PED 1 (NASCIMENTO + PUERICULTURA + INFECTOPED + REUMATO PED + GASTROPED) Flashcards
(Leite + Nascer + Crescer + DNPM +Puberdade+ Distúrbios Estaturais e Puberais +Obesidade+ SD Metabólica +Desnutrição/Vitaminas+ TEA/TDAH + Imunização + Gastro))
LEITE MATERNO - FASES MAMADA
Início = bastante águas e elementos hidrossolúveis = aspecto de água de coco
Meio = maior concentração de CASEINA = branco opaco
Fim = maior concentração de elementos LIPOSSOLÚVEIS = amarelado
LEITE MATERNO - COLOSTO X LEITE MADURO
Colostro = mais proteínas e menos lipídeos + rico em IgA
Maduro (10° dia pós parto) = muita água + LACTOSE + ácidos graxos poli-insaturados + gordura na fase final da mamada.
LEITE MATERNO - RNPT X TERMO
LEITE MATERNO - CONTRAINDICAÇÕES TODAS
LEITE MATERNO - FATORES IMUNOLÓGICOS
Imunoglobulina IgA = microrganismo de superfície e mucosas
Leucóticos
Lisozima e Lactoferrina (bactérias, vírus e fungos)
Fator BÍFIDO = aumenta lactobacilus bifidus (microbioma sadio e seguro)
Oligossacarídeos (contra bactérias de superfície)
LEITE MATERNO - INGURGITAMENTO MAMÁRIO CONDUTA
Mantém amamentação
Aumento frequência mamadas
Ordenha excesso de leito + massagem mamária
CRIOTERAPIA + analgésico
REANIMAÇÃO NEO PERGUNTAS
Respirando/chorando?
Tônus flexão?
>=34 semanas?
** 3 SIM = clampleamento oportuno tardio (>= 60seg) + contato materno 1h + AME
** Apenas <34s = clampeamento oportuno precoce (>=30seg) + mesa reanimação
ALEITAMENTO TIPOS
AME = leite humano apenas gestante ou doadora
AMC = leite + comida
AMM = mistura de leites
AMP = leite + outros líquidos
Água entra com comida aos 06 meses
ALEITAMENTO CONTRAINDICAÇÕES ABSOLUTAS
HIV e HTLV
Galactosemia
Drogas ilícitas
Ebola
CMV c/ IgM positivo
PASTEURIZAÇÃO CONSEQUÊNCIAS
Inativação completa de componentes celulares
Inativação parcial de componente imunológico
Mantém atividade antimicrobiana - ainda estimula atividade imunomoduladora
REANIMAÇÃO NEONATAL - FLUXO ILUSTRAÇÃO
**Nunca ordenhar cordão
**RN <34s NUNCA vai p/ colo materno
REANIMAÇÃO NEONATAL - PASSOS INICIAIS >=34semanas
Esquentar (RN 36,5 a 37,5 — sala 23-25°)
Secar
Posicionar (coxim sob ombros + leve extensão)
Aspirar (boca depois narinas) - se necessário
**Após ESPA => FC ausculta (apenas 1° vez) => monitor
**Após => Padrão respiratório (apenas inspecional)
REANIMAÇÃO NEONATAL - PASSOS INICIAIS <34SEMANAS
Esquentar + saco plástico + touca duplas (plástico + lã/algodão) + colchão térmico se <1000g
NÃO SECAR!!!!!
Posicionar = idem >=34s
Aspirar = idem >=34s
REANIMAÇÃO NEONATAL - FREQUÊNCIA CARDÍACA CONCEITOS
Apenas 1° vez é feita c/ ausculta, após isso EXSLUSIVAMENTE monitor 3 eletrodos.
Principal determinante p/ reanimação neonatal.
Principal marcador de piora e melhora.
Palpação do cordão e ausculta subestimam FC
REANIMAÇÃO NEONATAL - TIPOS CLAPEAMENTO
Oportuno tardio >=34semanas => pelo menos 60 segundos
Oportuno tardio <34semanas => pelo menos 30 seg
Imediato = NÃO além da IG não responsivo à estimulo tátil + indicações específicas (HIV)
REANIMAÇÃO NEONATAL - DIFERENÇAS RN <34s x >=34s
> =34semanas: 01 ou 03 profissionais; oportuno tardio >= 60seg; contato mãe se tudo OK; FiO2 inicial 21%
<34semanas: sempre 03 profissionais; oportuno tardio >=30seg; direto berço; FiO2 inicial 30%
REANIMAÇÃO NEONATAL - INDICAÇÃO VPP
FC < 100
Respiração irregular
Apneia
Gasping
***Se indicou VPP = indicou junto monitorização contínua da FC e SatO2 concomitantes.
REANIMAÇÃO NEONATAL - TÉCNICAS VPP
Ambu c/ máscara facial (s/ controle pressórico, s/ CPAP e FiO2 rígida 21% ou 100%)
Ventilador mecânico com T (controle Pins e PEEP, c/ CPAP e FiO2 titulável)
**>=34semanas = Ambu ou VM-T
**<34semanas = VM-T
REANIMAÇÃO NEO CONCEITOS VPP <34SEMANAS
Sempre com VM-T
FiO2 inicial 30% —- ir titulando de 20% em 20%
Falha 2° ciclo VPP corrigida => TOT (não posso máscara laríngea)
REANIMAÇÃO NEO VPP TOT INDICAÇÕES
Falha 2° ciclo VPP (se possível, posso faz c/ M.L)
VPP por máscara prolongada (não retorna respiração expontânea)
Indicação de massagem cardíaca
**FiO2 = mesma que estava antes do TOT e ir titulando de 20% em 20%.
**Se massagem cardíaca = 100% SEMPRE
REANIMAÇÃO NEONATAL - VPP EXCLUSIVAMENTE TOT
Hérnia diafragmática congênita - muita distensão abdominal.
REANIMAÇÃO NEONATAL - STEPS
1° ciclo VPP c/ máscara facial - 30 segundos c/ técnica C-E
2° ciclo VPP checada => máscara laríngea ou TOT
** antes, 2° ciclo era direto TOT
**M.L apenas se >34semanas e >2000g
REANIMAÇÃO NEONATAL - INDICAÇÃO CPAP
RN s/ necessidade de reanimação (FC>100 c/ respiração espontânea) mas com desconforto respiratório e/ou SatO2 baixa.
Auxilia distensão alveolar.
**<34semanas = obrigatório (SDR/DMH)
**>34semanas = considerado (tem risco de pneumotórax)
REANIMAÇÃO NEONATAL - ALVO SATURAÇÃO
Até 5 min: 70-80%
5-10min: 80-90%
>10min: 85-95%
REANIMAÇÃO NEONATAL - INDICAÇÃO MASSAGEM
FC < 60 em vigência de VPP c/ TOT e técnica adequada.
REANIMAÇÃO NEONATAL - TÉCNICA MASSAGEM
Técnicas:
02 polegares (+ eficiente, melhor Pins e perfusão coronária, cansa menos)
02 dedos (menos eficiente e cansa mais)
Terço inferior do esterno, linha intermamilar, 1/3 profundidade permitindo retorno do tórax.
Relação 3:1 — “1-2-3-ventila”
REANIMAÇÃO NEONATAL - FALHA MASSAGEM E CD
Após 01 ciclo de 60seg de massagem adequada c/ VPP TOT de FiO2 100% FC mantém < 60.
CD: Medicações +- expansão volume:
Adrena traqueal (0,05-0,1mg/kg) => 1ml/kg diluída (fornecendo 0,1mg/kg)
Adrena umbilical (0,01-0,03mg/kg) => 0,2ml/kg diluída (fornecendo 0,2mg/kg)
SF 10ml/kg em 5-10min - máximo 2x
REANIMAÇÃO NEONATAL - PARAR QUANDO
Falha de RCE após 10-20min de reanimação avançada.
REANIMAÇÃO NEONATAL - ILUSTRAÇÃO GERAL >=34semanas
REANIMAÇÃO NEONATAL - ILUSTRAÇÃO GERAL <34semanas
.
REANIMAÇÃO NEONATAL - APGAR CONCEITO
Não indica reanimação.
