CM GERIATRIA (SENESCÊNCIA/SENILIDADE + AGA + DEMENCIAS + PALIAÇÃO + NÓDULOS PULMONARES) Flashcards

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1
Q

GERIATRIA - SENESCÊNCIA X SENILIDADE

A

Senescência = envelhecimento primário/normal
Senilidade = envelhecimento patológico

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2
Q

GERIATRIA - AGA PARÂMETROS

A

Funcionalidade (Katz x Lawton X ECOG x KPS)
Alimentação/nutrição
Medicamentos
Av Socioeconômica
Cognição
Grandes Síndromes Geriátricas
Humor
Promoção Saúde idoso

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3
Q

GERIATRIA - AGA RESUMO COMPLETO

A

Mini avaliação nutricional: >=12 normal; 11-8 risco desnutrição; 7-0 desnutrido
KPS: >80 funcionalidade preservada; 70-50 funcionalidade intermediária; 40-10 acamado/mau
GDS >=5 ==> Depressão.

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4
Q

GERIATRIA - AGA BENEFÍCIOS

A

Aumento funcionalidade e redução de mortalidade (hospitalar e domiciliar)
Redução institucionalização
Reduz tempo de internação
Redução de gastos e readmissões
Aumento da adesão terapêutica

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5
Q

GERIATRIA - AGA BENEFÍCIOS

A

Aumento funcionalidade e redução de mortalidade (hospitalar e domiciliar)
Reduz tempo de internação E institucionalização E readmissões
Redução de gastos
Aumento da adesão terapêutica

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6
Q

GERIATRIA - PARTICULARIDADES IDOSOS

A

Pele = redução colágeno + glândulas sebáceas = menor elasticidade e secura
Circulatório = redução elasticidade vasomotora/elastina = enrigecimento arterial (pseudo-hipertensão)
Pulmonar = alteração da caixa torácica = ausculta de estertoras finos basais
Cardíaco = redução complacência cardíaca = presença de B4

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7
Q

GERIATRIA - PROMOÇÃO SAÚDE IDOSO

A

Densitometria óssea (DMO)
Prevenção Síndrome Fragilidade
Vacinação

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8
Q

GERIATRIA - DMO INDICAÇÃO

A

Mulheres s/ FR a partir 65 anos
Mulheres c/ FR pós-menopausa
Homens S/FR a partir dos 70 anos.
Homens c/ FR a partir dos 50 anos

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9
Q

GERIATRIA - OSTEOPOROSE FATOR DE RISCO

A

Histórico de fratura por fragilidade
Baixo peso corporal
Doença crônica
Uso crônico de glicocorticóide (>=5mg/dia por 3 meses)

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10
Q

GERIATRIA - DMO CLASSIFICAÇÃO

A

Utilização T-score:
<-2,5 = osteoporose
-2,5- -1 = osteopenia
>-1 = normal

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11
Q

GERIATRIA - OSTEOPOROSE TTO NÃO FARMACOLÓGICO

A

Exercício físico
Dieta rica em cálcio (1000-1200g/dia + VitD 600-800ui)
Se necessário = suplementar cálcio e vitamina D
Exposição solar antes das 10am e/ou após 16hpm
Cessar tabagismo + restrição álcool

*** Alvo vitamina D: >30mg/dl

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12
Q

GERIATRIA - OSTEOPOROSE TTO FARMACOLÓGICO

A

Bifosfonados (Alendronato X Risendronato x Ibandronato x Ácido Zoledrônico)
Desonumab
Teriparatida
Ranelato de Estrôncio
Raloxifeno

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13
Q

GERIATRIA - OSTEOPOROSE BIFOSFONADOS CONCEITOS

A

Alendronado (semanal) - proteção fratura vertebral, não vertebral e quadril
Risendronato (semanal ou mensal) - vertebral, não vertebral e quadril
Ácido Zoledrônico (anual) - vertebral, não vertebral e quadril

