Diabetes Flashcards

1
Q

O que é LADA?

A

Diabetes autoimnue latente do adulto

Fisiopatologicamente semelhante a DM1, mas aparece em idade adulta, o que lembra DM2

Diagnóstico feito por altos títulos de auto-anticorpos contra antígenos das células beta.

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2
Q

Quadro clínico de DM1

A
  • início abrupto
  • hiperglicemia severa
  • insulinopenia severa
  • peptídeo C < 0,7 em jejum
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3
Q

porque dosar o peptídeo C?

A

porque ele vai estimar a massa residual de células beta

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4
Q

Quais são os 4 P’s do quadro clínico de DM1?

A

Poliúria

Polidipsia

Polifagia

Perda de peso

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5
Q

No que o quadro clínico de DM2 difere de DM1?

A

Início insidioso e assintomático

O tempo estimado de início da doença e diagnóstico é de 8 anos

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6
Q

Quais são os efeitos sistêmicos da diminuição da secreção de insulina?

A
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7
Q

Quais são diferenças entre DM1 e DM2?

A
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8
Q

Como o exercício físico diminui a glicose circulante?

A

Aumenta a afinidade de insulina pelo receptor, diminuindo dessa forma a resistencia a insulinica

Aumento dos transportadores de glicose no músculo (GLUT 4) e do consumo de glicose

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9
Q

DDP

Quais medicações podem levar a DM?

A
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10
Q

Existe diferença da meta de HbAc de acordo com a fazixa etária?

A

Sim

adulto hígido: 6-6,5%

idoso fragilizado: 7,5-8%

pré-escolar:7,5-8,5%

escolares: < 8
puberes: <7-7,5%

evitar a hipoglicemia

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11
Q

Quais são as metas no controle de DM?

A
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12
Q

Como fazer reeducação alimentar?

A

Restrição calórica

  • redução de 500 ou 1000kcal do previsto
  • Fracionamento das refeições
  • Carboidratos complexos e com maior teor de fibra-cereal
  • alimento de baixo índice glicêmico
  • dwsencorajar consumo de alcóol
  • contagem de carboidratos
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13
Q

Quais medidas são influenciadas pela perda de peso?

A

Reduz a HbAc e glicemia de jejum

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14
Q

Qual é a característica da história natural de DM2?

A

piora gradual da glicemia –> falencia das células beta pancreáticas

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15
Q

Qual é a primeira opção de antidiabético?

A

é o sensibilizador de insulina metformina, que aumenta a ação biológica da insulina no tecido alvo.

Não causa hipoglicemia (diferente da sulfonilureia)

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16
Q

Quais são as vantagens da metformina em relação a outros hipoglicemiantes?

A
17
Q

Qual efeito colateral importante da pioglitazona (sensibilizador da insulina com ação preferencial no músculo esquelético)?

A

Pode causar retenção hídrica, edema, descompesação da insuficiência cardíaca.

18
Q

O que faz um inibidor da alfa glicosidase?

A

Retarda a digestão e absorção do carboidrato no intestino delgado –> acarbose

Tem potência menor

19
Q

O que fazem os incretinomiméticos?

A

aumentam a secreção de insulina e reduzem a secreção de glucagon em resposta às refeições.

20
Q

Qual a vantagem dos incretinomiméticos?

A

Baixa incidência de efeitos adversos

Boa indicação para idosos

Não provocam hipoglicemia

Seu efeito principal é na glicemia pós-prandial

21
Q

O que são agonistas de GLP-1?

A

Drogas injetáveis que melhoram a glicemia pós-prandial, não causam hipoglicemia e ajudam a perder peso.

Ligam-se aos receptores endógenos de GLP-1 e potencializam o efeito incretínico, provocando o aumento da produção de insulina

Potência maior que inibidores de DPP IV

22
Q

Como escolher o antidiabético no DM2?

A
23
Q

Como é a ação das insulinas?

A

estimulam a captação de glicose pelos tecidos

Bloqueiam a secreção de glicose pelo fígado

24
Q

Quais são os efeitos biológicos da insulina?

A
25
Q

Qual é o tempo de ação das insulinas?

A
26
Q

Como manejar um paciente em falência secundária (em uso de 2 ou mais drogas e evoluindo com piora da glicemia)?

