CM ALERGO-IMUNO (IMUNODEFICIÊNCIAS + REAÇÕES HIPERSENSIBILIDADE + RINITE + ANGIOEDEMA + DPV) E DERMATOLOGIA Flashcards

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1
Q

REAÇÕES HIPERSENSIBILIDADE - IGE MEDIADAS CONCEITO DIAGNÓSTICO

A

IgE mediada (anafilaxia) avaliar sensibilização após 4-6 semanas do evento, apenas.
Antes disso, paciente pode estar em período refratário (testes cutâneos e IgE soro falsamente negativos)

Conduta = repetir teste, se negativo em período refratário.

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2
Q

REAÇÕES HIPERSENSIBILIDADE - ANAFILAXIA CLASSIFICAÇÃO TEMPORAL

A

Anafilaxia unifasica (clássica - 1 pico de sintomas/ação)
Anafilaxia bifásica (sintomas recorrem 12h após)
Anafilaxia prolongada (não se resolve COMPLETAMENTE)
Anafilaxia refratária (não responde à adrenalina)
Anafilaxia tardia (reação acontece horas após alérgeno, e não minutos)

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3
Q

REAÇÕES HIPERSENSIBILIDADE - ANAFILAXIA CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS

A

Três modalidades de critérios:
Comprometimento mucocutâneo de início agudo + 1: respiratórios ou LOA (hipotonia, hipotensão, síncope)

Sintomas após alérgeno PROVÁVEL (>=2): mucocutâneo + respiratório + LOA + gastrointestinais

Sintomas após alérgeno CONHECIDO: lactentes (redução PA 30%) e adultos (PAS <90)

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4
Q

REAÇÕES HIPERSENSIBILIDADE - ANAFILAXIA TRATAMENTO

A

Epinefrina (1mg/ml) 0,3-0,5mg —- IM (se refratário, fazer EV)
Salbutamol/Albuterol
Volume
Oxigênio

Adjuvantes:
Anti-H1 (difenidramina 25-50mg EV) = urticária e coceira
AntiH2 (famotidina)
Corticoide (metilprednisolona)

Refratários:
Adrenalina EV BIV (0,1mcg/kg/minuto)
Vasopressores (NORA?)
Glucagon - pacientes betabloqueados

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5
Q

REAÇÕES HIPERSENSIBILIDADE - TIPOS/CARACTERIZAÇÃO DE GELL-COOMBS

A

Separa em 4 tipos.
Tipo 1 (igE específica)
Tipo 2 (destruição celular por anticorpos)
Tipo 3 (complexo antígeno-anticorpo)
Tipo 4 (não mediada por Ac = Linfócitos T)

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6
Q

REAÇÕES HIPERSENSIBILIDADE - TIPO 1 CONCEITO

A

IgE específica da droga sensibiliza células inatas (mastócitos, basófilos, APC)
Intensidade depende da dose.
Sintomas = VASOATIVOS => urticária + prurido + rubor + angioedema de face + hipotensão
Minutos após exposição.

Protótipo de maior gravidade = anafilaxia

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7
Q

REAÇÕES HIPERSENSIBILIDADE - TIPO 2 CONCEITO

A

Fármacos/droga que se ligam ás celulas são interpretadas com antigenos, mas não culminam na formação de Ac específico, e sim = destruição celular macrofágica.

Medidas por IgM e IgG.
Sintomas DIAS após exposição contínua (5-10 dias) = anemia + trombocitopenia + neutropenia

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8
Q

REAÇÕES HIPERSENSIBILIDADE - TIPO 3 CONCEITO

A

Fármaco/droga se liga a IgG específico formando IMUNO-COMPELXOS = depósito tecidual.
Quadro clínico amplo/florido: febre + púrpura + GNDA + Vasculites

Ativação sistema complemento.
Sintomas DIAS após exposição contínua (5-10 dias)

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9
Q

REAÇÕES HIPERSENSIBILIDADE - TIPO 4 CONCEITO

A

Único tipo que não é mediada por anticorpo.
Medida por linfócito T.

Manifestação CUTÂNEA principalmente (tem muito linfócito T na pele)
Sintomas HORAS/DIAS após exposição.

Padrões:
Erupção maculopapular
Exantema Intertriginoso e flerural relacionada à drogas (SDRIFE)
Pustulose exantemática aguda
SSJ + NET + DRESS

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10
Q

REAÇÕES HIPERSENSIBILIDADE - TIPOS RESUMO

A
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11
Q

REAÇÃO HIPERSENSIBILIDADE - DIFERENÇA ANAFILAXIA X REAÇÃO ANAFILACTÓIDE

A

Anafilaxia = imunomediada/IgE
Reação anafilactóide = não imuno mediada (medicamento/contraste induz degranulação excessiva de mastócitos/basófilos s/ participação Ig)

Clínica = indistinguível

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12
Q

RINITE - SINTOMAS

A

Cardinais: rinorreia anterior e posterior, espirro e prurido
Ocular: prurido, lacrimejamento, sensação CE