Ibandronato (mensal ou trimestral) - apenas fraturas vertebrais

*** Contraindicados TFG <30ml/min == fazer DENOSONUMAB

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14
Q

GERIATRIA - OSTEOPOROSE BIFOSFONADOS COMPLICAÇÕES

A

Osteonecrose de mandíbula - todos
Fratura atípica de fêmur - todos
Irritação esofágica (alendronato, risendronato, ibandronato)
Hipocalcemia (ácido zoledrônico)

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15
Q

GERIATRIA - VACINAS IDOSO

A

Influenza (anual)
Atenuados (zoster + FA + SCR) - todas SC
Hepatite B (apenas se não vacinado)
Hepatite A (institucionalizados)
Pneumocócicas = P13 + P23

***Zoster inativado = Vacina Shingri

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16
Q

GERIATRIA - VACINAS PNEUMOCÓCICAS IDOSOS ESQUEMA

A

> =60 ANOS:

Nunca vacinados com pneumocócias = P13, e P23 6-12m após (2 ou 3 doses)
Vacinados com P23 = esperar 1 ano e dar P13 + P23 cada 5 anos

*** P23 só faz terceira dose se 2 doses antes dos 65 anos (completou 2° dose com >65 anos não faz 3°)

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17
Q

GERIATRIA - VACINAS PNEUMOCÓCICAS CONCEITOS

A

P13 (é conjugada com polissacarídeos + proteínas capsular) - imunidade mais duradoura/de memória; INDISPONÍVEL SUS
P23 (mais subtipos e precisa de reforço 5/5 anos) - disponível SUS

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18
Q

GERIATRIA - VACINA HERPES ZOSTER

A

Indicado >= 60 anos
Aguardar 1 anos se herpes zoster agudo

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19
Q

GERIATRIA - RACIONAL PARA ESCALAS E TESTES

A

Avaliação indireta da funcionalidade - Katz, Lawton, ECOG, KPS
Avaliação direta da funcionalidade - Levantar e andar + Velocidade de Marcha + Teste da rampa + Ltest

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20
Q

GERIATRIA - SÍNDROME DE FRAGILIDADE CONCEITOS

A

Resultado da redução de reserva fisiológica + redução de resistência a fatores estressores + capacidade de homestase = aumento de vulnerabilidade

Suspeita = 5’Fs:
1. Fadiga
2. Fraqueza
3. Fatless (emagrecido)
4. Atividade FÍSICA reduzida
5. Função Lenta (marcha)

Diagnóstico = Critérios de FRIED!

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21
Q

GERIATRIA - SÍNDROME FRAGILIDADE DIAGNÓSTICO

A

Critérios de FRIED:
Força preensão palmar reduzida (handgrip)
Redução da velocidade de marcha (teste velocidade da marcha)
Inatividade (redução atividade física)
Exaustão(autoreferido)
Diminuição do peso (não intencional) - perda 4,5kg ou 5% peso em 1 ano

** >=3 pontos = frágil
**
1-2 pontos = pré-fragil
*** 0 pontos = robusto

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22
Q

GERIATRIA - SÍNDROME DE FRAGILIDADE TRATAMENTO

A

Ganho de peso = estimulação alimentação (25kcal/kg mínimo + proteina 1g/kg + suplementos)
Atividade física

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23
Q

GERIATRIA - SARCOPENIA FLUXO DIAGNÓSTICO

A

Sociedade Europeia recomenda = FACS
Find cases = questionário SARC-F ou suspeita clínica
Assess (avaliar) = preensão palmar + levantar da cadeira (>15seg para 5 subidas)
Confirm = DMO + BIOIMP
Severity = Velocidade Marcha (<=0,8m/s) + TUG (>=20seg) + T400m (>=6min) + SPPB (<=8p)

