CM NEFRO (IRA + IRC + NEFRÍTICA/NEFRÓTICA + GASOMETRIA + POTÁSSIO + SÓDIO + CÁLCIO + MG) Flashcards

1
Q

GASOMETRIA - WINTER PCO2 METABÓLICA ALCALOSE

A

BIC + 15
ou
0,7 x BIC + 20

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

GASOMETRIA - WINTER PCO2 METABÓLICA ACIDOSE

A

1,5 x BIC + 8

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

GASOMETRIA - DIST.RESPIRATÓRIO DETERMINANTE COMPENSAÇÃO

A

Relação entre BIC e PCO2

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

GASOMETRIA - COMPENSAÇÃO ALCALOSE RESPIRATÓRIA

A

Aguda: queda de 1pCO2 para queda 0,2 BIC
Crônica: queda 1pCO2 para 0,4BIC

***BIC = 24 - (40 - PCO2) / 5
BIC esperado em distúrbio respiratório alcalótico (lavando CO2, o quanto de BIC deveria cair)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

GASOMETRIA - COMPENSAÇÃO ACIDOSE RESPIRATÓRIA

A

Aguda: aumento 10pCO2 para 1 BIC
Crônica: aumento 1pCO2 para 0,4BIC

*** BIC = PCO2 - 40 / 10 + 24
BIC esperado em distúrbio respiratório acidótico (retendo CO5, o quanto de BIC deveria subir)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

GASOMETRIA - COMPENSAÇÃO PARA DIST RESPIRATÓRIO RACIOCÍNIO

A

PCO2 é protagonista, acidose aumento 0,1mEq/L. e na alcalose queda de 0,2mEq/L —– aguda

Crônica (alcalose/acidose) = -/+1pCo2 = -/+ 0,4BIC

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

GASOMETRIA - CÁLCULO ÂNIO GAP

A

AG = Na - (BIC + Cl)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

GASOMETRIA - CORREÇÃO ÂNIO GAP PELA ALBUMINA

A

AGc = AG + 2,5 X (4 - alb)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

GASOMETRIA - ETIOLOGIAS ACIDOSE AG NORMAL

A

Todas são hiperclorêmicas:

Intoxicação SF 0,9% (história)
Diarreia comum (perda de bicarbonato)
ATR 1 (retenção de H+ e excreção de K+ por alteração transportador Na/K-H)
ATR 4 (retenção de H+ e K+ por redução absoluta ou funcional de aldosterona)
ATR 2 (excreção de bicarbonato e K+ c/ compensação TCD e DC, mantendo Agu normal)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

RELAÇÃO ENTRE AG e ALBUMINA

A

Alb é um poliânio, e a queda pode falsear AG baixo, logo, para queda de 1g/dl albumina aumenta-se 2,5meq/L de AG.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

IGASOMETRIA - INTERPRETAÇÃO ÂNIO GAP

A

VN: 12 (+-2)
Aumentado: novo ácido
Normal: perda de BIC

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

GASOMETRIA - DELTA/DELTA FÓRMULA

A

AG - 12 / 24 -BIC

*** Relação entre o aumento do AG com a queda de BIC

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

GASOMETRIA - DELTA DELTA CONCEITO TEÓRICO

A

Situações não patológicas a relação entre a variação de AG e BIC é proporcional (aumento de 1AG = aumento 1 H = queda 1 BIC), logo, desproporção implica em distúrbio misto.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

GASOMETRIA - DELTA DELTA INTERPRETAÇÃO

A

> 2 = acidose metabólica AGA + alcalose metabólica (AG subiu muito c/ BIC não caindo)
1-2 = acidose metabólica AGA pura (BIC caiu o que aumento de AG)
<1 = associação acidoses (AGA + hiperclorêmica) —– “BIC caiu mais que o aumento de AG”

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

GASOMETRIA - GAP OSMÓTICO FÓRMULA

A

GAP osmolar = (2 x NA + GLU/18) - (2 x NA + GLU/18 + Ur/2,8)

Efetiva = NÃO vai ureia ou BUN
Medida = contempla UREIA ou BUN
*** > 10 = intoxicação exógena (etilenoglicou ou metanol)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

GASOMETRIA - ACIDOSE C/ AG AUMENTADO POSSÍVEIS CAUSAS

A

Rim (IRA/IRC)
Acidose lática (tipo A)
Tipo B (metformina, alcool, insf hepática)
Intoxicação (metanol, etilenoglicol, AAS)
Cetoacidose

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

GASOMETRIA - ACIDOSES LÁTICAS “ESPECIAIS”

A

Secundária à metformina
Acidose D-lática em síndrome do intestino curto

** Paciente c/ síndrome intestino curto apresentam maior taxa de metabolização glicídica em cólon = produção de ácido d-lático e absorvido
**
lactato é normal (são moléculas diferentes)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

GASOMETRIA - AG SÉRICO NORMAL CONDUTA

A

Calcular AG urinário (capacidade do rim excretar ácido = amônia em amônio, é positivo)

AGu = NaU + KU - ClU —- usar 0 como referência.

