CM ENDÓCRINO (DIABETES + ADRENAL + TIREOIDE + NÓDULOS TIREIDOIDIANOS + HIPOPARA + ACROMEGALIA + PROLAC + SD MET + OBESIDADE + DISLP + NASH) Flashcards
SÍNDROME METABÓLICA - CRITÉRIOS
CAh >102; CAm >88
PA > 130/85
HDLh <50; HDLm <40
TGC >150
GJ >100 ou DM
SÍNDROME METABÓLICA - NASH ESPECTRO
Esteatose: gordura >5% parênquima
Esteato-hepatite: esteatose + inflamação + balonização hepatócitos +- fibrose
SÍNDROME METABÓLICA - NASH CAUSAS PRIMÁRIAS
Obesidade
Dislipidemia
DM
Hipertensão
SÍNDROME METABÓLICA - NASH CAUSAS SECUNDÁRIAS
Medicamentosa (amiodarona, corticoide, estrogênio, tamoxi)
Esteroide
Cirurgias (derivação BD, bypass jejuno-ileo)
SÍNDROME METABÓLICA - NASH INCIDENTAL EM PACIENTES DE ALTO RISCO
Investigar hepatopatias crônicas (hepatite C3)
SÍNDROME METABÓLICA - NASH 2° MANEJO
Suspender medicamento causador ou ajustar dose
SÍNDROME METABÓLICA - NASH 1° MANEJO
Inicial: MEV + controle comorbidades
Se esteatohepatite, DM, fibrose = pioglitazona; considerar (GLP1 e ISGLT2)
SÍNDROME METABÓLICA - DROGA DE ESCOLHA EM NASH C/ DM, ESH, CIRROSE OU FIBROSE
Pioglitazona
Considerar: GLP1, ISGLT2
PACIENTE SD.MET, OBESIDADE, DM…RASTREAR PARA:
NASH
TIREOIDE - LEVOTIROXINA COLATERAL
Palpitações e Taquicardia
Fibrilação atrial
Cólica abdominal
Cãimbras
Insônia
FALÊNCIA HIPOFISÁRIA E RELAÇÃO COM ADRENAL
Única que não atrofia = GRANULOSA - estimulada por ANG2 e não ACTH (fasciculada e reticular)
*** Insuficiência adrenal: Primária (Addison) e Secundária (alteração eixo HHA)
TIREOIDE - FISIOLOGIA PRODUÇÃO HORMONAL
TIREOIDE - EIXO HORMONAL
TIREOIDE - FISIOLOGIA NOMENCLATURA
Tireoglobulina - glicoproteína subtrato para T3/T4
Iodo - iodo
Tireoperoxidase - enzima responsável pela iodização e agrupamento das moléculas
Globulina (TBG) - proteina que carrega tiroxina
Deiodinases - 03 tipos diferentes
TIREOIDE - FISIOLOGIA DEIODINASES RACIONAL
Todas as formas convertem T4 em T3; a forma 3 converte em T3R (não funcional)
Tipo 1= fígado, rim e tireoide = t4 em t3
Tipo2 =muscula, cérebro, placenta = t4 em t3
Tipo 3 =pele, cérebro e placenta = t4 em t3R
TIREOIDE - HIPOTIREOIDISMO ETIOLOGIAS
Primário (Hashimoto) — AntiTPO/tireoperoxidase + AntiTg/tireoglobulina
Secundário (deficiência TSH - causa hipofisária)
Terciário (deficiência TRH - causa hipotalâmica)
Clínica igual em todos
TIREOIDE - HIPOTIREOIDISMO CLÍNICA
Cansado + fadiga + sonolência
Constipação + ganho peso + depressão
Pele seca + unhar quebradiças + HAS
TIREOIDE - HIPOTIREOIDISMO FLUXO DIAGNÓSTICO
T3 não auxilia diagnóstico de hipotireodismo
RMN sela túrcica positiva = tumor hipófise/hipotálamo; doenças infiltrativas
TIREOIDE - HIPOTIREOIDISMO CONCEITOS TERAPÊUTICOS
Tomar em jejum 30-60min ou 4h pós última refeição
Dose 1,6-1,8mcg/kg/dia
Primeira resposta é avaliada 6 semanas após entrar com levotiroxina.