SPPB = Equilíbrio + TUG + Velocidade Marcha

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24
Q

GERIATRIA - RISCO DE QUEDAS CORRELAÇÕES

A

Distúrbios de força + marcha + equilíbrio
Vitamina D deficiente
Alteração podiátrica (pés e tornozelos)
Distúrbios auditivos
Medicamentos
Segurança da casa

*** DÉFICIT FONOAUDIOLÓGICO NÃO!!!!!!

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25
Q

GERIATRIA - GRANDES SÍNDROMES GERIÁTRICAS RESUMO AVALIAÇÃO

A

Incontinência por Overflow (fator obstrutivo ou neurológico que faz bexigoma e transborda)
+ Incontinência funcional (por incapacidade psicológica, cognitiva ou ambiental)

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26
Q

GERIATRIA - SG INSUFICIÊNCIA COGNITIVA TRIAGEM

A

MEEM (Analfabeto x 3 anos escola x 7 anos escola x >7 anos escola)
MOCA (mais sensível e complexo, útil em pacientes com maior escolaridade)
Teste Relógio
Fluência Verbal

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27
Q

GERIATRIA - SG INSUFICIÊNCIA COGNITIVA MEEM CONCEITOS

A
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28
Q

GERIATRIA - SG INSUFICIÊNCIA COGNITIVA MEEM X MOCA

A

Ambos = ferramenta de triagem.
MEEM - mais útil em pacientes com baixa escolaridade + não avaliar função executiva
MOCA - voltado para alta escolaridade

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29
Q

GERIATRIA - SG INSUFICIÊNCIA COGNITIVA FLUXO INVESTIGAÇÃO

A

Triagem (MEEM x MOCA x Relógio x Fluência Verbal) + AVD
Triagem orgânicas (HG + ÍONS + Renal + Hepático + B12/B9 + Sorologias + Neuroimagem)
Diagnóstico = Transtorno Cognitivo Leve X Transtorno Cognitivo Maior (demências)

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30
Q

GERIATRIA - TRANSTORNO COGNITIVO MAIOR X LEVE

A

Cognitivo leve: déficit cognitivo (triagem) + AVD inocente
Cognitivo maior: >1 domínio + compromete AVD + s/ outra explicação

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31
Q

GERIATRIA - SG INSUFICIÊNCIA GONITIVA TESTE RELÓGIO

A

Desenhar relógio analógico = habilidades visuespaciais + função executiva + execução motora + atenção + compreensão da linguagem e conhecimento numérico

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32
Q

GERIATRIA - SG INSUFICIÊNCIA COGNITIVA TESTE FLUÊNCIA VERBAL

A

Analfabetos: pelo menos 9 nomes
1-7 anos escolaridade = pelo menos 12 nomes
>=8 anos ==> 13 nomes

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33
Q

GERIATRIA - SG INSUFICIÊNCIA COGNITIVA CONCEITOS TERAPÊUTICOS

A

Aumentar superfisão + modificações ambientais
Aprimorar orientação em tempo e espaço
Rotina de horários para higiene e banheiro
Aumentar ou diminuir estímulos conforme comportamento

Medicamentos: Inibidores Acetilcolinesterase; Antagosnista NMDA (memantina)

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34
Q

GERIATRIA - SG INSUFICIÊNCIA COGNITIVA SINTOMAS MANEJO FARMACOLÓGICO

A

Alteração ciclo sono e vigília = trazodona
Inapetência = mirtazapina
Depressivos = ISRS;
Apatia + comportamento motor aberrante + ansiedade = anticolinesterásicos
Agressividade + agitação = antipsicóticos; anticonvulsivantes

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35
Q

GERIATRIA - SG IATROGENIA CONCEITOS TERAPÊUTICOS

A

Diagnóstico correto
Indicação (risco x benefício)
Avaliar risco de interações medicamentosas
Avaliar estado nutricional + hepático e renal
Start slow, go slow, but go.

