CM INFECTO (HIV/AIDS + OPORTUNISTAS + SÍFILIS + HANSENÍASE + ARBOVIROSES + FA + MALÁRIA + LEISHMANIOSE + AAP) Flashcards
HANSENIASE - M.LEPRAE CARACTERÍSTICAS
Aerossol
2-5anos incubação
Alta infectividade
Baixa patogenicidade
Cora po Zielh-Nilsen
HANSENIASE - PERDA SENSITIVA RACIONAL
Térmica -> Dolorosa -> Tátil
HANSENIASE - ESPECTRO DIAGNÓSTICO
Lesão compatível e n° lesão (Paucibacilar x multibacilar)
Estesiometro (sensibilidade)
Teste Histamina INCOMPLETO - não progressão da lesão
Baciloscopia (Paucibacilar x Multibacilar)
Mitsuda (resposta Th1)
HANSENIASE - TESTE HISTAMINA NORMAL/COMPLETO ORDEM
Lesão puntiforme –> eritema –> pápula
HANSENIASE - DETERMINANTE FORMA CLÍNICA
RESPOSTA IMUNE DO HOSPEDEIRO
“determina a indeterminada”
HANSENIASE - ESPECTRO CLÍNICO
Indeterminada (autoresolução X instauração)
Tuberculóide
Borderline
Virchowiana/Lepromatosa
HANSENIASE - TESTE MITSUDA CONCEITO
Determina intensidade imune do hospedeiro, auxiliando refinamento diagnóstico
SEMPRE positivo = Tuberculóide (muita resposta imune)
+ ou - = Indetermina e dimorfa
SEMPRE Negativo = Virchowiana
HANSENIASE - CLASSIFICAÇÃO DE MADRI 1953
Tipos de hanseníase - indeterminada inicial:
Tuberculoide
Borderline/Dimorfa
Lepromatosa/Virchowiana
HANSENIASE - BACILOSCOPIA CLASSIFICAÇÃO
Paucibacilar (até 5 lesões ou baciloscopia negativa) = Indeterminada + Tuberculóide
Multibacilar (>5 lesões ou baciloscopia positiva) = Borderline + Lepromatosa
HANSENIASE - DESCRIÇÃO LESÃO HANSENÍASE INDETERMINADA
Lesão única, hipocrômica, bem delimitada com alteração de sensibilidade
HANSENIASE - DESCRIÇÃO LESÃO HANSENÍASE TUBERCULÓIDE
Lesão de aspecto granulomatoso, em mácula/pápulas, hiperemiadas e descamativas, discretamente elevada com alteração de sensibilidade e distribuição assimétrica
HANSENIASE - DESCRIÇÃO LESÃO HANSENÍASE BORDERLINE
Lesão de aspecto variável, que se assemelham a nódulos eritêmato-acastanhados em grande número com aspecto simétrico
Obs: limites internos são mais delimitados que internos
HANSENIASE - DESCRIÇÃO LESÃO HANSENÍASE LEPROMATOSA
Lesão do tipo hansenoma ou extremamente infiltrativas, com fascie leonina, madarose e alopécia.
HANSENIASE - TRATAMENTO ESPECTRO
Paucibacilar = rifampicina + dapsona + clafazimina — 6 doses durante 9meses
Multibacilar = rifampicina + dapsona + clofazimina — 12 doses durante 18meses
HANSENÍASE - TRATAMENTO DOSES
Adulto: R (600mg mensal) + D (100mg mensal + 100mg diária) + C (300mg mensal + 50mg diária)
Criança: R (450mg mensal) + D (50mg mensal + 50mg diário) + C (150mg + 50mg diário)
HANSENÍASE - GESTAÇÃO CONCEITOS
Tratamento na gestação e amamentação são liberados.
** RN = hiperpigmentação pela clofazimina
HANSENÍASE - REAÇÃO HANSÊNICA CONCEITOS
Pode ocorrer ANTES, DURANTE ou APÓS tto (meses a anos)
Tipo 01 (hipersensibilidade tipo 4, TCD4 e TCD8 com ativação macrofágica) = piora lesão cutânea s/ alterar estado geral + novas lesões ou proeminência da lesão nervosa
Tipo 02 (hipersensibilidade tipo 3 - imunocomplexos/eritema nodoso): compromete estado geral
HANSENIASE - RELAÇÃO ENTRE REAÇÃO HANSÊNICA E TIPOS DE HANSENÍASE
Indeterminada e tuberculóide - tipo 01
Borderline e Lepromatosa - tipo 02
HANSENIASE - CONCEITOS CLÍNICOS HANSENÍASE
Tuberculoide = acometimento neural precoce e agressivo
Virchowiana = tão típica que dispensa pesquisa de déficit sensitiivo.
HANSENIASE - REAÇÃO HANSÊNICA TRATAMENTO
Tipo 01: corticóide
Tipo 02: talidomida
TUBERCULOSE - CONCEITOS DIAGNÓSTICOS
Base diagnóstica = TRM-TB (Genexpert) - detecta resistência, e não funcional em reinfecção/abandono (detecta gene sem s/ distinguir vivos ou mortos) + INÚTIL seguimento tto
Cultura = praticamente todo mundo, exceto pacientes com TRM-TB negativo s/ manutenção da suspeita
Baciloscopia = escolha para seguimento de tratamento + baciloscopia positiva com genexpert negativo suspeitar de atípicas
** Gene expert detecta apenas complexo micobacterium
** Gene expert NÃO é realizado em amostra sanguínea.
TUBERCULOSE - TB EXTRAPULMONAR INCIDÊNCIA CONCEITO
TB Ganglionar - mais comum imunodeprimidos e crianças
TB Pleural - mais comum imunocompetentes
TTO é igual em ambas.
