CM HEMATOLOGIA (HIPOPROLIFERATIVAS + HIPERPROLIFERATIVAS + COAGULOPATIAS + ONCO: LEUCEMIAS + LINFOMAS + MIELOMAS + EMERGÊNCIAS) Flashcards
LEUCEMIAS - LEUCEMIA MAIS COMUM NA INFÂNCIA
LLA - sendo 85% linhagem B (CD 10, 19, 22, 79)
LEUCEMIAS - LEUCEMIA MAIS COMUM NO IDOSO
LLC
LEUCEMIAS - LLA CLÍNICA GERAL
Pancitopenia
Dor óssea
Leucostase e infiltração
LEUCEMIAS - LMA CLÍNICA GERAL
FOI
Pancitopenia
Equimose/petéquias
LEUCEMIAS - LMA-M2 CLÍNICA ESPECÍFICA
Cloroma
LEUCEMIAS - LMA-M3 CLÍNICA ESPECÍFICA
CIVD
LEUCEMIAS - LMA-M4 e M5 CLÍNICA ESPECÍFICA
Hiperplasia gengival
LEUCEMIAS - LMA MORFOLOGIA CELULAR
Bastonetes de Auer
LEUCEMIAS - LMA CITOQUÍMICA
Cora com mieloperoxidase
Cora com sudan Black
LEUCEMIAS - IMUNOFENO LMA
CD 13
CD 14 - hiperplasia gengival
CD 33
CD 34
CD 117
LEUCEMIAS - CITOGENÉTICA LMA
M1 e M2 = T 8,21
M3 = T 15,17
M4 = INV 16
LEUCEMIAS - MODALIDADES DE CARACTERIZAÇÃO/DIAGNÓSTICO
Citoquímica (padrão citoplasmático)
Morfologia (padrão estrutural)
Imunofenotipagem (marcação de Ac, citometria ou imunocitoquímica)
LEUCEMIAS - LLA IMUNOFENOTIPAGEM
Linhagem B: CD 10, 19, 20, 22 e 79
Linhagem T: CD 2, 3, 4, 5 e 7
LEUCEMIAS - LLA CITOQUÍMICA
PAS (Ácido periódico de Schiff)
LEUCEMIAS - LLA GENE X PROGNÓSTICO
Mau prognóstico: T (9,22) - Philadelfia
Bom prognóstico: T (12,21)
LEUCEMIAS - IMUNOFENO 79, 22, 19, 10
LLA - B
LEUCEMIAS - IMUNOFENO 2, 3, 4, 5, 7
LLA - T
LEUCEMIAS - TRANSLOCAÇÃO 8,21
LMA - M1 e M2
LEUCEMIAS - TRANSLOCAÇÃO 15, 17
LMA - M3
LEUCEMIAS - INVERSÃO 16
LMA - M4
LEUCEMIAS - MEDICAMENTO LMA-M3
Ácido transrretinóico
LEUCEMIAS - MEDICAMENTO LLC
Ibrutinib
*** Apenas se sintomas B (perda de peso e febre) ou hepatoesplenomegalia maciça
LEUCEMIAS - MEDICAMENTO LMC
Imatinib (bloqueador de tirosina)
LEUCEMIAS - CONCEITO CLASSIFICAÇÃO FAB LEUCEMIAS AGUDAS
LLA - FAB = Subtipos em L1, L2 e L3 (L3 Burkit)
LMA - FAB = M0 até M7
LEUCEMIAS - LLC SÍNDROME DE RICHTER
Paciente portador de LLC (leucemia que tende a ser indolente e pouco agressiva) converte para LINFOMA agressivo.