Resposta satisfatória: adulto jovem (TSH 0,5-2,5) + idosos (até 10) ====> TSH 6-12 meses
Se resposta insatisfatória (TSH maior que o esperado) = aumentar levotiroxina
TIREOIDE - HIPOTIREODISMO REPERCUSSÕES METABÓLICAS
Lipídeos = aumenta LDL + TGC
Enzimas = aumenta CPK + TGO/TGP + DHL
Aumenta PRLC
Hiponatremia dilucional — aumento da osmolaridade plasmática deflagra síntese reflexa de ADH.
TIREOIDE - HIPOTIREOIDISMO TRATAMENTO AVALIAÇÃO RESPOSTA EXAME
Hipotireodismo primário = TSH
Hipotireoidismo central = T4L
TIREOIDE - HIPOTIREIDISMO REFRATÁRIO TTO MANEJO
Definido quando dose máxima levotiroxina (>2,5mcg/kg/dia ou >250-300mcg/dia) e parâmetros fora do alvo (TSH/primário + T4L/central).
Avaliar:
Aderência + modo de uso
Interação medicamentosa (corticoide + carbamazepina + amiodarona + SERM)
Avaliar má absorção (DII + Yroux + H.pylori)
TIREOIDE - HIPOTIREOIDISMO SUBCLÍNICO TRATAMENTO
Não é mandatório tratamento, e sempre que for tratar, tem que confirmar antes. Tratamento conforme TSH e comemorativos clínicos.
Via de regra:
TSH >= 10 = levotiroxina
TSH aumentado <10 = avaliar comorbidades:
ARCV, gestante, infertilidade = tratar
Se muito idoso (>80 anos) = não tratar.
TIREOIDE - HIPOTIREOIDISMO SUBCLÍNICO FLUXO
1° exame laboratorial sugestivo HSC
2° exame laboratorial 3-6meses após para confirmar
3° entrar com levotiroxina conforme TSH / se indicação.
TIREOIDE - HIPOTIREOIDISMO COMPLICAÇÃO GRAVE
Coma mixedematoso - Emergência médica.
TIREOIDE - HIPOTIREOIDISMO COMA MIXEDEMATOSO FISIOPATOLOGIA
TIREOIDE - HIPOTIREOIDISMO COMA MIXEDEMATOSO CLÍNICA
RNC/convulsão/coma
Bradicardia
Hipotermia
Aumento CPK
Hipoglicemia
TIREOIDE - HIPOTIREOIDISMO COMA MIXEDEMATOSO MANEJO RACIONAL
Paciente com histórico de tireoidopatia que complica com RNC, BRADICARDIA e HIPOTERMIA, pensar em coma mixedematoso.
Rastrear fator precipitante/deflagrador.
Repor hormônios tireoidianos.
TIREOIDE - HIPOTIREOIDISMO COMA MIXEDEMATOSO TRATAMENTO STEPS
Mandatório:
Hormônio tireoidiano (500mcg + 100mcg manutenção)
Presumir infecção como deflagrador (ATB empírico)
Repor glicocorticoide (hidrocortisona 100mg 8/8h)
TIREOIDE - TIREOTOXICOSE X HIPERTIREOIDISMO
Tiretoxicose = estado clínico/metabólico de aumento dos hormônios tireoidianos (C/ ou S/ hiperfunção tireoidiana)
Hipertireoidismo = hiperfunção tireoidiana causando tireotoxicose
TIREOIDE - HIPERTIREOIDISMO ETIOLOGIAS
Primárias (hiperfunção glandular primária)
Graves
BUN
BMT Plummer
Hashitoxicose (pródromo da Hashimoto)
Tireoidite Subaguda
Secundárias/Terciárias (**hiperfunção glandular devido estímulo 2°hipófise e 3°hipotálamo ao eixo “H3H2T1)
Adenoma Hipofisário (tireotropinoma) = produtor TSH
Struma Ovari = produtor T4L
Factícia = uso hormonio tireoidianos exógeno
TIREOIDE - HIPERTIREOIDISMO PERFIL TSH/T4L CONFORME ETIOLOGIA
TIREOIDE - HIPERTIREOIDISMO CLÍNICA GERAL
Intolerância ao calor.
Perda peso
Taquicardia e/ou taquiarritimias
Hipertensão divergente (aumento PAS e queda PAD)
IC alto débito
Ansiedade/insônia …..
