GASTRO 1: ENDOSCOPIA (HDAV + HDANV + HDM e HDB) + Esôfago (DRGE + Acalásia + Hérnia Hiatal + Barret + Lesão Caustica) + Bariátrica Flashcards
BARIÁTRICA - IMC CLASSIFICAÇÃO OBESIDADE
30-34,9: Obesidade 01
35 até 39,9: Obesidade 02
40-50: Obesidade 03
Até 60: super obeso
> 60: super-super obeso
BARIÁTRICA - PRÉ-REQUISITOS GERAIS
TTO clínico prévio por 02 anos
Se indicação por DM - até 10 anos pós diagnóstico
Transtorno PSQ compensado + s/ uso drogas ilícitas
BARIÁTRICA - INDICAÇÕES GERAIS
IMC >= 40
IMC 35-40 + FR (DRGE, dislipidemia, HAS, IAM Prévio; IC….)
IMC 30-35 + DM2 refratário c/ reserva
BARIÁTRICA - INDICAÇÕES YROUX X SLEEVE (PREFERÊNCIA)
BARIÁTRICA - IDADE CONCEITOS
> 18anos
< 16 anos (rx de epífise para confirmar consolidação)
Pode em idoso (faz mais vertical - até 70 anos)
BARIÁTRICA - CONTRAINDICAÇÕES
Impossibilidade de entender procedimento /déficit cognitivo
Etilista/drogas ilícitas
Cirrose + HIP e varizes (child B/C) - A pode
Psicose grave/psiquiátrico descompensado
Depressão
DPOC grave
*** Psiquiátrico compensado é contraindicação relativa.
BARIÁTRICA - PRINCIPAIS ENTERO-HORMÔNIOS
GRELINA
GLP1
PEPTÍDEO Y
BARIÁTRICA - GRELINA
Fome
Fundo gástrico
Único que cai
BARIÁTRICA - GLP1
Efeito incretínico (saciedade) + redução resistência insulínica
Íleo
Aumenta
BARIÁTRICA - PEPTÍDEO Y
Reduz esvaziamento gástrico + saciedade + reduz ação grelina
Íleo e cólon (células L)
Aumenta
BARIÁTRICA - EXAMES PRÉ OP
EDA
USG-ABD SUP (esteatose e colelitíase)
Espiro - pneumopatia
DMO - >60anos
pHmetria (se DRGE ou p/ vertical)
Lab geral
ENDOSCOPIA - CLASSIFICAÇÃO DE FORREST
1a - c/ sangramento pulsátil
1b - c/ sangramento babante
2a - s/ sangramento c/ vaso visível
2b - coágulo aderido
2c - úlcera com pontilhado preto (hematina)
3 - úlcera não sangrante
ENDOSCOPIA - RACIONAL SANGRAMENTO TRATO INTESTINAL
Melena não é exclusivo de HDA (delgado também) e enterorragia não é exclusivo de HDB (10% das HDA)
ENDOSCOPIA - ENTORRAGIA CRITÉRIOS DE ALTO RISCO PARA HDA
História positiva
U/CR > 50
Cirrose
Sintoma HDA
CD: EDA
ENDOSCOPIA - SCORE DE OAKLAND PARA ENTERRAGIA
Paciente estável com >8 colono de urgência (até 8 faz eletiva - 98% sensibilidade)
ENDOSCOPIA - HDB COM SANGRAMENTO HEMODINAMICAMENTE SIGNIFICATIVA/EM CURSO
Manejo similar à HDA:
Estabilização clínica
Omeprazol
EDA
+- Arteriografia (topografar lesão antes, angiotc)
ENDOSCOPIA - TRANSFUSÃO PRÉ EDA/COLONO