Se > 0 (positivo) = pouco cloreto na urina (consequentemente reflete pouco amônio) - se pouco amônio = pouca excreção ácida = ATR 1 X ATR 4
Se < 0 (negativo) = muito cloreto a urina, neutralizando o H+ do amônio = NORMAL!!!!!1

***Se o cloreto não subiu na urina = pouco amônio sendo excretado

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

GASOMETRIA - TIPOS DE ATR

A

Tipo 1 (túbulo distal, transportador Na/K ou H) = retém H + excreta de potássio (apenas a subunidade do H está comprometida, o que reflete apenas excreção de K e consequente retenção de H) = AGu Positivo (não acidifica urina)

Tipo 4 (túbulo distal, transportador Na/K ou H+) = retém H + retém K (ocorre por déficit ou resistência à aldostererona, e não por alteração do transportador em si) = AGu POSITIVO (não excreta H+)

Tipo 2 (túbulo proximal) = excreta bicarbonato + excreta de potássio —— mas com TCD e DC preservados = consegue acidificar ainda, podendo ter AGu NEGATIVO (normal)

**ATR1 = sjogren é comum
**
ATR4 = insuficiência adrenal 1° (déficit aldosterona); diabéticos (resistência à aldosterona)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

GASOMETRIA - ATR 1 CONCEITOS

A

Anfotericina B

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

GASOMETRIA - ATR 2 CONCEITOS

A
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

GASOMETRIA - ATR 4 CONCEITOS

A
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

GASOMETRIA - ALCALOSE METABÓLICA DIFERENCIAL

A

Após pH > 7,45 ==> Winter Alcalose (compensação pCO2) ==> REFINAR MECANISMO: aumento de BIC puro OU decorrente da redução de cloreto (se cai cloreto, BIC tem que aumentar pelo princípio da eletroneutralidade) = alcalose por retenção BIC pura X alcalose hipoclerêmica

CloretoU
>15 (alto) = cloro normal sendo excretado na urina = alcalose por retenção de BIC pura
< 15 (baixo) = não tem cloro para ser excretado na urina = alcalose hipoclorêmica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

GASOMETRIA - ALCALOSE METABÓLICAS TIPOS E ETIOLOGIA

A

Alcalose cloreto responsiva = vômitos (perda HCL) e Diarreia por Adenoma viloso (perda de Cl)
Alcalose cloreto resistente (retenção pura BIC) = Hiperaldosteronismo + Síndrome de Liddle + Barrter + Giltelman

