PED 1 (NASCIMENTO + PUERICULTURA + INFECTOPED + REUMATO PED + GASTROPED) Flashcards
(Leite + Nascer + Crescer + DNPM +Puberdade+ Distúrbios Estaturais e Puberais +Obesidade+ SD Metabólica +Desnutrição/Vitaminas+ TEA/TDAH + Imunização + Gastro))
LEITE MATERNO - FASES MAMADA
Início = bastante águas e elementos hidrossolúveis = aspecto de água de coco
Meio = maior concentração de CASEINA = branco opaco
Fim = maior concentração de elementos LIPOSSOLÚVEIS = amarelado
LEITE MATERNO - COLOSTO X LEITE MADURO
Colostro = mais proteínas e menos lipídeos + rico em IgA
Maduro (10° dia pós parto) = muita água + LACTOSE + ácidos graxos poli-insaturados + gordura na fase final da mamada.
LEITE MATERNO - RNPT X TERMO
LEITE MATERNO - CONTRAINDICAÇÕES TODAS
LEITE MATERNO - FATORES IMUNOLÓGICOS
Imunoglobulina IgA = microrganismo de superfície e mucosas
Leucóticos
Lisozima e Lactoferrina (bactérias, vírus e fungos)
Fator BÍFIDO = aumenta lactobacilus bifidus (microbioma sadio e seguro)
Oligossacarídeos (contra bactérias de superfície)
LEITE MATERNO - INGURGITAMENTO MAMÁRIO CONDUTA
Mantém amamentação
Aumento frequência mamadas
Ordenha excesso de leito + massagem mamária
CRIOTERAPIA + analgésico
REANIMAÇÃO NEO PERGUNTAS
Respirando/chorando?
Tônus flexão?
>=34 semanas?
** 3 SIM = clampleamento oportuno tardio (>= 60seg) + contato materno 1h + AME
** Apenas <34s = clampeamento oportuno precoce (>=30seg) + mesa reanimação
ALEITAMENTO TIPOS
AME = leite humano apenas gestante ou doadora
AMC = leite + comida
AMM = mistura de leites
AMP = leite + outros líquidos
Água entra com comida aos 06 meses
ALEITAMENTO CONTRAINDICAÇÕES ABSOLUTAS
HIV e HTLV
Galactosemia
Drogas ilícitas
Ebola
CMV c/ IgM positivo
PASTEURIZAÇÃO CONSEQUÊNCIAS
Inativação completa de componentes celulares
Inativação parcial de componente imunológico
Mantém atividade antimicrobiana - ainda estimula atividade imunomoduladora
REANIMAÇÃO NEONATAL - FLUXO ILUSTRAÇÃO
**Nunca ordenhar cordão
**RN <34s NUNCA vai p/ colo materno
REANIMAÇÃO NEONATAL - PASSOS INICIAIS >=34semanas
Esquentar (RN 36,5 a 37,5 — sala 23-25°)
Secar
Posicionar (coxim sob ombros + leve extensão)
Aspirar (boca depois narinas) - se necessário
**Após ESPA => FC ausculta (apenas 1° vez) => monitor
**Após => Padrão respiratório (apenas inspecional)
REANIMAÇÃO NEONATAL - PASSOS INICIAIS <34SEMANAS
Esquentar + saco plástico + touca duplas (plástico + lã/algodão) + colchão térmico se <1000g
NÃO SECAR!!!!!
Posicionar = idem >=34s
Aspirar = idem >=34s
REANIMAÇÃO NEONATAL - FREQUÊNCIA CARDÍACA CONCEITOS
Apenas 1° vez é feita c/ ausculta, após isso EXSLUSIVAMENTE monitor 3 eletrodos.
Principal determinante p/ reanimação neonatal.
Principal marcador de piora e melhora.
Palpação do cordão e ausculta subestimam FC
REANIMAÇÃO NEONATAL - TIPOS CLAPEAMENTO
Oportuno tardio >=34semanas => pelo menos 60 segundos
Oportuno tardio <34semanas => pelo menos 30 seg
Imediato = NÃO além da IG não responsivo à estimulo tátil + indicações específicas (HIV)
REANIMAÇÃO NEONATAL - DIFERENÇAS RN <34s x >=34s
> =34semanas: 01 ou 03 profissionais; oportuno tardio >= 60seg; contato mãe se tudo OK; FiO2 inicial 21%
<34semanas: sempre 03 profissionais; oportuno tardio >=30seg; direto berço; FiO2 inicial 30%
REANIMAÇÃO NEONATAL - INDICAÇÃO VPP
FC < 100
Respiração irregular
Apneia
Gasping
***Se indicou VPP = indicou junto monitorização contínua da FC e SatO2 concomitantes.
REANIMAÇÃO NEONATAL - TÉCNICAS VPP
Ambu c/ máscara facial (s/ controle pressórico, s/ CPAP e FiO2 rígida 21% ou 100%)
Ventilador mecânico com T (controle Pins e PEEP, c/ CPAP e FiO2 titulável)
**>=34semanas = Ambu ou VM-T
**<34semanas = VM-T
REANIMAÇÃO NEO CONCEITOS VPP <34SEMANAS
Sempre com VM-T
FiO2 inicial 30% —- ir titulando de 20% em 20%
Falha 2° ciclo VPP corrigida => TOT (não posso máscara laríngea)
REANIMAÇÃO NEO VPP TOT INDICAÇÕES
Falha 2° ciclo VPP (se possível, posso faz c/ M.L)
VPP por máscara prolongada (não retorna respiração expontânea)
Indicação de massagem cardíaca
**FiO2 = mesma que estava antes do TOT e ir titulando de 20% em 20%.
**Se massagem cardíaca = 100% SEMPRE
REANIMAÇÃO NEONATAL - VPP EXCLUSIVAMENTE TOT
Hérnia diafragmática congênita - muita distensão abdominal.
REANIMAÇÃO NEONATAL - STEPS
1° ciclo VPP c/ máscara facial - 30 segundos c/ técnica C-E
2° ciclo VPP checada => máscara laríngea ou TOT
** antes, 2° ciclo era direto TOT
**M.L apenas se >34semanas e >2000g
REANIMAÇÃO NEONATAL - INDICAÇÃO CPAP
RN s/ necessidade de reanimação (FC>100 c/ respiração espontânea) mas com desconforto respiratório e/ou SatO2 baixa.
Auxilia distensão alveolar.
**<34semanas = obrigatório (SDR/DMH)
**>34semanas = considerado (tem risco de pneumotórax)
REANIMAÇÃO NEONATAL - ALVO SATURAÇÃO
Até 5 min: 70-80%
5-10min: 80-90%
>10min: 85-95%
REANIMAÇÃO NEONATAL - INDICAÇÃO MASSAGEM
FC < 60 em vigência de VPP c/ TOT e técnica adequada.
REANIMAÇÃO NEONATAL - TÉCNICA MASSAGEM
Técnicas:
02 polegares (+ eficiente, melhor Pins e perfusão coronária, cansa menos)
02 dedos (menos eficiente e cansa mais)
Terço inferior do esterno, linha intermamilar, 1/3 profundidade permitindo retorno do tórax.
Relação 3:1 — “1-2-3-ventila”
REANIMAÇÃO NEONATAL - FALHA MASSAGEM E CD
Após 01 ciclo de 60seg de massagem adequada c/ VPP TOT de FiO2 100% FC mantém < 60.
CD: Medicações +- expansão volume:
Adrena traqueal (0,05-0,1mg/kg) => 1ml/kg diluída (fornecendo 0,1mg/kg)
Adrena umbilical (0,01-0,03mg/kg) => 0,2ml/kg diluída (fornecendo 0,2mg/kg)
SF 10ml/kg em 5-10min - máximo 2x
REANIMAÇÃO NEONATAL - PARAR QUANDO
Falha de RCE após 10-20min de reanimação avançada.
REANIMAÇÃO NEONATAL - ILUSTRAÇÃO GERAL >=34semanas
REANIMAÇÃO NEONATAL - ILUSTRAÇÃO GERAL <34semanas
.
REANIMAÇÃO NEONATAL - APGAR CONCEITO
Não indica reanimação.
Se 1° e 5° minuto <7 = manter de 5-5min até 20min
Avalia resposta à reanimação.
RESPIRATÓRIOS RN - REPRESENTANTES
SDR/DMH - Síndrome do desconforto respiratório (Membrana Hialina)
TTRN - Traquipneia transitória
SAM - Aspiração meconial
HPP - Hipertensão pulmonar persistente
PMN
RESPIRATÓRIOS - CIRCULAÇÃO NEONATAL
Clampeamento = menor aporte sanguíneo e pressão lado direito (redução dos shunts)
+
RESPIRAÇÃO = reabsorção líquida = redução pressão pulmonar ==> aumento do fluxo VD -> AE e consequentemente (“inverte o fluxo” : esquerda direita agora) - normal.
RESPIRATÓRIOS RN - CLASSIFICAÇÃO DISPNEIA
Boletim de Silverman Anderson
RESPIRATÓRIOS RN - SDR/DMH CONCEITOS
Doença de prematuros precoces (<34semanas) - principalmente
Redução Surfactante + Imaturidade pulmonar
DISPNEIA PRECOCE E PROGRESSIVA QUE PIORA 2° DIA
Gaso: hipercapnia + hipóxia + acidose metabólica
TTO base é Surfactante + Suporte ventilatório
RESPIRATÓRIOS RN - SDR/DMH FISIOPATOLOGIA
RESPIRATÓRIOS RN - SDR/DMH FATOR RISCO E PREVENÇÃO
Prematuridade, principalmente.
Maturação pulmonar c/ corticóide (01 ciclo ja ajuda)
CPAP precoce
Surfactante se alto risco
RESPIRATÓRIOS RN - SDR/DMH MANEJO
Surfactante 200mg/kg (até 3 doses - principalmente se <32)
Suporte ventilatório:
VNI
VM
VAFO
RESPIRATÓRIOS RN - SDR/DMH SURFACTANTE
Produzido por pneumócitos T2 início 20°semana pico na 35° = redução tensão superficial alveolar
200mg/kg no RN < 34s em VNI ou VM
Se < 32s = 2° dose 100mg/kg
Máximo 3 doses de intervalo 4-6h
** VM faz pelo ejetor lateral - evitar despressurização
**VNI faz por cateter endotraqueal (LISA/MIST)
RESPIRATÓRIOS RN - PARÂMETROS VM SDR/DMH
VNI sempre que possível
Menor FiO2 possível = alvo pré-ductal 90-95%
VC 4-6ml/kg
PEEP 5-8
Tins 0,3-0,35
FR 40-60
VAFO se refratário - ventilação de alta frequência oscilatória
RESPIRATÓRIOS RN - TTRN CONCEITO
Doença do termo precoce ou prematuro tardio (>34s)
Retardo na absorção de líquido pulmonar.
DISPNEIA PRECOCE QUE MELHORA PROGRESSIVAMENTE ATÉ 48H.
RESPIRATÓRIOS RN TTRN - FATOR RISCO
Parto antes das 39 semanas
Cesárea ELETIVA S/ TRABALHO DE PARTO
DMG (retarda absorção líquido + inativação surfactante)
Asma materna
RESPIRATÓRIOS RN - TTRN MANEJO
S/ tto específico.
Suporte ventilatório = CPAP
Cuidados gerais (temperatuva; glicemia)
Taquipneia importante = sonda
RESPIRATÓRIOS RN - SDR/DMH x TTRN
SDR/DMH = prematuro precoce (<34s) + redução surfactante c/ imaturidade pulmonar => desconforto respiratório precoce e progressivo => surfactante + suporte ventilatório.
TTRN = prematuro tardio (>34s) ou termo precoce + CESÁREA ELETIVA + redução absorção líquido alveolar => desconforto respiratório precoce que melhora progressivamente => suporte
RESPIRATÓRIOS RN - SAM CONCEITOS
Doença do PÓS-TERMO
Sofrimento fetal (relaxamento esfincter anal pela hipóxia = liberação mecônio)
1% dos RN meconiados
RESPIRATÓRIOS RN - SAM FISIOPATOLOGIA
RESPIRATÓRIOS RN - SAM MANEJO
Suporte ventilatório.
Considerar ATB.
Hipertensão pulmonar = NOi ou Milrinone
Surfactante (questionável)
RESPIRATÓRIOS RN - HIPERTENSÃO PULMONAR CONCEITO
Reflexo das pneumopatias (SDR; SAM; Sepse; asfixia; hipoplasia pulmonar)
Resistência pulmonar elevada = shunt D>E
Desconforto respiratório + Hiperfonese B2
Crises de HP = movimentação deflagra hipoxemia intensa - considerar sedação)
DIFERENÇA SAT PRÉ/PÓS DUCTAL > 5% - shunt D>E direciona sangue s/ oxigenação via canall arterial p/ aorta
RESPIRATÓRIOS RN - SD HPP CARACTERÍSTICA CLÍNICA e RX
Labilidade de oxigenação à movimentação.
Diferença PaO2 pré-pós ductal >20mmHg OU sat >5%
Redução da trama vascular + aumento do tronco artéria pulmonar.
RESPIRATÓRIOS RN - HIPERTENSÃO PULMONAR MANEJO
Suporte
Óxido Nítrico
DIAGNÓSTICO E DESCRIÇÃO
Infiltrado reticulogranular simétrico +- vidrofosco +- broncograma
DIAGNÓSTICO E DESCRIÇÃO
Infiltrado granular/reticulogranular GROSSEIRO + focos de atelectasia + hiperinsuflação +- pneumotórax +- pneumomediastino
DIAGNÓSTICO E DESCRIÇÃO
Infiltrado reticular difuso + cisurite + hiperinsuflação + vascularização proeminente
RESPIRATÓRIOS RN - RESUMÃO
RESPIRATÓRIOS RN - SPECTRO VÍNCULO MENTRAL
SDR/DMH = Prematuro precoce (<34s)
TTRN = Prematuro tardio (>34s) ou termo precoce
SAM = PÓS TERMO + SFA
SHPP = crise HP/labilidade + diferença Sat Pré/pós ductal >5% ou PaO2 20mmHg
SEPSE NEONATAL - PRECOCE X TARDIA TEMPO
Até 48-72h = precoce
> 72h = tarda
SEPSE NEONATAL - PRECOCE AGENTES
GBS
E.coli
Listeria monocytogenes (risco de granulomatose infantiseptica)
Ureaplasma
*** Ampicilina/Cristalina + Gentamicina/Amicacina
*** LCR + = Cefotaxima + Ampicilina ou Cristalina
SEPSE NEONATAL - TARDIA AGENTES
S.aureus
S.epidermidis (coagulase negativo)
Gram-negativos = E.coli — Klebsiella — Pseudomonas
Candida albicans
**Oxacilina/Vancomicina + Amicacina
**LCR+ = Oxacilina + Cefotaxima
SEPSE NEONATAL - PRECOCE X TARDIA AGENTES
Precoce: GBS + E.coli + Listeria + Ureaplasma
Tardia: S.aureus + Gram Negativos (E.coli + Klebisiella + PDS) + S.Epidermidis + C.albicans
SEPSE NEONATAL - PRECOCE E TARDIA CLÍNICA
Taquipneia
Dispneia (indica RX)
Distermia ou febre
Hipoatividade/letargia
Hiperglicemia
Intabilidade hemodinâmica - bradicardia
Sangramento - pensar CIVD (complicação grave)
*** Se taquipneia/desconforto ISOLADO e LEVE-MOD = observar 6h
SEPSE NEONATAL - INVESTIGAÇÃO
Hemocultura 02 sítios
LCR sempre - NÃO ATRASA ATB
RX tórax (desconforto respiratório)
HMG e PCR (triagem) - alto VPN
SEPSE NEONATAL HMG-PCR (triagem) CONCEITO
Alto valor preditivo negativo.
Se seriados e normal = praticamente excluir sepse.
Rodwell >=3:
LEUCO (<5000 ou >25.000);
NTF (penia ou filia); I/T > 0,3;
PLQ < 150K
SEPSE NEONATAL - HEMOCULTURA CRESCIMENTO
Sempre colher antes do ATB.
Crescimento antes 48h = positivo
Crescimento após 48h = possível contaminação
SEPSE NEONATAL - PRECOCE FATOR RISCO
Profilaxia GBS inadequada (pelo menos 4h pré-parto c/ ampicilina ou cristalina)
Corioamnionite (T°parto >=38° + leucocitose + corrimento purulento + taqui-bradi fetal)
TPP + RMO >18h
ITU materna s/ TTO ou iniciado a menos de 72h
Cerclagem + pessário
SEPSE NEONATAL - PROFILAXIA GBS ALTERNATIVA
Alérgicas à penicilinas = CEFAZOLINA.
SEPSE NEONATAL - INDICAÇÃO PROFILAXIA GBS
Rastreio positivo + histórico sepse neonatal
Gestação atual com GBS
Urocultura qualquer trimestre com GBS (mesmo se ja tratada ou assintomática)
GBS desconhecido + FR: prematuro ou febre ou RMO > 18h
SEPSE NEONATAL PRECOCE MANEJO CONCEITO
Suspeita = HMC + ATB
Reavaliação em 36-48h:
*Assintomático + triagem negativa + cultura negativa = suspender ATB
*Sintomático ou cultura positiva = manter
*Sintomático + triagem positiva + cultura negativa = sepse clínica => manter
SEPSE NEONATAL - PRECOCE FLUXO >=35 SEMANAS ILUSTRAÇÃO
Sintomático = protocolo sepse neonatal
Assintomático + Tmat>38°c ou Proflaxia GBS inadequada = OBSERVAÇÃO RIGOROSA
SEPSE NEONATAL - PRECOCE FLUXO <35 SEMANAS ILUSTRAÇÃO
Parto induzido (V ou C) + Agravante = protocolo sepse
TPP ou Corio ou RMO = protocolo sepse (HMC + TRIAGEM + ATB)
Cesárea c/ bolsa rota no nascimento s/ agravantes = HMC + Observação rigorosa + Segurar ATB
SEPSE NEONATAL - TARDIA FATOR RISCO
Prematuridade
Baixo peso
Jejum prolongado
ATB precoce e prolongado
Invasões
Corticóide pós natal
SEPSE NEONATAL - PRECOCE E TARDIA ATB
Precoce = Ampicilina/Cristalina + Gentamicina/Amicacina => 5 a 7 dias
Precoce com LCR+ = Cristalina/Ampicilina + Cefotaxima => durante 14 a 21 dias
Tardia = Oxacilina/Vancomicina + Amicacina
Tardia com LCR + = Oxacilina + Cefotaxima
SEPSE NEONATAL - TEMPO TTO
Sepse Clínica ou PNM s/ agente = 5 a 7 dias
ICS = 7 a 10 dias
Meningite = 14 a 21 dias
EHI - ENCEFALOPATIA HIPÓXICO ISQUÊMICA FISIOPATOLOGIA
Redução fluxo sanguíneo cerebral devido várias situações (DPP + Rotura Uterina + Compressão cordão) = HIPÓXIA
Redução débito cardíaco e fluxo sanguíneo cerebral —-ciclo
Lesão TÁLAMO + Gânglios Base
EHI - “ASFIXIA PERINATAL” DIAGNÓSTICO
APGAR < 5 até 10 minutos.
