PED 2 (PNEUMOPED + CARDIOPED + NEFROPED + HEMATOPED + FEBRE + ORTOPED) Flashcards

1
Q

ITU - USG INDICAÇÃO

A

AAP: <2 anos sempre
NICE: <6meses sempre ou até 2 anos com atípica ou recorrente

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2
Q

ITU - RECORRENCIA DEFINIÇÃO PED

A

02 pielonefrites
03 cistites
01 pielo e 01 cistite
“03 em 6 meses ou 4 em 01 ano”

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3
Q

ITU - EAS MELHOR TESTE DIAGNÓSTICO:

A

GRAM (mais sensível e específico)

Esterase leucocitária = segundo mais sensível
Nitrito = segundo mais específico

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4
Q

ITU - URETROCISTOGRAFIA INDICAÇÃO

A

NICE: <3 anos com USG alterado + < 6meses recorrente/atípico
AAP: <2 anos com USG alterado + entre 2m-2anos com 2ep ITU febril

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5
Q

ITU - DEFINIÇÃO ATÍPICA NICE (“GRAMS”):

A

Germe Não-E.coli
Refratário a TTO
Alteração Renal/Oligúria
Massa abdominal
Septicemia

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6
Q

ITU - PROFILAXIA INDICAÇÕES E MEDICAMENTOS

A

Recorrente (03ep/6m ou 4/ano)
RVU a partir G3
RVU c/ disfunção intestinal ou bexiga

Bactrim
Ampicilina
Nitrofurantoina
Amoxicilina
Cefalexina

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7
Q

ITU - OPÇÕES TERAPÊUTICAS (“BANAC”)

A

Bactrim
Ampicilina
Nitrofurantoina
Amoxicilina
Cefalexina

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8
Q

ITU - CINTILOGRAFIA RENAL C/ DMSA FUNÇÃO

A

Avaliar lesão renal em fase aguda
Avaliar lesão cicatricial em fase tardia

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9
Q

ITU - FATORES DE RISCO

A

Não circuncisão
Constipação
RVU (G3 isolado ou qualquer grau com FR indica profilaxia)
Higiene
Sexo feminino

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10
Q

ITU - FATORES CLÍNICOS MENINOS E MENINAS

A

S/ circuncisão
Não preto
>39°c ou >1dia
S/ causa evidente infecção
< 01 anos – meninas

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11
Q

ITU - INVESTIGAÇÃO ESPECTRO POSITIVIDADE URC

A

PSP = >1000/qualquer crescimento
Cateterismo = >50.000 (se alta probabilidade pré teste, considerar 10k)
Jato médio = >100.000
Saco coleto = maior taxa de FP = alto VPN—> SE VIER POSITIVO => REPETIR

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12
Q

ITU - AFEBRIL/ NÃO COMPLICADA TTO

A

Cefalosporina 1° geração = cefalexina, cefazolina
Bactrim
Nitrofurantoina

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13
Q

ITU - TTO PIELONEFRITE

A

Cefalosporinas de 2° geração:
Cefuroxima
Cefaclor

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14
Q

NEOPLASIA - NEUROBLASTOMA ORIGEM

A

Células primordiais da crista neural

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15
Q

NEOPLASIA - TUMOR DE WILMS TÉTRADE

A

Massa abdominal (não cruza LM)
HAS
Hematúria
Constipação

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16
Q

NEOPLASIA - NEUROBLASTOMA TRÍADE

A

Massa abdominal (passa LM)
Indolor
Catecolaminérgico (dosar urina)

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17
Q

NEOPLASIA - NEUROBLASTOMA CLÍNICA

A

Síndrome de Huntchinton (mtx periorbitaria)
Cruza linha média
Principal sítio adrenal

CX debuking + QTdajuvante

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18
Q

FSSL - FLUXO RN OU COMPROMETIMENTO ESTADO GERAL

A

Interna
Pede tudo + líquor
ATB empírico

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19
Q

FSSL - AGENTES ETIOLÓGICOS PRINCIPAIS

A

VIRAL
Pneumococo
Meningococo
Hib

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20
Q

FSSL - PACOTE COMPLETO

A

Hemograma + Hemocultura
RX-T + Painel Viral
LCR
EAS + Urocultura
Coprocultura - se diarreia

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21
Q

FSSL - ENTRE 1-3 MESES CONDUTA

A

Rochester
HMG/EAS/PV

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22
Q

FSSL - C/ ROCHESTER BAIXO RISCO CONDUTA

A

Reavaliação diária.

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23
Q

FSSL - C/ ROCHESTER ALTO RISCO

A

Internar
Complementar investigação (+Hemocultura + Urocultura + LCR + RX-T)
ATB empírico (CEF3°)

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24
Q

FSSL - > 03 MESES DETERMINANTES DE CONDUTA

A

Perfil Vacinal (pneumococo, meningococo e Hib)
Febre (>39°c)

