ANE - Intra-operatório Flashcards
Percentagem de VAD que não são detetadas no pré-op
15-30%
Melhor posição para ventilação com máscara facial
Sniffing position
Como se escolhe um tubo orofaríngeo?
Distância entre a comissura labial e o gónion
Complicações possíveis do tubo orofaríngeo
Gag reflex Vómito Laringoespasmo Obstrução Trauma
Como se escolhe um tubo nasofaríngeo?
Distância da asa do nariz ao gónion
Contra-indicações do tubo nasofaríngeo
Suspeita de fractura da base do crânio
Alterações da coagulação
Infeção ou patologia nasal
Qual é o maior downside da máscara laringea?
Não garante proteção da VA
Para colocar a máscara laríngea, devo induzir anestesia sem…
Paralisante muscular
Contraindicações à máscara faríngea
Patologia faríngea
Estômago cheio
Baixa compliance pulmonar
Indicações para máscara laríngea
VAD
Condução para IOT
A intubação orotraqueal permite…
Administrar gases diretamente na traqueia Ventilação e oxigenação controlada Proteção da VA Manutenção de VA permeável Ventilação com P positiva
Vou fazer uma intubação. Preciso de que material?
Tubo orotraqueal Laringoscópio Fonte de O2 Máscara facial Sistema anestésico Condutor Seringa Adesivo Aspirador
Insuflação do cuff do TET
10 mL de ar - P 20-30 cmH2O
Olho de Murphy
Furo adicional do TET que protege contra possível obstrução do óstio principal
Limite do diâmetro externo do TET no adulto
Glote
Limite do diâmetro externo do TET na criança
Cricoide
Tipos de laringoscópios
Retos (crianças) - Miller
Curvos (adultos) - MacIntosh
Curvos com ponta flexível - McCoy
Laringoscópio de Miller
Reto - crianças
Laringoscópio de MacIntosh
Curvo - adultos
Laringoscópio de McCoy
Curvo com ponta flexível
Sequência para IOT
Preparação Pré-oxigenação Indução anestésica (com relaxante muscular) Ventilação com máscara facial Sniffing position Laringoscopia Inserção do TET
Quando é que não induzimos anestesia com relaxantes musculares antes da entubação?
Quando prevemos uma VAD
Mão que segura laringoscópio
Esquerda
Manobra de manipulação externa da laringe que ajuda a intubação
BURP
Posterior, cima e direita
Situações em que devemos fazer indução de sequência rápida
Quando há risco de aspiração: Estômago cheio Trauma Patologia intra-abdominal Obesidade Gravidez Jejum incerto DM
Qual é a grande diferença da técnica normal para a técnica de indução de sequência rápida?
Não há ventilação com máscara facial antes da laringospia - pode aumentar pressão gástrica e precipitar regurgitação
Sequência da indução de sequência rápida
Pré-oxigenação
Indução anestésica
Laringoscopia e IOT
(Manobra de Sellick)
Manobra de Sellick
Compressão (30-40N) na cricoide para encerrar o esófago
Problemas da manobra de Sellick
Se mal realizada, não impede a aspiração e dificulta a laringoscopia
Principal indicação para intubação nasotraqueal
A técnica cirúrgica exige
Em anestesia, a pinça de Magill é usada…
Na intubação nasotraqueal
Sequência da intubação nasotraqueal
1 - vasoconstritor nasal (fenilefrina) 2 - indução anestésica 3 - ventilação MF 4 - introduzir TNT 5- Laringoscopia 6- Introduzir tubo com pinça de Magill
O que é uma VAD?
Situação clínica em que um anestesista treinado tem dificuldade na ventilação com máscara facial ou na intubação traqueal
Causas de ventilação com máscara facial difícil
Adaptação inadequada
Fuga excessiva
Resistência à entrada ou saída de gás
VMFD
Ventilação com máscara facial difícil
Fatores predisponentes para VMDF
Obese Beard Edentulous (protusão limitada) Snoring Eldery
Laringoscopia difícil
Não se vê qualquer porção das cordas vocais após múltiplas tentativas com laringoscopia convencional
Intubação traqueal difícil
Requer múltiplas tentativas
Intubação falhada
Não se consegue!
