Trauma Flashcards

1
Q

Distribuiçao Trimodal das Mortes:
Conduta:

50% segundos a minutos: TCE/ TRM graves, lesao cardiaca e aortica:

Minutos a 24hs (30%) - Golden Hour: TCE (hematoma epi/extra), hemorragia (principal), etc:

> 24hs (20%): sepse, TEP, falencia organica:

A

Distribuiçao Trimodal das Mortes:
Conduta:

50% segundos a minutos: TCE/ TRM graves, lesao cardiaca e aortica: PREVENCAO

Minutos a 24hs (30%) - Golden Hour: TCE (hematoma epi/extra), hemorragia (principal), etc: ATLS + Sistema de saude

> 24hs (20%): sepse, TEP, falencia organica: Sistema de saude + medicina

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2
Q

Pode-se retirar colar cervical no trauma em pacientes:

A
Alertas
Nao etilizados
Sem dor
Glasgow 15
Estando eles no hospital

Mesmo sem nenhum exame de imagem

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3
Q

Indices de trauma, o que avalia:

Indice de gravidade da lesao (ISS):

TS (Trauma Score):

RTS (Revised Trauma Score):

TRISS (Trauma and injury severity score - indice + utilizado):

A

-Indice de gravidade da lesao (ISS): indice anatomico considerando 6 regioes corporeas. Nao serve de triagem. Vaj de 3-75, sendo >25 grave

-TS (Trauma Score): Glasgow, FR, esforço resporatorio, PA sistolica e enchimento capilar
(Quanto maior, melhor)
-RTS (Revised Trauma Score): Glasgow, PA sistolica e FR. nao preve complicacoes mas sim probabilidade de sobrevida.

-TRISS (Trauma and injury severity score - indice + utilizado): avalia RTS + ISS + idade + mecanismo do trauma (contuso ou penetrante)

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4
Q

Triagem: quem atender primeiro

N• de vitimas < capacidade de atendimento:

N• de vitimas > capacidade de atendimento:

A

Triagem: quem atender primeiro

N• de vitimas < capacidade de atendimento: + graves (ja que todos serao atendidos)

N• de vitimas > capacidade de atendimento: menos graves (maior probabilidade de sobreviver)

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5
Q

Raios-x basicos do trauma:

A

Raios-x basicos do trauma:

Torax em AP
Pelve em AP
Cervical em perfil

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6
Q

Intubaçao nasotraqueal, contraindicaçoes:

A

Apneia

Fratura de face no 1/3 medio ou base do cranio

Criancas < 12 anos

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7
Q

Contraindicaçoes Crico cirurgica:

Na crico circurgica, na incisao qual estrutura esta cefalica e caudal a incisao:

Traqueostomia, indicaçoes trauma:

A

Contraindicaçoes Crico cirurgica:
< 12 anos (relativa), por punçao pode

Na crico circurgica, na incisao a cartilagem cricoide esta inferior e a cartilagem tireoide superior

Traqueostomia, indicaçoes trauma:
< 12 anos
Fratura de laringe

Pelo novo atls fratura de laringe pode-se tentar nova iot ou crico nas fraturas de laringe

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8
Q

Choque/Perda de Fluidos:

Grau 1:
Perda Volemica:
FC: / PA:
Reposiçao:

Grau 2:
Perda Volemica:
FC: / PA:
Reposiçao:

Grau 3:
Perda Volemica:
FC: / PA:
Reposiçao:

Grau 4:
Perda Volemica:
FC: / PA:
Reposiçao:

A

Choque/Perda de Fluidos:

Grau 1:
Perda Volemica: < 15% (<750ml)
FC: <100 / PA: sem alteracoes
Reposiçao: cristaloides

Grau 2:
Perda Volemica: 15-30% (750-1500ml)
FC: >100 / PA: sem alteracoes
Reposiçao: cristaloides

Grau 3:
Perda Volemica: 30-40% (1500-2000ml)
FC: >120 / PA: hipotensao
Reposiçao: cristaloide + CHAD

Grau 4:
Perda Volemica: >40% (>2000ml)
FC: >140 / PA: hipotensao
Reposiçao: cristaloide + CHAD

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9
Q

% que permanece no intravascular em 24hs apos CHAD

A

70%

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10
Q

Se infundir muito soro fisiologico risco de:

A

Acidose hipercloremica (NaCl)

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11
Q

Fratura x sangramento/perda estimada:

Femur

Tibia/fibula e Umero

Bacia

Regra/conduta é:

A

Fratura x sangramento/perda estimada:

Femur 1500ml

Tibia/fibula e Umero: 750ml

Bacia: >2L

Regra/conduta é: realinhar membro e dar 3x o que perdeu (ex femur 4,5L)

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12
Q

Pulso palpavel quando PA local >= a:

Radial

Femoral

Carotideo

A

Pulso palpavel quando PA local >= a:

Radial: 80

Femoral 70

Carotideo 60

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13
Q

Acido Tranexanico:

Atua no:_____

Altera plaquetas, TP, KTTP?
É reversivel?

Indicaçoes:

Usar ate (tempo):

A

Acido Tranexanico:

Atua no: plasminogenio (apos cascata de coagulacao)

Altera plaquetas, TP, KTTP? NAO
É reversivel? SIM

Indicaçoes: lesoes graves/extensas nao compressiveis (abdominal)

Usar ate (tempo): <3 horas parece aumentar sobrevida

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14
Q

Torax instavel

Fratura de >=______costelas consecutivas em pelo menos_____\locais/pontos diferentes desses arcos

Clinica:

Leva a insuf respiratorio pela:

Na contusao pulmonar ha Hipo/Hiperdensa?

