CM INFECTO (HIV/AIDS + OPORTUNISTAS + SÍFILIS + HANSENÍASE + ARBOVIROSES + FA + MALÁRIA + LEISHMANIOSE + AAP) Flashcards

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1
Q

HANSENIASE - M.LEPRAE CARACTERÍSTICAS

A

Aerossol
2-5anos incubação
Alta infectividade
Baixa patogenicidade
Cora po Zielh-Nilsen

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2
Q

HANSENIASE - PERDA SENSITIVA RACIONAL

A

Térmica -> Dolorosa -> Tátil

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3
Q

HANSENIASE - ESPECTRO DIAGNÓSTICO

A

Lesão compatível e n° lesão (Paucibacilar x multibacilar)
Estesiometro (sensibilidade)
Teste Histamina INCOMPLETO - não progressão da lesão
Baciloscopia (Paucibacilar x Multibacilar)
Mitsuda (resposta Th1)

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4
Q

HANSENIASE - TESTE HISTAMINA NORMAL/COMPLETO ORDEM

A

Lesão puntiforme –> eritema –> pápula

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5
Q

HANSENIASE - DETERMINANTE FORMA CLÍNICA

A

RESPOSTA IMUNE DO HOSPEDEIRO
“determina a indeterminada”

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6
Q

HANSENIASE - ESPECTRO CLÍNICO

A

Indeterminada (autoresolução X instauração)
Tuberculóide
Borderline
Virchowiana/Lepromatosa

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7
Q

HANSENIASE - TESTE MITSUDA CONCEITO

A

Determina intensidade imune do hospedeiro, auxiliando refinamento diagnóstico
SEMPRE positivo = Tuberculóide (muita resposta imune)
+ ou - = Indetermina e dimorfa
SEMPRE Negativo = Virchowiana

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8
Q

HANSENIASE - CLASSIFICAÇÃO DE MADRI 1953

A

Tipos de hanseníase - indeterminada inicial:
Tuberculoide
Borderline/Dimorfa
Lepromatosa/Virchowiana

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9
Q

HANSENIASE - BACILOSCOPIA CLASSIFICAÇÃO

A

Paucibacilar (até 5 lesões ou baciloscopia negativa) = Indeterminada + Tuberculóide
Multibacilar (>5 lesões ou baciloscopia positiva) = Borderline + Lepromatosa

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10
Q

HANSENIASE - DESCRIÇÃO LESÃO HANSENÍASE INDETERMINADA

A

Lesão única, hipocrômica, bem delimitada com alteração de sensibilidade

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11
Q

HANSENIASE - DESCRIÇÃO LESÃO HANSENÍASE TUBERCULÓIDE

A

Lesão de aspecto granulomatoso, em mácula/pápulas, hiperemiadas e descamativas, discretamente elevada com alteração de sensibilidade e distribuição assimétrica

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12
Q

HANSENIASE - DESCRIÇÃO LESÃO HANSENÍASE BORDERLINE

A

Lesão de aspecto variável, que se assemelham a nódulos eritêmato-acastanhados em grande número com aspecto simétrico
Obs: limites internos são mais delimitados que internos

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13
Q

HANSENIASE - DESCRIÇÃO LESÃO HANSENÍASE LEPROMATOSA

A

Lesão do tipo hansenoma ou extremamente infiltrativas, com fascie leonina, madarose e alopécia.

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14
Q

HANSENIASE - TRATAMENTO ESPECTRO

A

Paucibacilar = rifampicina + dapsona + clafazimina — 6 doses durante 9meses
Multibacilar = rifampicina + dapsona + clofazimina — 12 doses durante 18meses

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15
Q

HANSENÍASE - TRATAMENTO DOSES

A

Adulto: R (600mg mensal) + D (100mg mensal + 100mg diária) + C (300mg mensal + 50mg diária)

Criança: R (450mg mensal) + D (50mg mensal + 50mg diário) + C (150mg + 50mg diário)

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16
Q

HANSENÍASE - GESTAÇÃO CONCEITOS

A

Tratamento na gestação e amamentação são liberados.

** RN = hiperpigmentação pela clofazimina

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17
Q

HANSENÍASE - REAÇÃO HANSÊNICA CONCEITOS

A

Pode ocorrer ANTES, DURANTE ou APÓS tto (meses a anos)
Tipo 01 (hipersensibilidade tipo 4, TCD4 e TCD8 com ativação macrofágica) = piora lesão cutânea s/ alterar estado geral + novas lesões ou proeminência da lesão nervosa
Tipo 02 (hipersensibilidade tipo 3 - imunocomplexos/eritema nodoso): compromete estado geral

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18
Q

HANSENIASE - RELAÇÃO ENTRE REAÇÃO HANSÊNICA E TIPOS DE HANSENÍASE

A

Indeterminada e tuberculóide - tipo 01
Borderline e Lepromatosa - tipo 02

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19
Q

HANSENIASE - CONCEITOS CLÍNICOS HANSENÍASE

A

Tuberculoide = acometimento neural precoce e agressivo
Virchowiana = tão típica que dispensa pesquisa de déficit sensitiivo.

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20
Q

HANSENIASE - REAÇÃO HANSÊNICA TRATAMENTO

A

Tipo 01: corticóide
Tipo 02: talidomida

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21
Q

TUBERCULOSE - CONCEITOS DIAGNÓSTICOS

A

Base diagnóstica = TRM-TB (Genexpert) - detecta resistência, e não funcional em reinfecção/abandono (detecta gene sem s/ distinguir vivos ou mortos) + INÚTIL seguimento tto

Cultura = praticamente todo mundo, exceto pacientes com TRM-TB negativo s/ manutenção da suspeita

Baciloscopia = escolha para seguimento de tratamento + baciloscopia positiva com genexpert negativo suspeitar de atípicas

** Gene expert detecta apenas complexo micobacterium
**
Gene expert NÃO é realizado em amostra sanguínea.

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22
Q

TUBERCULOSE - TB EXTRAPULMONAR INCIDÊNCIA CONCEITO

A

TB Ganglionar - mais comum imunodeprimidos e crianças
TB Pleural - mais comum imunocompetentes

TTO é igual em ambas.

