HEPATOLOGIA 02 Flashcards
COMO SE DA A CLASSIFICAÇÃO DE CHILD-PUGH (CRITÉRIOS E PONTUAÇÃO)
- BILIRRUBINA (<2; 2-3; >3)
- ALBUMINA (>3,5; 3,0-3,5; < 3,0)
- INR (< 1,7; 1,7 - 2,3; >2,3)
- ASCITE (Ausente; Leve; Moderada ou grave)
- ENCEFALOPATIA HEPÁTICA (ausente; I ou II; III ou IV)
A: 5 - 6
B: 7 - 9
C: 10 - 15
QUAIS AS VARIÁVEIS DO SCORE MELD?
QUAL A UTILIDADE DO MELD?
VARIÁVEIS: BILIRRUBINA; INR; CREATININA
UTILIDADE: AVALIAÇÃO DE PACIENTES CIRRÓTICOS DESCOMPENSADOS, PRINCIPALMENTE PARA PRIORIZAÇÃO DE TRANSPLANTE HEPÁTICO.
COMO SE DEFINE HIPERTENSÃO PORTA?
QUAL A PRESSÃO PARA FORMAÇÃO DE VARIZES DE ESÔFAGO?
QUAL A PRESSÃO QUE GERALMENTE OCORRE RUPTURA DESSAS VARIZES?
Gradiente no sistema porta > 5mmHg
Formação de varizes >= 10 mmHg
Ruptura de varizes >=12 mmHg.
COMO SE CLASSIFICA EM ETIOLOGIA AS CAUSAS DE HIPERTENSÃO PORTAL?
PRÉ-HEPÁTICAS
HEPÁTICAS (Pré-sinusoidais; Sinusoidais; Pós-sinusoidais)
PÓS HEPÁTICAS
QUAIS AS PRINCIPAIS CAUSAS DE HIPERTENSÃO PORTAL?
PRÉ-HEPÁTICAS: TROMBOSE DE VEIA PORTA; TROMBOSE DE VEIA ESPLÊNICA
HEPATICAS:
- Pré sinusoidais: Esquistossomose; CHC; CBP
- Sinusoidais: Cirrose
- Pós-sinusoidais: Síndrome veno-oclusiva
PÓS-HEPÁTICAS: BUDD-CHIARI; INSUFICIÊNCIA CARDÍACA; TROMBOSE DE CAVA
QUAIS AS PRINCIPAIS DOENÇAS HEMATOLÓGICAS ASSOCIADAS À TROMBOSE DE VEIA PORTA?
POLICITEMIA VERA
TROMBOCITEMIA ESSÊNCIAL
HEMOGLOBINÚRIA PAROXÍSTICA NOTURNA
QUANDO SUSPEITAR DE TROMBOSE DE VEIA ESPLÊNICA?
QUAL DOENÇA ESTÁ ASSOCIADA?
QUANDO HOUVER VARIZES DAS VEIAS GÁSTRICAS CURTAS (FUNDO GÁSTRICO) POIS DRENAM DIRETAMENTE PARA A VEIA ESPLÊNICA
ESTÁ ASSOCIADO COM DOENÇAS DO PÂNCREAS (PANCREATITE CRÔNICA PRINCIPALMENTE)
QUANDO SUSPEITAR DE TROMBOSE DE VEIA ESPLÊNICA?
QUAL DOENÇA ESTÁ ASSOCIADA?
QUANDO HOUVER VARIZES DAS VEIAS GÁSTRICAS CURTAS (FUNDO GÁSTRICO) POIS DRENAM DIRETAMENTE PARA A VEIA ESPLÊNICA
ESTÁ ASSOCIADO COM DOENÇAS DO PÂNCREAS (PANCREATITE CRÔNICA PRINCIPALMENTE)
Como o GASA auxilia no diagnóstico diferencial de ascite?
GASA >= 1,1 = Transudato = Hipertensão Porta
GASA < 1,1 = Exsudato = Doença peritoneal
Quando suspeitar de peritonite bacteriana secundária (PBS)
PTN total do líquido ascítico > 1g/dL; Glicose < 50 mg/dL DHL elevado Fosfatase alcalina > 240 U/L CEA > 5 ng/mL
Como se faz o diagnóstico de peritonite bacteriana espontânea?
Polimorfonuclear > 250/mm3 + cultura monobacteriana
Quando está indicada a profilaxia primária para PBE?
Como ela é feita?
- Paciente com sangramento digestivo alto (Profilaxia primária aguda)
- PTN líquido < 1,5g/dL + Creat >= 1,2 ou CHILD >=9 ou Na <= 130 ou BT >=3 (profilaxia primária crônica)
- Feita com Norfloxacino 400 mg/dia (profilaxia secundária)
Quais as indicações para profilaxia de hepatorenal no paciente com PBE?
- Todo paciente cirrótico, mas principalmente aqueles com Creatinina >=1,0 ou Bilirrubina >=4 mg/dL.
D1: Albumina 1,5 g/Kg em 6 horas
D3: Albumina 1,0 g/Kg em 4-6 horas.
Quais as particularidades do GASA na ascite:
- Cardiogênica
- Nefrótica
Cardiogênica: GASA >1,1 e geralmente proteína total >2,5g/dL
Nefrótica: Geralmente o GASA da < 1,1 g/dL
Como se faz o tratamento medicamentoso da ascite?
