ANE - Intra-operatório Flashcards

1
Q

Percentagem de VAD que não são detetadas no pré-op

A

15-30%

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Melhor posição para ventilação com máscara facial

A

Sniffing position

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Como se escolhe um tubo orofaríngeo?

A

Distância entre a comissura labial e o gónion

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Complicações possíveis do tubo orofaríngeo

A
Gag reflex
Vómito
Laringoespasmo
Obstrução
Trauma
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Como se escolhe um tubo nasofaríngeo?

A

Distância da asa do nariz ao gónion

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Contra-indicações do tubo nasofaríngeo

A

Suspeita de fractura da base do crânio
Alterações da coagulação
Infeção ou patologia nasal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Qual é o maior downside da máscara laringea?

A

Não garante proteção da VA

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Para colocar a máscara laríngea, devo induzir anestesia sem…

A

Paralisante muscular

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Contraindicações à máscara faríngea

A

Patologia faríngea
Estômago cheio
Baixa compliance pulmonar

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Indicações para máscara laríngea

A

VAD

Condução para IOT

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

A intubação orotraqueal permite…

A
Administrar gases diretamente na traqueia
Ventilação e oxigenação controlada
Proteção da VA
Manutenção de VA permeável
Ventilação com P positiva
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Vou fazer uma intubação. Preciso de que material?

A
Tubo orotraqueal
Laringoscópio
Fonte de O2
Máscara facial
Sistema anestésico
Condutor
Seringa
Adesivo
Aspirador
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Insuflação do cuff do TET

A

10 mL de ar - P 20-30 cmH2O

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Olho de Murphy

A

Furo adicional do TET que protege contra possível obstrução do óstio principal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Limite do diâmetro externo do TET no adulto

A

Glote

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Limite do diâmetro externo do TET na criança

A

Cricoide

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Tipos de laringoscópios

A

Retos (crianças) - Miller
Curvos (adultos) - MacIntosh
Curvos com ponta flexível - McCoy

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Laringoscópio de Miller

A

Reto - crianças

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Laringoscópio de MacIntosh

A

Curvo - adultos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Laringoscópio de McCoy

A

Curvo com ponta flexível

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Sequência para IOT

A
Preparação
Pré-oxigenação
Indução anestésica (com relaxante muscular)
Ventilação com máscara facial
Sniffing position
Laringoscopia
Inserção do TET
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Quando é que não induzimos anestesia com relaxantes musculares antes da entubação?

A

Quando prevemos uma VAD

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Mão que segura laringoscópio

A

Esquerda

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Manobra de manipulação externa da laringe que ajuda a intubação

A

BURP

Posterior, cima e direita

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

Situações em que devemos fazer indução de sequência rápida

A
Quando há risco de aspiração:
Estômago cheio
Trauma
Patologia intra-abdominal
Obesidade
Gravidez
Jejum incerto
DM
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
26
Q

Qual é a grande diferença da técnica normal para a técnica de indução de sequência rápida?

A

Não há ventilação com máscara facial antes da laringospia - pode aumentar pressão gástrica e precipitar regurgitação

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
27
Q

Sequência da indução de sequência rápida

A

Pré-oxigenação
Indução anestésica
Laringoscopia e IOT
(Manobra de Sellick)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
28
Q

Manobra de Sellick

A

Compressão (30-40N) na cricoide para encerrar o esófago

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
29
Q

Problemas da manobra de Sellick

A

Se mal realizada, não impede a aspiração e dificulta a laringoscopia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
30
Q

Principal indicação para intubação nasotraqueal

A

A técnica cirúrgica exige

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
31
Q

Em anestesia, a pinça de Magill é usada…

A

Na intubação nasotraqueal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
32
Q

Sequência da intubação nasotraqueal

A
1 - vasoconstritor nasal (fenilefrina)
2 - indução anestésica
3 - ventilação MF
4 - introduzir TNT
5- Laringoscopia
6- Introduzir tubo com pinça de Magill
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
33
Q

O que é uma VAD?

A

Situação clínica em que um anestesista treinado tem dificuldade na ventilação com máscara facial ou na intubação traqueal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
34
Q

Causas de ventilação com máscara facial difícil

A

Adaptação inadequada
Fuga excessiva
Resistência à entrada ou saída de gás

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
35
Q

VMFD

A

Ventilação com máscara facial difícil

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
36
Q

Fatores predisponentes para VMDF

A
Obese
Beard
Edentulous (protusão limitada)
Snoring
Eldery
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
37
Q

Laringoscopia difícil

A

Não se vê qualquer porção das cordas vocais após múltiplas tentativas com laringoscopia convencional

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
38
Q

Intubação traqueal difícil

A

Requer múltiplas tentativas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
39
Q

Intubação falhada

A

Não se consegue!