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23
Q

TUBERCULOSE - TB PLEURAL DIAGNÓSTICO

A

ADA > 45
Cultura líquido sensibilidade 30%
Coloração GRAM em escarro - não indicado
Biópsia pleural - padrão ouro
Pesquisa IFN-Y líquido (s92%; e94%) - ainda em teste

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24
Q

TUBERCULOSE - TB PLEURAL PARÂMETROS DERRAME

A

Cor de palha
Proteína > 3-4g/dl
DHL > 500-1000
ADA > 35-40
Ph <7,4
GLU pouco consumida (60-100)
Célula >1000 (predomínio linfomononuclear)

*** Cultura geralmente NEGATIVA

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25
Q

TUBERCULOSE - TB PLEURAL PREDITORES ESPESSAMENTO PLEURAL

A

DHL aumentada
Lisozima aumentada
Glicose consumida

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26
Q

TUBERCULOSE - TB PLEURAL TTO

A

RIPE = 2 meses
RI = 4meses
Total 6 meses.

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27
Q

TUBERCULOSE - TB GANGLIONAR CLÍNICA E DIAGNÓSTICO

A

Linfonodomegalia subaguda + INDOLOR + assimétrica de cadeias cervicais ANTERIORES ou POSTERIORES ou SUPRACLAVICULAR.

Aspirado por agulha ou ressecção ganglionar (biópsia excisional)

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28
Q

TUBERCULOSE - TB GANGLIONAR LINFONODOMEGALIA CARACTERIZAÇÃO

A

Evolução arrastada/subaguda + indolor + assimétrica + cervical ANTERIOR, POSTERIOR ou SUPRACLAVICULAR.
Amolecidas ou endurecidas podendo fistulizar espontâneamente

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29
Q

TUBERCULOSE - TB GANGLIONAR BIÓPSIA EXCISIONAL

A

Baciloscopia positiva pouco.
Cultura relativamente positiva.
Praticamente patognomônico = granulomatose necrosante (necrose caseosa) —- mantém o diagnóstico MESMO QUE CULTURA e BACILOSCOPIA negativa.

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30
Q

TUBERCULOSE - MONITORIZAÇÃO TRATAMENTO

A

Baciloscopia 2° 4° e 6° mês.

Esperado = Negativa até final da 2° mês (limite)
Falha = Baciloscopia positiva no final do 2° mês ou Baciloscopia positiva com resultado negativo prévio

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31
Q

TUBERCULOSE - TB PULMONAR FALHA DE TTO CONDUTA

A

Teste de sensibilidade
+30 dias de ataque OU (2RIPE + 4RI)

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32
Q

TUBERCULOSE - TRATAMENTO GRUPOS REAÇÕES ADVERSAS

A

Efeitos maiores: as decoradas
Efeitos menores: reações brandas

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33
Q

TUBERCULOSE - TRATAMENTO PREDITORES DE RA MAIORES (MAIS GRAVES)

A

> 30 anos
Coinfecção HIV
Desnutridos
Alcoólatras
Doença hepática

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34
Q

TUBERCULOSE - RIFAMPICINA COLATERAIS/RA

A

Urina red/alaranjada
Trombocitopenia
Anemia hemolítica
Agranulocitose por mielotoxicidade
NIA

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35
Q

TUBERCULOSE - ISONIAZIDA COLATERAIS/RA

A

Neuropatia periférica (fazer B6; gestante faz profilático)
Psicose
Crise convulsiva

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36
Q

TUBERCULOSE - TTO RA HEPATOTOXICIDADE CONDUTA

A

Suspender TTO até resolver
Reintroduzir um por vez
Função hepática: RE, H, Z

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37
Q

TUBERCULOSE - PIRAZINAMIDA COLATERAIS/RA

A

Rabdomiólise
Mioglobinúria
Hiperuricemia

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38
Q

TUBERCULOSE - TRATAMENTO RA IMUNE MEDICAMENTO

A

Rifampicina

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39
Q

TUBERCULOSE - TB MENINGOENCEFÁLICA PESQUISA BAAR

A

Geralmente negativa.

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40
Q

TUBERCULOSE - TB MENINGOENCEFÁLICA ESPECTRO CLÍNICO APRESENTAÇÃO

A

Subaguda (>2semanas evolução) = cefaleia holo + irritabilidade + alteração comportamento + febre/fotofobia/rigidez
Crônica (>4 semanas de evolução) = cefaleia holo que compromete par crâninano
Tuberculoma = forma localizada = efeito de massa (incomum)

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41
Q

TUBERCULOSE - TB MENINGOENCEFÁLCA LÍQUOR

A

Celularidade por LINFÓCITOS
PTN aumentada
GLU consumida
BAAR geralmente negativo
Cultura geralmente negativo

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42
Q

TUBERCULOSE - TB MENINGOENCEFÁLICA TRATAMENTO

A

Duração de 12 meses.
2 meses = RIPE
10 meses = RI
+ corticóide por 4 semanas (prednisona ou dexa)

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43
Q

TUBERCULOSE - TB PERICÁRDICA CLÍNICA E TTO

A

Apresentação subaguda/arrastada = dor torácica + tosse seca + emagrecimento + febre + sintomas congestivos (ascite e congestão hepática)
TTO por 6 meses (2RIPE + 4RI)
Corticoide se pericardite constritiva

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44
Q

TUBERCULOSE - TB ÓSSEA ESPECTRO APRESENTAÇÃO

A

Coluna torácica/lombar baixa (Mal de Pott) - principal sítio = dor lombar + sudorese noturna + febre
Coxofemoral
Joelho

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45
Q

TUBERCULOSE - TB ÓSSEA TRATAMENTO

A

Duração de 12 meses.
2 meses = RIPE
10 meses = RI
+ corticóide por 4 semanas (prednisona ou dexa)

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46
Q

TUBERCULOSE - RACIONAL TTO GERAL TUBERCULOSE

A

Todas as formas de TB extrapulmonar apresentam mesmo tratamento (Pleural + pericardica = 6 meses) com exceção da meningoencefálica e óssea = 12 meses.

