Diabetes Flashcards
DM tipo II.
Fisiopatologia
Resistência insulínica ➡️ insulina insuficiente ➡️ ⬆️ da secreção ➡️ fadiga pancreática ➡️ insuficiência insulínica.
DM tipo I
Como rastrear o hipoinsulinismo
Dosagem do peptídeo C indetectável ou <0,1.
DM tipo I
Anticorpos associados
Anti-ICA, anti-GAD e anti-IA2.
Qual tem maior associação genética: DM tipo I ou tipo II?
Tipo II.
Diabetes
Diagnóstico
Dosagem em duas ocasiões:
- Glicemia de jejum >126;
- Hb glicada >6,5%;
- TOTG >200.
Dosagem em apenas uma ocasião:
- Glicemia aleatória >200 + sintomas.
Diabetes
Como é realizado o TOTG 75 g?
Dosagem da glicemia após 2 horas da ingesta oral de 75 gramas de glicose.
Caso apenas 1 exame venha alterado na investigação da diabetes, como prosseguir?
Repetir esse mesmo exame.
Quais os critérios da pré-diabetes?
- Glicemia de jejum entre 100-125;
- TOTG entre 140-199;
- Hb glicada entre 5,7-6,4%.
Diabetes
Quando iniciar o rastreio
- > 45 anos;
- IMC >25 + 1 fator de risco (HAS, dislipdemia, DMG, sedentarismo…);
- Criança + 2 fatores de risco.
Diabetes
Quantidade total diária de insulina num esquema pleno
0,5-1 UI/kg/dia.
Insulina
Quais são oferecidas pelo SUS
NPH e regular.
Insulinas de ação rápida
Regular, Lispro e Aspart.
Diabetes
Insulinas de ação lenta?
- NPH,
- Glargina e
- Detemir.
Diabetes
Diferença insulina regular e Lispro?
- Regular → início da ação em 30 min
- Lispro → início de ação imediata
Diabetes
Diferença da insulina NPH para a Glargina?
- NPH → 12 horas de ação
- Glargina → 24 horas de ação
Diabetes
2 causas de hiperglicemia matinal?
- Fenômeno do alvorecer e
- Efeito Somogyi.
Fenômeno do alvorecer
O que é e qual a conduta?
Manhã desprotegida; colocar a NPH da noite para mais tarde.
Descreva o efeito Somogyi e a conduta a ser tomada diante dele.
Hipoglicemia da madrugada ➡️ hiperglicemia de rebote; indicar lanche à noite.
Diabetes
Hipoglicemiantes orais que promovem a perda de peso?
Metformina, Liraglutide e Glifozina.
Diabetes
Hipoglicemiantes orais ⬇️ a resistência insulínica?
Metformina e Glitazonas.
Diabetes
Hipoglicemiantes orais ⬆️ a secreção de insulina?
Sulfoniuréia e glinida.
Hipoglicemiante oral que ⬇️ a absorção de glicose?
Acarbose.
Diabetes
Hipoglicemiantes orais incretinomiméticos?
Inibidor da DPP-IV (Gliptina, , Vildagliptina) e análogo da GLP-1 (Liraglutida, Semaglutida, Lixisenatida, Dulaglutida, Exenatida).
Diabetes
Qual hipoglicemiante oral inibe a reabsorção de glicose no túbulo proximal?
Glifozina (Dapaglifozina).
Diabetes
Contraindicações ao uso da metformina?
DRC e insuficiência hepática (risco de acidose lática).
Diabetes
Hipoglicemiantes orais têm risco de causar hipoglicemia?
Sulfoniuréia e glinida.
Diabetes
Critérios para início do tratamento com insulina
- Hb glicada >10%;
- Gravidez;
- Estresse (cirurgia, DRC, infecção).
Diabetes
Alvos terapêuticos
- Hb glicada <7%;
- Glicemia capilar pré-prandial entre 80-130;
- Glicemia capilar pós-prandial <180.
Cetoacidose diabética
Fisiopatologia
Hipoinsulinismo absoluto ➡️ lipólise ➡️ liberação de corpos cetônicos ➡️ acidose metabólica com ânion GAP ⬆️.
