Infectologia 02 Flashcards

1
Q

Principais agentes etiológicos:

  • Pneumonia Lobar

-Pneumonia do Lobo pesado

  • Pneumatocele
A
  • Pneumococo
  • Klebsiella Pneumoniae.
  • S. aureus e Pneumococo.
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2
Q

Qual germe “atípico” pode fazer uma clínica de pneumonia de germe “típico” além de Hiponatremia e alteração de enzimas hepáticas?

A
  • Legionella pneumophila
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3
Q

Quais parâmetros do escarro podem ser avaliados que sugiram que seja um “escarro confiável”?

A
  • > 25 PMN
  • <10 células epiteliais.
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4
Q

Para qual paciente deve-se solicitar exame do escarro (gram + cultura) no contexto de PAC?

A
  • Para qualquer paciente com indicação de internação
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5
Q

Para qual paciente deve-se solicitar Hemoultura no contexto de PAC?

A

Paciente que necessite de internação +:
- Fique internado em UTI
- Gravidade moderada
- Asplenia
- DPOC
- Etilista
- Infiltrado cavitário
- Leucopenia
- Derrame Pleural

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6
Q

Quando solicitar pesquisa de Antígenos bacterianos (pneumococco e legionella) na urina na PAC?

A
  • PAC grave
  • Pacientes refratários.
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7
Q

Qual importância do escore PORT/PSI para o tratamentos das PACs?

A
  • Classificam os pacientes em 5 grupos de gravidade. Orientando o melhor ambiente para o tratamento.

Port I e II: Ambulatorial.

Port III: Geralmente ambulatorial, ou internação rápida.

Port IV e V: Internação. Port V preferencialmente em UTI.

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8
Q

Quais os critérios e valores do escore CURB-65?
Quando indica internação?

A
  • Confusão mental
  • Uréia >= 43 (>=50 pela SBPT)
  • Freq. Respiratória >= 30
  • Pressão arterial (PAS <= 90 mmHg)
  • Idade > 65 anos.

Internação> =>2

Se >= 3 considerar UTI.

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9
Q

Como se da o tratamento ambulatorial da PAC?

A
  • Paciente hígido, sem fatores de risco para Pneumococco resistente: MONOTERAPIA com Betalactâmico (Amoxicilina) OU Macrolídeo
  • Paciente com alguma comorbidade ou risco de pneumococco resistente: DUPLA terapia com Macrolídeo + Betalactâmico (amox em dose alta) OU Monoterapia com Quinolona Respiratória
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10
Q

Como se da o tratamento Hospitalar (enfermaria) da PAC?

A

Enfermaria: DUPLATERAPIA Blactâmico + Macrolídeo OU Monoterapia com Quinolona respiratória

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11
Q

Como se da o tratamento Hospitalar (UTI) da PAC?

A

Mínimo: SEMPRE Duplaterapia: Blactâmico + Macrolídeo OU Blactâmico + Fluorquinolona

Para Cobrir Pseudomonas: Betalactâmico com ação antipseudomonas OU Fluoquinolona com ação antipseudomonas (Cirpo ou Levo) OU Aminoglicosídeo

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12
Q

Qual o tempo mínimo de tratamento de PAC por germe atípico (Clamidia ou Mycolasma)

A

14 dias.

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13
Q

As pneumonias comunitárias graves ou aquelas causadas por germes que levam à necrose parenquimatosa (S. aureus, Klebsiella spp., anaeróbios) devem ser tratadas por no mínimo quanto tempo?

A

03 semanas

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14
Q

Quando repetir o Raio-X no caso de PAC?

A
  • Pacientes fumantes > 50 anos após 6-8 semanas
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15
Q

Quais os critérios de Light?

A
  • PTN derrame/PTN sérica > 0.5
  • DHL derrame/DHL sérico > 0.6
  • DHL pleural >2/3 do LSN do DHL sérico ou > 200.
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16
Q

Quais critérios de empiema/derrame pleural complicado?

A
  • Líquido de aspecto purulento
  • pH < 7.2
  • Glicose < 60 ou 40
  • DHL > 1.000
  • Presença de bactérias pelo Gram.
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17
Q

Nos quadros de abscessos pulmonares de pacientes sob risco de broncoaspiração, deve-se utilizar o Metronidazol isoladamente?

A

NÃO.

O metronidazol isoladamente não é adequado, pois cobre os anaeróbios mas não os estreptococos microaerófilos da cavidade oral.