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47
Q

TUBERCULOSE - TB MENINGOENCEFÁLICA E ÓSSEA RESISTENTES CONDUTA

A
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48
Q

TUBERCULOSE - PULMONAR DISSEMINAÇÃO ENDOBRÔNQUICA

A

Padrão em árvore de brotamento (tree-bud) —- preenchimento dos bronquiolos por muco, pus, sangue + espessamento peribroncovascular

Não exclusivo TB: PAC + bronquilite

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49
Q

TUBERCULOSE - PULMONAR DISSEMINAÇÃO HEMATOGÊNICA

A

Micronodulações de 1-4mm

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50
Q

TUBERCULOSE - PULMONAR - DISSEMINAÇÃO PARENQUIMATOSA

A

Padrão de infltração/consolidação que não respeta trajeto bronquiovascular.
TB e PAC

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51
Q

TUBERCULOSE - PULMONAR DISSEMINAÇÃO LINFÁTICA

A

Não faz!!!! Mais comum em processo carcinomatoso.
Espessamento septo interlobular.
Espessamento interstício broncovascular
Distribuição geométrica.
Nodulações irregulares esparsas.

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52
Q

TUBERCULOSE - ILTB INDICAÇÕES RASTREIO

A

Contactantes adultos/crianças
HIV c/ CD4 >=350
Pré transplante
Pré uso imunobiológico
Uso corticoide imunossupressor (15mg/dia por 1 mês)
DRC diálise
DM
Tabagista >1maço/dia

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53
Q

TUBERCULOSE - EXPECTRO TBR (TUBERCULOSE RESISTENTE)

A

TB RR = resistência rifampicina exclusiva
TB MDR (multiresistencia) = resistência rifampicina e isoniazida
TB XDR (extensiva) = rifampicina + isoniazida + fluoroquinolonas + injetáveis de segunda linha (amicacina, capreomicina, canamicina)
Poliressistência = mais que dois fármacos, com exceção ao conjunto Rifamp-Iso

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54
Q

TUBERCULOSE - TBR (TUBERCOLOSE RESISTENTE) MAIS COMUM

A

Resistência mais comum no brasil = isoniazida + estreptomicina

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55
Q

TUBERCULOSE - TBR ESPECTRO TRATAMENTO

A
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56
Q

TUBERCULOSE - TBR TRATAMENTO RACIONAL

A

Resistência RH = triplica tempo tratamento + acrescente clofazimina/levofloxacino/terizidona (8 CLEZT + 10 LET)

Resistência R = dobra tempo de tratamento + acrescente clofamizina/levofloxacino (2 CLHZE + 10 CLHZE)

Resistência I = levofloxacino substitui isoniazida com aumento 3 meses tto. (2 RLZE + 7 RLE)

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57
Q

TUBERCULOSE - ILTB EXAMES RASTREIO

A

PPD e/ou IGRA + Radiografia tórax.

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58
Q

TUBERCULOSE - ILTB TRATAMENTO ADULTOS (>10ANOS)

A

Isoniazida 5-10mg/kg/dia —- 270 doses (9 MESES)
Rifampicina 10mg/kg/dia —– 120 doses (4-6 MESES) —- >50 anos e hepatopatas
Isoniazida + rifapentina —— 12 doses (3 semanas)

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59
Q

FUNGOS - INFECÇÃO PACIENTES C/ TRANSPLANTE DE MEDULA

A

Arpergilose

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60
Q

FUNGOS - ASPERGILOSE AGUDA

A

Febre
Dor torácica pleurítica
Hemoptise

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61
Q

FUNGOS - ASPERGILOSE CRÔNICA

A

Abcessos cerebrais e hemorrágias (aneurisma micótico)
Tranqueobronquite
Cavitação pulmonar
Endoftalmite
Endocardite

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62
Q

FUNGOS - CRIPTOCOCOSE AGENTE E PECULIARIDADE

A

Cryptococcus neoformans
Fezes de pombo

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63
Q

FUNGOS - HISTOPLASMOSE AGENTE E PECULIARIDADE

A

Histoplasma capsulatum
Exposição à morcegos

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64
Q

FUNGOS - PARACOCCIDIOIDOMICOSE

A

Paracoccidioides brazilliensis
Exposição rural à leveduras em roda de leme

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65
Q

FUNGOS - CRIPTOCOCOSE TRATAMENTO

A

Fluconazol

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66
Q

FUNGOS - HISTOPLASMOSE TRATAMENTO

A

Itraconazol

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67
Q

FUNGOS - PARACOCO TRATAMENTO

A

Bactrim
Itraconazol

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68
Q

FUNGOS - ASPERGILOSE TRATAMENTO

A

Anfo B lipossomal

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69
Q

FUNGOS - ASPERGILOSE DIAGNÓSTICO

A

Imagem
Teste não invasivo (galactomanana + culturas)
Tudo inconclusivo = bx

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70
Q

HIV - ESTRUTURA VIRAL

A
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71
Q

HIV - EVOLUÇÃO NATURAL/CURSO CLÍNICO

A
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72
Q

HIV - SÍNDROME RETROVIRAL AGUDA CONCEITO

A

Não acontece em todos - apenas 50%.
Só positiva CV também + Período de maior boom de CV.
Clínica Mono-like.

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73
Q

HIV - HIV PIOR PROGNÓSTICO

A

Nadir CD4
Síndrome retroviral aguda > 21 dias duração

*** CV não é fator prognóstico.

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74
Q

HIV - DIAGNÓSTICO MODALIDADES

A
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75
Q

HIV - FARMACOLOGIA E COLATERAIS RESUMO

A
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76
Q

HIV - FARMACOLOGIA INIBIDORES TRANSCRIPTASE REVERSA (NN)

A

Tenofovir = Fanconi-Like + fosfatúria + desmierilização ósseo aumento + ClCr s/ lesão renal

Lamivudina = Pouco colateral + mantida mesmo em sua mutação m184v

Zidovudina = anemia megaloblástica + lipodistrofia

Abacavir = Hipersensibilidade

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77
Q

HIV - COLATERAL TENOFOVIR

A

Fanconi-Like
Hipofosfatemia fosfatúrica
Desmierilização ósseo aumento
ClCr s/ lesão renal