Se 1° e 5° minuto <7 = manter de 5-5min até 20min
Avalia resposta à reanimação.
RESPIRATÓRIOS RN - REPRESENTANTES
SDR/DMH - Síndrome do desconforto respiratório (Membrana Hialina)
TTRN - Traquipneia transitória
SAM - Aspiração meconial
HPP - Hipertensão pulmonar persistente
PMN
RESPIRATÓRIOS - CIRCULAÇÃO NEONATAL
Clampeamento = menor aporte sanguíneo e pressão lado direito (redução dos shunts)
+
RESPIRAÇÃO = reabsorção líquida = redução pressão pulmonar ==> aumento do fluxo VD -> AE e consequentemente (“inverte o fluxo” : esquerda direita agora) - normal.
RESPIRATÓRIOS RN - CLASSIFICAÇÃO DISPNEIA
Boletim de Silverman Anderson
RESPIRATÓRIOS RN - SDR/DMH CONCEITOS
Doença de prematuros precoces (<34semanas) - principalmente
Redução Surfactante + Imaturidade pulmonar
DISPNEIA PRECOCE E PROGRESSIVA QUE PIORA 2° DIA
Gaso: hipercapnia + hipóxia + acidose metabólica
TTO base é Surfactante + Suporte ventilatório
RESPIRATÓRIOS RN - SDR/DMH FISIOPATOLOGIA
RESPIRATÓRIOS RN - SDR/DMH FATOR RISCO E PREVENÇÃO
Prematuridade, principalmente.
Maturação pulmonar c/ corticóide (01 ciclo ja ajuda)
CPAP precoce
Surfactante se alto risco
RESPIRATÓRIOS RN - SDR/DMH MANEJO
Surfactante 200mg/kg (até 3 doses - principalmente se <32)
Suporte ventilatório:
VNI
VM
VAFO
RESPIRATÓRIOS RN - SDR/DMH SURFACTANTE
Produzido por pneumócitos T2 início 20°semana pico na 35° = redução tensão superficial alveolar
200mg/kg no RN < 34s em VNI ou VM
Se < 32s = 2° dose 100mg/kg
Máximo 3 doses de intervalo 4-6h
** VM faz pelo ejetor lateral - evitar despressurização
**VNI faz por cateter endotraqueal (LISA/MIST)
RESPIRATÓRIOS RN - PARÂMETROS VM SDR/DMH
VNI sempre que possível
Menor FiO2 possível = alvo pré-ductal 90-95%
VC 4-6ml/kg
PEEP 5-8
Tins 0,3-0,35
FR 40-60
VAFO se refratário - ventilação de alta frequência oscilatória
RESPIRATÓRIOS RN - TTRN CONCEITO
Doença do termo precoce ou prematuro tardio (>34s)
Retardo na absorção de líquido pulmonar.
DISPNEIA PRECOCE QUE MELHORA PROGRESSIVAMENTE ATÉ 48H.
RESPIRATÓRIOS RN TTRN - FATOR RISCO
Parto antes das 39 semanas
Cesárea ELETIVA S/ TRABALHO DE PARTO
DMG (retarda absorção líquido + inativação surfactante)
Asma materna
RESPIRATÓRIOS RN - TTRN MANEJO
S/ tto específico.
Suporte ventilatório = CPAP
Cuidados gerais (temperatuva; glicemia)
Taquipneia importante = sonda
RESPIRATÓRIOS RN - SDR/DMH x TTRN
SDR/DMH = prematuro precoce (<34s) + redução surfactante c/ imaturidade pulmonar => desconforto respiratório precoce e progressivo => surfactante + suporte ventilatório.
TTRN = prematuro tardio (>34s) ou termo precoce + CESÁREA ELETIVA + redução absorção líquido alveolar => desconforto respiratório precoce que melhora progressivamente => suporte
RESPIRATÓRIOS RN - SAM CONCEITOS
Doença do PÓS-TERMO
Sofrimento fetal (relaxamento esfincter anal pela hipóxia = liberação mecônio)
1% dos RN meconiados
RESPIRATÓRIOS RN - SAM FISIOPATOLOGIA
RESPIRATÓRIOS RN - SAM MANEJO
Suporte ventilatório.
Considerar ATB.
Hipertensão pulmonar = NOi ou Milrinone
Surfactante (questionável)
RESPIRATÓRIOS RN - HIPERTENSÃO PULMONAR CONCEITO
Reflexo das pneumopatias (SDR; SAM; Sepse; asfixia; hipoplasia pulmonar)
Resistência pulmonar elevada = shunt D>E
Desconforto respiratório + Hiperfonese B2
Crises de HP = movimentação deflagra hipoxemia intensa - considerar sedação)
DIFERENÇA SAT PRÉ/PÓS DUCTAL > 5% - shunt D>E direciona sangue s/ oxigenação via canall arterial p/ aorta
RESPIRATÓRIOS RN - SD HPP CARACTERÍSTICA CLÍNICA e RX
Labilidade de oxigenação à movimentação.
Diferença PaO2 pré-pós ductal >20mmHg OU sat >5%
Redução da trama vascular + aumento do tronco artéria pulmonar.
RESPIRATÓRIOS RN - HIPERTENSÃO PULMONAR MANEJO
Suporte
Óxido Nítrico
DIAGNÓSTICO E DESCRIÇÃO
Infiltrado reticulogranular simétrico +- vidrofosco +- broncograma
DIAGNÓSTICO E DESCRIÇÃO
Infiltrado granular/reticulogranular GROSSEIRO + focos de atelectasia + hiperinsuflação +- pneumotórax +- pneumomediastino
DIAGNÓSTICO E DESCRIÇÃO
Infiltrado reticular difuso + cisurite + hiperinsuflação + vascularização proeminente
RESPIRATÓRIOS RN - RESUMÃO
RESPIRATÓRIOS RN - SPECTRO VÍNCULO MENTRAL
SDR/DMH = Prematuro precoce (<34s)
TTRN = Prematuro tardio (>34s) ou termo precoce
SAM = PÓS TERMO + SFA
SHPP = crise HP/labilidade + diferença Sat Pré/pós ductal >5% ou PaO2 20mmHg
SEPSE NEONATAL - PRECOCE X TARDIA TEMPO
Até 48-72h = precoce
> 72h = tarda
SEPSE NEONATAL - PRECOCE AGENTES
GBS
E.coli
Listeria monocytogenes (risco de granulomatose infantiseptica)
Ureaplasma
*** Ampicilina/Cristalina + Gentamicina/Amicacina
*** LCR + = Cefotaxima + Ampicilina ou Cristalina
SEPSE NEONATAL - TARDIA AGENTES
S.aureus
S.epidermidis (coagulase negativo)
Gram-negativos = E.coli — Klebsiella — Pseudomonas
Candida albicans
**Oxacilina/Vancomicina + Amicacina
**LCR+ = Oxacilina + Cefotaxima
SEPSE NEONATAL - PRECOCE X TARDIA AGENTES
Precoce: GBS + E.coli + Listeria + Ureaplasma
Tardia: S.aureus + Gram Negativos (E.coli + Klebisiella + PDS) + S.Epidermidis + C.albicans
SEPSE NEONATAL - PRECOCE E TARDIA CLÍNICA
Taquipneia
Dispneia (indica RX)
Distermia ou febre
Hipoatividade/letargia
Hiperglicemia
Intabilidade hemodinâmica - bradicardia
Sangramento - pensar CIVD (complicação grave)
*** Se taquipneia/desconforto ISOLADO e LEVE-MOD = observar 6h
SEPSE NEONATAL - INVESTIGAÇÃO
Hemocultura 02 sítios
LCR sempre - NÃO ATRASA ATB
RX tórax (desconforto respiratório)
HMG e PCR (triagem) - alto VPN
SEPSE NEONATAL HMG-PCR (triagem) CONCEITO
Alto valor preditivo negativo.
Se seriados e normal = praticamente excluir sepse.
Rodwell >=3:
LEUCO (<5000 ou >25.000);
NTF (penia ou filia); I/T > 0,3;
PLQ < 150K
SEPSE NEONATAL - HEMOCULTURA CRESCIMENTO
Sempre colher antes do ATB.