RNI > 1,5 = fazer PFC e VIT-K —- >2,5 ADIAR PROCEDIMENTO
PLQ < 50.000 —- ADIAR PROCEDIMENTO + FAZER PLQ
Hb < 5-7 —— ADIAR PROCEDIMENTO + HEMOTRANSFUNDIR
ENDOSCOPIA - ENTORRAGIA CRITÉRIOS DE ALTO RISCO PARA HDA
História positiva
U/CR > 50
Cirrose
Sintoma HDA
CD: EDA
BARIÁTRICA - TABAGISMO CONCEITO
Cessar 12 semanas antes
BARIÁTRICA - GRUPOS DE PROCEDIMENTOS
Predominantemente Restritivos
Predominantemente Disabsortivos
Mistos
BARIÁTRICA - PROCED RESTRITIVOS
Balão Gástrico
Banda Gástrica
Sleeve (Gastrectomia vertical)
Gastroplastia Anelar de Mason
BARIÁTRICA - PROCED DISABSORTIVOS
Duodenal Switch
Scopinaro
BARIÁTRICA - PROCED MISTOS
Bypass em Y-ROUX
Mini Bypass
Cirurgia Santoro
BARIÁTRICA - BALÃO GÁSTRICO CONCEITOS
Máximo de 6 meses
Ponte para outra cirurgia
BARIÁTRICA - HORMÔNIOS NO SLEEVE
Cai grelina
Aumenta GLP1 e PEPY
BARIÁTRICA - DUODENAL SWITCH STEPS
Gastrectomia vertical
Confecção alça bilio-pancreática: secciono e grampeio final da primeira porção do duodeno
Confecção alça alimentar: anastomose 1° porção alta duodeno c/ jejuno
Entero-enteroanastomose: anastomosa alça biliopancreática na alça alimentar à 100cm da VIC
BARIÁTRICA - SCOPINARO STEPS
Gastrectomia distal
Jejuno-gastro anastomose
Jejuno-ileoanastomose à 50cm da VIC (biliopancreática vai lá em baixo)
BARIÁTRICA - SCOPINARO COMPLICAÇÕES
Diarreia Crônica
Supercrescimento bacteriano
Desnutrição
BARIÁTRICA - DUODENAL SWITCH RACIOCÍNIO CIRÚRGICO
É uma troca. Isolo o duodeno para alça-BP, puxo jejuno para alça alimentar e anastomoso alça-BP na alimentar à 100cm da VIC.
Tamanho total de alça-ALIM: 150cm
BARIÁTRICA - BY-PASS Y-ROUX TÉCNICA
Confecção bolsa gástrica (Pouch) á nível da CÁRDIA
Enterectomia com porção distal jejunal na cardia (jejujo-gastroanastomose)
Porção proximal jejunal c/ anastomose jejunal (jejuno-jejuno anastomose) - porção proximal é a alçaBP levada na alimentar
BARIÁTRICA - ALÇAS TAMANHOS BY-PASS Y DE ROUX
Alimentar 100cm
Biliopancreática 100cm
PROCEDIMENTO
Duodenal Switch (Sleeve + Duodenojejunoanastomose + jejunoíleoanastomose) - alça BP lá embaixo
PROCEDIMENTO
Scopinaro (Gastrectomia distal + Gastrojejunoanastomose + Jejunoíileoanastomose) - alçaBP lá embaixo
PROCEDIMENTO
Bypass em Y-roux
PROCEDIMENTO
Sleeve (Gastrectomia Vertical)
PROCEDIMENTO
Mini Bypass
BARIÁTRICA - SANTORO TÉCNICA
Gastrectomia vertical c/ bipartição do trânsito intestinal.