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
GASOMETRIA - DIARREIAS
Diarreia "normal" = acidose metabólica hiperclorêmica (perda intestinal BIC deflagra menor excreção urinária com consequente maior excreção urinária de CL para compensar cargas positivas) -- resultado: AG urinário negativo/normal Diarreia por ADENOMA VILOSO = alcalose hipoclorêmica (perde cloreto = induzindo retenção de bicarbonato)
26
DHE POTÁSSIO - HIPOKALEMIA INVESTIGAÇÃO ETIOLÓGICA
Diferenciar perdas **renais** X **extrarrenais** Extrarrenais = Potassúria 24h (<15) + Ku/Cru (<13) = perda TGI/Desnutrição/Uso recente diurético Renais = Potassúria (>=15) + K/Cr (>=13) ------- Avaliar PA: **PA ALTA** = Avaliar Hiperaldosteronismo (Aldosterona + Renina) ** PA NORMAL** = Avaliar Bicarbonato sérico
27
DHE POTÁSSIO - HIPOKALEMIA ETIOLOGIAS
**Extrarrenais** (potássuria <15 e K/Cr <13) = perda TGI/Desnutrição **Renais** (rastreio renal positivo): PA alta com **rastreio adrenal positivo** = HAP (Adenoma X Hiperplasia X Carcinoma) PA alta com **rastreio adrenal negativo** = Cushing X Liddle x Geller PA normal com **BIC sérico aumentado** = Bartter X Gitelmann X Vômitos x Hipomagnesemia PA normal com **BIC sérico consumido** = ATR 1 X ATR 2 X Cetoacidose Diabética
28
DHE POTÁSSIO - HIPOKALEMIA RELAÇÃO COM ATR CLORETO E BIC
Os 3 tipos de ATR alteram Potássio + Cloreto + BIC - por diferentes mecanismos. ATR1 (Na/K-H hipofuncionante) = subunidade "H" não funcionante, deflagrando acúmulo de H e consumo de BIC com consequente efluxo de K = acidose metabólica hiperclorêmica hipokalêmica ATR4 (Aldosterona deficitária) = déficit aldosterona ocasiona déficit nas 3 subunidade, deflagrando acúmulo de "H" com consumo BIC e Hiperkalemia ATR2 (TCP hiperssecretor) = TCP secreta BIC e K que é compensado pelo ducto coleto reabsorvendo Cloreto
29
DHE POTÁSSIO - HIPOKALEMIA FLUXO INVESTIGAÇÃO
30
DHE POTÁSSIO - HIPOKALEMIA SÍNDROME DE LIDDLE
Alteração canal ENa = reabsorção autônoma de sódio --> pseudo hipoaldosteronismo (rastreio adrenal negativo) Aumento da **ELETROPOSITIVIDADE** transluminal = excreção de K (via ROMK) e H --- princípio eletroneutralidade Clínica = HAS (retenção Na) + alcalose metabólica hiperclorêmica + hipokalemia
31
DHE POTÁSSIO - HIPOKALEMIA SÍDNROME DE BARTTER
Perda de função do transportador Na-K-2Cl --- ALÇA DE HENLE Perda de Sódio + Potássio e Cloreto Sódio = ativação SRAA = alcalose metabólica e hipokalemia Perda direta sódio Cloreto = alcalose hipoclorêmica não responsiva *** Hipercalciúria presente
32
DHE POTÁSSIO - SÍNDROME DE GILTEMAN
Gene SLC12A3 = Defeito Canal NaCl do TCD (mesmo canal dos tiazídicos) Perda Sódio = hiponatremia + depleção volume ==> estímulo SRAA: Hipocalemia e alcalose **Hipomagnesemia**e **Hipocalciúria** também ---- não esclarecidos
33
DHE POTÁSSIO - HIPOKALEMIA GILTEMAN DISTÚRBIOS HE
Defeito canal NaCl inicia perda de Na = hiponatremia. Redução volêmica/natrêmica = estímulo SRAA = hipocalemia + alcalose metabólica Hipomagnesemia e hipocalciúria = não complementamente esclarecidos
34
DHE POTÁSSIO - HIPOKALEMIA GILTER X BARTTER
Ambos: alcalose metabólica cloreto resistente hipocalêmica com hiponatremia. Batter ("furosemida") = hipercalciúria Gilteman = hipocalciúria + hipomagnesemia
35
DHE - SÓDIO SCPS (Cerebral perdedora de Sal) FISIOPATOLOGIA
Lesão em SNC (HSA) TCE Neurocirurgia
36
DHE - SÓDIO DGXX SCPS X SIADH
Ambas: sódio urinário >40; Osmolaridade urinária >100 SIADH (euvolêmico); SCPS (hipovolêmico e poliúrico) HISTÓRIA CLÍNICA É O PRINCIPAL
37
IRA - KDIGO 1
Cr > 0.3 em 48h Cr 1.5x em 07d Débito <0.5ml//kg/h em 6h
38
IRA - KDIGO 2
Cr aumentada em >=2x basal Débito <0.5ml/kg/h por 12h
39
IRA - KDIGO 3
Cr aumentada >=3x basal Cr > 4mg/dl Anúrico 12h Débito <0,3 mg/dl 24h
40
IRA - RESUMO KDIGO
41
IRA - PÓS RENAL ETIOLOGIAS
***Manejo hidronefrose: Sondagem X Duplo J x Nefrostomia
42
IRA - PRÉ RENAL ETIOLOGIAS
43
IRA - PRÉ RENAL X NTA
*** NTA é a progressão da PRÉ-RENAL não tratada, agora irreversível. *** + FeNa = pré renal (<1%) e NTA (>2%) - mesmo racional da tentativa de aumento do volume e funcionalidade tubular/glomerular.
44
IRA - FeNA FÓRMULA
*** Começar montando formula pela creatinina na urina (denominador) *** USO DE DIURÉTICOS = FALSO POSITIVO.
45
IRA - CONDUTA OBRIGATÓRIA
Suspender AINES e IECA/BRA
46
IRA - RENAL ENTIDADES
Sempre descartar PRÉ PÓS renais (mais comuns): Medicamentosa - "GRAVATA" NIA Ateroembolismo SHU IRA Por Pigmento (rabdomiólise)
47
IRA - RELAÇÃO COM POTÁSSIO
IRA geralmente cursa com HIERKALEMIA, exceto IRA por anfoB e aminoglicosídeo (genta e amica) = HIPOKALEMIA.
48
IRA - RENAL POR NEFROTOXICIDADE REPRESENTANTES
49