Crescimento antes 48h = positivo
Crescimento após 48h = possível contaminação
SEPSE NEONATAL - PRECOCE FATOR RISCO
Profilaxia GBS inadequada (pelo menos 4h pré-parto c/ ampicilina ou cristalina)
Corioamnionite (T°parto >=38° + leucocitose + corrimento purulento + taqui-bradi fetal)
TPP + RMO >18h
ITU materna s/ TTO ou iniciado a menos de 72h
Cerclagem + pessário
SEPSE NEONATAL - PROFILAXIA GBS ALTERNATIVA
Alérgicas à penicilinas = CEFAZOLINA.
SEPSE NEONATAL - INDICAÇÃO PROFILAXIA GBS
Rastreio positivo + histórico sepse neonatal
Gestação atual com GBS
Urocultura qualquer trimestre com GBS (mesmo se ja tratada ou assintomática)
GBS desconhecido + FR: prematuro ou febre ou RMO > 18h
SEPSE NEONATAL PRECOCE MANEJO CONCEITO
Suspeita = HMC + ATB
Reavaliação em 36-48h:
*Assintomático + triagem negativa + cultura negativa = suspender ATB
*Sintomático ou cultura positiva = manter
*Sintomático + triagem positiva + cultura negativa = sepse clínica => manter
SEPSE NEONATAL - PRECOCE FLUXO >=35 SEMANAS ILUSTRAÇÃO
Sintomático = protocolo sepse neonatal
Assintomático + Tmat>38°c ou Proflaxia GBS inadequada = OBSERVAÇÃO RIGOROSA
SEPSE NEONATAL - PRECOCE FLUXO <35 SEMANAS ILUSTRAÇÃO
Parto induzido (V ou C) + Agravante = protocolo sepse
TPP ou Corio ou RMO = protocolo sepse (HMC + TRIAGEM + ATB)
Cesárea c/ bolsa rota no nascimento s/ agravantes = HMC + Observação rigorosa + Segurar ATB
SEPSE NEONATAL - TARDIA FATOR RISCO
Prematuridade
Baixo peso
Jejum prolongado
ATB precoce e prolongado
Invasões
Corticóide pós natal
SEPSE NEONATAL - PRECOCE E TARDIA ATB
Precoce = Ampicilina/Cristalina + Gentamicina/Amicacina => 5 a 7 dias
Precoce com LCR+ = Cristalina/Ampicilina + Cefotaxima => durante 14 a 21 dias
Tardia = Oxacilina/Vancomicina + Amicacina
Tardia com LCR + = Oxacilina + Cefotaxima
SEPSE NEONATAL - TEMPO TTO
Sepse Clínica ou PNM s/ agente = 5 a 7 dias
ICS = 7 a 10 dias
Meningite = 14 a 21 dias
EHI - ENCEFALOPATIA HIPÓXICO ISQUÊMICA FISIOPATOLOGIA
Redução fluxo sanguíneo cerebral devido várias situações (DPP + Rotura Uterina + Compressão cordão) = HIPÓXIA
Redução débito cardíaco e fluxo sanguíneo cerebral —-ciclo
Lesão TÁLAMO + Gânglios Base
EHI - “ASFIXIA PERINATAL” DIAGNÓSTICO
APGAR < 5 até 10 minutos.
Acidose fetal (Art.UMB ph <7 ou B.E >16)
Lesão cerebral RMN
Falência orgânica de múltiplos sistemas
EHI - “ASFIXIA PERINATAL” PREDITORES NEUROLÓGICOS INDEPENDENTES
Acidose metabólica (Umbilical pH <7 + Base excess >16)
EHI - “ASFIXIA PERINATAL” CLÍNICA E CLASSIFICAÇÃO
Fase 1 (primeiras 6h) = latência, tentativa de recuperação do metabolismo oxidativo com propagação da cascata apoptótica — clínica LEVE
Fase 2 (após 6h) = secundária, clínica exuberante/deterioração — clínica MOD-GRAVE
Leve (predomínio simpático) = irritabilidade + hiperreflexia
Moderada = convulsão + hipotonia + hiperrreflexia
Grave = inconsciente/coma + reflexo abolido
EHI - “ASFIXIA PERINATAL” MANEJO
Hipotermia terapêutica (proteção neuronal).
Iniciar na FASE 1 (até 6h) - na suspeita de EHI.
Alvo 33-34° medida via retal.
EHI - COMPLICAÇÕES
Hipertensão pulmonar
Arritmia
Trombocitopenia
TRIAGEM NEONATAL - TESTES NEONATAIS OBRIGATÓRIOS
Triagem Biológica/Metabólica (padrão 6 3h3f + complementado 15)
Triagem Cardíaca
Triagem Auditiva
Triagem visual
TRIAGEM NEONATAL - PEZINHO DOENÇAS
Teste padrão = 3H3F
HAC + Hemoglobinopatias (Falciforme + Hemoglobina C + Bart) + Hipotireodismo Congênito
Fibrose cística + fenilcetonúria + deficiência biotinidase
Teste ampliado:
Doenças lisossômicas
Atrofia muscular espinhal
Toxoplasmose
Erros inatos metabolismo: galactosemia + aminoacidopatias + ciclo da ureia + betaoxidação ácidos graxos
TREC e KREC
TRIAGEM NEONATAL - PEZINHO HEMOGLOBINOPATIAS
Eletroforese de hemoglobinas no papel filme.
Falciforme: HbFAS (fetal + adulto + falciforme); HbFS (fetal + falciforme/homozigoto falciforme)
Hemoglobinopatia C: HbFC; HbFSC
Talassemia A: Hemoglobina Bart (4 alphas)
*** Hemotransfusão e prematuridade ALTERAM = RECOLETAR após 120 dias!!!!!!
TRIAGEM NEONATAL - FENILCETONÚRIA CONCEITOS
Autossômica recessiva
Defeito fenilalanina hidroxilase (feninalanina em hidroxila) - acúmulo
Convulsão + lesões cutâneas + urina mal cheirosa + atraso DNPM
**Tem que ter ingerido proteína antes.
** Se alterado = repetir e já confirma
** TTT: dieta com baixa % fenilalanina
TRIAGEM NEONATAL - FIBROSE CÍSTICA FLUXO TRIAGEM
Autossômica recessiva (CFTR F508 DEL)
Dosa IRT (>70 é positivo) => repetir em até 30 dias => alterado = teste SUOR
Suor >= 60 = FC
Suor 30-59 => avaliar mutações => maior iguall duas (FC); menos que duas (sequenciar família)
Suor <30 = improvável FC
TRIAGEM NEONATAL - FALSO NEGATIVO IRT
Íleo meconial
FIBROSE CÍSTICA - CONCEITOS CLÍNICOS
Espessamento de secreções (respiratório e TGI)
Rinossinusite + pólipo nasal + infecções respiratória recorrentes
Falência exócrina do pâncreas
Diarreia e íleo meconial
Alteração hepática (cirrose e fibrose)
Alcalose metabólica hipoclorêmica
Baixa estatura + subdesenvolvimento
FIBROSE CÍSTICA - ESPECTRO PATOLÓGICO
Variante 1 = síntese CFTR ausente
Variante 2 = bloqueio no processamento do CFTR (erro de ancoragem)
Variante 3 = bloqueio de regulação proteica
Variante 4 = alteração de condução
Variante 5 = síntese CFTR reduzida
Variante 6 = degradação proteica precoce
FIBROSE CÍSTICA - ESPECTRO PATOLÓGICO GRAVIDADE
1 - 2 - 3 = maior gravidade
FIBROSE CÍSTICA - TRATAMENTO CONCEITO
Geral: dieta hipercalórica repondo NaCl + repor enzimas pancreáticas
Corretores de CFTR (aumentam níveis) = tezacaftor
Potencializadores CFTR (aumentam função) = ivacaftor
Aprimorar clearance de V.A (dornase alpha) + vacinação
Seguimento: espirometria (semestral) e radiografia (bienal)
FIBROSE CÍSTICA - TRATAMENTO DESCOMPENSAÇÃO PULMONAR
Exacerbação pulmonar: (ceftazidima + oxacilina + amicacina) + NBZ tobramicina (ajuda pseudomonas também)
FIBROSE CÍSTICA - SEGUIMENTO AMBULATORIAL
Espirometria 6/6meses
Radiografia 2/2 anos
TRIAGEM NEONATAL - HIPOTIREOIDISMO CONGÊNITO CLÍNICA - ‘FLICHAMS”
Hipotonia + fontanela ampla + icterícia prolongada
Mixedema + pele seca + constipação + atraso DNPM
Comprometimento grave desenvolvimento mental após 2 semanas vida (iniciar LEVOTIROXINA antes)
Lingua = macroglossia
TRIAGEM NEONATAL - HIPOTIREODISMO CONGÊNITO TRIAGEM ESPECIAL
Método (não especial e especial) = TSH em imunofluorimetria
Termo s/ agravantes: entre 2°-5° dia vida
Agravantes (triagem especial) = Prematuros + Baixo peso + Gemelar + Doentes Graves + Uso amiodarona/IODO:
Triagem tripla: 5° 10° e 30° dia
Repetir em 1 mês.