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36
Q

GERIATRIA - DEMÊNCIA ENVELHECIMENTO FISIOLÓGICO

A

Sem prejuízo à funcionalidade
Redução da velocidade de processamento de informações + menor aquisição
Lentificação da evocação (mas estáveis)
INALTERADOS = LINGUAGUEM + ABSTRATO + VISUESPACIAL

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37
Q

GERIATRIA - DEMÊNCIA DOMÍNIOS COGNITIVOS

A
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38
Q

GERIATRIA - DEPRESSÃO

A

Quadro mais “frusto” - menor grau de relato quanto a humor depressivo, anedonia e melancolia.
Predomínio de sintomas somáticos:
Insônia
Inapetência
Emagrecimento
Fadiga
Esquecimento

***Apresentação atípica

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39
Q

GERIATRIA - DEPRESSÃO X DEMÊNCIA

A
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40
Q

GERIATRIA - DEMÊNCIAS RESUMO

A
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41
Q

GERIATRIA - DISTÚRBIO MOVIMENTO PARKINSON ETIOLOGIA

A

Degeneração progressiva da substância negra pars compacta (gliose + perda neuronal + neumelanina)

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42
Q

GERIATRIA - DISTÚRBIO MOVIMENTO PARKISON TÍPICO CLÍNICA

A

Bradicinesia + Tremor em repouso E/OU Rigidez (hipertonia plástica)
Outros:
Instabilidade postural (sintoma tardio, pós 5-10 anos)
Alteração comportamento
Alteração sono

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43
Q

GERIATRIA - DISTÚRBIO MOVIMENTO PARKISON TÍPICO FATORES EXCLUDENTES

A

Ausência de resposta à levodopa
Sinal focal
Alteração exclusiva em MMSS > 3 anos
Paralisia do olhar para baixo = paralisia supranuclear progressiva

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44
Q

GERIATRIA - DISTÚRBIO MOVIMENTO PARKINSON TÍPICO TTO

A

Levodopa - tto padrão (5 variedades apresentação)
Inibidor descarboxilase (carbidopa)
Agonista dopaminérgico (pramipexol)
Inibidores mao-b (selegilina)

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45
Q

GERIATRIA -DISTÚRBIO MOVIMENTO PARKINSON X TREMOR ESSENCIAL

A
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46
Q

GERIATRIA - DEMÊNCIA PARKINSON MEDICAMENTOSO (SECUNDÁRIO)

A

Bloqueio de receptores dopaminérgicos 2 no núcleo estriado

Antipsicóticos (haldol, risperidona)
Antieméticos (bromoprida; metoclopramida)
Antivertiginosos

** Melhora após suspensão
**
TREMOR É SIMÉTRICO
** Inicia-se semanas/meses após medicação
**
Delirium na demência = olanzapina, quetiapina

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47
Q

GERIATRIA - DEMÊNCIA PARKINSON TÍPICO RESUMO

A
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48
Q

GERIATRIA - DISTÚRBIO MOVIMENTO PARKISON ATÍPICO SUPEITA

A

Parkinson “diferente”/estranho:

Parkinson simétrico + Rapidamente progressivo
Demência precoce
Instabilidade postural precoce
Distúrbio autonômico proeminente

**Parkinson atípico = grupo de doenças neurodegenerativos SEM tratamento específico, de PIOR prognóstico.

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49
Q

GERIATRIA - DISTÚRBIO MOVIMENTO PARKISON ATÍPICO REPRESENTANTES

A

Atrofia de múltiplos sistemas
Paralisia supranuclear progressiva
Degeneração corticobasal
Lewy

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50
Q

GERIATRIA - DM PARKISON ATÍPICO AMS CLÍNICA

A

Mais comum das atípicas.
Tríade = parkinsonismo + ataxia cerebelar + DISAUTONOMIA

** Parkinsonismo às custas de instabilidade postural (tremor é incomum)
** Disautonomia = hipotensão ortostática + constipação + disfunção erétil

