PED 2 (PNEUMOPED + CARDIOPED + NEFROPED + HEMATOPED + FEBRE + ORTOPED) Flashcards

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1
Q

ITU - USG INDICAÇÃO

A

AAP: <2 anos sempre
NICE: <6meses sempre ou até 2 anos com atípica ou recorrente

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2
Q

ITU - RECORRENCIA DEFINIÇÃO PED

A

02 pielonefrites
03 cistites
01 pielo e 01 cistite
“03 em 6 meses ou 4 em 01 ano”

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3
Q

ITU - EAS MELHOR TESTE DIAGNÓSTICO:

A

GRAM (mais sensível e específico)

Esterase leucocitária = segundo mais sensível
Nitrito = segundo mais específico

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4
Q

ITU - URETROCISTOGRAFIA INDICAÇÃO

A

NICE: <3 anos com USG alterado + < 6meses recorrente/atípico
AAP: <2 anos com USG alterado + entre 2m-2anos com 2ep ITU febril

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5
Q

ITU - DEFINIÇÃO ATÍPICA NICE (“GRAMS”):

A

Germe Não-E.coli
Refratário a TTO
Alteração Renal/Oligúria
Massa abdominal
Septicemia

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6
Q

ITU - PROFILAXIA INDICAÇÕES E MEDICAMENTOS

A

Recorrente (03ep/6m ou 4/ano)
RVU a partir G3
RVU c/ disfunção intestinal ou bexiga

Bactrim
Ampicilina
Nitrofurantoina
Amoxicilina
Cefalexina

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7
Q

ITU - OPÇÕES TERAPÊUTICAS (“BANAC”)

A

Bactrim
Ampicilina
Nitrofurantoina
Amoxicilina
Cefalexina

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8
Q

ITU - CINTILOGRAFIA RENAL C/ DMSA FUNÇÃO

A

Avaliar lesão renal em fase aguda
Avaliar lesão cicatricial em fase tardia

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9
Q

ITU - FATORES DE RISCO

A

Não circuncisão
Constipação
RVU (G3 isolado ou qualquer grau com FR indica profilaxia)
Higiene
Sexo feminino

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10
Q

ITU - FATORES CLÍNICOS MENINOS E MENINAS

A

S/ circuncisão
Não preto
>39°c ou >1dia
S/ causa evidente infecção
< 01 anos – meninas

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11
Q

ITU - INVESTIGAÇÃO ESPECTRO POSITIVIDADE URC

A

PSP = >1000/qualquer crescimento
Cateterismo = >50.000 (se alta probabilidade pré teste, considerar 10k)
Jato médio = >100.000
Saco coleto = maior taxa de FP = alto VPN—> SE VIER POSITIVO => REPETIR

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12
Q

ITU - AFEBRIL/ NÃO COMPLICADA TTO

A

Cefalosporina 1° geração = cefalexina, cefazolina
Bactrim
Nitrofurantoina

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13
Q

ITU - TTO PIELONEFRITE

A

Cefalosporinas de 2° geração:
Cefuroxima
Cefaclor

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14
Q

NEOPLASIA - NEUROBLASTOMA ORIGEM

A

Células primordiais da crista neural

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15
Q

NEOPLASIA - TUMOR DE WILMS TÉTRADE

A

Massa abdominal (não cruza LM)
HAS
Hematúria
Constipação

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16
Q

NEOPLASIA - NEUROBLASTOMA TRÍADE

A

Massa abdominal (passa LM)
Indolor
Catecolaminérgico (dosar urina)

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17
Q

NEOPLASIA - NEUROBLASTOMA CLÍNICA

A

Síndrome de Huntchinton (mtx periorbitaria)
Cruza linha média
Principal sítio adrenal

CX debuking + QTdajuvante

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18
Q

FSSL - FLUXO RN OU COMPROMETIMENTO ESTADO GERAL

A

Interna
Pede tudo + líquor
ATB empírico

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19
Q

FSSL - AGENTES ETIOLÓGICOS PRINCIPAIS

A

VIRAL
Pneumococo
Meningococo
Hib

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20
Q

FSSL - PACOTE COMPLETO

A

Hemograma + Hemocultura
RX-T + Painel Viral
LCR
EAS + Urocultura
Coprocultura - se diarreia

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21
Q

FSSL - ENTRE 1-3 MESES CONDUTA

A

Rochester
HMG/EAS/PV

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22
Q

FSSL - C/ ROCHESTER BAIXO RISCO CONDUTA

A

Reavaliação diária.

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23
Q

FSSL - C/ ROCHESTER ALTO RISCO

A

Internar
Complementar investigação (+Hemocultura + Urocultura + LCR + RX-T)
ATB empírico (CEF3°)

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24
Q

FSSL - > 03 MESES DETERMINANTES DE CONDUTA

A

Perfil Vacinal (pneumococo, meningococo e Hib)
Febre (>39°c)

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25
Q

FSSL - > 03 MESES VACINA COMPLETA CONDUTA

A

PVR
EAS + Urocultura
Reavaliação diária
Antitérmico

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26
Q

FSSL - VACINAS AVALIADAS

A

Pneumococo
Meningococo
Hib

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27
Q

FSSL - > 03 MESES VACINA INCOMPLETA e <39°C

A

Reavaliação diária + Antitérmico
Considerar EAS e URC

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28
Q

FSSL - > 03MESES VACINA INCOMPLETA E > 39°c

A

1°) EAS/URC - leucocitúria >=5 = trata ITU
2°) HMG:
** Não-infeccioso (LC <20k; NTF <10k) = reavaliação diária
**Infeccioso = HMC e RX-T
Consolidação = pneumonia, tratar.
Inocente = BMO = Ceftriaxone 50mg/kg IM + retorno diário p/ cultura

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29
Q

FSSL - 1-3 MESES ROCHESTER PARÂMETROS

A

Previamente hígido + Não toxêmiado
Periparto normal (a termo sem alterções)
Leuco até 15.000
Bastões até 1.500
Leucocitúria <10
Leucócitos fezes <5

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30
Q

FSSL - > 3M-3A VACINAÇÃO COMPLETA CONCEITO

A

Apenas após vacina dos 6 meses a criança compõem o “estado vacinal de baixo risco”.

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31
Q

FSSL FLUXO COMPLETO

A
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32
Q

NEFROPED - INDICAÇÃO BIÓPSIA GNDA

A

Suspeita de Não-GNDA
Hipocomplementemia > 8semanas
HAS + hematúria MACRO + LRA + associação nefrótica > 04 semanas

Não tem relação com (NÃO tem relação com desfecho agudo, mas sim com crônico)

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33
Q

NEFROPED - GNDA DIAGNÓSTICO DIFERENCIAIS

A

Membranoproliferativa (mesangiocapilar)
Rapidamente progressiva
Berger

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34
Q

VITAMINAS - BERIBERI CLÍNICA-DIAGNÓSTICO-TTO

A

Deficiência de TIAMINA:
Espectros: Úmido (IC + edema) X Seco (fonia + neurite)
Transquetolase AUMENTADA e Transcelotase REDUZIDA
LEVE: 5-20mg/dia VO por 30 dias
GRAVE: 50mg EV a cada 14 dias –> 10mg VO por 30 dias

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35
Q

VITAMINAS - DEFICIÊNCIA NIACINA CLÍNICA-DIAGNÓSTICO-TTO

A

Pelagra - dermatite, diarreia e demência
B3 sérica baixa + Metilnicotinamida REDUZIDA

50-100mg VO 3x/dia até melhorar

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36
Q

VITAMINAS - DEFICICÊNCIA PIRIDOXINA CLÍNICA-DIAGNÓSTICO-TTO

A

Dermatite + neurite + glossite/queilite +- CONVULSÃO
Dosagem de transminase eritrocitária
20mg/dia VO por 03 semanas
Se convulsão: 100mg IM

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37
Q

VITAMINAS - VITAMINA E DEFICIÊNCIA

A

Neuropatia periférica
Alteração plaquetária

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38
Q

IVAI - REPRESENTANTES

A

BVA
PAC
Coqueluche
TB

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39
Q

COQUELUCHE - FASES E CRITÉRIOS COMPLEMENTARES

A

Catarral (1-2s) -> tosse paroxística (2-6s) -> convalescença (2-6s)

Paroxísmo/Guincho inspiratório
Vômitos pós-tosse
Cianose/apneia/esgasgo

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40
Q

COQUELUCHE - QUIMIOPROFILAXIA (C117)

A

AZITROMICINA
< 01 ano comunicantes c/ tosse independente da vacina
>01 ano comunicante c/ vacina incompleta/desconhecida
>07 anos se contato entre 3s antes/sintomas e após/paroxísmo ou vulnerável

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41
Q

COQUELUCHE - TRANMISSÃO/ISOLAMENTO

A

Transmissão via gotículas
Isolamento respiratório - SIM

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42
Q

COQUELUCHE - DEFINIÇÃO DE CASO

A

Qualquer idade com histórico de contato
< 6 meses c/ tosse >=10 dias + 01 critério complementar
> 6 meses c/ tosse >=14 dias + 01 critério complementar

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43
Q

COQUELUCHE - DIAGNÓSTICO

A

Leucocitose c/ linfocitose
Coração felpudo
Swab/Cultura orofaringe (padrão ouro)
RT-PCR
Não tem sorologia

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44
Q

COQUELUCHE - VULNERÁVEIS

A

RN
<10anos não imunizado
Gestante ultimo trimestre
Imunodeficientes

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45
Q

CHOQUELUCHE - TTO

A

Macrolídeo (azitromicina, claritomicina, eritromicina)
NUNCA eritromicina em <1 ano - risco estenose hipertrófica piloro (alternativa é bractrim)

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46
Q

BVA - FISIOPATOLOGIA

A

Aspiração de secreções infectadas
Disseminação em via aérea inferior
Edema + muco + debris inflamatórios + diminuição aparato mucociliar
Obstrução inferior

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47
Q

BVA - EPIDEMIOLOGIA

A

Sazonal (outono e inverno)
< 02 anos de idade
S/ necessidade notificar
S/ indicação profilaxia contatantes

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48
Q

BVA - CLÍNICA

A

IVAS/Pródromos gripais por 2-3 dias que evoluem com sintomas devias aéreas inferiores/desconforto respiratório e sibilância
Pior fase: 4-6 dias

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49
Q

BVA - RISCO MAIOR GRAVIDADE

A

< 03 meses
Prematuro
Baixo peso
Doença pulmonar
Cardiopatia
Imunodeprimido

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50
Q

BVA - FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

A

Não melhoram sintomas e não reduzem T.I
MESMO ASSIM TEM INDICAÇÃO

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51
Q

BVA - TRATAMENTO

A

Suporte
Casos leves: lavagem nasal + sintomáticos e orientações
Graves: hidratação + sup ventilatório e hemodinâmico + lavagem nasal e aspiração

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52
Q

BVA - INDICAÇÃO DE EXAMES

A

< 03 meses
Evolução arrastada (s/ melhora)
Casos graves.