TIREOIDE - HIPERTIREOIDISMO GRAVES CONCEITOS
Imunomediada = Ac-TRAB (antireceptor TSH)
Suspeita:
Clínica hipertireoidismo
Aumento tireoidiano difuso/homogêneo
Oftalmopatia graves
Dermatopatia Graves
TIREOIDE - HIPERTIREOIDISMO GRAVES CLÍNICA
Hipertireoidismo geral
Específicos (Oftalmopatia + Dermatopatia)
Outros:
Edema periorbital
Lesão muscular perorbital (diplopia + ptose)
Lesão nervo óptico
TIREOIDE - HIPERTIREOIDISMO GRAVES OFTALMOPATIA CONCEITOS
Aparecimento variável (antes, durante ou após o início da doença) - mais comum concomitante
Transitória ou permanente.
Metade dos casos.
Sempre classificar sintomas (Score CAS)
TTO padrão = corticoide +- imunoterapia +- radioterapia ocular +- cirurgia
TIREOIDE - HIPERTIREOIDISMO GRAVES DERMATOPATIA CONCEITOS
Anticorpo TRAB reage com fibroblastos cutâneos = espessamento + edema.
TIREOIDE - HIPERTIREOIDISMO GRAVES TRAB CONCEITO
Não é obrigatório para diagnóstico.
Sempre fazer em gestante (diferenciar de gestacional e estratificar risco de tireotoxicose fetal)
Pacientes com tireoide normal, apenas com oftalmopatia (oftalmopatia de graves pode abrir antes do quadro tireoidiano)
TIREOIDE - ANTICORPOS RACIONAL GERAL
Hashimoto = Anti-tireoperroxidase + Anti-tireoglobulina
Graves = TRAB
TIREOIDE - TIREOTOXICOSE USG
TIREOIDE - TIREOTOXICOSE CINTILOGRAFIA CONCEITOS
Exame para realização do RAIU = % e padrão de captação de radioiodo
OBS = por mais que quadro inicial de Hashimoto possa fazer “Hashitoxicose” o mecanismo é por lesão e extravasamento de colóide, ou seja, não há hiperprodução/hiperfunção hormonal.
TIREOIDE - TIREOTOXICOSE RAIU REPRESENTANTES
TIREOIDE - TIREOTOXICOSE RACIONAL TIPO DE AUMENTO
Para determinar se aumento dos níveis hormonais tireoidianos for por hiperfunção ou não:
RAIU (Captação de iodo)
Relação T3/T4 = >20 (hiperfunção) + <20 (s/ hiperfunção)
TIREOIDE - TIREOTOXICOSE RELAÇÃO ETIOLOGIA X RAIU X PERFIL TSH E T4
TIREOIDE - HIPERTIREOIDISMO TRATAMENTO GERAL
Drogas antitireoidianas (tianomidas)
Metimazol (mais imunomodulador + menos colateral)
Propiltiuracil (menos imunomodulador + maior colateral + gestantes)
Betabloqueador - terapia de ponte até efeito das tianoamidas.
Responsividade tianoamidas avaliada 4-6 semanas após início = T4L e T3
TIREOIDE - HIPERTIREOIDISMO TTO RESPONSIVIDADE EXAME
Responsividade ao TTO de hipertireoidismo (tianoamidas) é avaliada com T4L e T3.
TIREOIDE - HIPERTIREOIDISMO GRAVES E BMT TTO DEFINITIVO ESCALONAMENTO
1° Tratamento clínico (Tianoamidas + Betabloqueador)
2° Radioiodoterapia —- (BMT 1° escolha direto + GRAVES apenas se refratário)
3° Tireoidectomia (indicações específicas)
TIREOIDE - HIPERTIREOIDISMO GRAVES TTO DEFINITIVO CONCEITO
TTO padrão graves = tianoamidas + BB
Se refratário = RIT
Se indicação (suspeita câncer ou refratário tto clínico/RIT ou contraindicação RIT) = tireoidectomia
TIREOIDE - HIPERTIREOIDISMO BMT TTO DEFINITIVO CONCEITO
1° ESCOLHA = RIT (**padrão)
Refratário e/ou contraindicação RIT ou indicação cirúrgica = tireoidectomia
TIREOIDE - HIPERTIREOIDISMO RIT CONTRAINDICAÇÕES
RIT (1° escolha para BMT + 2° linha para GRAVES):
Gestantes + Lactantes + Desejo de gestação em até 1 ano
Oftalmopatia grave (CAS >3 critérios)
Bócios muito volumosos
TIREOIDE - HIPERTIREOIDISMO RIT RACIONAL TERAPÊUTICO
“Mais facil tratar/controlar hipotireoidismo do que hipertireoidismo”.