Conduta:

A

Torax instavel

Fratura de >=3 costelas consecutivas em pelo menos 2 locais/pontos diferentes desses arcos

Clinica: dor + respiracao paradoxal, Shunt A-V, ac metabolica, diminui complac pulmonar

Leva a insuf respiratorio pela:
contusao pulmonar. Se refratario a O2 (FR >30, FC > 120, Sat <90%, PAO2 <65 = IOT)

SDRA: gravidade pela relacao P/F (pressao parcial de O2/fraçao de O2 inspirada): SDRA leve <300, moderada <200, grave <100. Ventilacao protetora melhora prognostico nas graves (baixa volume corrente)

Na contusao pulmonar ha imagem Hiperdensa

Conduta: O2 + analgesia + reposicao volemica criteriosa

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15
Q

Pneumotorax espontaneo:

Conservador quando:

Drenar se:

Cirurgia se:

A

Pneumotorax espontaneo:

Conservador quando: <1/3 (20%)

Drenar se: aumento do pneumotorax, necessidade de anestesia geral, ventilacao mecanica ou antes de transp aereo

Cirurgia (ressecçao das bolhas subpleurais (apice pulmonar normalmente) se:
2• episodio de pneumotorax espontaneo
No 1• se necessidade de toracoscopia/toracotomia, mergulhador ou aviador (prof risco)

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16
Q

Pneumotorax hipertensivo:

Causa + comum:

Conduta:
Imediata

Definitiva:

Se refratario (borbulhamento persistente ou nao melhora), suspeitar de:
Diag:
Conduta:

A

Causa + comum: VM com pressao positiva

Imediata: toracocentese (2• espaço adulto ou criança e 5• espaço se adulto obeso)

Definitiva: tocostomia com drenagem em selo d’agua

Se refratario (borbulhamento persistente ou nao melhora), suspeitar de: lesao em bronquio fonte
Diag: fibrobroncoscopia
Conduta: momentaneo 2• dreno ou IOT seletiva. Tto definitivo com toracotomia com reparo da lesao.
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17
Q

Pneumotorax aberto: orificio >2/3 do diametro da traqueia

Conduta
Imediata

Definitiva

A

Pneumotorax aberto: orificio >2/3 do diametro da traqueia

Conduta
Imediata: curativo em 3 pontas/quadrangulad

Definitiva: toracostomja com drenagem em selo d’agua (em outro local nao da ferida + oclusao da ferida)

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18
Q

Hemotorax

Jugular encontra-se_____e percussao____

Conduta é drenagem em selo d’agua (resolve 85%). Toracotomia se:

Hemotorax volumoso quando >____ml
Conduta

Se hemotorax coagulado:

A

Hemotorax

Jugular encontra-se colabada e percussao maciça

Conduta é drenagem em selo d’agua (resolve 85%). Toracotomia se:
Drenagem imediata >1,5L (hemotorax maciço/volumoso), drenagem de 200-300 durante 2-4hs, necessidade persistente de transfusao

Hemotorax volumoso quando >1,5L
Conduta: reposicao+ drenagem+ auto transfusao+ toracotomia de emergencia

Se hemotorax coagulado: videotoracoscopia (para limpeza, aspiraçao e decorticaçao)

Autotransfusao é asseptico/nao precisa atbprofilxia

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19
Q

Lesao aortica:
Ocorre mais em quedas e acidentes automobilisticos
Clinica: diferença entre pulsos

Acomete mais (local da aorta):

Diagnostico (radiologico):
Exame mais utilizado:

Conduta geral:
Graus x tto
I
II
III
IV
A

Lesao aortica:
Ocorre mais em quedas e acidentes automobilisticos
Clinica: diferença entre pulsos

Acomete mais (local da aorta): istmo da aorta descendente (junto ao lig arterioso/de Botalo, na inserçao da art subcl E)

Diagnostico (radiologico): alargamento de mediastino >8cm, perdo do contorno aortico, desvio do tubo traqueal e esofago para D
Exame mais utilizado: angio-TC

Conduta geral: tratar outras lesoes primeiros
B-bloq ou BCC
Graus x tto
I: lesao intimal - tto conservador com controle da PA (PAs <100 e PAM <80)
II: hematoma intramural: tto cirurgico, preferencialmente endovascular se estaval, de forma eletiva na mesma internacao
III: pseudoaneurisma. Tto = 2
IV: ruptura de aorta. Cirurgia de emergencia (toracotomia esquerda (sutura primaria ou protese)

Obs: nao precisa anticoagulacao nem antiagregacao plaquetaria no pos op endovascular
As lesoes de aorta ascendente e arco aortico sao piores para tto endovascular e devem ser submetidas a tto convencional

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20
Q

Contusao miocardica

Parte cardiaca mais acometida:

Clinica:

Diagnostico: ecocardio e eletro (que mostra_____)
Se inversao de T no trauma de esterno em V1 significa:

Conduta:

A

Contusao miocardica

Parte cardiaca mais acometida: ventriculo direito

Clinica: IC por IVD, hipotensao

Diagnostico: ecocardio e eletro (extrassistole, BR direito, arritmias)
Se inversao de T no trauma de esterno em V1 significa: nada

Conduta: monitoramento cardiaco por 24h + dobutamina se sinais de IVD

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21
Q
Tamponamento cardiaco:
\+ no trauma: contuso/penetrante
Triade de Beck:
\+ no (parte cardiaca):
Ferimentos na area de\_\_\_\_\_ requerem atencao p/ possibilidade de tamponamento cardiaco, lesao em grandes casos ou hilares.

Diagnostico:

Conduta:
Temporaria:
Definitiva:

A

Tamponamento cardiaco:
+ no trauma: penetrante
+ no (parte cardiaca): VD
Triade de Beck: turgencia jugular (bilateral) + hipofonese de bulhas + hipotensao
Ferimentos na area de Ziedler (ou Salmer-Murdock ou Zimmerman) requerem atencao p/ possibilidade de tamponamento cardiaco, lesao em grandes casos ou hilares.