IRA - RENAL NIA CONCEITOS
Tríade clássica = IRA + rash cutâneo + eosinofilia Eosinofilúria História = IRA pós introdução de novo medicamento. Confirmação = biópsia renal *** Medicamentos mais comuns: AINES + Penicilina + Omeprazol
50
IRA - NIA PRINCIPAIS CAUSADORES
AINES Penicilinas Omeprazol
51
IRA - RENAL POR ATEROEMBOLISMO CONCEITOS
IRA por embolização de placas de colesterol = IRA + eosinofilia Diferenciais = Livedo reticular (déficit perfusão pele) DEDO azul (embolização periférica) Fundo de olho alterado Biópsia renal alterada
52
IRA - RENAL ATEROEMBOLISMO BIÓPSIA E OLHOS
Extremamente específicos de IRA - Renal por ateroembolismo. Fundo de olho = Placas de Hollenhorst Biópsia = fendas biconvexas (colesterol estava ali foi degradado pelos compostos utilizados na lâmina)
53
IRA - RENAL SHU CONCEITOS
Microtrombos intraglomerulares por shigatoxina (E.coli O157:H7) Tríade = IRA + plaquetopenia + Anemia microangiopatica Aumento de provas de hemólise = aumento DHL, queda haptoglobina, aumento BI - microangiopatia trombótica
54
IRA - RENAL POR PIGMENTOS CONCEITOS
Rabdomiólise = CPK estourada com urina escura Análise da urina: dipstick com sangue (positiva pelo pigmento) mas sem hemácias na lâmina.
55
IRA - CLÍNICA GERAL E DISTÚRBIOS ESPERADOS
Sintomas urêmicos = náuseas + vômitos + pericardite e encefalopatia urêmica Acidose metabólica hiperclorêmica (AG normal) c/ HIPERKALEMIA *** Exceções: IRA hipokalêmica = aminoglicosídeos, ANFOb e leptospirose.
56
DRC - DEFINIÇÃO
Alteração FUNCIONAL ou MORFOLÓGICA do rim por >= 3 meses. Tipicamente definido por: TFG > 60 + alteração funcional (albuminúria ou proteinúria) ou morfológica (rim único, ferradura, policístico) TFG < 60
57
DRC - DETERMINADORES TFG
Cockroft-Gault MDRD (mais fidedigno, utilizado principalmente idosos) CKD-EPI (mais fidedigno) ***MDRD e CKD-EPI = creatinina, sexo, idade e etnia. *** Pacientes sacorpênicos/consumidos = estimar TFG pela CISTATINA C.
58
DRC - MARCADORES PROGNÓSTICOS E RCV
TFG (quanto menor, pior) = fórmulas Cockroft X MDRD X CKD Microalbuminúria (quanto maior, pior) = 24h X isolada por grama de creatinina *** P/ cada 1g de creatinina excretada = 250mg albumina
59
DRC - CLASSIFICAÇÃO TFG
60
DRC - CLASSIFICAÇÃO MICROALBUMINÚRIA
61
DRC - CLASSIFICAÇÃO GERAL TFG X MICROALBUMINÚRIA
62
DRC - DETERMINAÇÃO DA CRONICIDADE CONCEITO
Utilidade = pacientes que apresentem lesão renal, mas que não consigo determinar precisamente se é crônica ou aguda: Tamanho renal (<10cm) - exceções = DM, AF, Amiloidose, doença renal policística Perda de diferenciação cortico-medular (densidade tende à homogeneidade) Hiperecogenicidade do parênquima (córtex fica mais hiperecogênico)
63
DRC - ETIOLOGIAS
Hipertensão = nefroesclerose hipertensiva Diabetes = nefropatia diabética Glomerulopatias Doença renal policística (DRPAD)
64
DRC - NEFROESCLEROSE HIPERTENSIVA CONCEITOS
Lesão renal VASCULAR decorrente de hipertensão mal controlada. Principal causa de DRC dialítica no Brasil. Característica: Piora LENTA e PROGRESSIVA + Proteinúria baixa. Consequências = retinopatia + hipertrofia VE
65
DRC - NEFROESCLEROSE HIPERTENSIVA PROGRESSÃO
Lesão renal é LENTA e PROGRESSIVA. Marco = proteinúria de baixa monta (<1g sempre) Rápida progressão = afrodescendentes (mutação gene APOL1)
66
DRC - NEFROESCLEROSE HIPERTENSIVA LÂMINA
67
DRC - NEFROPATIA DIABÉTICA CONCEITOS
Principal causa de DRC dialítica nos PAISES DESENVOLVIDOS (EUA) Mais rápida (pior) que nefroesclerose hipertensiva = 6-8ml/ano Rastreio por albuminúria = se >=A2 ===> IECA/BRA (nefroprotetores)
68
DRC - NEFROPATIA DIABÉTICA FASES
Hiperfluxo glomerular (diurese osmótica = sobrecarga glomerular) - 10 anos Microalbuminúria (>30mg/g) - expansão da matriz mesangial - 5 anos Macroalbuminúria Azotêmica (perda de função)
69
DRC - NEFROPATIA DIABÉTICA BIÓPSIA
Nódulos de material amorfo. Proliferação membrana basal Proliferação/expansão mesangial
70
DRC - NEFROPATIA DIABÉTICA RASTREIO
Albuminúria DM1 = após 5 anos diagnóstico DM2 = imediatamente **** >= A2 ===> Nefroprotetores (retarda progressão + reduz proteinúria)
71
DRC - PRINCIPAL CAUSA DE ÓBITO
Aumento do risco cardiovascular.
72
DRC - DOENÇA RENAL POLICÍSTICA CONCEITOS
DRPAD - Doença renal policística autossômica dominante!!!! = HISTÓRIA FAMILIAR MUITO MARCANTE. Genes = PKD1 e PKD2 Progressão para DRC É INEVITÁVEL (alguns antes e outros mais tardiamente). Alteração renal + CISTOS HEPÁTICOS + ANEURISMAS CEREBRAIS
73
DRC - DOENÇA RENAL POLICÍSTICA DIAGNÓSTICO
Multiplos cistos renais + cistos hepáticos. Diagnóstico = HISTÓRIA FAMILIAR + CISTOS RENAIS: < 40 anos: pelo menos 3 cistos/rim 40 - 60 anos = pelo menos 2 cistos > 60 anos = pelo menos 4 cistos