Enterectomia a nível do jejuno: porção distal jejunogastroanastomose; porção proximal jejujo-ileoanastomose (“O”)
BARIÁTRICA - SANTORO DIFERENCIAL
Menor risco de deficiência de vitaminas
BARIÁTRICA - MINI BYPPASS GASTRIC TÉCNICA
Pouch gástrico menor (30ml)
Anastomose pouch-jejunal 100cm após Treitz
BARIÁTRICA - REFERÊNCIA DO DUODENAL SWITCH
Válvulo Ileocecal (100cm antes)
BARIÁTRICA - REFERÊNCIA MINI BYPASS
Ângulo de Treitz (100cm após)
BARIÁTRICA - DIFERENÇA BYPASS Y ROUX X MINI BYPASS
Y-ROUX: faço enterectomia para posterior entero-enteroanastomose
Mini: não há entero-enteroanastomose (gastroenteroanastomose direto)
BARIÁTRICA - MINI BYPASS GÁSTRICO COMPLICAÇÕES PRINCIPAIS
Refluxo bilioso
Aumento chance de úlcera
BARIÁTRICA - VANTAGENS SLEEVE
Mais rápida e fácil
Menos complicação
S/ risco hérnia interna
BARIÁTRICA - VANTAGENS BYPASS Y-ROUX
Perda de peso mais sustentada
Controle DM
Controle DRGE
BARIÁTRICA - DESVANTAGENS SLEEVE
Reganho de peso
Pouco controle DM
Deflagra DRGE
ENDOSCOPIA - DRGE EDA (SINAIS DE ALARME)
Perda de peso, disfagia, vômitos
Massa palpável, icterícia e hematêmese
Histórico CA TGI alto
Idade > 40 anos
Refratário ao tto clínico
ENDOSCOPIA - BARRET CONCEITO
Metaplasia intestinal (escamoso –> colunar)
ENDOSCOPIA - BARRET CLASSIFICAÇÃO EDA
Curto: <03cm
Longo: >3cm
ENDOSCOPIA - PROTOCOLO SEATTLE
Protocolo do Barret - 04 biópsias c/ distância 02cm cada, em áreas de suspeita para metaplasia.
ENDOSCOPIA - BARRET RESULTADOS BIÓPSIA
Sem displasia
Displasia de baixo grau
Displasia de alto grau
Adeno CA esôfago
ENDOSCOPIA - BARRET S/ DISPLASIA CONDUTA
IBP indefinidamente + EDA após 03 anos
ENDOSCOPIA - BARRET DISPLASIA BAIXO GRAU
EDA em 06meses c/ tratamento otimizado
OU
TTO endoscópico (mucosectomia ou radioablação)
ENDOSCOPIA - BARRET DISPLASIA DE ALTO GRAU
TTO endoscópico (mucosectomia ou radioablação)
ENDOSCOPIA - RESUMO BARRET MEDCOF
CARDIOMIOTOMIA A HELLER INDICAÇÃO
ACALÁSIA
BOERHAAVE DEFINIDORES DE CONDUTA
Tempo: precoce (<24h); tardia (>24h)
Subtotais: prótese ou conservador
Via: VATS ou TORACTOMIA
BOERHAAVE PRECOCE
Debridamento
Limpeza
Rafia primária c/ retalho muscular
Drenagem
BOERHAAVE TARDIO
Debridamento
Esofagostomia
Gastrostomia
Drenagem
BARIÁTRICA - GRELINA E BALÃO GÁSTRICO
Pós retirada = fica igual ou aumenta um pouco
** pouca alteração
BARIÁTRICA - PRINCIPAL HORMÔNIO QUE CONTROLA DM EM BARIÁTRICA
GLP1 - melhora controle glicêmico
Captação de glicose periférica
Estimula insulina
Inibe gliconeogênese
BARIÁTRICA - HÉRNIAS INTERNA PÓS BARIÁTRICA TIPOS
Hérnia Petersen: entre alça alimentar e mesocólon transverso
Hérnia Mesenterial: entre alça alimentar e alça biliopancreática
Hérnia brecha do mesocólon tranverso
BARIÁTRICA - ESPAÇO DE PETERSON BARIÁTRICA
Espaço entre mesocólon e alça alimentar
BARIÁTRICA - HÉRNIA INTERNA PÓS BYPASS CLÍNICA
Dor abdominal recorrente e inespecífica = tomografia
Vai para laparoscopia independente da tomografia