Suspeita CD: PET-SCAN
LEUCEMIAS - LLA PROFILAXIA DE RECIDIVIA EM SNC
MTX intratecal
LEUCEMIAS - IMUNOFENOTIPAGEM CD 117, 34, 33, 14 e 13
LMA
LEUCEMIAS - CRITÉRIO DGX PARA LLA e LMA
> 20% BLASTOS LINFÓIDES/MIELÓIDES NA M.O
LEUCEMIAS - CRITÉRIO DGX LLC
Linfocitose >5-10k sangue periférico SUSTENTADO (>3 meses)
Score de Matutes >= 4
Linfócitos CD5 (paradoxo com células T) - LLC é só em linhagem B, por que teria um marcador de linhagem T? Teoria de que plasmócitos tem alguma função T rudimentar.
LEUCEMIAS - CRITÉRIO DIAGNÓSTICO LMC
Leucocitose estourada (até 50k assint; >=200k sintom) - GERALMENTE >50K
Philadelfia (t9,22) em M.O ou sangue periférico
LEUCEMIAS - LMC FASES CLÍNICAS
Crônica (mais comum)
Acelerada = até 30% blastos (isso mesmo, mesmo sendo LMC) + plaquetopenia
Blástica = conversão completa p/ LMA => >30% blastos
PACIENTE COM BAIXO-MOD RISCO TROMBÓTICO SUBMETIDO EXAME BAIXO RISCO DE SANGRAMENTO CONDUTA:
MANTÉM ANTICOAG DESDE QUE INR <= 2,5
PACIENTE COM BAIXO-MOD RISCO TROMBÓTICO PARA EXAME DE ALTO RISCO DE SANGRAMENTO OU INCERTO
Descontinuar anticoag/warf 5 dias antes
INR até o dia do procedimento <= 1,5
Recomeçar warfarina após hemostasia do procedimento confirmada
ALTO RISCO TROMBÓTICO
FA com CHADSVASC >= 4
FA com AIT ou AVCi últimos 3 meses
TVP últimos 12 meses
Doença valvar reumática
Trombofilias
ALTO RISCO DE SANGRAMENTO (<1%)
EDA c/ ligadura ou dilatação
Gastrostomia endoscópica
CPRE c/ papilotomia
Ablação de Barret
Ablação tumoral
Mucosectomia
SÍNDROME HEMOFAGOCÍTICA CONCEITOS
Quadro sistêmico de hiperativação imune
EBV principal deflagrador
Mais comum em crianças mas não exclusivo.
Alta taxa de óbito
SÍNDROME HEMOFAGOCÍTICA CLÍNICA DIAGNÓSTICO CRITÉRIOS
Febre c/ quadro de SIRS grave + hepatoesplenomegalia +- CIVD e alteração neurológica c/ alterações laboratorais: Citopenias (Hb, PLQ, Leuco) + Hiper TGC (>250) + Hipofibrogenio (<150) + ferritina > 500
SÍNDROME HEMOFAGOCÍTICA EPÔNIMOS
Linfo-histiocitose hemofagocítica
Síndrome de ativação macrofágica
SÍNDROME MONO-LIKE QUADRO CLASSÍCO
Febre
Faringite
Esplenomegalia
Atipia linfocitária
REAÇÕES TRANSFUSIONAIS GRUPAMENTOS
Imunológicas
Não-imunológicas
Inespecíficas
REAÇÃO TRANSFUSIONAL - IMUNE REPRESENTANTES
Reação febril não-hemolítica
Hemolítica Aguda
Alérgica (urticariforme/anafilática)
TRALI (Tranfusion-related acute lung injury)
REAÇÃO TRANSFUSIONAL - NÃO-IMUNE REPRESENTANTES
TACO (Tranfusion-related circulatory overload)
Contaminação bacteriana
REAÇÃO TRANSFUSIONAL - INESPECÍFICAS REPRESENTANTES
Embolia gasosa
Hipotermia
Hipercalemia (muito sangue)
Hipocalcemia (muito citrato)
REAÇÃO TRANSFUSIONAL - FEBRIL NÃO HEMOLÍTICA CONCEITOS
Mais comum;
Diagnóstico de exclusão;
Liberação de citocinas
Manejo c/ sintomáticos
REAÇÃO TRANSFUSIONAL HEMOLÍTICA AGUDA CONCEITOS
Incompatibilidade ABO
Muito grave; acontece em MINUTOS
Falha humana;
