EH TRATAMENTO

A
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22
Q

GASTRO HEPATO - SUPORTE NUTRICIONAL WH 1-2 E WH3-4

A

WH 1-2 = dieta assistida
WH3-4 = dieta enteral lenta/SNE

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23
Q

GASTRO HEPATO - CIRROSE ASCITE GASA

A
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24
Q

GASTRO HEPATO - CIRROSE ASCITE TTO INICIAL

A
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25
Q

GASTRO HEPATO - CIRROSE ASCITE REFRATÁRIA DEFINIÇÃO

A
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26
Q

GASTRO HEPATO - CIRROSE ASCITE REFRATÁRIA CRITÉRIO OBRIGATÓRIO

A

Confirmar adesão de DIETA HIPOSSÓDICA pelo paciente.
Dosar Na úrinário: <78mmMol = aderindo

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27
Q

GASTRO HEPATO - CIRROSE ASCITE REFRATÁRIA TTO

A

Cirurgia
Transplante hepático (ascite refratária, inclusive, é um fator de prioridade para transplante)

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28
Q

GASTRO HEPATO - CIRROSE ASCITE REFRATÁRIA TIPS CONCEITOS

A

Shunt entre circulação pré-hepática e pós-hepática = alívio pressórico.

Aumenta chance de encefalopatia por = pelo fator de ser um shunt, aumenta porção sanguínea não metabolizada.

Racional para contraindicações = tudo que pode complicar com aumento de fluxo para circulação direita/retorno venoso.

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29
Q

GASTRO HEPATO - PERITONITE TIPOS

A

PBE
PBS (Critérios de Runyon)
Neutrofílica
Bacteriascite

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30
Q

GASTRO HEPATO - CIRROSE ASCITE PERITONITES RESUMO

A

PBE: E.coli, Klebisiella pneumonie - principais
PBS: Critérios de Runyon (01 maior - polimicrobiana OU 02 menores, os outros)
Bacteriáscite: repetir em 48h

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31
Q

GASTRO HEPATO - CIRROSE ASCITE PBE DIAGNÓSTICO E CONDUTA

A

Paracentese: PMN > 250 c/ cultura positiva
Ceftriaxone ou cefotaxima - 5 dias
Profilaxia SHR (quase sempre) - principalmente se, Cr >1 + Ur >60 + BT > 4

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32
Q

GASTRO HEPATO - CIRROSE ASCITE PBE PROFILAXIA 1° ESPECTRO

A

Profilaxia primária limitada (cirrose + HDA varicosa): ceftriaxone 1g ou norfloxacino 7 dias
Profilaxia primária contínua (norfloxacino ou BACTRIM): cirrose + ascite + PTN ascite <1,5 + dinfunção hepática (Child >=9 ou BT >3) OU disfunção renal (Cr >=1,2 ou Na <=130)

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33
Q

GASTRO HEPATO - CIRROSE ASCITE PBE PROFILAXIA 2°

A

Todo paciente que ja teve um episódio de PBE.
Norfloxacino ou BACTRIM - resto da vida

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34
Q

GASTRO HEPATO - CIRROSE ASCITE PBE PROFILAXIA SHR

A

Praticamente sempre, principalmente se: Cr >1, Ur >60 ou BT >4
Albumina 1,5g/kg - D1
Albumina 1g/kg - D3

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35
Q

GASTRO HEPATO - CIRROSE ASCITE PBS RUNYON

A

Tomomografia/exame de imagem + Cobrir gram positivo + considerar cirurgia (secundária á que?)

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36
Q

GASTRO HEPATO - CIRROSE ASCITE BACTERIÁSCITE CONDUTA

A

Repetir paracentese em 48h.

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37
Q

GASTRO HEPATO - CIRROSE ASCITE NEUTROFÍLICA CONDUTA

A

Manejar como PBE.
ATB (ceftriaxone ou cefotaxima)
Profilaxia SHR

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38
Q

GASTRO HEPATO - PARACENTESE COM HEMÁCIAS CONCEITO

A

Corrigir celularidade.
Celularidade corrigida = PMN - X / 250

X = hemácias

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39
Q

GASTRO HEPATO - CIRROSE DIURÉTICOS EM PBE

A

Raramente feito. Evita-se no contexto augudo devido risco de SHR/piora do componente renal.