Conduta conforme resultado:
TSH >20 = sugere hipotireodismo
TSH 10-20 = repetir pezinho
TSH <10 = exclui hipotireoidismo
TRIAGEM NEONATAL - HAC TRIAGEM
Dosagem de 17-OH-progesterona => alterado => confirmar com sérica
Falso POSITIVO: prematuridade e baixo peso
Falto NEGATIVO: uso de corticoide (materno e RN)
TRIAGEM NEONATAL - DEFICIÊNCIA BIOTINIDASE
Erro inato metabolismo da BIOTINA = incapacidade de reciclar biotina
Hipotonia + convulsão + microcefalia + alopécia + dermatite + atraso DNPM
Se alterado = coletar sérico e confirmar
TTO: suplementar biotina
TRIAGEM NEONATAL IMUNODEFICIÊNCIAS
Contempla o TREK e KREC
TREK: maturação linfócito T = vem baixo na SCID
KREC: maturação linfócito B = vem baixo na XLA (Agamaglobulinemia Ligada ao X)
TRIAGEM NEONTAL - PEZINHO RECOLETA INDICAÇÕES
Resultado alterado
Coleta precoce <48h
Amostra inadequada/inválida
Prematuro
Transfusão
**2dias-28 dias = coletar em papél filtro
>28 dias = papel filtro + sérico
TRIAGEM NEONATAL - PEZINHO HOMOCISTINÚRIA CONCEITO
Doença incluída no teste ampliado (já realizado em são paulo SUS)
Erro inato do metabolismo (déficit cistationa-B-sintetase) = acúmulo metionina e homocisteína
TRIAGEM NEONATAL - PEZINHO HOMOCISTINÚRIA CLÍNICA
Evolução lenta/progressiva:
Oftalmopatia (miopia + glaucoma + descolamento retina + ectopia lentis)
Osteomuscular (osteoporose + escoliose)
Neurológico (alteração DNPM + psiquiátricas + epilepsia)
Tromboembolismo
Manifestação “tarde” lactentes/pré-escolares
TRIAGEM NEONATAL - PEZINHO HOMOCISTINÚRIA DIAGNÓSTICO
Suspeita clínica (oftalmopatias + osteomuscular + neurológica + tromboembólicas)
Confirmar = homocisteína e metionina sérica
Sempre excluir deficiência B12 e folato
TRIAGEM NEONATAL - PEZINHO HOMOCISTINÚRIA TRATAMENTO E RESPONSIVIDADE
Piridoxina B6:
Não responsivo (homocisteína/metionina >80% valor prévio) = idem parcialmente responsivo com prognóstico reservado (alta morbimortalidade)
Parcialmente responsivo (homocisteína/metionina <80% valor prévio mas acima de LIN) = B6 + folato + fórmula metabólica com exclusão homocisteína/metionina
Responsivo (homocisteína/metionina volta ao normal) = manter b6 e folato
TRIAGEM NEONATAL - TESTE CORAÇÃOZINHO CONCETIOS
Detecção cardiopatias críticas (dependentes de CA)
CP dependente: atresia pulmonar
CS dependente: hipoplasia VE; CoAo crítica
Circulação paralela: transposição de grandes vasos
> =35 semanas entre 24-48 = obrigatório normal para dar alta
TRIAGEM NEONATAL - TESTE CORAÇÃOZINHO CONCEITO DIAGNÓSTICO
Normal: >= 95% com diferença até 3% =alta
Duvidoso: 90-94% OU diferença >3% = repetir até 3x => mantido = ECO + av cardio
Positivo: <90% = ECO + avcardio imediato (não repete mais)
TRIAGEM NEONATAL - TESTE CORAÇÃOZINHO FLUXO
TRIAGEM NEONATAL - TESTE CORAÇÃOZINHO DUVIDOSO CD
Repetir exame até 3x
Mantém = ECOCARDIOGRAMA + AV cardiológica
TRIAGEM NEONATAL - TESTE CORAÇÃOZINHO RESULTADOS
Negativo/duvidoso: SatO2 >=95 e diferença <3%
Duvidoso: SatO2 90-94% ou diferença >3% = repetir até 3x => mantido = ECO + av cardio
Positivo: SatO2 <=89%
TRIAGEM NEONATAL - TESTE CORAÇÃOZINHO POSITIVO
SatO2 <= 89%
Ecocardiograma
Avaliação cardiológica completa.
TRIAGEM NEONATAL - TESTE CORAÇÃOZINHO NEGATIVO/NORMAL
Seguimento rotina
TRIAGEM NEONATAL - TESTE DA ORELHINHA
Fazer até 1 mês de vida.
EOA (perdas cocleares)
PEATE/BERA (perda cocleares e retrococleares - nervo coclear e mesencéfalo)
Objetivos: triar + diagnóstico e intervir o quanto antes (3°-6° mês)
Teste Normal = ok
Teste alterado => reteste em 15 dias => alterado = avaliação otorrinoaudiológica = intervenção
TRIAGEM NEONATAL - TESTE DA ORELINHA MÉTODOS
S/ fator risco para surdez = EOA ===> fazer 1x; se alterado repetir 15dias após; se manter alterado faz PEAT/BETA
C/ fator de risco para surdez = PEATE/BERA direto
TRIAGEM NEONATAL - TESTE DA ORELHINHA RACIONAL MÉTODO
Tem fator de risco = direto PEATE/BERA
Sem fator de risco, com primeiro OEA alterado repetir em 15 dias, se mantiver alterado = PEATE/BERA
TRIAGEM NEONATAL - TANU META 1-3-6
Triagem auditiva neonatal universal (teste da orelhinha)
Realizar triagem até o 1° mes de vida
Diagnóstico até 3° mês de vida
Iniciar tratamento até 6mês
TRIAGEM NEONATAL - ORELINHA PEATA INDICAÇÕES/FR
HF de surdez ou consaguinidade
UTI > 5 dias
Doenças graves: VM + exsanguíneo transfusão + asfixia
Medicações ototóxicas (furosemia e amicacina);
Muito baixo peso
Anomalia craniofacial
Síndrome genética
TRIAGEM NEONATAL - TESTE DO OLHINHO CONCEITOS
Fazer p/ dar alta + 3x/ano por 03 anos.
Avalia transparência das estruturas oculares
Diagnóstico: catarata; glaucoma congênito; retinoblastoma; malformações e infecções
03 resultados: normal, duvidoso ou alterado.
DIAGNÓSTICO E CONDUTA
Teste Olhinho NORMAL.
Continuar seguimento 3x/ano durante 03 anos.
DIAGNÓSTICO E CONDUTA
Teste Duvidoso
Teste Alterado
CD: encaminhar oftalmologista.
