CM NEFRO (IRA + IRC + NEFRÍTICA/NEFRÓTICA + GASOMETRIA + POTÁSSIO + SÓDIO + CÁLCIO + MG) Flashcards
GASOMETRIA - WINTER PCO2 METABÓLICA ALCALOSE
BIC + 15
ou
0,7 x BIC + 20
GASOMETRIA - WINTER PCO2 METABÓLICA ACIDOSE
1,5 x BIC + 8
GASOMETRIA - DIST.RESPIRATÓRIO DETERMINANTE COMPENSAÇÃO
Relação entre BIC e PCO2
GASOMETRIA - COMPENSAÇÃO ALCALOSE RESPIRATÓRIA
Aguda: queda de 1pCO2 para queda 0,2 BIC
Crônica: queda 1pCO2 para 0,4BIC
***BIC = 24 - (40 - PCO2) / 5
BIC esperado em distúrbio respiratório alcalótico (lavando CO2, o quanto de BIC deveria cair)
GASOMETRIA - COMPENSAÇÃO ACIDOSE RESPIRATÓRIA
Aguda: aumento 10pCO2 para 1 BIC
Crônica: aumento 1pCO2 para 0,4BIC
*** BIC = PCO2 - 40 / 10 + 24
BIC esperado em distúrbio respiratório acidótico (retendo CO5, o quanto de BIC deveria subir)
GASOMETRIA - COMPENSAÇÃO PARA DIST RESPIRATÓRIO RACIOCÍNIO
PCO2 é protagonista, acidose aumento 0,1mEq/L. e na alcalose queda de 0,2mEq/L —– aguda
Crônica (alcalose/acidose) = -/+1pCo2 = -/+ 0,4BIC
GASOMETRIA - CÁLCULO ÂNIO GAP
AG = Na - (BIC + Cl)
GASOMETRIA - CORREÇÃO ÂNIO GAP PELA ALBUMINA
AGc = AG + 2,5 X (4 - alb)
GASOMETRIA - ETIOLOGIAS ACIDOSE AG NORMAL
Todas são hiperclorêmicas:
Intoxicação SF 0,9% (história)
Diarreia comum (perda de bicarbonato)
ATR 1 (retenção de H+ e excreção de K+ por alteração transportador Na/K-H)
ATR 4 (retenção de H+ e K+ por redução absoluta ou funcional de aldosterona)
ATR 2 (excreção de bicarbonato e K+ c/ compensação TCD e DC, mantendo Agu normal)
RELAÇÃO ENTRE AG e ALBUMINA
Alb é um poliânio, e a queda pode falsear AG baixo, logo, para queda de 1g/dl albumina aumenta-se 2,5meq/L de AG.
IGASOMETRIA - INTERPRETAÇÃO ÂNIO GAP
VN: 12 (+-2)
Aumentado: novo ácido
Normal: perda de BIC
GASOMETRIA - DELTA/DELTA FÓRMULA
AG - 12 / 24 -BIC
*** Relação entre o aumento do AG com a queda de BIC
GASOMETRIA - DELTA DELTA CONCEITO TEÓRICO
Situações não patológicas a relação entre a variação de AG e BIC é proporcional (aumento de 1AG = aumento 1 H = queda 1 BIC), logo, desproporção implica em distúrbio misto.