A

Manter drogas orais em uso

Adicionar uma dose de insulina basal, em geral NPH,

10 UI ao deitar

27
Q

Em quem deve ser feito o rastreamento de DM?

A

Recomenda-se o rastreamento de DM em pacientes assintomáticos dos seguintes grupos: ■■ adultos com IMC ≥ 25 kg/m2 + 1 fator de risco;

■■ crianças com sobrepeso + 2 fatores de risco.

São considerados fatores de risco: sedentarismo, história familiar de DM em parentes de 1° grau, descendência latina ou negra, história de filho com peso ao nascer > 4,1 kg, história pessoal de diabetes gestacional, HAS, DLP (HDL ≤ 35 mg/dL ou TG ≥ 250 mg/dL), síndrome dos ovários policísticos, outras condições clínicas associadas à resistência à insulina (obesidade, acantose nigricans), risco aumentado de diabetes em exames prévios, história de doença vascular arterial. Se o teste for normal, deve ser repetido após 3 anos

28
Q

Como fazer o diagnóstico de diabetes?

A

Sempre deve ser confirmado com 2 testes, exceto na presença de glicemia > 200 mg/dL com sintomas inequí- vocos de hiperglicemia

29
Q

Como é o tratamento de DM1?

A

A dose total diária de insulina é variável conforme fatores como idade, peso, atividade física e tempo de diag- nóstico. De forma geral, inicia-se com 0,5-1 UI/kg/dia.

Deve-se usar metade da dose total diária em insuli- na basal: 3 aplicações ao dia (café, almoço e ao se deitar) quando se opta pela insulina lenta (NPH) ou, na opção pela insulina ultralenta (glargina, detemir e degludeca), em 1 a 2 aplicações ao dia. A outra metade da dose total diária é administrada em insulina rápida ou ultrarrápi- da: pelo menos 3 aplicações ao dia (antes do café, almo- ço e jantar), com ajustes individuais constantes.

Na transferência de NPH para glargina, recomenda- -se reduzir a dose basal em 20% para evitar hipoglicemia

30
Q

Quais os critérios para o tratamento?

A
31
Q

Qual a vantagem de incluir IECA ou BRA na prescrição?

A

É vantajosa a inclusão de inibidores da enzima con- versora da angiotensina (iECA) ou de bloqueadores dos receptores da angiotensina (BRA) no esquema terapêu- tico, tanto para prevenir o aparecimento da microalbu- minúria, como para impedir a progressão da doença re- nal e cardiovascular. O duplo bloqueio não é indicado. Recomenda-se associar outras medicações se necessário.

32
Q

Quando deve ser iniciada estatina nos pacientes nos pacientes com DM tipo 2?

A

O tratamento com estatina deve ser iniciado nos pa- cientes com DM tipo 2, independentemente dos valores lipídicos, na presença de doença cardiovascular ou nos pacientes com idade > 40 anos e algum outro fator de risco (história familiar de doença cardiovascular, HAS, tabagismo, albuminúria)

Para os pacientes com baixo risco cardiovascular, re- comenda-se introduzir tratamento com estatina se LDL- -c permanecer > 100 mg/dL após a realização das mu- danças comportamentais (dieta e atividade física). O uso de estatinas é contraindicado na gestação.

33
Q

Quais os cuidados com relação a complicações se deve ter em paciente diabético?

A

■■ Deve-se realizar o rastreamento no momento do diagnóstico do DM tipo 2 e, após 5 anos em casos de DM tipo 1 (ou na puberdade).

■■ Não realizar rastreamento de rotina para doen- ças cardiovasculares em pacientes assintomáticos.

■■ Repetir anualmente a análise da excreção uriná- ria de albumina.

■■ Fazer controle anual da creatinina, independen- temente do valor da albumina urinária, é importante para determinar a taxa de filtração glomerular.

■■ Fazer avaliação oftalmológica (fundo de olho) anualmente. Mulheres com planos de engravidar ou ges- tantes devem realizar avaliação imediata por conta do risco de progressão da retinopatia durante a gestação.

■■ Solicitar testes clínicos para avaliação da neuro- patia periférica.

■■ Pesquisar sinais e sintomas de neuropatias auto- nômicas.

34
Q
A
35
Q
A