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40
Q

GASTRO HEPATO - CIRROSE HIDROTÓRAX CONCEITOS

A
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41
Q

GASTRO HEPATO - CIRROSE SHR FISIOPATOLOGIA

A
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42
Q

GASTRO HEPATO - CIRROSE SHR LESÃO RENAL KDIGO

A

Mesmos que paciente não cirrótico.

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43
Q

GASTRO HEPATO - CIRROSE FLUXO LESÃO RENAL

A
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44
Q

GASTRO HEPATO - CIRROSE SHR MARCAGOR QUE “EXCLUIR” SHR

A

NGAL - é um marcador de lesão tubular.
Se aumentado = provável NTA, logo, excluindo SHR (que é um diagnóstico completamente de exclusão)

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45
Q

GASTRO HEPATO - CIRROSE SHR PERFIL FISIOPATOLÓGICO

A

Vasodiltação esplâncnica
Vasoconstrição renal

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46
Q

GASTRO HEPATO - CIRROSE SHR RACIONAL

A

Suspeita na refratariedade à expansão inicial com albumina + suspensão diurético
Diagnóstico de exclusão (NGAL, choque, hematúria, proteinúria….)
Manejo inicial: terlipressina + albumina +- noradrenalina —-> se refratário, aumentar terlipressina ou considerar agressivas

***Suspender medicamentos SEMPRE (diurético, betabloquedor, nefrotóxico)

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47
Q

GASTRO HEPATO - CIRROSE DIAGNÓSTICO

A

1 = Varizes esofágicas
2 = Varizes gástricas (retrovisão fundo gástrico) - se isolada = hipertensão segmentar (trombose esplênica)

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48
Q

GASTRO HEPATO - CIRROSE HDA VARICOSA FLUXO MANEJO

A
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49
Q

GASTRO HEPATO - CIRROSE HDA VARICOSA BALAÃO INDICAÇÃO

A

Pacientes refratários (voltou a sangrar dentro dos 5 primeiros dias, na vigência de terapia endoscópica) :
Nova endoscopia
Sengstaken-Blakemore como terapia de ponte (máximo 24h)
TIPS
Cirurgia derivação portossistêmica

50
Q

GASTRO HEPATO - CIRROSE HDA VARICOSA PROFILAXIA

A

Primária = carverdilol (preferencia), se contraindicação/não tolera ligadura elástica.
Secundária = carverdilol + ligadura elástica

51
Q

GASTRO HEPATO - CIRROSE HDA VARICOSA EM PROFILAXIA SUSPENSÃO CARVERDILOL

A

PAS <90
Hemorragia/sangramento
PBE
Insuficiência renal

52
Q

GASTRO HEPATO - CIRROSE HDA VARICOSA PROFILAXIA INDICADA ELASTOGRAFIA

A

Elastografia > 25kPA = HPCS definida.
Elastografia 20-25kPA + PLQ <150.000 = HPCS possível (lembrar que >150k tem baixa probabilidade)
Elastografia 15-20 + PLQ < 110.000.

53
Q

GASTRO HEPATO - CIRROSE SANGRAMENTO ALÉM DAS VARIZES

A

GAVE - Ectasia Vascular Antral gástrica (favo de mel ou melância)
Gastropatia Hipertensiva portal (mosaico ou hemorragias subepiteliais)

54
Q

GASTRO HEPATO - CIRROSE HDA GAVE

A

Não decorre de hipertensão portal, por isso, TIPS/BB NÃO INDICADOS.

55
Q

GASTRO HEPATO - CIRROSE HDA GHP

A
56
Q

GASTRO HEPATO - CIRROSE HDA RESUMO MANEJO ENDOSCÓPICO SANGRAMENTO

A

HDA varizes esôfago = ligadura elástica ou escleroterapia
HDA varizes gástricas = escleroterapia
HDA GAVE = cianoacrilato +- antrectomia refratários
HDA GHP = vasoconstritor

57
Q

GASTRO HEPATO - SHP FISIOPATOLOGIA

A

Vasodilatação pulmonar principalmente em bases.