Diuréticos: Espironolactona + Furosemida na proporção 100:40 até no máximo 400:160
Qual o papel da relação Na/K em amostra isolada de urina para o tratamento medicamentoso da ascite?
Tenta estimar se a excreção de Sódio pela urina está adequada.
Se <=1 deve-se aumentar a dose do diurético
Se > 1 a natriurese está adequada.
Qual o papel da relação Na/K em amostra isolada de urina para o tratamento medicamentoso da ascite?
Tenta estimar se a excreção de Sódio pela urina está adequada.
Se <=1 deve-se aumentar a dose do diurético
Se > 1 a natriurese está adequada.
Em pacientes com ascite, qual a ingesta ideal de sódio e proteína?
Na: 2g/dia (88mEq) e dieta normoproteica
Pacientes fazendo profilaxia secundária para PBE com quinolona não devem receber quinolona para o tratamento de PBE. V ou F
Verdadeiro
Qual a droga de escolha para o tratamento de PBE?
CEFOTAXIMA 2G EV 12/12H
Como é feita os diferentes tipos de profilaxia na HDA no paciente cirrótico?
- Profilaxia primária: B-bolqueador (propranolol, nadolol ou carvedilol) OU Ligadura elástica venosa
- Profilaxia secundária: B-bloqueador + Ligadura
- Profilaxia da PBE: Ceftriaxona 1g/dia
Quais os principais fatores de risco para sangramento pelas varizes de esôfago?
- Grau da insuficiência Hepática (Child >= B)
- Grau da hipertensão porta (:=10-12 mmHg)
- Calibre das varizes (Varizes de médio e grande calibre; F2 e F3) e se localizadas no terço distal.
- Presença de manchas vermelhas nas varizes ( cordões avermelhados ou pontos hematocíticos).
- Ascite volumosa.
Qual paciente cirrótico não precisa fazer EDA de rastreio para varizes de esôfago?
Paciente com plaquetas > 150 mil + Elastografia com rigidez <20 kPa
Para quem está indicada a profilaxia primária para sangramento por varizes esofágicas?
- Presença de varizes de médio ou grosso calibre (F2/F3)
- Varizes de fino calibre com alto risco de sangrar (Child B/C ou “ pontos avermelhados”)
Qual a terapia mais indicada para varizes de fundo gástrico?
Endoscópica, com uso do Cianoacrilato.
Qual o tratamento farmacológico do sangramento agudo por varizes de esôfago?
- Octreotide 50 mcg bolus + 50 mcg hora
- Somatostatina 250 mcg + 250 mcg/hora
- Terlipressine 2mg 4/4h
Qual é o tratamento mais efetivo para sangramento de varizes no paciente cirrótico?
Terapia farmacológica + Endoscópica (Ligadura elástica)
No que consiste a cirurgia de Waren? (derivação esplenorenal distal)
Veia esplênica ligada na veia renal esquerda e veias gástricas são ligadas. Gera uma descompressão do leito esofagogástrico.
Melhora o quadro de varizes
Não melhora a ascite.
Quais são as principais indicações para o TIPS?
- Paciente com sangramento refratário após medida de EDA+Farmacológica
- AScite refratária
- Ponte para Tx hepático.
Quais as principais contraindicações para a colocação de TIPS? (Absolutas e Relativas)
Absolutas: Insuficiência de VD; Doença hepática policística
Relativas: Trombose de veia porta; Encefalopatia hepática; Tumores hepáticos muito vascularizados.
Quais principais causas desencadeadores de encefalopatia hepática no paciente cirrótico?
- Constipação
- Hemorragia digestiva
- Alcalose
- Hipocalemia
- Uso de diurético
Como é feita a albumina no paciente cirrótico com lesão renal aguda?
Albumina 1g/Kg por 48 horas. Caso haja melhora da creatinina, manter por 20-40g/dia.
Como é feito o tratamento para a síndrome hepatorenal? Como é feito o seguimento da creatinina e qual o objetivo da resposta?
1- Albumina
2-Vasopressores (terlipressina x Noradrenalina x Octreotide + midodrina)
Aumento de pelo menos 10 mmHg da PAM.
Diurese > 200 mL/4h
Dosar a creat do 3o dia de tratamento
Objetivo: Retorno à creat basal ou < 1,5 mg/dL.
Como é feito o diagnóstico da síndrome hepatopulmonar?
1) Presença de hipoxemia PaO2 < 60 mmHg OU gradiente arterio-alveolar > 20 mmHg.
2) Presença de shunt intrapulmonar visto pelo Eco com microbolhas ou cintilografia pulmonar (macroagregados de albumina)
Qual o vasoconstrictor de escolha para o tratamento da síndrome hepaotrenal? Como é feita sua administração? Como é feita a titulação da dose?
Terlipressina
Pode ser feita em bolus de 4/4h ou de 6/6h ou em BIC. Considerar BIC para pacientes com alto riscco cardiovascular (pelo risco de isquemia e congestão) ou pacientes respondedores parciais.
Dose inicial: 2mg/dia
Dose máxima: 12mg/dia
Em pacientes com cirrose hepática, como é feito o rastreio para CHC?
USG de abdome a cada 06 meses.