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53
Q

BVA - RADIOGRAFIA

A

Hiperinsuflação
Alargamento espaço intercostal
Retificação dos arcos intercostais
Atelectasia

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54
Q

BVA - INTERNAÇÃO

A

<2meses
Comprometimento do estado geral
Intolerância dieta VO
Desconforto respiratório moderado-grave + taquipneia
Sat <91%
Apneia
Comorbidade grave (cardiopatia congênita, hipertensão pulmonar, imunodeficiência)

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55
Q

BVA - TRAMISSÃO

A

Contato DIRETO c/ secreções - precaução de contato

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56
Q

BVA - ALVO SATURAÇÃO

A

Entre 90-92%

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57
Q

BVA AGENTES ETIOLÓGICOS

A

VSR - primeiro disparado
Rhinovírus
Parainfluenza
Metapneumovírus

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58
Q

BVA - PREVENÇÃO MEDICAMENTOSA

A

Palivizumab (Ac mono Antiglicoproteína F do VSR)
IM cada 30 dias no período sazonal

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59
Q

BVA - PALIVIZUMAB PREVENÇÃO PACIENTES

A

< 01 ano c/ nascimento prematuro até 28s6d (SBP até 31s6d e menor que 6 meses)
< 02 anos c/ doença pulmonar crônica da prematuridade
< 02 anos c/ cardiopatia que tenha repercussão (Hipert Pul; IC)

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60
Q

BVA - MEDICAMENTOS S/ INDICAÇÃO FORMAL/BENEFÍCIOS

A

Corticoide
ATB - nunca
Broncodilatadores - pode considerar (mais velho; ñ primeiro episódio)
Fisioterapia respiratória - casos graves
Nebulização salina 3%

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61
Q

TAQUIPNEIA E TAQUICARDIA IDADE

A

0-2meses = >60
2m-12m = >50
1-5anos = >40
>5anos = >20

FC >160 (menor 1 ano)
FC > 150 (1-2 anos)
FC > 140 (maior 2 anos-5anos)

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62
Q

PAC - SINAL MAIS ESPECÍFICO

A

Taquipneia

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63
Q

PAC - A.E MAIS COMUM TODOS

A

Pneumococo (diplococo gram +)

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64
Q

PAC - A.E PRINCIPAL EM < 02 ANOS

A

Viral

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65
Q

PAC - INTERNAÇÃO CRITÉRIOS

A

< 03 meses
Hipoxemia/SatO2 <92 ou Sepse
Desidratação; Incapacidade de alimentação
Doença de base agravadora (cardiopata; pneumopata)
Presença de complicação
Refratário ao TTO

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66
Q

PAC - TTO HOSPITALAR

A

Penicilina Cristalina ou Ampicilina (EV ambos) - 10 dias
Séptico: CEFTRIAXONE - 10 dias
Suspeita de MSSA: Oxacilina

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67
Q

PAC - TTO AMBULATORIAL

A

< 05 ANOS = Amoxicilina 50mg/kg 12/12h por 7-10 dias
> 05 anos = Azitromicina/Claritromicina

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68
Q

PAC - RADIOGRAFIA INDICAÇÕES

A

Dúvida diagnóstica
Refratário 48-72h
Investigar complicações
Hospitalizados GRAVES

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69
Q

PAC - DP EXSUDATIVO X EMPIEMA (INFECTADO)

A

Empiema:
TURVO
pH <7,2
GLU < 40
DHL >100
* todo derrame parapneumônico é exsudativo, o negócio é saber se esta infectado.

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70
Q

PAC - REFRATÁRO TTO AMB S/ COMPLICAÇÃO

A

< 05 ANOS: ceftriaxone ou clavulin
> 05 anos: macrolídeo

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71
Q

PAC - COMPLICAÇÃO INVESTIGAÇÃO

A

Radiografia
USG Tórax (volume e loculação)

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72
Q

PAC - PNEUMONIA NECROSANTE CHECKPOINTS

A

Deflagrado por fenômenos tromboembólicos.
Parênquima alterado difusamente s/ limites
TTO por 28 dias + intervenção cx
Fístula bronco-pleural

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73
Q

PAC - ABCESSO PULMONAR CONCEITOS

A

Bem delimitado, ovalar/redonda
TTO 28 dias
Drenagem espontânea é comum (vômica)

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74
Q

PAC - PNEUMATOCELE

A

Septações grosseiras
Risco pneumotórax

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75
Q

PAC - ATÍPICA CLÍNICA

A

Sintomas respiratórios em >05 anos +
Milagia/mal estar
Cefaleia
Rash
Tosse prolongada/arrastada

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76
Q

PAC - TÍPICA X ATÍPICA COMPLICAÇÕES

A

Típica: DP, abcesso, pneumonia necrotizante, pneumatocele
Atípica: Steven-Johnson; Anemia hemolítica; hepatite

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77
Q

PAL - A.E

A

Chlamydia trachomatis
Ureaplasma urealyticum

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78
Q

PAL - CONCEITOS

A

Até 06 meses - preferência 1-3meses
Histórico PV e Conjuntivite
Eosinofilia
Infiltrado reticular + espessamento brônquico + hiperinsuflação
TTO igual atípica (azitromicina/macrolídeo)

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79
Q

TUBERCULOSE - CONCENITOS

A

Geralmente abacilífera (95% PAUCI/POUCO)
Baciloscopia não determina TTO
Criança é um alerta de foco bacilífero

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80
Q

TUBERCULOSE - VANTAGENS IGRA

A

Não influenciado por vacina prévia
Não influenciado por infecção não tuberculosa prévia

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81
Q

TUBERCULOSE - CLÍNICA CLÁSSICA

A

Sintomático respiratório
Inapetência
Perda de peso
Febre não proeminente.

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82
Q

TUBERCULOSE - TAXA EXTRAPULMONAR

A

20%

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83
Q

TUBERCOLOSE - MAL DE POTT

A

Espondilodiscite tuberculosa

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84
Q

TUBERCULOSE - ESPECTRO DIAGNÓSTICO

A

Identificação patógeno (BAAR; GeneXpert; Cultura)
Identificação R.I (PPD; IGRA)
CLEMAX SCORE

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85
Q

TUBERCULOSE - IDENTIFICAÇÃO PATÓGENO TESTES

A

BAAR: 5000bacilos/ml
GeneXpert: 104bacilos/ml
Cultura: 10bacilos/ml - ruim que demora 30 dias

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86
Q

TUBERCULOSE - PPD CONCEITO

A

Mensura reação de hipersensibilidade tipo 4

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87
Q

TUBERCULOSE - IGRA CONCEITO

A

Mensura grau de interferon gama liberado na resposta imune

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88
Q

TUBERCULOSE - CLEMAX RESULTADO

A

> =40 = muito provável
30-35 = possível
< 25 = improvável

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89
Q

TUBERCULOSE - CLEMAX SCORE TB PARÂMETROS

A

Clinico-radiológico
Epidemiologia/contato
PPD/R.I
Estado nutricional

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90
Q

TUBERCULOSE - CLEMAX PARÂMETROS ‘MAIORES”

A

Quadro clássico = 15 pontos
Adenomegalia hilar/padrão miliar/sem melhora ATB = 15 pontos
Contato últimos 02 anos = 10 pontos
PPD: >=10 (10 PONTOS); 5-9 (5pontos)
Desnutrição = 5 pontos

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91
Q

TUBERCULOSE - CLEMAX PARÂMETROS QUE SOMAM “0”

A

Assintomático ou sintomático por < 2 semanas
S/ contato prévio
PPD < 5
Peso >P10

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92
Q

TUBERCULOSE - CLEMAX SCORE PARÂMETROS QUE SUBTRAEM

A

Melhora com ATB (-10)
Radiografia normal (-5)

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93
Q

TUBERCULOSE - CLEMAX: CONSOLIDAÇÃO OU QUALQUER INFILTRADO < 2 SEMANAS

A

5 PONTOS

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94
Q

TUBERCULOSE - % EVOLUÇÃO DA DOENÇA

A

70% evolui p/ cura espontânea
30% infecção lactente (20%cura; 5% aguda precoce; 5% aguda tardia)

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95
Q

TUBERCULOSE - ESQUEMA DE TTO CONSIDERAR:

A

IDADE
< 10anos = esquema tríplice (RIP + RI)
> 10 anos = esquema quadruplo (RIPE + RI)

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96
Q

TUBERCULOSE ATIVA - ESQUEMA < 10 ANOS

A

2 RIP
4 RI
** etambulho não entra - neurite retrobulbar (alteração percepção cor)

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97
Q

TUBERCULOSE - ATIVA ESQUEMA > 10 ANOS

A

2 RIPE
4 RI

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98
Q

TUBERCULOSE LATENTE - ESQUEMAS POSSÍVEIS

A

Isoniazida 270 doses por 6-9 meses (preferencial)
R4 meses (<10 anos + hepatopata + intolerante isoniazida)
Rifapentina + isoniazida 03 meses (01 dose por semana)

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99
Q

TUBERCULOSE - FLUXO DIAGNÓSTICO

A

Sintomático = CLEMAX SCORE + Investigação
Contactante assintomático = RX + PPD/PT
PPD >5 = ILTB
PPD < 5 = repetir PPD 8 semanas

** RX t/ que vir inocente, se não, é ativa
**Em > 10 anos = radiografia apenas se PPD/PT reator

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100
Q

TUBERCULOSE MENINGOENCEFÁLICA - LÍQUOR

A

PTN 50-300
LINFOMONO 100-500
GLU BAIXA <45

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101
Q

TUBERCULOSE MENINGOENCEFÁLICA - TOOGRAFIA

A

Espessamento meníngeo
Infiltração aracnóide;
Hidrocefalia
Edema e infarto cerebral

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102
Q

TB MENINGOENCEFÁLICA E OSTEOMUSCULAR - TTO

A

2 RIP (<10 anos) / 2 RIPE (>10 anos)
10 RI
*NEURO: Corticóide 4-8 semanas

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103
Q

BVA - FATORES RISCO

A

Sexo masculino
Prematuridade
DBP (displasia broncopulmonar)
S/ AME
Imunodeficiência
Cardiopatia congênita

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104
Q

FARINGOAGMIGDALITE - TESTE RÁPIDO STREPTOCÓCICO ESQUEMA

A

TR + = ATB
TR - = Cultura
Cultura + = ATB
Cultura - = sintomático

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105
Q

TUBERCULOSE - RN CONTACTANTE CONDUTA

A

Não vacinar
R ou I = imediata por 03 meses
Após TTO: PPD (<5 = vacina); >=5 R por 01 mês; I 3 meses

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106
Q

TUBERCULOSE - RN CONTACTANTE ESQUEMA TRATAMENTO

A

Isoniazida 3meses —– PPD >=5MM ====> 3meses —- VACINA
Rifampicina 3meses —- PPD >=5MM ====>1mês ——- VACINA

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107
Q

TUBERCULOSE - EXTRAPULMONAR MAIS COMUM PED

A

Ganglionar periférica
**PVHIV TAMBÉM

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108
Q

TUBERCULOSE - MÉTODO DE CULTURA

A

Lowenstein-Jensen

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109
Q

TUBERCULOSE LATENTE (ILTB) - DIAGNÓSTICO

A

Assintomático C/ RXT inocente e PPD >5 ou IGRA +

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110
Q

TUBERCULOSE LATENTE (ILTB) - HIV INDICAÇÕES TTO

A

CD4 < 350 c/ RX inocente
CD4 > 350 c/ PPD ou IGRA +
Contato institucional/intradomiciliar de TB PULMO/LARING (independente de PPD e IGRA)
Histórico de PPD e IGRA + s/ tto c/ RX inocente
RX com cicatriz de TB s/ histórico de TTO (independe PPD e IGRA)

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111
Q

TUBERCULOSE - PPD FALSO-NEGATIVO

A

Desnutrição PROTEÍCO-CALÓRICA

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112
Q

ASMA - CONCEITOS PATOLÓGICOS

A

X

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113
Q

ASMA - DIAGNÓSTICO > 6 ANOS

A
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114
Q

ASMA - DIAGNÓSTICO < 6 ANOS

A

Não colabora com espirometria (dg clínico + fatores preditores) = diagnóstico diferencial de sibilância transitória.