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78
Q

HIV - COLATERAL ZIDOVUDINA

A

Lipodistrofia
Anemia megaloblástica

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79
Q

HIV - FARMACOLOGIA INBIDORES TRANSCRIPTASE REVERSA (N)

A

Efavirenz = alteraçãoo neuropsiquiátrica

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80
Q

HIV - COLETARAL INIBIDORES PROTEASE

A

Atanavir = icterícia

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81
Q

HIV - COLATERAL INIBIDORES INTEGRASE

A

Poucos colaterais = alteração TGI + insônia + cefaleia

82
Q

HIV - GENOTIPAGEM PRÉ TRATAMENTO NDICAÇÕES

A
83
Q

HIV - GENOTIPAGEM PÓS TRATAMENTO INDICAÇÃO

A

CV detectável no 6° mês descartado oportunistas com positividade sequencial em intervalo de 4 semanas

84
Q

HIV - CV DETECTÁVEL 6° MÊS CONDUTA

A

Afastar oportunistas/infecções = viremia transitória (FP)
Descartado oportunistas c/ duas CV positivas em intervalo de 4 semanas = genotipagem

85
Q

HIV - AVALIAÇÃO PRÉ TRATAMENTO

A

CV (avaliação terapêutica) + CD4
Rastrear ILTB e ISTS
Perfil laboratorial completo: renal + hepático + canalicular

86
Q

HIV - SEGUIMENTO

A

CV - escolha

Esperado = CV indetectável 6° mês

87
Q

HIV - SEGUIMENTO CD4 CONCEITO

A

Não é recomendado como seguimento (possui variabilidade fisiológica).
Faz-se no diagnóstico e até 2 medidas com CD4 > 350 em 6 meses = determina responsividade ao tratamento/reatividade ao tratamento.

88
Q

HIV - HIV E ILTB CONCEITOS

A
89
Q

HIV - INDICAÇÃO TRATAMENTO ILTB

A

CD4 < 350 (independente do PPD)
Contactante domiciliar (independente do PPD) - pode indicar retratamento de ILTB (único cenário que indica isso)

ISONIAZIDA 9 MESES (270 doses)

90
Q

HIV - COINFECÇÃO HIV-TB TARV CONCEITO

A

Interação farmacológica RIFAMPICINA e DOLUTEGRAVIR.
Espectro condutas:

Dobrar dose dolutegravir (mais atual)
Substituir por raltegravir (com critério gravidade)
Substituir por efavirenz (sem critério gravidade)

*** Rifampicina é indutora P450 = maior metabolização dolutegravir

91
Q

HIV - TARV ESQUEMAS

A
92
Q

HIV - PROFILAXIA PRÉ EXPOSIÇÃO (PREP)

A
93
Q

HIV - PROFILAXIA PÓS EXPOSIÇÃO (PEP)

A
94
Q

HIV - ESQUEMAS HIV TRATAMENTO

A
95
Q

HIV - PROFILAXIA PREP ESQUEMA

A

Tenofovir + entricitabina

96
Q

HIV - PROFILAXIAS PRIMÁRIAS EM HIV

A

Pneumocistose
Toxoplasmose
Tuberculose
CMAV

97
Q

HIV - ESPECTRO DE TTO INICIAL HIV

A

Clássico: tenofovir + lamivudina + dolutegravir
Coinfecção c/ TB: dolutegra por efavirenz
Alta gravidade: dolutegra por raltegravir

98
Q

HIV - ALTA GRAVIDADE HIV

A

CD4 < 100
TB miliar
TB + outra oportunista
Internação hospitalar

99
Q

HIV - PROFILAXIA PRIMÁRIA PNEUMOCISTOSE

A

SMX/TMP (800/160) 1x na semana
** suspender se manutenção CD4 > 200 por 3 meses
** reintroduz sempre que <200

100
Q

HIV - PROFILAXIA PRIMÁRIA TOXOPLASMOSE

A

SMX/TMP (800/160)
** suspender se CD4 > 200 por mais de 3 meses
** reintroduzir sempre que <200

101
Q

HIV - PROFILAXIA PRIMÁRIA TB LATENTE

A

Isoniazida 5mg/kg/dia (max300) ou rifampicina 10mg/kg/dia (max600)
** isoniazida 270 doses em 9-12 meses
** rifampicina 4 meses

102
Q

HIV - CARGA VIRAL/CV CONCEITOS

A

Indetectável = intransmissível
BLIP viral = escape de CV sem significado clínico (rápido metabolizador ou gripe/fatores externos)

103
Q

HIV - PROFILAXIA PRIMÁRIA CMAV

A

Azitromicina 1500mg/semana
** suspender se CD4 > 100 por 3 meses
** reintroduzir se CD4 < 50

104
Q

HIV - PROFILAXIA 1° PNEUMOCISTOSE INDICAÇÃO

A

CD4 < 200
Candidíase oral
FOI por mais > 14 dias
Doença definidora de AIDS
** qualquer 01 já indica

105
Q

HIV - PROFILAXIA 1° TOXOPLASMOSE HIV INDICAÇÃO

A

CD4 < 100 com IgG toxo positivo

106
Q

HIV - PROFILAXIA 1° TB LATENTE HIV INDICAÇÃO

A

Contato c/ bacilífero
PT >= 5mm
RX c/ sequela de TB s/ histórico de TTO

107
Q

HIV - PROFILAXIA 1° CMAV HIV INDICAÇÃO

A

CD4 < 50

108
Q

HIV - OPORTUNISTAS NÃO NEUROLÓGICAS RESUMO

A
109
Q

HIV - OPORTUNISTAS CANDIDÍASE CONCEITOS

A
110
Q

HIV - OPORTUNISTAS CMV CONCEITOS

A
111
Q

HIV - OPORTUNISTAS TUBERCULOSE CONCEITOS

A
112
Q

HIV - OPORTUNISTAS KAPOSI

A
113
Q

HIV - OPORTUNISTAS PNEUMOCISTOSE

A

Pneumocistis jiroveci = pneumocistis carinni

114
Q

HIV - OPORTUNISTAS MAC

A
115
Q

HEPATITES - HEPATITE A

A

Transmissão fecal-oral.
Clínica frusta/inespecífica ou padrão colestático
Diagnóstico com sorologia Anti-HAV
Tratamento é suporte/doença autolimitada.