TUBERCULOSE - TB PLEURAL DIAGNÓSTICO
ADA > 45
Cultura líquido sensibilidade 30%
Coloração GRAM em escarro - não indicado
Biópsia pleural - padrão ouro
Pesquisa IFN-Y líquido (s92%; e94%) - ainda em teste
TUBERCULOSE - TB PLEURAL PARÂMETROS DERRAME
Cor de palha
Proteína > 3-4g/dl
DHL > 500-1000
ADA > 35-40
Ph <7,4
GLU pouco consumida (60-100)
Célula >1000 (predomínio linfomononuclear)
*** Cultura geralmente NEGATIVA
TUBERCULOSE - TB PLEURAL PREDITORES ESPESSAMENTO PLEURAL
DHL aumentada
Lisozima aumentada
Glicose consumida
TUBERCULOSE - TB PLEURAL TTO
RIPE = 2 meses
RI = 4meses
Total 6 meses.
TUBERCULOSE - TB GANGLIONAR CLÍNICA E DIAGNÓSTICO
Linfonodomegalia subaguda + INDOLOR + assimétrica de cadeias cervicais ANTERIORES ou POSTERIORES ou SUPRACLAVICULAR.
Aspirado por agulha ou ressecção ganglionar (biópsia excisional)
TUBERCULOSE - TB GANGLIONAR LINFONODOMEGALIA CARACTERIZAÇÃO
Evolução arrastada/subaguda + indolor + assimétrica + cervical ANTERIOR, POSTERIOR ou SUPRACLAVICULAR.
Amolecidas ou endurecidas podendo fistulizar espontâneamente
TUBERCULOSE - TB GANGLIONAR BIÓPSIA EXCISIONAL
Baciloscopia positiva pouco.
Cultura relativamente positiva.
Praticamente patognomônico = granulomatose necrosante (necrose caseosa) —- mantém o diagnóstico MESMO QUE CULTURA e BACILOSCOPIA negativa.
TUBERCULOSE - MONITORIZAÇÃO TRATAMENTO
Baciloscopia 2° 4° e 6° mês.
Esperado = Negativa até final da 2° mês (limite)
Falha = Baciloscopia positiva no final do 2° mês ou Baciloscopia positiva com resultado negativo prévio
TUBERCULOSE - TB PULMONAR FALHA DE TTO CONDUTA
Teste de sensibilidade
+30 dias de ataque OU (2RIPE + 4RI)
TUBERCULOSE - TRATAMENTO GRUPOS REAÇÕES ADVERSAS
Efeitos maiores: as decoradas
Efeitos menores: reações brandas
TUBERCULOSE - TRATAMENTO PREDITORES DE RA MAIORES (MAIS GRAVES)
> 30 anos
Coinfecção HIV
Desnutridos
Alcoólatras
Doença hepática
TUBERCULOSE - RIFAMPICINA COLATERAIS/RA
Urina red/alaranjada
Trombocitopenia
Anemia hemolítica
Agranulocitose por mielotoxicidade
NIA
TUBERCULOSE - ISONIAZIDA COLATERAIS/RA
Neuropatia periférica (fazer B6; gestante faz profilático)
Psicose
Crise convulsiva
TUBERCULOSE - TTO RA HEPATOTOXICIDADE CONDUTA
Suspender TTO até resolver
Reintroduzir um por vez
Função hepática: RE, H, Z
TUBERCULOSE - PIRAZINAMIDA COLATERAIS/RA
Rabdomiólise
Mioglobinúria
Hiperuricemia
TUBERCULOSE - TRATAMENTO RA IMUNE MEDICAMENTO
Rifampicina
TUBERCULOSE - TB MENINGOENCEFÁLICA PESQUISA BAAR
Geralmente negativa.
TUBERCULOSE - TB MENINGOENCEFÁLICA ESPECTRO CLÍNICO APRESENTAÇÃO
Subaguda (>2semanas evolução) = cefaleia holo + irritabilidade + alteração comportamento + febre/fotofobia/rigidez
Crônica (>4 semanas de evolução) = cefaleia holo que compromete par crâninano
Tuberculoma = forma localizada = efeito de massa (incomum)
TUBERCULOSE - TB MENINGOENCEFÁLCA LÍQUOR
Celularidade por LINFÓCITOS
PTN aumentada
GLU consumida
BAAR geralmente negativo
Cultura geralmente negativo
TUBERCULOSE - TB MENINGOENCEFÁLICA TRATAMENTO
Duração de 12 meses.
2 meses = RIPE
10 meses = RI
+ corticóide por 4 semanas (prednisona ou dexa)
TUBERCULOSE - TB PERICÁRDICA CLÍNICA E TTO
Apresentação subaguda/arrastada = dor torácica + tosse seca + emagrecimento + febre + sintomas congestivos (ascite e congestão hepática)
TTO por 6 meses (2RIPE + 4RI)
Corticoide se pericardite constritiva
TUBERCULOSE - TB ÓSSEA ESPECTRO APRESENTAÇÃO
Coluna torácica/lombar baixa (Mal de Pott) - principal sítio = dor lombar + sudorese noturna + febre
Coxofemoral
Joelho
TUBERCULOSE - TB ÓSSEA TRATAMENTO
Duração de 12 meses.
2 meses = RIPE
10 meses = RI
+ corticóide por 4 semanas (prednisona ou dexa)
TUBERCULOSE - RACIONAL TTO GERAL TUBERCULOSE
Todas as formas de TB extrapulmonar apresentam mesmo tratamento (Pleural + pericardica = 6 meses) com exceção da meningoencefálica e óssea = 12 meses.