ICTERÍCIA NEONATAL - METABOLISMO BILIRRUBINA E DEFINIÇÃO ICTERÍCIA
B.IND: >2mg/dl
BD: >1mg/dl
ICTERÍCIA NEONATAL - CORRELAÇÃO KRAMER E NÍVEIS BILIRRUBINA
Visibilidade a partir de 5mg/dl
Zona 01: até 4-8
Zona 02: até 6-12
Zona 03: ~15mg/dl
ICTERÍCIA NEONATAL - FISIOLÓGICA CONCEITOS
Depende da IG:
>=35s: surgimento 2-3° dia com pico no 4° dia, e resolução em até 2semanas (não passa zona 02 - 12mg/dl)
<35semanas: evolução mais lenta/tardia com pico no 5-6° dia, pode ultrapassar zona 2 e não se resolve em 02 semanas.
ICTERÍCIA NEONATAL - PRECOCE CAUSAS
Incompatibilidade ABO (mãe O com RN A ou B) - dispensa sensbilização
Incompatibilidade Rh (mãe negativo c/ Coombs indireto positivo e RN c/ Coombs Direto Positivo) - obrigatório sensibilização
Incompatibilidade c/ Antígenos Atípicos - S/ critério para incompatibilidade ABO/RO com C.D positivo
Deficiência G6PD
Esferocitose
Antígenos Atípicos = Hemólise grave (Anti-C + Anti-E + Anti-Kell) + Possível Hemólise (Anti-M + Anti-S + Anti-N) ——— Anti-P não faz hemólise
ICTERÍCIA NEONATAL - ICTERÍCIA RELACIONADA AMAMENTAÇÃO CONCEITOS
Aleitamento Materno (1° semana, pouco leite materno, perda >7-8%; aumento circulação entero-hepática)
Leite materno (prolongada até 12°semana; AME s/ perda de peso e bom desenvolvimento; redução de gluconiltransferase e aumento betaglicuronidase) - não suspende AME
** Relacionada ao leite: DIAGNÓSTICO DE EXCLUSÃO SEMPRE.
ICTERÍCIA NEONATAL - ENCEFALOPATIA BILIRRUBÍNICA
Aguda: letargia + sucção débil + hipotonia
Crônica (Kernicterus): paralisia cerebral espástica/opistótono + CHORO AGURO + lesão auditiva + paralísia atetóide (distonia e coreia)
EXSANGUÍNEO TRANSFUSÃO
ICTERÍCIA NEONATAL - RACIONAL INCOMPATIBILDADE ABO
Porque incompatibilidade ABO só ocorre em mãe O? E não em mãe A e B?
O: Anticorpo AntiA e AntiB tipo IgG
A ou B: AntiB (A) e AntiA (B) - tipo IgM = não passam barreira placentária
ICTERÍCIA NEONATAL - INCOMPATIBILIDADE ABO CONCEITOS
Mais comum e menos grave + Dispensa sensibilização prévia
CoombsDireto RN pode ser +/- e Eluato +/- = pouca significância
Esfregaço periférico com ESFERÓCITOS
**Eluato: avaliação do anticorpo AntiA ou AntiB
ICTERÍCIA NEONATAL - INCOMPATIBILIDADE RH CONCEITOS
Mais incomum e GRAVE
Coombs Direto RN e Indireto Mãe são OBRIGATÓRIO (confirma sensibilização prévia e ligação à hemácia fetal)
ICTERÍCIA NEONATAL - PATOLÓGICA SUSPEITA
Precoce (<24h)
Maior que zona 2
Prolongada (>14D)
Aumento >5mg/dl/DIA
BD > 2mg/dl (colestase)
Níveis BT >12mg AT e >14 PT
Necessidade de fototerapia
Associação com outras manifestações clínicas
ICTERÍCIA NEONATAL - ICTERÍCIA SIGNIFICANTE/INTENSA FATOR DE RISCO
Precoce
Incompatibilidade Materno-Fetal (ABO — Rh —-Atípicos)
Policitemia (clampeamento tardio e FMD)
Cefalohematoma
Irmão tratado com fototerapia
Asiático
Buthani alto risco ou intermediário alto
CONCEITOS
Nomograma de Buthani (>=35 e >2000g)
Não indica OBRIGATORIEDADE de fototerapia - refina a indicação
Preditor de risco para hiperbilirrubinemia >17,5 (alto risco e intermediário alto)
Alto risco = avaliar FT (não obrigatória)
Intermediário alto = manter internação e considerar FT
Intermediário baixo e Baixo risco = alta e acompanhemtno ambulatorial
ICTERÍCIA NEONATAL - FOTOTERAPIA CONCEITOS
Fotoisomerização = B.IND em BD - excretada s/ conjugação hepática
Foto padrão: 8-10 de irradiância
Alta irradiância: > 30
Luz verde ou azul c/ comprimento de onda 460nm
CONCEITO
Guideline americano de indicação de fototerapia.
Fatores de risco: doença hemolítica; DG6PD; asfixia; instabilidade térmica; sepse, acidose e albumina <3mg/dl
Indicação “ABSOLUTA” de foto >=35s: Icterícia PRECOCE c/ BT > 8-10.
ICTERÍCIA NEONATAL - AAP INDICAÇÃO FOTOTERAPIA >= 35 SEMANAS
Icterícia precoce >=35semanas c/ níveis BT > 8-10mg/dl
ICTERÍCIA NEONATAL - EXSANGUÍNEO TRANSFUSÃO >=35SEMANAS
Até 24h: 15mg/dl
48h: 17mg/dl
> 72h: 18,5mg/dl
ICTERÍCIA NEONATAL - CONCEITO FOTOTERAPIA < 35 SEMANAS
Quanto < IG menor o nível de BT para indicar fototerapia
ICTERÍCIA NEONATAL - FOTOTERAPIA RESPOSTA
Repetir BT em 6-12h
Suspender se BT < 10 ou <2mg/dl do valor que indicou fototerapia
Reavaliar rebote sempre
ICTERÍCIA NEONATAL - EXSANGUÍNEOTRANSFUSÃO INDICAÇÃO
Fototerapia refratária
Encefalopatia bilirrubínica
*** antes de exsanguíneo pode tentar IMUNOGLOBULINA
ICTERÍCIA NEONATAL - ICTERÍCIA PROLONGADA CONDUTA
> 14 dias = BT sérica + teste pezinho + EAS/UROC
Icterícia Indireta = HipoT congênito + DG6PD + coleção extra vascular + Ic-Leite
Icterícia Direta = síndrome colestática => atresia biliar ou doença hepatocelular
** Tudo “inocente” = possível icterícia leite materno
**Padrão colestatico: BD > 1mg/dl; >20% de BT > 5
ICTERÍCIA NEONATAL - ICTERÍCIA COLESTÁTICA INVESTIGAÇÃO
HMG + FAL/GGT + Coagulograma + GLU + Albumina
USG de abdome
*** atresia via biliar principal causa
ICTERÍCIA NEONATAL - ATRESIA VIA BILIAR CONCEITO
Principal causa de Colestase Neonatal
USG: cordão triangular fibrótico + vesícula hipoplásica e hipocontratil
BX hepática: proliferação canalicular + plugs biliares e fibrose portal
DIAGNÓSTICO
Atresia de Via biliar
ICTERÍCIA NEONATAL - AVB DIAGNÓSTICO PADRÃO OURO
Colangiografia intraOP
ICTERÍCIA NEONATAL - “FLUXO” COLESTASE NEONATAL
Suspeita –> exames laboratoriais –> USG –> BX –> colangio préOP –> cirurgia
ICTERÍCIA NEONATAL - PORTOESTEROSTOMIA DE KASAI INDICAÇÃO
Até 60 dias de vida.
** após isso não faz = dano hepático muito grande = transplante hepático
ICTERÍCIA NEONATAL - CAUSAS COLESTASE NEONATAL ALÉM DE AVB
Atresia via biliar + :
Sepse/Infecção congênitas/ITU
Erro inato metabolismo (galactosemia e tirosinemia)
Cisto via biliar (Classificação Todani)
Deficiência Alpha-1-antitripsina
Fibrose cística
Síndrome Alagille
TRIAGEM NEONTAL - GALACTOSEMIA CONCEITOS
EIM = deficiência de GALT (galactose-1-fosfato uridil transferase) = acúmlo galactose
Icterícia colestática + catarata + ascite/cirrose = insuficiência hepática
Maior risco de Sepse por E.coli
Pezinho ampliado: aumento de galactose + redução GALT
CD = exclusão definitiva galactose = formula de SOJA.
