URO - Patologia Prostática Flashcards

1
Q

Definição de HBP

A

Aumento da proliferação de células prostáticas sem malignização

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2
Q

Cojunto de perturbações urinárias devido à hiperplasia da próstata

A

Prostatismo

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3
Q

LUTS (Lower Urinary Tract Symptoms) dividem-se em…

A

Armazenamento / irritativos

Esvaziamento / obstrutivos

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4
Q

Patologias típicas que dão LUTS

A

Prostatismo
Patologia neurológica
Patologia vesical

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5
Q

Incidência de HBP entre os 40 e 50 anos

A

20%

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6
Q

Incidência de HBP entre os 50 e 60 anos

A

50%

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7
Q

Incidência de HBP acima dos 80 anos

A

> 90 %

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8
Q

A HBP desenvolve-se em que parte da próstata?

A

Zona de transição

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9
Q

A HBP é um processo de hiperplasia de padrão…

A

Nodular

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10
Q

A HBP pode ter dois tipos de predomínio…

A

Estromal (músculo liso e colagénio)

Epitelial

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11
Q

Os doentes com HBP de predomínio muscular respondem melhor a…

A

Alfa-bloqueantes

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12
Q

Os doentes com HBP de predomínio epitelial respondem melhor a…

A

Inibidores da 5alfa-redutase

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13
Q

Os sintomas da HBP podem dever-se a duas componentes fisiopatológicas…

A

Componente obstrutivo da próstata

Componente de resposta da bexiga

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14
Q

A componente obstrutiva da fisiopatologia da HBP pode dividir-se em…

A

Mecânico - pelo crescimento e compressão das estruturas

Dinâmico - pelo tónus adrenérgico

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15
Q

A progressão da hipertrofia do músculo detrussor pode levar a…

A

Falsos divertículos da mucosa

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16
Q

Dois grandes tipos de LUTS

A

Esvaziamento / Obstrutivos

Armazenamento / Irritantes

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17
Q

Sintomas de esvaziamento de LUTS

A
Diminuição da força e calibre do jato
Hesitação
Gotejo terminal
Esvaziamento incompleto
Duplo esvaziamento (<2 horas)
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18
Q

Sintomas de armazenamento de LUTS

A

Polaquiúria
Urgência miccional
Noctúria
Disúria

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19
Q

O que é que pode dar LUTS sem ser prostatismo?

A

ITU, DST, IC, DM, Parkinson

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20
Q

Endurecimento prostático ao toque rectal é sugestivo de…

A

Carcinoma prostático

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21
Q

Textura de uma próstata com HBP

A

Elástica

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22
Q

Todos os doentes com HBP antes da terapêutica devem…

A

Preencher o questionário da AUA, que identifica necessidade de monitorização da resposta à terapêutica

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23
Q

Exames complementares a pedir numa HBP

A

Urina II
Urinocultura
Creatinina sérica
PSA (opcional)

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24
Q

Quando é que a cistoscopia faz sentido numa HBP?

A

Determinar a abordagem cirúrgica a realizar

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25
Q

Exame que avalia a força do jacto

A

Urofluxometria

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26
Q

Estudos urodinâmicos serão úteis em doentes …

A

Com suspeita de doença neurológica.

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27
Q

Diagnóstico diferencial de HBP

A
Estenose uretral
Litíase vesical
Carcinoma da próstata
ITU
Bexiga neurogénica
Disfunção do colo vesical
Prostatite
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28
Q

LUTS + Hematúria e dor é sugestivo de…

A

Litíase vesical

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29
Q

LUTS + Urina II ou urucultura alteradas é sugestivo de…

A

ITU

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30
Q

LUTS + História de doença neurológica, AVC, DM ou lesão vertebral é sugestivo de…

A

Bexiga neurogénica

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31
Q

Um doente que, na escala de AUA, pontua entre 0-7 tem indicação para…

A

Vigilância passiva

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32
Q

Medidas mais conservadores para tratamento de prostatismo

A

Diminuição da ingestão hídrica, álcool e café

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33
Q

Terapêuticas médicas possíveis para HBP

A

Alfa-bloqueantes
Inibidores da 5a-redutase
Terapia de combinação
Fitoterapia

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34
Q

Exemplos de alfa-bloqueantes usados no tratamento do prostatismo

A

Tansulosina
Alfuzosina
Doxasosina
Terasosina

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35
Q

Alfa-bloqueantes que não necessitam de ajuste de dose

A

Seletivos de alfa-1a:
Tamsulosina
Alfuzosina

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36
Q

Efeitos adversos dos fármacos inibidores dos recetores alfa que precisam de ajuste de dose

A

Hipotensão
Rinite
Cefaleias
Tonturas

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37
Q

Inibidores da 5-alfa-redutase

A

Finasteride

Dutasteride

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38
Q

Mecanismo de ação do finasteride

A

Inibe a conversão de testosterona em di-hidro-testosterona, resultando em diminuição do tamanho da próstata. Atua no epitélio.