O antibiótico de eleição é a clindamicina (dose inicial de 600 mg IV 8/8h, podendo ser diminuída para 300 mg VO 6/6h após defervescência e melhora clínica)

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18
Q

Quais critérios geralmente indicam abordagem cirurgica no abscesso pulmonar que geralmente

A
  • Tamanho >= 6cm.
  • Falha da resposta ao tratamento
  • Associado à Pseudomonas.
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19
Q

Quais principais manifestações extrapulmonares da infecção pelo Mycoplasma pneumoniae?

A
  • Miringite bolhosa
  • Anemia Hemolítica autoimune (por crioaglutininas)
  • Eritema multiforme maior (Steven-Johnso)
  • Fenômenos de Raynaud
  • Outros: Miocardite; Pericardite; Ataxia cerebelar; Mielite transversa; Neuropatias periféricas; Ataxias…
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20
Q

Quais fatores de risco para Pneumonia por germe MDR?

A
  • Uso de ATB EV nos últimos 90 dias.
  • Choque séptico no momento da PAVM
  • SARA antes da PAVM
  • PAVM após o 5o dia de hospitalização.

Necessidade de TSR antes da PAVM

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21
Q

Quais são os critérios para síndrome respiratória aguda grave?

A

Dispnéia
SpO2 <= 94
FR >= 25 irpm
Hipotensão
Insuficiência resíratória aguda em período sazonal
Piora nas condições clínicas de base

22
Q

Quais são os pacientes sob maior risco de complicações da Influenza?

A
  • Pacientes > 60 anos
  • Gestantes/Puérperas
  • Obesos (IMC > 40).
  • Sd de Down.
  • DM
  • Nefropatas
  • Hepatopatas
  • TB
  • Pneumopatas
  • Indígenas
  • Paciente em tto de Neoplasia
  • Imunossupreimidos
  • Pctes com doenças hematológicas
23
Q

Quais pacientes devem receber antivirais no tto da Influenza?

A
  • Pacientes com Sd. Respiratória aguda grave
  • Pacientes sob risco de complicação, principalmente: Idade > 60 anos; Gestantes/puérperas; População indígena.
24
Q

Como é feita a profilaxia para Influenza?
Quem pode receber?

A
  • Oseltamivir 75mg 1x/dia por 10 dias ( se último contato há menos de 48 horas).

-Profissionais da saúde não vacinados ou Vacinado há < 15 dias que fizeram procedimento invasivo ou manipularam secreções.

  • Imunossupressão grave.
  • Pessoas com risco elevado de complicações não vacinadas ou vacinadas há < 15 dias.
25
Q

Tendo em vista que a resistência à Rifampicina é rara no Brasil no M. tuberculosis, qual a conduta frente a um teste rápido que indica resistência à Rifampicina?

A

Repetir o teste molecular + Coletar cultura e realizar teste de sensibilidade antimicrobiana.

26
Q

Qual a conduta se GeneXpert negativo e paciente mantem suspeita/sintomas respiratórios?

A
  • Realizar cultura do escarro + Teste de sensibilidade à ATB
  • Nocardiose pode positivar BAAR
27
Q

No que difere o algoritmo diagnóstico de TB para os pacientes vulneráveis (HIV,Morador de rua, Indígena, Presidiário)?

A

A cultura e o teste de sensibilidade aos ATB deve ser coletado JUNTO com o Teste Molecular

28
Q

Nos locais que não tem disponibilidade de GeneXpert, como é feito o Dx de TB?

A

Baciloscopia no D0 + Baciloscopia em jejum no D1

29
Q

Qual a principal forma de TB extrapulmonar no paciente HIV negativo?

A

TB Pleural

30
Q

Qual a tríade de achados no derrame pleural que sugere fortemente Dx de derrame pleural por TB?

A
  • Linfomono > 75%
  • ADA > 40
  • Ausência de células neoplásicas
31
Q

Qual a principal forma de TB extrapulmonar no paciente HIV positivo?

A

TB Ganglionar periférica

32
Q

Em qual paciente deve ser realizado o tratamento diretamente observado para tuberculose?

A

Em todo paciente, pois não há como saber qual paciente vai aderir ou não ao tratamento.

33
Q

Como é feito o seguimento do paciente em tratamento de TB?
- Consultas
- Baciloscopias
- Radiografia de torax
- Exames laboratoriais

A
  • Consultas: Mensais
  • Baciloscopias: Mensais se possível
  • Radiografia: 2o e 6o mês
  • Exames Labs: 1o mês. Repetir se necessidade clínica
34
Q

Qual a conduta se o paciente apresentar baciloscopia positiva ao final do 2o mês de tto para TB?