58
Q

GASTRO HEPATO - SHP CLÍNICA

A

Platipneia (piora da dispneia quando fica em pé/ortostase) - aumenta fluxo para vasos da base
Ortodeóxia (dessaturação quando fica em pé)
Dispneia
Baqueteamento digital

59
Q

GASTRO HEPATO - SHP CRITÉRIO DIAGNÓSTICO

A
60
Q

GASTRO HEPATO - SHP RACIONAL ECOCARDIOGRAMA COM MICROBOLHAS

A

Normal = não ter nenhuma microbolha no coração
Shunt direito esquerdo = microbolha coração esquerdo após 1 ciclo
Síndrome hepatopulmonar = microbolha coração esquerdo após 3-8ciclos cardíacos (vasos pulmonares estão dilatados, não “rompendo” microbolhas)

61
Q

GASTRO HEPATO - SHP CLASSIFICAÇÃO

A

Leve: PaO2 >=80 (nem critério por PaO2, fechando por Grandiente Alvéolo-Arterial >15 ou 20)
Moderado: PaO2 até 60
Grave: até 50
Muito grave: <50

** A partir do grave = indicar transplante

62
Q

GASTRO HEPATO - SHP TRATAMENTO

A

O2 suplementar
Transplante

63
Q

GASTRO HEPATO - AVALIAÇÃO PERFIL HEPÁTICO EXAMES

A

Função hepática = Albumina + Bilirrubina + TAP/INR + Fator V
Lesão: TGO, TGP, Canaliculares (FALC e GGT)

64
Q

GASTRO HEPATO - COMPLICAÇÃO SPP CONCEITOS

A

Pacientes que evoluem com hipertensão pulmonar.
ECO = sobrecarga VD + aumento PA artéria pulmonar
Confirmar com cateterização pulmonar.
Transplante é contraindicado pela alteração cardíaca.

65
Q

GASTRO HEPATO - LESÃO HEPÁTICA CHC ESPECTRO TRATAMENTO

A
66
Q

GASTRO HEPATO - PADRÕES DE LESÃO HEPÁTICA

A

Hepatocelular: aminotransferases
Colestático: FA

Diferenciação = Calcular VALOR R

67
Q

GASTRO HEPATO - CÁLCULO “VALOR R” CONCEITOS

A

Diferenciar entre lesão hepatocelular e colestática
ASTpaciente / ASTlsn /// FApaciente/FAlsn

> =5: hepatocelular
2 e <5: misto
até 2: colestático

68
Q

GASTRO HEPATO - RELAÇÃO AMINOTRANSFERASES LESÃO ALCOÓLICA

A

TGO/AST 2 : 1TGP/ALT

69
Q

GASTRO HEPATO - SITUAÇÕES QUE TGO > TGP (AST > ALT)

A

Lesão alcoólica
Hepatite isquêmica
Doença Wilson

70
Q

GASTRO HEPATO - NASH LESÃO E INTENSIDADE

A

Hepatocelular
AST/ALT até 4 x LSN
Não altera FA e GGT

71
Q

GASTRO HEPATO - HEPATITE VIRAL LESÃO E INTENSIDADE

A

Hepatocelular
AST/ALT > 25xLSN

72
Q

GASTRO HEPATO - HEPATITE ISQUÊMICA LESÃO E INTENSIDADE

A

Hepatocelular
AST/ALT >50xLSN
DHL aumentada

73
Q

GASTRO HEPATO - HEPATITE C LESÃO E INTENSIDADE

A

Hepatocelular
AST/ALT normal ou até 2x LSN - raro >10x

74
Q

GASTRO HEPATO - HEPATTE B LESÃO E INTENSIDADE

A

Hepatocelular
Inativa: AST/ALT normal
Crônica: AST/ALT até 2xLSN
Agudização: >10x LSN

75
Q

GASTRO HEPATO - WEST-HAVEN SCORE (0-4)

A

0: s/ alteração consciência e EEG; teste cognitivo alterado isolado (covert) - sono vigília alterado
1: déficit atenção e confusão leve (apraxia, flapping leve)
2: letárgico, c/ comportamento inadequado; flapping evidente; discurso lento e distorcido; EEG c/ ondas trifásicas
3: sonolento, desorientado, agressivo; hiperrreflexia e babinski; rigidez muscular
4: coma

76
Q

GASTRO HEPATO - FÓRMULA GASA

A

Albumina soro - albumina ascite

77
Q

GASTRO HEPATO - GASA >=1,1 CAUSAS

A

Hipertensão Portal - cirrose
Insuficiência hepática fulminante
Hepatite alcoólica
Cardiogênica (pericardite…)
Síndrome Budd-Chiari
Doença Veno-oclusiva

78
Q

GASTRO HEPATO - GASA <1,1 CAUSAS

A

GASA baixo = muita proteína ascite = doença peritoneal (exsudato)

Carcinomatose peritoneal
Tuberculose
Síndrome nefrótica
Pancreática
LES
Infarto intestinal
Quilosa