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39
Q

Tempo necessário à eficácia dos inibidores da 5-alfa-redutase

A

6 meses para 20% de redução do tamanho prostático

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40
Q

A melhoria dos sintomas com finasteride ou dutasteride é mais evidente em…

A

Doentes com volume prostático acima dos 40 cm3

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41
Q

Efeitos adversos do finasteride

A

Diminuição da líbido

Impotência (diminuição do volume ejaculado)

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42
Q

Qual dos inibidores da 5-alfa-redutase tem mais efeitos adversos?

A

Dutasteride - inibe ambas as isoenzimas da 5-alfa-redutase, ao contrário do finasteride.

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43
Q

A terapia de combinação com inibidores da 5a-redutase e a1-bloqueantes é benéfica para que doentes?

A

Risco de progressão muito alto! (próstatas maiores e PSA elevado!)

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44
Q

Planta mais usada em fitoterapia da HBP

A

Serenoa repens

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45
Q

Indicações absolutas para Cx de HBP

A
Retenção urinária refratária
ITU recorrente
Hematúria macroscópica recorrente
Litíase vesical
IR + Hidronefrose bilateral
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46
Q

Terapêuticas cirúrgicas convencionais de abordagem prostática

A

RTU-P
Incisão transuretral da próstata
Prostatectomia aberta simples

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47
Q

RTU-P

A

Resseção transuretral da próstata

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48
Q

A RTU-P está associada a riscos…

A

Ejaculação retrógrada (75%)
Impotência (5-10%)
Incontinência (<1%)

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49
Q

Complicações da RTU-P

A

Hemorragia
Estenose uretral
Perfuração da cápsula prostática - síndrome TUR

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50
Q

A clínica de síndrome de TUR justifica-se por..

A

Hiponatrémia

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51
Q

Incidência de síndrome TUR

A

2 em cada 1000 RTU-Ps

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52
Q

Clínica de TUR

A
Náuseas
Vómitos
Confusão
HTA
Bradicardia
Distúrbios visuais
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53
Q

Factor que aumenta o risco de TUR numa RTU-P

A

Duração > 90 min

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54
Q

Como é a incisão transuretral da próstata?

A

Duas incisões no colo vesical, onde a bexiga e a próstata estão em contacto, formando um canal urinário.

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55
Q

Indicações para incisão transuretral da próstata

A

Homens com sintomas moderados-severos com próstata pequena - frequentemente associado a hiperplasia da comissura posterior (Colo vesical elevado)

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56
Q

Vantagens da incisão transuretral da próstata relativamente à RTU-P.

A

Mais rápida
Menor morbilidade
Menor risco de ejaculação retrógrada (25%)

57
Q

Quando é que se usa uma prostatectomia aberta simples?

A

Quando o volume prostático impede a realização de RTU-P.
Quando há divertículos vesicais concomitantes.
Quando há litíase renal.

58
Q

A partir de que limite é que se começa a pensar na prostatectomia aberta simples?

A

Normalmente, a partir das 100 g. É variável com os cirurgiões.

59
Q

Vias de prostatectomia aberta simples

A

Suprapúbica

Retropúbica

60
Q

A prostatectomia suprapúbica é preferencial se….

A

Existir patologia vesical concomitante (divertículos)

61
Q

Terapêuticas cirúrgicas minimamente invasivas para HBP

A
Terapia laser
Eletrovaporização transuretral da próstata
Hipertermia
Ablação por agulha transuretral
Ecografia focal de alta intensidade
Stents intra-uretrais
62
Q

Doentes que tipicamente fazem stents intra-uretrais

A

Paliativos

Sem condições para Cx ou anestesia

63
Q

Duração de um stent intra-uretral

A

4-6 meses até ser coberto por urotélio

64
Q

Pico de prevalência do carcinoma da próstata

A

Não há pico, aumenta sempre com a idade

65
Q

Principais factores de risco para carcinoma da próstata

A

Idade
Melanodérmico
História familiar e idade de aparecimento no familiar
Dieta pobre em vegetais e rica em gordura

66
Q

Genes frequentemente envolvidos no carcinoma da próstata

A

BRCA1/2
RNASEL
MSR1

67
Q

Percentagem de carcinomas da próstata hereditários.