TUBERCULOSE - TB MENINGOENCEFÁLICA E ÓSSEA RESISTENTES CONDUTA
TUBERCULOSE - PULMONAR DISSEMINAÇÃO ENDOBRÔNQUICA
Padrão em árvore de brotamento (tree-bud) —- preenchimento dos bronquiolos por muco, pus, sangue + espessamento peribroncovascular
Não exclusivo TB: PAC + bronquilite
TUBERCULOSE - PULMONAR DISSEMINAÇÃO HEMATOGÊNICA
Micronodulações de 1-4mm
TUBERCULOSE - PULMONAR - DISSEMINAÇÃO PARENQUIMATOSA
Padrão de infltração/consolidação que não respeta trajeto bronquiovascular.
TB e PAC
TUBERCULOSE - PULMONAR DISSEMINAÇÃO LINFÁTICA
Não faz!!!! Mais comum em processo carcinomatoso.
Espessamento septo interlobular.
Espessamento interstício broncovascular
Distribuição geométrica.
Nodulações irregulares esparsas.
TUBERCULOSE - ILTB INDICAÇÕES RASTREIO
Contactantes adultos/crianças
HIV c/ CD4 >=350
Pré transplante
Pré uso imunobiológico
Uso corticoide imunossupressor (15mg/dia por 1 mês)
DRC diálise
DM
Tabagista >1maço/dia
TUBERCULOSE - EXPECTRO TBR (TUBERCULOSE RESISTENTE)
TB RR = resistência rifampicina exclusiva
TB MDR (multiresistencia) = resistência rifampicina e isoniazida
TB XDR (extensiva) = rifampicina + isoniazida + fluoroquinolonas + injetáveis de segunda linha (amicacina, capreomicina, canamicina)
Poliressistência = mais que dois fármacos, com exceção ao conjunto Rifamp-Iso
TUBERCULOSE - TBR (TUBERCOLOSE RESISTENTE) MAIS COMUM
Resistência mais comum no brasil = isoniazida + estreptomicina
TUBERCULOSE - TBR ESPECTRO TRATAMENTO
TUBERCULOSE - TBR TRATAMENTO RACIONAL
Resistência RH = triplica tempo tratamento + acrescente clofazimina/levofloxacino/terizidona (8 CLEZT + 10 LET)
Resistência R = dobra tempo de tratamento + acrescente clofamizina/levofloxacino (2 CLHZE + 10 CLHZE)
Resistência I = levofloxacino substitui isoniazida com aumento 3 meses tto. (2 RLZE + 7 RLE)
TUBERCULOSE - ILTB EXAMES RASTREIO
PPD e/ou IGRA + Radiografia tórax.
TUBERCULOSE - ILTB TRATAMENTO ADULTOS (>10ANOS)
Isoniazida 5-10mg/kg/dia —- 270 doses (9 MESES)
Rifampicina 10mg/kg/dia —– 120 doses (4-6 MESES) —- >50 anos e hepatopatas
Isoniazida + rifapentina —— 12 doses (3 semanas)
FUNGOS - INFECÇÃO PACIENTES C/ TRANSPLANTE DE MEDULA
Arpergilose
FUNGOS - ASPERGILOSE AGUDA
Febre
Dor torácica pleurítica
Hemoptise
FUNGOS - ASPERGILOSE CRÔNICA
Abcessos cerebrais e hemorrágias (aneurisma micótico)
Tranqueobronquite
Cavitação pulmonar
Endoftalmite
Endocardite
FUNGOS - CRIPTOCOCOSE AGENTE E PECULIARIDADE
Cryptococcus neoformans
Fezes de pombo
FUNGOS - HISTOPLASMOSE AGENTE E PECULIARIDADE
Histoplasma capsulatum
Exposição à morcegos
FUNGOS - PARACOCCIDIOIDOMICOSE
Paracoccidioides brazilliensis
Exposição rural à leveduras em roda de leme
FUNGOS - CRIPTOCOCOSE TRATAMENTO
Fluconazol
FUNGOS - HISTOPLASMOSE TRATAMENTO
Itraconazol
FUNGOS - PARACOCO TRATAMENTO
Bactrim
Itraconazol
FUNGOS - ASPERGILOSE TRATAMENTO
Anfo B lipossomal
FUNGOS - ASPERGILOSE DIAGNÓSTICO
Imagem
Teste não invasivo (galactomanana + culturas)
Tudo inconclusivo = bx
HIV - ESTRUTURA VIRAL
HIV - EVOLUÇÃO NATURAL/CURSO CLÍNICO
HIV - SÍNDROME RETROVIRAL AGUDA CONCEITO
Não acontece em todos - apenas 50%.
Só positiva CV também + Período de maior boom de CV.
Clínica Mono-like.