79
Q

GASTRO HEPATO - CONSTIPAÇÃO TTO CIRRÓTICO

A

Lactulose (15-45ml) 2-4x/dia - 2/3 evac por dia
Intolerantes ou refratário: Rifaximina ou Aspartato de Ornitina

80
Q

GASTRO HEPATO - TRANSUDATO X EXSUDATO LÍQUIDO ÁSCITICO

A

Proteína total:
<2,5 = transudato
>=2,5 exsudato

81
Q

GASTRO HEPATO - PMN > 250 PERITONITE

A

PBE (AE único)
PBS (polimicrobiano)
Neutrofílica (S/ AE)

82
Q

GASTRO HEPATO - PMN < 250 PERITONIES

A

Bacteriascite (agente etiológico único)
Bacteriascite polimicrobiana (polimicrobiana)

83
Q

GASTRO HEPATO - WILSON MUTAÇÃO

A

ATP7B

84
Q

GASTRO HEPATO - WILSON TTO

A

Trientina - quelante de cobre

85
Q

GASTRO HEPATO - WILSON QUADRO NEUROLÓGICO

A

Disartria
Síndrome parkinsoniana
Demência cognitiva
Ataxia cerebelar
**tem relação com Anel Kayser-Fleischner

86
Q

GASTRO HEPATO - WILSON DGX LABORATORIAL

A

Ceruloplasmina <20
Cobre sérico >25
Excreção urinária cobre >100

87
Q

GASTRO HEPATO - PRINCIPAL DIURÉTICO HEPATOPATA

A

Espironolactona

88
Q

GASTRO HEPATO - DIURÉTICO ASCITE CIRRÓTICO MANEJO

A

Espironolactona + Furosemida
**sempre na razão 100mg:40mg, respectivamente.
** ascite leve a moderada pode tentar monoterapia

89
Q

GASTRO HEPATO - HIPERTENSÃO PORTAL GRUPOS

A

Pós hepático
Intra-hepático
Pré-hepático

90
Q

GASTRO HEPATO - H.PORTAL INTRA HEPÁTICO SUBDIVISÕES

A

Pós sinusoidal
Sinusoidal
Pré sinusoidal

91
Q

GASTRO HEPATO - H.PORTAL PÓS HEPÁTICA CAUSAS

A

IC
Pericardite Constritiva
Budd Chiari (obstrução cava inferior pós hepática)

92
Q

GASTRO HEPATO - H.PORTAL INTRAHEPÁTICA PÓS SINUSOIDAL

A

Angiossarcoma
Sarcoidose
Intoxicação vitamina A

93
Q

GASTRO HEPATO - H.PORTAL INTRAHEPÁTICA SINUSOIDAL

A

MAFLD
Alcoólica
Medicamentosa (mtx e amiodarona)

94
Q

GASTRO HEPATO - H.PORTAL INTRAHEPÁTICA PRÉ- SINUSOIDAL

A

Colangite esclerosante
Esquistossomose

95
Q

GASTRO HEPATO - H.PORTAL INTRAHEPÁTICA PRÉ-SINUSOIDAL ESQUISTOSSOMOSE TRATAMENTO CIRÚRGICO

A

DAPE - Derivação ázigo-portal com esplenectomia

96
Q

GASTRO HEPATO - H.PORTAL INTRAHEPÁTICA PRÉ HEPÁTICA

A

Trombose veia portal
Trombose esplênica

97
Q

GASTRO HEPATO - LESÕES FOCAIS HEPÁTICAS RESUMO

A
98
Q

GASTRO HEPATO - INVESTIGAÇÃO LESÕES FOCAIS HEPÁTICAS OBRIGATÓRIO

A

Tomografia/RMN (exames de imagem no geral) feitas com protocolo para nódulo hepático = 3 fases de contraste (sem + arterial + portal + equilibrio)

99
Q

GASTRO HEPATO - DIAGNÓSTICO

A

Cisto Simples

Lesão bem delimitada/regular + conteúdo anecóico + septações finas

***OBS: raramente da síntoma, exceto quando muito grande = compressão, sangrar…

100
Q

GASTRO HEPATO - DIAGNÓSTICO

A

Cisto Simples

T2 = hipersinal (realça líquido)
T1 = hipointensa + s/ realce contraste

101
Q

GASTRO HEPATO - LESÃO FOCAL HEMANGIOMA CONCEITO

A

Emaranhado vascular preenchido por sangue.
Lesão MAIS COMUM.
Maioria assintomático.
Raro dar sintoma: trombose/sangramento