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25
FSSL - > 03 MESES VACINA COMPLETA CONDUTA
PVR EAS + Urocultura Reavaliação diária Antitérmico
26
FSSL - VACINAS AVALIADAS
Pneumococo Meningococo Hib
27
FSSL - > 03 MESES VACINA INCOMPLETA e <39°C
Reavaliação diária + Antitérmico Considerar EAS e URC
28
FSSL - > 03MESES VACINA INCOMPLETA E > 39°c
1°) EAS/URC - leucocitúria >=5 = trata ITU 2°) HMG: ** Não-infeccioso (LC <20k; NTF <10k) = reavaliação diária **Infeccioso = HMC e RX-T Consolidação = pneumonia, tratar. Inocente = BMO = Ceftriaxone 50mg/kg IM + retorno diário p/ cultura
29
FSSL - 1-3 MESES ROCHESTER PARÂMETROS
Previamente hígido + Não toxêmiado Periparto normal (a termo sem alterções) Leuco até 15.000 Bastões até 1.500 Leucocitúria <10 Leucócitos fezes <5
30
FSSL - > 3M-3A VACINAÇÃO COMPLETA CONCEITO
Apenas após vacina dos 6 meses a criança compõem o "estado vacinal de baixo risco".
31
FSSL FLUXO COMPLETO
32
NEFROPED - INDICAÇÃO BIÓPSIA GNDA
Suspeita de Não-GNDA Hipocomplementemia **> 8semanas** HAS + hematúria MACRO + LRA + associação nefrótica **> 04 semanas** Não tem relação com (**NÃO** tem relação com desfecho agudo, mas sim com crônico)
33
NEFROPED - GNDA DIAGNÓSTICO DIFERENCIAIS
Membranoproliferativa (mesangiocapilar) Rapidamente progressiva Berger
34
VITAMINAS - BERIBERI CLÍNICA-DIAGNÓSTICO-TTO
Deficiência de TIAMINA: Espectros: Úmido (IC + edema) X Seco (fonia + neurite) Transquetolase AUMENTADA e Transcelotase REDUZIDA LEVE: 5-20mg/dia VO por 30 dias GRAVE: 50mg EV a cada 14 dias --> 10mg VO por 30 dias
35
VITAMINAS - DEFICIÊNCIA NIACINA CLÍNICA-DIAGNÓSTICO-TTO
Pelagra - dermatite, diarreia e demência B3 sérica baixa + Metilnicotinamida REDUZIDA 50-100mg VO 3x/dia até melhorar
36
VITAMINAS - DEFICICÊNCIA PIRIDOXINA CLÍNICA-DIAGNÓSTICO-TTO
Dermatite + neurite + glossite/queilite +- CONVULSÃO Dosagem de transminase eritrocitária 20mg/dia VO por 03 semanas Se convulsão: 100mg IM
37
VITAMINAS - VITAMINA E DEFICIÊNCIA
Neuropatia periférica Alteração plaquetária
38
IVAI - REPRESENTANTES
BVA PAC Coqueluche TB
39
COQUELUCHE - FASES E CRITÉRIOS COMPLEMENTARES
**Catarral** (1-2s) -> tosse **paroxística** (2-6s) -> **convalescença** (2-6s) Paroxísmo/Guincho inspiratório Vômitos pós-tosse Cianose/apneia/esgasgo
40
COQUELUCHE - QUIMIOPROFILAXIA (C117)
AZITROMICINA **< 01 ano comunicantes c/ tosse** independente da vacina **>01 ano comunicante c/ vacina incompleta**/desconhecida >07 anos se contato entre 3s antes/sintomas e após/paroxísmo ou vulnerável
41
COQUELUCHE - TRANMISSÃO/ISOLAMENTO
Transmissão via gotículas Isolamento respiratório - SIM
42
COQUELUCHE - DEFINIÇÃO DE CASO
Qualquer idade com histórico de contato < 6 meses c/ tosse **>=10 dias** + 01 critério complementar > 6 meses c/ tosse **>=14 dias** + 01 critério complementar
43
COQUELUCHE - DIAGNÓSTICO
Leucocitose c/ linfocitose Coração felpudo Swab/Cultura orofaringe (padrão ouro) RT-PCR Não tem sorologia
44
COQUELUCHE - VULNERÁVEIS
RN <10anos não imunizado Gestante ultimo trimestre Imunodeficientes
45
CHOQUELUCHE - TTO
Macrolídeo (azitromicina, claritomicina, eritromicina) NUNCA eritromicina em <1 ano - risco estenose hipertrófica piloro (alternativa é bractrim)
46
BVA - FISIOPATOLOGIA
Aspiração de secreções infectadas Disseminação em via aérea inferior Edema + muco + debris inflamatórios + diminuição aparato mucociliar Obstrução inferior
47
BVA - EPIDEMIOLOGIA
Sazonal (outono e inverno) < 02 anos de idade S/ necessidade notificar S/ indicação profilaxia contatantes
48
BVA - CLÍNICA
IVAS/Pródromos gripais por 2-3 dias que evoluem com sintomas devias aéreas inferiores/desconforto respiratório e sibilância Pior fase: 4-6 dias
49
BVA - RISCO MAIOR GRAVIDADE
< 03 meses Prematuro Baixo peso Doença pulmonar Cardiopatia Imunodeprimido
50
BVA - FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
Não melhoram sintomas e não reduzem T.I MESMO ASSIM TEM INDICAÇÃO
51
BVA - TRATAMENTO
Suporte Casos leves: lavagem nasal + sintomáticos e orientações Graves: hidratação + sup ventilatório e hemodinâmico + lavagem nasal e aspiração
52
BVA - INDICAÇÃO DE EXAMES
< 03 meses Evolução arrastada (s/ melhora) Casos graves.
53
BVA - RADIOGRAFIA
Hiperinsuflação Alargamento espaço intercostal Retificação dos arcos intercostais Atelectasia
54
BVA - INTERNAÇÃO
<2meses Comprometimento do estado geral Intolerância dieta VO Desconforto respiratório moderado-grave + taquipneia Sat <91% Apneia Comorbidade grave (cardiopatia congênita, hipertensão pulmonar, imunodeficiência)
55
BVA - TRAMISSÃO
Contato DIRETO c/ secreções - precaução de contato
56
BVA - ALVO SATURAÇÃO
Entre 90-92%
57
BVA AGENTES ETIOLÓGICOS
VSR - primeiro disparado Rhinovírus Parainfluenza Metapneumovírus
58
BVA - PREVENÇÃO MEDICAMENTOSA
Palivizumab (Ac mono Antiglicoproteína F do VSR) IM cada 30 dias no período sazonal
59
BVA - PALIVIZUMAB PREVENÇÃO PACIENTES
< 01 ano c/ nascimento prematuro até 28s6d (SBP até 31s6d e menor que 6 meses) < 02 anos c/ doença pulmonar crônica da prematuridade < 02 anos c/ cardiopatia que tenha repercussão (Hipert Pul; IC)
60
BVA - MEDICAMENTOS S/ INDICAÇÃO FORMAL/BENEFÍCIOS
Corticoide ATB - nunca Broncodilatadores - pode considerar (mais velho; ñ primeiro episódio) Fisioterapia respiratória - casos graves Nebulização salina 3%
61
TAQUIPNEIA E TAQUICARDIA IDADE
0-2meses = >60 2m-12m = >50 1-5anos = >40 >5anos = >20 FC >160 (menor 1 ano) FC > 150 (1-2 anos) FC > 140 (maior 2 anos-5anos)
62
PAC - SINAL MAIS ESPECÍFICO
Taquipneia
63
PAC - A.E MAIS COMUM TODOS
Pneumococo (diplococo gram +)
64
PAC - A.E PRINCIPAL EM < 02 ANOS
Viral
65
PAC - INTERNAÇÃO CRITÉRIOS
< 03 meses Hipoxemia/SatO2 <92 ou Sepse Desidratação; Incapacidade de alimentação Doença de base agravadora (cardiopata; pneumopata) Presença de complicação Refratário ao TTO
66
PAC - TTO HOSPITALAR
Penicilina Cristalina ou Ampicilina (EV ambos) - 10 dias Séptico: CEFTRIAXONE - 10 dias Suspeita de MSSA: Oxacilina
67
PAC - TTO AMBULATORIAL
< 05 ANOS = Amoxicilina 50mg/kg 12/12h por 7-10 dias > 05 anos = Azitromicina/Claritromicina
68
PAC - RADIOGRAFIA INDICAÇÕES
Dúvida diagnóstica Refratário 48-72h Investigar complicações Hospitalizados GRAVES
69
PAC - DP EXSUDATIVO X EMPIEMA (INFECTADO)
Empiema: TURVO pH <7,2 GLU < 40 DHL >100 * todo derrame parapneumônico é exsudativo, o negócio é saber se esta infectado.
70
PAC - REFRATÁRO TTO AMB S/ COMPLICAÇÃO
< 05 ANOS: ceftriaxone ou clavulin > 05 anos: macrolídeo
71
PAC - COMPLICAÇÃO INVESTIGAÇÃO
Radiografia USG Tórax (volume e loculação)
72
PAC - PNEUMONIA NECROSANTE CHECKPOINTS
Deflagrado por fenômenos tromboembólicos. Parênquima alterado difusamente s/ limites TTO por 28 dias + intervenção cx Fístula bronco-pleural
73
PAC - ABCESSO PULMONAR CONCEITOS
Bem delimitado, ovalar/redonda TTO 28 dias Drenagem espontânea é comum (vômica)
74
PAC - PNEUMATOCELE
Septações grosseiras Risco pneumotórax
75
PAC - ATÍPICA CLÍNICA
Sintomas respiratórios em >05 anos + Milagia/mal estar Cefaleia Rash Tosse prolongada/arrastada
76
PAC - TÍPICA X ATÍPICA COMPLICAÇÕES
Típica: DP, abcesso, pneumonia necrotizante, pneumatocele Atípica: Steven-Johnson; Anemia hemolítica; hepatite
77
PAL - A.E
Chlamydia trachomatis Ureaplasma urealyticum
78
PAL - CONCEITOS
Até 06 meses - preferência 1-3meses Histórico PV e Conjuntivite Eosinofilia Infiltrado reticular + espessamento brônquico + hiperinsuflação TTO igual atípica (azitromicina/macrolídeo)
79
TUBERCULOSE - CONCENITOS
Geralmente abacilífera (95% PAUCI/POUCO) Baciloscopia não determina TTO Criança é um alerta de foco bacilífero
80
TUBERCULOSE - VANTAGENS IGRA
Não influenciado por vacina prévia Não influenciado por infecção não tuberculosa prévia
81
TUBERCULOSE - CLÍNICA CLÁSSICA
Sintomático respiratório Inapetência Perda de peso Febre não proeminente.
82
TUBERCULOSE - TAXA EXTRAPULMONAR
20%
83
TUBERCOLOSE - MAL DE POTT
Espondilodiscite tuberculosa
84
TUBERCULOSE - ESPECTRO DIAGNÓSTICO
Identificação patógeno (BAAR; GeneXpert; Cultura) Identificação R.I (PPD; IGRA) CLEMAX SCORE
85
TUBERCULOSE - IDENTIFICAÇÃO PATÓGENO TESTES
BAAR: 5000bacilos/ml GeneXpert: 104bacilos/ml Cultura: 10bacilos/ml - ruim que demora 30 dias
86
TUBERCULOSE - PPD CONCEITO
Mensura reação de hipersensibilidade tipo 4
87
TUBERCULOSE - IGRA CONCEITO
Mensura grau de interferon gama liberado na resposta imune
88
TUBERCULOSE - CLEMAX RESULTADO
>=40 = muito provável 30-35 = possível < 25 = improvável
89
TUBERCULOSE - CLEMAX SCORE TB PARÂMETROS
Clinico-radiológico Epidemiologia/contato PPD/R.I Estado nutricional
90
TUBERCULOSE - CLEMAX PARÂMETROS 'MAIORES"
Quadro clássico = 15 pontos Adenomegalia hilar/padrão miliar/sem melhora ATB = 15 pontos Contato últimos 02 anos = 10 pontos PPD: >=10 (10 PONTOS); 5-9 (5pontos) Desnutrição = 5 pontos
91
TUBERCULOSE - CLEMAX PARÂMETROS QUE SOMAM "0"