Padrão de sintomas
Fatores de risco
Prova terapêutica
Exames complementares

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115
Q

ASMA - DIAGNÓSTICO <6 ANOS PREDITORES

A
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116
Q

ASMA - GINA AMBULATORIAL < 6 ANOS

A

STEP 1: apenas resgate (SABA resgate + CI)
STEP 2: CIN-BD + SABA resgate
STEP 3: CIN-DD (dose moderada) + SABA resgate
STEP 4: especialista

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117
Q

ASMA - GINA AMBULATORIAL 6-11 ANOS

A
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118
Q

ASMA - CONTROLE ASMA PERGUNTAS

A

Sintomas diurnos >1x/semana
Uso terapia resgate >1x/semana
Sintomas noturnos/despertar?
Limitação atividade?
0 = cont; 1-2 parcial; 3-4 descont

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119
Q

ASMA - BECLOMETASONA DOSE BAIXA

A

Até 100mcg

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120
Q

ASMA - TTO AMBULATORIAL COMPARATIVO <6 ANOS E ATÉ 11 ANOS

A

Ambos = step 1 e 2 são iguais.
Ambos = step 3 são iguais, mas em > 6 anos tem alternativa de BUT-FORM dose baixa
< 6 anos = STEP 4 = direto especialista
até 11 anos = STEP 4 = BUT-FORM dose média + especialista

** < 6anos = s/ indicação MART
**
6 - 11 anos = indicado MART em step 3 e 4 (na vigência de formoterol)

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121
Q

ASMA - TTO AMBULATORIAL MART

A

Modalidade de tratamento em que se administra mesmo medicamento da terapia de manutenção para a crise. (BUT-FORM como manutenção e alívio).
Indicação:
>=12 anos = sempre que possível.
>6-11anos = step 3 e 4 (Step 3 CIN-BD + LABA baixa dose /////// Step 4 CIN-DM + LABA dose moderada)

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122
Q

ASMA - GINA AMBULATORIAL >= 12 ANOS

A
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123
Q

ASMA - RACIONAL GERAL TTO AMBULATORIAL

A
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124
Q

ASMA - CRISE DOSE MEDICAMENTOS:

A

Salbutamol: menores 6 anos (2-6 jatos) —– maiores 6 anos (4-10 jatos) - 3x/1h até melhora.
Ipratrópio (apenas 1h): < 10kg (0,125mg); >10kg (0,250mg) ===> apenas MOD/GRAVE 3x/1h
Prednisona 2mg/kg; Hidrocortisona 2mg/kg; Metilpred 1mg/kg
MgSO4: 50mg/kg - max 2g

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125
Q

ASMA - CRISE GRAVE CRITÉRIOS

A
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126
Q

ASMA - CRISE ALVO SATURAÇÃO

A

< 12 anos = 94-98%
> 12 anos = 93-95%

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127
Q

ASMA - CRISE GRAVE TRATAMENTO

A

Oxigenoterapia: <12 anos (94-98%) e >12 anos (93-95%)
Salbutamol: <6 anos (2-6 jatos) e >6 anos (4-10jatos) - 100mcg/jato 3x/1h
Ipratróprio (1h apenas): <10kg 0,125mg e >10kg 0,250mg - 2 jatos/1h
Corticoide: prednisolona 2mg/kg VO ou metilpred 1mg/kg 6/6h
Sulfato magnésio: 50mg/kg
Corticoide inalatório.

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128
Q

ASMA - CRISE LEVE/MODERADA TRATAMENTO

A

Oxigenoterapia: <12 anos (94-98%) e >12 anos (93-95%)
Salbutamol
Prednisolona 2mg/kg VO

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129
Q

ASMA - CRISE FLUXO TRATAMENTO

A

xx

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130
Q

NEFROPED - SÍNDROME NEFRÍTICA ETIOFISIOPATOGENIA

A

Toxinas estreptocócicas = receptor p/ plasmina + exotoxina B
Formação de imunocomplexos
Complemento = consumo via alternativa (c3 e ch50) + C4 preservado

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131
Q

NEFROPED - GNPE: IF + M.E + M.O

A
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132
Q

NEFROPED - SÍNDROME NEFRÍTICA CLÍNICA

A

Pós IVAS = 1-2 semanas
Pós piodermite = 3-6 semanas

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133
Q

NEFROPED - SÍNDROME NEFRÍTICA INVESTIGAÇÃO

A

EAS: hematúria com dismorfismo + cilindros hemáticos
Proteinúria subnefrótica/nefrítica
Elevação de escórias
Complemento: cai c3 e ch50 + C4 preservado
ASLO (ivas) e ANTIDNASE B (piodermite)
Outros (pensando em dgx diferenciais): sorologias; ANCA; biópsia renal se indicação

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134
Q

NEFROPED - SÍNDROME NEFRÍTICA EVOLUÇÃO NATURAL

A
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135
Q

NEFROPED - SÍNDROME NEFRÍTICA COMPLICAÇÕES

A

Gerais: DHE + AB
Cardiopulmonar: IC + EAP
Neurológica: Encefalopatia hipertensiva + PRES

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136
Q

NEFROPED - SÍNDROME NEFRÍTICA/GNPE BX INDICAÇÃO

A

XX

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137
Q

NEFROPED - GNPE TRATAMENTO

A

Monitorar e prevenir complicações (DHE/AB + IC/EAP + EH e PRES)
Restrição salina
Restrição hídrica (20ml/kg/dia + perdas)
Hipertensão = furosemida, BBC, nitroprussiato

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138
Q

NEFROPED - SÍNDROME NEFRÓTICA DEFINIÇÃO

A

Proteinúria nefrótica = >=50mg/kg/dia OU >40mg/m2/dia OU Protenúria/Creatnúria >2

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139
Q

NEFROPED - SÍNDROME NEFRÓTICA ETIOLOGIAS

A

90% Primária/idiopática (LM e GESF) - mais comum sexo masculino
Genéticas (>60 genes conhecidos) - pior prognóstico

Secundárias = infecciosas (CMV, HIV, Sífilis), vasculites, neoplásica = quadro atípico mais amplo

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140
Q

NEFROPED - NEFRÓTICA ETIOFISIOPATOGENIA

A

Aumento da permeabilidade parede glomerular (disfunção de barreira) = perda de componentes plasma
Genética ou Imune (principais) == podocitopatia

** Genética/monogênica = pior prognóstico c/ corticoresistência
**
CD80 = marcador diagnóstico e atividade da LM

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141
Q

NEFROPED - NEFRÓTICA ETIOFISIOPATOGENIA

A

Aumento da permeabilidade parede glomerular (disfunção de barreira) = perda de componentes plasma
Genética ou Imune (principais) == podocitopatia

** Genética/monogênica = pior prognóstico c/ corticoresistência
**
CD80 = marcador diagnóstico e atividade da LM

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142
Q

NEFROPED - SÍNDROME NEFRÓTICA CLÍNICA

A

Edema (underfilling x Overflow) = anasarca x ascite
Hipoalbuminemia
Hiperlipidemia/lipidúria = urina espumosa
HAS (LM infrequente; GESF é comum)

*** Quadro atípico = LRA e HAS marcante + consumo complemento + hematúria = causas secundárias!!!!!!

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143
Q

NEFROPED - NEFRÓTICA TEORIAS EDEMA

A
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144
Q

NEFROPED - SÍNDROME NEFRÓTICA ALTERAÇÕES LABORATORIAIS

A

EAS/PTN24h = proteinúria nefrótica
Hipoalbuminemia (<2,5mg/dl) + Hiperlipidemia + queda ferritina + queda proteína ligadora vitaminaD + queda TBG
Complemento: LM e GESF (normal) —-> se hipocomplementemia = BX
Eletroforese proteínas:
Aumento fração Alfa-2 e IgM
Redução IgG e IgA
Hipogamaglobulinemia

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145
Q

NEFROPED - SÍNDROME NEFRÓTICA CLASSIFICAÇÃO RECORRÊNCIA

A

Frequente = >=2 em 6 meses ou >=4 em 1 ano
Infrequente = 1 em 6 meses ou 1-3 em 1 ano

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146
Q

NEFROPED - SÍNDROME NEFRÓTICA RESPOSTA CORTICOTERAPIA

A

Corticossensível = remissão completa em 4-8 semanas c/ dose padrão
Corticorresistente = ausência remissão em >=4 semanas c/ dose padrão
Corticodependência = 2 recidivas consecutivas durante corticoterapia ou nos primeiros 14 dias de suspensão

** Recidivas = voltar corticoide
**
Corticorresistente = investigar p/ nefrótica genética

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147
Q

NEFROPED - SÍNDROME NEFRÓTICA CRITÉRIOS REMISSÃO

A

Remissão completa: P/C < 0,2 ou Protenúria menor que 1 cruz - 3 dias consecutivos
Remissão parcial: P/C entre 0,2-2 ou queda de pelo 50% do basal
Remissão AUSENTE: P/C >2 ou queda <50% basal
Recidiva/recaída: P/C > 2 ou proteínuria >3+ por 3 dias consecutivos após resposta COMPLETA ou PARCIAL.

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148
Q

NEFROPED - SÍNDROME NEFRÓTICA COMPLICAÇÕES

A

Infecções (hipogamaglobulinemia + uso corticóide + déficit opsonização) = pneumococo e gram negativos ===> PBE (cefalosporina 3° geração)
Hipercoagulabilidade
DHE e AB
DRC

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149
Q

NEFROPED - SÍNDROME NEFRÓTICA HIPERCOAGULABIDADE DEVIDO

A

Perda: antitrombina 3 + proteína S + plasminogênio
Aumento: fatores 5, 7, 10, 8 e 13

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150
Q

NEFROPED - SÍNDROME NEFRÓTICA BIÓPSIA

A

Pouco indicada - LM principal etiologias (clínica + perfil laboratorial autorizam tratamento) - biópsia se suspeita de outra etiologia/fugindo do padrão:

Idade <1 ano ou > 10 anos
Hematúria macroscópica ou hematúria microscópica persistente
HAS grave
Hipocomplementemia
Disfunção renal persistente
Sintomas extrarrenais
Cortirresistência

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151
Q

NEFROPED - SÍNDROME NEFRÓTICA TRATAMENTO AGUDO

A

Restrição salina
Restrição hídrica (20ml/kg/24h + perdas)
Considerar diuréticos
Considerar albumina (lesão renal persistente; anasarca grave)

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152
Q

NEFROPED - SÍNDROME NEFRÓTICO TRATAMENTO CRÔNICO

A

Induzir remissão = prednisona ou prednisolona 2mg/kg/dia por 4-6 semanas
Manutenção =1,5mg/kg/dia em dias alternados por 2-5 meses

Recidiva primeiros 6 meses = retornar dose diária
Resistência = pulsoterapia metilpred + biópsia + teste genético

*** 80% PACIENTES RECIDIVAM

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153
Q

NEFROPED - SÍNDROME NEFRÓTICA TTO CRÔNICO “DESFAVORÁVEIS”

A

Pacientes que não respondem bem á corticoterapia — imunossupressão “poupadora de corticóide” =

Recidivas frequente ou Corticodependentes = Ciclofosfamida ou Inibidores Calcineurina (ciclosporina, tacrolimus)
Corticoresistente = inibidores calcineurina
Genética monogênica = considerar transplante (sem benefício imunossupressão)

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154
Q

NEFROPED - SINDROME NEFRÓTICA PROGNÓSTICO

A
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155
Q

NEFROPED - SHU ETIOLOGIA

A

90% STEC-SHU (“clássica”) - E.coli O157H7 produtora de shiga toxina (COOMBS NEGATIVO)
5% ATÍPICA-SHU (consome complemento)
5% ESTREP-SHU (relacionado com pneumococo) - (COOMBS POSITIVO)

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156
Q

NEFROPED - SHU CLÍNICA

A

Anemia hemolítica microangiopática = Coombs Negativo
Lesão renal aguda = Dano endotelial + ativação plaquetária
Plaquetopenia = por consumo

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157
Q

NEFROPED - SHU ESPECTRO APRESENTAÇÃO

A

STEC-SHU = pré-escolar ou escolar com quadro de GECA que evolui com lesão renal aguda e anemia microangiopática após até 2 semanas do quadro inicial.
STREP-SHU = pré-escolar ou escolar na vigência de infecção por pneumococo (pneumonia e empiema) que evolui com LRA e anemia microangiopática concomitantemente ao quadro.

