Chagas Flashcards

1
Q

Hospedeiro intermediário/vetor

A

Barbeiro, chupança, fincão, bicudo

੦ Triatoma infestans: principal inseto transmissor

੦ picada na região da face, próximo aos olhos ou região da barba

O tripanossoma precisa passar por inseto para completar ciclo.

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2
Q

Formas do protozoário

A

Tripomastigota

੦ forma no sangue do hospedeiro que é sugada pelo barbeiro

Epimastigota

੦ transformada no barbeiro ao sugar sangue do hospedeiro → fica no intestino do barbeiro

Amastigota

੦ aparece após o protozoário entrar na corrente sanguínea de outra pessoa

੦ Tropismo pela musculatura estriada

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3
Q

Como é a transmissão?

A

Picada do triatomíneo não transmite doença Tripomastigota metacíclica está nas fezes do inseto Picada leva a inseto

Coceira leva as fezes ao orifício

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4
Q

Por quais células o tripanossoma tem predileção?

A

Pode parasitar qualquer célula do organismo

Preferência

੦ células fagocítico-monocitárias

੦ células musculoesqueléticas → intestino

੦ células cardíacas

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5
Q

Forma aguda

A

Ação imunológica dos amastigotas nos músculos estriados

Mais comum em crianças e em áreas endêmicas (comumente contato oral com grande quantidade de protozoários)

Assintomática 90% dos casos

Sintomática: pancardite chagásica é grave

Febre, linfadenopatia generalizada, chagoma de inoculação

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6
Q

Qual a frequência das formas agudas

A

Formas agudas são raras

Acontecem em:

੦ inoculações de grandes quantidades de parasitas (via oral)

੦ reativação em imunodeprimidos → voltam a ter parasitemia e a transmitir

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7
Q

Sinal de romaña

A

é o edema da região periorbitária, causado pela reação inflamatória importante a picada do inseto.

É necessário acompanhar durante esse período de incubação para instituir o tratamento precocemente.

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8
Q

Forma indeterminada

A

Período entre a aguda e a crônica

T. cruzi presente

੦ parasitemia (não é latente) → é em menor quantidade que na forma aguda, mas está presente

Apenas sorologia positiva

Sem lesões típicas da fase crônica

Pode durar a vida toda, sem sintomas

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9
Q

Forma crônica

A

CARDÍACA

Lesões de plexo nervoso no músculo cardíaco → a destruição de células nervosas que estão junto a musculatura leva a alteração de ritmo, pois o coração tem um centro de estímulo que independe do cérebro.

DIGESTIVA

Megaesôfago/Megacólon → os movimentos da musculatura são descoordenados, essa assincronia leva a ausência de peritaltismo → o alimento não se desloca ao longo do TGI causando dilatação.

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10
Q

FORMA CRÔNICA – CARDÍACA

A

Hipertrofia ventricular direita

Apresentação crônica mais frequente

Arritmias: alterações cardíacas mais frequentes Insuficiência cardíaca pela cardiomegalia progressiva e crônica

Morte súbita frequente por arritmias e por tromboembolismos

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11
Q

ECG na doença de chagas

A

Bradicardia

Extrassístoles polifocais

Bloqueios do ramo direito

Bloqueio divisional anterossuperior esquerdo

Ao ver um BAV lembrar da doença de Chagas

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12
Q

CRÔNICA – DIGESTIVAS

A

Megaesôfago

੦ disfagia e “empachamento” pós-prandial

੦ vômitos tardios

Megacólon ੦ obstipação progressiva

੦ refratário ao uso de laxantes

੦ volvo intestinal: complicação temida

Megaesôfago mais precoce que apresentações cardíacas – em torno de 40 anos

Megacólon mais tardia das manifestações crônicas – após 60 anos

Complicações ੦ perfuração de esôfago

੦ pneumonias de repetição

੦ infecções intestinais por translocação

੦ volvo intestinal

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13
Q

Como fazer o diagnóstico na fase aguda

A

Fase aguda: linfocitose no HMG

7 dias ou mais de febre persistente + 1 ou mais ੦ edema de face ou de membros, exantema, adenomegalia, hepatomegalia, esplenomegalia, cardiopatia aguda (taquicardia, sinais de insuficiência cardíaca), manifestações hemorrágicas, icterícia, sinal de Romaña

Pesquisa direta: padrão-ouro

Xenodiagnóstico: barbeiros vivos picando pessoas com suspeita, vendo posterior desenvolvimento do protozoário no interstino do barbeiro

Machado Guerreiro (desuso): IgM → baixa sensibilidade

ELISA IgM: utilizado

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14
Q

Diagnóstico dase crônica

A

alargamento mediastino

੦ cardiomegalia

੦ distensão de alças colônicas em raios X

੦ ECG com bloqueios de ramo e extrassístoles

Parasitológico negativo

Anticorpos
Anticorpos anti-T. cruzi em 2 métodos diferentes
positivos
੦ imunofluorescência
੦ Elisa
੦ hemaglutinação
PCR: possível, mas não real time

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15
Q

Trtatamento específico

Fase aguda

A

Fase aguda – qualquer paciente nesta fase!

Crianças com doença crônica <12 anos – benefício tratamento

Benznidazol (Rochagan®) 60 dias de tratamento

95% apresentam reação ao medicamento

Interrupção por rash é a principal causa

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16
Q

Tratamento espeífico

Fase crônica

A

Medidas sintomáticas

Antiarrítmicos, medidas para IC

Próteses esofagianas

Dieta rica em fibras para intestino

17
Q

Controle da doença

A

Sem vacina

Controle do hospedeiro intermediário é principal medida ੦ inseticidas ੦ mudança do tipo de domicílio (evitar casas de barro) ੦ não invasão de áreas florestais