Assintomático ou sintomático por < 2 semanas S/ contato prévio PPD < 5 Peso >P10
92
TUBERCULOSE - CLEMAX SCORE PARÂMETROS QUE SUBTRAEM
Melhora com ATB (-10) Radiografia normal (-5)
93
TUBERCULOSE - CLEMAX: CONSOLIDAÇÃO OU QUALQUER INFILTRADO < 2 SEMANAS
5 PONTOS
94
TUBERCULOSE - % EVOLUÇÃO DA DOENÇA
70% evolui p/ cura espontânea 30% infecção lactente (20%cura; 5% aguda precoce; 5% aguda tardia)
95
TUBERCULOSE - ESQUEMA DE TTO CONSIDERAR:
IDADE < 10anos = esquema tríplice (RIP + RI) > 10 anos = esquema quadruplo (RIPE + RI)
96
TUBERCULOSE ATIVA - ESQUEMA < 10 ANOS
2 RIP 4 RI ** etambulho não entra - neurite retrobulbar (alteração percepção cor)
97
TUBERCULOSE - ATIVA ESQUEMA > 10 ANOS
2 RIPE 4 RI
98
TUBERCULOSE LATENTE - ESQUEMAS POSSÍVEIS
**Isoniazida 270 doses** por 6-9 meses (preferencial) **R4 meses** (<10 anos + hepatopata + intolerante isoniazida) Rifapentina + isoniazida 03 meses (01 dose por semana)
99
TUBERCULOSE - FLUXO DIAGNÓSTICO
Sintomático = CLEMAX SCORE + Investigação Contactante assintomático = RX + PPD/PT PPD >5 = ILTB PPD < 5 = repetir PPD 8 semanas ** RX t/ que vir inocente, se não, é ativa **Em > 10 anos = radiografia apenas se PPD/PT reator
100
TUBERCULOSE MENINGOENCEFÁLICA - LÍQUOR
PTN 50-300 LINFOMONO 100-500 GLU BAIXA <45
101
TUBERCULOSE MENINGOENCEFÁLICA - TOOGRAFIA
Espessamento meníngeo Infiltração aracnóide; Hidrocefalia Edema e infarto cerebral
102
TB MENINGOENCEFÁLICA E OSTEOMUSCULAR - TTO
2 RIP (<10 anos) / 2 RIPE (>10 anos) 10 RI *NEURO: Corticóide 4-8 semanas
103
BVA - FATORES RISCO
Sexo masculino Prematuridade DBP (displasia broncopulmonar) S/ AME Imunodeficiência Cardiopatia congênita
104
FARINGOAGMIGDALITE - TESTE RÁPIDO STREPTOCÓCICO ESQUEMA
TR + = ATB TR - = Cultura Cultura + = ATB Cultura - = sintomático
105
TUBERCULOSE - RN CONTACTANTE CONDUTA
Não vacinar R ou I = imediata por 03 meses Após TTO: PPD (<5 = vacina); >=5 R por 01 mês; I 3 meses
106
TUBERCULOSE - RN CONTACTANTE ESQUEMA TRATAMENTO
Isoniazida 3meses ----- PPD >=5MM ====> 3meses ---- VACINA Rifampicina 3meses ---- PPD >=5MM ====>1mês ------- VACINA
107
TUBERCULOSE - EXTRAPULMONAR MAIS COMUM PED
Ganglionar periférica **PVHIV TAMBÉM
108
TUBERCULOSE - MÉTODO DE CULTURA
Lowenstein-Jensen
109
TUBERCULOSE LATENTE (ILTB) - DIAGNÓSTICO
Assintomático C/ RXT inocente e PPD >5 ou IGRA +
110
TUBERCULOSE LATENTE (ILTB) - HIV INDICAÇÕES TTO
CD4 < 350 c/ RX inocente CD4 > 350 c/ PPD ou IGRA + Contato institucional/intradomiciliar de TB PULMO/LARING (independente de PPD e IGRA) Histórico de PPD e IGRA + s/ tto c/ RX inocente RX com cicatriz de TB s/ histórico de TTO (independe PPD e IGRA)
111
TUBERCULOSE - PPD FALSO-NEGATIVO
Desnutrição PROTEÍCO-CALÓRICA
112
ASMA - CONCEITOS PATOLÓGICOS
X
113
ASMA - DIAGNÓSTICO > 6 ANOS
114
ASMA - DIAGNÓSTICO < 6 ANOS
Não colabora com espirometria (dg clínico + fatores preditores) = diagnóstico diferencial de sibilância transitória. Padrão de sintomas Fatores de risco Prova terapêutica Exames complementares
115
ASMA - DIAGNÓSTICO <6 ANOS PREDITORES
116
ASMA - GINA AMBULATORIAL < 6 ANOS
STEP 1: apenas resgate (SABA resgate + CI) STEP 2: CIN-BD + SABA resgate STEP 3: CIN-DD (dose moderada) + SABA resgate STEP 4: especialista
117
ASMA - GINA AMBULATORIAL 6-11 ANOS
118
ASMA - CONTROLE ASMA PERGUNTAS
Sintomas diurnos >1x/semana Uso terapia resgate >1x/semana Sintomas noturnos/despertar? Limitação atividade? 0 = cont; 1-2 parcial; 3-4 descont
119
ASMA - BECLOMETASONA DOSE BAIXA
Até 100mcg
120
ASMA - TTO AMBULATORIAL COMPARATIVO <6 ANOS E ATÉ 11 ANOS
Ambos = step 1 e 2 são iguais. Ambos = step 3 são iguais, mas em > 6 anos tem alternativa de BUT-FORM dose baixa < 6 anos = STEP 4 = direto especialista até 11 anos = STEP 4 = BUT-FORM dose média + especialista *** < 6anos = s/ indicação MART *** 6 - 11 anos = indicado MART em step 3 e 4 (na vigência de formoterol)
121
ASMA - TTO AMBULATORIAL MART
Modalidade de tratamento em que se administra mesmo medicamento da terapia de manutenção para a crise. (BUT-FORM como manutenção e alívio). Indicação: >=12 anos = sempre que possível. >6-11anos = step 3 e 4 (Step 3 CIN-BD + LABA baixa dose /////// Step 4 CIN-DM + LABA dose moderada)
122
ASMA - GINA AMBULATORIAL >= 12 ANOS
123
ASMA - RACIONAL GERAL TTO AMBULATORIAL
124
ASMA - CRISE DOSE MEDICAMENTOS:
Salbutamol: menores 6 anos (2-6 jatos) ----- maiores 6 anos (4-10 jatos) - 3x/1h até melhora. Ipratrópio (apenas 1h): < 10kg (0,125mg); >10kg (0,250mg) ===> apenas MOD/GRAVE 3x/1h Prednisona 2mg/kg; Hidrocortisona 2mg/kg; Metilpred 1mg/kg MgSO4: 50mg/kg - max 2g
125
ASMA - CRISE GRAVE CRITÉRIOS
126
ASMA - CRISE ALVO SATURAÇÃO
< 12 anos = 94-98% > 12 anos = 93-95%
127
ASMA - CRISE GRAVE TRATAMENTO
Oxigenoterapia: <12 anos (94-98%) e >12 anos (93-95%) Salbutamol: <6 anos (2-6 jatos) e >6 anos (4-10jatos) - 100mcg/jato 3x/1h Ipratróprio (1h apenas): <10kg 0,125mg e >10kg 0,250mg - 2 jatos/1h Corticoide: prednisolona 2mg/kg VO ou metilpred 1mg/kg 6/6h Sulfato magnésio: 50mg/kg Corticoide inalatório.
128
ASMA - CRISE LEVE/MODERADA TRATAMENTO
Oxigenoterapia: <12 anos (94-98%) e >12 anos (93-95%) Salbutamol Prednisolona 2mg/kg VO
129
ASMA - CRISE FLUXO TRATAMENTO
xx
130
NEFROPED - SÍNDROME NEFRÍTICA ETIOFISIOPATOGENIA
Toxinas estreptocócicas = receptor p/ plasmina + exotoxina B Formação de imunocomplexos Complemento = consumo via alternativa (c3 e ch50) + C4 preservado
131
NEFROPED - GNPE: IF + M.E + M.O
132
NEFROPED - SÍNDROME NEFRÍTICA CLÍNICA
Pós IVAS = 1-2 semanas Pós piodermite = 3-6 semanas
133
NEFROPED - SÍNDROME NEFRÍTICA INVESTIGAÇÃO
EAS: hematúria com dismorfismo + cilindros hemáticos Proteinúria subnefrótica/nefrítica Elevação de escórias Complemento: cai c3 e ch50 + C4 preservado ASLO (ivas) e ANTIDNASE B (piodermite) Outros (pensando em dgx diferenciais): sorologias; ANCA; biópsia renal se indicação
134
NEFROPED - SÍNDROME NEFRÍTICA EVOLUÇÃO NATURAL
135
NEFROPED - SÍNDROME NEFRÍTICA COMPLICAÇÕES
Gerais: DHE + AB Cardiopulmonar: IC + EAP Neurológica: Encefalopatia hipertensiva + PRES
136
NEFROPED - SÍNDROME NEFRÍTICA/GNPE BX INDICAÇÃO
XX
137
NEFROPED - GNPE TRATAMENTO
Monitorar e prevenir complicações (DHE/AB + IC/EAP + EH e PRES) Restrição salina Restrição hídrica (20ml/kg/dia + perdas) Hipertensão = furosemida, BBC, nitroprussiato
138
NEFROPED - SÍNDROME NEFRÓTICA DEFINIÇÃO
Proteinúria nefrótica = >=50mg/kg/dia OU >40mg/m2/dia OU Protenúria/Creatnúria >2
139
NEFROPED - SÍNDROME NEFRÓTICA ETIOLOGIAS
90% Primária/idiopática (LM e GESF) - mais comum sexo masculino Genéticas (>60 genes conhecidos) - pior prognóstico Secundárias = infecciosas (CMV, HIV, Sífilis), vasculites, neoplásica = quadro atípico mais amplo
140
NEFROPED - NEFRÓTICA ETIOFISIOPATOGENIA
Aumento da permeabilidade parede glomerular (disfunção de barreira) = perda de componentes plasma Genética ou Imune (principais) == podocitopatia *** Genética/monogênica = pior prognóstico c/ corticoresistência ***CD80 = marcador diagnóstico e atividade da LM
141
NEFROPED - NEFRÓTICA ETIOFISIOPATOGENIA
Aumento da permeabilidade parede glomerular (disfunção de barreira) = perda de componentes plasma Genética ou Imune (principais) == podocitopatia *** Genética/monogênica = pior prognóstico c/ corticoresistência ***CD80 = marcador diagnóstico e atividade da LM
142
NEFROPED - SÍNDROME NEFRÓTICA CLÍNICA
Edema (underfilling x Overflow) = anasarca x ascite Hipoalbuminemia Hiperlipidemia/lipidúria = urina espumosa HAS (LM infrequente; GESF é comum) *** Quadro atípico = LRA e HAS marcante + consumo complemento + hematúria = causas secundárias!!!!!!
143
NEFROPED - NEFRÓTICA TEORIAS EDEMA
144
NEFROPED - SÍNDROME NEFRÓTICA ALTERAÇÕES LABORATORIAIS
EAS/PTN24h = proteinúria nefrótica Hipoalbuminemia (<2,5mg/dl) + Hiperlipidemia + queda ferritina + queda proteína ligadora vitaminaD + queda TBG Complemento: LM e GESF (normal) ----> se hipocomplementemia = BX Eletroforese proteínas: Aumento fração Alfa-2 e IgM Redução IgG e IgA Hipogamaglobulinemia
145
NEFROPED - SÍNDROME NEFRÓTICA CLASSIFICAÇÃO RECORRÊNCIA
Frequente = >=2 em 6 meses ou >=4 em 1 ano Infrequente = 1 em 6 meses ou 1-3 em 1 ano
146
NEFROPED - SÍNDROME NEFRÓTICA RESPOSTA CORTICOTERAPIA
Corticossensível = remissão completa em 4-8 semanas c/ dose padrão Corticorresistente = ausência remissão em >=4 semanas c/ dose padrão Corticodependência = 2 recidivas consecutivas durante corticoterapia ou nos primeiros 14 dias de suspensão *** Recidivas = voltar corticoide *** Corticorresistente = investigar p/ nefrótica genética
147
NEFROPED - SÍNDROME NEFRÓTICA CRITÉRIOS REMISSÃO
Remissão completa: P/C < 0,2 ou Protenúria menor que 1 cruz - 3 dias consecutivos Remissão parcial: P/C entre 0,2-2 ou queda de pelo 50% do basal Remissão AUSENTE: P/C >2 ou queda <50% basal Recidiva/recaída: P/C > 2 ou proteínuria >3+ por 3 dias consecutivos após resposta COMPLETA ou PARCIAL.