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13
Q

RINITE - CORRELAÇÃO COM ASMA ASMA

A

98% dos asmáticos tem sintomas de rinite e 30% riníticos tem hiperrreatividade brônquica

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14
Q

RINITE - DIAGNÓSTICO

A

História típica
Comprovação mediação por IgE (prick test; sérico, provocação nasal)

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15
Q

RINITE - CLASSIFICAÇÃO TEMPORAL

A

Intermitente: < 4 dias da semana
Persistente: > 4 dias da semana por > 4 semanas consecutivas

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16
Q

RINITE - MODERADA-GRAVE DEFINIÇÃO

A

> =1:
Prejuízo sono
Compromete atividade diária
Compromete escola/trabalho

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17
Q

RINITE - RINITE LEVE TRATAMENTO

A

Anti-histamínico 2° geração
Descongestionante nasal ou VO
Comportamental

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18
Q

RINITE - RINITE MODERADA-GRAVE TRATAMENTO

A

Leve (antihistamínico + descong + comportamento)
Corticoide intranasal
Antileucotrieno
Cromoglicato dissódico

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19
Q

RINITE - DOENÇAS ASSOCIADAS

A

Conjuntivite alérgica, sinusite e asma
Dermatite atópica
Ptiríase alba
Esofagite eosinofílica
Síndrome da alergia oral (coceira após eat frutas)

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20
Q

RINITE - CONSEQUÊNCIAS

A

Crianças = menor desempenho escolar e desenvolvimento geral
Adultos = ansiedade + depressão + baixo desempenho sexual

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21
Q

URTICÁRIA - CRÔNICA RECORRENTE DEFINIÇÃO

A

Urticárias recorrentes >6 semanas +- angioedema
** sempre afastar vasculites e procurar desencadeantes

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22
Q

URITICÁRIA - CRÔNICA RECORRENTE TRATAMENTO

A

Comportamentais (evitar desencadeantes)
Anti-histamínico 2° geração (menor efeito sedativo)

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23
Q

URTICÁRIA - CRÔNICA RECORRENTE REFRATÁRIA TTO INICIAL

A

Anti-leucotrienos
Anti-histamínico de 1° geração
Omalizumabe (anti-IgE)

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24
Q

ANGIOEDEMA HEREDITÁRIO - CONCEITOS

A

Não depende de histamina - NÃO tem lesão de pele
Angioedema desfigurante s/ prurido ou urticária c/ duração 2-5 dias +- dor abdominal

25
Q

ALERGIA - CONTRASTE CLASSIFICAÇÃO TIPO

A

Imediatas (até 1h): Alérgica ou Tóxica
Tardias: cutânea basicamente

26
Q

ALERGIA - CONTRASTE CLASSIFICAÇÃO GRAVIDADE

A

Leve: sintomas autolimitados s/ medicação
Moderada: precisou de medicação p/ evitar progressão
Grave: ameaçadora à vida

27
Q

ALERGIA - CONTRASTE CONDUT/MANEJO

A

Leve: não contraindica; se houve tempo pode fazer pré tto (corticoide e antih)
Moderado: o ideal é fazer um exame alternativo (se tiver), se não tiver = pré tto
Grave: racional da moderada; mas se exame for obrigatório = pré tto + equipe RCP

28
Q

ALERGIA - CONTRASTE IMEDIATA ALÉRGICA CLÍNICA

A

Hipersensibilidade
Prurido
Angioedema
Congestão nasal
Choque anafilático….

29
Q

ALERGIA - CONTRASTE IMEDIATA TÓXICA CLÍNICA

A

Dose dependente
Calafrios
Gosto metálico na boca
Dor torácica
Convulsão

30
Q

ALERGIA - BETALACTÂMICO 1° DETERMINANTE

A

Classificar quanto ao tipo de reação:

Reação imediata
Reação Não Imediata

31
Q

ALERGIA - BETALACTÂMICO REAÇÃO IMEDIATA CONDUTA

A

Fazer teste cutâneo
Positivo = ALÉRGICO
Negativo = teste provocativo, se negativo = ausência de alergia –> libera medicação

32
Q

ALERGIA - BETALACTÂMICO REAÇÃO IMEDIATA E TESTE CUTÂNEO NEGATIVO CONDUTA

A

Após teste cutâneo = teste provocativo

TP positivo: ALÉRGICO
TP negativo: s/ alergia = medicação liberada

33
Q

ALERGIA - BETALACTÂMICO REAÇÃO NÃO IMEDIATA DETERMINAR:

A

Gravidade da reação.
Reação grave = avaliação alergologista
Reação leve/exantema = teste provocativo

34
Q

ALERGIA - BETALACTÂMICO NÃO IMEDIATA LEVE CONDUTA

A

Teste provocativo.