BARIÁTRICA - HÉRNIA INTERNA PÓS BARIÁTRICA TOMOGRAFIA ACHADOS
Deslocamento alças delgadas para lateral esquerda
Estase de contraste
Borramento mesentério
Twist
BARIÁTRICA - OBJETIVO CIRÚRGICO HÉRNIA INTERNA
“Redução” do delgado para topografia correta
Fechamento do espaço de Peterson e Mesenterial
BARIÁTRICA - SUCESSO DEFINIÇÃO
Perda > 50% peso e manutenção após 2 anos
Nadir entre 18-24 meses
BARIÁTRICA - REGANHO PESO MACIÇO DEFINIÇÃO
Reganho de 50% do peso perdido
BARIÁTRICA - REGANHO DE PESO CAUSAS
Comportamental (tratar compulsão = topiramato)
Cirúrgico
BARIÁTRICA - REGANHO PESO CIRÚRGICO ETIOLOGIA E CD
Má confecção tubo gástrico (excesso de fundo e antro)
CD: Reconstrução tubo ou BYPASS
DIAGNÓSTICO E CONDUTA
Fístula Gastro-gástrica
CX - secção e rafia da fístula
CBARIÁTRICA - COMPLICAÇÕES PÓS BGYR
Obstrução TGI (Hérnia Interna x Brida)
Distensão do remanescente gástrico
Fístula (gastro-gástrica x Gastro-jejuno)
Deiscência da anastomose + Estenose da anastomose
Úlceras marginais + Sangramento TGI
BARIÁTRICA - COMPLICAÇÕES PÓS SLEEVE
DRGE (piora o que já tinha ou proporciona aparecimento)
Estenose da incisura angula
Fístula
Sangramento da linha de grampo
Trombose de veia porta
*** SLEEVE NÃO FAZ HÉRNIA INTERNA!!!!!!
BARIÁTRICA - COMPLICAÇÕES AMBAS (SLEEVE/BYPASS)
TEP
Rabdomiólise
Carência de vitaminas e Fe
Litíase renal
Colelitíase
Dumping
*** todos mais comuns BGYR
BARIÁTRICA - COMPLICAÇÃO DISTENSÃO REMANESCENTE GÁSTRICO BGYR CONCEITOS
Pode ser deflagrado por íleo paralítico.
Pode levar abertura da linha de grampo + rotura para cavidade
TTO: descompressão imediata via gastrostomia
BARIÁTRICA - COMPLICAÇÕES NUTRICIONAIS GERAIS
BARIÁTRICA - FÍSTULA PÓS BY-PASS APRENSENTAÇÃO P.O?
5° P.Ó mais comum
BARIÁTRICA - FÍSTULA PÓS BYPASS SUSPEITA
Taquicardia
Derrame pleural
Distensão abdominal
Alteração débito dreno (p/ mais)
BARIÁTRICA - FÍSTULA PÓS BYPASS DIAGNÓSTIICO
TC abdome e pelve c/ constraste
Azul de Metileno VO
EED
BARIÁTRICA - COMPLICAÇÃO TROMBOSE DE VEIA PORTA CIRUGIA
Sleeve
BARIÁTRICA - FÍSTULA PÓS BYPASS MAIS COMUM
Gastrojejunoanastomose (67%)
Gastro-gástrica (10%)
BARIÁTRICA - PÓS BYPASS FÍSTULA C/ PCT INSTÁVEL CD
Laparotomia
BARIÁTRICA - PÓS BYPASS FÍSTULA C/ PCT ESTÁVEL CD
Suporte (Jejum + Hidratação + NPT)
ATB
Drenagem (mantém dreno ou faz percutânea)
BARIÁTRICA - PÓS BYPASS SANGRAMENTO TGI LOCAS
Pouch gástrico
Estômago excluso
Alça de roux
Gastrojejunoanastomose
Jejunojejunoanastomose
BARIÁTRICA - PÓS BYPASS SANGRAMENTO TGI TIPOS
Intraperitoneal
Intraluminal
BARIÁTRICA - PÓS BYPASS SANGRAMENTO TGI CD
Intraperitoneal = cx laparoscópica
Intraluminal = endoscopia
BARIÁTRICA - PÓS BYPASS ESTENOSE ANASTOMOSE CONDUTA
Endoscopia
BARIÁTRICA - PÓS BYPASS OUTRAS CAUSAS DE OBSTRUÇÃO
Brida
Acotovelamento alça/edema de alça
Intussuscepção
DIAGNÓSTICO
O-De-Roux (reconstrução incorreta)
Anastomose incorreta da alça biliopancreática c/ pouch gástrico com a alça alimentar anastomosada na biliopancreática.