SUPORTE
REAÇÃO TRANSFUSIONAL - TRALI CONCEITOS
Ac doador contra HLA leucocitário do receptor - 6h após transfusão
SDRA TIPO 01 (hipoxêmica) + EAP
Suporte ventilatório
FEBRE
BNP inocente
*** Se fator de risco para SDRA = “possível TRALI” - seria um fator confundidor – quadro é pela trali ou sdra?
REAÇAO TRANSFUSIONAL - TRALI CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
Início agudo (até 6h pós tranfusão)
Hipoxemia
Infiltrado radiografia bilateral
Sem sobrecarga circulatória/hipertensão atrial esquerda
Sem fator de risco para SDRA = “Possível TRALI”
REAÇÃO TRANSFUSIONAL - TACO CONCEITOS
Faz EAP por sobrecarga volumétrica => BNP estourado
AFEBRIL por ser não-imune
FURO + suporte ventilatório
REAÇÃO TRANFUSIONAL - CONTAMINAÇÃO BACTERIANA CONCEITOS
Hipotensão + febre + calafrio
Transfusão PLQ + Protocolo SEPSE
*S.aureus; S.epidermidis; Yersinia
REAÇÃO TRANSFUSIONAL ALÉRGICA CONCEITO
Prurido cutâneo + RASH
Mais comum em transfusão PLQ e PFC
Urticariforme até anafilática
** Paciente com deficiência de IgA tem maior risco (já tem produção de Anti-IgA que reage com o sangue doador)
** Para infusão = adrenalina + hemotransfundir com sangue LAVADO
REAÇÃO TRANSFUSIONAL - RESUMO COMPLETO
RISCO TROMBÓTICO BAIXO-MODERADO
CHA2DS2VASc até 3
TVP há mais 12 meses s/ FR
***Alto risco trombótico: FA CHA2DS2VASC >=4; FA C/ AIT ou AVEi; TVP há 12 meses; trombofilas; lesão valvar reumática.
PÚRPURA DRY
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - HIPERCALCEMIA MALIGNA PRINCIPAIS
Mama
Rim
Pulmão
Mieloma múltiplo
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - HIPERCALCEMIA MALIGNA MECANISMOS
Secreção PTK-like (maior reab de cálcio óssea e renal)
Metástase osteolítica (maior reabsorção óssea)
Produção 1,25-dihidroxivitamina D (maior reabsorção óssea e absorção intest)
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - HIPERCa.MALIG MECANISMO MENOS COMUM
Produção 1,25-dihidroxivitamina D
1,25-dihidroxivitamina D ALTO
PTH BAIXO
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - HIPERCa.MALIG MECANISMO MAIS COMUM E LABORATÓRIO
Produção PTH-like
**CEC pulmão CNP, cabeça e pescoço
PTHrP ALTO (like)
PTH BAIXO
1,25-dihidroxivitamina D BAIXO
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - HIPERCa.MALIGNA TUMOR MAMA MECANISMO
Metástase osteolítica
PTH BAIXO
1,25-hidroxivitamina D BAIXA
*** também faz por PTHrP
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - HIPERCa.MALIGNA REFRATÁRIA ou C.I À BIFOSFONADOS
Denosumab SC
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - HIPERCa.MALIGNA TTO BASE
Volume 2-4L SF (alvo 100-150ml/diurese)
Furosemida (se congestão)
Calcitonina (efeito rápido, ponte)
BIfosfonados EV (C.I em DRC)
Refratários ou DRC => Denosumab SC
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - HIPERCa.MALIGNA CORTICÓIDE
Quando mecanismo etiológico às custas de produção de 1,25-hidroxivitaminaD
***sarcoidose, linfomas
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - HIPERCa.MALIGNA TERAPIA EXTREMAS
Diálise (refratário à tudo ou IC grave s/ possibilidade expansão)
Paratireoidectomia
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - HIPERCALCEMIA MALIGNA DIAGNÓSTIICO LABORATORIAL
Cac pela albumina > 10,5
Cac = Ca sérico + 0,8 (4 - alb)
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - REPRESENTANTES
Neutropenia febril
Síndrome lise tumoral
Síndrome de veia cava superior
Hipercalcemia Maligna
Obstrução intestinal maligna
Síndrome de compressão medular
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - OBSTRUÇÃO INTESTINAL MALIGNA CLÍNICA