HIV - HIV PIOR PROGNÓSTICO
Nadir CD4
Síndrome retroviral aguda > 21 dias duração
*** CV não é fator prognóstico.
HIV - DIAGNÓSTICO MODALIDADES
HIV - FARMACOLOGIA E COLATERAIS RESUMO
HIV - FARMACOLOGIA INIBIDORES TRANSCRIPTASE REVERSA (NN)
Tenofovir = Fanconi-Like + fosfatúria + desmierilização ósseo aumento + ClCr s/ lesão renal
Lamivudina = Pouco colateral + mantida mesmo em sua mutação m184v
Zidovudina = anemia megaloblástica + lipodistrofia
Abacavir = Hipersensibilidade
HIV - COLATERAL TENOFOVIR
Fanconi-Like
Hipofosfatemia fosfatúrica
Desmierilização ósseo aumento
ClCr s/ lesão renal
HIV - COLATERAL ZIDOVUDINA
Lipodistrofia
Anemia megaloblástica
HIV - FARMACOLOGIA INBIDORES TRANSCRIPTASE REVERSA (N)
Efavirenz = alteraçãoo neuropsiquiátrica
HIV - COLETARAL INIBIDORES PROTEASE
Atanavir = icterícia
HIV - COLATERAL INIBIDORES INTEGRASE
Poucos colaterais = alteração TGI + insônia + cefaleia
HIV - GENOTIPAGEM PRÉ TRATAMENTO NDICAÇÕES
HIV - GENOTIPAGEM PÓS TRATAMENTO INDICAÇÃO
CV detectável no 6° mês descartado oportunistas com positividade sequencial em intervalo de 4 semanas
HIV - CV DETECTÁVEL 6° MÊS CONDUTA
Afastar oportunistas/infecções = viremia transitória (FP)
Descartado oportunistas c/ duas CV positivas em intervalo de 4 semanas = genotipagem
HIV - AVALIAÇÃO PRÉ TRATAMENTO
CV (avaliação terapêutica) + CD4
Rastrear ILTB e ISTS
Perfil laboratorial completo: renal + hepático + canalicular
HIV - SEGUIMENTO
CV - escolha
Esperado = CV indetectável 6° mês
HIV - SEGUIMENTO CD4 CONCEITO
Não é recomendado como seguimento (possui variabilidade fisiológica).
Faz-se no diagnóstico e até 2 medidas com CD4 > 350 em 6 meses = determina responsividade ao tratamento/reatividade ao tratamento.
HIV - HIV E ILTB CONCEITOS
HIV - INDICAÇÃO TRATAMENTO ILTB
CD4 < 350 (independente do PPD)
Contactante domiciliar (independente do PPD) - pode indicar retratamento de ILTB (único cenário que indica isso)
ISONIAZIDA 9 MESES (270 doses)
HIV - COINFECÇÃO HIV-TB TARV CONCEITO
Interação farmacológica RIFAMPICINA e DOLUTEGRAVIR.
Espectro condutas:
Dobrar dose dolutegravir (mais atual)
Substituir por raltegravir (com critério gravidade)
Substituir por efavirenz (sem critério gravidade)
*** Rifampicina é indutora P450 = maior metabolização dolutegravir
HIV - TARV ESQUEMAS
HIV - PROFILAXIA PRÉ EXPOSIÇÃO (PREP)
HIV - PROFILAXIA PÓS EXPOSIÇÃO (PEP)
HIV - ESQUEMAS HIV TRATAMENTO
HIV - PROFILAXIA PREP ESQUEMA
Tenofovir + entricitabina
HIV - PROFILAXIAS PRIMÁRIAS EM HIV
Pneumocistose
Toxoplasmose
Tuberculose
CMAV
HIV - ESPECTRO DE TTO INICIAL HIV
Clássico: tenofovir + lamivudina + dolutegravir
Coinfecção c/ TB: dolutegra por efavirenz
Alta gravidade: dolutegra por raltegravir
HIV - ALTA GRAVIDADE HIV
CD4 < 100
TB miliar
TB + outra oportunista
Internação hospitalar
HIV - PROFILAXIA PRIMÁRIA PNEUMOCISTOSE
SMX/TMP (800/160) 1x na semana
** suspender se manutenção CD4 > 200 por 3 meses
** reintroduz sempre que <200
HIV - PROFILAXIA PRIMÁRIA TOXOPLASMOSE
SMX/TMP (800/160)
** suspender se CD4 > 200 por mais de 3 meses
** reintroduzir sempre que <200
HIV - PROFILAXIA PRIMÁRIA TB LATENTE
Isoniazida 5mg/kg/dia (max300) ou rifampicina 10mg/kg/dia (max600)
** isoniazida 270 doses em 9-12 meses
** rifampicina 4 meses
HIV - CARGA VIRAL/CV CONCEITOS
Indetectável = intransmissível
BLIP viral = escape de CV sem significado clínico (rápido metabolizador ou gripe/fatores externos)
HIV - PROFILAXIA PRIMÁRIA CMAV
Azitromicina 1500mg/semana
** suspender se CD4 > 100 por 3 meses
** reintroduzir se CD4 < 50
HIV - PROFILAXIA 1° PNEUMOCISTOSE INDICAÇÃO
CD4 < 200
Candidíase oral
FOI por mais > 14 dias
Doença definidora de AIDS
** qualquer 01 já indica
HIV - PROFILAXIA 1° TOXOPLASMOSE HIV INDICAÇÃO
CD4 < 100 com IgG toxo positivo
HIV - PROFILAXIA 1° TB LATENTE HIV INDICAÇÃO
Contato c/ bacilífero
PT >= 5mm
RX c/ sequela de TB s/ histórico de TTO
HIV - PROFILAXIA 1° CMAV HIV INDICAÇÃO
CD4 < 50
HIV - OPORTUNISTAS NÃO NEUROLÓGICAS RESUMO
HIV - OPORTUNISTAS CANDIDÍASE CONCEITOS
HIV - OPORTUNISTAS CMV CONCEITOS
HIV - OPORTUNISTAS TUBERCULOSE CONCEITOS
HIV - OPORTUNISTAS KAPOSI
HIV - OPORTUNISTAS PNEUMOCISTOSE
Pneumocistis jiroveci = pneumocistis carinni
HIV - OPORTUNISTAS MAC
HEPATITES - HEPATITE A
Transmissão fecal-oral.
Clínica frusta/inespecífica ou padrão colestático
Diagnóstico com sorologia Anti-HAV
Tratamento é suporte/doença autolimitada.