BARIÁTRICA - PÓS BYPASS SANGRAMENTO TGI APRESENTAÇÃO INTRALUMINAL
Clínica de HDA (hematêmese ou melena)
BARIÁTRICA - PÓS BYPASS SANGRAMENTO TGI APRESENTAÇÃO INTRAPERITONEAL
Sangue no dreno
BARIÁTRICA - HÉRNIA PÓS BYPASS TC ACHADOS
Twist mesenterial
Distensão de alças
Alças em FIE e próximas à parede abdominal
Distensão do estômago excluso
Anastomose entero-entero deslocada p/ direita
BARIÁTRICA - PÓS SLEEVE FÍSTULA MAIS COMUM
Ângulo de Hiss
Associa-se com estenose de antro
CD: Prótese endoscópica + Vácuo-endoscopia
BARIÁTRICA - PÓS SLEEVE 2° FÍSTULA MAIS COMUM
Antro
Relacionada com linha de grampo
CD: Mini-Bypass
BARIÁTRICA - INDICAÇÃO FORMAL DE MINI-BYPASS
TTO de fístula em antro pós sleeve
BARIÁTRICA - PÓS SLEEVE ESTÔMAGO EM AMPULHETA
Estenose da incisura angular
BARIÁTRICA - ESTÔMAGO EM AMPULHETA CONDUTA
Dilatação endoscópica
Prótese metálica
Conversão para Bypass ou Mini-Bypass
GPOEM (Gastric peroral endoscopic myotomy)
BARIÁTRICA - PÓS SLEEVE SGMT LINHA DE GRAMPO TIPOS
Intraluminal = endoscopia
Peritoneal = laparoscopia
BARIÁTRICA - DUMPING TIPOS
Precoce (avalanche de alimentos) - 30min
Tardio (hipoglicemia) - 2-3h após
BARIÁTRICA - TTO DUMPING
Fracionamento da dieta
Reduzir quantidade carbo
Acarbose ou octreotide
BARIÁTRICA - PÓS OPERATÓRIO CONCEITO VNI
Evita-se VNI em pósOP de anastamose TGI superior
Deglutição de ar = deiscência anastomose
ENDOSCOPIA - CORPO ESTRANHO AFILAMENTO ESÔFAGO
ENDOSCOPIA - CORPO ESTRANHO SINAIS DE ALARME
ENDOSCOPIA - CORPO ESTRANHO TC PRECOCE (ANTES EDA)
Suspeita mediastinite
Abcesso subcutâneo
Enfisema
Suspeita lesão vascular
TC CONTRASTADA
ENDOSCOPIA - CORPO ESTRANHO INDICAÇÕES EDA
ENDOSCOPIA - CORPO ESTRANHO RISCO AUMENTADO
Esofagite eosinofílica aumenta risco de obstrução/impactação esofágica.
ENDOSCOPIA - CORPO ESTRANHO NÃO URGENTE
EDA ambulatorial.
