Doenças do Esofago Flashcards

1
Q

Epitelio do esofago

Exceçao 1-2cm distais/linha Z que é

A

Epitelio do esofago
Estratificado pavimentoso/escamoso

Exceçao 1-2cm distais/linha Z que é cilindrico/escamocolunar

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2
Q

Constriçoes anatomicas do esofago (3):

A

Cricofaringea

Broncoaortica

Diafragmatico

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3
Q

Invervacao parassimpatica do esofago vem do nervo:

Que passa anatomicamente o E e D:

A

Invervacao parassimpatica do esofago vem do nervo: vago

Que passa anatomicamente ao esofago:
Vago E: anterior
Vago D: posterior

‘Vogal com vogal, consoante com consoante’

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4
Q
Acalacia:
Principal causa: mundo / Brasil
Fisiopatologia:
Lesao do plexo de\_\_\_\_com peristalse\_\_\_\_\_
Hipo/hipertonia do EEI
Relaxamento do EEI\_\_\_\_\_\_

Os acima podem ser vistos em qual exame:

É fator de risco para cancer:

A

Principal causa: mundo Idiopatica/1• / Brasil: Chagas (acomete Auerbach e Meissner)
Fisiopatologia:
Lesao do plexo de Auerbach com peristalse anormal/diminuida/aperistalse
Hipertonia do EEI
Relaxamento do EEI ausente

Vistos no esofagomanometria (padrao ouro)

É fator de risco para cancer: Carcinome epidermoide de esofago princ. (Adeno tambem)

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5
Q

Principal exame (padrao ouro) para acalasia

A

Esofagomanometria

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6
Q

Na Acalacia na esofagografia baritada podemos ver:

A

Imagem estreitada em bico de passaro/chama de vela/ponta de lapis, dilatacao do corpo esofagico, atraso no esvaziamento esofagico, presenca de contracoes nao peristalticas

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7
Q

Classficaçao de Rezende-Mascarenhas (por esofagografia): tamanho x conduta

I

II

III

IV

A

I <4cm (diametro normal, mas na tem retencao de contraste e retardo no esvaziamento a SEED): EDA/dilatacao com balao (300mmHg por 1-3 min), nitrato, ant calcio, botox (efeito 3-6 meses)

II 4-7cm (ha nivel residual de contraste e ondas terciarias): Se <40 anos: Heller ou Pinotti + fundoplicatura parcial anterior. Se > 40 anos ou elevado risco cirurgico: EDA com balao

III: 7-10cm (grande retencao de contraste e afilamento distal). Heller + fundopl anterior (Thal/Dor)

IV >10cm (dolicomegaesof): esofagec trans-hiatal

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8
Q

Acesso para miotomia a Heller é por

Corta ___cm longitudinal em direcao ao esofago e ___em direcao ao estomago

A

Toracotomia esquerda (se possivel por laparoscopia)

Corta musculatura circular e deixa a longitudinal

Corta 6-8 cm longitudinal em direcao ao esofago e 2-2,5cm em direcao ao estomago

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9
Q

Se recidiva do Heller opçao cx:

Opçao menos invasiva por EDA:

A

Cirurgia de Serra-Doria (esofagocardioanastomose + antrectomia + Y de Roux)

Opçao menos invasiva: POEM via EDA

Ou esofagectomia

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10
Q

Cirurgia de Thal-Hatafuku é feita para

A

Acalacia

Corte transversal do EEI cortando toda luz e apos sutura no estomago

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11
Q

Se furar esofagondurante a Heller fazer

A

Suturar mucosa e submucosa + fundoplicatura a Dor, sem patches

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12
Q

Espasmo esofagiano difuso:
Paciente tipico:

Diagnostico por ____ que demonstra (1•
Exame)

Na esofagomanometria (padrao-ouro) podemos ver contraçoes\_\_\_\_\_\_\_, de \_\_\_\_\_\_\_ amplitude, \_\_\_\_\_\_\_\_
EEI encontra-se\_\_\_\_\_

Tto:

A

Paciente tipico: mulher, psiquiatrica, meia idade, por stress ou exercicios por ex.