HEPATITES - CONCEITOS PATOGÊNICOS
Hepatite A — assintomática ou clínica de padrão colestático
Hepatite B — maior taxa fulminação e infectividade
Hepatite C — maior taxa cronificação + tem cura completa e não apenas sorológica + cirrose obrigatória para CHC
Hepatite D — replicação apenas com vírus B + coinfecção (curso benigno) + superinfecção (curso maligno)
Todas hepatites são RNA vírus com exceção da Hepatite B (DNA vírus)
HEPATITES - HEPATITE B PERFIL SOROLÓGICO ILUSTRAÇÃO
HEPATITES - HEPATITE B HbsAg NR + Anti-HBC R FLUXO CONDUTA
HEPATITES - HEPATITE B CHC RASTREIO
USG + AFP semestral = homens >40 anos + mulheres >50 anos
Antes/precoce:
Fibrose avançada
História familiar CHC
Coinfecção HIV, HCV, ou HDV
NASH
PAGE-B Score >9
HEPATITES - HEPATITE B SOROLOGIA IMUNIDADE PASSIVA E ATIVA
Vacina/passiva = apenas Anti-HBS positivo
Ativa/contato = cura sorológica:
Anti-HBS positivo (soroconversão)
AgHBS negativo (clareamento)
AntiHBC positivo (inicialmente apenas IgM e depois IgG)
AntiHBE positivo
HEPATITES - HEPATITE B SOROLOGIA CRONIFICAÇÃO
Hepatite B crônica:
Anti-HBS negativo
AgHBS positivo
AntiHBC (IgM/IgG) positivo
AntiHBE negativo/positivo
Basicamente = anticorpo de contato positivo (Anti-HBC) com anticorpo de cura negativo (Anti-HBS), antígeno de superfície positivo >6meses (AgHBS) independente da anti-replicação (AntiHBE)
HEPATITES - HEPATITE B TRATAMENTO INDICAÇÕES
Replicação com ALT > 2x LSN
Replicação em >30 anos
PCR/CV >2000 com ALT >2x LSN
Outras:
História familiar CHC
Coinfecção HIV, HCV
Hepatite aguda grave (icterícia, ascite, EH, coagulopatia)
Cirrótico
Biópsia: Índice METAVIR >=A2/F2 ou Elastografia >7kPa
HEPATITES - HEPATITE B TRATAMENTO MEDICAMENTOS
Padrão = tenofovir ou entecavir
Jovem s/ cirrose tentante cura = interferon pegulinato
HEPATITES - HEPATITE B PROFILAXIA EXPOSIÇÃO
HEPATITES - HEPATITE C CRONIFICAÇÃO AUMENTADA
< 40 anos
Sexo masculino
Imunodeficiência
PROSTATITE - CONCEITOS CLÍNICOS E TERAPÊUTICOS
Disúria + polaciúria + peso/dor pélvica
E.coli/Enterobactérias (gram negativo)
FR: trauma/manipulação; ITU; abstinência sexual; desidratação
PSA pode aumentar
Ciprofloxacino 500mg 12/12h; Bactrim 800/160 - durante 04-6 semanas
SÍFILIS - ESQUEMAS TRATAMENTO
SÍFILIS - SÍFILIS PRIMÁRIA EXAME DIAGNÓSTICO
Microscopia direta em campo escuro.
Não é necessário, mas é o único possível.
Não tepronêmicos e Treponêmicos ainda não estão positivados.
SÍFILIS - POSITIVIDADE EXAMES
Primeiro a positiva = Treponêmicos (mas ainda não positivos em sífilis primária)
Não treponêmicos (após treponêmicos) - 15 a 21 dias de doença
SÍFILIS - ACOMPANHAMENTO CURA
Queda de 02 diluições ou 4 títulos em 6 meses (sífilis primária e secundária) e em 1 ano (terciária e latente tardia).
SÍFILIS - SÍFILIS SECUNDÁRIA CLÍNICA
SÍFILIS - TESTE NÃO TREPONÊMICO CONCEITOS
VDRL dosa CARDIOLIPINA - fosfolípide na membrana do treponema.
Excelente para Neurossífilis - cardiolipina é uma molécula grande, não passando BHE, logo se positivo, provavelmente é sífilis (ALTA ESPECIFÍCIDADE)
Pouco sensível para formas tardias = baixa treponemia
SÍFILIS - TESTE NÃO TREPONÊMICO FALSO POSITIVOS
Idosos
Gestantes
Pacientes reumatológicos
*** Suspeitar se títulos <1/8
SÍFILIS - TESTE NÃO TREPONÊMICO E FORMAS TARDIAS
Formas tardias (terciária e/ou latente tardia) são pouco treponêmicas = VDRL positivo em baixos títulos.
Diferenciar de FP…
SÍFILIS - TESTE NÃO TREPONÊMICO E FORMAS TARDIAS
Formas tardias (terciária e/ou latente tardia) são pouco treponêmicas = VDRL positivo em baixos títulos.
Diferenciar de FP…
SÍFILIS - TESTE TREPONÊMICO REPRESENTANTES
FTA-ABS
TPHA (Hemaglutinação)
CMIA (Quimioluminescente magnético)
Teste rápido (imunocromatográfico sorológico)
Sorologia
ARBOVIROSES - DENGUE SOROTIPOS CONCEITO
Flavivírus - RNA
4 sorotipos - DENV 1-2-3-4
Infecção garante imunidade sorotipo-específica + IMUNIDADE PARCIAL para outros.