0,13-0.5 %

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
40
Q

Classes farmacológicas mais usadas em anestesiologia

A

Indutores anestésicos (ev ou in)
Relaxantes musculares
Opióides
BZDs

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
41
Q

Característica transversal aos indutores anestésicos endovenosos

A

Início de ação rápido (<1 minuto)

Duração de ação curta (5-8 min)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
42
Q

Principais indutores ev

A

Propofol (+++)
Etomidato
Tiopental
Ketamina

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
43
Q

Mecanismo de ação do propofol

A

Potencia GABA A no SNC (como etomidato e tiopental)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
44
Q

Metabolismo e excreção do propofol

A

Metabolismo hepático e excreção renal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
45
Q

O propofol é administrado com lidocaína porque…

A

É doloroso à administração ev

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
46
Q

Efeitos cardiovasculares do propofol

A

Diminui o inotropismo, a RVP e o DC - dose dependente

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
47
Q

Efeitos respiratórios do propofol

A

Apneia
Diminuição dos reflexos laríngeos
Broncodilatação

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
48
Q

Efeito do propofol no SNC

A

Diminui a perfusão

Aumenta limiar convulsivo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
49
Q

Órgãos alvo do propofol

A

CV
Pulmões
SNC

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
50
Q

Mecanismo de ação do etomidato

A

Potencia GABA A

51
Q

Clearance do etomidato

A
Hepática
Esterases circulantes (CUIDADO COM DÉFICES ENZIMÁTICOS!)
52
Q

Efeitos CV do etomidato

A

Mínimos

53
Q

Efeitos respiratórios do etomidato

A

Efeitos depressores menores que propofol e tiopental

54
Q

Efeito do etomidato na glândula suprarrenal

A

Dose única suprime síntese esteroide até 24 horas (não dar doses repetidas ou perfusão)

55
Q

Fármaco indutor ótimo para doentes com compromisso hemodinâmico

A

Etomidato

56
Q

Fármaco indutor causador de insuficiência suprarrenal

A

Etomidato

57
Q

Mecanismo de ação do tiopental

A

Potencia GABA A

58
Q

O tiopental classifica-se como…

A

Barbitúrico

59
Q

Qual é o problema do metablismo do tiopental?

A

É metabolizado em pentobarbital, com semivida longa. Dá sedação ou inconsciência prolongadas.

60
Q

Efeitos CV do tiopental?

A

Diminui PAM
Diminui DC
Diminui contractilidade
Aumenta FC

61
Q

Efeitos respiratórios do tiopental

A

Depressão respiratória

Reflexos laríngeos mais ativos que com o propofol

62
Q

Efeitos do tiopental no SNC

A

Vasoconstrição cerebral dose dependente

Diminuição do metabolismo

63
Q

Contra-indicação absoluta para uso de tiopental

A

PORFÍRIA

Tiopental induz síntese de porfirina

64
Q

Indutor anestésico que dá mioclonus

A

Tiopental

65
Q

Anestésico dissociativo

A

Ketamina

66
Q

mecanismo de ação da ketamina

A

Antagonista não competitivo do NMDA

67
Q

Estado dissociativo

A

Amnésia e analgesia

68
Q

Qual é a vantagem da ketamina relativamente aos outros indutores no que diz respeito à VA?

A

A Ketamina mantém reflexos da VA

69
Q

Vias de administração da ketamina

A

e.v. ou i.m.

70
Q

Metabolização da ketamina

A

Hepática

71
Q

Efeito CV da ketamina

A

Aumenta FC
Aumenta PAM e PAPulmonar
Liberta catecolaminas

72
Q

Efeito respiratório da ketamina

A

Depressão ligeira
Reflexos protetores conservados
Broncodilatação

73
Q

Efeito da ketamina no SNC

A

Aumenta fluxo sanguíneo e metabolismo

74
Q

Efeitos adversos da ketamina

A

Secreções orais aumentadas
Alucinações e pesadelos
Mioclonia
Sintomas simpaticomiméticos

75
Q

Como reduzir a incidência de pesadelos e alucinações pós-ketamina?

A

Coadministração com BZDs

76
Q

Anestésicos inalatórios são usados para…

A

Manutenção da anestesia geral

Para indução anestésica (nas CRIANÇAS!)

77
Q

Principais anestésicos inalatórios

A

Sevoflurano
Desflurano
Peróxido de azoto

78
Q

MAC

A

Concentração alveolar mínima do inalatório a 1 atm em volume %, que produz ausência de resposta motora perante um estímulo cirúrgico em 50% dos doentes entre os 30 e 55 anos

79
Q

MAC do sevoflurano

A

2.0%

80
Q

MAC do desflurano

A

6.0%

81
Q

MAC do peróxido de azoto

A

105%

82
Q

Metabolismo e eliminação dos anestésicos inalatórios

A

Metabolismo hepático variável (quase nulo)

