Orto T1 - Princípios básicos no tratamento de fraturas (2) Flashcards

1
Q

Sistemas de Tração?

A
  • Redução e imobilização
  • Contrariam forças deformantes
Tipos
– Esquelética
• Permite aplicação cargas mais elevadas
• Tratamento temporário e definitivo
• Risco infeção pinos
– Cutânea
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2
Q

Desuso de Sistemas de Tração?

A
– Alectuamento prolongado
– Dificuldade manutenção redução
– Eventos trombo-embólicos
– Estiramento partes moles
• Neuropraxias
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3
Q

Tratamento Cirúrgico?

A

• Abordagem
– Minimizar agressão tecidos e desperiostação

• Redução
– Direta/Indireta
– Aberta/Fechada : Mini-invasiva

• Fixação
– Absoluta (articulares)
– Relativa (meta/diafisárias)

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4
Q

Placas e parafusos?

A
• Diferentes tipos de placas
– Compressão Dinâmica (DCP e LC-DCP)
– Bloqueadas (LCP)
– Terço-cana
– Reconstrução

• O tipo de placa não determina o tipo de fixação obtida
MAS
• Pode facilitar a otimização do princípio mais indicado

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5
Q

Placa – Less Invasive Stabilization Systems (LISS)?

A

– Evitar desvascularização e desperiostação
– Inclui instrumental específico para facilitar redução e fixação
– Aplicação dos mesmos princípios

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6
Q

Placas e parafusos - Estabilidade Absoluta?

A

– DCP
– Placas bloqueadas articulares
– Parafuso interfragmentário e placa de neutralização

Utilização
• Fraturas articulares
• Fraturas metafisárias

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7
Q

Placas e parafusos - Estabilidade Relativa?

A

– Placa batente (evitar cisalhamento)
– Placa em ponte (cominuição)
– Placa neutralização

Utilização
• Fraturas diafisárias ± extensão metáfise

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8
Q

Vantagens - Parafusos e Placas?

A
– Fixação interna
– Redução anatómica
– Mobilização precoce
– Aplicação de diferentes princípios de osteossíntese
– Resistência material
– Técnicas MIS
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9
Q

Desvantagens - Placas e parafusos?

A
– Desperiostação e desvascularização
– Risco infeção
– Proeminência dos implantes
– Load-bearing
• Concentração de forças de stress mecânico no implante
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10
Q

Encavilhamentos?

A
• Método de fixação interna
– internal splint
• Estabilidade relativa
– micromobilidade no foco
• Load-sharing
– distribuição forças pelo osso e implante
– carga imediata

Utilização
– fraturas diafisárias ossos longos

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11
Q

Tipos de Encavilhamentos?

A

• Não Bloqueados
– Kuntscher
– TEN (elásticas)
– Fios Kirschner (falanges / metacarpo)

• Bloqueados
– Parafusos de bloqueio proximais e distais
– Gold standard ossos longos

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12
Q

Vantagens - Encavilhamentos?

A
– Pode evitar abordagem do foco
• Redução indireta
• Load-sharing
– Permite dinamização
• Estímulo consolidação
– Evita desperiostação e desvascularização óssea
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13
Q

Desvantagens - Encavilhamentos?

A

– Aumento pressão intra-óssea
– Risco de necrose óssea
– Risco de eventos tromboembólicos
– Impossibilidade uso em fraturas meta/epifisárias

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14
Q

Fios de Kirschner?

A
  • Fixação interfragmentária sem compressão – Estabilidade relativa
  • Requer pelo menos 2 (evitar rotação)
  • ++ percutânea
  • Extração do material precoce

Utilização
– Fraturas metafisárias (++ crianças)
– Falanges e metacarpo

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15
Q

Vantagens e Desvantagens dos Fios de Kirschner?

A

• Vantagens
– Evita desperiostação e desvascularização
– Tempo de cirurgia
– Fixação pequenos fragmentos

• Desvantagens
– Rigidez insuficiente da montagem
– Requer imobilização adjuvante
– Infeção dos pinos
– Necessidade extração material
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16
Q

Sistemas de banda de tensão?

A

– Estabilidade absoluta
– Transforma forças distração em compressão

Utilização
• Rótula
• Olecrâneo
• Grande trocanter
• Troquiter
• Maléolo interno
• Base M5
17
Q

Fixadores externos?

A
  • Estabilidade relativa
  • Locais de fixação afastados do foco de fratura – Osteotaxia e ligamentoplastia
Utilização (definitivo ou temporário)
– Damage control
– Fraturas cominutivas
– Lesão vascular
– Fraturas expostas
– Ausência condições locais
18
Q

Tipos de Fixadores externos?

A
• Tipos fixadores
– Monoplanares
– Multiplanares
– Anel
– Híbridos

• Pinos de fixação óssea e barras conectoras

19
Q

Fixadores externos - Vantagens?

A
– Tempo cirúrgico
– Evita desperiostação e desvascularização
– Preserva partes moles
– Fixação afastada do foco de fratura
– Ajustes estabilidade e compressão
– Mobilização precoce
20
Q

Fixadores externos - Desvantagens?

A

– Infeção pinos
– Estabilidade montagem
– Material exógeno exterior à pele (tolerância paciente)

21
Q

Conclusões?

A

• Estratégia para alcançar redução anatómica e mobilização precoce
– Tipo de fratura, condições sistémicas ou locais
– Estabilidade Absoluta – regiões articulares
– Estabilidade Relativa – regiões meta-diafisárias

• Indicações para tratamento conservador ou cirúrgico
– Mais invasivo não equivale a melhores resultados

• Utilizar os implantes para concretizar estes princípios
– Placas –diferentes princípios simultaneamente
– Encavilhamentos – load-sharing para fraturas diafisárias
– Fixadores Externos – estabilidade em condições locais adversas