Diagnostico: clinico + FAST abdominal (por subxifoidiana) ou ecocardio trans

Conduta:
Temporaria: pericardiocente (15-20ml) - de exceçao
Definitiva (de escolha): toracotomia/toracocentese com rafia da lesao cardiaca

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22
Q

Toracotomia na sala de emergencia
Incisao:

Indicaçoes:

Contraindicaçoes

Objetivos/o que fazer:

A

Toracotomia na sala de emergencia
Incisao: antero-lateral esquerda no 4•-5• EIC (mais rapida)

Indicaçoes: ferimento penetrante toracico pre cordial e atividade eletrica sem pulso, parada cardiaca no transporte ou chegada/assistida, hemotorax de grande volume

Contraindicaçoes: assistolia, trauma contuso/fechado (no atls 10 é)

Objetivos/o que fazer: abrir saco pericardico, clampear aorta toracica, controle digital da lesao cardiaca ou de grandes vasos, massagem cardiaca interna, rafia da lesao cardiaca se houver

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23
Q

Lesao diafragmatica
+ grave: penetrante/contuso

Fechado: + comum a______, principalmente por______

Penetrante: pensar se lesao anterior abaixo do_____ EIC e posterior abaixo do____

Investigaçao/Dx por:

Conduta

A

Lesao diafragmatica
+ grave contuso

Fechado: + comum posterolateral esquerdo, principalmente por aumento da PIA

Penetrante: pensar se lesao anterior abaixo do 4• EIC e posterior abaixo do 7•

Investigaçao/Dx por: toracoscopia/laparoscopia

Conduta: rafia (em X fio inabsorvivel)

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24
Q

Raio-x demonstrando nivel hidroaereo no torax + SNG enrolada no torax =

Conduta

A

Hernia diafragmatica

Conduta é laparotomia para reducao da hernia

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25
Q

Lesao em Transiçao Toracoabdominal:

Estrutura + acometida:

Na expiraçao a + chance de lesao: toracica/abdominal

Se estavel e raio-x normal, conduta:

Se hemo/pneumotorax:

A

Lesao em Transiçao Toracoabdominal:

Estrutura + acometida: diafragma

Na expiraçao a + chance de lesao abdominal

Se estavel e raio-x normal, conduta: videolaparoscopia

Se hemo/pneumotorax: toracoscopia. Se durante toracoscopia achar lesao no diafragma > fazer VLP abd ou laparotomia

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26
Q

Trauma de esofago, independente se cervical/toracico/distal:

<12 de evoluçao e sem sinais de infecçao ou desvascularizaçao:

> 12hs, infecçao, mediastinite, choque septico, etc:

A

Trauma de esofago, independente se cervical/toracico/distal:

<12 de evoluçao e sem sinais de infecçao ou desvascularizaçao, estavel: desbridamento + sutura simples em DUPLA camada (1•
reforçado) + SNE (ou npt) + drenagem. Pode-se fazer ‘patch’ com fundoplicatura (fundo gastrico, retalho muscular ou pleural)
Npo pode ficar por 10-14 dias, novo reed apos para avaliar.
Nao fazer EDA como diagnostico inicial mas sim reed, pelo risco de agravar perfuracao

> 12hs, infecçao, mediastinite, choque septico, etc: esofagectomia/ressecçao + esofagostomia + jejunostomia/gastrostomia

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27
Q

Cirurgia de controle de dados:
Para prevenir triade da morte:

Indicaçoes:

A

Cirurgia de controle de dados:
Para prevenir triade da morte: hipotermia + coagulopatia + acidose

Indicaçoes: T• <=34, acidose (pH <7,2), bicarbonato <=15, INR >50%, BE < -8, reposiçao trans-op >12L, lactato >5, choque >70m, >4 CHADs necessarios, evidencia trans-op de coagulopatia, hipotensao sustentada
Ainda se gravidade das lesoes: politraumatismos, abdominal grave, pelvica aberta, hepaticas complexas, cava retro hepat

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28
Q

Tempos Damage Control e conduta/plano:

1 (laparo inicial):

2 (uti e reaniamaçao 12-72hs)

3 (reoperaçao programada em 12-48hs)

A

Tempos Damage Control e conduta/plano:
1 (laparo inicial):
Controlar hemorragia: compressas, ligadura, clampeamento, balao (leito hepatico)
Controlar infecçao: lavar SF aquecido, suturar lesoes menores, se ressecçao intestinal fira cardiaca/grampos/clamp intestinal (evitar anastomose e ostomia, mas se for fazer ostomia realizar lateral aos retos abdominais)
Sintese temporaria do abdomen (bohota, vacuo, chuleio)

2 (uti e reaniamaçao 12-72hs): corrigir triade, otimizar O2 e hemodinamica, identificar lesoes (exames, arteriografia), atb profilatico, evitar sd compartimental (aferir sonda vesical ou gastrica)

3 (reoperaçao programada em 12-48hs): retirar compressas (apos embebidas de soro), hemostasia definitiva, reparos definitivos, sintese definitiva da parede abdmonal

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29
Q

Nervo mais facilmente lesado no trauma de MMII:

A

Fibular superficial

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30
Q

Vaso que se ligado no trauma da mais amputaçao de mebro superior

A

Arteria braquial

(Axilar pode ligar que ombro tem muitas colaterais)

Radial e ulnar muitas colaterais entre ambas (se lihar ambas deve-se tentar reparar prefencialmente a ulnar (art dominante na vascularizacao da mao)

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31
Q

Lesoes por explosao:

Primaria
Secundaria
Terciaria

A

Lesoes por explosao:

Primaria: açao termica e cinetica (queimadura e laceraçao de pele)
Secundaria: trauma fisico pelos fragmentos de energia cinetica da explosao
Terciaria: onda de choque lesionando orgaos jntracavitarjos sem que isso tenha solucao de continuidade com a pele; lesoes por inalacao e acustica ainda

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32
Q

Na rabdomiolise, como esta

K
P
Ureia
Acido latico
Ck
Mioglobina
Calcio
Acidose/alcalose met

Tratamento:

A

Na rabdomiolise, como esta

Hiper: K, P, Ureia, Acido latico, Ck, Mioglobina

Hipo: Calcio

Acidose metabolica com anion gap elevado

Tratamento: reposicao volemica agressiva (100ml/h), + manitol, + bicarbonato de sodio (alcalinizar urina), corrigir dist hidroeletro

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33
Q

Dermatomos:

Nivel dermatomo da:
Axila
Mamilo
Umbigo

Mao e movimento braco:
C6:
C7:
C8:

Punho:
Deltoide:

Ileopsoas pelo (flexao do quadril):
Quadriceps (flexao do joelho):
Dorsiflexao do tornozelo:
Extensao do halux (extensor longo do halux):
Flexao plantar do tornozelo (gastrocnemio):
A

Dermatomos:

Nivel dermatomo da:
Axila: T2
Mamilo: T4
Umbigo: T10

Mao e braço movimento: mao: C6,7,8
C6: extensao do punho, dorso do polegar, biceps braquial (flexiona cotovelo)
C7: triceps - extensao do cotovelo, dorso do dedo medio
C8: flexor dos dedos (apertar a mao), flexor ulnar do carpo (flexiona punho), dorso do dedo minimo
T1: intronsecos da mao: abduzir o defo minimo

Punho: C6
C5: Deltoide ou biceps/abducao do braço

Ileopsoas pelo (flexao do quadril): L2
Quadriceps (flexao do joelho): L3 
Dorsiflexao do tornozelo: L4
Extensao do halux (extensor longo do halux): L5
Flexao plantar do tornozelo (gastrocnemio): S1
34
Q

Principal orgao acometido no abdomen:

Trauma fechado/contuso:

Trauma penetrante:
Arma de fogo:
Arma branca:

Sinal do cinto de segurança

A

Principal orgao acometido no abdomen:

Trauma fechado/contuso: baço

Trauma penetrante: figado
Arma de fogo: delgado
Arma branca: figado

Sinal do cinto de segurança: delgado

35
Q

O FAST avalia (locais):

E o E-FAST:

FAST consegue ver coleçoes >____ml; porem baixa acuracia quando

A

O FAST avalia (locais):
1) saco pericardico; 2) espaço hepatorrenal (Morrison); 3) esplenorrenal; 4) Pelve/fundo de saco; 5) goteiras parietocolicas

E o E-FAST: anteriores + espaço pleural

FAST consegue ver coleçoes >250ml; porem baixa acuracia quando <500ml ou em obesos, gas intestinal, falsos negativos em lesoes retroperitoniais e lesoes de visceras ocas.

Indicado mais em: instavel, Glasgow <14, mecanismo de trauma, perda de contato por transferencia

36
Q

Unico exame de imagem que avalia retroperitoneo é tomografia!

Tomografia precisa estar_____, mesmo que FAST +

Tem baixa sensibilidade para

A

Unico exame de imagem que avalia retroperitoneo é tomografia!

Tomografia precisa estar estavel, mesmo que FAST +

Tem baixa sensibilidade para pancreas, duodeno, delgado, diafragma, visceras ocas

37
Q

Lesao em transiçao toracoabdominal fazer_____

Precisa estabilidade hemodi?
Fazer exploracao digital?

Contraindicaçoes metodo:

A

Lesao em transiçao toracoabdominal fazer videolaparoscopia

Precisa estabilidade hemodi? Sim, e nao pode ter peritonite
Fazer exploracao digital? Nao

Contraindicaçoes metodo: nao fazer se
Gestante
Instavel
Penetrante no dorso
<12 anos
Laparotomias previas
38
Q

Lavado peritoneal:
Mais sensivel mas pouco E

Se + e instavel =
Se + e estavel =

É positivo se:

A

Lavado peritoneal:
Mais sensivel mas pouco E

Se + e instavel = Laparo
Se + e estavel = tomo

É positivo se:
1• aspirado vem >=10ml de sangue ou bile
Se nao vem sangue, instila 1L de SF (5 minutos), e apos positivo se: 
hemacias >=100mil; 
leucocitos >=500; 
amilase >=175
Bile; fibras alimentares, urina, Gram +

Contraindicacao absoluta: indicacao de laparotomia
Relativas; cx abd previa, obesidsdr, cirrose avançada, coagulopatia e gravidez
Obs: se faz infra; mas na gravidez e fratura de bacia supra umbilical

39
Q

Indicaçoes de laparotomia

Penetrante:
Fechado:

Arma de fogo:

A

Indicaçoes de laparotomia

Penetrante: peritonite, eviscetacao ou choque
Fechado: peritonite ou retro/pneumoperitoneo; ainda se instavel e: lavado ou FAST+, raio-x demonstrando pneumo, ruptura intra de bexiga na cistografia

Arma de fogo: = laparotomia (>90%). Pode-se nao fazer laparotomia se em flanco ou dorso, com vitima estavel fazendo entao Tomografia

40
Q

Na laparotomia exploradora, a sequencia de colocacao de compressas no sangramento intraperitoneal é:

A

Em relogio:

Hepatico (HD)
Esplenico (HE)
Goteria parietocolica E
Goteira parietocolica D
Pelve
41
Q

Abdomen nao cirurgico

Arma branca:

A

Sinais de peritonite, choque ou evisc:
Sim > laparo
Nao > exploracao digital:
- Negativo: alta
- Positivo ou duvida: observar 24hs, exame fisicio e Hb de 8/8hs
- Alteracao: nao = alta / sim: choque, abd cx = laparo; leucocitose ou queda Hb >3= considerar tomo ou lavado peritoneal

42
Q

Lesao Esplenica

Graus
I
II
III
IV
V

Tratamento
I/II
III/IV
V

Angioembolizacao pra quem ?

A

Lesao Esplenica
Graus
I: hematoma <10% subcapsule ou laceracao <1cm de profundidade
II: hematoma 10-50%, laceracao 1-3cm
III: hematoma >50%, laceracao >3cm
IV: laceracao compromete vasos segmentares ou hilares com desvacularizacao >25%
V: baço pulverizado ou lesao hilar com desvascularizaçao esplenica

Tratamento
I/II: cauterizar
III/IV:
-Estavel e sem peritonite: conservador (npo, repouso absoluto, internacao 5 dias, Hb 6/6hs por 24hs).

Pode-se fazer arteriografia com embolizaçao se blush/contraste arterial intraparenquimatodo - principalmente em graus IV

  • Instavel, peritonite = esplenectomia
    V: esplenectomia total. Nao precisa deixar dreno

Obs: se pseudoaneurisma da arteria esplenica melhor é fazer esplenectomia (risco de rotura)

43
Q

Apos esplenectomia deve-se vacinar o paciente após_____dias.