Diag por esofagografia/SEED que demonstra contas de rosadio ou em saca rolha)

Na esofagomanometria (padrao-ouro) podemos ver contraçoes vigorosas desordenadas, de alta amplitude e prolongada/longa duracao, repetida e simultanea
EEI encontra-se normal

Tto: nitrato, bloq calcio (diltiazem), triciclocos, imipramina

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13
Q

Esofago em quebra nozes

mmHg > que:

Contraçao/amplitude esta:
Duraçao da contraçao esta:
Peristalse:

A

Esofago em quebra nozes

mmHg > que: 180

Contraçao/amplitude esta: muito aumentada
Duraçao da contraçao esta: aumentada
Peristalse: normal

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14
Q

Diverticulo faringoesofagico + comum

A

Zenker

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15
Q

Zenker:

Diverticulo falso/verdadeiro:
Por pulsao/traçao:
Fragilidade da parede ant/posterior, no triangulo de \_\_\_\_\_\_
Localizaçao + exata na:
Mais comum a D/E:

Frequentemente associado a:

Diagnostico por:

A

Diverticulo falso (muc e sub)

Por pulsao (hipertonja do cricofaringeo)
Homens idosos

Fragilidade da parede posterior, no triangulo de Killian
Localizaçao + exata na: hipofaringe entre tireofaringeo inferior e o musc cricofaringeo
Mais comum a esquerda

Frequentemente associado a: hernia hiatal, refluxo, membranas esofagixas, esofagite
Risco/pode causar cancer

Diagnostico por: SEED (esofagografia barit), pode EDA

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16
Q

Tratamento Zenker:

<2cm
2-5cm
>5cm

Pode fazer por EDA quando > que

A

Tratamento Zenker: sempre fazer miotomia

<2cm: miotomia (incisao cervical esquerda)
2-5cm: miotomia + pexia
>5cm: miotomia + ectomia (se debiltado ou idoso preferir pexia)

Pode fazer por EDA quando >3cm: miotomia + diverticulostomia Dohlamn

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17
Q
Diverticulos esofagicos:
Parabronquico
Verd/falso:
Pulsao/tracao:
Local do esofago
Causa/associado a:
Epifrenico
Verd/falso:
Pulsao/tracao
Local do esofago
Causa/associado a:

Tratamento ambos:

A
Parabronquico
Verdadeiro
Tracao:
Local do esofago: medio
Causa/associado a: TB, histoplasmose, acalasia
Epifrenico
Falso
Pulsao
Local do esofago: distal
Causa/associado a: acalasia e EEDifuso

Ambos mais comuns a DIREITA

Tratamento ambos: se >2cm ou sintomatico diverticulopexia; ou esofagomioyomia longitudinal

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18
Q
Anel de Schatski:
Pega toda/parte da circunf esofagica
Local esofago:
Associado a:
Clinica:
Membrana de Plummer-Vinson:
Pega toda/parte da circunf esofagica
Local esofago:
Associado a:
Clinica:

Diagnostico ambos:
Tratamento ambos:

A

Anel de Schatski:
Pega toda circunf esofagica
Local esofago: inferior/terminal
Associado a: DRGE e hernia de hiato (em 97%)
Clinica: disfagia de conduçao, intermitente (carne, Stake houst); causa + comum disfagia benigna junto com estenose peptica

Membrana de Plummer-Vinson:
Pega parte circunf esofagica, apos cartilagem cricofaringea
+ em mulheres
Local esofago: proximal
Associado a: anemia ferropriva e ca epidermoide de esofago
Clinica: disfagia alta

Diagnostico ambos: SEED
Tratamento ambos: ruptura ou dilataçao com balao ou velas/bougies do anel/membrana