51
Q

GERIATRIA - DM PARKISON ATÍPICO AMS EPÔNIMOS

A

AMS = Atrofia olivoponto cerebelar = Degeneração Estriatonigral = Síndrome Shy-drager

52
Q

GERIATRIA - DM PARKISON ATÍPICO AMS TRATAMENTO

A

Suporte dos sintomas autonômicos + responde muito pouco a levodopa.
Hipotensão = meias elásticas + fludrocortisona
Disfunção erétil = sildenafil/tadalafil
Constipação = laxativos

53
Q

GERIATRIA - DM PARKISON ATÍPICO AMS RESSONÂNCIA

A

Sinal da cruz T2 = Atrofia de múltiplos sistemas

Mais comum na AMS Variante Cerebelar.

54
Q

GERIATRIA - DM PARKISON ATÍPICO DCB (DEGENERAÇÃO CORTICOBASAL) CONCEITOS

A

Considerada uma taupatia (igual PSP)
Suspeita = disfunção cognitiva grave e precoce + mioclonias
Fenômeno da mão alienígena (movimento involuntário de um membro e não reconhecimento do mesmo)
Sem achado imagem específico

55
Q

GERIATRIA - DM PARKISON ATÍPICO PARALISIA SUPRANUCLEAR PROGRESSIVA CLÍNICA

A

Paralisia olhar vertical (inicialmente para baixo e depois para cima)
Instabilidade postural + quedas
Distonia cervical
Déficit cognitivo – apatia + impulsividade + disfunção executiva

56
Q

GERIATRIA - DM PARKINSON ATÍPICO PSP SINAIS ESPECÍFICOS

A

Fácies de espanto
Retrocolis (não sustentação cervical)
Sinal do Aplauso (pedir para bater palma 3x e o paciente não para)
RMN sinal do beija flor

57
Q

GERIATRIA - DM PARKINSON ATÍPICO PSP RMN BEIJA FLOR

A
58
Q

GERIATRIA - DM PARKISON ATÍPICO LEWY CONCEITOS

A

Quadro demencial pronunciado.

Demência precoce (1 ano antes até 1 ano após Parkinsonismo) = DCL

Clínica:
Síndrome demencial – alucinação visual + déficit atenção + déficit visuoespacial
Flutuação cognitiva
Distúrbio sono REM

59
Q

GERIATRIA - DM PARKISON ATÍPICO RESUMO

A
60
Q

GERIATRIA - DEMÊNCIAS REVERSÍVEIS (PSEUDODEMÊNCIA)

A

Hidrocefalia normobárica
Deficiência vitamina b12/b9
Hipotireoidismo
TCE (subdural)
Drogas

61
Q

GERIATRIA - DEMÊNCIAS IRREVERSÍVEIS

A

Alzheimer, Vascular, Lewy e DFT.
Demência Subcortical (Parkinson)
Demências Mistas
Demência do delirium e depressão.

62
Q

GERIATRIA - DELIRIUM TIPOS

A
63
Q

GERIATRIA - DELIRIUM FATORES PREDISPONENTES

A

Multifatorial = qualquer coisa que tire o cérebro do idoso do basal (ter em mente que o cérebro do idoso é frágil, está em equilíbrio tenuamente)
PREDISPONENTES = JÁ VEM COM IDOSO.