SÍNDROME DE ALAGILLE CONCEITOS
Hipoplasia intrahepática das vias biliares
Vertebras em asa de borboleta
Estenose de Artéria pulmonar
Embiotoxon ocular
Face dismórfica
HIPOGLICEMIA NEONATAL - VALORES
Até 48h: <47
>48: <60-70
OU
Sintomático < 45
Assintomático c/ FR < 36
HIPOGLICEMIA NEONATAL - CONDUTA
Assintomático; GLU > 25 = VO (AM)
Sintomático; GLU <25; refratário = glu10% 2ml/kg
HIPOGLICEMIA NEONATAL - FATOR DE RISCO MATERNO
DM; Síndromes Hipertensivas
Medicação (terbutalina; clopropramida)
Uso de dextrose
Uso de propranolol
HIPOGLICEMIA NEONATAL - FATOR DE RISCO NEONATO
Hiperinsulinismo: FMD + GIG + tocólise terbutalina
Baixo estoque: RNPT, PIG, RCIU
Aumento demanda: sepse, estresse, policitemia
HIPOGLICEMIA NEONATAL - RNPT RISCO AUMENTADO POR QUE?
Menos glicogênio hepático (principalmente se RCIU)
Menor capacidade de gliconeogênese
Maior demanda energética
HIPOGLICEMIA NEONATAL - CLÍNICA
Maioria assintomática
Hipotonia
Letargoa/irritabilidade
Má sucção
Tremores
HIPOGLICEMIA NEONATAL - RN COM FATOR DE RISCO CONCEITO
Até 24h de vida fazer glcemia capilar seriada antes da mamada = se alterar = colher sérica
HIPOGLICEMIA NEONATAL - TTO CONCEITO
Sintomático e < 40 = correção EV
Assintomático (primeiras 4h ou até 24h)
** Sempre início VO
** Primeiras 4h meço após mamada (após 4h faço antes)
** O esqueleto é o mesmo, muda os valores.
HIPOGLICEMIA NEONATAL - FLUXO
<4h: VO —> GLU < 25 —> VO —> <25 (EV) 25-40 (VO ou EV)
Até 24h: VO —> GLU <35 —> VO —> <35 (EV) 35-45 (VO ou EV)
HIDRATAÇÃO NEONATAL - CONCEITO
VIG: 5 - 8mg/kg/min
Gluconato Ca: 200mg/kg
TH: 70ml/kg — 1°
GG: VIG x PESO x 1,44 —-2°
3° determinar cooncentação: 2°/1° = X
Jogar na teia X’ = (X - SG5% x 1°/Y) e X” = (X - 50 x 1°/Y);
Y = sempre 45 (50 - 5)
Após isso tenho ml de cada tipo de solução: X’ (SG) e X” (GH)
HIPOGLICEMIA NEONATAL - CORREÇÃO EV E MANUTENÇAÕ
EV: 2ml GLU 10%/kg
Manutenção TH — VIG —- GG —- TEIA (X’ X’’ e Y)
HIPOGLICEMIA NEONATAL - COMPLICAÇÃO
Dano cerebral - atraso DNPM
HIPERGLICEMIA NEONATAL - CONCEITO
Definição > 145
Intervir se > 180
Principal causa iatrogênica e infecção
HIPOCALCEMIA NEONATAL - DEFINIÇÃO
RNT: CaT < 8; CaI < 4
RNPT: CaT <7; CaI < 4
HIPOCALCEMIA NEONATAL - FATORES DE RISCO
FMD
Deficiência vitamina D
Asfixia
Prematuro
RCIU
Hiperfosfatemia
HipoMg
FILHO DE MÃO DIABÉTICA - COMPLICAÇÕES
Macrossomia; Maior risco prematuridade e asfixia
Maior risco hipoglicemia
Maior risco hipocalcemia e Mg
Policitemia
Hiperbilirrubina
SD desconforto respiratório (insulina inibe surfactante)
Cardiomiopatia hipertrófica
CLASSIFICAÇÃO RN PESO
> 1500-2499 = baixo peso
Até 1000 = muito baixo peso
<1000 = extremo baixo peso
CLASSIFICAÇÃO RN PESO X IG
GIG > p90
AIG p10-p90
PIG < p10 (Simétrico x Assimétrico)
SUSPEITA DEFICIÊNCIA ALPHA1-ANTITRIPSINA
Doença pulmonar + doença hepática = dosar alpha-1 antitripsina
INFECÇÕES CONGÊNITAS - REPRESENTANTES
Sífilis
HIV
Hepatite B e C
Herpes
Toxoplasmose
Varicela
Citomegalovírus
Rubéola
Zika
INFECÇÕES CONGÊNITAS - SÍFILIS PRECOCE MANIFESTAÇÕES
Pênfigo sifilítico
Rinite Sifilítica
Pseudoparalisia de Parrot
Periostite
Petéquias/púrpuras
Hepato-esplenomegalia
Icterícia
INFECÇÕES CONGÊNITAS - SÍFILIS TARDIA MANIFESTAÇÕES
Fronte olímpica
Nariz em Sela
Dente de Huntinton
Ceratite
Surdez
Tíbia em Sabre
Articulação de Clutton
Rágade/físsuras orais
INFECÇÕES CONGÊNITAS - SÍFILIS INADEQUADO-TTO RASTREIO NEGATIVO, ASSINTOMÁTICO E VD-NR CD:
BENZILPENICILINA 50.000
INFECÇÕES CONGÊNITAS - SÍFILIS INADEQUADO-TTO RASTREIO POSITIVO, SINTOMÁTICO OU VD POSITIVO CD:
AVALIAR LCR:
Inocente: benzilpenicilina ou PC por 10 dias
Neurossífilis: PC 10 dias
INFECÇÕES CONGÊNITAS - SÍFILIS ADEQUADO-TTO COM VD RN INOCENTE (ATÉ 1 DILUIÇÃO > MATERNO) CD:
Avaliar exame físico:
Inocente: exposição à sífilis (s/ tto - acompanhar ambulatorial)
Positivo: VD + (Sífilis congênita); VD - (avaliar TORCHS)
INFECÇÕES CONGÊNITAS - SÍFILIS CONGÊNITA DIAGNÓSTICO QUANDO?
Inadequadamente tratada
RN sintomático
VD RN acusando (>=2 diluições materno)
INFECÇÕES CONGÊNITAS - SÍFILI LCR DIAGNÓSTICO
Sempre VDRL positivo
RN: PNT >150 e CEL > 25
>RN: PTN >40 e CEL >5
Obrigatório TTO com PENICILINA CRISTALINA.
INFECÇÕES CONGÊNITAS - SÍFILIS CONGÊNITA TTO
Benzipenicilina cristalina 50.000ui/kg/dose EV durante 10 dias (1° semana de 12/12h últimos 3 dias de 8/8h)
ou
Benzilpenicilina Procaína 50.000ui/kg/dose IM 1x/dia durante 10 dias
ou
Benzilpenicilina 50.000ui/kg IM D.U
**se atraso dose >24h = reiniciar tratamento
** diagnóstico tardio (após 1 mês) = obrigatório cristalina
INFECÇÕES CONGÊNITAS - EXPOSIÇÃO À SÍFILIS CRITÉRIOS E CD
Adequadamente tratada
Assintomático
VD RN Inocente (até 1 diluição maior que materno)
CD: dispensa tratamento + acompanhamento ambulatorial padrão (VDRL 1,2,3,6,12,18 + LCR 6/6 + Oftalmo 6/6m)
INFECÇÕES CONGÊNITAS - FLUXO SÍFILIS MEDCOF
INFECÇÕES CONGÊNITAS - SEGUIMENTO SÍFILIS CONGÊNITA E EXPOSTOS
Mesma frequência puericultura geral.
1°s 1 e 2, 4 e 6, 9 e 12, 18
VDRL: 1, 2, 3, 6, 12 ,18 MESES = interromper se: 02 negativos consecutivos ou 02 quedas > 2 titulações consecutivas.