Distensão abd + cólica + náusea/vômitos + PEFF
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - OBSTRUÇÃO INTESTINAL MALIGNA NEOPLASIAS
Até 50% trato ginecológico
28% gastrointestinal
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - OBSTRUÇÃO MALIGNA CARACTERIZAÇÃO EXAME FÍSICO
Ausculta de RHA
Ausentes = oclusão completa
Presentes/metálicos = suboclusão
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - OBSTRUÇÃO MALIGNA MECANISMOS GRUPOS
Mecânicas
Funcionais
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - OBSTRUÇÃO MALIGNA MECÂNICA CAUSAS
Extrínseca = compressão direta; fibrose actínica por RT; aderências
Intrínseca = obstrução luminal pelo tumor
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - OBSTRUÇÃO MALIGNA FUNCIONAL CAUSAS
Infiltra neoplásica = mesentérica ou nervosa
Íleo paralítico (neuropatia paraneoplásica)
Infecções
Medicamentosa
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - OBSTRUÇÃO MALIGNA DIAGNÓSTICO COMPLEMENTAR
Radiografia SUPINA
Tomgrafia ABD c/ contraste (** omento cake - carcinomatose periteoneal)
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - OBSTRUÇÃO MALIGNA ARSENAL TERAPÊUTICO
Analgésico (simples + opióide)
Corticoide
IBP
Antieméticos (haldol 1° linha aqui; Metoclopramida C.I oclusão completa)
Anticolinérgico
Análogo somatostatina (octreotide)
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - OBSTRUÇÃO MALIGNA MANEJO
Jejum
SNG aberta
Soro
Dexametosa 8mg 2x/dia
Haldol 1mg 8/8h OU Ondasentron 8mg 8/8h
Escopolamina 20mg 6/6h + Opióide
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - OBSTRUÇÃO MALIGNA METOCLOPRAMIDA
Apenas após descartar obstrução completa
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - OBSTRUÇÃO MALIGNA FUNÇÃO CORTICOIDE
Redução edema peritumoral
Efeito antiemético central
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - OBSTRUÇÃO MALIGNA ANÁLOGO SOMATOSTATINA QUANDO
Octreotide - 3-5 dias de refratariedade
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - OBSTRUÇÃO MALIGINA CX
Obstrução topografável e ÚNICA
Presença de Abdome AGUDO
Sempre considerar proporcionalidade
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - SVC PRINCIPAIS NEOPLASIAS
CA PULMÃO NÃO-pequenas células - mais comum
OatCell (pequenas células) - 20% casos
Linfoma - 10%
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - SVC EXAME COMPLEMENTAR
AngioTC
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - SVC STENT ENDOVASCUALR
Redução nível de consciência
Estridor laríngeo
s/ diagnóstico etiológico
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - SVC MANEJO GERAL
ABC
Tratamento etiológico neoplásico
Corticoide e diurético
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - CA PULMÃO NPC COMPLICAÇÕES PRINCIPAIS
SVC
Hipercalcemia malignidade
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - HIPERCALCEMIA MALIGNIDADE CLÍNICA
Náusea e vômitos e fraqueza
Poliúria e polidipsia
Constipação
Bradicardia ou bloqueio AV
Confusão mental e coma
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - HIPERCALCEMIA MALIGNIDADE CLASSIFICAÇÃO
Grave >=14
Moderada 12-13,9
Leve >10,5
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - HIPERCALCEMIA MALIGNIDADE DGXX
Hiperparatireoidismo 1° (Adenoma Solitário 80% casos X Hiperplasia Paratireóide)
Hipercalcemia hipocalciúrica familiar
Hipercalcemia associada à doenças granulomatosas (Wegener, sarcoidose, TB, hanseníase)
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - HIPERCALCEMIA MALIGNA POR PTHrP NEOPLASIAS
Mecanismo mais comum - praticamente todas neoplasia