116
Q

HEPATITES - CONCEITOS PATOGÊNICOS

A

Hepatite A — assintomática ou clínica de padrão colestático
Hepatite B — maior taxa fulminação e infectividade
Hepatite C — maior taxa cronificação + tem cura completa e não apenas sorológica + cirrose obrigatória para CHC
Hepatite D — replicação apenas com vírus B + coinfecção (curso benigno) + superinfecção (curso maligno)

Todas hepatites são RNA vírus com exceção da Hepatite B (DNA vírus)

117
Q

HEPATITES - HEPATITE B PERFIL SOROLÓGICO ILUSTRAÇÃO

A
118
Q

HEPATITES - HEPATITE B HbsAg NR + Anti-HBC R FLUXO CONDUTA

A
119
Q

HEPATITES - HEPATITE B CHC RASTREIO

A

USG + AFP semestral = homens >40 anos + mulheres >50 anos
Antes/precoce:
Fibrose avançada
História familiar CHC
Coinfecção HIV, HCV, ou HDV
NASH
PAGE-B Score >9

120
Q

HEPATITES - HEPATITE B SOROLOGIA IMUNIDADE PASSIVA E ATIVA

A

Vacina/passiva = apenas Anti-HBS positivo
Ativa/contato = cura sorológica:
Anti-HBS positivo (soroconversão)
AgHBS negativo (clareamento)
AntiHBC positivo (inicialmente apenas IgM e depois IgG)
AntiHBE positivo

121
Q

HEPATITES - HEPATITE B SOROLOGIA CRONIFICAÇÃO

A

Hepatite B crônica:
Anti-HBS negativo
AgHBS positivo
AntiHBC (IgM/IgG) positivo
AntiHBE negativo/positivo

Basicamente = anticorpo de contato positivo (Anti-HBC) com anticorpo de cura negativo (Anti-HBS), antígeno de superfície positivo >6meses (AgHBS) independente da anti-replicação (AntiHBE)

122
Q

HEPATITES - HEPATITE B TRATAMENTO INDICAÇÕES

A

Replicação com ALT > 2x LSN
Replicação em >30 anos
PCR/CV >2000 com ALT >2x LSN

Outras:
História familiar CHC
Coinfecção HIV, HCV
Hepatite aguda grave (icterícia, ascite, EH, coagulopatia)
Cirrótico
Biópsia: Índice METAVIR >=A2/F2 ou Elastografia >7kPa

123
Q

HEPATITES - HEPATITE B TRATAMENTO MEDICAMENTOS

A

Padrão = tenofovir ou entecavir

Jovem s/ cirrose tentante cura = interferon pegulinato

124
Q

HEPATITES - HEPATITE B PROFILAXIA EXPOSIÇÃO

A
125
Q

HEPATITES - HEPATITE C CRONIFICAÇÃO AUMENTADA

A

< 40 anos
Sexo masculino
Imunodeficiência

126
Q

PROSTATITE - CONCEITOS CLÍNICOS E TERAPÊUTICOS

A

Disúria + polaciúria + peso/dor pélvica
E.coli/Enterobactérias (gram negativo)
FR: trauma/manipulação; ITU; abstinência sexual; desidratação
PSA pode aumentar
Ciprofloxacino 500mg 12/12h; Bactrim 800/160 - durante 04-6 semanas

127
Q

SÍFILIS - ESQUEMAS TRATAMENTO

A
128
Q

SÍFILIS - SÍFILIS PRIMÁRIA EXAME DIAGNÓSTICO

A

Microscopia direta em campo escuro.

Não é necessário, mas é o único possível.
Não tepronêmicos e Treponêmicos ainda não estão positivados.

129
Q

SÍFILIS - POSITIVIDADE EXAMES

A

Primeiro a positiva = Treponêmicos (mas ainda não positivos em sífilis primária)

Não treponêmicos (após treponêmicos) - 15 a 21 dias de doença

130
Q

SÍFILIS - ACOMPANHAMENTO CURA

A

Queda de 02 diluições ou 4 títulos em 6 meses (sífilis primária e secundária) e em 1 ano (terciária e latente tardia).

131
Q

SÍFILIS - SÍFILIS SECUNDÁRIA CLÍNICA

A
132
Q

SÍFILIS - TESTE NÃO TREPONÊMICO CONCEITOS

A

VDRL dosa CARDIOLIPINA - fosfolípide na membrana do treponema.
Excelente para Neurossífilis - cardiolipina é uma molécula grande, não passando BHE, logo se positivo, provavelmente é sífilis (ALTA ESPECIFÍCIDADE)
Pouco sensível para formas tardias = baixa treponemia

133
Q

SÍFILIS - TESTE NÃO TREPONÊMICO FALSO POSITIVOS

A

Idosos
Gestantes
Pacientes reumatológicos

*** Suspeitar se títulos <1/8

134
Q

SÍFILIS - TESTE NÃO TREPONÊMICO E FORMAS TARDIAS

A

Formas tardias (terciária e/ou latente tardia) são pouco treponêmicas = VDRL positivo em baixos títulos.
Diferenciar de FP…

135
Q

SÍFILIS - TESTE NÃO TREPONÊMICO E FORMAS TARDIAS

A

Formas tardias (terciária e/ou latente tardia) são pouco treponêmicas = VDRL positivo em baixos títulos.
Diferenciar de FP…

136
Q

SÍFILIS - TESTE TREPONÊMICO REPRESENTANTES

A

FTA-ABS
TPHA (Hemaglutinação)
CMIA (Quimioluminescente magnético)
Teste rápido (imunocromatográfico sorológico)
Sorologia

137
Q

ARBOVIROSES - DENGUE SOROTIPOS CONCEITO

A

Flavivírus - RNA
4 sorotipos - DENV 1-2-3-4
Infecção garante imunidade sorotipo-específica + IMUNIDADE PARCIAL para outros.
Reinfecção por outro sorotipo = quadro mais grave (mais inflamação com imunidade parcial)