A
  • Checar aderência
  • Coletar cultura + Teste de sensibilidade + Teste molecular com avaliação de resistência à Rifampicina.
  • Fazer tratamento intensivo por mais 30 dias.
  • Na suspeita da resistência, o paciente deve ser referenciado para centro especializado. Não realizar mudança do esquema
35
Q

Principais efeitos colaterais do Etambutol

A

Neurite Óptica

Hiperuticemia (menos que a Pirazinamida)

Neuropatia periférica (menos que a Isoziniazida)

36
Q

Quais medicações do tratamento da TB são Hepatotóxicas?

A

Rifampicina

Isoniazida

Pirazinamida

37
Q

Quais principais efeitos colaterais da Rifampicina

A

Suor e Urina Alaranjados

Sd gripal

NIA

Exantema

Febre

Prurido Cutâneo

38
Q

Principais efeitos colaterais da Isoniazida

A

Neuropatia periférica (por def. Piridoxina)

Prurido cutâneo

DOr articular

Psicose/crise convulsiva

39
Q

Principais efeitos colaterais da Pirazinamida?

A
  • Hiperuricemia /gota
  • Rabdomiólise + Mioglobinúria
  • Artralgia/Artrite
40
Q

Quando está indicado suspender o tratamento da TB por hepatotoxicidade?

A
  • Aparecimento de Icterícia
  • Enzimas hepáticas >3x LSN + Sintomas dispépticos
  • Enzimas hepáticas > 5x LSN + Paciente assintomático.
41
Q

Como reintroduzir as medicações para TB após quadro de hepatotoxicidade?

A

(Deve-se esperar até 4 semanas para as enzimas voltarem ao normal epoder realizar a reintrodução)

1: Rifampicina + Etambutol

2: Isoniazida

3: Pirazinamida

Intervalo de 3-5 dias entre elas. Solicitar enzimas hepáticas sempre antes de iniciar medicação.

Se a dosagem das enzimas hepáticas não reduzir para menos de três vezes o limite superior da normalidade, em quatro semanas ou em casos graves de tuberculose, disfunção hepática e/ou cirrose prévia, iniciar esquema alternativo

42
Q

Qual esquema alternativo ao RIPE para pacientes com hepatotoxicidade/TB grave?

A

Capriomicina + Etambutol + Levofloxacino

43
Q

Quais tipos de TB não se trata por 6 meses?

A

TB Meníngea e TB Óssea

Tratar por 12 meses

44
Q

Paciente com Dx de HIV-TB, como se da o início do tratamento?

A

Iniciar pelo tratamento da TB.

Se CD4 < 50 ou sinais de Imunodeficiência avançada : Iniciar TARV em até duas semanas após início do tto para TB

Se CD4 > 50 ou ausência de sinais de imunodeficiência avançada: Iniciar TARV na 8a semana após tto TB.

45
Q

Como é realizado a pesquisa de infecção latente para TB?

A

PPD: Área endurada > 5mm

OU

IGRA

Obs: Excluir doença ativa (Indivíduo assintomático e com Raio-x de torax normal)

IMPORTANTE: Se paciente assintomático vier com raio-x alterado, solicitar escarro/Teste Molecular

46
Q

Como se da o tratamento da TB latente?

A

Isoniazida: 270 doses em 9-12 meses

OU

Rifampicina (>50 anos; Hepatopatas): 120 doses de 4-6 meses

47
Q

Quando se trata TB latente com PPD >=5mm

A
  • Contactante de paciente com TB doença
  • Infecção pelo HIV
    -Raio-x com sequela de TB
  • Uso de inibidores do tnf-alfa
  • CTC (>15mg/dia de pred por > 1 mês)
  • Pré TX ou terapia imunossupressora
48
Q

Quando se trata TB latente com PPD >=10mm

A
  • Neoplasia hematológica/Cabeça e pescoço
  • DM
  • DRC em diálise
  • Silicose
  • QT imunossupressora
  • Tabagista > 1maço/dia
49
Q

Como se da o tratamento da ILTB no paciente HIV?

A

Se CD4 < 350 –> Sempre

Se CD4 > 350 –> Se contactante; Se PPD positivo prévio; Se cicatriz em exame de imagem.

50
Q

Quais locais mais comumentes afetados pela TB intestinal?

A

1 - Região ileocecal
2- Intestino delgado
3- Colon
4- Estômago