***STEC-SHU = inicio pode não fazer edema (pela diarreia), após pode estar congesto.

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158
Q

NEFROPED - SHU CRITÉRIOS PIOR PROGNÓSTICO

A

Uso de ATB durante quadro da GECA
Leucocitose
Hiponatremia

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159
Q

NEFROPED - SHU LABORATÓRIO

A
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160
Q

NEFROPED - SHU COMPLICAÇÕES

A
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161
Q

NEFROPED - SHU DIAGNÓSTICO

A

Anamnese (GECA ou pneumococo atual) = negativos –> pensar em atípica
Tríade clínica + confirmação laboratorial

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162
Q

NEFROPED - SHU TRATAMENTO

A

Monitorização + suporte + manejo complicações
Volume (hipovolêmico x hipervolêmico)
Manejo DHE/AB
Hemotransfusão (Hb < 6 ou Ht <18%)
Plaquetas (<30k + procedimentos invasivos)
TSR (uremia; Ur>80; hipervolêmico s/ resposta à furo; acidose metabólica refratária)
Plasmaférese

** Hipervolêmicos = retrição hídrica + furosemida 2-4mg/kg (se resposta, mantém) +- diálise
**
SHU por pneumococo = ATBTERAPIA

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163
Q

NEFROPED - SHU PROGNÓSTICO

A

Doença tipicamente autolimitada durante 2-5 semanas = 70% casos evoluem s/ sequelas
30% = DRC, proteinúria
Seguimento nefropediatra

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164
Q

CARDIOPATIAS CONGÊNITAS - RASTREIO

A

Morfológico 1° e 2° trimestre
Ecocardiograma fetal 20°semana - se suspeita

165
Q

CARDIOPATIAS CONGÊNITAS - FR MATERNO

A

DM
Histórico cardiopatia; idade materna avançada
Álcool e tabaco
Medicações (indomet; AAS; carbamazepina)
AR e LES
Infecções virais e parasitárias

166
Q

CARDIOPATIAS CONGÊNITAS - ACIANÓTICAS RACIOCÍNIO/CONCEITOS

A

Acianóticas = graves
Shunt E–>D
Hiperfluxo pulmonar
Insuficiência cardíaca

167
Q

CARDIOPATIAS CONGÊNITAS - CIANÓTICAS RACIOCÍNIO/CONCEITO

A

Cianóticas = críticas = dependentes de CA (Sistêmica x Pulmonar x Paralela)
Shunt D–>E
Hipofluxo pulmonar
Insuficiência cardíaca

168
Q

CARDIOPATIAS CONGÊNITAS - ACIANÓTICAS (04) REPRESENTANTES

A

CIA
CIV
PCA
DSAVT

169
Q

CARDIOPATIAS CONGÊNITAS - CIANÓTICAS REPRESENTANTES

A

T4F
TGV
Atresia tricúspide
Atresia pulmonar
Hipoplasia VE
Outras: anomalia ebstein; truncus arterioso

170
Q

CARDIOPATIAS CONGÊNITAS - T4F MALFORMAÇÕES

A

Dextroposição aorta
Estenose pulmonar
Hipertrofia de VD
CIV
*** cianótica mais comum

171
Q

CARDIOPATIAS CONGÊNITAS - T4F CRISE HIPOXÊMICA CONDUTA

A

Oxigenoterapia (vasodilata pulmão)
Hidratação (otimizar pré carga)
Genupeitoral (aumenta pós carga)
Morfina (relaca musculatura infundibular)
BB (aumenta tempo de diástole)
Cetamina
Adrenalina

172
Q

CARDIOPATIAS CONGÊNITAS - CIA CONCEITOS

A

Desdobramento fixo B2 (prolonga esvaziamento VD)
Sopro sistólico mais audível em foco pulmonar (“estenose relativa”)
Dilatação AD + VD + AP

173
Q

CARDIOPATIAS CONGÊNITAS - CIV CONCEITOS

A

Mais comum de todas
Holossistólico em faixa
Diltação AE e VE

174
Q

CARDIOPATIAS CONGÊNITAS - PCA CONCEITOS

A

Sopro em maquinária 2°EIC/infraclavicular
Induzir fechamento CA (indometacina/ibuprofeno)

**sangue flui da aorta p/ tronco pulmonar
** é a mais comum!!!!!

175
Q

CARDIOPATIAS CONGÊNITAS - DSAVT CONCEITOS

A

BDAS: onda S em D2/D3/AVF com S3 > S2
** pressões ficam equilibrada = não tem sopro

176
Q

CARDIOPATIAS CONGÊNITAS - COAo CLASSIFICAÇÃO

A

Não classificável devido alta variedade de apresentação

177
Q

CARDIOPATIAS CONGÊNITAS - EISENMENGER CONCEITOS

A

Fenômeno de transição entre ACIANÓTICA ==> CIANÓTICA!!!!!
Hiperfluxo pulmonar persistente
Hiperesistência vascular e pressão pulmonar
Aumento pressórico AD e VD
Inversão Shunt p D-E = cianose
** transplante coração e pulmão

178
Q

CARDIOPATIAS CONGÊNITAS CRÍTICAS - CONCEITO

A

Críticas = cianóticas = dependentes de canal arterial
Apresentação em período neonatal com necessidade cirúrgica até 30 dias

179
Q

CARDIOPATIAS CONGÊNITAS GRAVES - CONCEITO

A

Graves = acianóticas = não dependentes de canal arterial
Necessidade cirúrgica no primeiro ano de vida
Shunt E->D

180
Q

CIRCULAÇÃO CARDÍACA FETAL - CONCEITOS

A

Leito pulmonar alta resistência/pressão
Leito placentário baixa resistência/pressão
Pulmão não funcionante = atalhos (FO e CA)

181
Q

CIRCULAÇÃO CARDÍACA FETAL - PÓS NASCIMENTO

A

Clampeamento placenta/retirada = aumento RV sistêmica
Incursões respiratórias = queda RV pulmonar

182
Q

CIRCULAÇÃO FETAL - FORAME OVAL FECHAMENTO MECANISMOS

A

Aumento RVS
Queda da RVP

183
Q

CIRCULAÇÃO FETAL - CA FECHAMENTO MECANISMOS

A

Aumento PaO2
Queda de prostaglandinas produzidas pela placenta
** fecha entre 10-15h de vida fisiologicamente

184
Q

CARDIOPATIA CONGÊNITA GRAVE - PCA CONSEQUÊNCIAS

A

Maior risco de displasia broncopulmonar
Enterocolite necrosante
Hemorragia intraperiventricular

185
Q

CARDIOPATIA CONGÊNITA GRAVE - PCA TTO

A

Tratamento se repercussão hemodinâmica
Ibuprofeno/indometacina (paracetamol de alteração transaminases)
Refratário ao clínico: fechamento percutâneo
Única cardiopatia c/ tto medicamentoso curativo

186
Q

CARDIOPATIA CONGÊNITA GRAVE - PCA TRATAMENTO CONTRAINDICADO

A

Hemorragia últimas 24h
Oliguria ou alteração função renal
PLQ < 100k
Enterocolite necrosante

187
Q

CARDIOPATIAS CRÍTICAS - GRUPOS

A

Circulação sistêmica dependente do CA (comprometimento esquerdo) -SHIPOE e COAC
Circulação pulmonar dependente do CA (comprometimento direito) - T4F e ATP
Circulação pulmonar e sistêmica em paralelo (TGV)

188
Q

CARDIOPATIAS CONGÊNITAS CRÍTIICAS - CSDPCA CLÍNICA

A

Baixo débito
Perfusão periférica ruim
Palidez
Pulsos com baixa amplitude
Hipotensão
*** gravíssimo, piora com fechamento CA

189
Q

CARDIOPATIAS CONGÊNITAS CRÍTICAS - CSDCA REPRESENTANTES

A

Síndrome coração esquerdo hipoplásico (aorta e VE)
Coarctação de aorta

190
Q

CARDIOPATIAS CONGÊNITAS CRÍTICAS - COARCTAÇÃO AORTA

A

Diferença PA MMSS e MMII - cianose diferencial (principalmente após saíde subclávia)
Associação com turner
Casos leves: HAS

191
Q

CARDIOPATIAS CONGÊNITA CRÍTICA - CPDCA DE CP REPRESENTANTES

A

T4F
Atresia pulmonar

192
Q

CARDIOPATIAS CONGÊNITAS CRÍTICAS - CPDCA CLÍNICA

A

Cianose precoce refratária à O2
Redução da trama vascular (oliogoemia)

193
Q

CARDIOPATIAS CONGÊNITAS CRÍTICAS - CPDCA ATRESIA PULMONAR CONCEITOS

A

Sopro sistólico foco tricúspide
Sangue flui da aorta para artéria pulmonar

194
Q

CARDIOPATIA CONGÊNITA CRÍTICA - CPDCA T4F CLÍNICA

A

Tamanco holandês
Oligoemia pulmonar (pouca trama)

195
Q

CARDIOPATIAS CONGÊNITAS CRÍTICAS - CPSP SHUNTS “BENÉFICOS”

A

Forame OVAL
Canal arterial

*** Ajudam a manter algum grau de oxigenação.

196
Q

CARDIOPATIA CONGÊNITA CRÍTICA - CPSP TGV CONCEITOS

A

É a que mais se manifesta no período neonatal = CIANOSE
Hiperfonese B2 em pulmonar
TTO Clínico (prostin)
Atriosseptostomia com balão (abrir mais o forame oval)

197
Q

CARDIOPATIA CONGÊNITA CRÍTICA - CPSP RADIOGRAFIA

A

Estreitamento mediastinal
Sinal do ovo deitado
Trama vascular normal
Aumento da trama vascular se CIV associada (50% casos)

198
Q

CARDIOPATIA CONGÊNITA CRÍTICA - CPSP TGV SE ASSOCIA C/:

A

CIV - 50% casos

199
Q

CARDIOPATIAS CONGÊNITAS CRÍTICAS - MANEJO INICIAL

A

Prostin em central imediato
Ventilação e SatO2 85-90% (se for comp a esquerda pode piorar pela vasod pulmonar)
Ecocardiograma com doppler (definir diagnóstico)

200
Q

CARDIOPATIA CONGÊNITA CRÍTICA - FLUXO DIAGNÓSTICO

A
201
Q

CARDIOPATIAS CONGÊNITAS - RESUMO GERAL

A
202
Q

CARDIOPATIA CONGÊNITA CRÍTICA - CPSP CIRURGIA:

A

Cirurgia para TGV = Cirurgia de Jatene

203
Q

CARDIOPED - SOPRO CARDÍACO INOCENTE

A

Sistólico contínuo
Baixa intensidade
Piora em decúbito
OBS: sopro de Still (escolares)

204
Q

CARDIOPED - MIOCARDITE VIRAL CONCEITOS

A

Parbovírus b19 (mais comum)
Cocksakie
Bimodal (<01ano e adolescentes)

205
Q

CARDIOPED - MIOCARDITE VIRAL CLÍNICA

A

Pródromos virais (IVAS ou TGI) que evolui com desconforto respiratório, palpitações, taquicardia desproporcional à febre, dor torácica e choque cardiogênico.