Moeda no estômago assintomática (pode aguardar até 4 semanas)
Não ultrapassam estômago s/ sintomas = aguardar até 4 semanas
** Teoricamente falando, vida real não.
ENDOSCOPIA - CORPO ESTRANHO INGESTÃO PAPELOTE DROGAS
Assintomático = expectante (óleo mineral e aguardar evacuação)
ENDOSCOPIA - CORPO ESTRANHO CONCEITOS PRINCIPAIS
Radiografia seriada:
alto risco (internado - 2 irmãs, pontiagudo)
baixo risco = semanal (rombos/moeda)
*** Não progressão em 3 dias = cirurgia
ENDOSCOPIA - ÚLCERA DUODENAL CONCEITOS
Mais associada com H.pylori (90%)
Sangra mais pela gastroduodenal (parede posterior)
ENDOSCOPIA - ÚLCERA GÁSTRICA CONCEITOS
Mais associada com neoplasia = indica EDA de controle
Sangra mais pela gástrica esquerda (pequena curvatura e incisura)
ENDOSCOPIA - HDANV FORREST TTO NÃO CIRÚRGICO/ENDOSCÓPICO
> =2C é CLÍNICO
ENDOSCOPIA - HDANV STEPS TRATAMENTO
Estabilização clínica + IBP 80mg EV + Sucralfato
EDA (hemoclip e escleroterapia) - 2X
Arteriografia c/ angioembolização
Gastrectomia
** Hemospray e/ou radioterapia hemostática = neoplasia
ENDOSCOPIA - HDANV FOREST 1A TRATRATAMENTO PADRÃO OURO
EDA c/ Hemoclip e escleroterapia
ENDOSCOPIA - HDANV N° TENTATIVAS CONCEITO
2X
Após isso considerar arteriografia e cirurgia
ENDOSCOPIA - HDA-NÃO VARICOSA NEOPLÁSICA CONCEITOS
Hemospray
Radioterapia Hemostática
** PREFERÍVEIS
ENDOSCOPIA - HDAV STEPS TTO
Estabilização + IBP + DVA Esplâncnico + Lactulose + ATB
Ligadura Elástica (alternativa: escleroterapia com etanolamina)
TIPS (falha EDA)
Impossibilidade:
Balão Sangstaken-Blakemore
Stent Metálico
DVA Esplâncnico = Octreotide ou Terlipressina
ENDOSCOPIA - HDA-VARICOSA PROFILAXIA 1°
Monoterapia:
Ligadura elástica repetida (até erradicar varizes)
OU
Betabloqueador (Carvedilol ou Propranolol) - PREFERENCIAL
ENDOSCOPIA - HDA-VARICOSA PROFILAXIA 2°
Duplaterapia:
Ligadura Elástica + Propranolol
** L.E a cada 2 semanas
** após erradicar faz controle: 3-6-12-12m
ENDOSCOPIA - HDAV REFRATÁRIO PROFILAXIA 2° OU RESSANGRAMENTO
EDA c/ Cianoacrilato
*** muito difícil fazer L.E em ressangramento.
ENDOSCOPIA - PRÉ-EDA OBRIGATÓRIO
Eritromicina ou Metoclopramida = efeito pró-cinético (melhora visualização)
20-120min PRÉ EDA
ENDOSCOPIA - SAKITA X FORREST CONCEITO
Forret: Classifica DUP em contexto de sangramento
Sakita: Classifica DUP fora do contexto de sangramento
ENDOSCOPIA - HDAV MEDICAMENTOS ESPECÍFICOS
Octreotide 100mcg BOLUS + 100mcg BIC de 4/4h
Terlipressina 2mg + 1mg 4/4h —– preferível lesão renal/síndrome hepatorrenal
Ciprofloxacino ou Ceftriaxone
Lactulona
ENDOSCOPIA - HDANV SCORES PREDITIVOS
Blatchford (EGB) = avalia risco de HDA
Rockall= estima gravidade e mortalidade do sangramento
*** Artigo scielo: rockal conseguiu prever mortalidade consideravelmente mortalidade em HDAV mas Blatchford não. Ambos são voltados para HDANV.
