CP S1 - Feridas, Enxertos e Retalhos (2) Flashcards

1
Q

Enxerto de Pele Parcial?

A

• Enxerto fino tem uma percentagem mais elevada de sucesso
• Enxerto grosso retrai menos durante o processo de cicatrização
• Usos:
- Grandes áreas de perda cutânea
- Expansão cutânea

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2
Q

Área dadora de exerto de pele fina?

A
COXA e braço
Face anterior do antebraço
Dorso
Face posterior do antebraço
Perna
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3
Q

Cicatrização da Área Dadora?

A

• Re-epitelização a partir dos bordos e dos apêndices cutâneos remanescentes
Fino - 7-9 dias
Intermédio - 10-14 dias
Espesso - 15(+) dias

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4
Q

Material de colheita?

A
  • Faca de Blair
  • Faca de Humby
  • Dermatomo de Brown
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5
Q

Enxerto de pele parcial expandida?

A

Usados:

• Defeitos de grandes dimensões

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6
Q

Enxertos em rede (‘mesh grafting’)?

A
Indicações:
• Limitação de áreas dadoras
• Plastia de superfícies irregulares
• Leito receptor não é ideal
• Drenagem moderada

Desvantagens:
• Cicatrização por 2a intenção
• Contractura da ferida
• Resultado estético pobre

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7
Q

Pele total versus Pele parcial?

A
ENXERTOS DE PELE TOTAL 
• Bons resultados estéticos
• Bons resultados funcionais
• Pior “take”
• Extensão disponível limitada

ENXERTOS DE PELE PARCIAL
• Mais cicatrizes hipertróficas e retracção
• Melhor “take”
• Grandes áreas dadoras
• Expansão em rede (razões 1:1.5 até 1:9)

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8
Q

Enxertos de pele – integração?

A
  • Aderência pela acção da fibrina
  • Quebra da fibrina e revascularização (48 horas)
  • Côr rósea (3o dia)
  • 4o dia - boa “ancoragem” (fibroblastos e colagénio)
  • 5o dia – novos vasos
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9
Q

Enxertos de pele – 4 fases de evolução?

A

• Aderência
- Fixação do enxerto ao leito recetor pela ação da fibrina

• Embebição plasmática
- primeiras 24 a 48 horas – difusão de nutrientes

• Inosculação
- 3o dia - começam as ligações entre vasos dos 2 lados

• Revascularização
- 5o dia – há crescimento de novos vasos sanguíneos para o interior do enxerto e este torna-se vascularizado

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10
Q

Aspetos necessários na área recetora?

A
  • bem vascularizado
  • sem tecidos desvitalizados
  • sem infeção bacteriana (<105 microorganismos/gr tecido)
  • sem exposição óssea, cartilagínea ou tendinosa

• Contacto direto entre enxerto e leito de forma imóvel

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11
Q

Princípios técnicos - Área recetora?

A
Área de granulação
Aspecto clínico:
• Plano
• Vermelho
• Vascular
• Boa cicatrização marginal
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12
Q

Contacto e imobilidade?

A

Essenciais para viabilidade do enxerto

Técnica de ‘Tie-over’ (manter fios de sutura para ligar ao penso de modo a imobilizar)

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13
Q

Perda do enxerto - Causas mais frequentes?

A
  • Hematoma / seroma por baixo do enxerto
  • Forças deslizantes entre enxerto e o leito
  • Leito receptor mal vascularizado
  • Infecção / colonização bacteriana
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14
Q

Retalho?

A
  • Tecido transplantado do seu leito (área dadora)
  • Para outra área a reconstruir (área recetora)
  • Com vascularização própria - o tecido é transferido preservando o seu aporte arterial e drenagem venosa
  • Sobrevive por meio da sua irrigação sanguínea (aporte arterial e drenagem venosa) até que vasos sanguíneos novos da área recetora sejam criados
  • Nesta altura o aporte sanguíneo nativo (pedículo) pode ser eliminado.
  • É usado quando a ferida em tratamento não consegue viabilizar um enxerto ou quando há necessidade de uma reconstrução complexa
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15
Q

Componetes Retalho?

A
Componente único
• Retalho cutâneo
• Retalho muscular
• Retalho ósseo
• Retalho de fáscia

Múltiplos componentes
• Retalho fasciocutâneo
• Retalho miocutâneo
• Retalho osteoseptocutâneo

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16
Q

Localização - Retalho?

A

Proximidade ao defeito primário a reconstruir
• Retalhos locais
• Retalhos regionais
• Retalhos à distância

17
Q

Movimento dos Tecidos - Retalho?

A

Rotação
Avanço
Transpozição

18
Q

Vascularização - Retalho?

A
  • Randomizado / Axial
  • Pediculado / Livre
  • Perfurante
19
Q

Vascularização - Randomizado - Retalho?

A
  • Retalhos randomizados não tem um eixo vascular especifico incorporado na base do retalho
  • No caso de retalhos randomizados cutâneos são irrigados pelo plexo vascular subdérmico
  • Este tipo de aporte vascular limita as dimensões dos retalhos sobretudo o seu comprimento (3:1)
20
Q

Retalho bilobado?

A

Retalho local de transposição utilizado para plastia de pequenos defeitos nasais; é o retalho de eleição para defeitos entre 0,5 e 1,5 cm da ponta e asa do nariz.
O lobo principal do retalho encerra a perda de substância e o lobo secundário o defeito deixado pelo primeiro.

21
Q

Vascularização - Retalho - Axial?

A

• Retalhos axiais são designados de acordo com um eixo vascular específico e com designação específica, o qual entra na base do retalho e corre ao longo do seu eixo
• Permite planear o retalho tão longo e largo conforme o território do eixo vascular em causa
• Três tipos distintos:
– Península – pele e eixo vascular intactos no pediculo
– Ilha – vasos intactos mas pedículo sem pele
– Livre – pediculo sem pele e com vasos separados da área dadora; obriga a re-anastomose da artéria e da veia a vasos recetores na área a reconstruir

22
Q

Retalhos livres - Vantagens?

A
  • Selecção do tecido mais adequado na quantidade apropriada
  • Flexibilidade na localização e orientação do retalho
  • Flexibilidade na escolha do vaso recetor
  • Possibilidade de corrigir defeitos extensos e envolvendo múltiplas estruturas
  • Ressensibilização
23
Q

Anastomoses?

A

Termino Terminal - TT
Termino Lateral - TL

Monitorização com sonda doppler

24
Q

Princípio de Expansão Tecidular?

A

Todos os tecidos vivos respondem de forma dinâmica as solicitações físicas que lhe são aplicadas
Uso de expansores temporários de silicone para aumentar a superfície cutânea

25
Q

Escolha do Retalho?

A

•Defeito primário – considerações da área a reconstruir

  • Localização, dimensões e estruturas envolvidas
  • Qualidade trófica e vascular dos tecidos adjacentes
  • Estruturas expostas
  • Considerações estéticas e funcionais

•Defeito secundário – considerações da área dadora

  • Localização
  • Conceito de angiossoma – território irrigado por um determinado eixo vascular
  • Tipo de tecidos que são necessários
  • Morbilidade funcional e estética
26
Q

Elevador Reconstrutiva?

A

As opções reconstrutivas mais adequadas nem sempre são as menos complexas - importância de selecionar a técnica reconstrutiva mais apropriada por oposição à menos complexa!!