74
DRC - MANEJO HIPERTENSÃO CONCEITOS
Dieta + MEV (principal) Meta PAS < 120 IECA ou BRA sempre que possível - exceto HIPERKALEMIA, >G4 (piora bem função renal, neste estágio, suspender = indicar diálise)
75
DRC - MANEJO DIABETES CONCEITOS
Dieta + MEV (principal) Metformina sempre que possível: TFG < 45 (dose reduzida); TFG < 30 (suspende) Insulina - tem o clearance reduzido = reduzir dose pelo risco de hipoglicemia ISGLT2 sempre que possível: contraindicado TFG < 20; se diálise = suspender. ***ISGLT2: controle glicêmico + reduz RCV + retarda progressão DRC + melhora função cardíaca
76
DRC - COMPLICAÇÕES
Acidose metabólica Anemia Doença Mineral Óssea (Osteíte Fibrose Cística ---> Doença Óssea Adinâmica)
77
DRC - MANEJO AMBULATORIAL ACIDOSE METABÓLICA
Retenção de ácido via renal = alvo BIC 24-26 Repor bicarbonato de sódio VO + acompanhamento gasometria venosa Estudos = mortalidade em "U" (acidose mata, alcalose também) ***o sódio do bicarbonato = interfere em nada.
78
DRC - MANEJO ANEMIA AMBULATORIAL
Anemia normo-normo (tanto por redução EPO quanto toxicidade medular pela uremia) Anemia geralmente começa estágio G4 (por doença policística é um pouco mais tardia) Repor EPO SC Repor ferro, se: IST < 30% ou Ferritina < 500 ALVO = 10-11,5 *** Ferro = não dialítico (VO); dialítico (EV)
79
IRA PRÉ-RENAL E NTA FeNa
PRÉ-RENAL: < 1% NTA: >2%
80
DRC - METABOLISMO CÁLCIO NORMAL
Calcemia normal = VitD + PTH Cálcio reduz (<8,5) = aumenta ambos VitD = aumenta absorção cálcio + absorção fósforo PTH = aumenta reabsorção óssea + aumenta excreção de potássio ***DRC: queda do cálcio por redução de vitamina D deflagra aumento PTH, em cenário de TFG reduzida (não aumenta excreção fósforo) = aumento fósforo => quela cálcio e perpetua hipocalcemia
81
DRC - METABOLISMO CÁLCIO ALTERADO
Somatória da menor atividade VitD + redução TFG + aumento compensatório do PTH c/ incapacidade de excretar fósforo = ciclo vicioso de reabsorção óssea + hipocalcemia (fosfato não excretado quelando cálcio retirado do osso)
82
DRC - MANEJO DOENÇA MINERAL ÓSSEA
Fósforo começa subir = restringir da dieta
83
DRC - ESPECTRO DE HIPERPARATIREOIDISMO
Hiperparatireoidismo 1° (hiperfunção primária da paratireóide) - não presente na DRC Hiperparatireoidismo 2° (secundário ao ciclo de hipocalcemia da DRC) Hiperparatireoidismo 3° (resultado do estímulo contínuo p/ produção de PTH = hiperplasia + autonomia completa da paratireóide) = paratireoidectomia
84
DRC - TSR ESPECTRO CONCEITOS
Hemodiálise X Diálse Peritoneal ===> DRC estágio final (G4 começa programar) Preferencial = FAV (fístula arterio venosa) = obrigatório ter frêmito + demora 1 mês para funcionar pós confecção
85
DRC - DIÁLISE PERITONEAL
Mediante cateter Tenckoff A "membrana da diálise" é o peritôneo ===> complicação = peritonite Modalidades: CAPD (continuous ambulatory peritoneal dialysis) = fica com líquido dentro da barriga o dia todo, e vai trocando. APD (automatized peritoneal dialysis) = faz diálise enquanto dorme
86
DRC - TRANSPLANTE RENAL
Avaliação/encaminhamento em G4 entrando para lista de transplante em G5. Doador Vivo x Falecido Transplante não é eterno = doador vivo dura mais (falecido dura uns 15 anos) TRIPÉ DE IMUNOSSUPRESSÃO = Inibidor de Calcineurina + antiproliferativo + corticóide ***Inibidor de calcineurina = tacrolimus *** Antiproliferativo = micofenolato
87
DRC - TAKE HOME MESSAGE
88
IRA/DRC - INDICAÇÕES CLÁSSICAS TSR
Hiperkalemia refratária Acidose refratária Hipervolemia refratária
89
DRC - ÍONS ALTERAÇÕES GERAIS
Caem = sódio e cálcio Aumentam = potássio + magnésio + fósforo
90
SÍNDROMES GLOMERULARES - ESPECTRO GERAL
Nefrótica (LM, GESF, NM, NMP, NPM) Assintomáticas (Berger - IgA) - variável, pode ter componente nefrótico (sub ou franco) Nefrítica (GNPE) Rapidamente Progressiva (GNRP) Trombose Glomerular (SHU)
91
SÍNDROME GLOMERULAR - EXAMES CONCEITO
Hematúria c/ dismorfirmo + cilindros hemáticos = síndrome nefrítica Proteinúria = 24h X albuminúria/creatinúria EAS - a proteína medida é apenas albumina Síndrome nefrótica em adulto = biópsia (maioria)
92
SÍNDROME NEFRÓTICA - DEFINIÇÃO
Proteinúria >3,5g/24h (adulto) ou ped (>50mg/kg/dia; 40mg/m²/h) OU proteinúria/creatinúria isolada >3mg/dl Edema (underfilling; overflow) Hipoalbuminemia (<2,5mg/dl) Hiperlipidemia + HiperTGC + HiperCoag Outras = Anemia (transferrina cai); Hipotireoidismo (TBG cai); Hipovitaminose D (proteína fixadora cai; hiperpara2°) **** Se apenas proteinúria, ISOLADA = considerar proteinúria nefrótica s/ síndrome nefrótica
93
SÍNDROME NEFRÓTICA - LESÃO MÍNIMA CONCEITOS E M.E
