complicações pós-op Flashcards
Quais são possíveis fatores das complicações pós-op?
Fatores de doença primária
Fatores não relacionados a doença primária
Fatores decorrentes do ato operatório
Principais complicações cirúrgicas
Ferida operatória (na área de incisão): hematoma, seroma, deiscência, infecção de ferida operatória
Anatomoses (intraperitoniais): deiscência e fístula
Intracavitárias: sangramentos (hemoperitônio, hemotórax, hematomas cervicas –> podem obstruir a via aérea), síndrome do compartimento abdominal –> quando há aumento da pressão intraabdominal
Quais são as complicações sistêmicas
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Quais são as principais causas de febre no pós operatório
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Quais são as complicações mais comuns em pós-operatório
São as complicações respiratórias
Frequentes em cirurgias de tórax e abdômen superior
Pacientes com risco aumentado: cirurgia de urgência, doenças crônicas, desnutrição, idosos, enfisema, tabagismo
Qual quadro respiratório o pacientepode desenvolver
Insuficiência respiratória aguda
Em caso de choque cardiogênico, SIRS, sepse há extravasamento de líquido para interstício pulmonar
Qual é a complicação pulmonar mais comum e suas características
Atelectasia
Idosos/obesos/tabagista/DPOC
Acontece nas primeiras 48horas, constitui 90% dos episódios febris pos op
Manifesta-se com febre, taquipneia, taquicardia
Podem ser realizados exercícios respiratórios, deambulação, broncoscopia
Em quais pacientes pode acontece aspiração pulmonar e quais suas consequências
Sedado, com diminuição do nível de consciência, refluxo gastroesofágico, estômago cheio,
aspiração maciça corresponde a 50% de mortalidade
Infecção secundária
Conteúdo sólido = obstrução de via aérea
Pode causar quadro de insuficiência respiratória
pode ser feita aspiração/ fisioterapia/ broncoscopia
Como é a pneumonia pos op
Complicação mais frequente
Alta mortalidade
Predominância de gram negativo (microbiota hospitalar)
mecanismo de tosse comprometido no pós op
hipoxia (atelectasia, não expandiu direito), edema (aumento da permeabilidade vascular), aspiração
relacionada ao tempo de intubação
Febre, taquipneia
Qual sistema venoso está mais no relacionado ao TEP pós op
e como se manisfeta o quadro clínico dessa condição
Sistema venoso iliofemoral
gravidade depende do tamanho do trombo
taquipneia, taquicardia, dor pleuritica, tosse, hemoptise (pode levar a síncope se for maciça
TVP em MMII em 1/3 dos casos
Lembrar da tríade de virchow: lesão endotelial, estase venosa,
d-dimero tem fator preditivo negativo
Quais são as complicações da ferida operatória
Hematoma
Seroma
Deiscencia de ferida
Quais são os fatores locais e sistêmicos que predispõem a deiscência de ferida
Desnutrição, hipóxia, doenças crônicas, imunossupressão
locais: infecção, tensão, isquemia
Quando pensar em deiscência da aponeurose
Quando começar a sair efluente serossanguinolento (água de carne) com cerca de 5-8 dias, considerar abcesso intraperitoneal
O seroma forma abaulamento e demora mais para acontecer
se ocorrer a eventração, ou seja, abertura da aponeurose formando hernia incisional e houver infecção é necessário abrir o que acabaria fazendo uma evisceração
Como é a deiscência de anastomose
apresenta maior gravidade
efluente pode levar a contaminação
o dreno pode ser colocado em vísceras fixas como sigmoide..
se houver dreno paranastomotico pode cicatrizar por segunda intenção
Pode formar trajeto fistuloso com fístula enterocutanea
taquicardia, dor abdominal, febre, adinamia, íleo paralítico, vômitos
saindo secreção pela ferida toda
Quando fazer tratamento operatório de fístula anastomótica
Contaminação da cavidade
Obstrução a jusante ( pois aumenta a pressão ali)
Alto débito (> 500mL/24hrs)
a fistula com maior trajeto émais facil de fechar do que aquela que já faz conexão da mucosa intestinal, peritônio e pele.
Como caracterizar hemoperitonio
Choque nas primeiras 24hrs
mais sintomas de baixo débito do que locais (taquicardia, hipotensão, oligúria, taquisfigmia, palidez
irritação peritoneal
considerar reintervenção
O que é síndrome do compartimento abdominal
pressão > 12mmHg
fatores predisponentes: choque hemorrágico, infusões maciças de cristalóides (edema de alças), politransfusão, grandes sangramentos
Como manejar a síndrome do compartimento abdominal
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Qual complicação urinária pode ocorrer e como ela se caracteriza
Infecção urinária pós op
sonda urinária
instrumentalização de vias urinárias
geralmente gram e cistite
devido aos bloqueios anestésicos regionais, uso de opioides, manipulação perineal e pélvica pode haver retenção urinária->alterações da inervação vesical
Quais são as complicações cardíacas
A anestesia geral deprime o miocárdio
algums anestésicos predispõem a arritmia
Fatores que podem afetar o desempenho cardíaco (principalmente em pacientes com baixa reserva funcional) : sangramento, hipotensão, complicações não cardiológicas (sepse, hipoxia, ma perfusão), excesso de fluido.
Qual a repercussão da arritmia cardíaca e suas causas
Pode causar diminuição do débito cardíaco
mais frequente nos três primeiros dias
fatore causais: hipoxia, distúrbio hidroeletrolitico, alcalose, toxicidade digitálica
A arritmia pode ser sinal de isquemia
pode ocasionar dispneia, palpitação, dor torácica
Como acontece o IAM pós op
Ocorre geralmente no pós op e não no intra op
gatores associados: hipotensão, hipóxia
1/3 assintomáticos
mortalidade alta 67%
Dor torácica/ hipotensão/ arritmia
Qual é a importante complicação gastrintestinal
Distúrbios da motilidade:íleo paralítico
em exame de imagem a presença de gás em intestino delgado e grosso fala a favor de íleo paralítico
vomitos biliosos e não fecaloides
Outras complicações gastrintestinais
Pancreatite pós op
disfunções hepáticas —> hiperbilirrubinemia causa insuficiência renal
colecistite aguda : falta de oxigenação muito tempo em jejum
colite infecciosa
ulcera de estresse pela hipoxia da mucosa: politraumatizados cushing/ grandes queimados curling
Qual complicação pode acontecer após reperfusão de musculatura lesada
rabdomiolise
pode ser necessária fasciotomia