0,13-0.5 %
Classes farmacológicas mais usadas em anestesiologia
Indutores anestésicos (ev ou in)
Relaxantes musculares
Opióides
BZDs
Característica transversal aos indutores anestésicos endovenosos
Início de ação rápido (<1 minuto)
Duração de ação curta (5-8 min)
Principais indutores ev
Propofol (+++)
Etomidato
Tiopental
Ketamina
Mecanismo de ação do propofol
Potencia GABA A no SNC (como etomidato e tiopental)
Metabolismo e excreção do propofol
Metabolismo hepático e excreção renal
O propofol é administrado com lidocaína porque…
É doloroso à administração ev
Efeitos cardiovasculares do propofol
Diminui o inotropismo, a RVP e o DC - dose dependente
Efeitos respiratórios do propofol
Apneia
Diminuição dos reflexos laríngeos
Broncodilatação
Efeito do propofol no SNC
Diminui a perfusão
Aumenta limiar convulsivo
Órgãos alvo do propofol
CV
Pulmões
SNC
Mecanismo de ação do etomidato
Potencia GABA A
Clearance do etomidato
Hepática Esterases circulantes (CUIDADO COM DÉFICES ENZIMÁTICOS!)
Efeitos CV do etomidato
Mínimos
Efeitos respiratórios do etomidato
Efeitos depressores menores que propofol e tiopental
Efeito do etomidato na glândula suprarrenal
Dose única suprime síntese esteroide até 24 horas (não dar doses repetidas ou perfusão)
Fármaco indutor ótimo para doentes com compromisso hemodinâmico
Etomidato
Fármaco indutor causador de insuficiência suprarrenal
Etomidato
Mecanismo de ação do tiopental
Potencia GABA A
O tiopental classifica-se como…
Barbitúrico
Qual é o problema do metablismo do tiopental?
É metabolizado em pentobarbital, com semivida longa. Dá sedação ou inconsciência prolongadas.
Efeitos CV do tiopental?
Diminui PAM
Diminui DC
Diminui contractilidade
Aumenta FC
Efeitos respiratórios do tiopental
Depressão respiratória
Reflexos laríngeos mais ativos que com o propofol
Efeitos do tiopental no SNC
Vasoconstrição cerebral dose dependente
Diminuição do metabolismo
Contra-indicação absoluta para uso de tiopental
PORFÍRIA
Tiopental induz síntese de porfirina
Indutor anestésico que dá mioclonus
Tiopental
Anestésico dissociativo
Ketamina
mecanismo de ação da ketamina
Antagonista não competitivo do NMDA
Estado dissociativo
Amnésia e analgesia
Qual é a vantagem da ketamina relativamente aos outros indutores no que diz respeito à VA?
A Ketamina mantém reflexos da VA
Vias de administração da ketamina
e.v. ou i.m.
Metabolização da ketamina
Hepática
Efeito CV da ketamina
Aumenta FC
Aumenta PAM e PAPulmonar
Liberta catecolaminas
Efeito respiratório da ketamina
Depressão ligeira
Reflexos protetores conservados
Broncodilatação
Efeito da ketamina no SNC
Aumenta fluxo sanguíneo e metabolismo
Efeitos adversos da ketamina
Secreções orais aumentadas
Alucinações e pesadelos
Mioclonia
Sintomas simpaticomiméticos
Como reduzir a incidência de pesadelos e alucinações pós-ketamina?
Coadministração com BZDs
Anestésicos inalatórios são usados para…
Manutenção da anestesia geral
Para indução anestésica (nas CRIANÇAS!)
Principais anestésicos inalatórios
Sevoflurano
Desflurano
Peróxido de azoto
MAC
Concentração alveolar mínima do inalatório a 1 atm em volume %, que produz ausência de resposta motora perante um estímulo cirúrgico em 50% dos doentes entre os 30 e 55 anos
MAC do sevoflurano
2.0%
MAC do desflurano
6.0%
MAC do peróxido de azoto
105%
Metabolismo e eliminação dos anestésicos inalatórios
Metabolismo hepático variável (quase nulo)
Eliminação na ventilação
Anestésico inalatório que causa irratação brônquica
Desflurano
Vantagem do desflurano relativamente ao sevoflurano
É mais rápido acordar o doente anestesiado com desflurano
Efeitos CV dos anestésicos inalatórios
Diminui contractilidade e a PAM
Efeito variável na FC
Efeito dos fármacos anestésicos inalatórios no sistema respiratório
Diminuição do Vt.