Cetoacidose diabética
Mais comum em qual tipo de diabetes?
Tipo I.
Estado hiperglicêmico hiperosmolar
Mais comum em qual tipo de diabetes?
Tipo II.
Cetoacidose diabética
Como fazer o Diagnostico
- Glicemia >250;
- Cetonemia ou cetonúria;
- pH <7,3 ou HCO3 <15.
Cetoacidose diabética
Tipo de respiração mais caracteristica
Kussmaul.
Tratamento
Da cetoacidose diabética e do estado hiperglicêmico hiperosmolar?
V - volume: SF a 0,9%, 1 litro na primeira hora;
I - insulina regular: 0,1 U/kg (bolus) + 0,1 U/kg/hora;
P - potássio: 20-30 mEq/l.
Cetoacidose diabética
Com hipernatremia como deve ser a hidratação?
SF a 0,9%, na primeira hora, e SF a 0,45% nas horas subsequentes.
Cetoacidose diabética
Qual a próxima conduta quando a glicemia alcança 250?
Iniciar SG a 0,5% (metade SF e metade SG).
Cetoacidose diabética
De acordo com os níveis de potássio, como deve ser a reposição
> 5,2: não repor;
3,3-5: repor 20-30 mEq/l;
<3,3: repor e adiar a insulina.
Quando administrar HCO3 na cetoacidose diabética?
Quando administrar HCO3
pH <6,9.
Cetoacidose diabética
Parâmetros indicativos de compensação
HCO3 >15 e ânion GAP <12.
Cetoacidose diabética
Possíveis complicações
- Edema cerebral;
- Hipocalemia grave;
- Mucormicose.
Qual deve ser o tratamento da mucormicose?
Debridamento + anfotericina B.
Estado hiperglicêmico hiperosmolar
Qual o fator mais associado
Desidratação.
Estado hiperglicêmico hiperosmolar
Como fazer o diagnóstico
- Glicemia >600;
- Osmolaridade >320;
- pH >7,3 e HCO3 >18.
Quando iniciar o rastreamento de complicações na DM tipo I e II?
Qual deve ser a frequência?
Tipo I: após 5 anos do diagnostico; anualmente;
Tipo II: logo após o diagnóstico; anualmente.
Como rastrear a retinopatia diabética?
Fundoscopia.
Quais os dois tipos de retinopatia diabética e seus respectivos achados?
Não proliferativa: microaneurismas, exsudato duro, hemorragia em chama de vela, exsudato algodonoso e veias em rosário;
Proliferativa: neovascularização.
Qual o tipo de retinopatia mais grave?
Proliferativa.
Como fazer o rastreio da nefropatia diabética?
Microalbuminúria.
Qual é a lesão mais comum da nefropatia diabética?
Glomeruloesclerose difusa.
Qual é a lesão mais específica da nefropatia diabética?
Glomeruloesclerose nodular (Kimmelstiel-Wilson).
Qual deve ser o tratamento da microalbuminúria num diabético?
Controle glicêmico + iECA ou BRA.
Qual deve ser o tratamento da proteinúria em um diabético?
iECA ou BRA + outro anti-hipertensivo.
Quais medicações podem melhorar os sintomas da neuropatia diabética?
Amitriptilina, valproato, topiramato…
A nefropatia diabética causa DRC com rins de que tamanho?
Aumentado.
Até que estágio a nefropatia diabética ainda é reversível?
Microalbuminúria.
A proteinúria na nefropatia diabética está associada à retinopatia diabética. Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro.
Quais são as indicações de bariátrica?
- IMC >40;
- IMC >35 + comorbidade relacionada;
- IMC >30 + DM.
Cite 2 efeitos colaterais do uso do HCO3.
Hipo K e edema cerebral.
A dosagem da frutosamina reflete a glicemia de qual período?
Das últimas 2 semanas.
A otite externa maligna é uma complicação de qual doença?
DM.
Qual o agente da otite externa maligna?
Pseudomonas aeruginosa.