Acidose fetal (Art.UMB ph <7 ou B.E >16)
Lesão cerebral RMN
Falência orgânica de múltiplos sistemas
EHI - “ASFIXIA PERINATAL” PREDITORES NEUROLÓGICOS INDEPENDENTES
Acidose metabólica (Umbilical pH <7 + Base excess >16)
EHI - “ASFIXIA PERINATAL” CLÍNICA E CLASSIFICAÇÃO
Fase 1 (primeiras 6h) = latência, tentativa de recuperação do metabolismo oxidativo com propagação da cascata apoptótica — clínica LEVE
Fase 2 (após 6h) = secundária, clínica exuberante/deterioração — clínica MOD-GRAVE
Leve (predomínio simpático) = irritabilidade + hiperreflexia
Moderada = convulsão + hipotonia + hiperrreflexia
Grave = inconsciente/coma + reflexo abolido
EHI - “ASFIXIA PERINATAL” MANEJO
Hipotermia terapêutica (proteção neuronal).
Iniciar na FASE 1 (até 6h) - na suspeita de EHI.
Alvo 33-34° medida via retal.
EHI - COMPLICAÇÕES
Hipertensão pulmonar
Arritmia
Trombocitopenia
TRIAGEM NEONATAL - TESTES NEONATAIS OBRIGATÓRIOS
Triagem Biológica/Metabólica (padrão 6 3h3f + complementado 15)
Triagem Cardíaca
Triagem Auditiva
Triagem visual
TRIAGEM NEONATAL - PEZINHO DOENÇAS
Teste padrão = 3H3F
HAC + Hemoglobinopatias (Falciforme + Hemoglobina C + Bart) + Hipotireodismo Congênito
Fibrose cística + fenilcetonúria + deficiência biotinidase
Teste ampliado:
Doenças lisossômicas
Atrofia muscular espinhal
Toxoplasmose
Erros inatos metabolismo: galactosemia + aminoacidopatias + ciclo da ureia + betaoxidação ácidos graxos
TREC e KREC
TRIAGEM NEONATAL - PEZINHO HEMOGLOBINOPATIAS
Eletroforese de hemoglobinas no papel filme.
Falciforme: HbFAS (fetal + adulto + falciforme); HbFS (fetal + falciforme/homozigoto falciforme)
Hemoglobinopatia C: HbFC; HbFSC
Talassemia A: Hemoglobina Bart (4 alphas)
*** Hemotransfusão e prematuridade ALTERAM = RECOLETAR após 120 dias!!!!!!
TRIAGEM NEONATAL - FENILCETONÚRIA CONCEITOS
Autossômica recessiva
Defeito fenilalanina hidroxilase (feninalanina em hidroxila) - acúmulo
Convulsão + lesões cutâneas + urina mal cheirosa + atraso DNPM
**Tem que ter ingerido proteína antes.
** Se alterado = repetir e já confirma
** TTT: dieta com baixa % fenilalanina
TRIAGEM NEONATAL - FIBROSE CÍSTICA FLUXO TRIAGEM
Autossômica recessiva (CFTR F508 DEL)
Dosa IRT (>70 é positivo) => repetir em até 30 dias => alterado = teste SUOR
Suor >= 60 = FC
Suor 30-59 => avaliar mutações => maior iguall duas (FC); menos que duas (sequenciar família)
Suor <30 = improvável FC
TRIAGEM NEONATAL - FALSO NEGATIVO IRT
Íleo meconial
FIBROSE CÍSTICA - CONCEITOS CLÍNICOS
Espessamento de secreções (respiratório e TGI)
Rinossinusite + pólipo nasal + infecções respiratória recorrentes
Falência exócrina do pâncreas
Diarreia e íleo meconial
Alteração hepática (cirrose e fibrose)
Alcalose metabólica hipoclorêmica
Baixa estatura + subdesenvolvimento
FIBROSE CÍSTICA - ESPECTRO PATOLÓGICO
Variante 1 = síntese CFTR ausente
Variante 2 = bloqueio no processamento do CFTR (erro de ancoragem)
Variante 3 = bloqueio de regulação proteica
Variante 4 = alteração de condução
Variante 5 = síntese CFTR reduzida
Variante 6 = degradação proteica precoce
FIBROSE CÍSTICA - ESPECTRO PATOLÓGICO GRAVIDADE
1 - 2 - 3 = maior gravidade
FIBROSE CÍSTICA - TRATAMENTO CONCEITO
Geral: dieta hipercalórica repondo NaCl + repor enzimas pancreáticas
Corretores de CFTR (aumentam níveis) = tezacaftor
Potencializadores CFTR (aumentam função) = ivacaftor
Aprimorar clearance de V.A (dornase alpha) + vacinação
Seguimento: espirometria (semestral) e radiografia (bienal)
FIBROSE CÍSTICA - TRATAMENTO DESCOMPENSAÇÃO PULMONAR
Exacerbação pulmonar: (ceftazidima + oxacilina + amicacina) + NBZ tobramicina (ajuda pseudomonas também)
FIBROSE CÍSTICA - SEGUIMENTO AMBULATORIAL
Espirometria 6/6meses
Radiografia 2/2 anos
TRIAGEM NEONATAL - HIPOTIREOIDISMO CONGÊNITO CLÍNICA - ‘FLICHAMS”
Hipotonia + fontanela ampla + icterícia prolongada
Mixedema + pele seca + constipação + atraso DNPM
Comprometimento grave desenvolvimento mental após 2 semanas vida (iniciar LEVOTIROXINA antes)
Lingua = macroglossia
TRIAGEM NEONATAL - HIPOTIREODISMO CONGÊNITO TRIAGEM ESPECIAL
Método (não especial e especial) = TSH em imunofluorimetria
Termo s/ agravantes: entre 2°-5° dia vida
Agravantes (triagem especial) = Prematuros + Baixo peso + Gemelar + Doentes Graves + Uso amiodarona/IODO:
Triagem tripla: 5° 10° e 30° dia
Repetir em 1 mês.
Conduta conforme resultado:
TSH >20 = sugere hipotireodismo
TSH 10-20 = repetir pezinho
TSH <10 = exclui hipotireoidismo
TRIAGEM NEONATAL - HAC TRIAGEM
Dosagem de 17-OH-progesterona => alterado => confirmar com sérica
Falso POSITIVO: prematuridade e baixo peso
Falto NEGATIVO: uso de corticoide (materno e RN)
TRIAGEM NEONATAL - DEFICIÊNCIA BIOTINIDASE
Erro inato metabolismo da BIOTINA = incapacidade de reciclar biotina
Hipotonia + convulsão + microcefalia + alopécia + dermatite + atraso DNPM
Se alterado = coletar sérico e confirmar
TTO: suplementar biotina
TRIAGEM NEONATAL IMUNODEFICIÊNCIAS
Contempla o TREK e KREC
TREK: maturação linfócito T = vem baixo na SCID
KREC: maturação linfócito B = vem baixo na XLA (Agamaglobulinemia Ligada ao X)
TRIAGEM NEONTAL - PEZINHO RECOLETA INDICAÇÕES
Resultado alterado
Coleta precoce <48h
Amostra inadequada/inválida
Prematuro
Transfusão
**2dias-28 dias = coletar em papél filtro
>28 dias = papel filtro + sérico
TRIAGEM NEONATAL - PEZINHO HOMOCISTINÚRIA CONCEITO
Doença incluída no teste ampliado (já realizado em são paulo SUS)
Erro inato do metabolismo (déficit cistationa-B-sintetase) = acúmulo metionina e homocisteína
TRIAGEM NEONATAL - PEZINHO HOMOCISTINÚRIA CLÍNICA
Evolução lenta/progressiva:
Oftalmopatia (miopia + glaucoma + descolamento retina + ectopia lentis)
Osteomuscular (osteoporose + escoliose)
Neurológico (alteração DNPM + psiquiátricas + epilepsia)
Tromboembolismo
Manifestação “tarde” lactentes/pré-escolares
TRIAGEM NEONATAL - PEZINHO HOMOCISTINÚRIA DIAGNÓSTICO
Suspeita clínica (oftalmopatias + osteomuscular + neurológica + tromboembólicas)
Confirmar = homocisteína e metionina sérica
Sempre excluir deficiência B12 e folato
TRIAGEM NEONATAL - PEZINHO HOMOCISTINÚRIA TRATAMENTO E RESPONSIVIDADE
Piridoxina B6:
Não responsivo (homocisteína/metionina >80% valor prévio) = idem parcialmente responsivo com prognóstico reservado (alta morbimortalidade)
Parcialmente responsivo (homocisteína/metionina <80% valor prévio mas acima de LIN) = B6 + folato + fórmula metabólica com exclusão homocisteína/metionina
Responsivo (homocisteína/metionina volta ao normal) = manter b6 e folato
TRIAGEM NEONATAL - TESTE CORAÇÃOZINHO CONCETIOS
Detecção cardiopatias críticas (dependentes de CA)
CP dependente: atresia pulmonar
CS dependente: hipoplasia VE; CoAo crítica
Circulação paralela: transposição de grandes vasos
> =35 semanas entre 24-48 = obrigatório normal para dar alta
TRIAGEM NEONATAL - TESTE CORAÇÃOZINHO CONCEITO DIAGNÓSTICO
Normal: >= 95% com diferença até 3% =alta
Duvidoso: 90-94% OU diferença >3% = repetir até 3x => mantido = ECO + av cardio
Positivo: <90% = ECO + avcardio imediato (não repete mais)
TRIAGEM NEONATAL - TESTE CORAÇÃOZINHO FLUXO
TRIAGEM NEONATAL - TESTE CORAÇÃOZINHO DUVIDOSO CD
Repetir exame até 3x
Mantém = ECOCARDIOGRAMA + AV cardiológica
TRIAGEM NEONATAL - TESTE CORAÇÃOZINHO RESULTADOS
Negativo/duvidoso: SatO2 >=95 e diferença <3%
Duvidoso: SatO2 90-94% ou diferença >3% = repetir até 3x => mantido = ECO + av cardio
Positivo: SatO2 <=89%
TRIAGEM NEONATAL - TESTE CORAÇÃOZINHO POSITIVO
SatO2 <= 89%
Ecocardiograma
Avaliação cardiológica completa.
TRIAGEM NEONATAL - TESTE CORAÇÃOZINHO NEGATIVO/NORMAL
Seguimento rotina
TRIAGEM NEONATAL - TESTE DA ORELHINHA
Fazer até 1 mês de vida.
EOA (perdas cocleares)
PEATE/BERA (perda cocleares e retrococleares - nervo coclear e mesencéfalo)
Objetivos: triar + diagnóstico e intervir o quanto antes (3°-6° mês)
Teste Normal = ok
Teste alterado => reteste em 15 dias => alterado = avaliação otorrinoaudiológica = intervenção
TRIAGEM NEONATAL - TESTE DA ORELINHA MÉTODOS
S/ fator risco para surdez = EOA ===> fazer 1x; se alterado repetir 15dias após; se manter alterado faz PEAT/BETA
C/ fator de risco para surdez = PEATE/BERA direto
TRIAGEM NEONATAL - TESTE DA ORELHINHA RACIONAL MÉTODO
Tem fator de risco = direto PEATE/BERA
Sem fator de risco, com primeiro OEA alterado repetir em 15 dias, se mantiver alterado = PEATE/BERA
TRIAGEM NEONATAL - TANU META 1-3-6
Triagem auditiva neonatal universal (teste da orelhinha)
Realizar triagem até o 1° mes de vida
Diagnóstico até 3° mês de vida
Iniciar tratamento até 6mês
TRIAGEM NEONATAL - ORELINHA PEATA INDICAÇÕES/FR
HF de surdez ou consaguinidade
UTI > 5 dias
Doenças graves: VM + exsanguíneo transfusão + asfixia
Medicações ototóxicas (furosemia e amicacina);
Muito baixo peso
Anomalia craniofacial
Síndrome genética
TRIAGEM NEONATAL - TESTE DO OLHINHO CONCEITOS
Fazer p/ dar alta + 3x/ano por 03 anos.
Avalia transparência das estruturas oculares
Diagnóstico: catarata; glaucoma congênito; retinoblastoma; malformações e infecções
03 resultados: normal, duvidoso ou alterado.
DIAGNÓSTICO E CONDUTA
Teste Olhinho NORMAL.
Continuar seguimento 3x/ano durante 03 anos.
DIAGNÓSTICO E CONDUTA
Teste Duvidoso
Teste Alterado
CD: encaminhar oftalmologista.
ICTERÍCIA NEONATAL - METABOLISMO BILIRRUBINA E DEFINIÇÃO ICTERÍCIA
B.IND: >2mg/dl
BD: >1mg/dl
ICTERÍCIA NEONATAL - CORRELAÇÃO KRAMER E NÍVEIS BILIRRUBINA
Visibilidade a partir de 5mg/dl
Zona 01: até 4-8
Zona 02: até 6-12
Zona 03: ~15mg/dl
ICTERÍCIA NEONATAL - FISIOLÓGICA CONCEITOS
Depende da IG:
>=35s: surgimento 2-3° dia com pico no 4° dia, e resolução em até 2semanas (não passa zona 02 - 12mg/dl)
<35semanas: evolução mais lenta/tardia com pico no 5-6° dia, pode ultrapassar zona 2 e não se resolve em 02 semanas.
ICTERÍCIA NEONATAL - PRECOCE CAUSAS
Incompatibilidade ABO (mãe O com RN A ou B) - dispensa sensbilização
Incompatibilidade Rh (mãe negativo c/ Coombs indireto positivo e RN c/ Coombs Direto Positivo) - obrigatório sensibilização
Incompatibilidade c/ Antígenos Atípicos - S/ critério para incompatibilidade ABO/RO com C.D positivo
Deficiência G6PD
Esferocitose
Antígenos Atípicos = Hemólise grave (Anti-C + Anti-E + Anti-Kell) + Possível Hemólise (Anti-M + Anti-S + Anti-N) ——— Anti-P não faz hemólise
ICTERÍCIA NEONATAL - ICTERÍCIA RELACIONADA AMAMENTAÇÃO CONCEITOS
Aleitamento Materno (1° semana, pouco leite materno, perda >7-8%; aumento circulação entero-hepática)
Leite materno (prolongada até 12°semana; AME s/ perda de peso e bom desenvolvimento; redução de gluconiltransferase e aumento betaglicuronidase) - não suspende AME
** Relacionada ao leite: DIAGNÓSTICO DE EXCLUSÃO SEMPRE.
ICTERÍCIA NEONATAL - ENCEFALOPATIA BILIRRUBÍNICA
Aguda: letargia + sucção débil + hipotonia
Crônica (Kernicterus): paralisia cerebral espástica/opistótono + CHORO AGURO + lesão auditiva + paralísia atetóide (distonia e coreia)
EXSANGUÍNEO TRANSFUSÃO
ICTERÍCIA NEONATAL - RACIONAL INCOMPATIBILDADE ABO
Porque incompatibilidade ABO só ocorre em mãe O? E não em mãe A e B?
O: Anticorpo AntiA e AntiB tipo IgG
A ou B: AntiB (A) e AntiA (B) - tipo IgM = não passam barreira placentária
ICTERÍCIA NEONATAL - INCOMPATIBILIDADE ABO CONCEITOS
Mais comum e menos grave + Dispensa sensibilização prévia
CoombsDireto RN pode ser +/- e Eluato +/- = pouca significância
Esfregaço periférico com ESFERÓCITOS
**Eluato: avaliação do anticorpo AntiA ou AntiB
ICTERÍCIA NEONATAL - INCOMPATIBILIDADE RH CONCEITOS
Mais incomum e GRAVE
Coombs Direto RN e Indireto Mãe são OBRIGATÓRIO (confirma sensibilização prévia e ligação à hemácia fetal)
ICTERÍCIA NEONATAL - PATOLÓGICA SUSPEITA
Precoce (<24h)
Maior que zona 2
Prolongada (>14D)
Aumento >5mg/dl/DIA
BD > 2mg/dl (colestase)
Níveis BT >12mg AT e >14 PT
Necessidade de fototerapia
Associação com outras manifestações clínicas
ICTERÍCIA NEONATAL - ICTERÍCIA SIGNIFICANTE/INTENSA FATOR DE RISCO
Precoce
Incompatibilidade Materno-Fetal (ABO — Rh —-Atípicos)
Policitemia (clampeamento tardio e FMD)
Cefalohematoma
Irmão tratado com fototerapia
Asiático
Buthani alto risco ou intermediário alto
CONCEITOS
Nomograma de Buthani (>=35 e >2000g)
Não indica OBRIGATORIEDADE de fototerapia - refina a indicação
Preditor de risco para hiperbilirrubinemia >17,5 (alto risco e intermediário alto)
Alto risco = avaliar FT (não obrigatória)
Intermediário alto = manter internação e considerar FT
Intermediário baixo e Baixo risco = alta e acompanhemtno ambulatorial
ICTERÍCIA NEONATAL - FOTOTERAPIA CONCEITOS
Fotoisomerização = B.IND em BD - excretada s/ conjugação hepática
Foto padrão: 8-10 de irradiância
Alta irradiância: > 30
Luz verde ou azul c/ comprimento de onda 460nm
CONCEITO
Guideline americano de indicação de fototerapia.