Imunomediada (linfócitos T) 90% nefróticas em criança M.O e IMUNOHISTO = normal M.E = fusão + retração dos processos podocitários. Conduta = prednisona 1mg/kg
94
SÍNDROME NEFRÓTICA - LESÃO MÍNIMA RELAÇÕES
AINES + lítio Linfoma de Hodgkin e Não Hodgkin Infecções = sífilis; micoplasma; strongiloidíase
95
SÍNDROME NEFRÓTICA - GESF VARIANTES HISTOLÓGICAS
Não especificada (clássica) - mais comum Colapsante TIP-LESION Peri-HILAR Celular
96
SÍNDROME NEFRÓTICA - GESF CONCEITOS
Esclerose glomerular segmentar (em uma parte do tufo glomerular) com acometimento < 50% dos glomérulos da amostra (focal) 3 PADRÕES ETIOLÓGICOS: Primária = imunológica ==> responde à imunossupressão Hereditária = defeito nas proteínas podocitárias Secundária = sobrecarga néfron (obesidade, hiperfiltração, nefrectomia) = proteinúria nefrótica s/ síndrome nefrótica
97
SÍNDROME NEFRÓTICA - GESF RELAÇÕES
GESF Secundária--- HAS e Obesidade Anemia falciforme HIV, COVID e HEROÍNA Fazem proteinúria nefrótica S/ SÍNDROME NEFRÓTICA (ausência de outros comemorativos = hipercoagulabilidade; hipertigliceridemia ....)
98
SÍNDROMES GLOMERULARES - PODOCITOPATIAS
LM GESF (primária)
99
SÍNDROME NEFRÓTICA - ESPECTROS
LM GESF (N/E x Colapsante x TIP-LESION x Peri-Hilar x Celular) NM (Primária X secundária) NMP
100
SÍNDROME NEFRÓTICA - GESF COLAPSANTE CONCEITOS
Uma das variantes da GESF. Associações: HIV + Covid19 + Parvovírus 19 + LES + drogas (pamidronato, inibidores calcineurina, anabolizantes) Responde POUCO à imunossupressão.
101
SÍNDROME NEFRÓTICA - NEFROPATIA MEMBRANOSA
Nefrótica do idoso. M.O = espessamento membrana basal c/ formação de espículas (depósitos subepitelias de IgG e C3) Etiologias: Primária (AntiPLA2R) => dispensa biópsia e resposta à imunossupressão Secundária = neoplasia + hepatiteB + Lúpica Classe 5 + saís de ouro e d-penecilamina *** Subepiteliais = logo abaixo dos podócitos e acima da MB
102
SÍNDROME NEFRÓTICA - NEFROPATIA MEMBRANOSA BIÓPSIA
Imunohisto: Depósitos de C3 e IgG4 em capilar glomerular M.O: espessamento e rigidez capilar s/ hipercelularidade (ESPÍCULAR)
103
SÍNDROME NEFRÓTICA - NEFROPATIA MEMBRANOSA TTO
Primária = Ciclofosfamida + imunossupressão (corticoide ou rituximab) Secundária = buscar causas secundárias (neoplasias; LES classe 5; hepatite B)
104
SÍNDROME NEFRÓTICA - AMILOIDOSE
Depósito de proteína amilóide no rim. Amiloidose primária, dois padrões proteícos = lambda e kappa (padrão amiloidose AL) Amiloidose secundária = quadros inflamatórios sistêmicos (padrão amiloidose AA) Relação = neoplasia plasmocitária ****Lambda tem maior relação com amiloidose renal.
105
SÍNDROME NEFRÓTICA - MEMBRANOPROLIFERATIVA
Síndrome glomerular MISTA = nefrótica + nefrítica Imunocomplexos SUBENDOTELIAIS (abaixo da membrana basal e acima do endotélio) = "sinal da dupla membrana Etiologia primária = LES classe 2 + Sjogren + crioglobulinemia Etiologia secundária = hepatite C + esquistossomose + endocardite + neoplasia (paraproteinemia)
106
SÍNDROME NEFRÓTICA - MEMBRANOPROLIFERATIVA BX
M.O = membrana basal é o preto, nota-se "duas" *** Se suspeita forte de membranoproliferativa S/ ANTICORPO/IMUNOCOMPLEXOS = glomerulopatia do C3 (apenas complemento)
107
SÍNDROME NEFRÓTICA - TROMBOSE RENAIS PRINCIPAIS
Nefropatia membranosa (principal disparado) Amiloidose Nefropatia membranoproliferativa
108
SÍNDROME NEFRÓTICA - PROTEINÚRIA FAIXAS E TIPOS
>3,5g/dia = nefrótica 150mg-3,5g/dia = subnefrótica ou nefrítica até 150mg = normal Tipos = seletivas (cargas/albumina) x não seletivas (tamanho/GESF)
109
SÍNDROME GLOMERULAR - NEFROPATIA POR IGA
Doença de Berger = Hematúria macroscópica intermitente e recorrente. Associada à IVAS com padrão SÍNFARINGITICA ---- exercício físico/estresse também Pode se apresentar HEMATÚRIA MICROSCÓPICA PERSISTENTE (40% dos casos) Se associada c/ lesão purpúrica palpável + dor abdominal = PHS (Henoch Schonlein) - vasculte por IgA ('sai do rim e ganha o resto) TTO = IECA/BRA +- IMUNOSSUPRESSÃO.
110
SÍNDROME GLOMERULAR - NEFROPATIA IGA RELAÇÕES
Doença celíaca Cirrose HIV
111
SÍNDROME GLOMERULAR - NEFROPATIA IGA EPIDEMIOLOGIA E COMPLEMENTO
Nefropatia primária mais comum do mundo. Não consome complemento.
112
DOENÇA DE ALPORT
Doença do COLÁGENO - ligada ao X Alteração URINÁRIA + SURDEZ + CERATOCONE (ocular) Evolui p/ DRC estágio final rapidamente.
113
ALTERAÇÃO URINÁRIA + CERATOCONE + SURDER DIAGNÓSTICO
Síndrome de Alport
114
SÍNDROME NEFRÍTICA - CONCEITOS E CLÍNICA
Edema e alteração renal até 2 semanas. Proteinúria até 6 meses. Hematúria micro até 2 anos.
115
SÍNDROME NEFRÍTICA - ETIOLOGIA
Consome COMPLEMENTO: c3 baixo (alternativa) c/ C4 normal (clássica)
116
SÍNDROME NEFRÍTICA - BIÓPSIA
Não tem indicação formal p/ diagnóstico (é clínico) = apenas se quadro fugindo do esperado.