Síndrom kassabach = hemangioma gigante + CIVD

102
Q

GASTRO HEPATO - DIAGNÓSTICO

A

Hemangioma

Lesão bem delimitada/regular + HIPERECOGÊNICO

103
Q

GASTRO HEPATO - LESÃO FOCAL HEMANGIOMA TOMOGRAFIA

A
104
Q

GASTRO HEPATO - LESÃO FOCAL HEMANGIOMA RESSONÂNCIA

A

*** T1 não tão hipointenso/hiposinal quando cisto simples.

105
Q

GASTRO HEPATO - HEMANGIOMA CONDUTA

A
106
Q

GASTRO HEPATO - DIAGNÓSTICO

A

T2 s/ contraste = hipersinal
T1 pós arterial contrastado = hipointenso + realce globuliforme
T1 equilibro = hipointenso + contraste centrípeto progressivo

107
Q

GASTRO HEPATO - CICATRIZ CENTRAL CONCEITO

A

Achado bem específico para HNF ou CHC FIBROLAMELAR - correlacionar com clínica e outros achados.

HNF = pequeno + assintomático
CHC FIBROLAMELAR = grande + heterogêneo/calcificação + clínica presente

108
Q

GASTRO HEPATO - LESÃO FOCAL HNF CONCEITO

A

Resposta celular hiperplásica normal dos hepatócitos, em resposta à malformação vascular pré-existente.
NÃO MALIGNIZA NUNCA.

USG = iso ou hipoecoico

109
Q

GASTRO HEPATO - DIAGNÓSTICO

A

HNF

T2 = isointenso com cicatriz central hiperintensa
T1 = isotenso ou hipointenso

T2 contrastatado = ralce intenso, rápido e fugaz (não tão rápido quanto washout do CHC e nem tão lento quanto hemangioma )

110
Q

GASTRO HEPATO - LESÃO FOCAL HFN TRATAMENTO

A

Conduta conservadora (geralmente é pequeno + não maligniza)

111
Q

GASTRO HEPATO - LESÃO FOCAL ADENOMA CONCEITOS

A

Proliferação hepatocelular clonal benigna.
Fatores de risco bem delimitados.
Lesão que tem maior risco de sangramento (20-30%) - principalmente: subtipo inflamatório + >5cm

112
Q

GASTRO HEPATO - LESÃO FOCAL ADENOMA TC/RMN

A

RMN T2 = sinal do Atoll (halo hiperintenso com centro insointenso)

113
Q

GASTRO HEPATO - LESÃO FOCAL ADENOMA USG

A

Bem variável (iso/hipo ecoico, difícil topografar)

OBS: geralmente, USG é mais confiável em diagnóstico de cisto simples e hemangioma (hipercogênico)

114
Q

GASTRO HEPATO - LESÃO FOCAL HEPÁTICA ADENOMA FLUXO CONDUTA

A

Homem, sintomático, >5cm ou beta-catenina positiva = ressecção.
Repetir primeira RMN em 6 meses, depois anual (se não tiver indicação cirúrgica)

115
Q

GASTRO HEPATO - LESÃ FOCAL HEPÁTICA CHC CONCEITOS

A

Nódulo >2cm ou <2cm com AFP > 400 = confirma diagnóstico.
Indicado screening em cirróticos = USG + AFP 6/6m
Classificação BCLC (norteia tratamento)

116
Q

GASTRO HEPATO - LESÃO FOCAL HEPÁTICA CHC IMAGEM

A
117
Q

GASTRO HEPATO - DILI CONCEITO

A

“Drug induced liver injury”
Muito comum, principalmente por: antibióticos + anticonvulsivantes.

118
Q

GASTRO HEPATO - DILI PADRÃO DE LESÃO

A

Sempre determinar padrão de lesão hepática.
Hepatocelular = ALT/FALC = maiorigual a 5
Canalicular = ALT/FALC = menor que 2
Misto = ALT/FALC = entre 2-5

119
Q

GASTRO HEPATO - DILI CLÍNICA

A

Variável.
Desde assintomáticos até hepatite franca com síndrome colestática.

120
Q

GASTRO HEPATO - DILI CONDUTA

A

Nada muito fora do padrão.
Suspender medicamento.
Corticoide (possível/questionável)
Anti-histamínio ou Ácido ursodesoxicólico.