148
NEFROPED - SÍNDROME NEFRÓTICA COMPLICAÇÕES
Infecções (hipogamaglobulinemia + uso corticóide + déficit opsonização) = pneumococo e gram negativos ===> PBE (cefalosporina 3° geração) Hipercoagulabilidade DHE e AB DRC
149
NEFROPED - SÍNDROME NEFRÓTICA HIPERCOAGULABIDADE DEVIDO
Perda: antitrombina 3 + proteína S + plasminogênio Aumento: fatores 5, 7, 10, 8 e 13
150
NEFROPED - SÍNDROME NEFRÓTICA BIÓPSIA
Pouco indicada - LM principal etiologias (clínica + perfil laboratorial autorizam tratamento) - biópsia se suspeita de outra etiologia/fugindo do padrão: Idade <1 ano ou > 10 anos Hematúria macroscópica ou hematúria microscópica persistente HAS grave Hipocomplementemia Disfunção renal persistente Sintomas extrarrenais Cortirresistência
151
NEFROPED - SÍNDROME NEFRÓTICA TRATAMENTO AGUDO
Restrição salina Restrição hídrica (20ml/kg/24h + perdas) Considerar diuréticos Considerar albumina (lesão renal persistente; anasarca grave)
152
NEFROPED - SÍNDROME NEFRÓTICO TRATAMENTO CRÔNICO
Induzir remissão = prednisona ou prednisolona 2mg/kg/dia por 4-6 semanas Manutenção =1,5mg/kg/dia em dias alternados por 2-5 meses Recidiva primeiros 6 meses = retornar dose diária Resistência = pulsoterapia metilpred + biópsia + teste genético *** 80% PACIENTES RECIDIVAM
153
NEFROPED - SÍNDROME NEFRÓTICA TTO CRÔNICO "DESFAVORÁVEIS"
Pacientes que não respondem bem á corticoterapia --- imunossupressão "poupadora de corticóide" = Recidivas frequente ou Corticodependentes = Ciclofosfamida ou Inibidores Calcineurina (ciclosporina, tacrolimus) Corticoresistente = inibidores calcineurina Genética monogênica = considerar transplante (sem benefício imunossupressão)
154
NEFROPED - SINDROME NEFRÓTICA PROGNÓSTICO
155
NEFROPED - SHU ETIOLOGIA
90% STEC-SHU ("clássica") - E.coli O157H7 produtora de shiga toxina (COOMBS NEGATIVO) 5% ATÍPICA-SHU (consome complemento) 5% ESTREP-SHU (relacionado com pneumococo) - (COOMBS POSITIVO)
156
NEFROPED - SHU CLÍNICA
Anemia hemolítica microangiopática = Coombs Negativo Lesão renal aguda = Dano endotelial + ativação plaquetária Plaquetopenia = por consumo
157
NEFROPED - SHU ESPECTRO APRESENTAÇÃO
STEC-SHU = pré-escolar ou escolar com quadro de GECA que evolui com lesão renal aguda e anemia microangiopática após até 2 semanas do quadro inicial. STREP-SHU = pré-escolar ou escolar na vigência de infecção por pneumococo (pneumonia e empiema) que evolui com LRA e anemia microangiopática concomitantemente ao quadro. ***STEC-SHU = inicio pode não fazer edema (pela diarreia), após pode estar congesto.
158
NEFROPED - SHU CRITÉRIOS PIOR PROGNÓSTICO
Uso de ATB durante quadro da GECA Leucocitose Hiponatremia
159
NEFROPED - SHU LABORATÓRIO
160
NEFROPED - SHU COMPLICAÇÕES
161
NEFROPED - SHU DIAGNÓSTICO
Anamnese (GECA ou pneumococo atual) = negativos --> pensar em atípica Tríade clínica + confirmação laboratorial
162
NEFROPED - SHU TRATAMENTO
Monitorização + suporte + manejo complicações Volume (hipovolêmico x hipervolêmico) Manejo DHE/AB Hemotransfusão (Hb < 6 ou Ht <18%) Plaquetas (<30k + procedimentos invasivos) TSR (uremia; Ur>80; hipervolêmico s/ resposta à furo; acidose metabólica refratária) Plasmaférese *** Hipervolêmicos = retrição hídrica + furosemida 2-4mg/kg (se resposta, mantém) +- diálise *** SHU por pneumococo = ATBTERAPIA
163
NEFROPED - SHU PROGNÓSTICO
Doença tipicamente autolimitada durante 2-5 semanas = 70% casos evoluem s/ sequelas 30% = DRC, proteinúria Seguimento nefropediatra
164
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS - RASTREIO
Morfológico 1° e 2° trimestre Ecocardiograma fetal 20°semana - se suspeita
165
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS - FR MATERNO
DM Histórico cardiopatia; idade materna avançada Álcool e tabaco Medicações (indomet; AAS; carbamazepina) AR e LES Infecções virais e parasitárias
166
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS - ACIANÓTICAS RACIOCÍNIO/CONCEITOS
Acianóticas = graves Shunt E-->D Hiperfluxo pulmonar Insuficiência cardíaca
167
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS - CIANÓTICAS RACIOCÍNIO/CONCEITO
Cianóticas = críticas = dependentes de CA (Sistêmica x Pulmonar x Paralela) Shunt D-->E Hipofluxo pulmonar Insuficiência cardíaca
168
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS - ACIANÓTICAS (04) REPRESENTANTES
CIA CIV PCA DSAVT
169
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS - CIANÓTICAS REPRESENTANTES
T4F TGV Atresia tricúspide Atresia pulmonar Hipoplasia VE Outras: anomalia ebstein; truncus arterioso
170
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS - T4F MALFORMAÇÕES
Dextroposição aorta Estenose pulmonar Hipertrofia de VD CIV *** cianótica mais comum
171
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS - T4F CRISE HIPOXÊMICA CONDUTA
Oxigenoterapia (vasodilata pulmão) Hidratação (otimizar pré carga) Genupeitoral (aumenta pós carga) Morfina (relaca musculatura infundibular) BB (aumenta tempo de diástole) Cetamina Adrenalina
172
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS - CIA CONCEITOS
Desdobramento fixo B2 (prolonga esvaziamento VD) Sopro sistólico mais audível em foco pulmonar ("estenose relativa") Dilatação AD + VD + AP
173
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS - CIV CONCEITOS
Mais comum de todas Holossistólico em faixa Diltação AE e VE
174
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS - PCA CONCEITOS
Sopro em maquinária 2°EIC/infraclavicular Induzir fechamento CA (indometacina/ibuprofeno) **sangue flui da aorta p/ tronco pulmonar ** é a mais comum!!!!!
175
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS - DSAVT CONCEITOS
BDAS: onda S em D2/D3/AVF com S3 > S2 ** pressões ficam equilibrada = não tem sopro
176
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS - COAo CLASSIFICAÇÃO
Não classificável devido alta variedade de apresentação
177
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS - EISENMENGER CONCEITOS
Fenômeno de transição entre ACIANÓTICA ==> CIANÓTICA!!!!! Hiperfluxo pulmonar persistente Hiperesistência vascular e pressão pulmonar Aumento pressórico AD e VD Inversão Shunt p D-E = cianose ** transplante coração e pulmão
178
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS CRÍTICAS - CONCEITO
Críticas = cianóticas = dependentes de canal arterial Apresentação em período neonatal com necessidade cirúrgica até 30 dias
179
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS GRAVES - CONCEITO
Graves = acianóticas = não dependentes de canal arterial Necessidade cirúrgica no primeiro ano de vida Shunt E->D
180
CIRCULAÇÃO CARDÍACA FETAL - CONCEITOS
Leito pulmonar alta resistência/pressão Leito placentário baixa resistência/pressão Pulmão não funcionante = atalhos (FO e CA)
181
CIRCULAÇÃO CARDÍACA FETAL - PÓS NASCIMENTO
Clampeamento placenta/retirada = aumento RV sistêmica Incursões respiratórias = queda RV pulmonar
182
CIRCULAÇÃO FETAL - FORAME OVAL FECHAMENTO MECANISMOS
Aumento RVS Queda da RVP
183
CIRCULAÇÃO FETAL - CA FECHAMENTO MECANISMOS
Aumento PaO2 Queda de prostaglandinas produzidas pela placenta ** fecha entre 10-15h de vida fisiologicamente
184
CARDIOPATIA CONGÊNITA GRAVE - PCA CONSEQUÊNCIAS
Maior risco de displasia broncopulmonar Enterocolite necrosante Hemorragia intraperiventricular
185
CARDIOPATIA CONGÊNITA GRAVE - PCA TTO
Tratamento se repercussão hemodinâmica Ibuprofeno/indometacina (paracetamol de alteração transaminases) Refratário ao clínico: fechamento percutâneo Única cardiopatia c/ tto medicamentoso curativo
186
CARDIOPATIA CONGÊNITA GRAVE - PCA TRATAMENTO CONTRAINDICADO
Hemorragia últimas 24h Oliguria ou alteração função renal PLQ < 100k Enterocolite necrosante
187
CARDIOPATIAS CRÍTICAS - GRUPOS
Circulação sistêmica dependente do CA (comprometimento esquerdo) -SHIPOE e COAC Circulação pulmonar dependente do CA (comprometimento direito) - T4F e ATP Circulação pulmonar e sistêmica em paralelo (TGV)
188
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS CRÍTIICAS - CSDPCA CLÍNICA
Baixo débito Perfusão periférica ruim Palidez Pulsos com baixa amplitude Hipotensão *** gravíssimo, piora com fechamento CA
189
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS CRÍTICAS - CSDCA REPRESENTANTES
Síndrome coração esquerdo hipoplásico (aorta e VE) Coarctação de aorta
190
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS CRÍTICAS - COARCTAÇÃO AORTA
Diferença PA MMSS e MMII - cianose diferencial (principalmente após saíde subclávia) Associação com turner Casos leves: HAS
191
CARDIOPATIAS CONGÊNITA CRÍTICA - CPDCA DE CP REPRESENTANTES
T4F Atresia pulmonar
192
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS CRÍTICAS - CPDCA CLÍNICA
Cianose precoce refratária à O2 Redução da trama vascular (oliogoemia)
193
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS CRÍTICAS - CPDCA ATRESIA PULMONAR CONCEITOS