Ela pode levar a ______, agente + comum.

Vacina-se para:

A

Apos esplenectomia deve-se vacinar o paciente após 14 dias. Ideal seria antes

Ela pode levar a sepse fulminante, principalmente em criancas, agente + comum é o Pneumococo

Vacina-se para: germes encapsulados
Pneumococo
Mengingococo
H. Influenzae B

44
Q

Trauma Hepatico

Graus
I
II
III
IV
V
VI
Tratamento
Clinico se:
Cirurgico se:
- Se sangramento difuso fazer:
- Se mantiver sangramento

Tipos de blush e conduta

Grau VI conduta:

A

Trauma Hepatico
Graus (I-III = baço)
I: hematoma <10% subcapsule ou laceracao <1cm de profundidade

II: hematoma 10-50%, laceracao 1-3cm

III: hematoma >50% ou subcapsular roto com sangramento ativo, laceracao >3cm

IV: hematoma intraparenquimatoso roto com sangramento ativo, rotura parenquima entre 25-75% de um lobo ou ate 3 segmentos de couinahd dentro de um unico lobo
V: rotura >75% ou >3 segmentos couinaid, lesao VCI retrohepatica ou veia hepatica
VI: avulsao hepatica

Tratamento
Clinico se: ate grau IV pode tentar com repouso absoluto, uti 48hs, controle Hb, tomo seriada se cair Hb. Grau I/II: rafia; grau III sutura ou balao de blackmore. Se na TC extravasou contraste pro peritoneo = laparo; se para dentro do parenquima hepatico = embolizacao por angiografia

Tipos de blush: tipo I: extravasamento de contraste para cavidade peritoneal (tto laparotomia), II (ha hemoperitoneo mas o extravasamento de contraste é para dentro do figado - tto angiografia com embolizacao) tipo III (extravasamento contraste intrahepatico e sem hemoperitoneo - tto tmb com angiografia com embolizacao)

Cirurgico se: instavel, peritonite, graus V e VI

  • Se sangramento difuso fazer: manibra de Pringle (clampear hilo hepat/lig hepatoduodenal: art hepatica, veia porta e coledoco, por ate 30m-1h).
  • Se mantiver sangramento: VCI ou veias retrohepaticas. Colocar compressas ou shunt ateio-caval de Shrock

Grau VI conduta: damage control. Hepatec total sera realizada com anastomose portocava, permanecendo em uti por ate 36hs ate o transplante hepatico ser feito

45
Q

Lesao de Vias Biliares:

Vesicular biliar e ducto cistico

Ductos hepaticos

Ducto hepatico comim e coledoco:

Veia porta

Arteria hepatica

A

Lesao de Vias Biliares:

Vesicular biliar e ducto cistico: CCT

Ductos hepaticos: suturar se <50% da circunferencia e sem perda de substancia + dreno de Kher

Ducto hepatico comum e coledoco: lesao parcial: dreno de Kher / total: biliodigestiva em Y de Roux

Veia porta: rafia ou enxerto (nao pode ligar)

Arteria hepatica: pode ser ligada se trauma grave

46
Q

Lesao de pancreas: lesoes proximais/cabeça e uncinado sao a D da VMI e diatais/corpo e cauda a E da VMI

Estaveis fazer TC (de escolha), sendo que os principais fatores prognosticos do trauma pancreatico e da conduta sao:

Conduta x grau
Sem lesao ductal e laceracao superficial (I):
Sem lesao ductal e com laceraçao maior (II):
III (distal grave corpo e cauda, com suspeita de lesao ductal Wirsung):
IV (proximal/contusao com suspeita de lesao ductal) e V:

A

Lesao de pancreas: lesoes proximais/cabeça e uncinado sao a D da VMI e diatais/corpo e cauda a E da VMI

Estaveis fazer TC (de escolha), sendo que os principais fatores prognosticos do trauma pancreatico e da conduta sao: lesao ductal (principal) e o local da lesao

Conduta x grau
Sem lesao ductal e laceracao superficial (I): conservador

Sem lesao ductal e com laceraçao maior (II): desbridamento + hemostasia

III (distal grave corpo e cauda, com suspeita de lesao ductal Wirsung): pancreatec distal.
Se instavel ou lesou baço fazer esplenectomia de qualquer forma. Opcao pode fazer drenagem externa

IV (proximal/contusao com suspeita de lesao ductal) e V: Whipple; instaveis nao passiveis de cx Vaughan.

Quando se opera sempre se drena

47
Q

Fistula pancreatica, conduta

Baixo debito <200ml:

Alto debito >500ml:

A

Fistula pancreatica, conduta

Baixo debito <200ml: conservador com NPT/SNE jejunal pobre em gorduras resolve 90%

Alto debito >500ml: cirurgia

Pode-se ressecar ate 80% do pancreas diatal aos vasos mesentericos

48
Q

Paciente com dor abdominal pos trauma, escoliose antalgica, dor irradiando ate regiao escrotal/grandes labios, crepitacao ao toque retal

No raiox demonstra ar delineando os rins, desaparecimento da sombra do psoas e ausencia de ar no bulbo duodenal

A

Trauma duodenal penetrante (75% dos casos)

Se os acima = laparotomia

49
Q

Trauma duodenal:

Grau
I (hematoma duodenal)

I e II com <6hs

III

IV

V

A

Trauma duodenal:

Grau 
I (hematoma duodenal): conservador (npo, npt, sng por ate 10-15 dias)

I e II com <6hs: rafia simples com reforco com omento, se >6hs pode fazer descompressao duodenal (jejunostomoa, duodenostomia, sonda transpilorica)

III (50-75% circunf): Vaughan (gastroentero + rafia duodenal e exclusao pilorica)

IV (>75% ou envolve ampola duodenal ou ducto biliar comum distal): Reparo duodeno e colecoco + drenagem cabeca + Kher ou Whipple

V: Whipple

50
Q

Trauma delgado

<50% e nao atinge borda mesenterica:

> 50% (tipo III) ou atinhe borda mesenterica ou multiplos FAFs proximos:

A

Trauma delgado

<50% e nao atinge borda mesenterica: rafia primaria

> 50% (tipo III) ou atinhe borda mesenterica ou multiplos FAFs proximos: enterectomia segmentar com anastomose primaria termino terminal

51
Q

Sinal do cinto de segurança esta associado a lesoes de intestino delgado e ainda___\

A

Fratura de Chance (fraturas lombares tranversaus que passam horizontalmente pelo processo espinhoso)

Estomago

52
Q

Trauma intestino grosso

Pode-se fazer faria primaria se:

A
Estavel
<50% circunferencja
Nao acomete borda mesenterica
<6hs do trauma
Ausencia de lesao vascular
Recebeu <6 CHADs

Caso contrario ressecao segmentar do colon acometido + anastomose 1• ou hartmann (se contaminacao, desnutricao, peritonite, instavel, etc)

53
Q

Lesoes do Reto

Intraperitoneal (>10cm da borda anal ou acima da 3• prega de Huston):

Lesao extraperitoneal (80% por trauma penetrante):
Graus I-III:
Graus IV e V:

A

Lesoes do Reto

Intraperitoneal (>10cm da borda anal ou acima da 3• prega de Huston): Hartmann

Lesao extraperitoneal (80% por trauma penetrante): nao terao peritonite
Graus I-III (>50% de laceracao da circunferencia): ATB + sutura (reparo 1•) + desbridamento + colostomia de protecao (dupla boca ou Hartman). Rotinas ate grau III pode-se considerar nao fazer colostomia

Graus IV e V (IV laceracao de espessura total com extensao para o perineo e V segmento desvacularizado) = acima com Colostomia sendo obrigatorio ou retossigmoidectomia por ex

Colostomia: se lesao minima nao precisa, só se lesoes maiores. Fazer se Lesoes inacessiveis fazer colostomia ou se as perfuracoes nao puderem ser fechadas com segurança.
EAST: em lesoes nao destrutivas de lesoes de reto perfurante extra peritoneal fazer
Mobilizacao retal extensa nao é recomendada

Nao fazer drenagem pre-sacral e irrigacao com limpeza (wash-out do reto) distal e ostomia (+ se contaminacao grosseira ou tardio >6/8hs)

54
Q

Hematoma renal: suspeitar quando hematuria + lesao em dorso ou flanco

Pacientes estaveis, conduta:
Instaveis:

Conduta:
Lesoes menores (nao ha extravasamento de contraste/urina nem rompeu sistema coletor - graus I-III):

Lesoes maiores (extravasa urina/contraste IV ou lesao do hilo/pediculo, avulsao ou explosao renal V):

A

Pacientes estaveis, conduta: Tomo c/c
Instaveis: laparotomia

Grau: I (laceracao renal pequena ou hematoma subcapsular contido), II (laceracao cortical sem extravasamento), III (lesao parenquimatosa com extensao >1cm atraves do cortex renal), IV (laceracao estendendo-se atraves da juncao cortico-medular), V (fragmentacao renal ou lesao do pediculo renal)

Conduta:
Lesoes menores (nao ha extravasamento de contraste/urina nem rompeu sistema coletor - graus I-III): conservador - repouso absoluto com SVD ou JJ (ate clarear urina +- 7d), ATB, drenagem, UTI, seriar Hb, embolizacao é opcao
Lesoes maiores (extravasa urina/contraste IV ou lesao do hilo/pediculo, avulsao ou explosao renal V):
IV: se estavel: pode tentar tto conservador (uti, EF e Ht seriado, pode tentar embolizar de extravasa contraste na fase arterial; Nos instaveis ou trauma aberto (faf, fab) = laparotomia

V: laparo. Lesoes grandes ou comprometem hilo renal nefrec total / se polares/laterais (diatantes do hilo): nefrec parcial

55
Q

Trauma ureteral

Principais causas:

3 pontos de estreitamento

Exame de escolha

Conduta
Total
1/3 superior
1/3 medio
1/3 inferior

Durante ureteroscopia furou ureter e extravasou contraste, conduta:

A

Trauma ureteral

Principais causas: iatrogenicas (gineco, pelvicas, endourologia), traumas externos (raros).
Ureter proximal é o mais acometido

3 pontos de estreitamento: JUP, cruzamento dos vasos iliacos e JUV

Exame de escolha: Tomo (pode tmb uro excretora ou retrograda)

Conduta
Total: nefrostomia (correcao 2• tempo), nefrec (se rim sem funcao), ureteroentostomia (alca intestinal)
1/3 superior: anastomose T-T com espatulacso dos cotos e JJ para ajudar na sutura; ou T-L
1/3 medio: anastomose ureter T-T; tranauretero-ureterostomia
1/3 inferior: retalho de Boari (flap tubo de bexiga), bexiga psoica se mais distal ou reimplante ureteral

Durante ureteroscopia furou ureter e extravasou contraste, conduta: interromper procedimento e passar JJ (nao precisa nefrostomia).

56
Q

Trauma de Bexiga: dor suprapubica, hematuria, dificuldade/impossibildiade de micçao

Causas:

Diagnostico (exame):

Tipo de ruptura x Conduta:
Intraperitoneal

Extraperitoneal

A

Causas: iatrogenica (principal - obstetrica/ginecolohica); fratura de bacia

Diagnostico (exame): cistografia retrograda c/c

Tipo de ruptura x Conduta:
Intraperitoneal: + em criancas, bexiga cheia no trauma com cinto de seguranca.
Tto cirurgico com rafia + desbridamento se preciso + drenagem ampla + cistosyomia se lesao extensa/SVD por 14 dias + ATB

Extraperitoneal: por fragmentos osseos, + em adultos. UCR gota invertida
Tto: conservador (SVD por 10-14 dias + atb; SEM irrigacao vesical), nova cistografia em 14 dias

57
Q

Trauma uretral: hematoma perineal, sangue no meato uretral, uretrorragia, bexigoma, prostata alta ao toque se fratura de uretra anterior

Diagnostico (exame):