Período pós RIT precoce (4-8 semanas) = eutireoideo
Período pós RIT tardio (8 semanas - 6 meses) = hipotireoidismo (transitório x definitivo)
Hipotireoidismo definitivo = duração >1ano
TIREOIDE - HIPERTIREOIDISMO TIREOIDECTOMIA INDICAÇÕES
Hipertireoidismo com suspeita de câncer
Hipertireoidismo refratários à tto clínico e RIT ou RIT contraindicado
Bócio volumoso com sintomas compressivos
TIREOIDE - TIROOXICOSE CRISE TIREOTÓXICA CONCEITOS
Emergência médica de alta mortalidade (30%).
Paciente já “hipertireoidiano” com fator agravador/precipitante:
Infecção
Cirurgia
Oferta excessiva iodo
RIT
TIREOIDE - TIROOXICOSE CRISE TIREOTÓXICA DIAGNÓSTICO CRITÉRIOS
Critérios de Burch-Wartofsk:
Hipertermia (5-30 pontos)
Alteração SNC (0-30 pontos)
Disfunção TGI-hepática (0-20 pontos)
Taquicardia (5-25 pontos)
Taquiarritmia/FA (10 pontos)
Insuficiência cardíaca (0-15 pontos)
Fator precipitante documentado (10 pontos)
>=45 pontos = crise tireotóxica
25-40 pontos = crise iminente
<25= crise improvável
TIREOIDE - TIREOTOXICOSE CRISE TIREOTÓXICA TRATAMENTO
TIREOIDE - TIREOTOXICOSE POR AMIODARONA CONCEITOS
Devido moléculas de iodo presentes da amiodarona.
02 padrões.
TIPO 1 (Hipertireoidismo-LIKE) - iodo induz hiperfunção glandular (efeito Jod-Basedow)
TIPO 2 (Tireoidite-Like) - lesão do colóide com extravasamento hormonal
TIREOIDE - TIREOTOXICOSE POR AMIODARONA FISIOPATOLOG TIPOS
TIREOIDE - NÓDULO TIREOIDIANO INVESTIGAÇÃO PRIMEIRO PASSO
Solicitar TSH
TIREOIDE - N.T C/ TSH SUPRIMIDO CD
Nódulo hiperfuncionante (benigno) = CINTILOGRAFIA
TIREOIDE - CINTILOGRAFIA N.T C/ TSH SUPRIMIDO INDICAÇÃO
Diferenciar nódulo em FRIO ou QUENTE.
Quente: T3 e T4L (algoritmo conforme hipertireoidismo)
Frio: algoritmo de USG c/ BX
TIREOIDE - N.T C/ TSH NORMAL/ALTO
Nódulo hipofuncionante (chance de malignidade)
USG +- PAAF
TIREÓIDE - N.T FLUXO MANEJO
Primeiro exame = TSH.
TSH baixo (hiperfuncionante/benigno) = Cintilografia (Quente X FRIO) = Quente (manejar hipertireoidismo) + Frio (USG + BX)
TSH normal/alto = USG +- PAAF
TIREOIDE - N.T FLUXO MANEJO ILUSTRAÇÃO
TIREOIDE - N.T USG ACHADOS BENIGNOS
Iso ou hiperecoico
Cisto simples
Calcificação em casca de ovo
Artefato em cauda de cometa
TIREOIDE - N.T USG ACHADOS MALIGNOS
Hipoecogenicidade
Nódulo sólido
Microcalcificação
Margens irregulares
Diâmetro vertical > horizontal (altura > largura)
Linfadenopatia suspeita
TIREOIDE - N.T USG CHAMMAS
1 - s/ vascularização
2 - vasc periférica
3 - vasc periférica > central
4 - vasc central > periférica
5 - vascularização central
TIREOIDE - N.T BÓCIO DEFINIÇÃO
Alteração morfológica tireoide por hiperplasia/crescimento ou formação nodular de natureza BENIGNA e NÃO INFECCIOSA.