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - HIPERCALCEMIA MALIGNA POR SÍNT VIT D PRINCIPAIS
Ovário e LIFOMA
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - HIPERCALCEMIA MALIGNA POR REABSORÇÃO ÓSSEA PRINCIPAIS (OSTEÓLISE)
Mama e MM, principalmente
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - HIPERCALCEMIA LINFOMA PRINCIPAL MECANISMO
Síntese de Vitamina D
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - HIPERCALCEMIA MALIGNA REPRESENTANTES BIFOSFONADOS
Ácido zolendrônico - contraindicado LRA ou Cr >4,5 (admnistração: 60-90mg 24h)
Pamidronato - contraindicado ClCr <30 ou Cr >3 (administração: 4mg 30min)
Alendronato
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - HIPERCALCEMIA MALIGNA COLATERAL BIFOSFONADOS
Osteonecrose de mandíbula
Olho vermelho
IRA
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - SÍNDROME DE COMPRESSÃO MEDULAR CONCEITO
Deslocamento ou compressão do SACO DURAL que envolve medula espinhal/cauda equina. Topografia mais comum é torácica -> lombar –> cervical. 50% pacientes tem compressão em dois locais.
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - SCM NEOPLASIAS ASSOCIADAS
Próstata
Pulmão
Rim
MM
LNH
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - SCM CLÍNICA
Dor (mais precoce e comum)
Déficit motor
Déficit sensorial
Distúrbio autônomo (incontinência urinária ou fecal)
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - SCM INVESTIGAÇÃO
RMN de coluna inteira
Se indisponível = TC coluna inteira
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - SCM TTO COMPLETO
Suporte (Analgesia + Corticoide + Ivermectina + Omeprazol + Profilaxia TEV)
Cirurgia, se déficit <72h, instabilidade vertebral, TU pouca resposta QT/RT
Radioterapia
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - SCM TTO MANDATÓRIO
Reabilitação - déficit motor/sensitivo é quase sempre
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - NF DEFINIÇÃO
Febre >38,3 medida única ou >38 por pelo menos 01hora c/ <500 neutrófilos ou <1000 com expectativa de queda
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - NF NEOPLASIAS
Principalmente associada com neoplasias hematológicas
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - NF O QUE NÃO FAZER
Toque retal
** aumenta risco de translocação bacteriana
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - NF INVESTIGAÇÃO INICIAL
Exame físico completo (exceto toque retal)
Hemograma, perfil renal e hepático
Provas inflamatórias
02 pares de hemocultura
EAS e UROCULTURA
Radiografia tórax
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - NF PERFIL ETIOLÓGICO
Depende do perfil do hospital
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - NF SCORE MASCC CONCEITO
Escore que determina tto de acordo com risco do paciente. Quando maior, melhor, sendo >=21 É BAIXO RISCO.
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - NF TTO BAIXO RISCO (MASCC >=21)
Clavulin + Ciprofloxacino - 1° dose EV, após VO
Observar por 24h, se estável = via ambulatorial
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - NF TTO ALTO RISCO (MASCC <21)
Cefepime ou Tazocin
** se cultura prévia c/ multiR = seguir cultura
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - NF VANCOMICINA INDICAÇÃO
Instabilidade hemodinâmica
Suspeita infecção em cateter
Mucosite grave
Hemocultura prévia p/ G+
PAC documentada
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - NF ALTO RISCO SEGUIMENTO
Reavaliar 48-72h
S/ resposta = ampliar espectro ou considerar antifúngico
Procurar novos focos (TC tórax, seio da face…)
Se novos sintomas, investigar também.