206
Q

CARDIOPED - MIOCARDITE AGUDA EXAMES INICIAIS

A

Troponinas (normal não exclui e s/ correlação gravidade)
NT e PRÓ-BNPP
Hemograma
Radiografia

207
Q

CARDIOPED - MIOCARDITE AGUDA EXAMES COMPLEMENTARES

A

ECG - taquiarritimias, alteração ST e T
Ecocardio - disfunção sistólica de VE
RMN - realce subendocárdico e transmural
Bx endocárdica (padrão ouro)

208
Q

CARDIOPED - MIOCARDITE AGUDA TTO

A

Suporte
Repor volume com parcimonia
Manejo de IC
Antiarrítmicos
Anticoagular se FE <30%
Ig se fulminante (controverso)

209
Q

CARDIOPED - IC PEDIATRIA ETIOLOGIAS

A

CC
Miocardite aguda
Febre reumática
Arritmias
Aumento de demanda (tireotoxicose; beriberi; anemia, sepse)

210
Q

CARDIOPED - IC PED FISIOPATOLOGIA

A

Ativação SRAA, aumenta contratilidade, PRÉ e PÓS CARGA, à longo prazo, aumento da taxa de consumo de O2 = necrose e cronificação

211
Q

CARDIOPED - IC CLASSIFICAÇÃO AHA PED

A

A - apenas fator de risco
B - alteração funcional/estrutural s/ sintoma
C - sintomas
D - necessidade de inotrópico ou transplante

212
Q

CARDIOPED - IC CLASSIFICAÇÃO SINTOMÁTICA PED

A

1 - assintomático
2 - sudorese/taquipneia leve às mamadas ou exercícios
3 - sudorese/taquipneia acentuada às mamadas aos exercícios
4 - repouso

213
Q

CARDIOPED - IC TTO CRÔNICO CONFORME CLASSE

A

Classe 01: ECA
Classe >=2 : + BB e ESPIRO

214
Q

CARDIOPED - SINTOMAS MAIS COMUNS IC PED

A

Taquicardia
Hepatomegalia
Cardiomegalia

215
Q

SÍNCOPE - CAUSA MAIS COMUM

A

Autonômica (sistema nervoso) = diferenciar: vaso-vagal X ortostática x reflexa (PFL)
Ativação simpática deflagra resposta parassimpática exacerbada

216
Q

SÍNCOPE - AUTONÔMICA SUBTIPOS

A

Vaso-vagal (mais comum)
Ortostática
Reflexa (perda de fôlego do lactente)

217
Q

SÍNCOPE - AUTONÔMICA PFL CONCEITOS

A

Perda de fôlego do lactente:
Síncope desencadeada pelo choro (6-18 meses)
Choro seguido de apneia, que evolui c/ cianose/palidez com alteração de tônus e consciência.
Completamente benigno e autolimitado.

218
Q

CARDIOPED - SÍNCOPE CARDIOGÊNICA ETIOLOGIAS

A

Lesões obstrutivas (estenoses e cardiomiopatia)
Arritmias (TSV, WPW, QT longo)
Miocardite, IAM, T4F ….

219
Q

CARDIOPED - WPW CONCEITOS

A

Via acessória congênita (Feixe de Kent)
Pré-excitação ventricular (Kent conduz mais rápido)
PR curto (<0,12s ou 3mm)
Onda delta

220
Q

???

A

Pré estimulação (wpw)

221
Q

SÍNCOPE - SINAIS DE ALERTA (APROFUNDAR INVESTIGAÇÃO)

A

Ao exercício ou posição supina
Ausência de pré síncope
História familiar (morte súbita, arritmias)
Cirurgia cardíaca….
Alteração exame físico

222
Q

SÍNCOPE - AUTONÔMICA AV COMPLEMENTAR

A

TILT TEST (faz manobra vagal) = positivo se sintoma ou redução PA >= 30%

223
Q

SÍNCOPE - AUTONÔMICA TTO

A

Evitar desencadeantes (físico e emocionais)
Ingesta de agua e sal
Exercício físico
Suspender diuréticos e vasodilatadores
REFRATÁROS: Fludocortinosa ou Midrodine (alfa 1 agonista)

224
Q

IDP MAIS GRAVE E PRECOCE

A

SCID (Severy Combined Immunodeficiency)

225
Q

IDP SINAIS DE ALERTA

A

> =2 PAC ou >=4 OMA em 01 ano
Estomatite de repetição
Monilíase >2 meses
Abcesso de repetição ou ectima
Infecção sistêmica grave (>=1 EPISÓDIO)
Infecção intestinal de repetição
História familiar de imunodeficiência

226
Q

QUEBRA DE SIGILO ADOLESCENTES SITUAÇÕES

A

Violência
Uso escalonado de drogas/substâncias
Autoagressão/suicídio
Gravidez e abortamento
Sorologia para HIV
S/ adesão a tto com risco para si e outrem
Diagnóstico de doenças graves

227
Q

HEMATOPED - A.F STA TTO

A

ATB
O2 se Sat<90% ou queda >4% basal
Opióides
Fisioterapia respiratória
Hidratação comum
Transfusão (evolução resp desfavorável, queda Hb>1 ao basal)

228
Q

IVAS - LARINGOTRAQUEÍTE AGENTE MAIS COMUM

A

Para influenza - principal
Outros: Influenza e VSR

229
Q

IVAS - LARINGOTRAQUEÍTE BACTERIANA AGENTE

A

S.aureus (principal bacteriano)
Outros: Moraxella e Haemophilus

230
Q

IVAS - OMA CONCEITOS TERAPIA

A

Autoresolutiva em até 80% casos.
ATB c/ indicação formal em casos específicos = risco de gravidade
Abaulamento de MT é obrigatório p/ diagnóstico

231
Q

IVAS - OMA ATB INDICAÇÃO

A

Sempre = <6 meses + imunocomprometidos

232
Q

IVAS - OMA TEMPO TRATAMENTO

A

< 2 anos = 10 dias
> 2 anos = 7-10 dias

233
Q

IVAS - OMA AMOXICILINA

A

Usual: 50mg/kg/dia
Episódio ou ATB <30 dias: amox 70-90mg/kg/dia ou clavulin 40-60mg/kg/dia
Conjuntivite ipsilateral: clavulin

234
Q

IVAS - OMA + CONJUNTIVITE IPSILATERAL SUSPEITA

A

Haemophilus
Clavulin

235
Q

IVAS - REPRESENTANTES

A

Rinossinusite (Viral x Pós Viral x Bacteriana)
Gripe (influenza)
OMA (Viral x Bacteriana) + OEA
Faringoamigdalite (Viral x Bacteriana)
Laringotraqueíte (Viral x Bacteriana)
Epiglotite (bacteriana sempre)

236
Q

IVAS - RINOSSINUSITE AGUDA DIAGNÓSTICO/CLÍNICA

A

Início abrupto >=2:

Obstrução
Congestão nasal
Secreção nasal incolor
Tosse diurna/noturna

** Até 12 semanas** = > 12 crônica

237
Q

IVAS - RINOSSINUSITE AGUDA CLASSIFICAÇÃO

A

RNA Viral (resfriado comum) = sintomas até 10 dias
RNA Pós viral = piora dos sintomas no 5° dias + duração > 10 dias
RNA Bacteriana = sinais bacterianos + marcadores inflamatórios positivos + sinal dupla piora

238
Q

IVAS - RINOSSINUSITE VIRAL ETIOLÓGICOS

A

Rinovírus
Adenovírus
Coronavírus
Metapneumovírus

239
Q

IVAS - RINOSSINUSITE BACTERIANA ETIOLÓGICOS

A

Pneumococo
Moraxella catharralis
Haemophilus não tipável

240
Q

IVAS - RINOSSINUSITE VIRAL X BACTERIANA DIFERENCIAÇÃO

A

Febre >=38°
Rinorreia purulenta + dor local intensa.
Elevação VHS e PCR
Dupla piora = pacientes em processo de melhora, apresenta exacerbação dos sintomas.

Falam a favor de bacteriana

241
Q

IVAS - RINOSSINUSITE VIRAL TRATAMENTO “DANUS”

A

Descanso
Água/hidratação
Nariz lavado
Umidificação
Sintomático

242
Q

IVAS - RINOSSINUSITE AGUDA TRATAMENTO ESPECTRO

A

Viral = DANUS (Descanso + água + nariz lavado + umidificar + sintomático)
Pós viral = DANUS + corticoide nasal
Bacteriana = amoxicilina dose padrão ou clavulin

*** Alérgicos penicilinas: cefuroxima ou claritromicina ou bactrim

243
Q

IVAS - GRIPE ETIOLÓGICO

A

Influenza (4 tipos)
Subtipos A: H1N1 e H3N2
Subtipos B: Victória e Yamagata

244
Q

IVAS - GRIPE PROTEINAS INFLUENZA

A

Hemaglutinina - entra viral na célula
Neuraminidase - saída viral da célula

245
Q

IVAS - GRIPE TTO

A

Maioria sintomático e repouso
AAS contraindicado (Síndrome de Reyde)
Antivirais situações em alto risco (oseltamivir e zanamivir)

246
Q

IVAS - GRIPE TTO ALTO RISCO

A

Oselatmivir (VO) ou Zanamivir (inalatório) - primeiras 48h

Hospitalizados
Doença pulmonar/cardíaca
<5 anos (<2 anos principalmente)
Tuberculose associada

** tudo que aumenta risco SDRAG

247
Q

IVAS - COMPLICAÇÕES RINOSSINUSITE BACTERIANA

A

Celulite Peri-Orbitária (pré-septal) : não reduz acuidade, s/ dor à movimentação e proptose

Celulite Orbitária (pós-septal): reduz acuidade e dor à movimentação ocular, com proptose

Ambas: edema e hiperemia palpebral

248
Q

IVAS - CELULITE PERI-ORBITAL CLÍNICA E CONDUTA

A

Edema e hiperemia palpebral s/ redução de acuidade, dor à movimentação e proptose +- febre e leucocitose.
Leve/sem sinal sistêmico VO = cefalexina ou clavulin
<01 ANO, SINAL SISTÊMICO, refratário EV = oxacilina OU ceftriaxone OU clindamicina

***Geralmente responde rápido ao tto. Não resposta também indica TC.

249
Q

IVAS - CELULITE ORBITÁRIA CLÍNICA E CONDUTA

A

Edema e hiperemia periorbital, c/ dor à movimentação ocular, redução acuidade/diplopia e propotose + sinais sistêmicos.
TC contrastada - confirmar diagnóstico e excluir complicações
EV sempre = oxacilina + ceftriaxone

250
Q

IVAS - CELULITE OCULAR PADRÃO ETIOLÓGICO

A

Complicação de IVAS = Hemófilos ou pneumococo
Lesão c/ porta de entrada = S.aureus ou Pyogenes

** “Ocular” = contempla pré e pós septal **

251
Q

IVAS - OMA VIRAL ETIOLÓGICOS

A

VSR
Adenovírus
Rinovírus
Influenza

252
Q

IVAS - OMA BACTERIANA ETIOLÓGICOS

A

Pneumococo
Moraxella catharralis
Haemophilus não tipável

253
Q

IVAS - OMA ATB X IDADE

A

< 6 meses = sempre
6-2anos (>39° ou s/ possibilidade reavaliação ou sinal gravidade) = ATB
> 2anos (sinal de gravidade) = ATB

254
Q

IVAS - OMA FATOR DE RISCO

A

< 02 anos
Chupeta/mamadeira
Masculino
Creche
Desmame precoce
Tabagismo passivo

255
Q

IVAS - SINAL DE GRAVIDADE OMA

A

Febre >39°
>48 evolução
Imunodeficiencia
Implante troclear
Vacina incompleta pneumococo e haemophilus