GASOMETRIA - DELTA DELTA INTERPRETAÇÃO
> 2 = acidose metabólica AGA + alcalose metabólica (AG subiu muito c/ BIC não caindo)
1-2 = acidose metabólica AGA pura (BIC caiu o que aumento de AG)
<1 = associação acidoses (AGA + hiperclorêmica) —– “BIC caiu mais que o aumento de AG”
GASOMETRIA - GAP OSMÓTICO FÓRMULA
GAP osmolar = (2 x NA + GLU/18) - (2 x NA + GLU/18 + Ur/2,8)
Efetiva = NÃO vai ureia ou BUN
Medida = contempla UREIA ou BUN
*** > 10 = intoxicação exógena (etilenoglicou ou metanol)
GASOMETRIA - ACIDOSE C/ AG AUMENTADO POSSÍVEIS CAUSAS
Rim (IRA/IRC)
Acidose lática (tipo A)
Tipo B (metformina, alcool, insf hepática)
Intoxicação (metanol, etilenoglicol, AAS)
Cetoacidose
GASOMETRIA - ACIDOSES LÁTICAS “ESPECIAIS”
Secundária à metformina
Acidose D-lática em síndrome do intestino curto
** Paciente c/ síndrome intestino curto apresentam maior taxa de metabolização glicídica em cólon = produção de ácido d-lático e absorvido
** lactato é normal (são moléculas diferentes)
GASOMETRIA - AG SÉRICO NORMAL CONDUTA
Calcular AG urinário (capacidade do rim excretar ácido = amônia em amônio, é positivo)
AGu = NaU + KU - ClU —- usar 0 como referência.
Se > 0 (positivo) = pouco cloreto na urina (consequentemente reflete pouco amônio) - se pouco amônio = pouca excreção ácida = ATR 1 X ATR 4
Se < 0 (negativo) = muito cloreto a urina, neutralizando o H+ do amônio = NORMAL!!!!!1
***Se o cloreto não subiu na urina = pouco amônio sendo excretado
GASOMETRIA - TIPOS DE ATR
Tipo 1 (túbulo distal, transportador Na/K ou H) = retém H + excreta de potássio (apenas a subunidade do H está comprometida, o que reflete apenas excreção de K e consequente retenção de H) = AGu Positivo (não acidifica urina)
Tipo 4 (túbulo distal, transportador Na/K ou H+) = retém H + retém K (ocorre por déficit ou resistência à aldostererona, e não por alteração do transportador em si) = AGu POSITIVO (não excreta H+)
Tipo 2 (túbulo proximal) = excreta bicarbonato + excreta de potássio —— mas com TCD e DC preservados = consegue acidificar ainda, podendo ter AGu NEGATIVO (normal)
**ATR1 = sjogren é comum
**ATR4 = insuficiência adrenal 1° (déficit aldosterona); diabéticos (resistência à aldosterona)
GASOMETRIA - ATR 1 CONCEITOS
Anfotericina B
GASOMETRIA - ATR 2 CONCEITOS
GASOMETRIA - ATR 4 CONCEITOS
GASOMETRIA - ALCALOSE METABÓLICA DIFERENCIAL
Após pH > 7,45 ==> Winter Alcalose (compensação pCO2) ==> REFINAR MECANISMO: aumento de BIC puro OU decorrente da redução de cloreto (se cai cloreto, BIC tem que aumentar pelo princípio da eletroneutralidade) = alcalose por retenção BIC pura X alcalose hipoclerêmica
CloretoU
>15 (alto) = cloro normal sendo excretado na urina = alcalose por retenção de BIC pura
< 15 (baixo) = não tem cloro para ser excretado na urina = alcalose hipoclorêmica
GASOMETRIA - ALCALOSE METABÓLICAS TIPOS E ETIOLOGIA
Alcalose cloreto responsiva = vômitos (perda HCL) e Diarreia por Adenoma viloso (perda de Cl)
Alcalose cloreto resistente (retenção pura BIC) = Hiperaldosteronismo + Síndrome de Liddle + Barrter + Giltelman