Fatores de risco: doença hemolítica; DG6PD; asfixia; instabilidade térmica; sepse, acidose e albumina <3mg/dl
Indicação “ABSOLUTA” de foto >=35s: Icterícia PRECOCE c/ BT > 8-10.
ICTERÍCIA NEONATAL - AAP INDICAÇÃO FOTOTERAPIA >= 35 SEMANAS
Icterícia precoce >=35semanas c/ níveis BT > 8-10mg/dl
ICTERÍCIA NEONATAL - EXSANGUÍNEO TRANSFUSÃO >=35SEMANAS
Até 24h: 15mg/dl
48h: 17mg/dl
> 72h: 18,5mg/dl
ICTERÍCIA NEONATAL - CONCEITO FOTOTERAPIA < 35 SEMANAS
Quanto < IG menor o nível de BT para indicar fototerapia
ICTERÍCIA NEONATAL - FOTOTERAPIA RESPOSTA
Repetir BT em 6-12h
Suspender se BT < 10 ou <2mg/dl do valor que indicou fototerapia
Reavaliar rebote sempre
ICTERÍCIA NEONATAL - EXSANGUÍNEOTRANSFUSÃO INDICAÇÃO
Fototerapia refratária
Encefalopatia bilirrubínica
*** antes de exsanguíneo pode tentar IMUNOGLOBULINA
ICTERÍCIA NEONATAL - ICTERÍCIA PROLONGADA CONDUTA
> 14 dias = BT sérica + teste pezinho + EAS/UROC
Icterícia Indireta = HipoT congênito + DG6PD + coleção extra vascular + Ic-Leite
Icterícia Direta = síndrome colestática => atresia biliar ou doença hepatocelular
** Tudo “inocente” = possível icterícia leite materno
**Padrão colestatico: BD > 1mg/dl; >20% de BT > 5
ICTERÍCIA NEONATAL - ICTERÍCIA COLESTÁTICA INVESTIGAÇÃO
HMG + FAL/GGT + Coagulograma + GLU + Albumina
USG de abdome
*** atresia via biliar principal causa
ICTERÍCIA NEONATAL - ATRESIA VIA BILIAR CONCEITO
Principal causa de Colestase Neonatal
USG: cordão triangular fibrótico + vesícula hipoplásica e hipocontratil
BX hepática: proliferação canalicular + plugs biliares e fibrose portal
DIAGNÓSTICO
Atresia de Via biliar
ICTERÍCIA NEONATAL - AVB DIAGNÓSTICO PADRÃO OURO
Colangiografia intraOP
ICTERÍCIA NEONATAL - “FLUXO” COLESTASE NEONATAL
Suspeita –> exames laboratoriais –> USG –> BX –> colangio préOP –> cirurgia
ICTERÍCIA NEONATAL - PORTOESTEROSTOMIA DE KASAI INDICAÇÃO
Até 60 dias de vida.
** após isso não faz = dano hepático muito grande = transplante hepático
ICTERÍCIA NEONATAL - CAUSAS COLESTASE NEONATAL ALÉM DE AVB
Atresia via biliar + :
Sepse/Infecção congênitas/ITU
Erro inato metabolismo (galactosemia e tirosinemia)
Cisto via biliar (Classificação Todani)
Deficiência Alpha-1-antitripsina
Fibrose cística
Síndrome Alagille
TRIAGEM NEONTAL - GALACTOSEMIA CONCEITOS
EIM = deficiência de GALT (galactose-1-fosfato uridil transferase) = acúmlo galactose
Icterícia colestática + catarata + ascite/cirrose = insuficiência hepática
Maior risco de Sepse por E.coli
Pezinho ampliado: aumento de galactose + redução GALT
CD = exclusão definitiva galactose = formula de SOJA.
SÍNDROME DE ALAGILLE CONCEITOS
Hipoplasia intrahepática das vias biliares
Vertebras em asa de borboleta
Estenose de Artéria pulmonar
Embiotoxon ocular
Face dismórfica
HIPOGLICEMIA NEONATAL - VALORES
Até 48h: <47
>48: <60-70
OU
Sintomático < 45
Assintomático c/ FR < 36
HIPOGLICEMIA NEONATAL - CONDUTA
Assintomático; GLU > 25 = VO (AM)
Sintomático; GLU <25; refratário = glu10% 2ml/kg
HIPOGLICEMIA NEONATAL - FATOR DE RISCO MATERNO
DM; Síndromes Hipertensivas
Medicação (terbutalina; clopropramida)
Uso de dextrose
Uso de propranolol
HIPOGLICEMIA NEONATAL - FATOR DE RISCO NEONATO
Hiperinsulinismo: FMD + GIG + tocólise terbutalina
Baixo estoque: RNPT, PIG, RCIU
Aumento demanda: sepse, estresse, policitemia
HIPOGLICEMIA NEONATAL - RNPT RISCO AUMENTADO POR QUE?
Menos glicogênio hepático (principalmente se RCIU)
Menor capacidade de gliconeogênese
Maior demanda energética
HIPOGLICEMIA NEONATAL - CLÍNICA
Maioria assintomática
Hipotonia
Letargoa/irritabilidade
Má sucção
Tremores
HIPOGLICEMIA NEONATAL - RN COM FATOR DE RISCO CONCEITO
Até 24h de vida fazer glcemia capilar seriada antes da mamada = se alterar = colher sérica
HIPOGLICEMIA NEONATAL - TTO CONCEITO
Sintomático e < 40 = correção EV
Assintomático (primeiras 4h ou até 24h)
** Sempre início VO
** Primeiras 4h meço após mamada (após 4h faço antes)
** O esqueleto é o mesmo, muda os valores.
HIPOGLICEMIA NEONATAL - FLUXO
<4h: VO —> GLU < 25 —> VO —> <25 (EV) 25-40 (VO ou EV)
Até 24h: VO —> GLU <35 —> VO —> <35 (EV) 35-45 (VO ou EV)
HIDRATAÇÃO NEONATAL - CONCEITO
VIG: 5 - 8mg/kg/min
Gluconato Ca: 200mg/kg
TH: 70ml/kg — 1°
GG: VIG x PESO x 1,44 —-2°
3° determinar cooncentação: 2°/1° = X
Jogar na teia X’ = (X - SG5% x 1°/Y) e X” = (X - 50 x 1°/Y);
Y = sempre 45 (50 - 5)
Após isso tenho ml de cada tipo de solução: X’ (SG) e X” (GH)
HIPOGLICEMIA NEONATAL - CORREÇÃO EV E MANUTENÇAÕ
EV: 2ml GLU 10%/kg
Manutenção TH — VIG —- GG —- TEIA (X’ X’’ e Y)
HIPOGLICEMIA NEONATAL - COMPLICAÇÃO
Dano cerebral - atraso DNPM
HIPERGLICEMIA NEONATAL - CONCEITO
Definição > 145
Intervir se > 180
Principal causa iatrogênica e infecção
HIPOCALCEMIA NEONATAL - DEFINIÇÃO
RNT: CaT < 8; CaI < 4
RNPT: CaT <7; CaI < 4
HIPOCALCEMIA NEONATAL - FATORES DE RISCO
FMD
Deficiência vitamina D
Asfixia
Prematuro
RCIU
Hiperfosfatemia
HipoMg
FILHO DE MÃO DIABÉTICA - COMPLICAÇÕES
Macrossomia; Maior risco prematuridade e asfixia
Maior risco hipoglicemia
Maior risco hipocalcemia e Mg
Policitemia
Hiperbilirrubina
SD desconforto respiratório (insulina inibe surfactante)
Cardiomiopatia hipertrófica
CLASSIFICAÇÃO RN PESO
> 1500-2499 = baixo peso
Até 1000 = muito baixo peso
<1000 = extremo baixo peso
CLASSIFICAÇÃO RN PESO X IG
GIG > p90
AIG p10-p90
PIG < p10 (Simétrico x Assimétrico)
SUSPEITA DEFICIÊNCIA ALPHA1-ANTITRIPSINA
Doença pulmonar + doença hepática = dosar alpha-1 antitripsina
INFECÇÕES CONGÊNITAS - REPRESENTANTES
Sífilis
HIV
Hepatite B e C
Herpes
Toxoplasmose
Varicela
Citomegalovírus
Rubéola
Zika
INFECÇÕES CONGÊNITAS - SÍFILIS PRECOCE MANIFESTAÇÕES
Pênfigo sifilítico
Rinite Sifilítica
Pseudoparalisia de Parrot
Periostite
Petéquias/púrpuras
Hepato-esplenomegalia
Icterícia
INFECÇÕES CONGÊNITAS - SÍFILIS TARDIA MANIFESTAÇÕES
Fronte olímpica
Nariz em Sela
Dente de Huntinton
Ceratite
Surdez
Tíbia em Sabre
Articulação de Clutton
Rágade/físsuras orais
INFECÇÕES CONGÊNITAS - SÍFILIS INADEQUADO-TTO RASTREIO NEGATIVO, ASSINTOMÁTICO E VD-NR CD:
BENZILPENICILINA 50.000
INFECÇÕES CONGÊNITAS - SÍFILIS INADEQUADO-TTO RASTREIO POSITIVO, SINTOMÁTICO OU VD POSITIVO CD:
AVALIAR LCR:
Inocente: benzilpenicilina ou PC por 10 dias
Neurossífilis: PC 10 dias
INFECÇÕES CONGÊNITAS - SÍFILIS ADEQUADO-TTO COM VD RN INOCENTE (ATÉ 1 DILUIÇÃO > MATERNO) CD:
Avaliar exame físico:
Inocente: exposição à sífilis (s/ tto - acompanhar ambulatorial)
Positivo: VD + (Sífilis congênita); VD - (avaliar TORCHS)
INFECÇÕES CONGÊNITAS - SÍFILIS CONGÊNITA DIAGNÓSTICO QUANDO?
Inadequadamente tratada
RN sintomático
VD RN acusando (>=2 diluições materno)
INFECÇÕES CONGÊNITAS - SÍFILI LCR DIAGNÓSTICO
Sempre VDRL positivo
RN: PNT >150 e CEL > 25
>RN: PTN >40 e CEL >5
Obrigatório TTO com PENICILINA CRISTALINA.
INFECÇÕES CONGÊNITAS - SÍFILIS CONGÊNITA TTO
Benzipenicilina cristalina 50.000ui/kg/dose EV durante 10 dias (1° semana de 12/12h últimos 3 dias de 8/8h)
ou
Benzilpenicilina Procaína 50.000ui/kg/dose IM 1x/dia durante 10 dias
ou
Benzilpenicilina 50.000ui/kg IM D.U
**se atraso dose >24h = reiniciar tratamento
** diagnóstico tardio (após 1 mês) = obrigatório cristalina
INFECÇÕES CONGÊNITAS - EXPOSIÇÃO À SÍFILIS CRITÉRIOS E CD
Adequadamente tratada
Assintomático
VD RN Inocente (até 1 diluição maior que materno)
CD: dispensa tratamento + acompanhamento ambulatorial padrão (VDRL 1,2,3,6,12,18 + LCR 6/6 + Oftalmo 6/6m)
INFECÇÕES CONGÊNITAS - FLUXO SÍFILIS MEDCOF
INFECÇÕES CONGÊNITAS - SEGUIMENTO SÍFILIS CONGÊNITA E EXPOSTOS
Mesma frequência puericultura geral.
1°s 1 e 2, 4 e 6, 9 e 12, 18
VDRL: 1, 2, 3, 6, 12 ,18 MESES = interromper se: 02 negativos consecutivos ou 02 quedas > 2 titulações consecutivas.
DEVE cair até 3 meses e negativar até 6 meses = se não = reinvestigar
INFECÇÕES CONGÊNITAS - SEGUIMENTO ESPECÍFICO SÍFILIS CONGÊNITA
Seguimento puericultura c/ VD 1,3,6,12 e 18 meses
Oftalmo 6/6m por 2 anos
Líquor 6/6m até normalização
INFECÇÕES CONGÊNITAS - TOXOPLASMOSE CONGÊNITA CONCEITOS
Infecção fetal via transplacentária - qualquer fase gestacional (infecção primária ou reativação)
Quanto maior IG = maior risco de infecção e menor gravidade
Quanto menor IG = menor risco e maior gravidade
INFECÇÕES CONGÊNITAS - TOXOPLASMOSE CONGÊNITA SABIN
Calcificação ventricular difusa
Coriorretinite
Hidrocefalia
** Surdez também é comum na toxo
INFECÇÕES CONGÊNITAS - TOXOPLASMOSE CONGÊNITA: INFECÇÃO AGUDA NA GESTANTE
< 16 semanas = IgM e IgG de ALTA AVIDEZ (>62%)
>16 semanas = IgM e IgG
INFECÇÕES CONGÊNITAS - TOXOPLASMOSE GESTACIONAL CD:
Amniocentese > 15-18 semanas = PCR líquor (avaliar infecção fetal)
USG-Pré natal: hidrocefalia, calficifações, alterações hepáticas e cardiomegalia
TINFECÇÕES CONGÊNITAS - OXOPLASMOSE CONGÊNITA INVESTIGAÇÃO RN
Teste pezinho ampliado (Dosa IgM p/ toxo)
IgM ou IgA = são produzidos pelo feto, delimitam infecção fetal.
IgG pareado (mae e RN) - comparar títulos (porque pode ter IgG materno no sangue fetal)
USG-TF
Fundo de olho
Líquor
Audiometria (OEA/PEATE)
Transaminases e função renal
INFECÇÕES CONGÊNITAS - TOXOPLASMOSE CONGÊNITA RESUMO INVESTIGAÇÃO COMPLETA
Sorologias: fetais (IgM, IgG e IgA ) e materno (IgG - comparação titulos)
USG-TF
Fundo de olho
Audiometria
Líquor
Laboratoriais: transaminases e função renal
INFECÇÕES CONGÊNITAS - TOXOPLASMOSE CONGÊNITA LCR
Proteína ESTOURADA = >1g
INFECÇÕES CONGÊNITAS - TOXOPLASMOSE CONGÊNITA FLUXO CONCEITOS
Sintomático ou Infecção fetal => rastreio completo = tratar
Assintomático => Rastreio inicial (Sorologias + USG-TF + AP placenta + fundoscopia e HMG):
IgM e/ou IgA + = completar rastreio (LCR + Audiometria + AST/ALT + Ur/Cr) + tto
Tudo inocente: manter seguimento com IgG (comparando títulos)
INFECÇÕES CONGÊNITAS - NOTIFICAÇÃO TOXOPLASMOSE CONGÊNITA
MEDIANTE SUSPEITA.
INFECÇÕES CONGÊNITAS - TOXOPLASMOSE CONGÊNITA FLUXO MEDCOF
INFECÇÕES CONGÊNITAS - TOXOPLASMOSE CONGÊNITA INFECÇÃO FETAL CONFIRMAÇÃO
AP placentário (DNA do toxoplasma)
IgG reagente E IgM ou IgA
02 amostras com IgG ascendendo
IgG positivo com 12 meses
Sintomático c/ IgG reagente e mãe com diagnóstco de toxo confirmado.
CD = TRATAR POR 01 ANO (SULFADIAZINA + PIRIMETAINA + AC FOLÍNICO)
INFECÇÕES CONGÊNITAS - TOXOPLASMOSE CONGÊNITA ESQUEMA TTO MÃE
S/ Infecção fetal: espiramicina até parto.
C/ infecção fetal: sulfadiazina + pirimetamina + ácido folínico
INFECÇÕES CONGÊNITAS - TOXOPLASMOSE CONGÊNITA ESQUEMA TTO RN
12 MESES - Sulfadiazina + Pirimetamina + Ácido folínico
6 primeiro meses: diário (S + P) e AF 3x/semana
Últimos: S diário c/ P + AF 3X/semana
**Controle c/ hemograma (pela pirimetamina): se neutropenia = aumentar AF
INFECÇÕES CONGÊNITAS - TOXOPLASMOSE CONGÊNITA INDICAÇÃO CORTICOIDE
Comprometimento SNC ou Ocular
Primeiras 4 semanas
INFECÇÕES CONGÊNITAS - TOXOPLASMOSE CONGÊNITA RESPOSTA TTO/SEGUIMENTO
IgG DEVE negativar em 12 meses
Neuro e Oftalmo trimestral 1° ano e semestral até 6 anos
Acompanhamento Infecto ped, fono e fisio.
INFECÇÕES CONGÊNITAS - SEGUIMENTO SÍFILIS X TOXOPLASMOSE
Sífilis - segue puericultura normal/VD + Ofltamo 6/6m por 02 anos e LCR 6/6m até normalizar.
Toxo: segue puericultura normal/HMG + Neuro e Oftalmo 3/3m 1° ano e 6/6m segundo ano + fono + fisio + infecto ped
INFECÇÕES CONGÊNITAS - CMV CONGÊNITO CONCEITOS
Mais comum
Reativação ou reinfecção (nova cepa) - intrauterina ou perinatal (periparto/pós-parto)
Mais grave intrautero perinatal
INFECÇÕES CONGÊNITAS - CMV CONGÊNITO CLÍNICA
Microcefalia
Calcificação periventriculares + ventriculomegalia
Surdez NEUROSSENSORIAL (é reversível)
Petéquias/plaquetopenia + Hepatoesplenomegalia + icterícia colestática
Sepse viral - prematuro e infecção perinatal
INFECÇÕES CONGÊNITAS - CMV CONGÊNITO DIAGNÓSTICO
PCR ou Isolamento viral = saliva ou urina até 3° semana
INFECÇÕES CONGÊNITAS - CMV CONGÊNITO TTO
CMV GRAVE = Ganciclovir EV 6 semanas
CMG Leve/moderado = Valganciclovir 6 meses
INFECÇÕES CONGÊNITAS - RUBÉOLA CONGÊNITA CONGÊNITAS
Rubivírus - vírus RNA da família togaviridae
1°T maior risco de tranmissão e malformações
INFECÇÕES CONGÊNITAS - RUBÉOLA CONGÊNITA CLÍNICA
Perda Auditiva
Oftalmopatia (catara; glaucoma congênito)
Cardiopatia congênita (PCA mais comum; estenose pulmonar)
INFECÇÕES CONGÊNITAS - RUBÉOLA CONGÊNITA CONCEITOS TERAPÊUTICOS
NÃO TEM TTO ESPECÍFICO!!!!!