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19
Q

Pressao do EEI: aumenta x diminui

Anti-colinergico:
Gastrina:
Nitrato:
Ingesta proteica:
Colecistoquinina:
Acidificaçao gastrica
Alcalinizacao gastrica:
B-adrenergicos
Alcool, nicotina
Glucagon
A

Pressao do EEI: aumenta x diminui

Anti-colinergico: diminui
Gastrina: aumenta
Nitrato: diminui
Ingesta proteica: aumenta
Colecistoquinina: diminui
Acidificaçao gastrica diminui
Alcalinizacao gastrica: aumenta
B-adrenergicos diminui
Alcool, nicotina: diminuem
Glucagon: diminui
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20
Q

Sinal clinico mais especifico da DRGE

A

Pirose

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21
Q

Solicitar EDA na DRGE se:

A

> 45 anos com:

  • Sinais de alarme (anemia, emagrecimento, sangramento GI, odinofagia ou diafagia)
  • Refratario ao tto clinico
  • Historia prolongada de pirose (>5-10 anos)
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22
Q

Teste padrao-ouro para refluxo:

Confirma se pH

A

Teste padrao-ouro para refluxo: pH-metria de 24hs (teste + especifico)
Confirma se pH <4 em >7% das medidas

Novo padrao-ouro: impedancio-pHmetria
Avalia tmb refluxo nao acido

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23
Q

Classificaçao EDA Savary-Miller:

I
II
III
IV
V
A

Classificaçao EDA Savary-Miller:

I: erosao ocupando 1 prega longitudinal
II: erosoes em >=2 pregas, sem ocupar toda circunferencia
III: erosoes ocupando toda circunferencia
IV: complicacoes (estenose peptica ou ulcera profunda)
V: Barret (epit colunar em continuidade a linha Z)

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24
Q

Classificaçao Los Angeles na EDA:

A

B

C

D

A

Classificaçao Los Angeles na EDA:

A: <5mm

B: >5mm

C: lesoes continuas acometendo o topo de pelo menos 2 pregas, mas nao circunferenciais (<75%)

D: lesoes acometendo >75% da circuferencia esofagica

25
Q

Esofago de Barret

Suspeita se epitelio cor
Confirma com

Principal refluxo acido/alcalino

A

Esofago de Barret

Suspeita se epitelio cor vermelho salmao
Confirma com biopsia (epitelio colunar/cilindrico metaplasico intestinal com celulas caliciformes)

Principalmente com refluxo alcalino

26
Q

Criterio de estadiamento do Barret e o que avalia

A

Criterio de Praga

C (circunferencia)

M (extensao maxima acima da JEG)

27
Q

Conduta Barret: Tto e EDA tempo
Sem displasia:
Tto
EDA em:

Displasia baixo grau:
Tto
EDA em:

Alto grau
Tto
EDA em

A

Conduta Barret: Tto e EDA tempo
Sem displasia:
Tto: fundopl (Nissen) ou pode dobrar IBP e acompanhar com EDA
EDA em: em 1 ano, se neg repetir a cada 2-3a

Displasia baixo grau:
Tto: Nissen VLP + dobrar IBP. Opçao ablaçao endoscopica. Pode-se dar ibp e nova eda p/ confirmacao em 3 meses antes do Nissen
EDA em: 6/6m por 1 ano, apos anual

Alto grau
Tto: esofagec distal (sem linfadenec), ou ablacao endoscopica
EDA em: 3/3m se n tiver indicacao de esofagec

28
Q

No Barret toda displasia de baixo/alto grau deve ser confirmada por 2 patologistas: V ou F

O grau de displasia é o fator isolado +
Importante no risco de adeno invasivo no Barrer
V ou F

A

Ambas Verdadeiras

29
Q

De resultado indefinido para displasia no Barret, conduta

A

Tto antirrefluzo e repetir a Bx em 3-6 meses apos tto

Se mantiver indefinido tratar como baixo grau e seguir vigilancia para tal (eda 6/6m)

30
Q

V ou F

Fundoplicatura diminui

Risco de cancer
Progressao da doença
Metaplasia

Mecanismo + comum de falha da fundoplicatura:

A

V ou F

Fundoplicatura diminui

Risco de cancer V
Progressao da doença V
Metaplasia: só em 57% dos casos

Rotinas: regressao histopatologica em 36%, displasia em 68% e metaplasia intestinal em 21%

Mecanismo + comum de falha da fundoplicatura: herniacao transdiafragmatica da valvula
Hernias hiatais grandes e disturbios motores esofagicos sao fatores preditivos de falha na cirurgia

31
Q

Paraefeitos cronicos do IBP:

A

Hipergastrinemia (complicacao +
Importante em longo prazo)

Aumenta risco de pneumonia e enterocolite infecciosa

Ma absorcao de Fe, Mg e Vit B12

Aumenta risco Tu carcinlides

Aumenta risco de polipos gastricos hiperplasicos (mas n precisa fazer nada)

32
Q

Indicaçoes fundoplicatura

Fazer antes

A

Refratario tto clinico
Previsao IBp >10 anks
Esofagite progressiva em jobens persistentemente sintomaticos
Complicacoes (estenose, ulcera, adeno, sintomas pulmonares recorrentes)

Fazer anres pH meteia, EDA e esofagomanometria

33
Q

Nissen pode ser feita em todos pacientes sem aumentar disfagia pos-op, exceto se:

Qual ligam vasos curtos
Nissen-Rosseti:
Nissen-Floppy:

Complicaçao + comum do Nissen VLP

A

Nissen pode ser feita em todos pacientes sem aumentar disfagia pos-op, exceto se: aperistalse esofagiana (evitar Nissen se <30mmHg no esofago distal ou <60% peristaltismo)

Qual ligam vasos curtos
Nissen-Rosseti: nao liga
Nissen-Floppy: liga

Complicaçao + comum do Nissen VLP: pneumotorax (nao precisa drenar; realizar sutura e rx de controle pos-op)

34
Q

Fundoplicaturas parciais: anterior/posterior/utilizaçao e observaçoes

Dor/Thal
Thal-Harafuku
Toupet
Lind
Hill
Watson
Collins
A

Dor 180• /Thal 90•: anterior p acalasia
Thal-Harafuku: anterior p acalasia
Toupet 180-270• posterior
Lind 270• posterior
Hill: posterior + correçao de hernia de hiato
Watson: anterolateral, deixa angulo de Hiss mais acentuado, 120•
Collins: utilizada em esofagos curtos (estenose, barret) - alongamento esofagico

Se falha nas anteriores: Csendes (antrectomia + vagotomia + reconfeccao da fundoplic)

35
Q

Apos fundoplicatura, conduta na:

Disfagia

Sd da distensao gasosa da Nissen

A

Apos fundoplicatura, conduta na:

Disfagia (ocorre em 5-10%): dieta liq 2-12sem, se persitir deglutograma baritado e dilatacao com balao

Sd da distensao gasosa da Nissen (n eructa): pro cinetico, se refratario/severo: piloroplastia, botox ou dilatacao pneumatica

36
Q

Hernias de Hiato:

Principal/+ comum:

Tipo I (deslizamento)
Local que hernia)
Refluxo
Tto

Tipo II (paraesofagica ou rolamento):
Local:
Refluxo:
Tto

III (mista):
IV hernia:
Tipos III e IV: refluxo ? Tto

Se disfagia pos-op meses pensar em:

A

Hernias de Hiato:
Principal/+ comum: tipo I

Tipo I (deslizamento)
Local que hernia: JEG/linha Z
Refluxo SIM
Tto: clinico (cirurgia indicada se associada a DRGE intratavel - ai fazrer fundopl Nissen)

Tipo II (paraesofagica ou rolamento):
Local: fundo gastrico, mas nao hernia JEG (linha Z encontra-se junto ao pincamento diafragmatico/posicao normal)
É verdadeira (tem saco herniario)
Refluxo: nao
Tto: cirurgico se volumoso ou sintomatica (evitar volvo, estrangulamento, perfuracao): hiatoplastia + fundoplicatura (Hill)
Se pequena nao precisaria cx
Se fecha defeito diafragmatico e nao hiato esofagico!