Locais da uretra, associacao e conduta:
Posterior

Anterior

A

Diagnostico (exame): uretrocistografia retrograda. Nao fazer sondagem vesical

Locais da uretra, associacao e conduta:
-Posterior (uretra prostatica e membranosa)
Associadas a fratura de bacia/pelvica, pode ser em livro aberto, Malgaine/frat isquiopubico, ou cisalhamento
Tto:
Trauma fechado cistostomia por 3 meses e correcao (uretroplastia) em 2• tempo ou realinhamento
Trauma aberto: realinhamento/cx imediata (da pra tentar por cistoscopio flexivel diminui estenoses)

-Anterior: bulbar (queda a cavaleiro), peniana (ferimento penetrante, fratura de corpos cavernosos/sexo ou ataques de animais) e fossa navicular
Associada a queda a caveleiro, chutes no perineo, automobilisticos, fratura de penis
Trauma fechado: cistostomia etc = de posterior
Trauma aberto/penetrante: cirurgia (uretroplastia anastomotica)

58
Q

Fratura de penis

Henatoma restrito a fascia de Buck, desvio para lado oposto a lesao, estalo, detumescencia

Dx clinico, Us doppler, rnm, uretrocistografia

Conduta:

A

Sutura da tunica albuginea

Tto da uretra quando indicado

59
Q

Hematoma retroperitoneal

Zonas x estruturas
1
2
3
4
5

Quais/quando explorar?

A

Hematoma retroperitoneal

Zonas x estruturas
1 Aorta, cava, tronco celiaco, duodendo, pancreas
2 rins e adrenais
3 vasos iliacos e fraturas pelvicas
4 hilar retro hepatico (veia porta)
5 combinados

Quais/quando explorar?
Se penetrante todos
Contuso se na zona 1, outros se em expansao, choque ou sangramento ativo

60
Q

Manobras, nome e quais estruturas avalia

Rotacao visceral medial direita:

Rotacao visceral media E

Extensao mais medial a D:

A

Manobras, nome e quais estruturas avalia

Rotacao visceral medial direita: Kocher, expoe duodeno 2-3• porcoes, rim direito, cava inferior, aorta supraceliaca

Rotacao visceral media E: Mattox, expoe Aorta e rim E, ureter esquerdo. Manobra maid importante para controle de hemorragias intraabdominais

Extensao mais medial a D: Cattel-Braasch, expoe cava, iliacas e ureter

61
Q

Fratura pelvica em livro aberto, sangramento é

Venoso/Arterial

Conduta

A

Venoso

Tto é reducao da pelve
Normalmente precisa transfusao maciça

62
Q

Maioria das fraturas pelvicas sao por compressao:

Anteropoaterior (livro aberto)
Lateral ‘fechado’
Vertical

A

Lateral ‘fechado’ (60-70%)

63
Q

Fraturas pelvicas, conduta

Estaveis (anel pelvico alinhado e abertura sinfise pubica <2,5cm)

Instaveis (anel pelv deformado ou abertura sinfise pubica >2,5cm):

A

Estaveis (I): conservador

Instaveis/refratarios (II/III):
Fast + = laparo + fixador externo se preciso tmb interno

Fast negativo ou se permanece instavel apos chad e fizacao = angiografia/arteriografia + embolizacao dos vasos (vasos que mais resolvem com arterio sao art iliaca interna e por mecanismo de compressao lateral)

64
Q

Glasgow

Abertura ocular

Resposta verbal

Melhor resposta motora

Glasgow Pupilar
As duas reagem
1 reage a luz (midriatica)
As 2 nao reagem (ambas midriaticas)
Anisocoria ocorre pela compressao do nervo oculomotor quando hernia
A

Glasgow

Abertura ocular: espontaneo (4), som (3), pressao (2), sem resposta (1)

Resposta verbal: orientado (5), confuso (4), palavras isoladas ininteligiveis (3), sons/gemidos (2), sem resposta (1)

Melhor resposta motora: obedece 2 acoes (6), localiza dor/clavicula (5), retira/flexiona cotovelo a dor (4), flexao anormal/decorticaçao (3), extensao anormal/descerebracao (2), sem resposta (1)

Glasgow Pupilar:
As duas reagem: 0
1 reage a luz (midriatica): -1 ao Glasgow
As 2 nao reagem (ambas midriaticas): -2 ao Glasgow

65
Q

TCE x Glasgow
E conduta

Leve:

Moderado

Grave

A

TCE x Glasgow

Leve: 13-15:
Observacao

Moderado 9-12
Tomo e avaliacao neurologica, repetindo apos 24hs

Grave: <=8
IOT + VM
Monitorar PIC
Manter pam adequada
Cabeceira elevada
Atentar natremia
Manitol, hiperventilar, etc
66
Q

Escala de Marshall na TC

I
II
III
IV

A

Escala de Marshall na TC

I normal
II desvio linha media <5mm
III desvio linha media <5mm mas ha cisternas comprimidas ou ausentes
IV desvio >5mm, colapso cisternal

67
Q

Tipos de TCE

Perda subita e transitoria <6hs da funcao neurologica/consciencia, com amnesia retrograda, confusao, fala repetitiva:
TC normal
Conduta:

Lesoes por golpe e contragolpe mostrando lesoes em sal e pimenta cerebral/salpicadas em cortex/superficiais:

Coma profundo apos desaceleraçao/capotamento, com duracao >6hs (grave >24hs), pode descerebraçao:
Acomete mais no cerebro o____
TC encontra-se____, fazer
Conduta

A

Perda subita e transitoria <6hs da funcao neurologica/consciencia, com amnesia retrograda, confusao, fala repetitiva: concussao cerebral
TC normal
Conduta: observacao

Lesoes por golpe e contragolpe mostrando lesoes em sal e pimenta cerebral/salpicadas em cortex/superficiais: contusao cerebral

Coma profundo apos desaceleraçao/capotamento, com duracao >6hs (grave >24hs), pode descerebraçao: LAD (lesao axonal difusa)
Acomete mais no cerebro o corpo caloso
TC encontra-se normal, fazer RNM
Conduta: clinico/suporte