A

10%

40% dos precoces são hereditários

68
Q

Tipos histológicos de carcinomas da próstata

A

Adenocarcinoma (95%)
Carcinoma de células de transição
Neuroendócrino
Sarcomas

69
Q

A privação prolongada de androgénios leva a que tipo de tumor prostático?

A

Neuroendócrino

70
Q

O diagnóstico definitivo de carcinoma da próstata

A

Biópsia

71
Q

Percentagem de cancros da próstata na zona periférica

A

60-70%

72
Q

Percentagem de cancros da próstata na zona central

A

5-10%

73
Q

Percentagem de cancros da próstata na zona de transição

A

10-20%

74
Q

Lesões pré-malignas da próstata

A

Neoplasia intraepitelial prostática (PIN)

Proliferação acinar pequena atípica (ASAP)

75
Q

O que distingue, na imunohistoquímica, a lesão pré-maligna do Carcinoma da próstata?

A

As lesões pré-malignas mantém camada celular basal, ausente no cancro

76
Q

Sintomas típicos de cancro de próstata

A

LUTS
Hematúria
Disfunção erétil
Dor óssea ou fractura patológica (lombar)
Parestesias/incontinência (sintomas medulares)

77
Q

Um doente com LUTS e dor lombar faz querer despistar…

A

Cancro da próstata metastizado

78
Q

Ao toque rectal, o que sugere cancro da próstata?

A

Aumento da dureza

79
Q

Neoplasia frequentemente associada a linfedema do membro inferior

A

Cancro da próstata

80
Q

Reflexo bulbocavernoso

A

A compressão da glande leva à contração do esfíncter anal.

Arco reflexo em S2/S3

81
Q

Hiperreflexia bulbocavernosa pode significar…

A

Compressão medular

82
Q

Em termos de análises laboratoriais, o que pode sugerir doença metastática no contexto de cancro da próstata?

A

Fosfatase alcalina elevada

Anemia

83
Q

Azotémia é sugestivo de…

A

Obstrução urinária bilateral

84
Q

Principais falsos positivos para PSA

A

HBP
Instrumentação uretral
Prostatites
Massagem prostática

85
Q

Valor normal de PSA

A

< 4 ng/mL

86
Q

Uma PSA de 6 significa…

A

Probabilidade de 25% de CaP (entre os 4 e os 10 ng/mL)

87
Q

PSA > 10 ng/mL significa…

A

67% hipóteses de ser CaP

88
Q

Como é que a forma de PSA pode ajudar no Dx?

A

Níveis baixos de PSA na fração livre é mais sugestivo de cancro

89
Q

Indicação para biópsia prostática

A

Alterações ao toque retal
e/ou
PSA > 4 ng/mL

90
Q

Efeitos adversos da biópsia prostática

A

Hematospermia e hamatúria (40-50%)

Hemorragia rectal mínima

91
Q

Sistema que permite a classificação histológica do adenocarcinoma da próstata

A

Gleason

92
Q

Como surge o carcinoma da próstata na ecografia trans-rectal da próstata?

A

Lesão hipoecóica na zona periférica

93
Q

Candidatos a terapêutica local

A

T3
PSA > 40
Sem metástases

94
Q

Critérios que dispensam a cintigrafia óssea no contexto da cancro da próstata

A

Cancro assintomático
T1 ou T2
PSA < 15

95
Q

Diagnóstico diferencial de cancro da próstata

A
HBP
Instrumentação
Infeção
Enfarte prostático
Massagem prostática rigorosa
96
Q

Segundo a DGS, quando é que doseamos PSA?

A

Doentes assintomáticos (55 a 70 anos)
Doentes de risco elevado (47-50 anos)
Doentes com esperança de vida superior a 10 anos (70-75)
Pós tratamento de CaP

97
Q

Estadiamento do cancro da próstata

A

Gleason + TNM

98
Q

Como se calcula o Gleason?