117
SÍNDROME NEFRÍTICA - TRATAMENTO
Restrição salina + diurético + antihipertensivo
118
SÍNDROME NEFRÍTICA/GNPE - INDICAÇÕES BIÓPSIA
Oligúria >48-72h; Piora progressiva Hipocomplementemia >8 semanas Hematúria macro >4 semanas Hematúria Micro >1-2 anos Proteinúria nefrótica Proteinúria subnefrótica persistente >6 meses Histórico familiar doença renal
119
NEFRÍTE LÚPICA - CONCEITOS
Acometimento RENAL do LES - 50% dos casos. Define diagnóstico de LES quando presente + AntiDNAdh (FAN nuclear e homogêneo)
120
NEFRITE LÚPICA - ESPECTRO
Mesangiais (Mínima C1 X proliferativa C2) Proliferativas (Focal C3 x Difusa C4) Membranosa (Classe 5) Esclerose avançada (Classe 6) *** Classe podem coexistir: exemplo, C3 + C5 = tratar como classe 3 (proliferativas são as piores)
121
NEFRITE LÚPICA - MESANGIAIS
122
NEFRITE LÚPICA - PROLIFERATIVAS
Classe 4 = mais comum e mais grave Ambas = tto renal específico = imunossupressão pesada
123
NEFRITE LÚPICA - MEMBRANOSA
Classe 5 = membranosa Espessamento da membrana basal
124
NEFRITE LÚPICA - ESCLEROSE AVANÇADA
Resultado final da nefropatia lúpica.
125
NEFROPATIA LÚPICA - OUTROS ACOMETIMENTOS RENAIS
Podocitopatia Lúpica = paciente lúpica c/ síndrome nefrótica e biópsia NORMAL Microangiopatia trombótica (risco aumentado em portadores concomitantes de SAAF)
126
SÍNDROME NEFRÍTICA - GNRP CONCEITO
Síndrome nefrítica que evolui rapidamente com perda de função renal. Etiologias: Good-pasture (Ac Anti-MGB de depósito linear) - antimembrana basal glomerular Vasculites ANCA (C-ANCA e/ou P-ANCA) - s/ depósito de imunocomplexos = padrão pauci-imune na IF.
127
SÍNDROME NEFRÍTICA - GNRP BIÓPSIA
128
SÍNDROME NEFRÍTICA - GOODPASTURE
Uma das causas de GNRP Glomerulonefrite + alveolite = fazendo síndrome pulmão-rim Mediada por ANTI-MBG = depósito linear na IF Tabagismo é fator de risco.
129
SÍNDROME NEFRÍTICA - GOODPASTURE IF E TTO
Imunossupressão = corticóide + ciclofosfamida
130
SÍNDROME NEFRÍTICA - VASCULITE ANCA CONCEITO
Também causa GNRP - principalmente em idosos Vasculite medida por Anticorpo Anticitoplasma Neutrófilo = Citoplasma X Peri-nuclear Também faz síndrome pulmão rim. Diferencial = pródromo => febre + astenia + perda de peso.
131
SÍNDROME NEFRÍTICA - VASCULITE ANCA ANTICORPOS RELACIONADOS
P-ANCA/perinuclear (Poliangite Microscópica) = relaconado com ANTI-MIELOPEROXIDADE C-ANCA/citoplasmático (Granulomatose de Wegner) = relacionado com ANTI-PROTEINASE 3 P-ANCA/perinuclear (Churgstrauss) = relaconado com ANTI-MIELOPEROXIDADE COCAÍNA = positiva os dois anticorpos por LEVAMISOL na composição **** OBS: retocolite ulcerativa também positiva P-ANCA, mas sem postiviar anti-mieloperoxidase.
132
SÍNDROME NEFRÍTICA - VASCULITES ANCA IF
IF NEGATIVA = PAUCI-IMUNE *** OBS: A M.O ESTÁ COM CRESCENTE (PADRÃO GNRP)
133
NEFRITE LÚPICA - RESUMO ESPECTRO LESÃO
M.Mínima (assintomático; ptnúria micro + glomérulo normal) M.Proliferativa (assintomático; proteinúria micro + hematúria micro) Proliferativa Focal (hemat macro; prtnúria não nefrótica) - nefrítica Proliferativa Difusa (sd nefrítica com ptnúria nefrótica) Membranosa (nefrótica franca) Esclerose avançada (DRC)
134
MECANISMOS DE EDEMA - UNDERFILLING X OVERFLOW
Underfilling = Redução da P.O por hipoalbuminemia acarreta em extravasamento p/ 3° espaço c/ consequente redução de volume e ativação de SRAA (retém mais Na e água) Overflow = Edema "PRESSÓRICO", por sobrecarga, devido menor sensibilidade ao pep-natriurético (hipótese)
135
SÍNDROME NEFRÓTICA - HEMATÚRIA
Macroscópica - NÃO Microscópica - 20% dos casos
136
SÍNDROMES GLOMERULARES - RESUMO HISTOLOGIA
137
SÍNDROME NEFRÍTICA - GNPE IMUNO e M.E e M.O
Imuno: depósitos granulares de C3 e IgG M.E: depósito subepiteliais eletrodensos (gibas) M.O: glomerulonefrite proliferativa/exsudativa
138
SÍNDROME GLOMERULARES - CILINDROS RENAIS TIPOS (06)
Hialinos Granulosos Gordurosos Céreos Hemáticos Leucocitários
139
SÍNDROME GLOMERULARES - CILÍNDROS HIALINOS
S/ patologia IRA pré-renal
140
SÍNDROME GLOMERULARES - CILINDROS GRANULOSOS
Síndrome Nefrótica
141
SÍNDROME GLOMERULARES - DRC e AMILOIDOSE CILINDROS RENAIS
Cilindros Céreos
142
SÍNDROME GLOMERULARES - CILÍNDROS HEMÁTICOS
Síndrome Nefrítica
143
SÍNDROME GLOMERULARES - CILÍNDROS LEUCOCITÁRIOS
Síndrome Nefrítica Infecção NIA
144
LESÃO RENAL POR AINE MECANISMO
Inibição da COX inibe cascata AA c/ redução prostaglandilas que consequentemente induzem vasoconstrição arteríola AFERENTE
145
IRA - UR/CR PRÉ-RENAL E NTA
PRÉ-RENAL: > 40 NTA: <30
146
IRA - OSMOLARIDADE URINÁRIA PRÉ-RENAL E NTA
PRÉ-RENAL: >500mOsm NTA: <350mOsm
147
IRA - SÓDIO URINÁRIO PRÉ-RENAL E NTA
PRÉ-RENAL: < 10 NTA: > 20
148