Déficit cognitivo prévio
Déficit sensorial
Histórico de Delirium
Depressão
Alcoolismo
Histórico de AVE

64
Q

GERIATRIA - DELIRIUM FATORES PRECIPITANTES

A

Causas, que de fato PRECIPITAM:

Restrição física em leito
Uso de sonda vesical
Ambiente não familiar
Privação de sono
Tipo de anestesia (opioide aumenta risco); sedação (BZD aumenta risco) /tempo de cirurgia/Dor

65
Q

GERIATRIA - DELIRIUM PRINCIPAIS ETIOLOGIAS

A
66
Q

GERIATRIA - DELIRIUM DIAGNÓSTICO

A

Avaliar atenção = Digito Spam ou Digito Spam Invertido
Pedir para repetir números/animais

67
Q

GERIATRIA - DELIRIUM DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS

A
68
Q

GERIATRIA - DELIRIUM PREVENÇÃO/TRATAMENTO NÃO FARMARCOLÓGICO

A
69
Q

GERIATRIA - DELIRIUM TRATAMENTO FARMACOLÓGICO

A

Sempre por tempo limitado - controlou = retirou.

70
Q

GERIATRIA - DELIRIUM CAM-ICU

A
71
Q

PALIAÇÃO - ESCALAS CLASSIFICAÇÃO

A

ECOG
KARNOFSKY
PPI

72
Q

PALIAÇÃO - ECOG ESCALA

A

ECOG 0 = s/ restrições
ECOG 1 = ainda trabalha; restrição à exercício extenuante
ECOG 2 = < 50% tempo acamado; não trabalha
ECOG 3 = >50% acamado
ECOG 4 = incapacidade de auto-cuidado; confinado

73
Q

PALIAÇÃO - PPI PARÂMETROS E FUNÇÃO

A

Performance clínica geral
Capacidade de ingesta oral
Edema
Dispneia
Delirium

*** ESTIMA SOBREVIDA

74
Q

PP1 CLASSIFICAÇÃO

A

> 6 = menos de 3 semanas sobrevida
4 =menos de 6 semanas de sobrevida
até 4 = sobrevida maior que 6 semanas

75
Q

PALIAÇÃO - KARNOFSKY ESCALA

A

100-90 = normal
80-70 = atividade c/ esforço normal; cuida de si próprio piorando atividades
60-50 = assistência ocasional; assistência recorrente
40-30 = precisa de assistência especial; debilidade severa
20-10 = precisa de suporte continuado; moribundo

76
Q

MÁS NOTÍCIAS - SPIKES

A

S - setting up (preparação)
P - perception (percepção)
I - invite
K - knowledge
E - emotion
S - summary/strategy

77
Q

PALIAÇÃO - OPIOIDES FORTES

A

Morfina
Metadona

78
Q

PALIAÇÃO - RESGATE ANALGÉSICO MORFINA

A

30mg VO = 10mg EV

79
Q

PALIAÇÃO - DOR ÓSSEA AGUDA TERAPIA ADJUVANTE

A

Corticoide

80
Q

PALIAÇÃO - RADIOTERAPIA EM CONTROLE ÁLGICO

A

Pode ser útil - controle a longo prazo
Pode ter efeito “pain flare” - piora da dor
obrigatório: lesões limitadas/únicas

81
Q

PALIAÇÃO - DISPNEIA AVALIAÇÃO E TTO:

A

Avaliação = Escala visual + Escala de Borg

Não medicamentoso (técnica respiração; estimulação elétrica; acunpultura)
Medicamentoso = OPIÓIDE 60mg MORFINA o/ou BZD
***se hipoxemia = oxigenoterapia

82
Q

PALIAÇÃO - DISPNEIA REFRATÁRIA CONCEITO

A

Inicia período de apneia
Respiração Sororoca (death rattle) - respiração ruidosa
*** acúmulo secreção VAS

83
Q

PALIAÇÃO - RESPIRAÇÃO SOROROCA TTO

A

Posicionamento do paciente
Escopolamina
Evitar aspiração
Acolher familiares
** considerar sedação paliativa