256
Q

IVAS - OMA COMPLICAÇÃO

A

Abcesso Retroaricular (Mastoidite Aguda)

257
Q

IVAS - MASTOIDITE AGUDA CLÍNICA E CD

A

Desvio pavilhão auricular
Hiperemia retroauricular
Abaulamento sulco retroauricular
Febre

Internação + TC Contrastada + ATB (ceftriaxone e clindamicina)

258
Q

IVAS - OTITE EXTERNA AGUDA CLÍNICA

A

Otalgia intensa
Prurido
Plenitude auricular
Hipoacusia
Otorreia

** POUPA MEMBRANA TIMPÂNICA

259
Q

IVAS - OTITE EXTERNA AGUDA ETIOLÓGICOS

A

Pseudomonas
Proteus

260
Q

IVAS - OTITE EXTERNA AGUDA TTO

A

ATB Tópico
Fluoroquinolonas

261
Q

IVAS - OEA FATOR DE RISCO

A

Aumento de umidade
Nadadores
Limpeza recorrente canal auditivo

262
Q

IVAS - PREVENÇÃO OEA

A

Remover apenas cerume que obstrui
Acidificar conduto antes de nada (ácido acético ou bórico)
Protetor auricular ao nadar

263
Q

IVAS - FARINGOAMIGDALITE ETIOLÓGICO VIRAL

A

Adenovírus (“febre faringo-conjuntival + linfadenomegalia”)
Influenza
Parainfluenza
VSR
EBV

264
Q

IVAS - FARINGOAMIGDALITE ETIOLÓGICO BACTERIANO

A

Strepto Pyogenes (grupo A) - PRINCIPAL

265
Q

IVAS - FARINGOAMIGDALITE PARÂMETROS CENTOR-CLÍNICA

A

Criança > 5 anos
Febre + cefaleia + vômitos e dor abdominal
Odinofagia
Petéquias palato
Adenopatia cervical anterior dolorosa

** NÃO tem sintoma IVAS: tosse, coriza, obstrução VA

266
Q

IVAS - FARINGOAMIGDALITE DIAGNÓSTICO

A

Cultura orofaringe - padrão ouro
Strep-test (swab)

267
Q

IVAS - FARINGOAMIGDALITE CONCEITOS IMPORTANTES

A

Autolimitada (5 dias)
Remissão completa 10 dias
Transmissão pyogenes por 20 dias

268
Q

IVAS - FARINGOAMIGDALITE TTO INTENÇÃO

A

Reduzir tempo de doença
Reduzir complicação supurativas
Reduzir complicações não supurativas
Reduzir transmissão streptococos

269
Q

IVAS - FARINGOAMIGDALITE TTO MEDICAMENTOSO

A

Benzetacil dose única (primeira escolha)
Amoxicilina pode ser ser feita c/ 1 dose ao dia por 10 dias

270
Q

IVAS - FARINGOAMIGDALITE COMPLICAÇÕES

A

Supurativas (Abcesso peritonsilar e Retrofaríngeo)
Não supurativas (GNPE e Febre reumática)

271
Q

IVAS - FARINGOAMIGDALITE COMPLICAÇÕES SUPURATIVAS DIFERENCIAÇÃO

A

Ambos: Odinofagia + sialorreia + trismo + desvio úvula

Retrofaríngeo: dor à mobilização cervical + estridor

272
Q

IVAS - FARINGOAMIGDALITE COMPLICAÇÃO SUPURATIVA CONDUTA

A

Peritonsilar: drenagem + ATB (clavulin ou cef-clinda)
Retrofaríngeo: TC contraste + via aérea + ATB (ceftriaxone-clinda)

273
Q

IVAS - LARINGOTRAQUEÍTE VIRAL ETIOLÓGICOS

A

Crupe Viral (VIP)

VSR
Influenza
Parainfluenza

274
Q

IVAS - LARINGOTRAQUEÍTE BACTERIANA ETIOLÓGICOS

A

Crupe Membranosa

S.aureus
Mycoplasma

275
Q

IVAS - LARINGOTRAQUEÍTE CLÍNICA

A

Febre
Tosse ladrante
Rouquidão
Estridor inspiratório
Sintomas de IVAS

276
Q

IVAS - LARINGOTRAQUEÍTE CLASSIFICAÇÃO ANATÔMICA

A

Laringe = laringite
Laringe + traqueia = laringotraqueite
Laringe + traqueia + brônquios = laringotraqueobronquite (sibilância)

277
Q

IVAS - LARINGOTRAQUEÍTE INDICADORES GRAVIDADE

A

Estridor em repouso
Desconforto respiratório intenso
Entrada de ar MUITO reduzida
Cianose em repouso
Letárgico

278
Q

IVAS - LARINGOTRAQUEÍTE TTO LEVE

A

Dexametasona 0,3mg/kg
Alta

Estridor apenas quando agitado
Desconforto leve
S/ cianose

279
Q

IVAS - LARINGOTRAQUEÍTE TTO MOD-GRAVE

A

NBZ epinefrina 5ml
Dexametasona 0,6mg/kg ou Budesonida Inalatória
Observação e reavaliação (4h)
Se melhora = alta
Piora = UTI

280
Q

IVAS - LARINGOTRAQUEÍTE BACTERIANA TTO

A

Não vai responder à corticoide e adrenalina (dedutivo)
Ceftriaxone +- oxacilina

281
Q

IVAS - CRUPE ESPASMÓDICO CONCEITOS

A

Edema VA não inflamatório
Síndrome do crupe NOTURNA de início súbito.
TTO igual crupe viral

282
Q

IVAS - EPIGLOTITE ETIOLÓGICOS

A

Pyogenes
Aureus
Haemophilus B

283
Q

IVAS - EPIGLOTITE CLÍNICA

A

Evolução rápida/superaguda
Febre alta
Estridor + sialorreia
Desconforto respiratório intenso
Posição de TRIPÉ

** SINAL DO DEDO DE LUVA AO RX que não deveria ter sido feito

284
Q

IVAS - EPIGLOTITE TTO

A

Manutenção de VA
Suporte ventilatório e hemodinâmico

285
Q

IVAS - SINUSITE CONCEITOS

A

Inflamação mucosa seios paranasais
“Complicação” de uma rinossinusite

286
Q

VAS - ESTRIDOR RACIONAL GERAL

A

Infecciosas = laringotraqueíte + epiglotite
Não infecciosa = Laringomalácia + Estenose Glótica + Paralisia Cordas Vocais

287
Q

VAS - LARINGOMALÁCIA CONCEITOS

A

Anomalia congênita da laringe mais comum.
Alteração tônus laríngeo com déficit sensoriomotor.
Estridor INSPIRATÓRIO primeiras semanas de vida (pico na 6° semana)
Autolimitada até 2 anos = tratamento conservador maioria esmagadora.

288
Q

VAS - LARINGOMALÁCIA TRATAMENTO

A

Maioria = autolimitada até 2 anos ===> tratamento conservador
Cirurgia = retardo crescimento + dificuldade alimentação + esforço respiratório importante + necessidade de intubação

289
Q

DOENÇAS EXANTEMÁTICAS REPRESENTANTES

A

Exantema Súbito
Eritema Infeccioso
Varicela
Escarlatina
Mão-pé-boca
Sarampo
Rubéola
Mononucleose

290
Q

EXANTEMA SÚBITO ETIOLOGIA

A

Herpes vírus 6 e 7
<2 anos principalmente

291
Q

EXANTEMA SÚBITO CLÍNICA

A

Febrão por 2-3 dias que evolui com término em crise e aparecimento de exantema maculopapular centrífugo após.

292
Q

EXANTEMÁTICAS - EXANTEMA SÚBITO EXANTEMA

A

Após o término da febre
Regride em horas/2-3 dias
Desaparece à digito pressão
Não descamativo

293
Q

EXANTEMA SÚBITO TTO

A

Suporte

294
Q

ERITEMA INFECCIOSO ETIOLOGIA

A

Parbovírus B19

295
Q

ERITEMA INFECCIOSO CLÍNICA

A

Quadro viral inespecífico (febre, coriza, cefaleia e inapetência)
Face esbofeteada
Progressão de rash rendilhado p/ resto do corpo (poupa extremidades)
** rash recorre após exposição solar

296
Q

ERITEMA INFECCIOSO MANIFESTAÇÕES ATÍPICAS/COMPLICAÇÕES

A

Artropatia/artralgia (mais velhos)
Crise aplásica (anemia falciforme)
SD Papular Purpúrica (alteração em luvas e meias)
Síndrome fetal (hidropsia)

297
Q

TTO ERITEMA INFECCIOSO

A

Suporte

298
Q

VARICELA ETIOLOGIA E EPIDEMIOLOGIA

A

Herpes vírus 3 (zoster)
Principalmente < 12 anos (benigno)
Transmissão contato e gotículas –> cessa no D7 (crostosas)

299
Q

VARICELA CLÍNICA

A

Sintomas virais inespecíficos (febre, mal estar, inapetência e cansaço)
Exantema PLEOMÓRFICO (máculas -> pápulas -> vesículas e crostas)

300
Q

VARICELA COMPLICAÇÕES NEUROLÓGICAS

A

Encefalite
Ataxia cerebelar aguda
Síndrome de Reyde/AAS: cefaléia + delirium + náusea

301
Q

VARICELA COMPLICAÇÕES NÃO-NEUROLÓGICAS

A

Infecção cutânea secundária
Pneumonite
Hepatite
Trombocitopenia
Síndrome da Varicela Congênita

302
Q

VARICELA TTO

A

Suporte + orientações (cortar unha/lavar mãos)
Aciclovir se alto risco

303
Q

VARICELA ACICLOVIR

A

> 12 anos s/ vacina (risco visceralização/complicações)
Gestantes
Segundo caso em contactantes
Doença base agravante (ASMA/DPOC)
Usuários crônicos de AAS ou corticóide

** quadro muito grave: EV

304
Q

VARICELA CONGÊNITA CLÍNICA

A

Malformação de membros
Microoftalmia
Catarata
Atrofia óptica
Déficit neurológico

305
Q

VARICELA PROFILAXIA PÓS EXPOSIÇÃO

A

Criança V54

Vacina de bloqueio até 5 dias (imunocompetentes)
Imunoglobulina até 4 dias (tendem à complicações)

306
Q

ESCARLATINA ETIOLOGIA

A

Beta hemolítico grupo A (pyogenes)

Racional geral: Faringite EGA-Pyogenes c/ rash característico em lixa c/ PASTIA, FILATOV e LINGUA EM MORANGO

307
Q

ESCARLATINA CLÍNICA

A

Toxemiada + febre + odinofagia
Lingua em Framboesa
Exantema em lixa
Sinal de pastia
Sinal Filatov
Sinal de Forchhheimer

308
Q

ESCARLATINA TTO

A

Penicilina Benzatina

<25kg = 600.000
>25kg = 1.200.00

309
Q

SINAL DE DGX

A

Sinal de Forchhheimer (petéquias transição palato mole-duro)

Rubéola
Escarlatina

310
Q

SINAL DE DGX

A

Sinal Filatov (palidez perioral)

Escarlatina

311
Q

SINAL DE DGX

A

Sinal de Pastia (acentuação exantema em dobras)

Escarlatina

312
Q

SÍNDROME MÃO-PÉ-BOCA ETIOLOGIA

A

Coxsackievírus
Enterovírus

Transmissão contato

313
Q

SÍNDROME MÃO-PÉ-BOCA CLÍNICA

A

Febre + mal-estar + odinofagia
Enantema (mucosas) - úlcera boca
Exantema mãos e pés