FR aumentada
Diminui resposta à hipercápnia
Efeito dos fármacos anestésicos inalatórios no SNC
Aumento do fluxo
Dois grandes tipos de relaxantes musculares
Despolarizantes e não despolarizantes
Fármaco relaxante muscular despolarizante
Succinilcolina
Relaxantes musculares não despolarizantes podem ser de dois tipos
Esteroides e Benzilisoquinolinas
Exemplifica um fármaco relaxante muscular esteroide
Vecurónio
Rocurónio
Exemplifica uma benzilisoquinolina
Mivacúrio
Atracúrio
Cisatracúrio
Mecanismo de ação dos fármacos relaxantes musculares não despolarizantes
Antagonismo competitivo reversível da Ach nos recetores.
Os relaxantes musculares atuam, geralmente, em que alvos terapêuticos?
Recetores de Ach
Causas de bloqueio despolarizante prolongado
Pseudocolinesterase atípica
Pseudocolinesterase inibida
Forma tradicional de recuperar de um bloqueio não despolarizante
Usar inibidores da acetilcolinesterase:
NEOSTIGMINA
PIRIDOSTIGMINA
EDROFRÓNIO
Em conjunto com inibidores da acetilcolinesterase (neostigmina, piridostigmina e edrofrónio), devo administrar…
Atropina - para minimizar os efeitos secundários muscarínicos (bradicardia e broncoconstrição)
Fármaco que sequestra rocurónio/vecurónio
Sugamadex
Sugamadex
Fármaco que sequestra rocurónio e vecurónio e promove eliminação renal
Qual é a vantagem do sugamadex relativamente à neostigmina/piridostigmina/edrofrónio?
Não é preciso precaver efeitos muscarínicos da neostigmina e companhia. (Não é necessário administrar atropina)
Os dois opióides mais usados no contexto da anestesia geral
Morfina e fentanil
Grande efeito adverso dos opióides
Náuseas e vómitos
Efeitos dos opióides no SNC
Analgesia Euforia Sedação Depressão respiratória Supressão da tosse Miose Rigidez muscular Náuseas e vómitos
Antagonista dos opióides
Naloxona
Mecanismo de ação das benzodiazepinas
Aumenta a afinidade do GABA para os recetores GABA A
Semelhança entre midazolam e diazepam
Início de ação entre 2 e 3 minutos
Diferença entre midazolam e diazepam
Midazolam tem muito menor tempo de semi vida
Diferença do Lorazepam para as outras benzodiazepinas
O lorazepam tem início de ação mais retardado (15-45 min), com via de administração per os (os outros são só EV)
Metabolização e excreção das benzodiazepinas
Metabolização hepática e excreção renal
Efeitos CV das benzodiazepinas
Vasodilatação sistémica ligeira
DC diminui
Efeitos respiratórios das benzodiazepinas
Diminuição ligeira da FR e do Vt
Quando é que as benzodiazepinas podem der uma grande depressão respiratória?
Se associadas a opióide ou a DPOC
Efeito adverso típico das benzodiazepinas
Amnésia anterógrada
Tolerância/dependência
Monitorização focada tem dois grandes objetivos
Titular administrações
Identificar perigo de vida
O que é que eu vejo num doente que tem uma insuficiência respiratória em fase inicial?
Laringe move-se inferiormente com a inspiração (quanto maior a incapacidade respiratória, mais amplo o movimento da laringe)
Durante a anestesia geral, devemos certificar-nos que os olhos estão fechados para…
Evitar abrasão da córnea
As pupilas, numa anestesia geral, devem estar…
Constritas e simétricas, sem reflexo à luz.
Como sei que a minha perfusão de relaxante muscular está bem titulada?
Pelo twitch test
Como nos apercebemos se o doente é capaz de respirar sozinho?
- Teste de levantamento da cabeça (5s)
- Estimulação nervosa
Avaliar também padrão respiratório e SpO2
A monitorização mínima da anestesia geral inclui
Gás inspirado e saturação periférica (oxigenação)
Capnografia e auscultação (ventilação)
ECG e TA (circulação)
Temperatura
Do que depende a excreção pulmonar de CO2?
Metabolismo
Perfusão pulmonar
Ventilação
Gases monitorizados
CO2
O2
Anestésicos
A PVC reflete…
O ciclo cardíaco