Mergulhante =bócio de proporções aumentadas que invada cavidade torácica (Pemberton +)
TIREÓIDE - N.T BÓCIO TRATAMENTO ESPECÍFICO DOENÇAS
Bócio Uninodular Tóxico (BUN)
Bócio Multinodular Tóxico (BMT)
Graves
TIREOIDE - N.T BÓCIO BUN FLUXO MANEJO
TIREOIDE - N.T BÓCIO BMT FLUXO MANEJO
TIREOIDE - N.T BÓCIO GRAVES FLUXO MANEJO
TIREOIDE - CHAMMAS MAIOR MALIGNIDADE
4 e 5
TIREOIDE - RACIONAL P/ BX EM N.T
< 1cm c/ achados benignos = seguimento
>1cm c/ achados malignos = PAAF (Bethesda)
TIREOIDE - BETHESDA O QUE É
Classificação da citologia coletada em nódulo tireodiano. Vai de 1 a 6.
TIREOIDE - CLASSIFICAÇÃO BETHESDA
1 - inconclusivo
2 - benigno
3 - atipia indeterminada
4 - neoplasia folicular (adenoma ou carcinoma)
5 - suspeita malignidade
6 - malignidade confirmada
TIREOIDE - BETHESDA 2
Seguimento
TIREOIDE - BETHESDA 1
Repetir PAAF
TIREOIDE - BETHESDA INDICANDO CIRURGIA
4 (neo folicular); 5 (malignidade) e 6 (maligno)
TIREOIDE - BETHESDA INDICADO PAAF
1 (inconclusivo): PAAF
3 (atipia indeterminada): PAAF +- TESTE MOLECULAR
TIREOIDE - TIREOTOXICOSE NA GESTAÇÃO ETIOLOGIAS
+ Hipertireodismo gestacional = gestação tem menor metabolização TBG, o que proporciona maior estoque de hormônios tireoidianos => aumento T4 total e livre
TIREOIDE - GESTAÇÃO PROCEDIMENTOS CONTRANDICADOS
Cintilografia
Qualquer terapia com radioiodo
TIREOIDE - TIREOTOXICOSE NA GESTAÇÃO TRATAMENTO
Betabloqueador - metoprolol
Tianoamidas (propiltiuracil primeiro trimestre; metimazol a partir 2° trimestre)
Contraindicação à tianoamidas (agranulocitose ou alergia) = tireoidectomia durante gestação
TIREOIDE - HIPERTIREOIDISMO NA GESTAÇÃO INDICAR TRATAMENTO
Hipertireoidismo manifesto/sintomático:
Doença de Graves
Adenoma tóxico
BMT
** Hiper subclínico (TSH pouco baixo, T4L normal ou T3 < 1,5) = dispensa tratamento
DIABETES - DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
DIABETES - DIAGNÓSTICO MODALIDADES
Exame combinado - 02 parâmetros alterados ou mesmo exame em 2 ocasiões
Exame isolado - GLU > 200 c/ sintomas
** apenas 01 parâmetro isolado = repetir
Jejum >=126
TOTG 2h > =200
HbA1C >= 6,5
DIABETES - GLICADA FALSO NEGATIVO
Hemoglobinopatias (alpha, betatalassemia, falciforme)
Hemotransfusão recente
DG6PD
Gestação
Uso de antiretrovirais
SITUAÇÕES QUE REDUZEM MEIA VIDA HEMÁCIA
DIABETES - METAS GERAIS CONTROLE DIABETES
AAD/SBD: Pré <130; Pós <180; Glicada <7%
**ambas iguais após atualização da SBD em 2022
DIABETES - GLICADA METAS SBD
Adultos e criança/adolescentes: <7%
Idoso saudável: <7,5%
Idoso comprometido: <8,5
Metas gerais (AAD/SBD): Jejum/PréP <130 + PósP <180 + Glicada <7%
DIABETES - META GJ DM SBD
Adulto e idoso saudável: 80-130
Criança: 70-130
Idoso comprometido: 90-150
DIABETES - META 2H PÓS PRANDIAL DM SBD
Todos (adulto/criança, idoso saudável/comprometido) <180
DIABETES - META GJ CRIANÇA X ADULTO DM SBD
Adulto: 80-130
Criança: 70-130
** glicada e Pós2h são iguais (<7% e <180)
DIABETES - TFG E CONDUTA MEDICAMENTOSA DIABETES
TFG ≥ 45 (3a): metformina de aumento gradual (tolera dose normal 1500-2000mg)
TFG ≥ 30 (3b): metformina dividida (max 1000mg/dia)
TFG < 30 (4): IDPP4; Insulina + ISGLT2 Dapaglifozina (até 25)
TFG <15 (Diálise G5) IDPP4; insulina
DIABETES - COLETERAIS METFORMINA
Intolerância TGI
Gosto metálico na boca
Acidose lática AG aumentado
DIABETES HOSPITALAR - DOSE INSULINOTERAPIA
0,4ui/kg/dia - 50/50 NPH-Regular
0,3ui/kg/dia —– Idoso 70anos ou TFG <30
0,5ui/kg/dia ——Obeso/corticóide/GLU>200
DIABETES HOSPITALAR - INSULINOTERAPIA ESQUEMA
Paciente críticos = BIC EV
Não críticos = Basal-Bolus + Resgate
DIABETES - INSULINOTERAPIA RESPONSIVIDADE GRUPOS
Insulinosensíveis: Idoso, TFG < 30, Insuficiência Hepática
Sensibilidade usual: DM1 E 2 c/ peso adequado
Insulinoresistente: Obeso, uso corticóide.