314
Q

SÍNDROME MÃO-PÉ-BOCA TTO

A

Suporte

315
Q

SARAMPO ETIOLOGIA

A

Morbilivírus (familia paramyxovírus)
Tramissão Gotículas - 6 dias antes e 4 após exantema

316
Q

SINAL E DGX

A

Manchas Koplik
Sarampo

** desaparece 24-48h após aparecimento exantema

317
Q

SARAMPO CLÍNICA

A

Pródromos virais (cefaleia + tosse + coriza)
Conjuntivite c/ fotofobia
Exantema morbiliforme retroauricular/cranial com progressão caudal

318
Q

CARACTERÍSTICA EXANTEMA SARAMPO

A

Continua com a febre
Altera cor para marrom/acastanhado
Descamação furfurácea

319
Q

SARAMPO COMPLICAÇÕES

A

OMA
Pneumonia
Encefalite
Diarreia e desidratação
Panencefalite Esclerosante Subaguda (após anos da doença)

320
Q

SARAMPO DIAGNÓSTICO

A

PCR Viral (sangue, urina, secreções)
IgM positivo
IgG aumentando intervalo 10 dias

321
Q

SARAMPO TTO

A

Suporte (sintomático + hidratação + ATB se infecção secundária OMA/PMN)
Vitamina A

322
Q

SARAMPO PROFILAXIA PÓS EXPOSIÇÃO

A

S36

Vacina de bloqueio até 72h
Imunoglobulina até 6 dias (contraindicação à vacina) - gestantes, imunossuprimidos, <6meses

323
Q

VITAMINA A SARAMPO

A

< 6 meses = 50.000ui
até 11 meses = 100.000ui
>12 meses = 200.000ui

Vira ORAL

324
Q

RUBÉOLA ETIOLOGIA

A

Vírus Rubéola (togavírus)

325
Q

RUBÉOLA CLÍNICA

A

Febre baixa
Exantema maculopapulas avermelhado (face e pescoço que vai para tronco e extremidades)
Adenomegalia cervical occipital
Forchheimer

326
Q

SÍNDROME DA RUBÉOLA CONGÊNITA AGUDA

A

Catarata congênita
Cardiopatia congênita (pca)
Perda auditiva
Sintomas de nfecção congênita (icterícia + hepatoespleno + anemia hemolítica + diarreia)
Déficit intelectual

327
Q

SÍNDROME DA RUBÉOLA CONGÊNITA TARDIA/CRÔNICA

A

Diabetes
Deficiência GH
Tireoidopatia
Alterações vasculares

328
Q

MONONUCLEOSE ETIOLOGIA

A

EBV

329
Q

MONONUCLEOSE CLÍNICA

A

Sindrome viral (febre + fadiga + mal estar)
Amigdalite exsudativa
Linfadenopatia cervical SIMÉTRICA
HEPATOESPLENOMEGALIA
RASH após uso de ATB/Penicilina

** síndrome mono-like

330
Q

SINAL E DGX

A

Sinal de Hodgland (inchaço da palpebra superior com redução do sulco palpebral)

Mononucleose

331
Q

MONONUCLEOSE COMPLICAÇÕES

A

Rotura esplênica
Obstrução Via aérea (hipertrofia amigdaliana)
Guilllain-barré

332
Q

MONONUCLEOSE MALIGNIDADE

A

Risco aumentado
Linfoma Burkitt
Linfoma Hodgkin
Célular T

333
Q

MONONUCLEOSE HEMOGRAMA

A

Linfocitose ATÍPICA

334
Q

INFECÇÕES DE PARTES MOLES - REPRESENTANTES

A

Piodermites superficiais:
Impetigo (Crostoso x Bolhoso)
Ectima (Simples x Gangrenoso)
Pele Escaldada Estafilocócica
Foliculite (Simples x Furúnculo x Carbúnculo)

Piodermites profundas:
Erisipela
Celulite (Corporal x Periorbital x Orbital)

335
Q

IPM - IMPETIGO CONCEITOS

A

Infecção superficial de pele - não deixa cicatriz
Primária (espontânea) x secundária (picada, complicação de dermatite)
Crostosa (strepto pyogenes) x Bolhoso (s.aureus)
Transmissão por contato.

336
Q

DIAGNÓSTICO, DESCRIÇÃO E TTO

A

Impetigo bolhoso - S.aureus
Lesões vesiculo-bolhosas com halo hiperemiado, de conteúdo purulento.
Cefalexina; Clavulin ou Bactrim+Clindamicina (suspeita de resistente da comunidade)

Suspeita de MRSA = vancomicina

337
Q

DIAGNÓSTICO, DESCRIÇÃO E TTO

A

Impetigo crostoso - S.pyogenes
Eritema descamativo c/ crostas mericélicas.
Mupirocina ou Ácido fusídico TÓPICO.

Grave, disseminado, imunossuprimido, bolhoso = Cefalexina ou Clavulin ou Bactrim+Clinda

338
Q

IPM - IMPETIGO TTO GERAL

A

Medidas locais (limpeza lesão + lavagem sabão + sabonete antisséptico + cortar unha)
ATB TÓPICO = mupirocina OU ácido fusídico OU neomicina+bacitracina - 5 a 7 dias
ATB VO = disseminado ou comprometimento sistêmico; > 5 lesões; padrão bolhoso = cefalexina OU clavulin OU bactrim+clinda (suspeita estafilo resistente da comunidade)

339
Q

IPM - IMPETIGO TTO TÓPICO

A

Quadros leves s/ comprometimento do estado geral - 7 dias
Mupirocina (1° escolha)
Ácido fusídico (1° escolha)
Neomicina + bacitracina - mais risco dermatite e resistência.

340
Q

IPM - IMPETIGO TTO SISTÊMICO

A

Imunossuprimidos, comprometimento sistêmico, BOLHOSO, > 5 lesões/disseminado:
Cefalexina
Clavulin
Bactrim+Clindamicina => suspeita de s.aureus resistente da comunidade.

341
Q

DIAGNÓSTICO, DESCRIÇÃO E TTO

A

Impetigo crostoso - S.pyogenes
Eritema descamativo c/ crostas mericélicas.
Mupirocina ou Ácido fusídico TÓPICO.

Grave, disseminado, imunossuprimido, bolhoso = Cefalexina ou Clavulin ou Bactrim+Clinda

342
Q

IPM - TTO IMPETIGO BOLHOSO

A

Obrigatório ATB sistêmico.
Cefalexina
Clavulin
Bactrim + Clindamicina

343
Q

IPM - SÍNDROME DA PELE ESCALDADA CONCEITO

A

Infecção por s.aureus c/ liberação de exotoxinas A e B na CIRCULAÇÃO.
Sinal de Nikolsky positivo (deslocamento da pele pós tração margeando lesão)
NÃO COMPROMETE MUCOSAS.
Comum comprometimento sistêmico.

344
Q

IPM - SÍNDROME DA PELE ESCALDADA DIAGNÓSTICO

A

Iminentemente CLÍNICO.
Cultura de bolhas geralmente NEGATIVA.
Lesões com bolhas grandes e finas, hiperemiadas e c/ fissuras que se rompem liberando material purulento.

345
Q

IPM - SÍNDROME DA PELE ESCALDADA TTO

A

ATB sistêmico sempre.
Oxacilina + clindamicina (reduz síntese de exotoxinas)
Suspeita de MRSA = vancomicina.

346
Q

IPM - ECTIMA CONCEITOS

A

Mesmo A.E que impetigo.
Basicamente um impetigo ulcerado.
Variante = Ectima Gangrenoso (pseudomonas aeruginosas) - bem mais grave
Sempre ATB sistêmico = cefalexina

347
Q

IPM - DIAGNÓSTICO

A

Ectima gangrenoso = Pseudomonas aeruginosa

** Pústula sob base eritematosa que sofre erosão e progride em profundidade, e adquire bordas elevadas com fundo crostoso negro, denso e deprimido”.

348
Q

DIAGNÓSTICO, DESCRIÇÃO E TTO

A

Ectima Simples.
Lesão ulcerativa, com crosta marrom enegrecida, com halo eritematoso/violáceo elevado = DEIXA CICATRIZ.

Cefalexina VO.

349
Q

IPM - INFECÇÕES FOLICULARES CONCEITO

A

Infecção do folículo piloso.
S.aureus.
Superficial = foliculite (epideme)
Profunda = Furúnculo (derme + subcutâneo) x Carbúnculo (aglomerado de furúnculos - até hipoderme)

350
Q

DIAGNÓSTICO, DESCRIÇÃO E TTO

A

Foliculite.
Lesões pustulares c/ halo eritematoso margeando óstio folicular.

Leve = higiene local +- mupirocina tópica
Moderado-grave = cefalosporina 1° geração (cefalexina)

351
Q

DIAGNÓSTICO, DESCRIÇÃO E TTO

A

Furúnculo - infecção folicular mais profunda, invadindo DERME e tecido celular subcutâneo.

Compressas quentes + drenagem
ATB sistêmico se >2cm = bactrim OU clindamicina.

352
Q

DIAGNÓSTICO, DESCRIÇÃO E TTO

A

Carbúnculo - grupamento de furúnculos.
Bactrim ou clindamicina.

353
Q

IPM - FURUNCULOSE DE REPETIÇÃO CONDUTA

A

Igual ou mais que 6 episódios por ano OU 3 episódios em 3 meses.
Cultura de lesão.
Cuidados locais + sabonete antisséptico
ATB p/ quadro agudo.
Descolonizar = mupirocina tópica em narinas 2x/dia por 5-10 dias.

354
Q

IPM - ERISIPELA ETIOLOGIA

A

Infecção superficial de pele c/ disseminação linfática superficial.
S.aureus
Strepto pyogenes

355
Q

IPM - ERISIPELA CLÍNICA

A

Área eritematosa bem delimitada, dolorosa, com ou sem vesículas linfangite.
Geralmente com sinais sistêmicos.

356
Q

DIAGNÓSTICO, DESCRIÇÃO E TTO

A

Erisipela.
Área eritematosa bem delimitada, dolorosa, com ou sem vesículas linfangite.
ATB sistêmico sempre.
VO = amoxiclina OU cefalexina OU penicilina V
EV (lactentes, comprometimento geral; refratários; imunossuprimidos) = PC ou cefazolina

357
Q

IPM - ERISIPELA TTO

A

ATB sistêmico sempre.
Inicial/sem comprometimento sistêmico = VO, amoxicilina, cefalexina, penicilina V
Refratário, imunossuprimidos, lactentes = EV, cristalina ou cefazolina

358
Q

IPM - CELULITE CONCEITO

A

Infecção de pele mais profunda = derme e subcutâneo.
Penetração por quebra de barreira = S.aureus X S.pyogenes

359
Q

IPM - CELULITE CLÍNICA

A

Lesão hiperemiada e edemaciada, de limites imprecisos + sinais sistêmicos.

360
Q

IPM - PIOMIOSITE TROPICAL

A

Infecção muscular com aspecto de colação tipicamente em topografia de glúteos.