Sopro sistólico foco tricúspide Sangue flui da aorta para artéria pulmonar
194
CARDIOPATIA CONGÊNITA CRÍTICA - CPDCA T4F CLÍNICA
Tamanco holandês Oligoemia pulmonar (pouca trama)
195
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS CRÍTICAS - CPSP SHUNTS "BENÉFICOS"
Forame OVAL Canal arterial *** Ajudam a manter algum grau de oxigenação.
196
CARDIOPATIA CONGÊNITA CRÍTICA - CPSP TGV CONCEITOS
É a que mais se manifesta no período neonatal = CIANOSE Hiperfonese B2 em pulmonar TTO Clínico (prostin) Atriosseptostomia com balão (abrir mais o forame oval)
197
CARDIOPATIA CONGÊNITA CRÍTICA - CPSP RADIOGRAFIA
Estreitamento mediastinal Sinal do ovo deitado Trama vascular normal Aumento da trama vascular se CIV associada (50% casos)
198
CARDIOPATIA CONGÊNITA CRÍTICA - CPSP TGV SE ASSOCIA C/:
CIV - 50% casos
199
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS CRÍTICAS - MANEJO INICIAL
Prostin em central imediato Ventilação e SatO2 85-90% (se for comp a esquerda pode piorar pela vasod pulmonar) Ecocardiograma com doppler (definir diagnóstico)
200
CARDIOPATIA CONGÊNITA CRÍTICA - FLUXO DIAGNÓSTICO
201
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS - RESUMO GERAL
202
CARDIOPATIA CONGÊNITA CRÍTICA - CPSP CIRURGIA:
Cirurgia para TGV = Cirurgia de Jatene
203
CARDIOPED - SOPRO CARDÍACO INOCENTE
Sistólico contínuo Baixa intensidade Piora em decúbito OBS: sopro de Still (escolares)
204
CARDIOPED - MIOCARDITE VIRAL CONCEITOS
Parbovírus b19 (mais comum) Cocksakie Bimodal (<01ano e adolescentes)
205
CARDIOPED - MIOCARDITE VIRAL CLÍNICA
Pródromos virais (IVAS ou TGI) que evolui com desconforto respiratório, palpitações, taquicardia desproporcional à febre, dor torácica e choque cardiogênico.
206
CARDIOPED - MIOCARDITE AGUDA EXAMES INICIAIS
Troponinas (normal não exclui e s/ correlação gravidade) NT e PRÓ-BNPP Hemograma Radiografia
207
CARDIOPED - MIOCARDITE AGUDA EXAMES COMPLEMENTARES
ECG - taquiarritimias, alteração ST e T Ecocardio - disfunção sistólica de VE RMN - realce subendocárdico e transmural Bx endocárdica (padrão ouro)
208
CARDIOPED - MIOCARDITE AGUDA TTO
Suporte Repor volume com parcimonia Manejo de IC Antiarrítmicos Anticoagular se FE <30% Ig se fulminante (controverso)
209
CARDIOPED - IC PEDIATRIA ETIOLOGIAS
CC Miocardite aguda Febre reumática Arritmias Aumento de demanda (tireotoxicose; beriberi; anemia, sepse)
210
CARDIOPED - IC PED FISIOPATOLOGIA
Ativação SRAA, aumenta contratilidade, PRÉ e PÓS CARGA, à longo prazo, aumento da taxa de consumo de O2 = necrose e cronificação
211
CARDIOPED - IC CLASSIFICAÇÃO AHA PED
A - apenas fator de risco B - alteração funcional/estrutural s/ sintoma C - sintomas D - necessidade de inotrópico ou transplante
212
CARDIOPED - IC CLASSIFICAÇÃO SINTOMÁTICA PED
1 - assintomático 2 - sudorese/taquipneia leve às mamadas ou exercícios 3 - sudorese/taquipneia acentuada às mamadas aos exercícios 4 - repouso
213
CARDIOPED - IC TTO CRÔNICO CONFORME CLASSE
Classe 01: ECA Classe >=2 : + BB e ESPIRO
214
CARDIOPED - SINTOMAS MAIS COMUNS IC PED
Taquicardia Hepatomegalia Cardiomegalia
215
SÍNCOPE - CAUSA MAIS COMUM
Autonômica (sistema nervoso) = diferenciar: vaso-vagal X ortostática x reflexa (PFL) Ativação simpática deflagra resposta parassimpática exacerbada
216
SÍNCOPE - AUTONÔMICA SUBTIPOS
Vaso-vagal (mais comum) Ortostática Reflexa (perda de fôlego do lactente)
217
SÍNCOPE - AUTONÔMICA PFL CONCEITOS
Perda de fôlego do lactente: Síncope desencadeada pelo choro (6-18 meses) Choro seguido de apneia, que evolui c/ cianose/palidez com alteração de tônus e consciência. Completamente benigno e autolimitado.
218
CARDIOPED - SÍNCOPE CARDIOGÊNICA ETIOLOGIAS
Lesões obstrutivas (estenoses e cardiomiopatia) Arritmias (TSV, WPW, QT longo) Miocardite, IAM, T4F ....
219
CARDIOPED - WPW CONCEITOS
Via acessória congênita (Feixe de Kent) Pré-excitação ventricular (Kent conduz mais rápido) PR curto (<0,12s ou 3mm) Onda delta
220
???
Pré estimulação (wpw)
221
SÍNCOPE - SINAIS DE ALERTA (APROFUNDAR INVESTIGAÇÃO)
Ao exercício ou posição supina Ausência de pré síncope História familiar (morte súbita, arritmias) Cirurgia cardíaca.... Alteração exame físico
222
SÍNCOPE - AUTONÔMICA AV COMPLEMENTAR
TILT TEST (faz manobra vagal) = positivo se sintoma ou redução PA >= 30%
223
SÍNCOPE - AUTONÔMICA TTO
Evitar desencadeantes (físico e emocionais) Ingesta de agua e sal Exercício físico Suspender diuréticos e vasodilatadores REFRATÁROS: Fludocortinosa ou Midrodine (alfa 1 agonista)
224
IDP MAIS GRAVE E PRECOCE
SCID (Severy Combined Immunodeficiency)
225
IDP SINAIS DE ALERTA
>=2 PAC ou >=4 OMA em 01 ano Estomatite de repetição Monilíase >2 meses Abcesso de repetição ou ectima Infecção sistêmica grave (>=1 EPISÓDIO) Infecção intestinal de repetição História familiar de imunodeficiência
226
QUEBRA DE SIGILO ADOLESCENTES SITUAÇÕES
Violência Uso escalonado de drogas/substâncias Autoagressão/suicídio Gravidez e abortamento Sorologia para HIV S/ adesão a tto com risco para si e outrem Diagnóstico de doenças graves
227
HEMATOPED - A.F STA TTO
ATB O2 se Sat<90% ou queda >4% basal Opióides Fisioterapia respiratória Hidratação comum Transfusão (evolução resp desfavorável, queda Hb>1 ao basal)
228
IVAS - LARINGOTRAQUEÍTE AGENTE MAIS COMUM
Para influenza - principal Outros: Influenza e VSR
229
IVAS - LARINGOTRAQUEÍTE BACTERIANA AGENTE
S.aureus (principal bacteriano) Outros: Moraxella e Haemophilus
230
IVAS - OMA CONCEITOS TERAPIA
Autoresolutiva em até 80% casos. ATB c/ indicação formal em casos específicos = risco de gravidade Abaulamento de MT é obrigatório p/ diagnóstico
231
IVAS - OMA ATB INDICAÇÃO
Sempre = <6 meses + imunocomprometidos
232
IVAS - OMA TEMPO TRATAMENTO
< 2 anos = 10 dias > 2 anos = 7-10 dias
233
IVAS - OMA AMOXICILINA
Usual: 50mg/kg/dia Episódio ou ATB <30 dias: amox 70-90mg/kg/dia ou clavulin 40-60mg/kg/dia Conjuntivite ipsilateral: clavulin
234
IVAS - OMA + CONJUNTIVITE IPSILATERAL SUSPEITA
Haemophilus Clavulin
235
IVAS - REPRESENTANTES
Rinossinusite (Viral x Pós Viral x Bacteriana) Gripe (influenza) OMA (Viral x Bacteriana) + OEA Faringoamigdalite (Viral x Bacteriana) Laringotraqueíte (Viral x Bacteriana) Epiglotite (bacteriana sempre)
236
IVAS - RINOSSINUSITE AGUDA DIAGNÓSTICO/CLÍNICA
Início abrupto >=2: Obstrução Congestão nasal Secreção nasal incolor Tosse diurna/noturna ** Até 12 semanas** = > 12 crônica
237
IVAS - RINOSSINUSITE AGUDA CLASSIFICAÇÃO
RNA Viral (resfriado comum) = sintomas até 10 dias RNA Pós viral = piora dos sintomas no 5° dias + duração > 10 dias RNA Bacteriana = sinais bacterianos + marcadores inflamatórios positivos + sinal dupla piora
238
IVAS - RINOSSINUSITE VIRAL ETIOLÓGICOS
Rinovírus Adenovírus Coronavírus Metapneumovírus
239
IVAS - RINOSSINUSITE BACTERIANA ETIOLÓGICOS
Pneumococo Moraxella catharralis Haemophilus não tipável
240
IVAS - RINOSSINUSITE VIRAL X BACTERIANA DIFERENCIAÇÃO
Febre >=38° Rinorreia purulenta + dor local intensa. Elevação VHS e PCR Dupla piora = pacientes em processo de melhora, apresenta exacerbação dos sintomas. Falam a favor de bacteriana
241
IVAS - RINOSSINUSITE VIRAL TRATAMENTO "DANUS"
Descanso Água/hidratação Nariz lavado Umidificação Sintomático
242
IVAS - RINOSSINUSITE AGUDA TRATAMENTO ESPECTRO
Viral = DANUS (Descanso + água + nariz lavado + umidificar + sintomático) Pós viral = DANUS + corticoide nasal Bacteriana = amoxicilina dose padrão ou clavulin *** Alérgicos penicilinas: cefuroxima ou claritromicina ou bactrim
243
IVAS - GRIPE ETIOLÓGICO
Influenza (4 tipos) Subtipos A: H1N1 e H3N2 Subtipos B: Victória e Yamagata
244
IVAS - GRIPE PROTEINAS INFLUENZA
Hemaglutinina - entra viral na célula Neuraminidase - saída viral da célula
245
IVAS - GRIPE TTO
Maioria sintomático e repouso AAS contraindicado (Síndrome de Reyde) Antivirais situações em alto risco (oseltamivir e zanamivir)
246
IVAS - GRIPE TTO ALTO RISCO
Oselatmivir (VO) ou Zanamivir (inalatório) - primeiras 48h Hospitalizados Doença pulmonar/cardíaca <5 anos (<2 anos principalmente) Tuberculose associada ** tudo que aumenta risco SDRAG
247
IVAS - COMPLICAÇÕES RINOSSINUSITE BACTERIANA
Celulite Peri-Orbitária (pré-septal) : não reduz acuidade, s/ dor à movimentação e proptose Celulite Orbitária (pós-septal): reduz acuidade e dor à movimentação ocular, com proptose Ambas: edema e hiperemia palpebral
248
IVAS - CELULITE PERI-ORBITAL CLÍNICA E CONDUTA
Edema e hiperemia palpebral s/ redução de acuidade, dor à movimentação e proptose +- febre e leucocitose. Leve/sem sinal sistêmico VO = cefalexina ou clavulin <01 ANO, SINAL SISTÊMICO, refratário EV = oxacilina OU ceftriaxone OU clindamicina ***Geralmente responde rápido ao tto. Não resposta também indica TC.
249
IVAS - CELULITE ORBITÁRIA CLÍNICA E CONDUTA