84
Q

PALIAÇÃO - NÁUSEA E VÔMITOS ETIOLOGIA

A

Gastroparesia e Constipação
Outros

85
Q

PALIAÇÃO - NÁUSEA E VÔMITOS POR OPIÓIDEOS CONDUTA

A

Haloperidol

86
Q

PALIAÇÃO - NÁUSEA E VÔMITOS POR ESTASE GÁSTRICA

A

Procinéticos

87
Q

PALIAÇÃO - NÁUSEA E VÕMITOS POR QT/RT

A

Ondasentrona

88
Q

PALIAÇÃO - SEDAÇÃO CONTÍNUA QUANDO

A

Sintomas intoleráveis e intratáveis (refratários à tudo)

89
Q

PALIAÇÃO - SEDAÇÃO CONTÍNUA 1° ESCOLHA

A

Midazolam

90
Q

PALIAÇÃO - SEDAÇÃO CONTÍNUA CONCEITO

A

Pode ser LEVE ou PROFUNDA, contínua ou intermitente

91
Q

PALIAÇÃO - HIPODERMÓCLISE CONCEITO

A

Método de administração de fluidos, medicamentos via SC

92
Q

PALIAÇÃO - HIPODERMÓCLISE CONTRAINDICAÇÕES

A

Coagulopatias
Anasarca
Necessidade > 3L volume
Desidratação grave

93
Q

PALIAÇÃO - HIPODERMÓCLISE VOLUMES CONFORME REGIÃO

A

Anterolateral da coxa - até 1,5L
Abdominal e Interescapular - até 1L
Subclavicular e Deltóidea - até 250ml

94
Q

PALIAÇÃO - DERRAME PLEURAL DE REPETIÇÃO CONDUTA

A

Drenagem com cateter pleural + pleurodese

95
Q

NÓDULOS PULMONARES - CONCEITOS EPIDEMIOLÓGICOS

A

95% benigno
>85 anos tem risco 50x maior malignidade
Diretamente proporcional à CT

96
Q

NÓDULOS PULMONARES - TIPOS E SUBTIPOS

A

Sólidos (Calcificados; Parcialmente Calcificados; Não calcificados)
Sub-sólidos (Parcialmente Sólidos; Em vidro Fosco)

97
Q

NÓDULOS PULMONARES - GRUPOS ETIOLÓGICOS

A

Neoplásicos (Benignos x Malignos)
Inflamatórios (Infeccioso x Não Infeccioso)
Vasculares (MAV; Infarto pulmonar; Hematoma)
Congênitos (Cisto Broncogênico)

98
Q

NÓDULOS PULMONARES - BENIGNOS PRINCIPAIS

A

Hemartoma
Condroma

99
Q

NÓDULOS PULMONARES - NÃO INFECCIOSOS PRINCIPAIS

A

Nódulo reumatóide
Granulomatose
Broncocele
Amiloidose

100
Q

NÓDULOS PULMONARES - ETIOLOGIA FÚNGICA

A

Histoplasmose
Paracoccidiodomicose

101
Q

NÓDULOS PULMONARES - AVALIAÇÃO PARÂMETROS

A

Tamanho
Bordas
Crescimento (VDT)
Calcificação
Densidade
Localização

102
Q

NÓDULOS PULMONARES - TAMANHO CONCEITO

A

Quanto maior, maior chance de maligno.
>10mm = 15% chance malignidade
<5mm = <1% chance malignidade

103
Q

NÓDULOS PULMONARES - MARGEM NÓDULO CONCEITO

A

Irregulares, lobuladas, espiculadas = maligno
Lisas/arredondadas = tende à benigno

104
Q

NÓDULOS PULMONARES - CONCEITO VDT

A

Tempo para duplicar de tamanho de um ponto de vista bidimensional (cresc > 26% diametro = dobrou de tamanho).
Estável por 02 anos = BENIGNO

105
Q

NÓDULOS PULMONARES - VDT LIMITAÇÃO

A

Nódulo subsólidos - adenocarcinoma in situ ou minimamente invasivo = crescimento LENTO.