INFECÇÕES CONGÊNITAS - RUBÉOLA CONGÊNITA DIAGNÓSTICO
Sorologia IgM
PCR ou isolamento viral
INFECÇÕES CONGÊNITAS - HERPES SIMPLES CONGÊNITA CONCEITOS
HSV 1 e 2
Transmissão intrauterina (rara) - muito grave
Transmissão perinatal - infecção hérpetica ativa canal de parto
INFECÇÕES CONGÊNITAS - HERPES SIMPLES CONGÊNITA INTRAÚTERO
lesões de pele: vesicular + ulcerações ou cicatrizes
Alteração SNC (microcefalia e hifranencefalia)
Oftalmopatia
Geralmente = óbito.
INFECÇÕES CONGÊNITAS - HERPES SIMPLES CONGÊNITA PERINATAL ESPECTROS
Doença mucocutânea: conjuntivite + lesões vesiculares orais e cutâneas
Neurológica: convulsão + letargia + irritabilidade + má sucção
Disseminada: sepse viral + acometimento visceral + meningoencefalite
INFECÇÕES CONGÊNITAS - HERPES SIMPLES CONGÊNITA DIAGNÓSTICO
Transmissão perinatal:
Swab conjuntiva + nasofaringe + anal (fazer PCR e cultura viral)
PCR viral sangue
LCR
INFECÇÕES CONGÊNITAS - HERPES SIMPLES CONGÊNITA TTO
Aciclovir
INFECÇÕES CONGÊNITAS - ZIKA CONGÊNITO CLÍNICA
Microcefalia INTENSA (desproporção aberrante)
Artrogripose (rigidez articular intensa)
Hipertonia + hiperreflexia
Calcificação intracranina DIFUSA + ventriculomegalia
Oftalmopatia
Surdez
INFECÇÕES CONGÊNITAS - ZIKA CONGÊNITO DIAGNÓSTICO
Perimetro cefálco <2DP
USG-TF
Fundoscopia
Coleta de sangue + urina
Teste rápido
ELISA IgM e IgG + RT-qPCR
INFECÇÕES CONGÊNITAS - MÃE HIV MEDIDAS INICIAIS/CONCEITOS
Clampeamento imediato
Banho em sala de parto
Aspirar VA se necessário
Não contraindica vacinas nascimento
Contraindica AME
Sempre notificar
Coletar CV sangue periférico
INFECÇÕES CONGÊNITAS - MÃE HIV BAIXO RISCO DEFINIÇÃO
TARV desde a primeira metade gestação c/ CV indetectável a partir da 28° semana E s/ falha de adesão
TARV 1° trimestre
CV indectável 28s/3°T
S/ Falha adesão
RN BAIXO RISCO = ZIDOVUDINA VO 28D
*** se alto risco e <34semanas = zidovudina VO também 28d
INFECÇÕES CONGÊNITAS - MÃE HIV ALTO RISCO
S/ pré natal ou TARV durante gestação
Indicação de AZT intraparto e não recebeu
Início de TARV após 2° metade gestação
Infecção aguda pelo HIV na gestação ou aleitamento
CV detectável no 3° T
CV desconhecida
TR positivo no momento do parto (s/ dgx ou seguimento prévio)
INFECÇÕES CONGÊNITAS - PROFILAXIA HIV ESQUEMAS
Alto risco: zidovudina + lamivudina + raltegravir
<37s: nevirapina no lugar raltegra por 14 dia
<34s: zidovudina
Baixo risco: zidovudina
INFECÇÕES CONGÊNITAS - EXPOSIÇÃO VERTICAL HEPATITES (B/C)
Banho precoce (sala de parto)
Aspirar secreção gástrica
Hepatite B: Vacina até12h + Imunoglobulina até24h
HepatiteC: fissuras mamárias (contraindicação relativa)
INFECÇÕES CONGÊNITAS - VARICELA CONGÊNITA ESPECTROS
Infecção neonatal = RN 52 (5 dias antes e 2 dias após) => lesões disseminadas + hemorragias + alteração pulmonar e hepática
Síndrome varicela congênita (intraútero) = lesões crostosas + alteração SNC + hipoplasia de membros
USG + RMN
PUERCULTURA CRESCIMENTO - GANHO DE PESO ENTRE 2 ANOS E PUBERDADE
2kg/ano
PUERCULTURA CRESCIMENTO - GANHO ESTATURA DURANTE 3° e 4° ANO
7-8cm/ano
PUERCULTURA CRESCIMENTO - GANHO ESTATURA ENTRE 5° e 6° ANO
6cm/ano
PUERCULTURA CRESCIMENTO - GANHO ESTATURA ENTRE 6°-puberdade
5-7cm/ano
PUERCULTURA CRESCIMENTO - GANHO ESTATURA DURANTE PUBERDADE
Meninos: 10-14cm/ano (G4)
Meninas: 8-12c/ano (M3)
PUERCULTURA CRESCIMENTO - GANHO PERIMETRO CEFÁLICO
1° tri: 2cm/mês
2° tri: 1cm/mês
>3° tri: 0,5cm/mês
PUERCULTURA CRESCIMENTO - RACIONAL PARA TABELA PESO E ESTATURA POR IDADE
Ambos de +2 a -3, com adequado entre +2 e -2
PUERICULTURA CRESCIMENTO - TABELA IMC/IDADE CONCEITO
Vai de +3 a -3, com eutrófico ente +1 e -2, dando uma colher de chá p/ 5 anos incompletos.
PUERICULTURA CRESCIMENTO - CONFIRMAÇÃO BAIXA ESTATURA
< 2 DP ou < P3 na curva
< 2 DP com relação ao ALVO
PUERICULTURA CRESCIMENTO - DIFERENCIAR BAIXA ESTATURA PATOLÓGICA E FISIOLÓGICA
VC < 5cm/anoo
PUERICULTURA CRESCIMENTO - DIFERENCIAR BAIXA ESTATURA PROPORCIONAL E DESP
relação SS/SI aumentada
RN (~1,7)
1-3 anos (~1,3)
>3 anos (1)
PUERICULTURA CRESCIMENTO - BEF X RCCP DIFERENÇA
BEF: alvo baixo com IÓ = IC
RCCP: alvo normal com IÓ < IC
Ambas: VC normal (>5cm/ano)
PUERICULTURA CRESCIMENTO - B.E PATOLÓGICA CAUSAS SISTÊMICAS
Gh
Hipotireodismo
Nefropatia
Celíaca
PUERICULTURA - CLÍNICA DEFICIÊNCIA DE GH
Icterícia prolongada + Micropenis + Hipoglicemia
BE a partir 2 anos idade
IÓ < IC
PUERICULTURA - CAUSAS BAIXA ESTATURA DESPROPORCIONADA (ADH)
Acondroplasia
Displasia metafisária
Hipocondroplasia
PUERICULTURA CRESCIMENTO - B.E ACONDROPLASIA CONCEITOS
Causa mais comum de B.E desproporcional.
Diagnóstico intraútero (encurtamento proximal (rizomélico) em MMSS/II + macrocefalia + hipoplasia face média)
Autossômica dominante.
Mosaicismo gonadal = garante recorrência.
PUERICULTURA - DIAGNÓSTICO E AVALIAÇÃO DEFICIÊNCIA GH
IGF-1 e IGFBP-3 —-> teste GH
RNM Hipófise (craniofaringioma)
PUERICULTURA - CONFIRMAÇÃO ALTA ESTATURA E REPRESENTANTES
> +2DP
AEF; Klinefellter; Marfan
PUERICULTURA - CARACTERÍSTICA SÍNDROME MARFAN
Luxação cristalino
Hiperlassidão ligamentar
Risco aneurisma aorta
PUERICULTURA - CARACTERÍSTICA KLINEFELTER
47xxy, eunucóide c/ ginecosmastia
Testículos pequenos/endurecidos
Hipogonadismo hipergonadotrófico
PUERICULTURA - TRIAGEM M-CHAT AUTISTA
9, 18 e 30 meses
>= 8 sim = alto risco
PUERICULTURA - AUTISMO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
Irritabilidade/agressividade: risperidona
Desatenção/hiperatividade: psicoestimulantes
PUERICULTURA - CLÍNICA TEA
Déficit interação social
Déficit linguagem
Esteriotipia
Intolerância a mudança
Preferência alimentar
PUERICULTURA - TDAH CLÍNICA E TRATAMENTO
Desatenção E/OU Hiperatividade/Impulsividade
Após 4anos: metilfenidato (clonidina ou bupropiona se pouca resposta)
PUERICULTURA DNPM - RACIONAL PARA OS MARCOS DE DNPM
Cranio-caudal, de proximal para distal, em escadas…simples para complexo.
PUERICULTURA DNPM - DESAPARECIMENTO DO REFLEXO “ESGRIMISTA”, “PROCURA” E “SUCÇÃO”
ENTRE 3-4 MESES
PUERICULTURA DNPM - DESAPARECIMENTO DO REFLEXO “MORO” E “PREENSÃO PALMAR”
4-6 MESES
PUERICULTURA DNPM - DESAPARECIMENTO “CUTÂNEO-PLANTAR/BABINSKI” E “PREENSÃO PLANTAR”
ENTRE 15 - 18 MESES
PUERICULTURA DNPM - IDADE CRONOLÓGICA X CORRIGIDA
CORRIGIR EM 6 MESES = 40 - 28s (nascimento) = 12/4 = 3 meses
Correção: 6 meses - 3 meses = 3 meses.
PUERICULTURA DNPM - 1 MÊS
Social: prefere face humana + olhar linha média
Adaptativo: reflexos presentes
L: ???
M: fletido e eleva cabeça
PUERICULTURA DNPM - 2 MÊS
Social: SORRISO + olhar passa linha média
Adaptativo: Abre mãos
L: Vocalização/sons
M: Movimentação ativa MM
PUERICULTURA DNPM - 4° MÊS
Social: reage ao som/socialmente
Adaptativo: segura objetos e leva até boca
Linguagem: emite sons/RI ALTO
Motor: SUSTENTA cabeça
PUERICULTURA DNPM - 6° MÊS
Social: Busca ativa de objetos
Adaptativo: leva objetos até a boca
Linguagem: Localiza SOM
Motor: ROLA e SENTA C/ APOIO
**Começa sentar s/ apoio (treinar)
PUERICULTURA DNPM - 9 MESES
Social: esconde achou + estranhamento
Adaptativo: transfere objetos + pinça imperfeita
Linguagem: duplica silabas (“mama, papa”)
Motor: senta s/ apoio/sozinho
PUERICULTURA DNPM - 12 MESES
Social: da tchau/imite gestos
Adaptativo: pinça perfeita
Linguagem: palavras incompreensiveis (jargão)
Motor: ANDA C/ APOIO
PUERICULTURA DNPM - 15 MESES
Social: Pede coisas/mostra o que quer
Adaptativo: Blocos na caneca
Linguagem: FALA 01 PALAVRA
Motor: ANDA S/APOIO
PUERICULTURA DNPM - 18 MESES
Social: Usa talher
Adaptativo: Torre 2 cubos
Linguagem: 03 palavras
Motor: Anda para trás
PUERICULTURA DNPM - 24 MESES
Social: Tira roupa
Adaptativo: 03 cubos
Linguagem: aponta 2 figuras
Motor: Chuta Bola e Corre
PUERICULTURA DNPM - PROVAVEL ATRASO DESENVOLVIMENTO CONCEITO
s/ >= 1 marco da faixa etária anterior
PC ALTERADO (abaixo <-2 OU acima >+2)
Encaminhar para especialista
PUERICULTURA DNPM - ALERTA PARA ATRASO DESENVOLVIMENTO CONCEITO
Ausência >=1 marco DNPM da faixa etária atual.
Presença fator de risco
Conduta: estimulação e retorno precoce/30d
PUERICULTURA DNPM - ATRASO DESENVOLVIMENTO DIAGNÓSTICOS
Alerta para atraso (>=1 marco ausente da faixa etária atual e/ou fator risco) = estimulação e retorno precoce
Provável atraso (>=1 marco ausente da faixa etária passada + alteração P.cefálico) = neuropediatra
NUTRIÇÃO - REPOSIÇÃO FERRO PARA RNT, S/FR EM AME
1mg/kg/dia a partir do 6° mês até 2 anos
NUTRIÇÃO - REPOSIÇÃO FERRO PARA RNT, C/FR E AIG
1mg/kg/dia a partir do 3° mês até 2 anos
NUTRIÇÃO - REPOSIÇÃO FERRO PARA RNT COM PESO <2500 ou RNPT > 1500
2mg/kg/dia a partir do 1° mês e no 2° ano cai para 1mg/kg/dia
NUTRIÇÃO - REPOSIÇÃO FERRO PARA RNPT ENTRE 1000-1500g
3mg/kg/dia a partir do 1° mês e 2° ano cai para 1mg/kg/dia
NUTRIÇÃO - REPOSIÇÃO FERRO PARA RNPT <1000g
4mg/kg/dia a partir do 1° mês e 2° ano cai para 1mg/kg/dia
NUTRIÇÃO - REPOSIÇÃO FERRO RESUMO
RNT S/FR AIG - 6°mês
RNT C/FR AIG - 3°mês
PUERICULTURA - ODONTOPEDIATRIA RECOMENDAÇÕES
Criança em AME não tem indicação de higiene oral pós mamada.
Escovação desde 1° dente de leite.
Não existe evidência de chupetar ortodônticas.
Pasta de dente com fluor desde início.
Chupeta = REDUZ síndrome morte súbita + criança larga mais precocemente que chupar o dedo
PUERICULTURA - TEMPO DE TELA RECOMENDAÇÕES
PUERICULTURA - DOR DO CRESCIMENTO
Final do dia; despertar noturno
Massagem/compressa morna/analgésico simples
Não limita atividade diária
Poplítea e panturrilhas
De 6-13anos
PUERICULTURA - DOR MUSCULO-ESQUELÉTICA SINAIS DE ALARME
Dor de início recente/ABRUPTO e sempre no mesmo local
Sinais sistêmicos associados
Sinais locais associados
PUERICULTURA CRESCIMENTO - PERÍMETRO CEFÁLICO RN
1° T: 2cm/mes
2°T: 1cm/mês
3°: 0,5cm/mês
PUERICULTURA CRESCIMENTO - GANHO DE ESTATURA RESUMO
1° ano: 25cm
2°ano: 10-12cm/ano
3° E 4° ano: 7cm/ano
>=5anos - puberdade: 5cm/ano
>=puberdade: estirão (H 10-14cm/ano -G4 ; M10-12cm/ano-M3)
PUERICULTURA - DEFORMIDADE DE MADELUNG SÍNDROME TURNER
Luxação congênita da extremidade distal do antebraço
PUERICULTURA - ADRENARCA E GONADARCA IDADE
Adrenarca: M (6-7); H (7-8);
Gonadarca: M (8-13); H (9-14)
PUERICULTURA - ADRENARCA HOT-POINTS
Mediada ACTH
Odor corporal; secreções/oleosidade
Pilificação
PUERICULTURA - PUBERDADE ORDEM DE EVENTOS
Homem: aumento volume testicular –> pubarca
Mulher: telarca –> pubarca –> menarca
PUERICULTURA - ESTIRÃO PUBERAL X ESTÁGIO DE TANNER
Mulher: M2-M3 (menarca é M4, 2 anos pós telarca)
Homem: G3-G4
NUTRIÇÃO - LEITE DE VACA INTEGRAL PRECOCE CONSEQUÊNCIAS
Anemia ferropriva - menor biodisponibilidade e microhemorragias intestinais
PULERICULTURA DNPM - 30 MESES
S: vestir-se sozinha
A: torre 6 cubos
L: frase 2 palavras
M: pula com dois pés
PUERICULTURA DNPM - 3° ANO
Anda triciclo
Torre 10 cubos
Sabe idade/sexo
Ajuda se vestir
PUERICULTURA DNPM - 4° ANO
Pula em um pé só; usa tesoura
Figura humana com >=2partes
Da recado; lava e enxuga rosto
PUERICULTURA DPNPM - 5° ANO
Pula alternando pernas
Desenha triangulo
Pergunta “por que?”
Coloca e tira roupa sozinho
PUERICULTURA CRESCIMENTO - GANHO PESO 1° ANO
1°T: 30g/dia
2°T: 20g/dia
3°T:15g/dia
4°T:10g/dia
PUERICULTURA - N° CONSULTAS
1° semana
Mensal (1° e 2° mês)
Bimestral (4° e 6° mês)
Trimestral (9° e 12° meses)
> 01ano = semestral
>02 anos = anual
NUTRIÇÃO - CRIANÇA < 2 ANOS - GUIA ALIMENTAR (PARTE 01)
AME exclusivo 6meses - pode passar 02 anos
Comida AMASSADA a partir 6 meses - sal o mínimo possível
Mesmo cardápio toda família
S/ açúcar e Ultra processados
Proteger contra publicidade
Água
NUTRIÇÃO - MAMILO PREJUDICANDO AMAMENTAÇÃO CD:
Estimular c/ dedo - tentar moldar
Compressas frias
Bombas de sucção/bico silicone
NUTRIÇÃO - VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS REPRESENTANTES
B1- tiamina
B2 - riboflavina
B3 - niacina
B5 - ácido pantotênico
B6 - piridoxina
B7 - biotina
B9 - ácido fólico
B12 - cobalamina
NUTRIÇÃO VITAMINAS - TIAMINA CONCEITOS
Fonte: carne, fígado, ovos e vegetais verdes
Absorção: Jejuno e íleo
Descarboxalização piruvato formando Acetil-COA e auxilia SNC (transmissão impulso)
BÉRIBERI
NUTRIÇÃO VITAMINAS - RIBOFLAVINA CONCEITOS BÁSICOS
Fonte: carne, leite, ovos, vegetais verdes
Absorção: delgado
Participa do ciclo mitocondrial, reações de oxirredução e metabolismo ferro
NUTRIÇÃO VITAMINAS - NIACINA CONCEITOS BÁSICOS
Fonte: carne, peixe, ovos e vegetais
Absorção: estômago e delgado
Função ant-hiperlipidêmica e conversão NAD em NADPH
NUTRIÇÃO VITAMINAS - PIRIDOXINA CONCEITOS BÁSICOS
Fonte: carne, fígado, milho e soja
Absorção: intestino delgado
Metabolismo protêico, síntese neurotransmissor.