DEVE cair até 3 meses e negativar até 6 meses = se não = reinvestigar
INFECÇÕES CONGÊNITAS - SEGUIMENTO ESPECÍFICO SÍFILIS CONGÊNITA
Seguimento puericultura c/ VD 1,3,6,12 e 18 meses
Oftalmo 6/6m por 2 anos
Líquor 6/6m até normalização
INFECÇÕES CONGÊNITAS - TOXOPLASMOSE CONGÊNITA CONCEITOS
Infecção fetal via transplacentária - qualquer fase gestacional (infecção primária ou reativação)
Quanto maior IG = maior risco de infecção e menor gravidade
Quanto menor IG = menor risco e maior gravidade
INFECÇÕES CONGÊNITAS - TOXOPLASMOSE CONGÊNITA SABIN
Calcificação ventricular difusa
Coriorretinite
Hidrocefalia
** Surdez também é comum na toxo
INFECÇÕES CONGÊNITAS - TOXOPLASMOSE CONGÊNITA: INFECÇÃO AGUDA NA GESTANTE
< 16 semanas = IgM e IgG de ALTA AVIDEZ (>62%)
>16 semanas = IgM e IgG
INFECÇÕES CONGÊNITAS - TOXOPLASMOSE GESTACIONAL CD:
Amniocentese > 15-18 semanas = PCR líquor (avaliar infecção fetal)
USG-Pré natal: hidrocefalia, calficifações, alterações hepáticas e cardiomegalia
TINFECÇÕES CONGÊNITAS - OXOPLASMOSE CONGÊNITA INVESTIGAÇÃO RN
Teste pezinho ampliado (Dosa IgM p/ toxo)
IgM ou IgA = são produzidos pelo feto, delimitam infecção fetal.
IgG pareado (mae e RN) - comparar títulos (porque pode ter IgG materno no sangue fetal)
USG-TF
Fundo de olho
Líquor
Audiometria (OEA/PEATE)
Transaminases e função renal
INFECÇÕES CONGÊNITAS - TOXOPLASMOSE CONGÊNITA RESUMO INVESTIGAÇÃO COMPLETA
Sorologias: fetais (IgM, IgG e IgA ) e materno (IgG - comparação titulos)
USG-TF
Fundo de olho
Audiometria
Líquor
Laboratoriais: transaminases e função renal
INFECÇÕES CONGÊNITAS - TOXOPLASMOSE CONGÊNITA LCR
Proteína ESTOURADA = >1g
INFECÇÕES CONGÊNITAS - TOXOPLASMOSE CONGÊNITA FLUXO CONCEITOS
Sintomático ou Infecção fetal => rastreio completo = tratar
Assintomático => Rastreio inicial (Sorologias + USG-TF + AP placenta + fundoscopia e HMG):
IgM e/ou IgA + = completar rastreio (LCR + Audiometria + AST/ALT + Ur/Cr) + tto
Tudo inocente: manter seguimento com IgG (comparando títulos)
INFECÇÕES CONGÊNITAS - NOTIFICAÇÃO TOXOPLASMOSE CONGÊNITA
MEDIANTE SUSPEITA.
INFECÇÕES CONGÊNITAS - TOXOPLASMOSE CONGÊNITA FLUXO MEDCOF
INFECÇÕES CONGÊNITAS - TOXOPLASMOSE CONGÊNITA INFECÇÃO FETAL CONFIRMAÇÃO
AP placentário (DNA do toxoplasma)
IgG reagente E IgM ou IgA
02 amostras com IgG ascendendo
IgG positivo com 12 meses
Sintomático c/ IgG reagente e mãe com diagnóstco de toxo confirmado.
CD = TRATAR POR 01 ANO (SULFADIAZINA + PIRIMETAINA + AC FOLÍNICO)
INFECÇÕES CONGÊNITAS - TOXOPLASMOSE CONGÊNITA ESQUEMA TTO MÃE
S/ Infecção fetal: espiramicina até parto.
C/ infecção fetal: sulfadiazina + pirimetamina + ácido folínico
INFECÇÕES CONGÊNITAS - TOXOPLASMOSE CONGÊNITA ESQUEMA TTO RN
12 MESES - Sulfadiazina + Pirimetamina + Ácido folínico
6 primeiro meses: diário (S + P) e AF 3x/semana
Últimos: S diário c/ P + AF 3X/semana
**Controle c/ hemograma (pela pirimetamina): se neutropenia = aumentar AF
INFECÇÕES CONGÊNITAS - TOXOPLASMOSE CONGÊNITA INDICAÇÃO CORTICOIDE
Comprometimento SNC ou Ocular
Primeiras 4 semanas
INFECÇÕES CONGÊNITAS - TOXOPLASMOSE CONGÊNITA RESPOSTA TTO/SEGUIMENTO
IgG DEVE negativar em 12 meses
Neuro e Oftalmo trimestral 1° ano e semestral até 6 anos
Acompanhamento Infecto ped, fono e fisio.
INFECÇÕES CONGÊNITAS - SEGUIMENTO SÍFILIS X TOXOPLASMOSE
Sífilis - segue puericultura normal/VD + Ofltamo 6/6m por 02 anos e LCR 6/6m até normalizar.
Toxo: segue puericultura normal/HMG + Neuro e Oftalmo 3/3m 1° ano e 6/6m segundo ano + fono + fisio + infecto ped
INFECÇÕES CONGÊNITAS - CMV CONGÊNITO CONCEITOS
Mais comum
Reativação ou reinfecção (nova cepa) - intrauterina ou perinatal (periparto/pós-parto)
Mais grave intrautero perinatal
INFECÇÕES CONGÊNITAS - CMV CONGÊNITO CLÍNICA
Microcefalia
Calcificação periventriculares + ventriculomegalia
Surdez NEUROSSENSORIAL (é reversível)
Petéquias/plaquetopenia + Hepatoesplenomegalia + icterícia colestática
Sepse viral - prematuro e infecção perinatal
INFECÇÕES CONGÊNITAS - CMV CONGÊNITO DIAGNÓSTICO
PCR ou Isolamento viral = saliva ou urina até 3° semana
INFECÇÕES CONGÊNITAS - CMV CONGÊNITO TTO
CMV GRAVE = Ganciclovir EV 6 semanas
CMG Leve/moderado = Valganciclovir 6 meses
INFECÇÕES CONGÊNITAS - RUBÉOLA CONGÊNITA CONGÊNITAS
Rubivírus - vírus RNA da família togaviridae
1°T maior risco de tranmissão e malformações
INFECÇÕES CONGÊNITAS - RUBÉOLA CONGÊNITA CLÍNICA
Perda Auditiva
Oftalmopatia (catara; glaucoma congênito)
Cardiopatia congênita (PCA mais comum; estenose pulmonar)
INFECÇÕES CONGÊNITAS - RUBÉOLA CONGÊNITA CONCEITOS TERAPÊUTICOS
NÃO TEM TTO ESPECÍFICO!!!!!
INFECÇÕES CONGÊNITAS - RUBÉOLA CONGÊNITA DIAGNÓSTICO
Sorologia IgM
PCR ou isolamento viral
INFECÇÕES CONGÊNITAS - HERPES SIMPLES CONGÊNITA CONCEITOS
HSV 1 e 2
Transmissão intrauterina (rara) - muito grave
Transmissão perinatal - infecção hérpetica ativa canal de parto
INFECÇÕES CONGÊNITAS - HERPES SIMPLES CONGÊNITA INTRAÚTERO
lesões de pele: vesicular + ulcerações ou cicatrizes
Alteração SNC (microcefalia e hifranencefalia)
Oftalmopatia
Geralmente = óbito.