Febre persistente + leucocitose + aumento VHS/PCR + dor lombosacra

S.aureus e Estreptococcos pyogenes = ATB + drenagem

361
Q

DIAGNÓSTICO, DESCRIÇÃO E TTO

A

Celulite.
Lesão hiperemiada e edemaciada, de limites imprecisos + sinais sistêmicos.
ATB sistêmico sempre.
VO = cefalexina OU clavulin —-> considerar clinda.
EV (suprimidos, comprometimento geral, face, cervical, periorificial) = oxacilina OU ceftriaxone OU cefazolina

362
Q

HEMATOPED - ANEMIA FISIOLÓGICA LACTENTE CONCEITO

A

Fenômeno ocorrido nas primeiras 10semanas pós parto
Resultado 02 fenômenos:
Troca de Hbf por HbAdulta
Aumento PaO2 (intraútero principal estímulo eritropoiético é a hipoxemia (EPO) pós parto aumenta PaO2 e ocorre supressão transitória)
Diagnóstico exclusão / vale máximo Hb 10mg/dl

363
Q

HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - REPRESENTANTES

A

Púrpura trombocitopênica Idiopática (Trombocitopenia Imune) - PTI
DWB
Hemofilias

364
Q

HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - CONCEITO

A

Lesão endotelial c/ exposição colágeno = Gp1A2B + FVW = adesão plaquetária.
Degranulação/ativação plaquetária = liberação de substâncias que intensificam recrutamento plaquetário.
Agregação = plaquetas se integram entre si por: fibrinogênio + Gp2B3A

365
Q

HEMOSTASIA PRIMÁRIA ILUSTRAÇÃO

A

Consequência da ativação plaquetária:
Liberação de TXA2
Grânulos ALFA = proteínas neutralizadoras da heparina
Grânulos BETA/densos = ADP + Serotonina

366
Q

HEMOSTASIA SECUNDÁRIA ILUSTRAÇÃO

A

Via extrínseca = TAP/INR
Via intrínseca = TTPa

367
Q

HEMOSTASIA MONITORAMENTO ANTICOAGULANTES

A

Warfarina é avaliada pelo INR (extrínseca) porque é o fator de menor meia vida, logo mais sensível.

368
Q

HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - PTI CONCEITO CLÍNICO

A

Plaquetopenia ISOLADA c/ hemograma e esfregaço inocente (* pode ter macroplaquetas*) - reação medular p/ compensar a destruição plaquetária.

369
Q

HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - PTI CLÍNICA E ETIOLOGIA

A

Criança c/ petéquias e hematomas difusamente, com sangramento cutâneo-mucosa (hemostasia primária) e hemograma com plaquetopenia isolada e relato de infecção viral prévia (Ac contra glicoproteínas PLQ).

**Pode ser deflagrada por vacina também.

370
Q

HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - PTI CLASSIFICAÇÃO TEMPORAL

A

Recém-diagnóstica: remissão trombocitopenia em < 3 meses
Persistente: persistência entre 3 - 12 meses
Crônica: > 1 ano.

371
Q

HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - PTI INDICAÇÃO TTO CONCEITO

A

Risco de sangramento.
Sangramento grave na vigência da plaquetopenia.
PLQ < 20.000 = risco de hemorragia SNC

372
Q

HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - PTI TRATAMENTO MEDICAMENTOSO

A

Corticoide (1-2mg/kg prednisolona por 21 dias ou metilprednisolona 30mg/kg/dia por 3 dias)
Imunoglobulina EV - casos graves
Imunoglobulina Anti-D = obrigatório ser Rh + e não esplenectomizado

373
Q

HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - PTI TTO SEGUNDA LINHA

A

Refratários à primeira linha:
Eltrombopag - indutor de trombopoetina
Esplenectomia
Rituximab

374
Q

HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - PTI SPECTRO RESPOSTA TTO

A

Completa: PLQ >100k em 02 tomadas com intervalo 7d + s/ sangramento
Parcial: PLQ >30-<100k OU aumento em 2x a basal + ausência sangramento
Ausente: PLQ <30k ou aumento <2x a basal +- sangramento
Perda de resposta completa: <100k medidas duas vezes pós sucesso.
Perda da resposta: <30k ou <2x basal medidas 02x ou sangramento.

375
Q

HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - PTI TEM RELAÇÃO COM CIVD E HEMARTROSE ?

A

NÃO!

376
Q

HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - DOENÇA DE VON WILLEBRAND CONCEITO GERAL

A

Deficiência quantitativa ou qualitativa de FVW.
Função FVW: adesão plaquetaria + estabilizador fator 8a
Quadros leves (Tipo 1 e 2) = epistaxe >10min; sangramentos triviais ou fluxo menstrual excessivo
Quadros graves (Tipo 3)

377
Q

HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - DOENÇA VON WILLEBRAND DIAGNÓSTICO

A

Clínica (epistaxe + sangramentos leves ou graves)
TAP/INR = normal
TTPA = normal —– alarga apenas tipo 2N e 3 (mais graves - menos fator 8)
Dosar antígeno FVW
Dosar atividade FVW (atividade de cofator de ristocetina)
Tipo sanguíneo (alguns sangues tem naturalmente menos FVW)

378
Q

HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - ATIVIDADE FATOR RISTOCETINA CONCEITO

A

É o exame laboratorial que mede atividade do FWB.

379
Q

HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - DOENÇA DE VON WILLEBRAND TIPOS

A

Tipo 1: redução quantitativa parcial + sangramento leve
Tipo 2: redução QUALITATIVA.
Tipo 3: redução quantitativa total + sangramento grave

380
Q

HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - DOENÇA DE VON WILLENBRAD TTO

A

Consiste na cessação sangramento + prevenção.
Ácido Tranexâmico 10mg/kg de 8/8h EV - VO dobra a dose (durante 3-10 dias)
DDAVP intranasal (>50kg 02 inaladas; <50kg 01 inalada) ou SC a cada 12/24h ===> Tipo 1 e 2a
Tipo 3 ===> repor FVW

381
Q

HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - DOENÇA DE VON WILLEBRAND REPOR FVW INDICAÇÃO

A

Doença de Von Willebrand tipo 3
Pré-operatório
Refratários à DDAVP

382
Q

HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - USO OFFLABEL TRANSAMIN VON WILLEBRAND

A

Amaçar comprimido e usar como pasta.

383
Q

HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - HEMOFILIAS CONCEITO

A

Grupo de doenças genéticas recessivas ligadas ao X
Hemofilia A (def fator 8); Hemofilia B (9) e C (11)

384
Q

HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - HEMOFILIA CLÍNICAS

A

Varia conforme a intensidade da hemofilia (% de função)
Leve = sangramento pós trauma ou cirurgias
Moderada = hemartrose por trauma
Grave = hemartrose/sangramentos espontâneos e graves.

385
Q

HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - HEMOFILIAS DIAGNÓSTICO

A

Alargamento via intrínseca = TTPA alargado
Dosagem fator 8 e 9 c/ atividade < 40%

386
Q

HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - HEMOFILIAS CLASSIFICAÇÃO/INTENSIDADE

A

Grave: <1%
Moderada: 1-5%
Leve: 5-40%

387
Q

HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - HEMOFILIA TTO PILARES

A

Ambulatoriais/controle e prevenção de sangramentos = DDAVP + Transamin
Urgentes/sangramento agudo = Fator de Coagulação

388
Q

HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - CONTRAINDICAÇÃO DDAVP HEMOFILIAS

A

Convulsão atual ou prévia.
Hipertensão
Cardiopatia
Plaquetopenia após teste de resposta
Polidipsia
Neonatos

389
Q

HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - CONTRAINDICAÇÃO TRANSAMIN VWB E HEMOFILIAS

A

Hematúria
Cirurgias torácicas/abdominais
Uso de complexo protrombinico ativado

390
Q

HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - HEMOFILIA TTO SANGRAMENTO AGUDO/URGENTE

A

1° escolha = Repor fator deficitário conforme fórmula

391
Q

HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - HEMOFILIAS REPOSIÇÃO FATOR FÓRMULAS

A

Sempre considerar o alvo p/ situação.
Calcular delta: % alvo - % atual (conforme intensidade)
Hemofilia A ====> F8ui = Peso x Delta / 2
Hemofilia B ====> F9 = Peso x Delta ==> fator 9

**Sangramento grave = alvo 100% (intraperitoneal; TCE; SNC; cervical)
** Hemartrose = alvo 30-50%

392
Q

HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - HEMOFILIAS PACIENTE COM INIBIDOR CONCEITO

A

Pacientes desenvolvem Ac contra o fator comumente reposto.
Ac de baixa resposta = <5
Ac de alta resposta = >5
02 cenários de manejo = sangramento agudo x erradicação inibidor

393
Q

HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - HEMOFILIAS PACIENTE COM INIBIDOR SANGRANDO

A

Ac baixa resposta = fator em dose dobrada OU agente bypass
Ac alta resposta ou SANGRAMENTO GRAVE = agente bypass

***Bypass = CCPA ou Fator 7 —–> ativa via comum (fazendo um bypass)

394
Q

HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - HEMOFILIAS PACIENTE COM INIBIDOR AMBULATORIAL

A

Consiste na erradicação do Ac inibidor do fator reposto:
Imunotolerância (doses baixas e frequentes do fator)
Emicizumabe

395
Q

HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - HEMOFILIAS SITUAÇÃO CATASTRÓFICA

A

Ausência do tipo de hemofilia definida + s/ fator p/ reposição ==>

Complexo protrombínico ativado (CCPA)
Complexo protrombínico
Plasma = última escolha

396
Q

HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - HEMOFILIA HEMARTROSE CONDUTA

A

Repor fator deficitário (alvo 30-50%)
Repouso
Gelo
Corticoide pode entrar.

397
Q

HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - HEMOFILIA HEMATÚRIA CONDUTA

A

Repouso + hidratação
Descartar infecção
S/ melhora em 48-72 = alvo fator 30-50% até controle

***Nunca fazer transamin = trombose renal/ureteral

398
Q

HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - HEMOFILIA TCE CONDUTA

A

Ataque = Reposição fator alvo 100%
Manuntenção = reposição alvo em 40-50% 12/12h ====> até descartar sangramento
+ Conduta TCE

** REPOR FATOR ANTES DA RC

399
Q

ORTOPED - DOENÇA DE OSGOOD-SCHLATTER CONCEITOS

A

Tuberosidade tibial inflamada
Dor + tumoração tibial anterior
Repouso + AINE + Joelheira

400
Q

ORTOPED - LEGG-CALVÉ-PERTHES (NECROSE AVASCULAR)

A

Principalmente MENINOS
Necrose -> fragmentação -> reossificação
Feixe radioluscente em cabeça femoral
TTO 4-8 anos = conservador (analgesia + retirar carga)
> 8 anos = osteotomia

401
Q

ORTOPED - DDQ CONCEITOS

A

Ortolani (reduz) e Barlow Positivo (luxo e reduzo)
Galleazi
Suspensório de Pavlik semanas

402
Q

ORTOPED - FRATURA NASAL PRINCIPAL COMPLICAÇÃO

A

Fratura em pilar de crescimento - prejuízo em crescimento da face

403
Q

ORTOPED - FRATURA NASAL REDUÇÃO QUANDO?

A

Crianças: primeiros 07 dias
Adultos: <3h (ideal); após edema (até 15d)

404
Q

ORTOPED - COMPLICAÇÕES GERAIS FRATURA NASAL E TTO

A

Consolidação erratica - rinoplastia
Hematoma septal (mais precoce) - ATB, gelo, repouso, cabeceira elevada
Fístula rinogênica - conservador (tto fratura após)

405
Q

ORTOPED - SÍNDROME TURNER DEFORMIDADE

A

Deformidade de Madelung:

Luxação congênita da extremidade distal do antebraço

406
Q

ORTOPED - ARTRITE SEPTICA PERFIL ETIOLÓGICO

A

< 1ano: S.aureus e EGB;
1-12anos: S.aureus + EGA + Hemophilus
12-18anos: Gonococo; S.aureus

*** Drogas injetáveis + Idosos + imunossuprimidos = salmonela e shigella

407
Q

ORTOPED - ARTRITE SEPTICA ESPECTRO CLÍNICO

A

Gonocócicas (bifásico) = oligoartrite não purulenta + dermatite + tenossinovite ——> monoartrite artrite purulenta
Não gonocócicas = monoartrite aguda purulenta

408
Q

ORTOPED - ARTRITE SEPTICA TRATAMENTO MODALIDADES

A