GASOMETRIA - DIARREIAS
Diarreia “normal” = acidose metabólica hiperclorêmica (perda intestinal BIC deflagra menor excreção urinária com consequente maior excreção urinária de CL para compensar cargas positivas) – resultado: AG urinário negativo/normal
Diarreia por ADENOMA VILOSO = alcalose hipoclorêmica (perde cloreto = induzindo retenção de bicarbonato)
DHE POTÁSSIO - HIPOKALEMIA INVESTIGAÇÃO ETIOLÓGICA
Diferenciar perdas renais X extrarrenais
Extrarrenais = Potassúria 24h (<15) + Ku/Cru (<13) = perda TGI/Desnutrição/Uso recente diurético
Renais = Potassúria (>=15) + K/Cr (>=13) ——- Avaliar PA:
PA ALTA = Avaliar Hiperaldosteronismo (Aldosterona + Renina)
** PA NORMAL** = Avaliar Bicarbonato sérico
DHE POTÁSSIO - HIPOKALEMIA ETIOLOGIAS
Extrarrenais (potássuria <15 e K/Cr <13) = perda TGI/Desnutrição
Renais (rastreio renal positivo):
PA alta com rastreio adrenal positivo = HAP (Adenoma X Hiperplasia X Carcinoma)
PA alta com rastreio adrenal negativo = Cushing X Liddle x Geller
PA normal com BIC sérico aumentado = Bartter X Gitelmann X Vômitos x Hipomagnesemia
PA normal com BIC sérico consumido = ATR 1 X ATR 2 X Cetoacidose Diabética
DHE POTÁSSIO - HIPOKALEMIA RELAÇÃO COM ATR CLORETO E BIC
Os 3 tipos de ATR alteram Potássio + Cloreto + BIC - por diferentes mecanismos.
ATR1 (Na/K-H hipofuncionante) = subunidade “H” não funcionante, deflagrando acúmulo de H e consumo de BIC com consequente efluxo de K = acidose metabólica hiperclorêmica hipokalêmica
ATR4 (Aldosterona deficitária) = déficit aldosterona ocasiona déficit nas 3 subunidade, deflagrando acúmulo de “H” com consumo BIC e Hiperkalemia
ATR2 (TCP hiperssecretor) = TCP secreta BIC e K que é compensado pelo ducto coleto reabsorvendo Cloreto
DHE POTÁSSIO - HIPOKALEMIA FLUXO INVESTIGAÇÃO
DHE POTÁSSIO - HIPOKALEMIA SÍNDROME DE LIDDLE
Alteração canal ENa = reabsorção autônoma de sódio –> pseudo hipoaldosteronismo (rastreio adrenal negativo)
Aumento da ELETROPOSITIVIDADE transluminal = excreção de K (via ROMK) e H — princípio eletroneutralidade
Clínica = HAS (retenção Na) + alcalose metabólica hiperclorêmica + hipokalemia
DHE POTÁSSIO - HIPOKALEMIA SÍDNROME DE BARTTER
Perda de função do transportador Na-K-2Cl — ALÇA DE HENLE
Perda de Sódio + Potássio e Cloreto
Sódio = ativação SRAA = alcalose metabólica e hipokalemia
Perda direta sódio
Cloreto = alcalose hipoclorêmica não responsiva
*** Hipercalciúria presente
DHE POTÁSSIO - SÍNDROME DE GILTEMAN
Gene SLC12A3 = Defeito Canal NaCl do TCD (mesmo canal dos tiazídicos)
Perda Sódio = hiponatremia + depleção volume ==> estímulo SRAA: Hipocalemia e alcalose
Hipomagnesemiae Hipocalciúria também —- não esclarecidos
DHE POTÁSSIO - HIPOKALEMIA GILTEMAN DISTÚRBIOS HE
Defeito canal NaCl inicia perda de Na = hiponatremia.
Redução volêmica/natrêmica = estímulo SRAA = hipocalemia + alcalose metabólica
Hipomagnesemia e hipocalciúria = não complementamente esclarecidos
DHE POTÁSSIO - HIPOKALEMIA GILTER X BARTTER
Ambos: alcalose metabólica cloreto resistente hipocalêmica com hiponatremia.