INFECÇÕES CONGÊNITAS - HERPES SIMPLES CONGÊNITA PERINATAL ESPECTROS
Doença mucocutânea: conjuntivite + lesões vesiculares orais e cutâneas
Neurológica: convulsão + letargia + irritabilidade + má sucção
Disseminada: sepse viral + acometimento visceral + meningoencefalite
INFECÇÕES CONGÊNITAS - HERPES SIMPLES CONGÊNITA DIAGNÓSTICO
Transmissão perinatal:
Swab conjuntiva + nasofaringe + anal (fazer PCR e cultura viral)
PCR viral sangue
LCR
INFECÇÕES CONGÊNITAS - HERPES SIMPLES CONGÊNITA TTO
Aciclovir
INFECÇÕES CONGÊNITAS - ZIKA CONGÊNITO CLÍNICA
Microcefalia INTENSA (desproporção aberrante)
Artrogripose (rigidez articular intensa)
Hipertonia + hiperreflexia
Calcificação intracranina DIFUSA + ventriculomegalia
Oftalmopatia
Surdez
INFECÇÕES CONGÊNITAS - ZIKA CONGÊNITO DIAGNÓSTICO
Perimetro cefálco <2DP
USG-TF
Fundoscopia
Coleta de sangue + urina
Teste rápido
ELISA IgM e IgG + RT-qPCR
INFECÇÕES CONGÊNITAS - MÃE HIV MEDIDAS INICIAIS/CONCEITOS
Clampeamento imediato
Banho em sala de parto
Aspirar VA se necessário
Não contraindica vacinas nascimento
Contraindica AME
Sempre notificar
Coletar CV sangue periférico
INFECÇÕES CONGÊNITAS - MÃE HIV BAIXO RISCO DEFINIÇÃO
TARV desde a primeira metade gestação c/ CV indetectável a partir da 28° semana E s/ falha de adesão
TARV 1° trimestre
CV indectável 28s/3°T
S/ Falha adesão
RN BAIXO RISCO = ZIDOVUDINA VO 28D
*** se alto risco e <34semanas = zidovudina VO também 28d
INFECÇÕES CONGÊNITAS - MÃE HIV ALTO RISCO
S/ pré natal ou TARV durante gestação
Indicação de AZT intraparto e não recebeu
Início de TARV após 2° metade gestação
Infecção aguda pelo HIV na gestação ou aleitamento
CV detectável no 3° T
CV desconhecida
TR positivo no momento do parto (s/ dgx ou seguimento prévio)
INFECÇÕES CONGÊNITAS - PROFILAXIA HIV ESQUEMAS
Alto risco: zidovudina + lamivudina + raltegravir
<37s: nevirapina no lugar raltegra por 14 dia
<34s: zidovudina
Baixo risco: zidovudina
INFECÇÕES CONGÊNITAS - EXPOSIÇÃO VERTICAL HEPATITES (B/C)
Banho precoce (sala de parto)
Aspirar secreção gástrica
Hepatite B: Vacina até12h + Imunoglobulina até24h
HepatiteC: fissuras mamárias (contraindicação relativa)
INFECÇÕES CONGÊNITAS - VARICELA CONGÊNITA ESPECTROS
Infecção neonatal = RN 52 (5 dias antes e 2 dias após) => lesões disseminadas + hemorragias + alteração pulmonar e hepática
Síndrome varicela congênita (intraútero) = lesões crostosas + alteração SNC + hipoplasia de membros
USG + RMN
PUERCULTURA CRESCIMENTO - GANHO DE PESO ENTRE 2 ANOS E PUBERDADE
2kg/ano
PUERCULTURA CRESCIMENTO - GANHO ESTATURA DURANTE 3° e 4° ANO
7-8cm/ano
PUERCULTURA CRESCIMENTO - GANHO ESTATURA ENTRE 5° e 6° ANO
6cm/ano
PUERCULTURA CRESCIMENTO - GANHO ESTATURA ENTRE 6°-puberdade
5-7cm/ano
PUERCULTURA CRESCIMENTO - GANHO ESTATURA DURANTE PUBERDADE
Meninos: 10-14cm/ano (G4)
Meninas: 8-12c/ano (M3)
PUERCULTURA CRESCIMENTO - GANHO PERIMETRO CEFÁLICO
1° tri: 2cm/mês
2° tri: 1cm/mês
>3° tri: 0,5cm/mês
PUERCULTURA CRESCIMENTO - RACIONAL PARA TABELA PESO E ESTATURA POR IDADE
Ambos de +2 a -3, com adequado entre +2 e -2
PUERICULTURA CRESCIMENTO - TABELA IMC/IDADE CONCEITO
Vai de +3 a -3, com eutrófico ente +1 e -2, dando uma colher de chá p/ 5 anos incompletos.
PUERICULTURA CRESCIMENTO - CONFIRMAÇÃO BAIXA ESTATURA
< 2 DP ou < P3 na curva
< 2 DP com relação ao ALVO
PUERICULTURA CRESCIMENTO - DIFERENCIAR BAIXA ESTATURA PATOLÓGICA E FISIOLÓGICA
VC < 5cm/anoo
PUERICULTURA CRESCIMENTO - DIFERENCIAR BAIXA ESTATURA PROPORCIONAL E DESP
relação SS/SI aumentada
RN (~1,7)
1-3 anos (~1,3)
>3 anos (1)
PUERICULTURA CRESCIMENTO - BEF X RCCP DIFERENÇA
BEF: alvo baixo com IÓ = IC
RCCP: alvo normal com IÓ < IC
Ambas: VC normal (>5cm/ano)
PUERICULTURA CRESCIMENTO - B.E PATOLÓGICA CAUSAS SISTÊMICAS
Gh
Hipotireodismo
Nefropatia
Celíaca
PUERICULTURA - CLÍNICA DEFICIÊNCIA DE GH
Icterícia prolongada + Micropenis + Hipoglicemia
BE a partir 2 anos idade
IÓ < IC
PUERICULTURA - CAUSAS BAIXA ESTATURA DESPROPORCIONADA (ADH)
Acondroplasia
Displasia metafisária
Hipocondroplasia
PUERICULTURA CRESCIMENTO - B.E ACONDROPLASIA CONCEITOS
Causa mais comum de B.E desproporcional.
Diagnóstico intraútero (encurtamento proximal (rizomélico) em MMSS/II + macrocefalia + hipoplasia face média)
Autossômica dominante.
Mosaicismo gonadal = garante recorrência.
PUERICULTURA - DIAGNÓSTICO E AVALIAÇÃO DEFICIÊNCIA GH
IGF-1 e IGFBP-3 —-> teste GH
RNM Hipófise (craniofaringioma)
PUERICULTURA - CONFIRMAÇÃO ALTA ESTATURA E REPRESENTANTES
> +2DP
AEF; Klinefellter; Marfan
PUERICULTURA - CARACTERÍSTICA SÍNDROME MARFAN
Luxação cristalino
Hiperlassidão ligamentar
Risco aneurisma aorta
PUERICULTURA - CARACTERÍSTICA KLINEFELTER
47xxy, eunucóide c/ ginecosmastia
Testículos pequenos/endurecidos
Hipogonadismo hipergonadotrófico
PUERICULTURA - TRIAGEM M-CHAT AUTISTA
9, 18 e 30 meses
>= 8 sim = alto risco
PUERICULTURA - AUTISMO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
Irritabilidade/agressividade: risperidona
Desatenção/hiperatividade: psicoestimulantes
PUERICULTURA - CLÍNICA TEA
Déficit interação social
Déficit linguagem
Esteriotipia
Intolerância a mudança
Preferência alimentar
PUERICULTURA - TDAH CLÍNICA E TRATAMENTO
Desatenção E/OU Hiperatividade/Impulsividade
Após 4anos: metilfenidato (clonidina ou bupropiona se pouca resposta)
PUERICULTURA DNPM - RACIONAL PARA OS MARCOS DE DNPM
Cranio-caudal, de proximal para distal, em escadas…simples para complexo.
PUERICULTURA DNPM - DESAPARECIMENTO DO REFLEXO “ESGRIMISTA”, “PROCURA” E “SUCÇÃO”
ENTRE 3-4 MESES
PUERICULTURA DNPM - DESAPARECIMENTO DO REFLEXO “MORO” E “PREENSÃO PALMAR”
4-6 MESES
PUERICULTURA DNPM - DESAPARECIMENTO “CUTÂNEO-PLANTAR/BABINSKI” E “PREENSÃO PLANTAR”
ENTRE 15 - 18 MESES