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - NF ALTO RISCO S/ RESPOSTA EM 96H CONDUTA
HMC a cada 3dias
TC tórax a cada 3 dias
TC de seio da FACE
Considerar procedimento invasivos p/ diagnóstico
Antifungico
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - NF FÚNGICA SUSPEITA
Neutropenia febril > 4 dias e padrão radiológico sugestivo
NF > 7 dias
Galactomanana positiva
Histórico de infecção fúngica
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - NF ATB TEMPO TTO
Varia conforme o foco.
Foco estabelecido = tratar igual foco
S/ foco = afebril por 48h c/ culturas negativas e neutrófilos >500 com expect ascensão
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - NF PROFILAXIA FATOR ESTMULADOR DE COLÔNIA (G-CSF)
Não tem indicação de rotina
Indicado se RISCO DE NF conforme quimio > 20%
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - NF ALTO RISCO INDEPENDENTE DO MASC
Tratamento em regime hospitalar, independente do MASC, quando:
Instabilidade hemodinâmica
Infecção de cateter ou pele
Mucosite grave
Neutropenia < 100
Comorbidade não compensada
Expectativa NF > 7 dias
QT para remissão de leucemia aguda
QT para realização de transplante medular
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - SLT NEOPLASIAS MAIS ASSOCIADAS
L.Burkitt
Hematológicas (LLA -> LMA –> LNH)
Sólidos (CNPC, Tumores germinativos)
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - SLT DISTÚRBIOS HE
HiperKalemia
Hiperfosfatemia
Hiperuricemia
HIPOcalcemia
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - SLT DIAGNÓSTICO
Critérios CAIRO-BISHOP:
SLT-Laboratorial: 02 laboratoriais
SLT Clínico-laboratorial: laboratorial + 01 clínico (arritmias x morte súbita x convulsão x LRA)
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - CAIRO-BISHOP LABORATORIAIS
Hiperuricemia > 8
Hipocalcemia < 7
HiperKalemia > 6
Hiperfosfatemia > 4,5
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - SLT ALCALINIZAÇÃO DA ÚRINA
Não esta INDICADO - piora precipitação dos cristais de fosfato de cálcio
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - SLT FATORES DE RISCO RELACIONADOS AO TUMOR
Volume de doença (>10cm; extensas metastases; infiltração de orgãos)
Alta taxa de proliferação/turnover
Alta sensibilidade à QT
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - SLT FATORES DE RISCO RELACIONADOS AO PACIENTE
Desidratação
DRC
Urina ácida
IRA
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - SLT PREVENÇÃO
Hidratação
Rasburicase
Alopurinol
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - NF AÇÃO ALOPURINOL
Bloqueia função XANTINA OXIDADE
Menor conversão de hipoxantina em xantina e xantina em ácido úrico
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - NF AÇÃO RASBURICASE
Cataliza a oxidação do AU, sendo convertido em ALANTOÍNA e facilitando sua excreção
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - SLT DIFERENCIAL ALOPURINOL
Não precisa de ajuste para função renal
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - NF E FILGRASTIM (ESTIMULADO DE COLÔNIA)
NÃO AUMENTA SOBREVIDA
REDUZ TEMPO DE INTERNAÇÃO