DIABETES - RASTREIO DM ADA
> 45 anos: todos
< 45anos: sobrepeso + FR:
Pré-Dm, história familiar, negro, DMG prévio, HDL <35 ou TCG >250, SOP….
***USP-TASKFORCE: >35anos c/ sobrepeso
DIABETES - NEFROPATIA DIABÉTICA CONCEITOS
Lesão glomerular
Rastreio = Albuminúria/creatinúria isolada : <30 (normal); até 299 (microalbuminúria) >= 300 (macroalbuminúria)
Hiperfiltração –> microalbuminúria –> proteinúria –> azotemia
Principal causa DRC dialítica no mundo
É REVERSÍVEL
***** Albuminúria e proteinúria 24 tem os mesmo valores
DIABETES - NEFROPATIA DIABÉTICA TTO
Dieta - restrição proteíca 0,8g/kg/dia
Controle lipídico
Cessação tabagismo
IECA/BRA
DIABETES - RETINOPATIA DIABÉTICA TIPOS
Proliferativa: neovascularização
Não proliferativa (exsudato duros; hemorragias; microaneurismas)
PRINCIPAL CAUSA DE CEGUEIRA APÓS 20 ANOS
Retinopatia diabética
DIABETES - RETINOPATIA DIABÉTICA TIPOS
Não proliferativa (90% casos) - redução acuidade visual por microaneurismas
Classificação NÃO PROLIFERATIVA:
Leve-moderada = microaneurismas + exsudatos duros
Avançada = infiltrado algodonoso + ingurgitação venosa + hemorragia em chama de vela + AMIR (anormalidade microvascular intrarretiniana)
Proliferativa - redução acuidade visual por formação, hemorragia vitrea, descolamento retina, neovascularização
DIABETES - EDEMA MACULAR CONCEITO
Principal causador de redução de acuidade no DM
NÃO esta relacionado c/ retinopatia
DIABETES - RETINOPATIA PROLIFERATIVA ACHADOS E TTO
Bevacizumab (antiVEGF) + Fotocoagulação +- implante vítreo
DIABETES - RETINOPATIA DIABÉTICA NÃO PROLIFERATIVA ACHADOS
DABETES - RETINOPATIA DIABÉTICA CLASSIFICAÇÃO GERAL
DIABETES - RETINOPATIA DIABÉTICA FISIOPATOLOGIA
DIABETES - NEUROPATIA DIABÉTICA TTO
Medida comportamental (hipotensão postural - neuropatia autonômica)
Pró-cinéticos (gastroparesia - neuropatia autonômica)
Gabapentina/pregabalina - dor neuropática
DIABETES - FRUTOSAMINA EXAME
Reflete a glicosilação de proteínas (albumina principalmente)
É semelhante à glicada
Reflete níveis médios de glicose em 2-3antes
HIPERGLICEMIA HOSPITALAR - DEFINIÇÃO
GLU > 140
Pode traduzir: hiperglicemia de estresse x overtdiabetes
Diferenciar: glicada
DIABETES - RASTREIO RETINOPATIA
DM1: após 5 anos
DM2: imediato
S/ retinopatia ou retinopatia leve = anual
Retinopatia moderada-grave = oftalmo
Edema macular ou retinopatia proliferativa = oftalmo e tratamento imediato + reavaliação 3 meses
DIABETES - RASTREIO NEFROPATIA DIABÉTICA
DM1: 3-5anos após
DM2: imediato (albuminúria/creatinúria)