Reinfecção por outro sorotipo = quadro mais grave (mais inflamação com imunidade parcial)
ARBOVIROSES - DENGUE HISTÓRIA NATURAL
Incubação = 3-7 dias
Infecção/viremia (3-4 dias duração) = cefaleia retro-orbitária + break bone fever + náuseas/vômitos + petéquias e prova do laço
Defervescência (entre 5°-7° dia) = exantema maculopapular pruriginoso + aumento permeabilidade capilar (sangramento mucosa e extravasamento 3° espaço)
ARBOVIROSES - DENGUE EXAMES POSITIVIDADE
Fase virêmica (1° ao 3° dia) = Antígeno NS1 + PCR Dengue
Fase defervescência (partir 6° dia) = Elisa IgM/sorologia
Entre 3° e 6° dia = ambos podem ser negativos; se mantida suspeita = repetir após 48-72h
ARBOVIROSES - DENGUE CLÍNICA
Cefeleia + break bone fever + náusea/vômitos = viremia (até 4° dia)
Exantema + extravasamento/permeabilidade = defervescência (partir 5° dia)
ARBOVIROSES - DENGUE PROVA DO LAÇO CONCEITO
Insuflar manguito na média das pressões (PAS + PAD // 2) durante 3-5 minutos
Fazer quadrado de 2,5/2,5cm
>20 petéquias = positivo.
ARBOVIROSES - DENGUE LABORATÓRIO
Hemoconcentração (Ht > 47%) - norteia hidratação
Leucopenia com linfocitose relativa
Plaquetopenia
Coagulograma INOCENTE.
Lesão hepática com TGO > TGP.
Função hepática preservada.
ARBOVIROSES - DENGUE SINAIS DE ALARME
Dor abdominal contínua e refratária
Hepatomegalia >4cm
Vômitos persistentes
Sangramento mucosas
Derrame cavitario
Hipotensão postural
Aumento de HT pós hidratação EV
ARBOVIROSES - DENGUE GRUPO A IDENTIFICAÇÃO
<60 anos sem comorbidades + Sem sinal alarme
Hemoconcentração discreta (até 49%)
Prova do laço negativa
ARBOVIROSES - DENGUE GRUPO B IDENTIFICAÇÃO
> 60 anos + Comorbidades (IC/HAS/DM/Gestante) + Sem sinal alarme
Hemoconcentração com aumento Ht > 20%
Prova laço positiva
Plaquetas <100.000
<2 anos
ARBOVIROSES - DENGUE GRUPO C IDENTIFICAÇÃO
Independente da idade ou comorbidades.
01 Sinal de alarme presente:
Dor abdominal contínua e refratária
Hepatomegalia >2-4cm
Vômitos persistentes
Sangramento mucosas
Derrame cavitario
Hipotensão postural
Aumento de HT pós hidratação EV
ARBOVIROSES - DENGUE GRUPO D IDENTIFICAÇÃO
Choque distributivo hemorrágico.
ARBOVIROSES - DENGUE GRUPO A MANEJO
Hidratação 80ml/kg/dia VO - ambulatorial (1/3 SRO + 2/3 água) - reavaliação em 48h
ARBOVIROSES - DENGUE GRUPO B MANEJO
Observação PS/internação.
Hidratação 60-80ml/kg - 1/3 EV SF 0,9% em 4h + 2/3 VO.
Repetir hemograma:
Queda Ht >20% = manejar como grupo A
Queda Ht <=20% = 20ml/kg SF EV em 2h + Hemograma em 4-6horas
ARBOVIROSES - DENGUE GRUPO C MANEJO
Internação UTI
Hidratação SF 0,9% 10ml/kg por hora —- até 3 vezes.
Melhora = manutenção 1° fase (25ml/kg 6h) + 2° fase (25ml kg em 8 horas)
Piora = grupo D
ARBOVIROSES - DENGUE GRUPO D MANEJO
Internção UTI.
Choque hemorrágico + distributivo.
ARBOVIROSES - DENGUE SITUAÇÃO ESPECIAL STENT CORONARIANO
Paciente em antiagregação por stent
Stent convencional >1mês ou farmacológico >6 meses em DAP ===> PLQ >50.000 (mantém DAP) + PLQ <30.000 (Suspende)
Stent convencional <1mês ou farmacológico <6 meses = MANTER DAP (se não perde stent)
ARBOVIROSES - DENGUE SITUAÇÃO ESPECIAL PROFILAXIA 2° AVC
PLQ > 50.000 = mantem AAS
PLQ < 30.000 = suspende AAS
ARBOVIROSES - DENGUE SITUAÇÃO ESPECIAL ANTICOAGULADOS VARFARINA
Alvo INR 2.
**Via extrínseca = avaliado TAP/INR
**Via intrínseca = avaliado TTPA
ARBOVIROSES - ZIKA TIPO VÍRUS
Flavivírus - RNA (igual dengue)
ARBOVIROSES - ZIKA CLÍNICA
Febre baixa (até 38°c)
Exantema maculopapulas precoce (aparece até 2°dia)
Conjuntivite bilateral
Linfadenopatia generalizada
ARBOVIROSES - ZIKA DIAGNÓSTICO CONFIRMATÓRIO
PCR até 3° dia
Sorologia após 6 dias.
ARBOVIROSES - ZIKA DIFERENCIAL CLÍNICO
Conjuntivite bem marcante.
ARBOVIROSES - ZIKA COMPLICAÇÕES
Vírus com neurotropismo = encefalite + microcefalia + guillain-barré
ARBOVIROSES - ZIKA TRATAMENTO
Suporte.