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS - NF ESTRATIFICAÇÃO RISCO ALÉM DO MASCC
Neutrófilos <100 por mais de 7 dias
Comorbidades significativas
Insuficiência hepática e renal
Instabilidade
LEUCEMIAS - LMA-M6 IMUNOFENO ESPECÍFICO
Positivo para GLICOFORINA A
LEUCEMIAS - LLA CLASSIFICAÇÃO PARÂMETROS ANALISADOS
Diâmetro celular
Formato do núcleo
Número de nucléolos
Relação núcleo-citoplasma
LEUCEMIAS - LLA CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA
L1 = diâmetro pequeno, homogêneo e citoplasma escasso
L2 = diâmetro maior, heterogêneo e mais citoplasma
L3 = tão grandes que formam vacúolos
LEUCEMIAS - CARACTERÍSTICA LLA-L3
Pega SNC
Pior prognóstico
Principalmente Células B
LEUCEMIAS - DIFERENCIAL LLC
Só pega linfócito B
LEUCEMIAS - CROMOSSOMO PHILADELPHIA
Translocação 9,22 = formação gene BCR-ABL
Presente LMC (85% casos) e LLA (25%)
LEUCEMIAS - LMA CLÍNICA GERAL
Febre + equimose/petéquia
Pancitopenia
+ Específicos
LEUCEMIAS - LLC CLÍNICA GERAL
Linfocitose
Hipogamaglobulinemia
Linfonodomegalia
LEUCEMIAS - LMC CLÍNICA GERAL
Plaquetose -> esplenomegalia
Esímulo granulócitos = eosinofilia + basofilia + neutrofilia
FALC normal ou baixa
** PANCITOSE **
LEUCEMIAS - LMC FASES
Crônica: assintomático
Acelerada: infiltração medular –> esplenomega, febre, sudorose
Blástica: conversão para LMA (infiltração por células imaturas) -> petéquias, febre…
LEUCEMIAS - REAÇÃO LEUCEMÓIDE CHECKPOINTS
Leuco estourado mas < 50.000
Ausência de Basofilia
Plaqueta baixa ou normal
Aumento de FALC
Hematoscopia c/ granulações tóxicas e vacúolos citoplasmáticos
Condições benignas/autolimitada: bacterianas graves, necrose tecidual, TB, alteração hepática
LINFOMAS - TIPOS
Hodgkin (Jovens)
Não Hodgkin (idosos)
LINFOMAS - LINFOMA HODGKIN
Centralizado
Dor linfonodal após alcool
Prurido + eosinofilia
Febre PEL-EBSTEIN
LINFOMAS - LINFOMA NÃO HODGKIN
Descentralizado/periférico
Sintomas B (febre contínua + sudorese noturna + perda de peso)
LINFOMAS - BX EXCISIONAL
Crescimento progressivo
Aderência profunda
Supraclavicular ou escaleno
LINFOMAS - ANN-ARBOR ESTIADAMENTO
E1: 01 cadeia linfonodal ou órgão
E2: mais que uma cadeia ipsilateral ou pega diafragma ipsilateral
E3: acometimento bilateral diafragma
E4: extranodal/distante
LINFOMAS - ANN-ARBOR CD
E1 e E2 = QT e RT
E3 e E4 = QT
LINFOMAS - LINFOMAS CRITÉRIOS PIOR PROGNÓSTICO
> 60anos
DHL aumentado
Muito sintomas B
Acometimento extranodal (E4)
LINFOMAS - HODKING DGX LÂMINA
Células em Red-Stenberg (olho de coruja)
Plano reacional de histiócitos e plasmócitos
LINFOMAS - LINFOMA HODGKIN SUBTIPOS
LH Clássico (CD depende do spectro)
LH Predomínio Linfocitário (CD 20)
LINFOMAS - LINFOMA NÃO HODGKIN SUBTIPOS
LNH Difuso de Grandes Células
LNH Folicular
Altamente agressivos: Burkitt e Linfoblástico Pré-T
LINFOMAS - LNH MAIS COMUM
Difuso de Grandes Células
LINFOMAS - LNH 2° MAIS COMUM
LNH Folicular
LINFOMAS - LH CLASSICO VARIANTES
Esclerose nodular (CD 15 e 30)
Celularidade Mista
Depleção linfocítica
Rico em linfócitos
LINFOMAS - VARIANTE LH CLÁSSICO DE PIOR PROGNÓSTICO
Depleção linfocitária