138
Q

ARBOVIROSES - DENGUE HISTÓRIA NATURAL

A

Incubação = 3-7 dias

Infecção/viremia (3-4 dias duração) = cefaleia retro-orbitária + break bone fever + náuseas/vômitos + petéquias e prova do laço

Defervescência (entre 5°-7° dia) = exantema maculopapular pruriginoso + aumento permeabilidade capilar (sangramento mucosa e extravasamento 3° espaço)

139
Q

ARBOVIROSES - DENGUE EXAMES POSITIVIDADE

A

Fase virêmica (1° ao 3° dia) = Antígeno NS1 + PCR Dengue
Fase defervescência (partir 6° dia) = Elisa IgM/sorologia

Entre 3° e 6° dia = ambos podem ser negativos; se mantida suspeita = repetir após 48-72h

140
Q

ARBOVIROSES - DENGUE CLÍNICA

A

Cefeleia + break bone fever + náusea/vômitos = viremia (até 4° dia)
Exantema + extravasamento/permeabilidade = defervescência (partir 5° dia)

141
Q

ARBOVIROSES - DENGUE PROVA DO LAÇO CONCEITO

A

Insuflar manguito na média das pressões (PAS + PAD // 2) durante 3-5 minutos
Fazer quadrado de 2,5/2,5cm
>20 petéquias = positivo.

142
Q

ARBOVIROSES - DENGUE LABORATÓRIO

A

Hemoconcentração (Ht > 47%) - norteia hidratação
Leucopenia com linfocitose relativa
Plaquetopenia
Coagulograma INOCENTE.
Lesão hepática com TGO > TGP.
Função hepática preservada.

143
Q

ARBOVIROSES - DENGUE SINAIS DE ALARME

A

Dor abdominal contínua e refratária
Hepatomegalia >4cm
Vômitos persistentes
Sangramento mucosas
Derrame cavitario
Hipotensão postural
Aumento de HT pós hidratação EV

144
Q

ARBOVIROSES - DENGUE GRUPO A IDENTIFICAÇÃO

A

<60 anos sem comorbidades + Sem sinal alarme
Hemoconcentração discreta (até 49%)
Prova do laço negativa

145
Q

ARBOVIROSES - DENGUE GRUPO B IDENTIFICAÇÃO

A

> 60 anos + Comorbidades (IC/HAS/DM/Gestante) + Sem sinal alarme
Hemoconcentração com aumento Ht > 20%
Prova laço positiva
Plaquetas <100.000
<2 anos

146
Q

ARBOVIROSES - DENGUE GRUPO C IDENTIFICAÇÃO

A

Independente da idade ou comorbidades.
01 Sinal de alarme presente:

Dor abdominal contínua e refratária
Hepatomegalia >2-4cm
Vômitos persistentes
Sangramento mucosas
Derrame cavitario
Hipotensão postural
Aumento de HT pós hidratação EV

147
Q

ARBOVIROSES - DENGUE GRUPO D IDENTIFICAÇÃO

A

Choque distributivo hemorrágico.

148
Q

ARBOVIROSES - DENGUE GRUPO A MANEJO

A

Hidratação 80ml/kg/dia VO - ambulatorial (1/3 SRO + 2/3 água) - reavaliação em 48h

149
Q

ARBOVIROSES - DENGUE GRUPO B MANEJO

A

Observação PS/internação.
Hidratação 60-80ml/kg - 1/3 EV SF 0,9% em 4h + 2/3 VO.
Repetir hemograma:
Queda Ht >20% = manejar como grupo A
Queda Ht <=20% = 20ml/kg SF EV em 2h + Hemograma em 4-6horas

150
Q

ARBOVIROSES - DENGUE GRUPO C MANEJO

A

Internação UTI
Hidratação SF 0,9% 10ml/kg por hora —- até 3 vezes.

Melhora = manutenção 1° fase (25ml/kg 6h) + 2° fase (25ml kg em 8 horas)
Piora = grupo D

151
Q

ARBOVIROSES - DENGUE GRUPO D MANEJO

A

Internção UTI.
Choque hemorrágico + distributivo.

152
Q

ARBOVIROSES - DENGUE SITUAÇÃO ESPECIAL STENT CORONARIANO

A

Paciente em antiagregação por stent
Stent convencional >1mês ou farmacológico >6 meses em DAP ===> PLQ >50.000 (mantém DAP) + PLQ <30.000 (Suspende)
Stent convencional <1mês ou farmacológico <6 meses = MANTER DAP (se não perde stent)

153
Q

ARBOVIROSES - DENGUE SITUAÇÃO ESPECIAL PROFILAXIA 2° AVC

A

PLQ > 50.000 = mantem AAS
PLQ < 30.000 = suspende AAS

154
Q

ARBOVIROSES - DENGUE SITUAÇÃO ESPECIAL ANTICOAGULADOS VARFARINA

A

Alvo INR 2.

**Via extrínseca = avaliado TAP/INR
**Via intrínseca = avaliado TTPA

155
Q

ARBOVIROSES - ZIKA TIPO VÍRUS

A

Flavivírus - RNA (igual dengue)

156
Q

ARBOVIROSES - ZIKA CLÍNICA

A

Febre baixa (até 38°c)
Exantema maculopapulas precoce (aparece até 2°dia)
Conjuntivite bilateral
Linfadenopatia generalizada

157
Q

ARBOVIROSES - ZIKA DIAGNÓSTICO CONFIRMATÓRIO

A

PCR até 3° dia
Sorologia após 6 dias.

158
Q

ARBOVIROSES - ZIKA DIFERENCIAL CLÍNICO

A

Conjuntivite bem marcante.

159
Q

ARBOVIROSES - ZIKA COMPLICAÇÕES

A

Vírus com neurotropismo = encefalite + microcefalia + guillain-barré

160
Q

ARBOVIROSES - ZIKA TRATAMENTO

A

Suporte.