A

Somam-se os scores dos dois padrões mais prevalentes

99
Q

Glândulas pequenas e uniformes com pouco estroma (próstata)

A

1 e 2 de Gleason

100
Q

Padrão cribiforme de margens livres (próstata)

A

Gleason 3

101
Q

Formação glandular incompleta com margens rugosas (próstata)

A

Gleason 4

102
Q

Sem formação de glândula e aparência de lúmen (próstata)

A

Gleason 5

103
Q

Avaliação do T da TNM da próstata

A

Toque rectal + Imagiologia

104
Q

Tumor da próstata T1

A

Não palpável ou visível por imagio (só biópsia)

105
Q

Tumor da próstata T2

A

Confinado à próstata

106
Q

T2a (próstata)

A

Tumor envolve uma metade de um lobo ou menos

107
Q

T2b (próstata)

A

Envolve mais de 1 metade de um lobo, mas não os dois lobos

108
Q

T2c (próstata)

A

Envolve os dois lobos

109
Q

T3 (próstata)

A

Invade a cápsula

110
Q

T3a (próstata)

A

Extensão extracapsular, incluindo envolvimento microscópico do colo vesical

111
Q

T3b (próstata)

A

Invade vesícula seminal (1 ou 2)

112
Q

T4 (próstata)

A

Tumor está fixo ou invade estruturas que não as vesículas seminais (recto, esfíncteres, músculos…)

113
Q

N0 (próstata)

A

Sem nodos regionais patológicos (toma de graça)

114
Q

N1 (próstata)

A

Nodos regionais metastáticos

115
Q

M0 (próstata)

A

Sem metástase à distância

116
Q

M1a (próstata)

A

Metástase em nodo linfático não regional

117
Q

M1b (próstata)

A

Metástase óssea

118
Q

M1c (próstata)

A

Metástase não linfática nem óssea

119
Q

Por ordem, quais são os locais de metastização óssea do carcinoma da próstata

A
1 - Coluna lombar
2 - Fémur proximal
3 - Coluna torácica
4 - Costelas
5 - Esterno
6 - Crânio
7 - Úmero
120
Q

Decido o tratamento do cancro da próstata com base em quê?

A

Gleason, TNM e PSA

121
Q

Tratamento indicado para doentes de baixo risco com cancro da próstata

A

Vigilância ativa

122
Q

Doentes com critérios para vigilância passiva

A

Doentes com pouca esperança de vida, sem condições para tratamento curativo - é paliativo

123
Q

Como é que sei que uma prostatectomia radical tem potencial curativo?

A

PSA inferior a 0.2 em 6 semanas

124
Q

Variáveis que decidem se é necessário tirar os nervos na prostatectomia radical

A

Score de Gleason
Volume tumoral
Imagiologia

125
Q

Score de Gleason a partir do qual é necessário tirar os nervos

A

> 7

126
Q

Complicações intraop da prostatectomia radical

A

Hemorragia (se abordagem retropúbica)
Lesão rectal (abordagem perineal)
Lesão ureteral

127
Q

Complicações periop

A

TVP
TEP
Linfocele
Infeção

128
Q

Complicações tardias da prostatectomia radical

A

Incontinência urinária de stress

Impotência

129
Q

Objetivo após radioterapia externa para cancro da próstata

A

PSA < 0.5 (ou 1, sem aumento nesse período)

Biópsias prostáticas negativas 2 anos após tratamento

130
Q

Efeitos secundários da radioterapia no cancro da próstata

A

Diarreia
Tenesmo
Impacto sexual tardio (18-24 meses)

131
Q

Braquiterapia

A

Tipo de radioterapia onde são implantadas na próstata fontes radioativas

132
Q

Critérios para braquiterapia

A

Baixo risco
Sem RTU-P prévia
Bom IPSS
Volume prostático < 50 mL

133
Q

Percentagem de doentes com CaP metastático que respondem a controlo hormonal

A

70-80%

134
Q

Esquemas de hormonoterapia na doença metastática do cancro da próstata

A

Antagonistas GnRH
ou
Análogos GnRH + Antiandrogénios não esteróides

135
Q

Exemplo de análogo de GnRH

A

Goserelin

136
Q

Mecanismo de ação dos análogos de GnRH

A

Diminuem libertação de LH através da down-regulation de recetores de GnRH

137
Q

Qual é o problema dos antagonistas de GnRH?

A

Causam um aumento temporário de testosterona

138
Q

Antiandrogénios não esteróides fazem o quê?

A

Inibem competitivamente a ligação aos recetores de androgénios