106
Q

NÓDULOS PULMONARES - CALCIFICAÇÃO HAMARTOMA

A

PIPOCA

107
Q

NÓDULOS PULMONARES - CALCIFICAÇÃO DE GRANULOMAS

A

CENTRAL, LAMINAR OU DIFUSA

108
Q

NÓDULOS PULMONARES - CALCIFICAÇÃO SUGESTIVA MALIGNIDADE

A

Pontilhada/microcalcificações
Excêntrica

109
Q

NÓDULOS PULMONARES - DENSIDADE NÓDULO

A

Desidade GORDURA = HAMARTOMA

110
Q

NÓDULOS PULMONARES - CAVITAÇÃO MALIGNA X INFECCIOSA

A

Maligna = paredes mais espessas e irregulares
Benignas = paredes finas, lisas e suaves.

111
Q

NÓDULOS PULMONARES - LOCALIZAÇÃO QUE INDICA MALIGNIDADE

A

Lobos superiores
**especialmente: LSD (45% maligno)

112
Q

NÓDULOS PULMONARES - NÓDULOS SUGESTIVOS DE LINFONODOS

A

Próximo à cisura
Aspecto OVAL/TRIANGULAR
Não distorce estrutura adjacente

113
Q

NÓDULOS PULMONARES - NÓDULO PULMONAR SÓLIDO CONDUTA

A

> 8mm: alto risco (bx conforme local); baixo risco (TC em 03 meses)
6-8mm: TC em 6 meses
<6mm: alto risco (TC em 01 ano); baixo risco (alta)

114
Q

NÓDULOS PULMONARES - NÓDULO PULMONAR SUBSÓLIDO CONDUTA

A

> 6mm: TC em 6 meses; se carácter malignos bx
<6mm: alta; se múltiplos TC em 6 meses

115
Q

NÓDULOS PULMONARES - FALSO NEGATIVOS PET-CT

A

Carcinoma bronquioalveolar
Tumores carcinoides
Adenomas mucinosos

116
Q

PALIAÇÃO - TIPOS DE DOR

A

Nociceptiva - estímulo ameaçador/danos
Neuropática - predominio lesão em sistema nervoso sensitivo (queimação, choque)
Mista (paciente oncológicos)
Total - dor física, social, espiritual, financeira….

117
Q

PALIAÇÃO - RECEPTORES DE OPIÓIDES

A

Mu, Kappa e Delta
Acoplados à proteína G

118
Q

PALIAÇÃO - SÍNDROMES POR OPIÓIDES

A

Síndrome intestinal induzida por opioides
Hiperalgesia induzida por opioides
Fibrose hepática associada à opioides
Leucoencefalopatia relacionada à opioides
Síndrome amnésica por opióide
Intoxicação

119
Q

PALIAÇÃO - HIPERALGESIA POR OPIÓIDES CONCEITOS

A

Aumento do quadro da dor na presença de opioides
tto com rodizio de opióides

120
Q

PALIAÇÃO - SÍNDROME INTESTINAL INDUZIDA POR OPIÓIDES CONCEITOS

A

Prejuízo da motilidade intestinal
Constipação + dor abdominal + saciedade precoce

121
Q

PALIAÇÃO - SÍNDROME AMNÉSICA À OPIÓIDE RM

A

Isquemia hipocampal bilateral

122
Q

PALIAÇÃO - LEVE INTOXICAÇÃO OPIÓIDE CLÍNICA E TTO

A

Vômitos
Náuseas
Pupila puntiforme
** 1/3 dose + Hidratação

123
Q

PALIAÇÃO - MODERADA INTOXICAÇÃO OPIÓIDE CLÍNICA E TTO

A

Confusão mental
Alucinação e agitação
Espasmos
** 1/3dose, ou cessar infusão - depende de como foi a intoxicação

124
Q

PALIAÇÃO - GRAVE INTOXICAÇÃO OPIÓIDE CLÍNICA E TTO

A

Bradpneia (<10)
Perda de consciência
Hipotensão
** Naloxona