Eliminação na ventilação

83
Q

Anestésico inalatório que causa irratação brônquica

A

Desflurano

84
Q

Vantagem do desflurano relativamente ao sevoflurano

A

É mais rápido acordar o doente anestesiado com desflurano

85
Q

Efeitos CV dos anestésicos inalatórios

A

Diminui contractilidade e a PAM

Efeito variável na FC

86
Q

Efeito dos fármacos anestésicos inalatórios no sistema respiratório

A

Diminuição do Vt.
FR aumentada
Diminui resposta à hipercápnia

87
Q

Efeito dos fármacos anestésicos inalatórios no SNC

A

Aumento do fluxo

88
Q

Dois grandes tipos de relaxantes musculares

A

Despolarizantes e não despolarizantes

89
Q

Fármaco relaxante muscular despolarizante

A

Succinilcolina

90
Q

Relaxantes musculares não despolarizantes podem ser de dois tipos

A

Esteroides e Benzilisoquinolinas

91
Q

Exemplifica um fármaco relaxante muscular esteroide

A

Vecurónio

Rocurónio

92
Q

Exemplifica uma benzilisoquinolina

A

Mivacúrio
Atracúrio
Cisatracúrio

93
Q

Mecanismo de ação dos fármacos relaxantes musculares não despolarizantes

A

Antagonismo competitivo reversível da Ach nos recetores.

94
Q

Os relaxantes musculares atuam, geralmente, em que alvos terapêuticos?

A

Recetores de Ach

95
Q

Causas de bloqueio despolarizante prolongado

A

Pseudocolinesterase atípica

Pseudocolinesterase inibida

96
Q

Forma tradicional de recuperar de um bloqueio não despolarizante

A

Usar inibidores da acetilcolinesterase:
NEOSTIGMINA
PIRIDOSTIGMINA
EDROFRÓNIO

97
Q

Em conjunto com inibidores da acetilcolinesterase (neostigmina, piridostigmina e edrofrónio), devo administrar…

A

Atropina - para minimizar os efeitos secundários muscarínicos (bradicardia e broncoconstrição)

98
Q

Fármaco que sequestra rocurónio/vecurónio

A

Sugamadex

99
Q

Sugamadex

A

Fármaco que sequestra rocurónio e vecurónio e promove eliminação renal

100
Q

Qual é a vantagem do sugamadex relativamente à neostigmina/piridostigmina/edrofrónio?

A

Não é preciso precaver efeitos muscarínicos da neostigmina e companhia. (Não é necessário administrar atropina)

101
Q

Os dois opióides mais usados no contexto da anestesia geral

A

Morfina e fentanil

102
Q

Grande efeito adverso dos opióides

A

Náuseas e vómitos

103
Q

Efeitos dos opióides no SNC

A
Analgesia
Euforia
Sedação
Depressão respiratória
Supressão da tosse
Miose
Rigidez muscular
Náuseas e vómitos
104
Q

Antagonista dos opióides

A

Naloxona

105
Q

Mecanismo de ação das benzodiazepinas

A

Aumenta a afinidade do GABA para os recetores GABA A

106
Q

Semelhança entre midazolam e diazepam

A

Início de ação entre 2 e 3 minutos

107
Q

Diferença entre midazolam e diazepam

A

Midazolam tem muito menor tempo de semi vida

108
Q

Diferença do Lorazepam para as outras benzodiazepinas

A

O lorazepam tem início de ação mais retardado (15-45 min), com via de administração per os (os outros são só EV)

109
Q

Metabolização e excreção das benzodiazepinas

A

Metabolização hepática e excreção renal

110
Q

Efeitos CV das benzodiazepinas

A

Vasodilatação sistémica ligeira

DC diminui

111
Q

Efeitos respiratórios das benzodiazepinas

A

Diminuição ligeira da FR e do Vt

112
Q

Quando é que as benzodiazepinas podem der uma grande depressão respiratória?

A

Se associadas a opióide ou a DPOC

113
Q

Efeito adverso típico das benzodiazepinas

A

Amnésia anterógrada

Tolerância/dependência

114
Q

Monitorização focada tem dois grandes objetivos

A

Titular administrações

Identificar perigo de vida

115
Q

O que é que eu vejo num doente que tem uma insuficiência respiratória em fase inicial?

A

Laringe move-se inferiormente com a inspiração (quanto maior a incapacidade respiratória, mais amplo o movimento da laringe)

116
Q

Durante a anestesia geral, devemos certificar-nos que os olhos estão fechados para…

A

Evitar abrasão da córnea

117
Q

As pupilas, numa anestesia geral, devem estar…

A

Constritas e simétricas, sem reflexo à luz.

118
Q

Como sei que a minha perfusão de relaxante muscular está bem titulada?

A

Pelo twitch test

119
Q

Como nos apercebemos se o doente é capaz de respirar sozinho?

A
  • Teste de levantamento da cabeça (5s)
  • Estimulação nervosa
    Avaliar também padrão respiratório e SpO2
120
Q

A monitorização mínima da anestesia geral inclui

A

Gás inspirado e saturação periférica (oxigenação)
Capnografia e auscultação (ventilação)
ECG e TA (circulação)
Temperatura

121
Q

Do que depende a excreção pulmonar de CO2?

A

Metabolismo
Perfusão pulmonar
Ventilação

122
Q

Gases monitorizados

A

CO2
O2
Anestésicos

123
Q

A PVC reflete…

A

O ciclo cardíaco