68
Q

Lesoes cerebrais focais

Hematoma subdural agudo
Acomete arteria/veia:
\+ comum em:
Clinica:
Na TC se ve imagem:
Cirurhgia se:
Hematoma extradural/epi agudo
Acomete arteria/veia:
Clinica:
Na TC se ve imagem:
Cirurhgia se:
A

Hematoma subdural agudo
Acomete veias ponte
+ comum em: idosos, alcoolatras, anticoagulados, maioria frontotemporal
Clinica: progressiva, com alteracao do nivel de consciencia, triade de Cushing (bradicardia, bradipneia e HAS)
Na TC se ve imagem: convexa (em ‘crescente’)
Cirurhgia se: desvio linha media >5mm

Hematoma extradural/epi agudo
Acomete arteria meningea media, ao nivel do osso temporal
Clinica: intervalo lucido (50-60%), perda da consciencia <6hs, melhora e apos piora, pode ter heniacao de uncus
Na TC se ve imagem: biconvexa (bola)
Cirurhgia se: desvio lm >5mm sintomaticos ou expansao ou >15mm mesmo assintomatico

69
Q

Pedir TC na concusao cerebral quando:

A
>65 anos
Glasgow <15 apos 2hs
Vomitos >= 2 episodios
Fratura de cranio
Amnesia >30 minhtos
Mecanismos de perigo: ejecao do veiculo, atropelamento, queda >1m
70
Q
HIC
Clinica
Triade de cushing
Diagnostico
Conduta

Indicaçoes de medir a PIC:

A

HIC
Clinica: rebaixamento consciencia, cefalei, convulsoes, vomitos em jato, papiledema
Triade de cushing: HAS, bradi cardia e pneia
Diagnostico: tomo, PIC invasiva (padrao ouro)

Conduta: manter pic <20 e PPC >70
Nao baixar PA!
Cabeceira elevada, ventriculostomia > sedaçao (mida e fenta) > manitol > hiperventilar > solucao hipertonica 3% > barbituricos

Indicaçoes de medir a PIC: coma (Glasgow <=8) e TC/US doppler anormal; pacientes >40a hipotensos e com postura anormal. Se trauma de cranio, pneumocranio ou grandes afundamentos a conduta é cirurgica, nao precisando monitorar PIC antes

71
Q

Hipotensao + bradicardia ou fc normal e vasodilatacao =

Tratamento:

A

Choque neurogenico

Lesoes acima de T3

Tratamento com reposicao volemica e vasopressires (noradrenalina)

Diferente de choque medular (‘pancada na medula’) que ha incialmente paralisia arreflexa e apos espasticidade, hiperreflexia e sinal de babinski. Dura 24-48hs
Reflexo bulbocavernoso S2-S3

72
Q

Zonas do pescoço, limites sup e inferior:

Zona 1

Zona 2

Zona 3

Se estavel:

Instavel, sintomatico, sangramento ativo, hematoma em expansao, lesao aerodigestiva obavia:

A

Zona 1: furcula esternal a cartilagem cricoide

Zona 2: cartilagem cricoide ao angulo da mandibula

Zona 3: acima do angulo da mandibula ate base do cranio

Se estavel: angio-TC, arteriografia, doppler, poliendosxopia: + cirurgia, se negativo conservador

Se estavel de Zona II mas com hematoma expansivo e pulsatil > realizar IOT antes de qualquer coisa/garantir VA. Apos realizar exames.

Instavel, sintomatico, sangramento ativo, hematoma em expansao, lesao aerodigestiva obavia: cercicotomia exploradora unilateral, obliqua, ao longo da borda anterior do ECM

73
Q

Trauma maxilofacial (Le Fort):

I

II

III

Se sangramento de face deriva das arterias:
Conduta:

Fratura Blow-out acomete:

A

Trauma maxilofacial (Le Fort):

I (Guerin): transversa separando o osso do suporte dentoveolar do palato

II (piramidal - mais frequente): separa maxilar e nasal do osso frontal

III: lateralmente o traço pelo assoalho da orbita. É uma disjunçao completa do esqueleto facial da base do cranio

Se sangramento de face deriva das arterias: maxilar e palatina (ramos da carotida externa)
Conduta: tamponamento, se refratario ligdura da carotida externa ou embolizacao

Fratura Blow-out acomete: na orbita partes mais frageis - paredes inferior e medial (lamina papiracea do etmoide)

74
Q

Morte encefalica

Presença de lesao cefalica de causa conhecida e irreversivel

Ausencia de fatores trataveis

Periodo minimo de observacao de ___hs

T•C corporal >___Sat>___ e PAs>____

Ser submetido a ____exames clinicos, por ____ medicos, nenhum sendo da

Exames se alteracoes morfologicas/organicas que impossibilitem avaliacao:

A

Morte encefalica

Presença de lesao cefalica de causa conhecida e irreversivel

Ausencia de fatores trataveis

Periodo minimo de observacao de 6hs

T•C corporal >35 Sat>94% e PAs>100 ou PAM >=65 em adultos

Ser submetido a 2 exames clinicos, por 2 medicos, nenhum sendo do transplante/captacao de orgaos

Exames: teste de apneia (1x), angiografia cerebral, doppler transcraniano, cintilo cerebral, SPECT cerebral

75
Q

Local + comum de rotura da aorta apos trauma fechado toracico

A

Istmo

76
Q

Maioria das lesoes cervicais ocorre no nivel

A

C5-C6

77
Q

VCI pode ter ferirmento lateral ou anterior podendo fazer reparo primário, admitindo estenose desde que nao ultrapasse___%

A

50%

78
Q

Durante hepatectomia a principal cauda de sangramento é

Controle com

A

Refluxo das veias supra-hepaticas (pois a manobra de Pringle ja foi feita)

Uma medida que ajuda é reduzir fluxo com reducao da pressao venosa central

79
Q

Choque refratario, fez FAST é negativo pensar em sangramento de causa

A

Retroperitoneal (rim, grandes vasos - que FAST nao viu), mesmo antes de caudas toracicas ou pelve se sem clinica/ja com dreno, etc

80
Q

Durante fasciotomia da perna, nervo + comumente lesado

A

Fibular superficial