161
Q

ARBOVIROSES - CHIKUNGUNYA TIPOS VÍRUS

A

Alphavírus - RNA

162
Q

ARBOVIROSES - CHIKUNGUNYA CLÍNICA

A

Febre alta (38-39°c)
Exantema NÃO PRURIGINOSO tempo intermediário (2° e 5° dia)
Artralgia INTENSA
Laboratório = VHS/PCR alto + hepatite discreta

163
Q

ARBOVIROSES - CHIKUNGUNYA HISTORIA NATURAL

A

Fase aguda (3 semanas) = analgésicos (dipirona + paracetamol + opioides)
Fase subaguda (até 8 semanas) = AINES + corticoides + tricíclicos
Fase crônica (>8 semanas) = Corticoide + hidroxicloroquina +- MTX

**Não são todos que evoluem para forma crônica = mulher, >45 anos, associação com doença autoimune prévia.

164
Q

ARBOVIROSES - CHIKUNGUNYA SUBAGUDA-CRÔNICA CONCEITOS

A

Não são todos os pacientes que evoluem (>45 anos, mulher e doença reumatológica prévia são fatores de risco)
Subaguda = CORTICOIDE e AINE (fase aguda não tem)
Crônica = Corticoide + hidroxicloroquina + DARMDs (MTX)

165
Q

ARBOVIROSES - CHIKUNGUNYA CONFIRMAÇÃO DIAGNÓSTICA

A

PCR primeiros 6 dias
Sorologia após 6 dias

166
Q

ARBOVIROSES - CHIKUNGUNYA TRATAMENTO

A

Tratamento conforme fase.
Aguda (até 3 semanas) = analgésicos simples ou opioide
Subaguda (até 8 semanas) = Corticoide + AINES + antidepressivos
Crônica (>8 semanas) = Corticoide + Hidroxicloroquina +- MTX

167
Q

ARBOVIROSES - CHIKUNGUNYA DIFERENCIAL IMUNOLÓGICO E CLÍNICO

A

Imunidade é permanente.
Artralgia proeminente que pode cronificar.

168
Q

ARBOVIROSES - DENGUE X ZIKA X CHIKUNGUNYA CONFIRMAÇÃO

A

Dengue: Antígeno DENV e PCR (3 dias) + Sorologia 6°dia
Zika: PCR (3 dias) + Sorologia 6° dia
Chikungunya: PCR (6 dias) + Sorologia 6° dia

169
Q

FEBRIS ICTÉRICAS - FEBRE AMARELA TIPO VÍRUS

A

Flavirívus RNA

170
Q

FEBRIS ICTÉRICAS - FEBRE AMARELA TRANSMISSÃO

A

Mosquitos:
Haemagogus
Sabethes
Aedes aegypti

171
Q

FEBRIS ICTÉRICAS - FEBRE AMARELA EVOLUÇÃO NATURAL

A

Incubação (5 dias)
Infecção (5 dias) = clínica (febre alta + cefaleia + mialgia + náusea + calafrios e tremores)
3° fase = Cura (85% casos) + Remissão para Período Toxêmico (15% casos)

172
Q

FEBRIS ICTÉRICAS - FEBRE AMARELA REMISSÃO TOXÊMICA CLÍNICA

A

Lesão hepática grave/falência hepática aguda (até 8 semanas) - transminases >1000 + AST>ALT (TGO > TGP)
Hiperlirrubinemia direta
Coagulopatia (alarga TP, TTPA) + CIVD (consumo fibrinogênio e aumento D-dímero)
Lesão neurológica
Insuficiência renal

173
Q

FEBRIS ICTÉRICAS - FEBRE AMARELA CLÍNICA FASE INFECÇÃO

A

Febre alta (>38°c)
Cefaleia + Mialgia
Náusea + vômitos
Calafrios + temores
Sinal Faget = febrão com FC normal (bradicardia relativa pela distensão capsula hepática com consequente estímulo vagal)

174
Q

FEBRIS ICTÉRICAS - FEBRE AMARELA LABORATÓRIO

A

Mais marcante caso ocorra remissão para fase toxêmica.
TGO/TGP > 1000 + CIVD + Hiperbilirrubinemia direta (hepatite fulminante - até 8 semanas)
Coagulopatia + CIVD
Lesão renal grave (necrose tubular aguda)
Linfocitose reativa
Enzimas cardíacas (miocardite)

175
Q

FEBRIS ICTÉRICAS - FEBRE AMARELA CONFIRMAÇÃO DIAGNÓSTICA

A

Primeira semana = PCR
Sorologia = 5°-7° dia.

176
Q

FEBRIS ICTÉRICAS - FEBRE AMARELA TRATAMENTO

A

Suporte.
Diálise + hemocomponentes + plasmaferese
Vacina

177
Q

FEBRIS ICTÉRICAS - FEBRE AMARELA RESPOSTA IMUNOLÓGICA

A

Via TH1

178
Q

FEBRIS ICTÉRICAS - LEPTOSPIROSE ETIOLOGIAS

A

Considerada uma zoonose.
Incubação 1-2 semanas.
Leptospira viridans + biflexa = penetração ativa + mucosas
Reservatório: Rattus norvegicus (esgoto) + Rattus Rattus (telhado)

179
Q

FEBRÍS ICTERÍCAS - LEPTOSPIROSE FORMAS

A

Não ictérica (2 fases) = Fase aguda X Imune
Ictéro-hemorrágica (Síndrome Weil) - grave

180
Q

FEBRÍS ICTERÍCAS - LEPTOSPIROSE NÃO ICTERÍCA CLÍNICA

A

Fase aguda (leptospiremia/disseminação capilar - capilarite = constitucionais + hiperemia conjuntival + mialgia difusa principalmente panturrilha
Fase imune (aumento IgM) = hipersensibilidade (meningite + uveíte)

181
Q

FEBRÍS ICTERÍCAS - LEPTOSPIROSE ICTÉRO-HEMORRÁGICA CLÍNICA

A

Síndrome de Weil = forma Ictero-hemorrágica.

LRA = lesão renal aguda normocalêmica não oligúrica
Lesão Pulmonar = edema + hemorragia pulmonar

182
Q

FEBRÍS ICTERÍCAS - LEPTOSPIROSE LESÃO RENAL CONCEITO

A

Padrão LRA = NTA normocalêmica e não oligúrica

Observação = LRA oligúrica não exclui leptospirose e quando presente tem maior morbimortalidade.