ENDOSCOPIA - HDA TEMPO ENDOSCOPIA
Baveno 7 = até 12h admissão
Associação americana = até 24h
HC-USP: EGB 0 (24h); EGB >=1 (12h)
ENDOSCOPIA - HDAV CLASSIFICAÇÃO VARIZES ESÔFAGO (PALMER BRICK)
Fino até 3mm
Médio até 6mm
Grosso >6mm
ENDOSCOPIA - HDAV PREDITORES SANGRAMENTO
Palmer brick (diâmetro)
RED-SPOTS
Grau de cirrose
ENDOSCOPIA - HDAV PRINCIPAL PREDITOR SANGRAMENTO
Classificação Palmer Brick
Fino até 3mm
Médio até 6mm
Grosso >6mm
ENDOSCOPIA - HDAV IPROFILAXIA PRIMÁRIA INDICAÇÕES
Varizes grosso calibre (>6mm)
Fino calibre em Child B/C
Red Spots
Elastografia >25 ou 20-25 c/ PLQ <150k ou 15-20 PLQ <110k
ENDOSCOPIA - HDAV TIPS INDICAÇÕES
Transjugular Intrahepatic porto-systemic shunt
Primera escolha em hepatopatia sinusoidal como ponte para transplante
HDA-Varicosa refratário à tto endoscópico inicial
ENDOSCOPIA - HDAV TIPS CONTRAINDICAÇÕES
Child C
Insuficiência cardíaca
Doença pulmonar grave
ENDOSCOPIA - HDAV TIPS COMPLICAÇÕES
Obstrução
Encefalopatia hepática
ENDOSCOPIA - HDAV BALÃO DE SANGSTAKEN-BLAKEMORE INDICAÇÕES
Impossibilidade de EDA
Varizes de fundo gástrico com sangramento ativo intenso
ENDOSCOPIA - HDAV BALÃO SANGSTAKEN-BLAKEMORE STEPS
IOT
Passagem balão (semlhante a SNG)
Confirmar posição (ausculta; EDA; RX)
ENDOSCOPIA - HDAV SENGSTAKEN-BLAKEMORE TEMPO
12-24h
ENDOSCOPIA - HDAV SANGSTAKEN-BLAKEMORE COMPLICAÇÕES
Isquemia mucosa gástrica
Pneumonia aspirativa
Necrose de asa nasal
ENDOSCOPIA - HDAV STENT ESOFÂGICO INDICAÇÕES
Impossibilidade de EDA
Lesões benignas que precisam de manutenção da luz esofágica
ENDOSCOPIA - HDAV STENT ESOFÂGICO VANTAGENS
Melhor controle de sangramento e sobrevida
Menos colateral que balão (pneumonia e necrose nasal)
Mantém nutrição enteral
ENDOSCOPIA - HDAV STENT ESOFÂGICO DESVANTAGENS
Inútil em varizes gástricas
Caro, pouco disponivel
EDA obrigatório
ENDOSCOPIA - HDAV STENT ESOFÂGICO X SENGSTAKEN-BLAKEMORE
Stent é preferível
ENDOSCOPIA - HDAV ESTÕMAGO CLASSIFICAÇÃO SARIN
GOV 1 = em direção à pequena curvatura
GOV 2 = em direção à grande curvatura
IGV 1 = isolada em fundo gástrico
IGV 2 = isolada não-fundo gástrico (antro, corpo…)
ENDOSCOPIA - HDAV ESTÕMAGO SUSPEITA CLÍNICA
HIPERTENSÃO PORTAL SEGMENTAR:
Histórico de pancreatite com trombose de veia esplênica = aumento pressórico vasos estômago (fundo)
ENDOSCOPIA - HDAV ESTÕMAGO PROFILAXIA 1° INDICAÇÃO
Calibre >20mm
MELD >= 17
ENDOSCOPIA - HDAV ESTÕMAGO TTO AGUDO
Semelhante à esofágicas:
L.E
Etanolamida
Cianoacrilato (se isoladas é preferível)