IRA - DENSIDADE URINÁRIA PRÉ-RENAL E NTA
IRA PRÉ-RENAL: >1020 NTA: <1010
149
IRA - ACIDOSE TIPO
Metabólica c/ AG normal (por consumo de BIC)
150
AMILOIDOSE - LESÃO RENAL
Deposição de cadeia leve Kappa e Lambda intraglomerular
151
IRA - RISCO DE IRA X CONTRASTE "INOCENTE'
Dialítico crônico TC é urgente para investiga causa ameaçadora á vida TFG > 30
152
IRA - CONTRASTE X IRA CONCEITOS GERAL
Risco sempre que TFG < 30 Fazer tratamento empírico com EXPANSÃO VOLÊMICA (3ml/kg 1h antes + 1,5ml/kg/h 4-6h após)
153
SÍDROMES GLOMERULARES - RACIONAL BX SÍNDROME NEFRÓTICA PED X CM
Praticamente sempre biopsia adulto, exceto se ANTI-PLA2R positivo (nefropatia membranosa 1°) Criança = geralmente não biopsia = 90% nefrótica é LM = fazer teste corticóide.
154
SÍNDROME GLOMERULARES - APRESENTAÇÃO MISTA
Nefropatia membranoproliferativa Consome complemento (diferente da GESF e NM)
155
SÍNDROME GLOMERULARES - IDADE 40 ANOS X GLOMERULOPATIAS
< 40 anos: GESF mais comum > 40 anos: NM mais comum
156
SÍNDROME NEFRÓTICA - ANTI-PLA2R CONCEITO
Marcador MUITO associado à nefropatia membranosa = NM primária. Presença dispensa biópsia
157
FARMACOLOGIA - DIURÉTICOS
A) TCP: inibidor de anidrase carbônica B) TCD: tiazídicos C) Henle: furosemida D) Coletor: aldosterona e amiloride
158
FARMACOLOGIA - TIAZÍDICOS
159
FARMACOLOGIA - DIURÉTICO ALÇA
160
FARMACOLOGIA - POUPADORES POTÁSSIO
161
DHE SÓDIO - HIPONATREMIA CLÍNICA E CLASSIFICAÇÃO TEMPORAL E GRAVIDADE
162
DHE SÓDIO - HIPONATREMIA ETIOLOGIA ESPECTRO
163
DHE SÓDIO - HIPONATREMIA INVESTIGAÇÃO ETIOLÓGICA
Racional para investigar etiologias hiponatremia: Osmolaridade plasmática (hipotônica/**verdadeira** X **FALSAS**, iso ou hipertônica) - entre 280-295 NaU Osmolaridade Urinária
164
DHE SÓDIO - HIPONATREMIA AGUDA SINTOMÁTICA TRATAMENTO
Salina 3% (890ml SF 0,9% + 110ml NaCl 20% ---- **ou metade destes valores**) = solução com 513meq/L Evitar variações > 6-10meq/24h = risco **mielinolise pontina** **Fazer 100ml da solução em bolus** --- max 3x ** Sintomática = qualquer sintoma (leve-moderado ou grave) **Pode-se tentar observar em alguns pacientes (Na sérico 1/1h até aumentar 4-6meq) - se queda fazer Salina 3% 50-100ml
165
DHE SÓDIO - HIPONATREMIA CRÔNICA TRATAMENTO ESPECTRO
Crônica c/ clínica grave = manejo igual aguda (Salina 3% EV BOLUS + reavaliação) Crônica c/ laboratorial grave (Na <120meq/L) edematosa = Salina 3% BIC 15-30ml/hora Furosemida 40g + Naplasm 2/2h Crônica c/ laboratorial grave (Na <120meq/L) por intoxicação hídrica/polidipsia primária = monitorizar Crônica c/ laboratorial grave (Na <120meq/L) NÃO-EDEMATOSA de rápida reversão (verdadeira hipovolêmica + SIADH + insuficiência adrenal) ou AR DE DESMIELINIZAÇÃO OSMÓTICA = SALINA 3% Crônica c/ laboratorial grave não edematosa de lenta reversão BR desmielinização = SALINA 3% BIC 15-30ml/h
166
DHE SÓDIO - HIPONATREMIA CRÔNICA TRATAMENTO PACIENTES AR DESMIELINIZAÇÃO OSMÓTICA
167
DHE SÓDIO - HIPONATREMIA CORREÇÃO EXCESSIVA MANEJO
168
DHE SÓDO - HIPONATREMIA SIADH DIAGNÓSTICO CRITÉRIOS
169
DHE SÓDIO - HIPONATREMIA SIADH MANEJO
170
DHE SÓDIO - HIPERNATREMIA
171
DHE SÓDIO - DIABETES INSÍPIDUS ETIOLOGIA FISIOPATOLOGIA
alteração ADH => mais diurese ---> poliúria + noctúria + polidpsia + hiperosmolaridade DI Central (Idiopática + Tumor primário SNC + Traumática/NCX) - **redução liberação ADH** DI Nefrogênica = insensibilidade renal ao ADH PDP (Polidipsia Primária) - comportamental
172
DHE SÓDIO - DI POLIÚRIA RACIONAL DIAGNÓSTICO
Poliúria = diurese >3L/dia -----> Na sérico + osmolaridade urinária 3 grupos: Poliúria em normonatrêmicos: OsmUr >600 (diurese osmótica) + OsmUr 600-300 (diurese osmótica ou hídrica) + OsmUr <300 (diurese hídrica) Poliúria em hipernatrêmicos ---- **diurese osmótica** + hídrica se: OsmUr <300-600 (**reduzindo**) mais que Na sérico pós medidas Poliúria em hiponatrêmicos ---- **diurese hídrica**
173
DHE SÓDIO - DI POLIÚRIA DIURESE TIPOS
Diurese osmótica (de soluto) = aumento filtração mediante hiperosmolaridade ----> Diabetes/glicosúria + hipernatremia Diurese **Hídrica** (de água livre) = aumento de filtração mediante liberação água livre ---> **PDP** + **Diabetes Insipidus**
174
DHE SÓDIO - DI POLIÚRIA EM HIPONATRÊMICO COM OSMUR 300-600
Fazer osmolaridade urinária de 24h. >1000 (alta) = diurese soluto (glicosúria/hipernatremia....) <900 (normal) = PDP ou DI
175
DHE SÓDIO - DI TRATAMENTO E CONFIRMAÇÃO DIAGNÓSTICA
Desmopressina (ADH sintético) DI Central: aumentar drasticamente OsmUr (**praticamente dobrar**) - mecanismo é ausência de secreção ADH DI Nefrogênico: resposta mínima OsmUr (mecanismo é insensibilidade ao ADH) PDP: OsmUr inalterada - é puramente comportamental.