183
Q

FEBRÍS ICTERÍCAS - LEPTOSPIROSE LABORATÓRIO

A

Leucocitose com desvio à esquerda + plaquetopenia
Aumento transaminases (menor que febre amarela)
Provas de lesão muscular
Coagulograma normal - coagulopatia/CIVD não é comum

184
Q

FEBRÍS ICTERÍCAS - LEPTOSPIROSE NÃO ICTÉRICA TRATAMENTO

A

Amoxicilina 500mg 8/8h durante 7 dias
Doxiciclina 100mg 12/12h durante 7 dias

185
Q

FEBRÍS ICTERÍCAS - LEPTOSPIROSE ICTERO-HEMORRÁGICA TRATAMENTO

A

Penicilina cristalina 1,5 milhões UI.
Ceftriaxone 1-2g EV

186
Q

FEBRÍS ICTERÍCAS - LEPTOSPIROSE TRATAMENTO RESUO

A

Não ictérica =amoxicilina + doxiciclina
Ictero-hemorrágica = penicilina cristalina + ceftriaxone

187
Q

FEBRÍS ICTERÍCAS - MALÁRIA ETIOLOGIA

A

Infecção por plasmodium via mosquito Anopheles.
Plasmodium tipos:
Vivax = febre terçã benigna
Falciparum = febre terçã maligna
Malarie = febre quartã

Febres definição teórica = 3 (terçã) ou 4 dias (quartã) = reflete o ciclo eritrocitário merozoítos
Febre na prática = cada 6 - 12 horas

188
Q

FEBRÍS ICTERÍCAS - MALÁRIA CICLO EVOLUTIVO

A

Hepático (1° assexuado) = injeção do esporozoíta, que se diferencia em criptozoíta e depois esquizonte hepático = fragmenta sua capsula, rompe hepatócitos e libera = merozoíta
Eritrocitária (2° assexuado) = merozoíta ganha hemácia e se diferencia em trofozoíta anelar, que faz o 2° ciclo assexuado e vira esquizonte hepático
Mosquito (ciclo sexuado) = esquizonte se diferencia em**gametócitos (micro/macro) que é aspirado e se diferenciam e fecundam no estômago, formando zigoto —> se diferencia até esporozoíta

Hiponozoítas = forma latente no fígado após 1 divisão assexuada

189
Q

FEBRÍS ICTERÍCAS - MALÁRIA CICLO EVOLUTIVO RESUMO

A

Hepático (assexuado) = trofozoíto injetado se diferencia em criptozoíto e posteriormente em esquizonte hepático, que após romper libera merozoíto
Eritrocitário (assexuado) = merozoíto infecta hemácia, faz 2° ciclo assexuado e libera esquizonte eritrocitário
Mosquito (sexuado) = esquizonte eritrocitário se diferencia em gametócitos e aspirado por mosquito, que se diferencia até trofozoíto

*Hiponozoítas** = forma latente no fígado após 1 divisão assexuada

190
Q

FEBRÍS ICTERÍCAS - MALÁRIA PROTEÇÃO NATURAL

A

Traço falciforme - HbS (falcização inibe crescimento e diferenciação de merozoíto em esquizonte eritocritário)
Talassemias (alpha e beta)

191
Q

FEBRÍS ICTERÍCAS - MALÁRIA CLÍNICA

A

Febrão (>39°) + calafrios + mal estar/náuseas
Palidez
Hepatoesplenomegalia
Icterícia
Complicações

192
Q

FEBRÍS ICTERÍCAS - MALÁRIA GRAVE DEFINIÇÃO

A

Subtipo falciparum
Instabilidade hemodinâmica (auto-esplenectomia)
Alta carga parasita
Grávidas
Transminases >3x LSN
Plaquetas <40.000
Forma cerebral (RNC + convulsão + babinski + delirium)
Forma renal (hipovolemia + vasonconstrição + NTA)

193
Q

FEBRÍS ICTERÍCAS - MALÁRIA PROFILAXIA

A

Viajantes para região norte (iniciar uma semana antes até 4 semanas pós viagem)

Cloroquina
Mefloquina
Doxiclina

194
Q

FEBRIS ICTÉRICAS - MALÁRIA TRATAMENTO ESPECTRO

A

Vivax e malarie = cloroquina 3 meses (esquizontes eritrocitários) + primaquina (hipnozoítas latentes)
Falciparum = derivado artemisina + lumefantrina + primaquina —- V.O
Critério gravidade = artesunato EV + clindamicina EV
Gestante = derivados da quinina + clindamicina

195
Q

FEBRIS ICTÉRICAS - MALÁRIA GESTANTE COMPLICAÇÕES

A

Insuficiência útero-placentária
Abortamento
Transmissão vertical periparto.

Derivados da quinina (cloroquina) + clindamicina

196
Q

MONKEYPOX - VÍRUS TIPO

A

Ortopoxvírus

197
Q

MONKEYPOX - CONCEITOS PATOGÊNICOS

A

Maior associação com HIV e HSH / comportamento sexual de risco
Final do surto 2022 transmissão direta superou (mas a associação persiste)

198
Q

MONKEYPOX - TRANSMISSÃO

A

Contato direto
Contato indireto por fômites
Secreção respiratória
Transmissão vertical

199
Q

MONKEYPOX - CLÍNICA

A

Pródromo = lesão cutânea localizada inicialmente (mácula -> pápula –> pústula –> pseudovesícula)
Sintomas sistemicos = febre + fadiga + prostação + mialgia
Sintomas “específicos”/graves:
1.Encefalite
2. Oftalmite (conjuntivite, blefatire, ceratite)
3.Amigdalite
4. Proctite

200
Q

MONKEYPOX - LESÃO CUTÂNEA

A

Mácula –> pápula –> pústula –> pseudovesícula
Localização focal em toprografia genital-anal + perioral
Pode disseminar

201
Q

MONKEYPOX - DIAGNÓSTICO

A

PCR Viral da lesão
Sorologia (positiva no 4°-5° dia pós erupção cutânea)