Edema e hiperemia periorbital, c/ dor à movimentação ocular, redução acuidade/diplopia e propotose + sinais sistêmicos. TC contrastada - confirmar diagnóstico e excluir complicações EV sempre = oxacilina + ceftriaxone
250
IVAS - CELULITE OCULAR PADRÃO ETIOLÓGICO
Complicação de IVAS = Hemófilos ou pneumococo Lesão c/ porta de entrada = S.aureus ou Pyogenes ** "Ocular" = contempla pré e pós septal **
251
IVAS - OMA VIRAL ETIOLÓGICOS
VSR Adenovírus Rinovírus Influenza
252
IVAS - OMA BACTERIANA ETIOLÓGICOS
Pneumococo Moraxella catharralis Haemophilus não tipável
253
IVAS - OMA ATB X IDADE
< 6 meses = sempre 6-2anos (>39° ou s/ possibilidade reavaliação ou sinal gravidade) = ATB > 2anos (sinal de gravidade) = ATB
254
IVAS - OMA FATOR DE RISCO
< 02 anos Chupeta/mamadeira Masculino Creche Desmame precoce Tabagismo passivo
255
IVAS - SINAL DE GRAVIDADE OMA
Febre >39° >48 evolução Imunodeficiencia Implante troclear Vacina incompleta pneumococo e haemophilus
256
IVAS - OMA COMPLICAÇÃO
Abcesso Retroaricular (Mastoidite Aguda)
257
IVAS - MASTOIDITE AGUDA CLÍNICA E CD
Desvio pavilhão auricular Hiperemia retroauricular Abaulamento sulco retroauricular Febre Internação + TC Contrastada + ATB (ceftriaxone e clindamicina)
258
IVAS - OTITE EXTERNA AGUDA CLÍNICA
Otalgia intensa Prurido Plenitude auricular Hipoacusia Otorreia **** POUPA MEMBRANA TIMPÂNICA
259
IVAS - OTITE EXTERNA AGUDA ETIOLÓGICOS
Pseudomonas Proteus
260
IVAS - OTITE EXTERNA AGUDA TTO
ATB Tópico Fluoroquinolonas
261
IVAS - OEA FATOR DE RISCO
Aumento de umidade Nadadores Limpeza recorrente canal auditivo
262
IVAS - PREVENÇÃO OEA
Remover apenas cerume que obstrui Acidificar conduto antes de nada (ácido acético ou bórico) Protetor auricular ao nadar
263
IVAS - FARINGOAMIGDALITE ETIOLÓGICO VIRAL
Adenovírus (**"febre faringo-conjuntival + linfadenomegalia"**) Influenza Parainfluenza VSR EBV
264
IVAS - FARINGOAMIGDALITE ETIOLÓGICO BACTERIANO
Strepto Pyogenes (grupo A) - PRINCIPAL
265
IVAS - FARINGOAMIGDALITE PARÂMETROS CENTOR-CLÍNICA
Criança > 5 anos Febre + cefaleia + vômitos e dor abdominal Odinofagia Petéquias palato Adenopatia cervical anterior dolorosa ** NÃO tem sintoma IVAS: tosse, coriza, obstrução VA
266
IVAS - FARINGOAMIGDALITE DIAGNÓSTICO
Cultura orofaringe - padrão ouro Strep-test (swab)
267
IVAS - FARINGOAMIGDALITE CONCEITOS IMPORTANTES
Autolimitada (5 dias) Remissão completa 10 dias Transmissão pyogenes por 20 dias
268
IVAS - FARINGOAMIGDALITE TTO INTENÇÃO
Reduzir tempo de doença Reduzir complicação supurativas Reduzir complicações não supurativas Reduzir transmissão streptococos
269
IVAS - FARINGOAMIGDALITE TTO MEDICAMENTOSO
Benzetacil dose única (primeira escolha) Amoxicilina pode ser ser feita c/ 1 dose ao dia por 10 dias
270
IVAS - FARINGOAMIGDALITE COMPLICAÇÕES
Supurativas (Abcesso peritonsilar e Retrofaríngeo) Não supurativas (GNPE e Febre reumática)
271
IVAS - FARINGOAMIGDALITE COMPLICAÇÕES SUPURATIVAS DIFERENCIAÇÃO
Ambos: Odinofagia + sialorreia + trismo + desvio úvula Retrofaríngeo: dor à mobilização cervical + estridor
272
IVAS - FARINGOAMIGDALITE COMPLICAÇÃO SUPURATIVA CONDUTA
Peritonsilar: drenagem + ATB (clavulin ou cef-clinda) Retrofaríngeo: TC contraste + via aérea + ATB (ceftriaxone-clinda)
273
IVAS - LARINGOTRAQUEÍTE VIRAL ETIOLÓGICOS
Crupe Viral (VIP) VSR Influenza Parainfluenza
274
IVAS - LARINGOTRAQUEÍTE BACTERIANA ETIOLÓGICOS
Crupe Membranosa S.aureus Mycoplasma
275
IVAS - LARINGOTRAQUEÍTE CLÍNICA
Febre Tosse ladrante Rouquidão Estridor inspiratório Sintomas de IVAS
276
IVAS - LARINGOTRAQUEÍTE CLASSIFICAÇÃO ANATÔMICA
Laringe = laringite Laringe + traqueia = laringotraqueite Laringe + traqueia + brônquios = laringotraqueobronquite (sibilância)
277
IVAS - LARINGOTRAQUEÍTE INDICADORES GRAVIDADE
Estridor em repouso Desconforto respiratório intenso Entrada de ar MUITO reduzida Cianose em repouso Letárgico
278
IVAS - LARINGOTRAQUEÍTE TTO LEVE
Dexametasona 0,3mg/kg Alta Estridor apenas quando agitado Desconforto leve S/ cianose
279
IVAS - LARINGOTRAQUEÍTE TTO MOD-GRAVE
NBZ epinefrina 5ml Dexametasona 0,6mg/kg ou Budesonida Inalatória Observação e reavaliação (4h) Se melhora = alta Piora = UTI
280
IVAS - LARINGOTRAQUEÍTE BACTERIANA TTO
Não vai responder à corticoide e adrenalina (dedutivo) Ceftriaxone +- oxacilina
281
IVAS - CRUPE ESPASMÓDICO CONCEITOS
Edema VA não inflamatório Síndrome do crupe NOTURNA de início súbito. TTO igual crupe viral
282
IVAS - EPIGLOTITE ETIOLÓGICOS
Pyogenes Aureus Haemophilus B
283
IVAS - EPIGLOTITE CLÍNICA
Evolução rápida/superaguda Febre alta Estridor + sialorreia Desconforto respiratório intenso Posição de TRIPÉ ** SINAL DO DEDO DE LUVA AO RX que não deveria ter sido feito
284
IVAS - EPIGLOTITE TTO
Manutenção de VA Suporte ventilatório e hemodinâmico
285
IVAS - SINUSITE CONCEITOS
Inflamação mucosa seios paranasais "Complicação" de uma rinossinusite
286
VAS - ESTRIDOR RACIONAL GERAL
Infecciosas = laringotraqueíte + epiglotite Não infecciosa = Laringomalácia + Estenose Glótica + Paralisia Cordas Vocais
287
VAS - LARINGOMALÁCIA CONCEITOS
Anomalia congênita da laringe mais comum. Alteração tônus laríngeo com déficit sensoriomotor. Estridor INSPIRATÓRIO primeiras semanas de vida (pico na 6° semana) Autolimitada até 2 anos = tratamento conservador maioria esmagadora.
288
VAS - LARINGOMALÁCIA TRATAMENTO
Maioria = autolimitada até 2 anos ===> tratamento conservador Cirurgia = retardo crescimento + dificuldade alimentação + esforço respiratório importante + necessidade de intubação
289
DOENÇAS EXANTEMÁTICAS REPRESENTANTES
Exantema Súbito Eritema Infeccioso Varicela Escarlatina Mão-pé-boca Sarampo Rubéola Mononucleose
290
EXANTEMA SÚBITO ETIOLOGIA
Herpes vírus 6 e 7 <2 anos principalmente
291
EXANTEMA SÚBITO CLÍNICA
Febrão por 2-3 dias que evolui com término em crise e aparecimento de exantema maculopapular centrífugo após.
292
EXANTEMÁTICAS - EXANTEMA SÚBITO EXANTEMA
Após o término da febre Regride em horas/2-3 dias Desaparece à digito pressão Não descamativo
293
EXANTEMA SÚBITO TTO
Suporte
294
ERITEMA INFECCIOSO ETIOLOGIA
Parbovírus B19
295
ERITEMA INFECCIOSO CLÍNICA
Quadro viral inespecífico (febre, coriza, cefaleia e inapetência) Face esbofeteada Progressão de rash rendilhado p/ resto do corpo (poupa extremidades) ** rash recorre após exposição solar
296
ERITEMA INFECCIOSO MANIFESTAÇÕES ATÍPICAS/COMPLICAÇÕES
Artropatia/artralgia (mais velhos) Crise aplásica (anemia falciforme) SD Papular Purpúrica (alteração em luvas e meias) Síndrome fetal (hidropsia)
297
TTO ERITEMA INFECCIOSO
Suporte
298
VARICELA ETIOLOGIA E EPIDEMIOLOGIA
Herpes vírus 3 (zoster) Principalmente < 12 anos (benigno) Transmissão contato e gotículas --> cessa no D7 (crostosas)
299
VARICELA CLÍNICA
Sintomas virais inespecíficos (febre, mal estar, inapetência e cansaço) Exantema PLEOMÓRFICO (máculas -> pápulas -> vesículas e crostas)
300
VARICELA COMPLICAÇÕES NEUROLÓGICAS
Encefalite Ataxia cerebelar aguda Síndrome de Reyde/AAS: cefaléia + delirium + náusea
301
VARICELA COMPLICAÇÕES NÃO-NEUROLÓGICAS
Infecção cutânea secundária Pneumonite Hepatite Trombocitopenia Síndrome da Varicela Congênita
302
VARICELA TTO
Suporte + orientações (cortar unha/lavar mãos) Aciclovir se alto risco
303
VARICELA ACICLOVIR
> 12 anos s/ vacina (risco visceralização/complicações) Gestantes Segundo caso em contactantes Doença base agravante (ASMA/DPOC) Usuários crônicos de AAS ou corticóide ** quadro muito grave: EV
304
VARICELA CONGÊNITA CLÍNICA
Malformação de membros Microoftalmia Catarata Atrofia óptica Déficit neurológico
305
VARICELA PROFILAXIA PÓS EXPOSIÇÃO
Criança V54 Vacina de bloqueio até 5 dias (imunocompetentes) Imunoglobulina até 4 dias (tendem à complicações)
306
ESCARLATINA ETIOLOGIA
Beta hemolítico grupo A (pyogenes) Racional geral: Faringite EGA-Pyogenes c/ rash característico em lixa c/ PASTIA, FILATOV e LINGUA EM MORANGO
307
ESCARLATINA CLÍNICA
Toxemiada + febre + odinofagia Lingua em Framboesa Exantema em lixa Sinal de pastia Sinal Filatov Sinal de Forchhheimer
308
ESCARLATINA TTO
Penicilina Benzatina <25kg = 600.000 >25kg = 1.200.00
309
SINAL DE DGX
Sinal de Forchhheimer (petéquias transição palato mole-duro) Rubéola Escarlatina
310
SINAL DE DGX
Sinal Filatov (palidez perioral) Escarlatina
311
SINAL DE DGX
Sinal de Pastia (acentuação exantema em dobras) Escarlatina
312
SÍNDROME MÃO-PÉ-BOCA ETIOLOGIA
Coxsackievírus Enterovírus Transmissão contato
313
SÍNDROME MÃO-PÉ-BOCA CLÍNICA
Febre + mal-estar + odinofagia Enantema (mucosas) - úlcera boca Exantema mãos e pés
314
SÍNDROME MÃO-PÉ-BOCA TTO
Suporte
315
SARAMPO ETIOLOGIA
Morbilivírus (familia paramyxovírus) Tramissão Gotículas - 6 dias antes e 4 após exantema
316
SINAL E DGX
Manchas Koplik Sarampo ** desaparece 24-48h após aparecimento exantema
317
SARAMPO CLÍNICA
Pródromos virais (cefaleia + tosse + coriza) Conjuntivite c/ fotofobia Exantema morbiliforme retroauricular/cranial com progressão caudal