NUTRIÇÃO VITAMINAS - ÁCIDO PANTOTÊNICO CONCEITOS BÁSICOS
Fonte: carne, gema ovo, legumes
Participa metabolismo carboidratos e ácidos graxos
NUTRIÇÃO VITAMINAS - BIOTINA CONCEITOS BÁSICOS
Fonte: fígado, gema, grãos e leite
Absorção: Delgado
Oxidação ácidos graxos; metabolismo protêico e glicídico
NUTRIÇÃO VITAMINAS - RIBOFLAVINA DEFICIÊNCIA CLÍNICA-DIAGNÓSTICO-TTO
Glossite + queilite + olho (fotofobia e alteração vascular córnea)
Glutationa peroxidase sanguínea REDUZIDA
3mg 3x/dia por 30 dia –> 0,5mg 2x/semana
NUTRIÇÃO VITAMINAS - BERIBERI (TIAMINA) CLÍNICA-DIAGNÓSTICO-TTO
Úmido (IC + edema) ou Seco (fonia + neurite)
Transquetolase AUMENTADA e Transcelotase REDUZIDA
LEVE: 5-20mg/dia VO por 30 dias
GRAVE: 50mg EV a cada 14 dias –> 10mg VO por 30 dias
NUTRIÇÃO VITAMINAS - NIACINA DEFICIÊNCIA CLÍNICA-DIAGNÓSTICO-TTO
Pelagra - dermatite, diarreia e demência
Nível sérico baixo e Metilnicotinamida REUZIDA
50-100mg VO 3x/dia até melhorar
NUTRIÇÃO VITAMINAS - PIRIDOXINA DEFICIÊNCIA CLÍNICA-DIAGNÓSTICO-TTO
Dermatite + neurite + glossite/queilite +- CONVULSÃO
Dosagem de transminase eritrocitária
20mg/dia VO por 03 semanas
Se convulsão: 100mg IM
NUTRIÇÃO VITAMINAS - ÁCIDO PANTOTÊNICO DEFICIÊNCIA CLÍNICA-DIAGNÓSTICO-TTO
Dor ABD + fraqueza + emagrecimento + depressão/insônia
Dosagem B5 sangue, urina e eritrocitário
500mg IM
NUTRIÇÃO VITAMINAS - BIOTINA DEFICIÊNCIA CLÍNICA-DIAGNÓSTICO-TTO
Dermatite seborrêica/esfoliativa (olhos nariz e boca) e alopécia
mialgia + redução aprendizado
Dosagem sérica
100mcg/dia
ENDOCRINO PED - SÍNDROME METABÓLICA COMPONENTES PATOLÓGICOS
Resistência insulínica
Obesidade/gordura visceral
Dislipidemia
Hipertensão
ENDOCRINO PED - SÍNDROME METABÓLICA CRITÉRIOS DIAGNÓSTICO (3/5)
CA > P90 - obrigatório
GLU >= 100
TGC alto (>150mg/dl)
HDL baixo (<40mg/dl)
Hipertensão (PAS >= 130 ou PAD >= 85)
ENDOCRINO PED - SÍNDROME METABÓLICA DIAGNÓSTICO A PARTIR QUE IDADE?
10 ANOS
NUTRIÇÃO - HIPOVITAMINOSE D TRIAGEM P/ QUEM?
Vegano e Obeso
Hepatopata/Nefropata/DII
Hiperparatireoidismo
Anticonvulsivantes (fenobarbital, fenitorína, carbamaz)
Uso de rifampicina
NUTRIÇÃO VITAMINAS - VITAMINA D FUNÇÃO
Aumenta absorção Cálcio TGI
Estimula mineralização da matriz óssea
Estimula proliferação e maturação dos condrócitos
Reabsorção tubular de cálcio renal
NUTRIÇÃO VITAMINAS - VITAMINA D DEFICIÊNCIA CLÍNICA
Hipocalcemia e hipofosfatemia + aumento PTH
Dor óssea + RAQUITISMO + osteomalacia
NUTRIÇÃO VITAMINAS - VITAMINA D SUPLEMENTAÇÃO
Gestante e lactante 600-2000ui/dia
RN AME; RN FL <1000ml/dia; RNPT quando >1500g e tolerar = 400ui/dia
Em > 01 ano: 600ui/dia se alimentação pobre/baixa exposição solar
NUTRIÇÃO VITAMINAS - RAQUITISMO CLÍNICA
Atraso crescimento e DNPM
Fronte olímpica
Atraso fechamento fontanela
Sulco de Harrison (atrofia diafragmática)
Erupção dentária atrasada
Rosário raquítico (alarga junção costo-condral)
Crânio tabes (crânio mole adelgaçado)f
NUTRIÇÃO VITAMINAS - VITAMINA D REPOSIÇÃO (<12mg/dl) ESQUEMAS DE TTO
Contínuo por 12 semanas
IM c/ manutenção diária
NUTRIÇÃO VITAMINAS - VITAMINA D REPOSIÇÃO ESQUEMA CONTÍNUO
< 1 ano = 2.000ui/dia
1-12 anos = 3.000-6.000ui/dia
>12anos = 6.000ui/dia
NUTRIÇÃO VITAMINAS - VITAMINA D REPOSIÇÃO ESQUEMA IM
<01 ano = 50.000ui (não em <3m) + 400/dia
1-12 anos = 150.000ui + 600/dia
>12 anos = 300.000 ui + 600/dia
NUTRIÇÃO VITAMINAS - VITAMINA D DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
> 20 = normal (DRC > 30)
12-20 = insuficiência
< 12 = hipovitaminose D
NUTRIÇÃO VITAMINAS - VITAMINA D INSUFICIÊNCIA CONDUTA
Tratar como reposição se grupo de risco
Medidas gerais (adequar dieta; sol)…
NUTRIÇÃO - PRATO NUTRIÇÃO IDEAL
1/2 - legumes verduras
1/4 - cereal e tubérculos
1/4, sendo 1/2 carne/ovo + 1/2 leguminosas
NUTRIÇÃO - LEITE VACA PODE ENTAR QUANDO?
9meses - senta s/apoio; transfere objetos; pinça imperfelta; esconde-esconde
ENDOCRINOPED - ATIVIDADE FÍSICA RECOMENDAÇÕES
Até 01 ano: 30min tummy time - evitar conforto > 1h
Até 2 anos: 3h AF livre
Até 4 anos: 3h AF LIVRE, sendo 1h MODERADA
>4 anos: 1hAF MODERADA (adolescente e crianças)
ENDOCRINOPED - OBESIDADE TIPOS
Exógena - comida, sedentário, tem componente genético
Endógena (Monogênica x Sindrômica x Endócrina)
ENDOCRINOPED - OBESIDADE ENDÓGENA SUSPEITA
Déficit intelectual
Dismorfismo facial ou malformações
Obeso c/ < 1 ano
Obesidade grave antes 5 anos
Hiperfagia intensa
Queda na Velocidade Crescimento e/ou BE
ENDOCRINOPED - OBESIDADE MONOGÊNICA CHECK-POINTS
Mutação altera gene leptina-melanocortina, altera balanço calórico hipotalâmico
Hiperfagia INTENSA
OBESIDADE GRAVE < 5 anos
ENDOCRINOPED - OBESIDADE SINDRÔMICA CHECK-POINTS
Grupo de alteração genética
Dismorfismo facial c/ hiperfagia
Obesidade precoce c/ déficit intelectual
ENDOCRINOPED - OBESIDADE ENDÓCRINA CHECK-POINTS
Alteração hormonal
Cushing
Deficiência GH
Hiperinsulinismo
Hipotireoidismo
ENDOCRINOPED - OBESIDADE EXÓGENA X ENDÓGENA
ENDOCRINOPED - RELAÇÃO CA/E (Circunferência abdominal/estatura) CORTE E SIGNIFICADO
Normal até 0,5
Maior = risco de adiposidade central e complicações
NUTRIÇÃO VITAMINAS - VEGANISMO DÉFICITS NUTRICIONAIS?
B12 (obrigatório suplementar)
Ferro (recomendar ingesta vitamina C + só suplementa se alteração laboratorial)
Zinco e Cálcio
Ômega 3
NUTRIÇÃO VITAMINAS - FIBRAS NA DIETA FÓRMULA
Idade + 5 –> ex: 3 anos = 8g
OU 5g/kg/dia
NUTRIÇÃO - ALIMENTAÇÃO PRECOCE QUANDO?
4 meses
RN não AME ou MISTO
NUTRIÇÃO - FÓRMULA DE SEGUIMENTO QUANDO?
6 meses
NUTRIÇÃO - INTRODUÇÃO ALIMENTAR COMO E QUANDO?
6° mês = 02 papas frutas e 01 principal (almoço)
7° mês = 02 papas frutas e 02 principais (almoço-janta)
ENDOCRINO PED - BULIMIA CHECK-POINTS
Compulsão + compensação por 03 meses
leve: até 03
moderado: até 7
grave: até 13
extremamente grave: > 13
NUTRIÃO VITAMIANS - VITAMINA A DEFICIÊNCIA
Alteração visão (bitot + cegueira noturna + xeroftalmia) - até extrusão critalino
Queratinização papilas gustativas e trato respiratório
Hiperqueratose folicular
Maior risco infecioso
NUTRIÃO VITAMIANS - VITAMINA C DEFICIÊNCIA
Escorbuto - menor capacidade síntese colágeno = fragilidade capilar
Gengivas esponjosas, sangrantes e ulceradas
Anemia, artralga, cicatrização comprometida
Radiografia c/ linha Frankel (feixe radiodenso em região metafisária)
NUTRIÃO VITAMIANS - VITAMINA E DEFICIÊNCIA
Neuropatia periférica
Alteração plaquetária
NUTRIÃO VITAMIANS - VITAMINA K DEFICIÊNCIA
maior risco sangramento/hemorragias
ENDOCRINOPED - HAS PED RASTREIO UNIVERSAL
A partir dos 03 anos anual
Toda consulta se: Obeso, uso de corticoide, renais, DM
<03 anos situações especiais
ENDOCRINOPED - PED HAS RASTREIO ESPECIAIS (<03 anos)
<32 semanas, extremo baixo peso (<1.5kg), internado UTI ou uso de cateter
Cardio congênitas
Doença renal
Transplantados
Neoplasias
ENDOCRINOPED - MANGUITO HAS
Ponto médio entre acrômio e olécrano
Largura manguito: 40% da circunferência braquial
Comprimento: 80-100% da CB
ENDOCRINOPED - HAS CLASSIFICAÇÃO CONCEITOS INICIAIS
01 alterada = fazer mais duas e tirar a média (estadiar)
Classificação contempla de 1-13 anos e >= 13 anos
Se PA 30mmHg acima do P95 ou adolescente >180/120 = sala de emergência
ENDOCRINOPED - CLASSIFICAÇÃO HAS 1-13 ANOS
Normal: <p90
Elevada: p90-95
HAS 1: >=p95
HAS 2: >= p95 + 12
ENDOCRINOPED - CLASSIFICAÇÃO HAS >= 13 ANOS
Normal: <120/80
Elevada: Até 129/80
HAS 1: até 139/89
HAS 2: >= 140/90
ENDOCRINOPED - HAS PED ETIOLOGIA
**principal causa: SECUNDÁRIA
RN: estenose artéria renal; malformação renal; coarc aorta
Lactente-6anos: doença parenquimatosa renal
>6anos: doenças renais, estenose arteria renal, HAS 1°
ENDOCRINOPED - HAS PED EXAMES COMPLEMENTARES
EAS/URC
HMG
UR/CR
LIPÍDEOS
ÁCIDO ÚRICO
ENDOCRINOPED - HAS COMPLEMENTARES EM <6ANOS OU EAS/UROC ALTERADO
Ultrassom rins e vias urinárias
ENDOCRINOPED - HAS COMPLEMENTARES OBESOS
Rastrear para síndrome metabólica
Glicada
Transaminases
Perfil lipídico em jejum
ENDOCRINOPED - HAS MAPA PED
Confirmar diagnóstico e avaliar eficácia terapêutica
Principalmente alto risco (HAS 2; doença renal; coarc aorta)
Excluir jaleco branco ou dgx mascarada
ENDOCRINOPED - HAS AVALIAÇÃO LOA PED
Ecocardiograma com doppler (Antes do TTO famacológico) - ÚNICO DE ROTINA
Se alteração função renal: microalbuminúria
Se encefalopatia hip ou hipertensão maligna: fundoscopia
ENDOCRINOPED - HAS PED TTO BASE
MEV + DASH
ENDOCRINOPED - HAS PED TTO MEDICAMENTOSO
TTO medicamentoso refratário
Sintomático
Hipertrofia de VE
HAS 2 s/ FR modificável
HAS em DRC ou DM
*** Segue os mesmo conceitos de terapia medicamentosa no adulto
ENDOCRINOPED - HAS POR CoAo TTO
Betabloqueador
ENDOCRINOPED - ALVO PA HAS PED
<p90 ou <130/80 (a que for menor)
Se DRC p50
ENDOCRINOPED - HAS PED MEDICAMENTOS
Segue os conceitos do adulto
ENDOCRINOPED - HAS ELEVADA MANEJO AMBULATORIAL
1° consulta: MEV e retorno em 6 meses
2°: mantem elevada = PA em MMSS-II (CoAo) + retorno 6 meses
3° meses: MAPA + Exames complementares + especialista
ENDOCRINOPED - HAS 1 MANEJO AMBULATORIAL
1° consulta: MEV + Retorno 2 semanas
2° consulta: PA MMSS-II + Retorno 3 meses
3°: TTO MED + MAPA + EX COMP + Especialista
ENDOCRINOPED - HAS 1 e 2 RESPOSTA FARMACOLÓGICA X CONSULTA
Avaliar a cada 4-6 semanas até controle alvo
Após controle: consulta 3/3 meses
ENDOCRINOPED - HAS 2 MANEJO AMBULATORIAL
1° Consulta: PA MMSS-II + MEV + Retorno 1 semana
2° consulta: TTO MED + MAPA + EX COMP + Especialista em 1 semana
ENDOCRINOPED - RACIONAL HAS MANEJO AMBULATORIAL NÍVEIS
Elevada: retorno 6-6 meses, com PA MMSS-II na 2° e step max na 3°
HAS 1: retorno 2s-3m, com PA MMSS-II na 2° consulta e step max 3°
HAS 2: retorno 1s com PA MMSS-II na 1°, e step max na 2° consulta
TRIAGEM NEONATAL - TREC E KREC PEZINHO
Ampliou o diagnóstico precoce de IDP
Agamaglobulinemia ligada ao X
SCID
PUERICULTURA - TDAH TRATAMENTO COLATERAIS
Redução de crescimento
Aumento risco cardiovascular (FR prévio contraindica)
PUERICULTURA - TDAH TRIAGEM SNAP
TDAH
>= 6 itens positivo
PUERICULTURA DNPM - IDADE APRENDE RABISCAR
30 meses
PUERICULTURA - TEA CARACTERÍSTICAS PIVOTAIS
Falha na intenção comunicativa
Prejuízo grave no comportamento não verbal (olhar, expressões, gestos)
PUERICULTURA - OUTROS TRANSTORNOS PSQ PED
Transtorno de conduta
Transtorno de oposição desafiante
Transtorno explosivo intermitente
PUERICULTURA - TRANSTORNO DE CONDUTA
Violação de direitos básicos de pessoa, normas ou regras sociais relevantes
PUERICULTURA - TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE
Leve: s/ lesar outrem
Grave: lesa outrem
** pelo menos 02 episódios por 3 meses
PUERICULTURA - TRANSTORNO DE OPOSIÇÃO DESAFIANTE
Comportamento hostil, desafiador
Perda frequente de paciente
Questiona figuras de autoridade (adultos)
Vingativo
** pelo menos 6 meses
PUERICULTURA PUBERDADE - TANNER TELARCA
M2
PUERICULTURA PUBERDADE - TANNER MAMAS
M1: s/ desenvolvimento
M2: telarca (broto)
M3: crescimento mama e aréola s/ separar contornos
M4: projeção da papila e aréola acima do contorno mama
M5: maior projeção papilar
PUERICULTURA PUBERDADE - TANNER PELOS
P1: ausentes
P2: pelos finos e lisos na borda dos grandes lábios
P3: atingem SP e em maior quantidade
P4: escuros, grossos GL, SP e períneo
P5: abundantes em SP, períneo e coxas
PUERICULTURA PUBERDADE - PUBERDADE PRECOCE INCOMPLETA
Telarca precoce (<8 anos menina; < 9 menino) c/ rastreio inicial negativo (RX mão e imagem/lab)
** telarca ou pubarca isolada
ENDOCRINOPED - PREDITOR PEDIÁTRICO P/ SÍNDROME METABÓLICA EM ADULTO
Circunferência abdominal >p90
Medidas de dobras cutâneas
PUERICULTURA CRESCIMENTO - PESO X IDADE CLASSIFICAÇÃO DIAGNÓSTICA
> +2 (>p97) = peso elevado
-2 e +2 (p3-p97) = peso adequado
<-2 (<p3) = baixo peso
<-3 (<p0,01) = muito baixo peso
** não muda conforme idade
PUERICULTURA CRESCIMENTO - ESTATURA X IDADE CLASSIFICAÇÃO DIAGNÓSTICA
> +2 (>p97) = estatura elevada
-2 e +2 (p3-p97) = estatura adequada
<-2 (<p3) = baixa estatura
<-3 (<p0,01) = muito baixa estatura
** não muda conforme idade
PUERICULTURA CRESCIMENTO - PESO X ESTATURA CLASSIFICAÇÃO DIAGNÓSTICA
Idem classificação IMC X IDADE
Apenas para menos 5 anos
PUERICULTURA CRESCIMENTO - TABELA IMC X IDADE 5ANOS INCOMPLETOS DIAGNÓSTICA
> +3 = obesidade
+3 e +2 = sobrepeso
+2 e +1 = risco de sobrepeso
+1 e -2 = eutrófico
<-2 = magreza
<-3 = magreza acentuada
PUERICULTURA CRESCIMENTO - TABELA IMC X IDADE >= 5 anos
> +3 = obesidade grave
+3 e +2 = obesidade
+2 e +1 = sobrepeso
+1 e -2 = eutrófico
<-2 = magreza
<-3 = magreza acentuada
PUERICULTURA CRESCIMENTO - DEP FISIOPATOLOGIA
Desbalanço entre demanda e oferta de macro e micronutrientes.