Batter (“furosemida”) = hipercalciúria
Gilteman = hipocalciúria + hipomagnesemia
DHE - SÓDIO SCPS (Cerebral perdedora de Sal) FISIOPATOLOGIA
Lesão em SNC (HSA)
TCE
Neurocirurgia
DHE - SÓDIO DGXX SCPS X SIADH
Ambas: sódio urinário >40; Osmolaridade urinária >100
SIADH (euvolêmico); SCPS (hipovolêmico e poliúrico)
HISTÓRIA CLÍNICA É O PRINCIPAL
IRA - KDIGO 1
Cr > 0.3 em 48h
Cr 1.5x em 07d
Débito <0.5ml//kg/h em 6h
IRA - KDIGO 2
Cr aumentada em >=2x basal
Débito <0.5ml/kg/h por 12h
IRA - KDIGO 3
Cr aumentada >=3x basal
Cr > 4mg/dl
Anúrico 12h
Débito <0,3 mg/dl 24h
IRA - RESUMO KDIGO
IRA - PÓS RENAL ETIOLOGIAS
***Manejo hidronefrose: Sondagem X Duplo J x Nefrostomia
IRA - PRÉ RENAL ETIOLOGIAS
IRA - PRÉ RENAL X NTA
** NTA é a progressão da PRÉ-RENAL não tratada, agora irreversível.
** + FeNa = pré renal (<1%) e NTA (>2%) - mesmo racional da tentativa de aumento do volume e funcionalidade tubular/glomerular.
IRA - FeNA FÓRMULA
** Começar montando formula pela creatinina na urina (denominador)
** USO DE DIURÉTICOS = FALSO POSITIVO.
IRA - CONDUTA OBRIGATÓRIA
Suspender AINES e IECA/BRA
IRA - RENAL ENTIDADES
Sempre descartar PRÉ PÓS renais (mais comuns):
Medicamentosa - “GRAVATA”
NIA
Ateroembolismo
SHU
IRA Por Pigmento (rabdomiólise)
IRA - RELAÇÃO COM POTÁSSIO
IRA geralmente cursa com HIERKALEMIA, exceto IRA por anfoB e aminoglicosídeo (genta e amica) = HIPOKALEMIA.
IRA - RENAL POR NEFROTOXICIDADE REPRESENTANTES
IRA - RENAL NIA CONCEITOS
Tríade clássica = IRA + rash cutâneo + eosinofilia
Eosinofilúria
História = IRA pós introdução de novo medicamento.
Confirmação = biópsia renal
*** Medicamentos mais comuns: AINES + Penicilina + Omeprazol
IRA - NIA PRINCIPAIS CAUSADORES
AINES
Penicilinas
Omeprazol
IRA - RENAL POR ATEROEMBOLISMO CONCEITOS
IRA por embolização de placas de colesterol = IRA + eosinofilia
Diferenciais =
Livedo reticular (déficit perfusão pele)
DEDO azul (embolização periférica)
Fundo de olho alterado
Biópsia renal alterada
IRA - RENAL ATEROEMBOLISMO BIÓPSIA E OLHOS
Extremamente específicos de IRA - Renal por ateroembolismo.
Fundo de olho = Placas de Hollenhorst
Biópsia = fendas biconvexas (colesterol estava ali foi degradado pelos compostos utilizados na lâmina)
IRA - RENAL SHU CONCEITOS
Microtrombos intraglomerulares por shigatoxina (E.coli O157:H7)
Tríade = IRA + plaquetopenia + Anemia microangiopatica
Aumento de provas de hemólise = aumento DHL, queda haptoglobina, aumento BI - microangiopatia trombótica
IRA - RENAL POR PIGMENTOS CONCEITOS
Rabdomiólise = CPK estourada com urina escura
Análise da urina: dipstick com sangue (positiva pelo pigmento) mas sem hemácias na lâmina.