318
CARACTERÍSTICA EXANTEMA SARAMPO
Continua com a febre Altera cor para marrom/acastanhado Descamação furfurácea
319
SARAMPO COMPLICAÇÕES
OMA Pneumonia Encefalite Diarreia e desidratação Panencefalite Esclerosante Subaguda (após anos da doença)
320
SARAMPO DIAGNÓSTICO
PCR Viral (sangue, urina, secreções) IgM positivo IgG aumentando intervalo 10 dias
321
SARAMPO TTO
Suporte (sintomático + hidratação + ATB se infecção secundária OMA/PMN) Vitamina A
322
SARAMPO PROFILAXIA PÓS EXPOSIÇÃO
S36 Vacina de bloqueio até 72h Imunoglobulina até 6 dias (contraindicação à vacina) - gestantes, imunossuprimidos, <6meses
323
VITAMINA A SARAMPO
< 6 meses = 50.000ui até 11 meses = 100.000ui >12 meses = 200.000ui Vira ORAL
324
RUBÉOLA ETIOLOGIA
Vírus Rubéola (togavírus)
325
RUBÉOLA CLÍNICA
Febre baixa Exantema maculopapulas avermelhado (face e pescoço que vai para tronco e extremidades) Adenomegalia cervical occipital Forchheimer
326
SÍNDROME DA RUBÉOLA CONGÊNITA AGUDA
Catarata congênita Cardiopatia congênita (pca) Perda auditiva Sintomas de nfecção congênita (icterícia + hepatoespleno + anemia hemolítica + diarreia) Déficit intelectual
327
SÍNDROME DA RUBÉOLA CONGÊNITA TARDIA/CRÔNICA
Diabetes Deficiência GH Tireoidopatia Alterações vasculares
328
MONONUCLEOSE ETIOLOGIA
EBV
329
MONONUCLEOSE CLÍNICA
Sindrome viral (febre + fadiga + mal estar) Amigdalite exsudativa Linfadenopatia cervical SIMÉTRICA HEPATOESPLENOMEGALIA RASH após uso de ATB/Penicilina ** síndrome mono-like
330
SINAL E DGX
Sinal de Hodgland (inchaço da palpebra superior com redução do sulco palpebral) Mononucleose
331
MONONUCLEOSE COMPLICAÇÕES
Rotura esplênica Obstrução Via aérea (hipertrofia amigdaliana) Guilllain-barré
332
MONONUCLEOSE MALIGNIDADE
Risco aumentado Linfoma Burkitt Linfoma Hodgkin Célular T
333
MONONUCLEOSE HEMOGRAMA
Linfocitose ATÍPICA
334
INFECÇÕES DE PARTES MOLES - REPRESENTANTES
Piodermites superficiais: Impetigo (Crostoso x Bolhoso) Ectima (Simples x Gangrenoso) Pele Escaldada Estafilocócica Foliculite (Simples x Furúnculo x Carbúnculo) Piodermites profundas: Erisipela Celulite (Corporal x Periorbital x Orbital)
335
IPM - IMPETIGO CONCEITOS
Infecção superficial de pele - não deixa cicatriz Primária (espontânea) x secundária (picada, complicação de dermatite) Crostosa (strepto pyogenes) x Bolhoso (s.aureus) Transmissão por contato.
336
DIAGNÓSTICO, DESCRIÇÃO E TTO
Impetigo bolhoso - S.aureus Lesões vesiculo-bolhosas com halo hiperemiado, de conteúdo purulento. Cefalexina; Clavulin ou Bactrim+Clindamicina (suspeita de resistente da comunidade) Suspeita de MRSA = vancomicina
337
DIAGNÓSTICO, DESCRIÇÃO E TTO
Impetigo crostoso - S.pyogenes Eritema descamativo c/ crostas mericélicas. Mupirocina ou Ácido fusídico TÓPICO. Grave, disseminado, imunossuprimido, bolhoso = Cefalexina ou Clavulin ou Bactrim+Clinda
338
IPM - IMPETIGO TTO GERAL
Medidas locais (limpeza lesão + lavagem sabão + sabonete antisséptico + cortar unha) ATB TÓPICO = mupirocina OU ácido fusídico OU neomicina+bacitracina - 5 a 7 dias ATB VO = disseminado ou comprometimento sistêmico; > 5 lesões; padrão bolhoso = cefalexina OU clavulin OU bactrim+clinda (suspeita estafilo resistente da comunidade)
339
IPM - IMPETIGO TTO TÓPICO
Quadros leves s/ comprometimento do estado geral - 7 dias Mupirocina (1° escolha) Ácido fusídico (1° escolha) Neomicina + bacitracina - mais risco dermatite e resistência.
340
IPM - IMPETIGO TTO SISTÊMICO
Imunossuprimidos, comprometimento sistêmico, BOLHOSO, > 5 lesões/disseminado: Cefalexina Clavulin Bactrim+Clindamicina => suspeita de s.aureus resistente da comunidade.
341
DIAGNÓSTICO, DESCRIÇÃO E TTO
Impetigo crostoso - S.pyogenes Eritema descamativo c/ crostas mericélicas. Mupirocina ou Ácido fusídico TÓPICO. Grave, disseminado, imunossuprimido, bolhoso = Cefalexina ou Clavulin ou Bactrim+Clinda
342
IPM - TTO IMPETIGO BOLHOSO
Obrigatório ATB sistêmico. Cefalexina Clavulin Bactrim + Clindamicina
343
IPM - SÍNDROME DA PELE ESCALDADA CONCEITO
Infecção por s.aureus c/ liberação de exotoxinas A e B na CIRCULAÇÃO. Sinal de Nikolsky positivo (deslocamento da pele pós tração margeando lesão) NÃO COMPROMETE MUCOSAS. Comum comprometimento sistêmico.
344
IPM - SÍNDROME DA PELE ESCALDADA DIAGNÓSTICO
Iminentemente CLÍNICO. Cultura de bolhas geralmente NEGATIVA. Lesões com bolhas grandes e finas, hiperemiadas e c/ fissuras que se rompem liberando material purulento.
345
IPM - SÍNDROME DA PELE ESCALDADA TTO
ATB sistêmico sempre. Oxacilina + clindamicina (reduz síntese de exotoxinas) Suspeita de MRSA = vancomicina.
346
IPM - ECTIMA CONCEITOS
Mesmo A.E que impetigo. Basicamente um impetigo ulcerado. Variante = Ectima Gangrenoso (pseudomonas aeruginosas) - bem mais grave Sempre ATB sistêmico = cefalexina
347
IPM - DIAGNÓSTICO
Ectima gangrenoso = Pseudomonas aeruginosa ** Pústula sob base eritematosa que sofre erosão e progride em profundidade, e adquire bordas elevadas com fundo crostoso negro, denso e deprimido".
348
DIAGNÓSTICO, DESCRIÇÃO E TTO
Ectima Simples. Lesão ulcerativa, com crosta marrom enegrecida, com halo eritematoso/violáceo elevado = DEIXA CICATRIZ. Cefalexina VO.
349
IPM - INFECÇÕES FOLICULARES CONCEITO
Infecção do folículo piloso. S.aureus. Superficial = foliculite (epideme) Profunda = Furúnculo (derme + subcutâneo) x Carbúnculo (aglomerado de furúnculos - até hipoderme)
350
DIAGNÓSTICO, DESCRIÇÃO E TTO
Foliculite. Lesões pustulares c/ halo eritematoso margeando óstio folicular. Leve = higiene local +- mupirocina tópica Moderado-grave = cefalosporina 1° geração (cefalexina)
351
DIAGNÓSTICO, DESCRIÇÃO E TTO
Furúnculo - infecção folicular mais profunda, invadindo DERME e tecido celular subcutâneo. Compressas quentes + drenagem ATB sistêmico se >2cm = bactrim OU clindamicina.
352
DIAGNÓSTICO, DESCRIÇÃO E TTO
Carbúnculo - grupamento de furúnculos. Bactrim ou clindamicina.
353
IPM - FURUNCULOSE DE REPETIÇÃO CONDUTA
Igual ou mais que 6 episódios por ano OU 3 episódios em 3 meses. Cultura de lesão. Cuidados locais + sabonete antisséptico ATB p/ quadro agudo. Descolonizar = mupirocina tópica em narinas 2x/dia por 5-10 dias.
354
IPM - ERISIPELA ETIOLOGIA
Infecção superficial de pele c/ disseminação linfática superficial. S.aureus Strepto pyogenes
355
IPM - ERISIPELA CLÍNICA
Área eritematosa bem delimitada, dolorosa, com ou sem vesículas linfangite. Geralmente com sinais sistêmicos.
356
DIAGNÓSTICO, DESCRIÇÃO E TTO
Erisipela. Área eritematosa bem delimitada, dolorosa, com ou sem vesículas linfangite. ATB sistêmico sempre. VO = amoxiclina OU cefalexina OU penicilina V EV (lactentes, comprometimento geral; refratários; imunossuprimidos) = PC ou cefazolina
357
IPM - ERISIPELA TTO
ATB sistêmico sempre. Inicial/sem comprometimento sistêmico = VO, amoxicilina, cefalexina, penicilina V Refratário, imunossuprimidos, lactentes = EV, cristalina ou cefazolina
358
IPM - CELULITE CONCEITO
Infecção de pele mais profunda = derme e subcutâneo. Penetração por quebra de barreira = S.aureus X S.pyogenes
359
IPM - CELULITE CLÍNICA
Lesão hiperemiada e edemaciada, de limites imprecisos + sinais sistêmicos.
360
IPM - PIOMIOSITE TROPICAL
Infecção muscular com aspecto de colação tipicamente em topografia de glúteos. Febre persistente + leucocitose + aumento VHS/PCR + dor lombosacra **S.aureus** e **Estreptococcos pyogenes** = ATB + drenagem
361
DIAGNÓSTICO, DESCRIÇÃO E TTO
Celulite. Lesão hiperemiada e edemaciada, de limites imprecisos + sinais sistêmicos. ATB sistêmico sempre. VO = cefalexina OU clavulin ----> considerar clinda. EV (suprimidos, comprometimento geral, face, cervical, periorificial) = oxacilina OU ceftriaxone OU cefazolina
362
HEMATOPED - ANEMIA FISIOLÓGICA LACTENTE CONCEITO
Fenômeno ocorrido nas primeiras 10semanas pós parto Resultado 02 fenômenos: Troca de Hbf por HbAdulta Aumento PaO2 (intraútero principal estímulo eritropoiético é a hipoxemia (EPO) pós parto aumenta PaO2 e ocorre supressão transitória) Diagnóstico exclusão / vale máximo Hb 10mg/dl
363
HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - REPRESENTANTES
Púrpura trombocitopênica Idiopática (Trombocitopenia Imune) - PTI DWB Hemofilias
364
HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - CONCEITO
Lesão endotelial c/ exposição colágeno = Gp1A2B + FVW = adesão plaquetária. Degranulação/ativação plaquetária = liberação de substâncias que intensificam recrutamento plaquetário. Agregação = plaquetas se integram entre si por: fibrinogênio + Gp2B3A
365
HEMOSTASIA PRIMÁRIA ILUSTRAÇÃO
Consequência da ativação plaquetária: Liberação de TXA2 Grânulos ALFA = proteínas neutralizadoras da heparina Grânulos BETA/densos = ADP + Serotonina
366
HEMOSTASIA SECUNDÁRIA ILUSTRAÇÃO
Via extrínseca = TAP/INR Via intrínseca = TTPa
367
HEMOSTASIA MONITORAMENTO ANTICOAGULANTES