ARBOVIROSES - CHIKUNGUNYA TIPOS VÍRUS
Alphavírus - RNA
ARBOVIROSES - CHIKUNGUNYA CLÍNICA
Febre alta (38-39°c)
Exantema NÃO PRURIGINOSO tempo intermediário (2° e 5° dia)
Artralgia INTENSA
Laboratório = VHS/PCR alto + hepatite discreta
ARBOVIROSES - CHIKUNGUNYA HISTORIA NATURAL
Fase aguda (3 semanas) = analgésicos (dipirona + paracetamol + opioides)
Fase subaguda (até 8 semanas) = AINES + corticoides + tricíclicos
Fase crônica (>8 semanas) = Corticoide + hidroxicloroquina +- MTX
**Não são todos que evoluem para forma crônica = mulher, >45 anos, associação com doença autoimune prévia.
ARBOVIROSES - CHIKUNGUNYA SUBAGUDA-CRÔNICA CONCEITOS
Não são todos os pacientes que evoluem (>45 anos, mulher e doença reumatológica prévia são fatores de risco)
Subaguda = CORTICOIDE e AINE (fase aguda não tem)
Crônica = Corticoide + hidroxicloroquina + DARMDs (MTX)
ARBOVIROSES - CHIKUNGUNYA CONFIRMAÇÃO DIAGNÓSTICA
PCR primeiros 6 dias
Sorologia após 6 dias
ARBOVIROSES - CHIKUNGUNYA TRATAMENTO
Tratamento conforme fase.
Aguda (até 3 semanas) = analgésicos simples ou opioide
Subaguda (até 8 semanas) = Corticoide + AINES + antidepressivos
Crônica (>8 semanas) = Corticoide + Hidroxicloroquina +- MTX
ARBOVIROSES - CHIKUNGUNYA DIFERENCIAL IMUNOLÓGICO E CLÍNICO
Imunidade é permanente.
Artralgia proeminente que pode cronificar.
ARBOVIROSES - DENGUE X ZIKA X CHIKUNGUNYA CONFIRMAÇÃO
Dengue: Antígeno DENV e PCR (3 dias) + Sorologia 6°dia
Zika: PCR (3 dias) + Sorologia 6° dia
Chikungunya: PCR (6 dias) + Sorologia 6° dia
FEBRIS ICTÉRICAS - FEBRE AMARELA TIPO VÍRUS
Flavirívus RNA
FEBRIS ICTÉRICAS - FEBRE AMARELA TRANSMISSÃO
Mosquitos:
Haemagogus
Sabethes
Aedes aegypti
FEBRIS ICTÉRICAS - FEBRE AMARELA EVOLUÇÃO NATURAL
Incubação (5 dias)
Infecção (5 dias) = clínica (febre alta + cefaleia + mialgia + náusea + calafrios e tremores)
3° fase = Cura (85% casos) + Remissão para Período Toxêmico (15% casos)
FEBRIS ICTÉRICAS - FEBRE AMARELA REMISSÃO TOXÊMICA CLÍNICA
Lesão hepática grave/falência hepática aguda (até 8 semanas) - transminases >1000 + AST>ALT (TGO > TGP)
Hiperlirrubinemia direta
Coagulopatia (alarga TP, TTPA) + CIVD (consumo fibrinogênio e aumento D-dímero)
Lesão neurológica
Insuficiência renal
FEBRIS ICTÉRICAS - FEBRE AMARELA CLÍNICA FASE INFECÇÃO
Febre alta (>38°c)
Cefaleia + Mialgia
Náusea + vômitos
Calafrios + temores
Sinal Faget = febrão com FC normal (bradicardia relativa pela distensão capsula hepática com consequente estímulo vagal)
FEBRIS ICTÉRICAS - FEBRE AMARELA LABORATÓRIO
Mais marcante caso ocorra remissão para fase toxêmica.
TGO/TGP > 1000 + CIVD + Hiperbilirrubinemia direta (hepatite fulminante - até 8 semanas)
Coagulopatia + CIVD
Lesão renal grave (necrose tubular aguda)
Linfocitose reativa
Enzimas cardíacas (miocardite)
FEBRIS ICTÉRICAS - FEBRE AMARELA CONFIRMAÇÃO DIAGNÓSTICA
Primeira semana = PCR
Sorologia = 5°-7° dia.
FEBRIS ICTÉRICAS - FEBRE AMARELA TRATAMENTO
Suporte.
Diálise + hemocomponentes + plasmaferese
Vacina
FEBRIS ICTÉRICAS - FEBRE AMARELA RESPOSTA IMUNOLÓGICA
Via TH1
FEBRIS ICTÉRICAS - LEPTOSPIROSE ETIOLOGIAS
Considerada uma zoonose.
Incubação 1-2 semanas.
Leptospira viridans + biflexa = penetração ativa + mucosas
Reservatório: Rattus norvegicus (esgoto) + Rattus Rattus (telhado)
FEBRÍS ICTERÍCAS - LEPTOSPIROSE FORMAS
Não ictérica (2 fases) = Fase aguda X Imune
Ictéro-hemorrágica (Síndrome Weil) - grave
FEBRÍS ICTERÍCAS - LEPTOSPIROSE NÃO ICTERÍCA CLÍNICA
Fase aguda (leptospiremia/disseminação capilar - capilarite = constitucionais + hiperemia conjuntival + mialgia difusa principalmente panturrilha
Fase imune (aumento IgM) = hipersensibilidade (meningite + uveíte)
FEBRÍS ICTERÍCAS - LEPTOSPIROSE ICTÉRO-HEMORRÁGICA CLÍNICA
Síndrome de Weil = forma Ictero-hemorrágica.
LRA = lesão renal aguda normocalêmica não oligúrica
Lesão Pulmonar = edema + hemorragia pulmonar
FEBRÍS ICTERÍCAS - LEPTOSPIROSE LESÃO RENAL CONCEITO
Padrão LRA = NTA normocalêmica e não oligúrica
Observação = LRA oligúrica não exclui leptospirose e quando presente tem maior morbimortalidade.