IRA - CLÍNICA GERAL E DISTÚRBIOS ESPERADOS
Sintomas urêmicos = náuseas + vômitos + pericardite e encefalopatia urêmica
Acidose metabólica hiperclorêmica (AG normal) c/ HIPERKALEMIA
*** Exceções: IRA hipokalêmica = aminoglicosídeos, ANFOb e leptospirose.
DRC - DEFINIÇÃO
Alteração FUNCIONAL ou MORFOLÓGICA do rim por >= 3 meses.
Tipicamente definido por:
TFG > 60 + alteração funcional (albuminúria ou proteinúria) ou morfológica (rim único, ferradura, policístico)
TFG < 60
DRC - DETERMINADORES TFG
Cockroft-Gault
MDRD (mais fidedigno, utilizado principalmente idosos)
CKD-EPI (mais fidedigno)
**MDRD e CKD-EPI = creatinina, sexo, idade e etnia.
** Pacientes sacorpênicos/consumidos = estimar TFG pela CISTATINA C.
DRC - MARCADORES PROGNÓSTICOS E RCV
TFG (quanto menor, pior) = fórmulas Cockroft X MDRD X CKD
Microalbuminúria (quanto maior, pior) = 24h X isolada por grama de creatinina
*** P/ cada 1g de creatinina excretada = 250mg albumina
DRC - CLASSIFICAÇÃO TFG
DRC - CLASSIFICAÇÃO MICROALBUMINÚRIA
DRC - CLASSIFICAÇÃO GERAL TFG X MICROALBUMINÚRIA
DRC - DETERMINAÇÃO DA CRONICIDADE CONCEITO
Utilidade = pacientes que apresentem lesão renal, mas que não consigo determinar precisamente se é crônica ou aguda:
Tamanho renal (<10cm) - exceções = DM, AF, Amiloidose, doença renal policística
Perda de diferenciação cortico-medular (densidade tende à homogeneidade)
Hiperecogenicidade do parênquima (córtex fica mais hiperecogênico)
DRC - ETIOLOGIAS
Hipertensão = nefroesclerose hipertensiva
Diabetes = nefropatia diabética
Glomerulopatias
Doença renal policística (DRPAD)
DRC - NEFROESCLEROSE HIPERTENSIVA CONCEITOS
Lesão renal VASCULAR decorrente de hipertensão mal controlada.
Principal causa de DRC dialítica no Brasil.
Característica: Piora LENTA e PROGRESSIVA + Proteinúria baixa.
Consequências = retinopatia + hipertrofia VE
DRC - NEFROESCLEROSE HIPERTENSIVA PROGRESSÃO
Lesão renal é LENTA e PROGRESSIVA.
Marco = proteinúria de baixa monta (<1g sempre)
Rápida progressão = afrodescendentes (mutação gene APOL1)
DRC - NEFROESCLEROSE HIPERTENSIVA LÂMINA
DRC - NEFROPATIA DIABÉTICA CONCEITOS
Principal causa de DRC dialítica nos PAISES DESENVOLVIDOS (EUA)
Mais rápida (pior) que nefroesclerose hipertensiva = 6-8ml/ano
Rastreio por albuminúria = se >=A2 ===> IECA/BRA (nefroprotetores)
DRC - NEFROPATIA DIABÉTICA FASES
Hiperfluxo glomerular (diurese osmótica = sobrecarga glomerular) - 10 anos
Microalbuminúria (>30mg/g) - expansão da matriz mesangial - 5 anos
Macroalbuminúria
Azotêmica (perda de função)
DRC - NEFROPATIA DIABÉTICA BIÓPSIA
Nódulos de material amorfo.
Proliferação membrana basal
Proliferação/expansão mesangial
DRC - NEFROPATIA DIABÉTICA RASTREIO
Albuminúria
DM1 = após 5 anos diagnóstico
DM2 = imediatamente
** >= A2 ===> Nefroprotetores (retarda progressão + reduz proteinúria)