Warfarina é avaliada pelo INR (extrínseca) porque é o fator de menor meia vida, logo mais sensível.
368
HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - PTI CONCEITO CLÍNICO
Plaquetopenia ISOLADA c/ hemograma e esfregaço inocente (* pode ter macroplaquetas*) - reação medular p/ compensar a destruição plaquetária.
369
HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - PTI CLÍNICA E ETIOLOGIA
Criança c/ petéquias e hematomas difusamente, com sangramento cutâneo-mucosa (hemostasia primária) e hemograma com plaquetopenia isolada e relato de infecção viral prévia (Ac contra glicoproteínas PLQ). **Pode ser deflagrada por vacina também.
370
HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - PTI CLASSIFICAÇÃO TEMPORAL
Recém-diagnóstica: remissão trombocitopenia em < 3 meses Persistente: persistência entre 3 - 12 meses Crônica: > 1 ano.
371
HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - PTI INDICAÇÃO TTO CONCEITO
Risco de sangramento. Sangramento grave na vigência da plaquetopenia. PLQ < 20.000 = risco de hemorragia SNC
372
HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - PTI TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
Corticoide (1-2mg/kg prednisolona por 21 dias ou metilprednisolona 30mg/kg/dia por 3 dias) Imunoglobulina EV - casos graves Imunoglobulina Anti-D = obrigatório ser Rh + e não esplenectomizado
373
HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - PTI TTO SEGUNDA LINHA
Refratários à primeira linha: Eltrombopag - indutor de trombopoetina Esplenectomia Rituximab
374
HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - PTI SPECTRO RESPOSTA TTO
Completa: PLQ >100k em 02 tomadas com intervalo 7d + s/ sangramento Parcial: PLQ >30-<100k OU aumento em 2x a basal + ausência sangramento Ausente: PLQ <30k ou aumento <2x a basal +- sangramento Perda de resposta completa: <100k medidas duas vezes pós sucesso. Perda da resposta: <30k ou <2x basal medidas 02x ou sangramento.
375
HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - PTI TEM RELAÇÃO COM CIVD E HEMARTROSE ?
NÃO!
376
HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - DOENÇA DE VON WILLEBRAND CONCEITO GERAL
Deficiência quantitativa ou qualitativa de FVW. Função FVW: adesão plaquetaria + estabilizador fator 8a Quadros leves (Tipo 1 e 2) = epistaxe >10min; sangramentos triviais ou fluxo menstrual excessivo Quadros graves (Tipo 3)
377
HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - DOENÇA VON WILLEBRAND DIAGNÓSTICO
Clínica (epistaxe + sangramentos leves ou graves) TAP/INR = normal TTPA = normal ----- alarga apenas tipo 2N e 3 (mais graves - menos fator 8) Dosar antígeno FVW Dosar atividade FVW (atividade de cofator de ristocetina) Tipo sanguíneo (alguns sangues tem naturalmente menos FVW)
378
HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - ATIVIDADE FATOR RISTOCETINA CONCEITO
É o exame laboratorial que mede atividade do FWB.
379
HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - DOENÇA DE VON WILLEBRAND TIPOS
Tipo 1: redução quantitativa parcial + sangramento leve Tipo 2: redução QUALITATIVA. Tipo 3: redução quantitativa total + sangramento grave
380
HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - DOENÇA DE VON WILLENBRAD TTO
Consiste na cessação sangramento + prevenção. Ácido Tranexâmico 10mg/kg de 8/8h EV - VO dobra a dose (durante 3-10 dias) DDAVP intranasal (>50kg 02 inaladas; <50kg 01 inalada) ou SC a cada 12/24h ===> Tipo 1 e 2a Tipo 3 ===> repor FVW
381
HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - DOENÇA DE VON WILLEBRAND REPOR FVW INDICAÇÃO
Doença de Von Willebrand tipo 3 Pré-operatório Refratários à DDAVP
382
HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - USO OFFLABEL TRANSAMIN VON WILLEBRAND
Amaçar comprimido e usar como pasta.
383
HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - HEMOFILIAS CONCEITO
Grupo de doenças genéticas recessivas ligadas ao X Hemofilia A (def fator 8); Hemofilia B (9) e C (11)
384
HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - HEMOFILIA CLÍNICAS
Varia conforme a intensidade da hemofilia (% de função) Leve = sangramento pós trauma ou cirurgias Moderada = hemartrose por trauma Grave = hemartrose/sangramentos espontâneos e graves.
385
HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - HEMOFILIAS DIAGNÓSTICO
Alargamento via intrínseca = TTPA alargado Dosagem fator 8 e 9 c/ atividade < 40%
386
HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - HEMOFILIAS CLASSIFICAÇÃO/INTENSIDADE
Grave: <1% Moderada: 1-5% Leve: 5-40%
387
HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - HEMOFILIA TTO PILARES
Ambulatoriais/controle e prevenção de sangramentos = DDAVP + Transamin Urgentes/sangramento agudo = Fator de Coagulação
388
HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - CONTRAINDICAÇÃO DDAVP HEMOFILIAS
Convulsão atual ou prévia. Hipertensão Cardiopatia Plaquetopenia após teste de resposta Polidipsia Neonatos
389
HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - CONTRAINDICAÇÃO TRANSAMIN VWB E HEMOFILIAS
Hematúria Cirurgias torácicas/abdominais Uso de complexo protrombinico ativado
390
HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - HEMOFILIA TTO SANGRAMENTO AGUDO/URGENTE
1° escolha = Repor fator deficitário conforme fórmula
391
HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - HEMOFILIAS REPOSIÇÃO FATOR FÓRMULAS
Sempre considerar o alvo p/ situação. Calcular delta: % alvo - % atual (conforme intensidade) Hemofilia A ====> F8ui = Peso x Delta / 2 Hemofilia B ====> F9 = Peso x Delta ==> fator 9 ****Sangramento grave = alvo 100% (intraperitoneal; TCE; SNC; cervical) **** Hemartrose = alvo 30-50%
392
HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - HEMOFILIAS PACIENTE COM INIBIDOR CONCEITO
Pacientes desenvolvem Ac contra o fator comumente reposto. Ac de baixa resposta = <5 Ac de alta resposta = >5 02 cenários de manejo = sangramento agudo x erradicação inibidor
393
HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - HEMOFILIAS PACIENTE COM INIBIDOR SANGRANDO
Ac baixa resposta = fator em dose dobrada OU agente bypass Ac alta resposta ou SANGRAMENTO GRAVE = agente bypass ***Bypass = CCPA ou Fator 7 -----> ativa via comum (fazendo um bypass)
394
HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - HEMOFILIAS PACIENTE COM INIBIDOR AMBULATORIAL
Consiste na erradicação do Ac inibidor do fator reposto: Imunotolerância (doses baixas e frequentes do fator) Emicizumabe
395
HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - HEMOFILIAS SITUAÇÃO CATASTRÓFICA
Ausência do tipo de hemofilia definida + s/ fator p/ reposição ==> Complexo protrombínico ativado (CCPA) Complexo protrombínico Plasma = última escolha
396
HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - HEMOFILIA HEMARTROSE CONDUTA
Repor fator deficitário (alvo 30-50%) Repouso Gelo Corticoide pode entrar.
397
HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - HEMOFILIA HEMATÚRIA CONDUTA
Repouso + hidratação Descartar infecção S/ melhora em 48-72 = alvo fator 30-50% até controle ***Nunca fazer transamin = trombose renal/ureteral
398
HEMOSTASIA PEDIÁTRICA - HEMOFILIA TCE CONDUTA
Ataque = Reposição fator alvo 100% Manuntenção = reposição alvo em 40-50% 12/12h ====> até descartar sangramento + Conduta TCE ** REPOR FATOR ANTES DA RC
399
ORTOPED - DOENÇA DE OSGOOD-SCHLATTER CONCEITOS
Tuberosidade tibial inflamada Dor + tumoração tibial anterior Repouso + AINE + Joelheira
400
ORTOPED - LEGG-CALVÉ-PERTHES (NECROSE AVASCULAR)
Principalmente MENINOS Necrose -> fragmentação -> reossificação Feixe radioluscente em cabeça femoral TTO 4-8 anos = conservador (analgesia + retirar carga) > 8 anos = osteotomia
401
ORTOPED - DDQ CONCEITOS
Ortolani (reduz) e Barlow Positivo (luxo e reduzo) Galleazi Suspensório de Pavlik semanas
402
ORTOPED - FRATURA NASAL PRINCIPAL COMPLICAÇÃO
Fratura em pilar de crescimento - prejuízo em crescimento da face
403
ORTOPED - FRATURA NASAL REDUÇÃO QUANDO?
Crianças: primeiros 07 dias Adultos: <3h (ideal); após edema (até 15d)
404
ORTOPED - COMPLICAÇÕES GERAIS FRATURA NASAL E TTO
Consolidação erratica - rinoplastia Hematoma septal (mais precoce) - ATB, gelo, repouso, cabeceira elevada Fístula rinogênica - conservador (tto fratura após)
405
ORTOPED - SÍNDROME TURNER DEFORMIDADE
Deformidade de Madelung: Luxação congênita da extremidade distal do antebraço
406
ORTOPED - ARTRITE SEPTICA PERFIL ETIOLÓGICO
< 1ano: S.aureus e EGB; 1-12anos: S.aureus + EGA + Hemophilus 12-18anos: Gonococo; S.aureus *** Drogas injetáveis + Idosos + imunossuprimidos = salmonela e shigella
407
ORTOPED - ARTRITE SEPTICA ESPECTRO CLÍNICO
Gonocócicas (bifásico) = oligoartrite não purulenta + dermatite + tenossinovite ------> monoartrite artrite purulenta Não gonocócicas = monoartrite aguda purulenta
408
ORTOPED - ARTRITE SEPTICA TRATAMENTO MODALIDADES