Positivo: alérgico
Negativo: não alérgico = medicação liberada

35
Q

ALERGIA - BETALACTÂMICO FLUXO GERAL

A
36
Q

ALERGIA - BETALACTÂMICO OBSERVAÇÃO SOBRE FLUXO

A

No braço “não imediata” não tem indicação de fazer teste cutâneo, dependendo da gravidade da reação ou vai p/ especialista ou direto teste provocativo.

37
Q

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

A

Dermatite Atópica.
Alta associação com ASMA, rinite, Eczema.

Tratamento: hidratação + inibidores calcineurina + corticoide tópico

38
Q

SINAL E SIGNIFICADO

A

Dupla prega infapalpebral de dennie morgan
Tendência à atopia

39
Q

SINAIS DE ATOPIA

A

Pitiríase alba
Ceratose pilar
Linha nasal transversal

40
Q

SINAL E SIGNIFICADO

A

Ceratose pilar
Tendência à atopia

41
Q

PSORÍASE - FISIOPATOLOGIA

A

Doença inflamatória crônica mediada por linfócitos T e dendríticas.

42
Q

PSORÍASE - SUBTIPOS

A

Crônica em Placas (90% casos) - lesões eritematoescamosas simétricas, face extensora, sacral e cabelo.
Gutata (pós infecção estreptocócica)
Pustulosa
Eritrodérmica
Inversa (intertriginosa)
Ungueal

Histopatológico = hiperproliferação das células epitelias + alongamentos dos cones

43
Q

PSORÍASE - SINAIS CLÁSSICOS

A

Sinal da Vela
Sinal do Orvalho Sangrento/Auspitz
Fenômeno Koebner - pele saudável fica doente após trauma (dermatoses; líquen planto; vitiligo)
Fenômeno de Renbok - pele doente fica saudável pós trauma
Halo de Woronoff - zona clara margeando lesão

44
Q

PSORÍASE - UNGUEAL SINAIS

A
45
Q

PSORÍASE - SINAL E DIAGNÓSTICO

A

Sinal da Vela
Psoríase

46
Q

PSORÍASE - SINAL E DIAGNÓSTICO

A

Sinal de Auspitz (Orvalho Sangrento)
Psoríase

47
Q

PSORÍASE - PSORÍASE CRÔNICA EM PLACA TTO

A

Limitada: corticóide tópico e emolientes (tazaroteno; VIT.D tópica)
Mod/grave: corticóide tópico e emolientes + fototerapia raio B (se CI: terapia sistêmica - mtx, ciclosporina, apremilast, deucravacitinibe)

48
Q

BOLHOSAS AUTOIMUNES - ESTRUTURA PELE

A

Pele comum: mais Dsg1 e menos Dsg3
Mucosa: menos Dsg1 e mas Dsg3

49
Q

BOLHOSAS AUTOIMUNES - INTRADÉRMICAS REPRESENTANTES

A

Pênfigo Foliáceo - degradação principal Dsg1 (bolhas flácidas apenas em pele)
Pênfigo Vulgar - degradação principal Dsg3 (bolhas flácidas em mucosa e tensas na pele)

50
Q

BOLHOSAS AUTOIMUNES - INTRADÉRMICAS FORMAÇÃO BOLHAS RACIONAL

A

Desmossomo - estrutura entre queratinócitos responsável pela comunicação intercelular + manutenção da arquitetura poliédrica
Degradação Dsg1 e Dsg3 = perda função desmossômica = arquitetura cantolítica (redonda)

51
Q

BOLHOSAS AUTOIMUNES - NIKOLSKY RACIONAL

A

Pressionar uma área de pele e ela descolar = perda de coesão entre células da epiderme.
Traduz lesão alteração demossômica

52
Q

BOLHOSAS AUTOIMUNES - INTRADÉRMICAS FORMAÇÃO DE BOLHAS FOLIÁCEO X VULGAR

A

Foliáceo = altera desmogleina 1 —> tem mais na pele ====> lesões bolhosas superficiais
Vulgar = altera desmogleína 3 —-> tem mais na mucosa e na pele é mais profunda ====> pele com bolhosas tensas + mucosas com bolhosas flácidas

53
Q

BOLHOSAS AUTOIMUNES - INTRADÉRMICAS RESUMO

A
54
Q

BOLHOSAS AUTOIMUNES - SUBEPIDÉRMICAS REPRESENTANTES

A

Pênfigo Bolhoso
Dermatite Herpética

55
Q

BOLHOSAS AUTOIMUNES - PÊNFIGO BOLHOSO

A
56
Q

BOLHOSAS AUTOIMUNES - RESUMO GERAL

A
57
Q

BOLHOSAS AUTOIMUNES - AC PÊNFIGO BOLHOSO

A

BPAG1= BP180
BPAG2 = BP230

58
Q

BOLHOSAS AUTOIMUNES - DERMATITE HERPETIFORME CONCEITO

A

Autoimune também.
Manifestação extraintestinal doença celíaca.
Piora com iodo
Bx com neutrófilos + depósito IgA

Conduta = dapsona + exclusão glúten
Indica investigação doença celíaca

59
Q

HIDRADENITE SUPURATIVA - CONCEITOS

A