Déficit cumulativo de proteínas e micronutrientes.
Menor produção insulina com aumento de resistência - aumento de contrarreguladores = hipoglicemia + lipólise + glicólise + gliceneogênese
PUERICULTURA CRESCIMENTO - DEP CLASSIFICAÇÃO WATERLOW TIPOS
Eutrófico: P/I > 90% e E/I >95%
Wasting (desnutrição aguda): P/I <90% e E/I >95% (peso baixo + estatura normal)
Wasting c/ stunting (desnutri crônica): P/I <90% e E/1 <95% (peso + estatura baixos)
Stunting (desnutrição pregressa): P/I >90% e E/I <95% (peso normal + estatura baixa)
PUERICULTURA CRESCIMENTO - DEP CLASSIFICAÇÃO GOMEZ INTENSIDADE
P/I >90% = eutrófico
P/I 75-90% (entre -1 e -2 DP) = desnutrição grau 1
P/I >=60-74% (entre 2- e -3DP) = desnutrição grau 2
P/I <60% (<-3 DP) = desnutrição grau 3
PUERICULTURA CRESCIMENTO - DEP PREDITOR MORTALIDADE
Circunferência do braço
Entre 11-5-12,5cm = desnutrição moderada
<11,5cm = desnutrição grave
PUERICULTURA CRESCIMENTO - DEP INDICAÇÃO TTO INTERNADO
Edema 3 cruzes (face ou em cacifo)
Falha do teste do apetite
Complicações = hipoglicemia + letargia + desidratação grave na tabela + instabilidade
Todos <6 meses
PUERICULTURA CRESCIMENTO - DEP TRATAMENTO STEPS
Tratar e prevenir hipoglicemia + hipotermia
Tratar desidratação e DHE
Rastrear e tratar infecções (presume-se que desnutridos tenham infecção) - ATB profilático (amoxicilina ou AMP-GENTA)
Corrigir deficiência micronutrientes - único não corrigido de início é ferro
Alimentar em fases = Estabilização + Reabilitação + Acompanhamento
PUERICULTURA CRESCIMENTO - DEP TTO SÍNDROME REALIMENTAÇÃO
Hipofosfatemia
Hipocalemia
Clínica = insuficiência cardíaca/convulsão/insuficiência respiratória/morte
USG TRANSFONTANELA RASTREIO PRÉ TERMO
Indicado rastreio de rotina p/ HPIV (hemorragia peri intraventricular)
Principalmente PNPT <32-34s e <1500g
PUERICULTURA CRESCIMENTO - ESTATURA GANHA ESTIRÃO
M = 10-12cm/ano - M3
H = 10-14cm/ano - G4
PUERICULTURA PUBERDADE - VOLUME TESTICULAR X ESTÁGIO TANNER
G1 = S/ aumento
G2 = 4ml (2,5cm³)
G3 = 9ml + aumento comprimento
G4 = 16ml + aumento espessura
G5 = 20ml
NUTRIÇÃO - TIPOS DE FERRO
Plantas: não-heme
Carnes: heme
Ferroso:+2
Férrico: +3
NUTRIÇÃO VITAMINAS - RAQUITISMO LABORATÓRIO
Hipocalcemia
Hipofosfatemia
Hipofosfatasemia
Aumento PTH
NUTRIÇÃO VITAMINAS - RAQUITISMO HIPERFOSFATASEMIA PORQUE?
Estimulado pelo PTH na tentativa de aumentar Ca e fosfato a partir da liberação óssea
NUTRIÇÃO VITAMINAS - RAQUITISMO TIPOS
Calciopênico: hipofosfatemia c/ hipocalcemia
Fosfopênico: hipofosfatemia isolada
NUTRIÇÃO VITAMINAS - RAQUITISMO E PTH
Aumentado no tipo calciopênico e podendo estar normal no fosfopênico.
Dúvida = avaliação histomofométrica (padrão ouro)
NUTRIÇÃO VITAMINAS - RAQUITISMO RADIOGRAFIA
Alargamento cartilagem costocondral (rosário raquítico)
NUTRIÇÃO VITAMINAS - RAQUITISMO TTO
Dieta
Exposição solar
Atividade física
Vitamina D e Cálcio
EXPOSIÇÃO SOLAR PED
Não recomendado < 6 meses
Limitado em > 6 meses
** primavera, outono e verão 10-15min/dia entre 10am-15pm
NUTRIÇÃO VITAMINAS - RAQUITISMO X OSTEOMALÁCIA
Ambas deficiência vitamina D
Raquitismo: criança, antes do fechamento ósseo
Osteomalácia: qualquer idade/adultos (DRC)
PUERICULTURA CRESCIMENTO - DESNUTRIÇÃO WATERLOW GRAVIDADE
P/E 80-90% - leve
P/E 70-80% - moderada
P/E <70% - grave
PUERICULTURA CRESCIMENTO - DESNUTRIÇÃO WATERLOW WASTING GRAVIDADE CLASSIFICAÇÃO
<Z-2 = moderada
<Z-3 = grave
PUERICULTURA CRESCIMENTO - DESNUTRIÇÃO WATERLOW STUNTING GRAVIDADE CLASSIFICAÇÃO
<Z-2 = moderada
<Z-3 = grave
PUERICULTURA CRESCIMENTO - DESNUTRIÇÃO MARASMO CLÍNICA
Maramas = forma clínica DEP não edematosa (principalmente <1 ano)
Atrofia muscular e subcutânea
Fascie senil (hipotrofia bola de bichat)
Apática e irritada + olhos fundos
Apetite voraz
Fontanela deprimida
PUERICULTURA CRESCIMENTO - DESNUTRIÇÃO KWASHIORKOR CLÍNICA
Atrofia muscular c/ subcutâneo preservado
Hipertrofia bola de bichat
Edemma MMII/Anasarca
Ascite
Hepatomegalia
S/ apetite
PUERICULTURA CRESCIMENTO - DESNUTRIÇÃO MARASMO X KWASHIORKOR
Marasmo: c/ apetite, s/ edema, hipotrofia bichat, atrofia muscular e subcutâneo
Kwashiorkor: s/ apetite, c/ edema, hipertrofia bichat, atrofia muscular
PUERICULTURA CRESCIMENTO - DESNUTRIÇÃO AUMENTO DE IL6 E PCR
Kwashiorkor
PUERICULTURA CRESCIMENTO - DESNUTRIÇÃO E SISTEMA IMUNE CONCEITO
Ausência de sinais comuns de infecção
Menos citocina inflamatória
Disbiose microbiota intestinal
Menor ação linfócito T
Menor concentração IgA e complemento
Menos fagocito
**resultado = aumento global infecção
PUERICULTURA CRESCIMENTO - DESNUTRIÇÃO MARASMO CONCEITO
Desnutrição proteíco e calórica
PUERICULTURA CRESCIMENTO - DESNUTRIÇÃO KWASIORKOR CONCEITO
Desnutrição proteíca c/ manutenção calórica
PUERICULTURA CRESCIMENTO - DESNUTRIÇÃO KWASHIORKOR CABELO
Fino e esparso
NUTRIÇÃO - SÍNDROME DE REALIMENTAÇÃO LABORATÓRIO
Hiperglicemia
Hipofosfatemia
Hipomg
HipoKalemia
PUERICULTURA DISTÚRBIOS - CARCINOMA ADRENAL CONCEITOS
Puberdade precoce intensa
S/ aldosteronismo
Hipertensão
Hiperandrogenismo intenso
*** USG + TTO oncológico
IMUNIZAÇÃO - PNI GERAL IDADES VACINA
Nascimento
2 Meses
3 Meses
4 Meses
5 Meses
6 Meses
9 Meses
12 meses
15 Meses
4 anos
Adolescentes
IMUNIZAÇÃO - PNI CONTRAINDICAÇÕES ATENUADAS
Corticoide dose imunossupressora (2mg/kg/dia >14d)
Imunossuprimidos
Neoplasia
Gestantes
Imunossupresores (MTX, ciclosporina)
Hemoderivados ou Imunobiológicos
IMUNIZAÇÃO - PNI VACINAS ATENUADAS
BCG
VOP
VORH
FA
Tríplice e tetra viral.
IMUNIZAÇÃO - VACINAS X TRANSPLANTE
Atenuadas: aguardar 02 anos
Inativadas: aguardar 3 meses
IMUNIZAÇÃO - VACINA X HEMODERIVADOS E IMUNOBIOLÓGICOS
Hemoderivados: 5-7meses após
Imunobiológicos: 3-11 meses após
IMUNIZAÇÃO - PNI VACINA X HIV
Crianças expostas ao HIV (mesmo com tcd4 normal e CV indetectável) não recebem vacinas atenuadas antes dos 18 meses de acompanhamento.
** faz com VIP até 18 meses
IMUNIZAÇÃO - VACINA X PREMATURIDADE
Segue IDADE CRONOLÓGICO em mesmas doses do termo.
Não corrige
IMUNIZAÇÃO - VACINA RACIONAL NOTIFICAÇÃO
Todo evento pós vacinal que deflagre busca de atendimento tem que ser notificado
IMUNIZAÇÃO - PNI VACINAS ATÉ 6 MESES
Nascimento: BCG + HEPB
2 e 4 meses: PENTA + VIP + VORH + P10
3 e 5 meses: Meningo C
6 meses: PENTA + VIP
IMUNIZAÇÃO - PNI VACINAS APÓS 6M (ATÉ 4 ANOS)
9 meses: FA
12 meses: Triplice + P10 + MC - “socorro quero dezcer”
15 meses: HEPA + DTP + TETRA + VOP - “a debutante troca vestido”
4 anos: Varicela + VOP + DTP + FA
9-14 anos: HPV
IMUNIZAÇÃO - PNI VACINAS NASCIMENTO
BCG + HEPB
IMUNIZAÇÃO - PNI VACINAS 2 E 4 MESES
PENTA + VIP + VORH + P10
*Penta: DTP + Hib + HEPB
IMUNIZAÇÃO - PNI VORH TEMPO MÁXIMO
1° dose max até 3m15d;
2° dose max até 7m29d
IMUNIZAÇÃO - PNI VORH CONTRAINDICAÇÕES
Tempo excedido
Internação
Histórico de intussuscepção
Malformação gastrointestinal
IMUNIZAÇÃO - PNI VACINAS 3 E 5 MESES
Meningo C
IMUNIZAÇÃO - VACINA MENINGO C ESQUEMA
1° 3m
2° 5m
Reforço 1: 12-15meses
Reforço 2: 5-6 anos
IMUNIZAÇÃO - PNI VACINAS 6 MESES
PENTA + VIP
IMUNIZAÇÃO - PNI VACINAS 9 MESES
Febre amarela
IMUNIZAÇÃO - PNI FEBRE AMARELA CONTRAINDICAÇÕES
< 6 meses
Imunossupressão
HIV CD4 < 350
Anafilaxia por ovo/gelatina…
IMUNIZAÇÃO - PNI FEBRE AMARELA ESQUEMA VACINAL COMPLETO
Habitual: 9 meses + 4 anos
Se incompleta:
> 5 anos c/ 01 dose = completar
> 5 anos c/ 0 dose = dose única
IMUNIZAÇÃO - PNI VACINAS 12 MESES
“Socorro quero dezcer”
SCR + P10 + MC
IMUNIZAÇÃO - PNI SARAMPO X ALERGIA GRAVE OVO
Vacinar em ambiente hospitalar
NÃO CONTRAINDICA VACINA
IMUNIZAÇÃO - PNI SARAMPO CALENDÁRIO
D0 = 6m
D1 = 12m
D3 = 15m (triplice ou tetra)
>60anos se risco
IMUNIZAÇÃO - PNI SARAMPO ADULTO
> 60 ANOS = APENAS SE SITUAÇÃO DE RISCO
IMUNIZAÇÃO - PNI VACINAS 15 MESES
“A debutante troca vestido”
HEPA +DTP + TETRA + VOP
**imunossupressão ou reside c/ imunossuprimido = VIP
IMUNIZAÇÃO - PNI VACINAS 4 ANOS
“Vovó deu febre”
VARICELA + VOP + DTP + FA
** imunossupressão ou residente = VIP
IMUNIZAÇÃO - PNI VOP RESIDENTES C/ IMUNOSSUPRIMIDOS
Recebe VIP.
IMUNIZAÇÃO - PNI DTP CONTRAINDICAÇÕES
> 07 anos
Doença neurológica atual
EHH e EAG
Choque anafilático e convulsão
Púrpura trombocitopênica pós vacinal
IMUNIZAÇÃO - PNI INDICAÇÃO DTPa
EHH
Convulsão pós vacinal
RNPT < 31s
RN <1kg
Internação
IMUNIZAÇÃO - PNI DTP RA ENCEFALOPATIA AGUDA CD
Mudança p/ DT
IMUNIZAÇÃO - PNI NUNCA ASSOCIAR
Tiplice/tetra c/ FA
Todas as outras podem ser aplicadas no mesmo dia
IMUNIZAÇÃO - SURTO MENINGITE VACINA
Entre 3m e 64anos
IMUNIZAÇÃO - PNI BCG CONTRAINDICAÇÕES
RN <2kg
Lesão grave de pelo no local
Imunodepressão
IMUNIZAÇÃO - PNI BCG EVOLUÇÃO LESÃO
Até 2° semana: mácula avermelhada 5-15mm
Até 4° semana: lesão pustulosa evoluindo p/ crosta
Até 5° semana: úlcera entre 4-10mm diâmetro
Até 12° semana: cicatriz c/ 4-7mm diâmetro
IMUNIZAÇÃO - PNI REAÇÃO BCG ISONIAZIDA
Úlcera >10mm
Abcesso frio
Granuloma
Linfadenopatia supurada
IMUNIZAÇÃO - PNI BCG ÚLCERA TTO
> 10mm
IMUNIZAÇÃO - PNI BCG RA ABCESSO QUENTE CD
ATB
IMUNIZAÇÃO - PNI BCG RA ABCESSO FRIO CD
Pode aparecer até 3 meses pós vacina.
CD: Isoniazida até revolver lesão.
IMUNIZAÇÃO - PNI BCG RA LINFADENOPATIA >3CM NÃO SUPURADA
Acompanhamento/retorno
Não puncionar
Não prescrever isoniazida
IMUNIZAÇÃO - PNI RA BCG RA QUADROS SISTÊMICOS E REAÇÃO LUPÓIDE
RIE 2 meses
RI 4 meses
IMUNIZAÇÃO - PNI BCG RA GRAVE INVESTIGAR:
SKID - Inunodeficiência severa combinada
DGC - Doença granulomatosa crônica
GASTROPED - DIARREIA DEFINIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO TEMPORAL
> = 3 evacuações de fezes amolecidas últimas 24h.
Aguda até 14d
Crônica > 14 dias
GASTROPED - DIARREIA MECANISMOS
Osmótico (substâncias não absorvidas)
Secretor (secreção de toxinas - cólera)
Inflamatório (inflamação mucosa TGI)
GASTROPED - DIARREIA OSMÓTICA CONCEITOS
GASTROPED - DIARREIA SECRETIVA CONCEITOS
GASTROPED - DIARREIA INFLAMATÓRIA CONCEITOS
GASTROPED - DIARREIA MECANISMOS RESUMO
Osmótica (gradiente osmolar): ph ácido + melhora jejum + GAP OF alto
Secretória (secreção intestinal ativa): ph ‘normal” + mantém no jejum + fezes volumosas + GAP OF baixo
Inflamatória (inflamação - DII): ph “normal” + mantém no jejum + fezes não volumosas + disenteria/muco + calprotectina alta
GASTROPED - DIARREIA AGUDA GRUPOS ETIOLÓGICOS
Infecciosa (Viral x Bacteriana X Parasitária)
Não infecciosa (Intolerância Lactose x APLV x Intoxicações)
GASTROPED - GECA GRAVIDADE DESIDRATAÇÃO LEVE/HIDRATADO
Paciente inocente.
Alerta, c/ lágrimas
TEC < 3seg c/ Pulso cheio
Prega desaparecimento rapidamento
Perda peso (PP) <5
Plano A
GASTROPED - GECA DESIDRATAÇÃO MODERADA
Irritado/inquieto.
Olhos fundos e s/ lágrimas.
SEDENTO por água.
TEC 3-5seg c/ Pulso rápido e fraco.
Prega desaparecimento lento
Perda Peso 5-10%
Plano B
GASTROPED - GECA DESIDRATAÇÃO GRAVE
Sonolento/hipotônico
Olhos muito fundos, s/ lágrimas.
Incapaz de beber VO.
TEC > 5seg c/ pulso MUITO fraco/praticamente ausente
Prega muito lento (>2seg)
Perda Peso > 10%
Plano C
GASTROPED - GECA GRAVIDADE RESUMO
GASTROPED - GECA TTO PLANO A
Domiciliar => Hidratar após evacuar (prevenção de desidratação)
< 1 ano: 50-100ml
1-10 anos: 100-200ml
>10 anos: s/ limite.
+ Zinco (<6 meses: 10mg; > 6 meses: 20mg)
+ Orientar sinal de alarme
+Alimentação não muda.
GASTROPED - GECA PLANO B
Hospitalar => TRO 50-100ml/kg em 4-6 horas.
Calcular índice de Retenção: <20% insucesso e indica sonda.
Piorar desidratação = plan C
+ JEJUM (mantém apenas AME)
+ Ondasentrona se vômitos: 2mg (até 2 anos); 4mg (até 10 anos) 8 mg (> 10 anos)
GASTROPED - GECA PLANO B ÍNDICE DE RETENÇÃO
Avalia a taxa de sucesso da TRO e indica necessidade de sonda.