FEBRÍS ICTERÍCAS - LEPTOSPIROSE LABORATÓRIO
Leucocitose com desvio à esquerda + plaquetopenia
Aumento transaminases (menor que febre amarela)
Provas de lesão muscular
Coagulograma normal - coagulopatia/CIVD não é comum
FEBRÍS ICTERÍCAS - LEPTOSPIROSE NÃO ICTÉRICA TRATAMENTO
Amoxicilina 500mg 8/8h durante 7 dias
Doxiciclina 100mg 12/12h durante 7 dias
FEBRÍS ICTERÍCAS - LEPTOSPIROSE ICTERO-HEMORRÁGICA TRATAMENTO
Penicilina cristalina 1,5 milhões UI.
Ceftriaxone 1-2g EV
FEBRÍS ICTERÍCAS - LEPTOSPIROSE TRATAMENTO RESUO
Não ictérica =amoxicilina + doxiciclina
Ictero-hemorrágica = penicilina cristalina + ceftriaxone
FEBRÍS ICTERÍCAS - MALÁRIA ETIOLOGIA
Infecção por plasmodium via mosquito Anopheles.
Plasmodium tipos:
Vivax = febre terçã benigna
Falciparum = febre terçã maligna
Malarie = febre quartã
Febres definição teórica = 3 (terçã) ou 4 dias (quartã) = reflete o ciclo eritrocitário merozoítos
Febre na prática = cada 6 - 12 horas
FEBRÍS ICTERÍCAS - MALÁRIA CICLO EVOLUTIVO
Hepático (1° assexuado) = injeção do esporozoíta, que se diferencia em criptozoíta e depois esquizonte hepático = fragmenta sua capsula, rompe hepatócitos e libera = merozoíta
Eritrocitária (2° assexuado) = merozoíta ganha hemácia e se diferencia em trofozoíta anelar, que faz o 2° ciclo assexuado e vira esquizonte hepático
Mosquito (ciclo sexuado) = esquizonte se diferencia em**gametócitos (micro/macro) que é aspirado e se diferenciam e fecundam no estômago, formando zigoto —> se diferencia até esporozoíta
Hiponozoítas = forma latente no fígado após 1 divisão assexuada
FEBRÍS ICTERÍCAS - MALÁRIA CICLO EVOLUTIVO RESUMO
Hepático (assexuado) = trofozoíto injetado se diferencia em criptozoíto e posteriormente em esquizonte hepático, que após romper libera merozoíto
Eritrocitário (assexuado) = merozoíto infecta hemácia, faz 2° ciclo assexuado e libera esquizonte eritrocitário
Mosquito (sexuado) = esquizonte eritrocitário se diferencia em gametócitos e aspirado por mosquito, que se diferencia até trofozoíto
*Hiponozoítas** = forma latente no fígado após 1 divisão assexuada
FEBRÍS ICTERÍCAS - MALÁRIA PROTEÇÃO NATURAL
Traço falciforme - HbS (falcização inibe crescimento e diferenciação de merozoíto em esquizonte eritocritário)
Talassemias (alpha e beta)
FEBRÍS ICTERÍCAS - MALÁRIA CLÍNICA
Febrão (>39°) + calafrios + mal estar/náuseas
Palidez
Hepatoesplenomegalia
Icterícia
Complicações
FEBRÍS ICTERÍCAS - MALÁRIA GRAVE DEFINIÇÃO
Subtipo falciparum
Instabilidade hemodinâmica (auto-esplenectomia)
Alta carga parasita
Grávidas
Transminases >3x LSN
Plaquetas <40.000
Forma cerebral (RNC + convulsão + babinski + delirium)
Forma renal (hipovolemia + vasonconstrição + NTA)
FEBRÍS ICTERÍCAS - MALÁRIA PROFILAXIA
Viajantes para região norte (iniciar uma semana antes até 4 semanas pós viagem)
Cloroquina
Mefloquina
Doxiclina
FEBRIS ICTÉRICAS - MALÁRIA TRATAMENTO ESPECTRO
Vivax e malarie = cloroquina 3 meses (esquizontes eritrocitários) + primaquina (hipnozoítas latentes)
Falciparum = derivado artemisina + lumefantrina + primaquina —- V.O
Critério gravidade = artesunato EV + clindamicina EV
Gestante = derivados da quinina + clindamicina
FEBRIS ICTÉRICAS - MALÁRIA GESTANTE COMPLICAÇÕES
Insuficiência útero-placentária
Abortamento
Transmissão vertical periparto.
Derivados da quinina (cloroquina) + clindamicina
MONKEYPOX - VÍRUS TIPO
Ortopoxvírus
MONKEYPOX - CONCEITOS PATOGÊNICOS
Maior associação com HIV e HSH / comportamento sexual de risco
Final do surto 2022 transmissão direta superou (mas a associação persiste)
MONKEYPOX - TRANSMISSÃO
Contato direto
Contato indireto por fômites
Secreção respiratória
Transmissão vertical
MONKEYPOX - CLÍNICA
Pródromo = lesão cutânea localizada inicialmente (mácula -> pápula –> pústula –> pseudovesícula)
Sintomas sistemicos = febre + fadiga + prostação + mialgia
Sintomas “específicos”/graves:
1.Encefalite
2. Oftalmite (conjuntivite, blefatire, ceratite)
3.Amigdalite
4. Proctite
MONKEYPOX - LESÃO CUTÂNEA
Mácula –> pápula –> pústula –> pseudovesícula
Localização focal em toprografia genital-anal + perioral
Pode disseminar
MONKEYPOX - DIAGNÓSTICO
PCR Viral da lesão
Sorologia (positiva no 4°-5° dia pós erupção cutânea)