Sarin-GOV = GOV 1 (L.E) + GOV2 e IGV1 (Cianoacrilato)
ENDOSCOPIA - HDAV ESTÕMAGO REFRATÁRIO TTO
Radiointervenção ou TIPS
Cirurgia
ENDOSCOPIA - ESTÔMAGO C/ MICROTROMBOS VASCULARES (BIÓPSIA) DGX E TTO
GAVE (Ectasia Vascular de Antro Gástrico) - “Watermelon stomach”
Argônio
L.E C/ IBP
ENDOSCOPIA - HDANV DEFINIÇÃO
Sangramento proximal à papila duodenal maior (classificação endoscópica)
** antiga: proximal ao ângulo de treitz
ENDOSCOPIA - HDANV PERÍODOS TTO
PRÉ EDA
EDA
PÓS EDA
ENDOSCOPIA - HDANV IOT
Redução nível de consciência
Hematêmese volumosa
ENDOSCOPIA - HDANV PRÉ-EDA STEPS TRATAMENTO
Avaliação
Suporte hemodinâmico
Estratificação do risco (Blatchford e Rockall)
Terapia medicamentosa
Terapia transfusional
Terapia endoscópica
ENDOSCOPIA - HDANV SCORE GLASGOW BLATCHFORD RESULTADO
0-1 = EDA ambulatorial
>1= EDA internado
>7 = alta probabilidade de EDA
>12 = alta chance de ressangramento e mortalidade
ENDOSCOPIA - HDANV BLACTCHFOR X ROCKALL DIFERENÇA
Rockal é classificação clínico-endoscópica
EGB classificação exclusivamente clínica-laboratorial
ENDOSCOPIA - HDA CONCEITOS ERITROMICINA
Promove esvaziamento gástrico
Contraindica: QT alargado
Não tem impacto no tempo de internação, mortalidade e necessida de cirurgia
** reduz a necessidade de uma 2° EDA (ajuda limpeza, assegura que EDA será “melhor”)
ENDOSCOPIA - TRANSAMIN EM HDA
Proscrito
ENDOSCOPIA - AAS E HDA
Profilaxia 1° = suspender
Profilaxia 2° = manter
DAPT = mantem AAS e suspende segundo
ENDOSCOPIA - WAFARINA E HDA
RNI > 2 instável = VitK + CCP (preferível) ou PFC
** apenas INR > 2,5 adia EDA
ENDOSCOPIA - TIPOS ENDOSCOPIA TEMPO
Precoce: até 24h
Urgente: até 12h
** estudo: EDA antes de 6h aumento mortalidade
ENDOSCOPIA - HDANV MÉTODOS TERAPÊUTICOS REPRESENTANTES
Mecânico (ligadura elástica ou clipe metálico)
Térmico (argônio, laser…)
Injetor (escleroterapia c/ etanolamina; adrenalina; cianoacrilato)
Tópico - Pó hemostático (hemospray)
ENDOSCOPIA - HDANV MÉTODOS TERAPÊUTICOS CONCEITOS
Úlcera de alto risco = COMBINADA SEMPRE (Injetor + mecânico ou térmico)
Não existe evidência que terapia combinada seja melhor que método mecânico ou térmico usado isoladamente BEM FEITO.
Terapia INJETORA isolada = NUNCA NUNCA NUNCA
ENDOSCOPIA - HDANV FORREST RESSANGRAMENTO
1a = 100%
1b = 55%
2a = 43%
2b = 20%
2c = 10%
3 = 5%
ENDOSCOPIA - HDANV ÚLCERA ALTO RISCO CONDUTA
Forest até 2a = ENDOSCÓPICO SEMPRE.
ENDOSCOPIA - HDANV TEMPO DE INTERNAÇÃO
ALTO RISCO = MÍNIMO 03 DIAS