Peso atual - peso inicial x 100 / volume ingerido
> 20% = sucesso
<20% = insucesso => sonda
GASTROPED - GECA TTO PLANO C STEPS
Expansão (RN/cardiopata X <1 ano X >1ano) - 2 fases
Manutenção (Hooliday 4:1 conforme peso)
Reposição (50ml/kg/dia 1:1)
GASTROPED - GECA TTO PLANO C EXPANSÃO
Protocolo GECA 2023:
RN e cardiopatas = 20ml/kg - VINF por reavaliação
< 1 anos = SF 20ml/kg 1h + 70ml/kg 5h
> 1ano = SF 30ml/kg 30min + 70ml/kg 2h30min
GASTROPED - GECA TTO PLANO C MANUTENÇÃO
Hooliday-Segar proporção 4:1 (SG:SF)
Até 10kg: 100ml/kg - 24h
Até 20kg: 1000ml + 50ml por kg maior que 10kg - 24h
>20kg: 1500ml + 20ml por kg maior que 20kg - 24h
GASTROPED - GECA TTO PLANO C REPOSIÇÃO
Proporção 1:1 (SG:SF) - 50ml/kg/24h
KCL 10% (2ml a cada 100ml da fase de manutenção) - exemplo 15kg: 1250ml manutenção = 25ml KCL.
GASTROPED - GECA HIDRATAÇÃO PCAL
Pcal = Volume Hooliday / 100 = norteia FASE REPOSIÇÃO.
KCL reposição = 2 x pcal / 1,34 ou 2,5 => KCL 10% (1,34mEq) ou KCL 19,1% (2,5mEq)
NaCl reposição = 3 x pcal/1,7 ou 3,4 => NaCl 10% (1,7mEq) ou NaCl 20% (3,4mEq)
GASTROPED - GECA ATBTERAPIA CONCEITO
Até 10anos ou até 30kg = Azitromicina ou Ceftriaxone
> 30kg ou >10 anos = Ciprofloxacino ou Ceftriaxone
Hospitalizados = Ceftriaxone
Giardia ou Entamoeba = Metronidazol
Indicações = disenteria + comprometimento estado geral + cólera
GASTROPED - GECA PLANO C ADJUVANTES
Vitamina A - desnutridos (reduz mortalidade e internações)
Racecadotrila (contraindicado <3meses)
Probióticos (sem evidência comprovada)
GASTROPED - INTOLERÂNCIA LACTÓSE CLÍNICA
Dor abdominal e náuseas
Assaduras
Distensão abdominal
Flatulência
Diarreia explosiva
** após ingestão de lactose
GASTROPED - INTOLERÂNCIA LACTOSE FISIOPATOLOGIA
Não funcionamento lactase, com consequente acúmulo de carboidratos no lúmen intestinal e criação de gradiente osmótico
GASTROPED - INTOLERÂNCIA LACTOSE ESPECTRO ETIOLÓGICO
Primárias (Alactasia Congênita x Hipolactasia primária do adulto)
Secundárias/temporárias (pós gastroenterite x relativa do prematuro < 34s)
**Hipolactasia primária do adulto forma mais comum - apresentação após 3 anos (é ontogenética, teoricamente, os doentes somos nós, que não temos intolerância a lactose)
** Acometimento igual meninos e meninas
GASTROPED - INTOLERÂNCIA LACTOSE DIAGNÓSTICO
Clínicas (dor + distensão + flatulência + diarreia explosiva)
Laboratorial:
pH fecal ácido (<6)
Substâncias redutoras nas fezes
Específicos:
Teste de absorção lactose por sobrecarga (GLU sobe <=20)
Teste H2 expirado (expiração >20)
Dosagem dissacaridases em fragmento de mucosa intestinal
GASTROPED - INTOLERÂNCIA LACTOSE TRATAMENTO
Reduzir lactose dieta (alguns casos não precisa excluir)
FA s/ lactose ou PTN soja
Capsula de lactase
Probióticos + Prebióticos GOS (galacto-oligossacarídeos)
Repor cálcio e VitD
GASTROPED - DIARREIAS CRÔNICAS PRINCIPAIS
Doença celíaca
APLV
DII (Crohn x RCU x Colite N/E)
Linfangiectasia intestinal
Distúrbio funcional (intestino irritável)
Infecciosas (Giardia x Enterite Pós viral)
GASTROPED - DOENÇA CELÍACA HLA
HLA DQ2 e DQ8
** Alto VPN = se vier nagativo, exclui doença.
GASTROPED - DOENÇA CELÍACA DOENÇAS CLÍNICAS ASSOCIADAS:
DM1
Hashimoto
Deficiência IgA
Sjogren
** tem indicação de rastreio
GASTROPED - DOENÇA CELÍACA SÍNDROMES GENÉTICAS ASSOCIADAS
Turner
Down
Willians (gnomo)
*** tem indicação de rastreio
GASTROPED - DOENÇA CELÍACA SINAIS CARDINAIS
Diarreia crônica c/ esteatorreia
Constipação
Distensão abdominal
GASTROPED - DOENÇA CELÍACA SINAIS EXTRA INTESTINAIS
Irregularidade menstrual e puberal
Baixa estatura
Dermatite herpetiforme
Anemia refratária à sulfato ferroso
Artralgia
**antigamente chamada de DC atípica
GASTROPED - DOENÇA CELÍACA TCC
Alimentos que contém glúten:
Trigo centeia e cevada, malte também.
Aveia = não tem glúten, mas tem muita contaminação no processo.
GASTROPED - DOENÇA CELÍACA FLUXO DIAGNÓSTICO
Dosar Anti-Transglutaminase IgA + IgA total
>10x c/ Ac.Antiendomisio positivo = D.C
<10X = EDA e BX-duo (atrofia vilositária + hipertrofia criptas + infiltração linfocitária)
** Anti-endomísio solicita IgA e IgG (principalmente se suspeita de deficiência IgA)
** < 02 anos = solicitar Anti-gliadina IgA e IgG (nessa população tem muito falso negativo c/ anti-transglutaminase)
GASTROPED - DOENÇA CELÍACA CRITÉRIOS BX SUFICIENTE
É o padrão ouro diagnóstico.
Pelo menos 4 biópsia do duodeno distal e 01 do bulbo duodenal na vigência do consummo de glúten.
Positiva: mucosa plana, atrofia de vilosidades com hipertrofia de criptas + infiltrado linfocitário (>25 para cada 100 enteróctios)
GASTROPED - DOENÇA CELÍACA MARCADORES SOROLÓGICOS RESUMO
Anti-transglutaminase IgA - anticorpo contra glutaminase
IgA total - excluir deficiência IgA e consequente falso negativo (alta associação)
Anti-endomísio IgA e IgG - anticorpo contra camada intestinal
Anti-gliadina IgA e IgG - solicitado para lactentes (<02 anos)
GASTROPED - DOENÇA CELÍACA FLUXO DIAGNÓSTICO ILUSTRAÇÃO
GASTROPED - DOENÇA CELÍACA ESPECTRO CLÍNICO
Típica (criança, diarreia crônica, hiporexia, atraso motor, déficit crescimento)
Atípica
Assintomática
GASTROPED - DOENÇA CELÍACA INVESTIGAÇÃO FALSOS NEGATIVOS
Dieta livre de glutem (reintroduzir 2-4 semanas antes dosagem)
Deficiência IgA (dosar Ac anti-gliadina IgG)
GASTROPED - DOENÇA CELÍACA FORMA ASSINTOMÁTICA
Apenas alterações sorológicas e histológicas S/ clínica
GASTROPED - DOENÇA CELÍACA FORMA ATÍPICA
Adultos/adolescentes
Predomínio manifestações extra intestinais
Dermatite herpetiforme
Atraso menstrual e puberal
Hipoplasia esmalte dentário
Osteoporose; Artrites
Neuropsq
** hoje em dia chamado de DC c/ manifestação extraintestinal
GASTROPED - DOENÇA CELÍACA FORMA TÍPICA/CLASSICA
Criança/pré-escolares
Diarreia crônica
Distensão abdominal
Desnutrição/atrofia subcutâneo
Hipotrofia glútea
Déficit crescimento
GASTROPED - DII CONCEITOS GERAIS
Geralmente adolescentes e adultos.
Raramente apresentação precoce < 6 anos.
HF positivo indica maior gravidade
Manifestação extraintestinal mais comum é ARTRALGIA
GASTROPED - DII SUSPEITA
Diarreia crônica inflamatória (sangue ou muco) + dor abdominal crônica
Baixa VC + perda de peso e atraso puberal
Sintomas sistêmicos = febre + artralgia + uveite
Tenesmo
Alterações orificiais = abcesso + fissura + fístula perianal
Ulceras orais
GASTROPED - DII INVESTIGAÇÃO DIAGNÓSTICA
Calprotectina fecal - exame mais sensível
PSO e leucócitos fecais
Hemograma
Aumentado: VHS, PCR e alfa-1-glicoproteína
*** DGXX = coprocultura + PPF
GASTROPED - DII CONFIRMAÇÃO DIAGNÓSTICA
Avaliação endoscópica com BX (EDA + Colono)
Entero-RMN
Sorologias:
ASCA - CROHN
P-ANCA - RCU
GASTROPED - DII RESUMO REPRESENTANTES
GASTROPED - DII CROHN ESQUEMA TTO
Inicia com alimentação enteral com fórmula por 4-8 semanas e vai escalonando tto.
Imunobiológico: rituximab ou adalimumab
Imunomoduladores: azatioprina ou MTX
GASTROPED - DII RCU ESQUEMA TTO
Aminossalicilatos: azatiprina
Imunobiológicos: rituximab
Nutrição enteral parcial não entra como terapia de manutenção
Colectomia pode ser curativa.
GASTROPED - LINFANGIECTASIA INTERINAL FISIOPATOLOGIA
Má formação dos vasos linfáticos intestinais (enteropatia exsudativa) = prejuízo absorção de proteínas e lipídeos
GASTROPED - LINFANGIECTASIA INTESTINAL CLÍNICA
Diarreia crônica c/ esteatorreia
Dor abdominal
Edema
GASTROPED - DIAGNÓSTICO LINFANGIECTASIA INTERINAL
BIÓPSIA INTESTINAL
**plus: hipoalbuminemia + hipogamaglobulinemia
GASTROPED - LINFANGIECTASIA INTERINAL TRATAMENTO
Reposição proteíca
Dieta pobre gordura
Suplementação TGC cadeia média
Suplementar Ca e Vit lipossolúveis (ADEK)
GASTROPED - DISTURBIOS FUNCIONAIS CONCEITO
Diagnóstico de exclusão, que o paciente apresenta sintomas crônicos/recorrentes do TGI, mas que NÃO é explicado por alteração estrutural o bioquímica.
Teoria: imaturidade do SNC e contexto biopsicossocial.
Diarreia Funcional X SD Intestino Irritável x Disquezia Lactente x Cólica Lactente
GASTROPED - ENTEROPATIA AMBIENTAL CONCEITO
Contaminação fecal-oral constante = inflamação contínua do delgado (perda de vilosidade + hipertrófia de criptas + exsudativo)
S/ diarreia
Desnutrição
Baixo peso ponderal
GASTROPED - DIARREIA FUNCIONAL DIAGNÓSTICO-TTO
Iniciado entre 6m e 5 anos.
Fezes volumosas e não formadas mais de 4x/dia por pelo menos 4 semanas.
Não altera crescimento e DNPM.
Adequar dieta + orientar pais + autolimitada entre 4-5 anos
GASTROPED - SD INTESTINO IRRITÁVEL DIAGNÓSTICO-TTO
Escolar/adolescentes com dor abdominal >=4x/mês por pelo menos 02 meses + 1:
Relacionada com evacuação
Alteração da frequência defecação
Alteração formato das fezes.
GASTROPED - DISQUEZIA LACTENTE DIAGNÓSTICO-TTO
Teoria: incoordenação entre contração abdominal e relaxamento pélvico.
Lactente menor <9 meses c/ ESFORÇO ou CHORO pré cagada por >= 10 minutos (pode ocorrer insucesso das fezes)
Tranquilizar pais
GASTROPED - CÓLICA DO LACTENTE DIAGNÓSTICO-TTO
Início e término tem que ser antes dos 5 meses.
Períodos prolongados de choro e irritabilidade .
S/ comprometer peso e febre…
**Critério passado = >3h/dia por >3dias —- critério de pesquisa clínica, não é mais obrigatório.
GASTROPED - SD INTESTINO IRRITÁVEL CRITÉRIO OBRIGATÓRIO
NÃO PODE TER SINAL DE ALERTA (não cursa com alteração orgânica)
GASTROPED - DIARREIAS SINAIS DE ALERTA (funcional x orgânico)
Perda de peso
Atraso puberal
Vômitos persistentes
Dor persistente
Doença perianal
Artrite
GASTROPED - CONSTIPAÇÃO CONCEITO PATOLÓGICO ILUSTRAÇÃO
GASTROPED - CONSTIPAÇÃO DIAGNÓSTICO
Critérios de ROM4 = pelo menos 2 por 01 mês:
Até 02 evacuações por semana
Grande diâmetro (entope vaso)
Dolorosas ou endurecidas
Corportamento retentivo
Massa retal palpável
Pelo menos 01 soiling/semana = ja indica desimpactação
GASTROPED - CONSTIPAÇÃO SINAIS DE ALARME (funcional x orgânica)
Atraso eliminação mecônico (>24h)
HF de Hirschprung
Constipação precoce (<1 mes de vida)
Raias de sangue nas fezes na AUSÊNCIA de fissuras
Comprometimento crescimento e DNPM.
Alteração de tireóide.
Suspeita alteração neuro (espinha bífida) = s/ reflexo cremastérico; hipotonia; tufo de pelo sacral
GASTROPED - CONSTIPAÇÃO PILARES TTO
Comportamental: Ingesta hídrica + fibras + atividade física + treinamento toalete
Desimpactação + manutenção (graves)
GASTROPED - CONSTIPAÇÃO LAXANTES
Desimpactação: PEG 1-1,5g/kg/dia durante 3 a 6 dias
Manutenção: PEG 0,4-0,8g/kg/dia até normalizar hábito intestinal
** SOILING JÁ INDICA
GASTROPED - CONSTIPAÇÃO LAXANTE PEG ALTERNATIVAS
Lactulose (mais distensão abdominal)
Óleo mineral NÃO (aumenta risco pneumonia)
GASTROPED - NUTRIÇÃO POR LEITE DE VACA INTEGRAL PRECOCE CONSEQUÊNCIAS
Anemia ferropriva - menor biodisponibilidade e microhemorragias intestinais
GASTROPED - ESTEATORREIA CONCEITO
Típica em quadros de falência exócrina pancreática (fibrose cística)
Fezes volumosas
Brilhantes
Flutuam no vazo
Odor fétido
GASTROPED - DIARREIAS CRÔNICAS INVESTIGAÇÃO RESUMO
DC = Anti-TGA e IgA total
DII = calprotectina fecal + sangue oculto
Má absorção carboidratos (intolerância ou consumo excessivo) = substâncias redutoras fecais
Má absorção proteíca = alfa1-antitripsina fecal aumentada
Má absorção gorduras = esteatócrito
Infecciosa = coprocultura + protoparasitológico
GASTROPED - ALERGIA ALIMENTAR TIPOS IMUNES
IgE mediada (reação precoce <2h) - anafilaxia X urticaria X Síndrome alergia oral
Não IgE (reação em semanas) - APLV x FPIES
Mista - asma x esofagites
GASTROPED - APLV ESPECTRO APRESENTAÇÃO
Proctolite Eosinofílica (quadro clássico)
Esofagite Eosinofílica (diagnóstico diferencial DRGE)
GASTROPED - APLV CLÍNICA
Diarreia crônica c/ raias de sangue
Distensão abdominal e cólica + irritabilidade
Anemia, perda de peso e menor crescimento
**Apresentação mais comum APLV = Proctocolite Eosinofílica
GASTROPED - APLV TRATAMENTO
Em AME: Suspender leite vaca materno
s/ AME: FA extensamente hidrolisada => refratário ou MUITO grave = fórmula aminoácido isolado
Suplementar cálcio
Fórmula de soja = < 6 meses e OBRIGATORIAMENTE IgE mediada c/ barreira intestinal íntegra
GASTROPED - APLV NUNCA FAZER
FA parcialmente hidrolisada
Leite de outros mamíferos
Leite de arroz, amêndoas, aveia…
GASTROPED - APLV PADRÃO OURO DIAGNÓSTICO
Teste de provocação oral.
GASTROPED - APLV PROGNÓSTICO
Remissão de 90% até 3 anos de idade.
Risco de permanência: quadros graves; desencadeado por mínimas quantidades, IgE mediada; altos níveis de IgE específica
GASTROPED - FPIES CONCEITO
Enterocolite induzida por proteína em < 1 ano.
Não IgE mediada.
Quadro grave = vômitos intensos + hipotonia + palidez + diarreia c/ muco e sangue
Pode evoluir p/ choque hipovolêmico.
GASTROPED - ALERGIA ALIMENTAR IGE MEDIADA SUSPEITA CONDUTA
Dosagem de IgE sérica específica
Prick test (teste cutâneo) c/ pápula >=3mm
**Não fecham diagnóstico em si, indicam sensibilização.
GASTROPED - REGURGITAÇÃO FISIOLÓGICA CONCEITOS
Critérios de ROM4.
Lactente saudável entre 3semanas e 1 ano c/ pelo 2 regurgitações/dia por 03 semanas + APANHA ausente completo:
A - aspiração
P - perda de peso e postura anormal
A - apneia
N - náuseas
H - hematêmese
A - alimentação/deglutiação alterada
GASTROPED - REGURGITAÇÃO FISIOLÓGICA RACIONAL
Pelo menos 2 regurgitações/dia por 02 semanas s/ sinal de APANHA:
A - aspiração
P - perda de peso e postura alterada
A - apneias
N - náuseas
H - hematêmese
A -alimentação/deglutição alterado
GASTROPED - REGURGITAÇÃO FISIOLÓGICA CONDUTA
Orientação paterna + medidas posturais pós mamada
Autolimitada (some entre 1-2anos)
GASTROPED - DRGE CLÍNICA-DIAGNÓSTICO
Refluxo associado à CHORO, AGITAÇÃO, POSTURA EXTENDIDA (SD sandifer)
Crianças maiores: azia, pirose, dor retroesternal
ATÍPICOS = pneumonias, OMAS, ASMA incontrolável.
GASTROPED - DRGE EXAMES COMPLEMENTARES INDICAÇÃO
Na PED não existe padrão ouro.
pHmetria + impedânciometria = sintomas atípicos + avaliar tto + avaliação pré/pós-OP
Suspeita de complicação (esofagite; barret; estenose; dúvida diagnóstica) = EDA
GASTROPED - DRGE FLUXO CONDUTA < 2 ANOS
Sempre iniciar c/ comportamentais.
Excluir APLV pela apresentação com esofagite.
Ter em mente que IBP é tto de exceção.
GASTROPED - DRGE FLUXO CONDUTA > 2 ANOS
A refratariedade à educação alimentar e mudanças comportamentais ja indicam IBP.
GASTROPED - DRGE TTO CONCEITOS
Fórmula Anti-regurgitação
Educação alimentar = porção menor; evitar antes de dormir; alimentos irritativos
Comportamentais = troca de fraldas pré-mamar; DLE em adolescentes;
Medicamentoso = IBP (único c/ evidência)
GASTROPED - DRGE TTO IBP INDICAÇÕES
Sintomas atípicos em crianças < 2 anos + exame complementar sugestivo
Esofagite; Estenose; Barret
Doença respiratória grave
Doença neurológica
***S/ EVIDÊNCIA: domperidona, ranitidina, metoclopramda, bromoprida
LESÕES DE PELE - DERMATITE ATÓPICA CONCEITOS PATOLÓGICOS
Deficiência barreira cutânea + disfunção imunidade inata cutânea + componente psicossomático + alteração imune via TH2= Alteração microbiota (colonização S.aureus e Malassezia furfur)
LESÕES DE PELE - DERMATITE ATÓPICA DIAGNÓSTICO
Iminentemente clínico => prurido há 12 meses + 3:
Pele xerótica
Histórico de pele xerótica
Histórico pessoal e familiar de rinite ou asma
Inicio precoce (<2 anos de vida)
Eczema em flexura cubital e poplítea nos > 4 anos
Eczema malar e frontal e face extensora de membros < 4anos
LESÕES DE PELE - DERMATITE ATÓPICA E ALIMENTAÇÃO
Maior prevalência de DA em consumidores de:
Clara de ovo - principal
Leite de vaca
Trigo
*** Casos leves = teste exclusão da dieta e reintroduzir após
LESÕES DE PELE - DERMATITE ATÓPICA TOPOGRAFIA ECZEMA
> 4 anos = flexura cubital, poplítea e porção anterior do tornozelo
< 4 anos = malar, frontal e face extensora de membros
LESÕES DE PELE - DERMATITE ATÓPICA TTO
Leves-moderados = corticóide tópico + hidratantes/hemolientes
Se face ou dobras = inibidores da calcineurina
LESÕES PELE - DERMATITE ATÓPICA LACTENTES CLÍNICA
Eritema c/ pápula, vesícular
Xerose, eczema e prurido
Couro cabeludo
Face poupando maciço central
LESÕES PELE - DERMATITE ATÓPICA NÃO LACTENTES (>2-4 ANOS)
Pápulas e vesiculas viram placas de liquenificação
Pescoço, flexura joelhos, cotovelos e tornozelos
LESÕES DE PELE - DERMATOSES X DERMATOFITOSES X DERMATOVIROSE PEDIÁTRICA REPRESENTANTES
Dermatoses: Escabiose x Larva migrans x Tungiase x Pediculose
Dermatofitoses: Tineas
Dermatoviroses: Molusco
*Dermatoses = insetos, vermes, protozoários
*Dermatofitoses = fungos
LESÕES DE PELE - PEDICULOSE DESCRIÇÃO
Pápulas urticariformes com escoriações e liquenificação
Não causa alopécia localizada
LESÕES DE PELE - PEDICULOSE ETIOLOGIA E TTO
Pediculus humanus capitis
Remoção de lenteas.
Lavagem.
Permetrina 1% 2x - repetido pós 2 semanas
> 15kg = ivermectina D.U
***Transmissão = contato direto ou indireto por fomites.
LESÕES DE PELE - MOLUSCO CONTAGIOSO DESCRIÇÃO
Lesões rosadas ou perláceas com umbilicação central
LESÕES DE PELE - LARVA MIGRANS ETIOLOGIA
Ancylostoma caninum ou braziliensis = penetração direta.
Albendazol ou ivermectina VO ou Tiobendazol tópico.
LESÕES DE PELE - LARVA MIGRANS DESCRIÇÃO
Erupção linear, serpiginosa e eritematosa, muito pruriginosa
Ancylostoma caninum = albendazol VO ou Tiobendazol tópico.
LESÕES DE PELE - CANDIDÍASE DESCRIÇÃO
Base eritematosa úmida bem demarcada, com erosão superficial, pápulas/pústulas satélites
LESÕES DE PELE - TUNGÍASE (bicho de pé) DESCRIÇÃO
Pápula marrom escura com halo fina e clara
LESÕES DE PELE - TUNGÍASE ETIOLOGIA E TTO
Tunga penetrans (pulga) - penetração direta
Remoção direta
Se múltiplas = ivermectina VO ou tiobendazol tópico.
LESÕES DE PELE - ESCABIOSE DESCRIÇÃO
Lesões papulovesiculares eritematosas e pruriginosas
Lactente = palmas, plantas e axilas
Adolescentes = interdigital, punho, tornozelo, virilha
LESÕES DE PELE - ESCABIOSE TTO
< 2 meses e gravidas = enxofre precicipitado 1x noturno por 3 noite, repete após 7 dias intervalo.
> 2 meses = permetrina 5% (2 ciclos com intervalo de 1 semana)
> 15kg e > 2anos = 0,2mg/kg D.U (aumenta eficácia)
LESÕES DE PELE - ESCABIOSE TRANSMISSÃO E AGENTE
Aracnídeo.
Sarcoptes scabiei variante hominis
Contado direto e indireto por fômites.
DIAGNÓSTICO E TTO
Sarcoptes scabiei variante hominis - Escabiose
<2 meses = enxofre
>2 meses = permetrina 5%
>15kg e 2anos = invermectina 0,2mg/kg D.U
DIAGNÓSTICO E TTO
Ancylostoma braziliensis ou caninum = Larva migrans
VO = albendazol ou ivermectina
Tópico = tiobendazol
DIAGNÓSTICO E TTO
Ancylostoma braziliensis ou caninum = Larva migrans
VO = albendazol ou ivermectina
Tópico = tiobendazol
DIAGNÓSTICO E TTO
Trunga penetrans - pulga
Remoção direta.
Múltiplas = ivermectina VO ou tiobendazol tópico.
DIAGNÓSTICO E TTO
Pediculus humanus capitis - Pediculose
Remoção lenteas
Lavagem com água quente - lençois e etc (fomites)
Permetrina 1%
> 15kg = Ivermectina
LESÕES DE PELE - TINEA CONCEITO
Fungos degradadores de queratina.
Microsporum canis X Trichopyton rubrum
Nomenclatura conforme parte do corpo = corporis x pedis x cruris
LESÕES DE PELE - TINEA TTO
Antifungicos tópicos (clotrimazol, cetoconazol) - 3 semanas
Imunocomprometidos ou disseminado = terbinafina ou itraconazol VO
DIAGNÓSTICO, DESCRIÇÃO E TTO
Tinea (corporis x pedis x cruris)
Placa com halo eritemato-descamativo de centro claro - confirmar por micologia direta.
Leves/isolados = Cetoconazol ou clotrimazol TÓPICO prolongado - 3semanas
Imunocomprometidos ou disseminado = terbinafina ou itraconazol VO
TINEA CAPITIS CONCEITO
Tinea na cabeça:
Microsporum canis (Sul e sudeste)
Trichophyton tonsurans (Norte e nordeste)
DIAGNÓSTICO, DESCRIÇÃO E TTO
Tinea capitis.
Alopécia localizada/focal com fios tonsurados c/ descamação +- eritema
TTO SISTÊMICO SEMPRE:
Microsporum canis: griseofulvina
Trichipyton tonsurans: terbinafina
LESÕES DE PELE - TINEA CAPITIS KERION CELSI
Grau máximo de inflamação da tínea capitis.
DIAGNÓSTICO, DESCRIÇÃO E TTO
Molusco contagioso - dermatovirose por Poxvirus
Pápulas peroladas umbilicadas de 2-5mm
Geralmente autolimtado: 6-9 meses
Imunodeprimidos ou disseminação = curetagem, crioterapia ou métodos químicos.
LESÕES DE PELE - MOLUSCO CONTAGIOSO TRANSMISSÃO
Piscina, fomites
Adultos = transmissão sexual (considerado uma IST)
PARASITOSES - REPRESENTANTES
Protozoários (Amebíase x Giardíase) = NIDAZOL
Platelmintos (Teníase x Esquistossomose)
Nematelmintos (Ascaridíase x Estrongiloidíase x Ancilostomíase x Tricuríase x Enterobíase x Toxocaríase)
PARASITOSES - SÍNDROME DE LOEFFLER
PARASITOSES - TRATAMENTO EMPÍRICO
Albendazol
Nitazoxanida (faz urina esverdeada)
PARASITOSES - RESUMO GERAL
PARASITOSES - PROTOZOÁRIOS NÃO PATOGÊNICOS
Endolimax nana
Entamoeba coli
Iodamoeba butschlii
REUMATOPED - DOENÇAS REPRESENTANTES
AIJ
FR
DKW
PHS
REUMATOPED - MAIS COMUNS
AIJ
2° FR
REUMATOPED - AIJ RACIONAL CLÍNICO
Artrite em < 16 anos com duração maior que 06 semanas, excluindo outras etiologias.
REUMATOPED - AIJ ESPECTRO CLÍNICO
AIJ Poliarticular (>=5 art) = adolescentes; FR geralmente negativo; => ATM, cotovelos, punho, joelhos e tornozelos
AIJ Oligoarticular (1-4art) = pré-escolares; FR + 90% casos; sexo feminino; extra-articulares; 02 tipos de evolução
Menos comuns: AIJ relacionada à entesite ; AIJ psoriásica ; AIJ Sistêmica/Still
REUMATOPED - AIJ ARTROCENTESE
Não obrigatória - apenas se dúvida diagnóstica (AIJ oligo c/ AS)
Alta celularidade 10-100.000
Predomínio polimorfonuclear
Cultura -
REUMATOPED - AIJ POLIARTICULAR CONCEITOS
> =5 articulações => ATM, cotovelos, punhos, joelhos, tornozelos
Pode ter febre baixa
Mais comum em adolescentes
FR geralmente negativo (se positivo, pior prognóstico)
Quadril ou coluna = pior prognóstico
Extraariticular = nódulos reumatóides em áreas de pressão
REUMATOPED - AIJ OLIGOARTICULAR CONCEITOS
De 1 - 4 articulações ==> assimétrica (joelhos e tornozelos); monoarticular 50% casos
Meninas Pré escolares
FAN geralmente positivo
Extra-articulares = uveíte anterior + iridociclite
Evolução persistente = mantém-se oligoarticular
Evolução estendida = converte p/ poliarticular
REUMATOPED - AIJ ESPECTROS INCOMUNS CONCEITOS
AIJ c/ entesite = HLAB27 +; FAN e FR negativos; masculino; HF espondiloartropatias => muita rigidez
AIJ Psoriásica = artrite prece lesão de pele; semelhante AIJ oligoarticular
AIJ Sistêmica/Still = sintomas constitucionais (febre 39° + perda de peso + fadiga) + rash salmão concomitante + acometimento articular variável poli/oligo + hepatoesplenomegalia
REUMATOPED - AIJ DIAGNÓSTICO
Clínico (clínica + laboratóro)
Radiografia = erosão + anormalidade de crescimento
VHS, PCR, Ferritina, FAN, Anti-CCP e HLAB27
REUMATOPED - AIJ MAIS COMUM
Oligoarticular (até 4 articulações) - 50% monoarticular.
Extra-articulares: uveíte anterior e iridociclite
REUMATOPED - KWASAKI FISIOPATOLOGIA E FATOR DE RISCO
Vasculite de médio calibre deflagrada por gatilho infeccioso + predisposição genética (fisiopatologia incerta)
Sexo masculino + asiáticos/japoneses
Idade média de 3- 5 anos
REUMATOPED - KAWASAKI CLÍNICA CLÁSSICA
Febre >=5 dias + 4/5 critérios clínicos:
Conjuntivite bilateral não supurativa
Alteração mucosa ou cavidade oral
Linfadenomegalia unilateral não supurativa >1,5cm
Alteração extremidades (exantema/edema)
Rash polimórfico tronco e inguinal (maculopapular, escalartiniforme)
*** Correspondem à fase aguda da doença.
REUMATOPED - KAWASAKI FASES
Fase aguda = DK clássica com critérios agudos.
Fase subaguda = descamação extremidades + plaquetose + AAC
Fase convalescência = regressão dos sintomas e AAC + apenas VHS elevado
REUMATOPED - KAWASAKI INCOMPLETA PARÂMETROS
Paciente que não fecham para Clássica (febre >=5 dias + 4/5) = 2-3 critérios clínicos + confirmação inflamação (VHS/PCR) + laboratorial expandido:
Hipoalbuminemia
Aumento ALT/TGP
Anemia
Plaquetose
Leucocitose
Leucocitúria
*** Pelo menos 3 dos critérios laboratoriais expandidos.
REUMATOPED -KAWASAKI TRATAMENTO
Imunoglobulina 2g/kg EV = fase aguda
AAS anti-inflamatório 30-100mg/kg = fase aguda
AAS anti-trombótico (3-5mg/kg) = fase subaguda/convalescência
Encaminhar para cardioped.
REUMATOPED - KAWASAKI CLÁSSICA E INCOMPLETA RESUMO
Incompleta = tratar igual completa + mesmo risco de AAC
REUMATOPED - KAWASAKI E IDADE CONCEITOS
Principalmente após 5 anos de idade.
Úlceras orais não fazem parte critérios diagnóstico.
REUMATOPED - PHS CONCEITO E EPIDEMIOLOGIA
Vasculite primária MAIS comum da infância = sinfaringítica.
Vasculite de pequenos vasos c/ depósito de IgA.
Mais comum sexo masculino + brancos + asiáticos
REAUMATOPED - PHS DEFLAGRADORES
Vasculite de pequenos vasos ocorre por gatilho imune/infeccioso: vacinas e infecções.
Principalmente: Pyogenes + S.aureus + Adenovirus + Micoplasma
REUMATOPED - PHS CLÍNICA
REUMATO PED - PHS LABORATÓRIO
Leucocitose 20.000
Leucocitúria
Hematúria c/ dismorfismo
Proteinúria
Elevação Ur e Cr
REUMATOPED - PHS DIAGNÓSTICO CRITÉRIOS
Alteração de SNC e “Orquite/orquiepididimite” = NÃO SÃO CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS.
REUMATOPED - PHS FATORES PROGNÓSTICOS
Hipertensão
LRA
Proteinúria nefrótica
** Maioria tem prognóstico tranquilo, durando em média 4 semanas.
** 1/3 casos pode recorrer.
1% tem sequela renal
REUMATOPED - PHS CRITÉRIOS OBRIGATÓRIOS
Púrpura palpável.
Ausência de coagulopatia e plaquetopenia!!!!!!!!!!
REUMATOPED - PHS TRATAMENTO
Maioria esmagadora = suporte hídrico + nutricional + manejo sintomático (ambulatorial)
Corticóide VO se quadros mais graves: dor abdominal intensa, hemorragia digestaiva, intussuscepção, ÚLCERAÇÃO da pela; comprometimento SNC
REUMATOPED - PHS HISTOPATOLOGIA
Vasculite leucocitoclástica
REUMATOPED - DIAGNÓSTICO
Púrpura palpável +1 (artrite + TGI + nefrite + histopatológico) = PHS.
Coagulação e plaquetopenia = EXCLUEM!!!!
REUMATOPED - FR CONCEITO/DEFINIÇÃO
Complicação não supurativa da infecção por EBHGA (Pyogenes) - EXCLUSIVAMENTE de via aérea.
REUMATOPED - FR CLÍNICA CONCEITOS
Sempre respeita período de latência 2-4 semanas pós IVAS.
+
Critérios de Jones (Maiores + Menores) = 20 - 12 - S1 —- ALÉM da comprovação
REUMATOPED - FR DIAGNÓSTICO CRITÉRIOS
REUMATOPED - FR JONES CRITÉRIOS MAIORES
REUMATOPED - FR JONES CRITÉRIOS MENORES
Artralgia/dor
Febre
Provas inflamatórias
Alargamento intervalo PR
REUMATOPED - FR JONES DIAGNÓSTICO RECORRÊNCIA
Pacientes que tem/já tiveram FR, aplico novamente critérios de Jones:
Histórico FR s/ cardite: 20 - 12 + 03
Histórico FR c/ cardite 2 menores
REUMATOPED - FR JONES DIAGNÓSTICO CLÍNICO E RECORRENTE
Jones diagnóstico inicial: 20 - 12 - S1
Jones diagnóstico recorrência:
Com cardite: 2 menores
Sem cardite: 20 - 12 - 03
REUMATOPED - FR JONES SYDENHAM DIAGNÓSTICO CONCEITO
Manifestação tardia cujo a presença da o diagnóstico ISOLADAMENTE.
Dispensa necessidade de comprovar infecção por EGBHA (pelo fato de ser tardia).
*** O mesmo vale para cardite = cardite insidiosa ISOLADA s/ outro fator diagnóstico = FR
REUMATOPED - FR SYDENHAM CARACATERÍSTICAS
Melhora no sono
Piora no exercício físico/mov conscientes
Melhora com sedativos/anti-convulsivantes
Geralmente autolimitada (resolição em 6 semanas - 6 meses)
REUMATOED - FR JONES MANIFESTÇÕES CUTÂNEAS
REUMATOPED - FR TRATAMENTO
REUMATOPED - FR PROFILAXIA SECUNDÁRIA
Todo paciente com diagnóstico de FR (prevenir novo surto + piora da lesão)
Benzetacil cada 3 semanas IM = 600.000ui (<20-27kg) ou 1.200.000ui (>20-27kg)
REUMATOPED - FR PROFILAXIA SECUNDÁRIA RACIONAL
Após diagnosticar FR, indicar profilaxia 2° para TODOS com Benzetacil IM cada 3 semanas, considerando dose-peso.
FR s/ cardite: 5 anos duração ou até 21 anos
FR c/ cardite e/ou sequelas leves: 10 anos ou até 25 anos
FR C/ cardite E sequelas moderadas-grave: até 40 anos ou resto da vida
FR c/ cardite e histórico de cirurgia valvar: resto da vida