III (mista): I + II (90% paraesofagica)
IV hernia: hernia estomago + outro orgao (colon, pancreas, delgado, baço)
Tipos III e IV: refluxo: Sim. Tto: cx se grande ou sintomatico

Se disfagia pos-op meses pensar em: recorrencia da hernia hiatal (apesar de resolver 90-100% dos casos, a recorrencia é 0-9%, dando disfagia pos-op)

37
Q

Na cx antirrefluxo de Hill para hernia hiatal, se ancora os pontos a:

Opçao cx de Lortat-Jacob que:

A

Juncao posteriormente a fascia pre-aortica, recriando o angulo de Hiss

Opçao cx de Lortat-Jacob que: acentua o angulo de Hiss, apos reducao da hernia, com fechamenro/sutura do fundo gastrico na bkrda esquerda do esofago, junto com fechamento dos pilares diafragmaticos

38
Q

Ulcera dentro de hernia de hiato

A

Ulcera de Cameron

39
Q

Hernia hiatal + colelitiase + diverticulose = triade de

A

Hernia hiatal + colelitiase + diverticulose = triade de Saint

40
Q

Cancer esofagico mais comum:
Local do esofago
Fatores de risco

A

Epidermoide

Local do esofago: medio e superior
Fatores de risco: etilismo, tavagismo, negro, tilose palmo plantar, HPV, Plummer Vinson, bebidas quentes, lesao caustica, celiaca, acalasia

41
Q

Adenocarcinoma

Local

Fatores de risco

A

Distal

Branco, obeso, refluxo, acalasia, tabagismo

42
Q

Tumor de esofago precoce limitado a:

A

Limitado a mucosa e submucosa, sem linfonodos (N0)

43
Q

Tratamento Ca de esofago:

T1a (musc mucosa) e SM1 - estadio 0:

> =T1b (Tu medio e distal):
Margem:
Linfadenectomia?

T1b proximal:

T4a (pleura, pericardio, peritoneo, diafragma, veia azigo):

Qtx e Rtx neoadjuvante, indicado em Tu:

A

T1a (musc mucosa) e SM1 - estadio 0: mucosectomia (ressecçao endoscopica)

> =T1b (submucosa) para Tu medio e distal): esofagectomia
Margem: minima 8cm
Linfadenectomia SIM

T1b proximal: quimio + radio (sem cx)

T4a (pleura, pericardio, peritoneo, diafragma, veia azigo): potencialmente ressecaveis, ainda curativo. Fazer neoadj seguida de cx em 3 campos

Qtx e Rtx neoadjuvante, indicado em Tu: >=T2 (muscular propria - para estagios 1B a IIIC). Cx apos 4-6 sem

Se metastase: quimio + radio

44
Q

Tu esofago

Fazer quimio adjuvante em:

Mais sensivel a Qtx e Rtx: no adeno/epidermoide?

Linfadenectomia fazer ?

A

Tu esofago

Fazer quimio adjuvante em: quem nao recebeu tratamento neo

Epidermoide eh mais sensivel a Qtx e Rtx

Faz linfadenec a D2 (>=6 linfonodos)

45
Q

Tecnicas de esofagec. Beneficios, riscos e obs:

  • Esofagec transtoracica (Ivor-Lewis): toracotomia a ____D/E + laparotomka mediana. Principal risco é a _____, que leva a _____
  • Esofagec trans-hiatal: incisoes feitas_____. Ha secçao dos vasos____, com preservaçao dos_____. Vantagens: evita-se toracotomia, evitando _____, reduz_____. Desvantagens:_____
  • Esofagec transtoracica 3 campos (McKnown): incisoes_____. Menor risco de_____, mas maior_____
A
  • Esofagec transtoracica (Ivor-Lewis): toracotomia a direita + laparotomka mediana. Principal risco é a deiscencia de anastomose intratoracica que leva a mediastinite grave. Da ainda refluxo e problemas pulmonares pos-op
  • Esofagec trans-hiatal: incisoes abdominal e cervical. Ha secçao dos vaso gastrico e gastroepiploico E, com preservaçao do gastrico e gastroepiploico D. Vantagens: evita-se toracotomia, evitando deiscencia intra torac./mediastinite, reduz refluxo, sangramento e complicacoes cardiopulmonares. Desvantagens: dissecçao linfonodal incompleta, risco sangramento mediastinal incontrolavel
  • Esofagec transtoracica 3 campos (McKnown): incisoes cervical, toracica D e abdominal. Menor risco de hemorragia incontrolavel e mediastinite, mas maior morbimortalidade

Por VLP: maior risco de lesao/paralisia do nervo laringeo recorrente durante a dissecçao nodal
Linfonodos sao igualmente ressecados/mesmo numero

46
Q

Reconstrusao esofagica sempre que possivel com o_____ e fazer +________ (evitando obstrucao gastrica).

Independente da tecnica escolhida o tubo gastrico deve ficar no mediastino___

Esofagec transhiatal tem como desvantagem___, mas anastomose esofagocervical diminui chance de___

A

Reconstrusao esofagica sempre que possivel com o estomago e fazer + piloroplastia/miotomia (evitando obstrucao gastrica).

Ligam-se gastroepiploica e gastrica E, ainda as gastricas curtas.

Preserva gastroepiploica e gastrica D

Independente da tecnica escolhida o tubo gastrico deve fjcar no mediastino posterior
Esofagec transhiatal da mais fistula cervical e linfadenectomia incompleta, mas anastomose esofagocervical diminui chance de mediastinite

47
Q

Tratamento paliativo Neo Esofago:

M1 ou T4b (aorta, corpo vertebral, traqueia, mesenterico):
Fazer:

Evitar radio se:
Evitar stent em:

A

Tratamento paliativo Neo Esofago:

M1 ou T4b (aorta, corpo vertebral, traqueia, mesenterico):
Fazer: quimio + radio neo; ou braquiterapia

Evitar radio se: fistula traqueoesofagica ou protese (migracao) - se fistula colocar protese
Evitar stent em: esofago proximal

48
Q

O fator isolado + importante no momento da esofagectomia é:

A

Positividade (>80%) dos linfonodos.

49
Q

Rastreamento pode ser realizado para neo de esofago em grupos de risco

Quem ?

Com o que ?

A

Fumantes >50a
Megaesofago
Barret
Estenose caustica

Com citologia esfoliativa por abrasao ou cromoscopia com biopsia

50
Q

Tu benigno mais comum do esofago

Localizaçao nas camadas do esofago:
Local do esofago:

Biopsiar?
Diagnostico por:
IHQ mostra:

Tratamento

A

Leiomioma (60% dos benignos)

Localizaçao intramural (sempre)/4• camada esofagica
1/3 inferior e medio do esofago
+ em homens

Biopsiar? Nao! Nao ajuda diferenciar do leiomiossarcoma
Diagnostico por: USE, TC, EDA, SEED.
IHQ: desmina e SM100/actina positivos

Tratamento: assint <2cm: expectante
Sintomatico ou >2cm: ressecar/enucleaçao - melhor por VLP, cx aberta de lesoes >7cm e multiplas ou suspeita de cancer

51
Q

Tumor mesenquimal mais comum do TGI

Principal local:

Derivado de:

IHQ encontra:

Grau de mignidade avaliado por:

Tratamento:

A

Tumor mesenquimal mais comum do TGI: GIST

Principal local: Estomago

Derivado de: celulas de cajal

IHQ encontra: C-kit (CD 117) e cd 34

Grau de mignidade avaliado por: numero de mitoses e tamanho do tumor (pra estomago, pros esofagicos nao é totalmente comprovado)
Gists esofagicos sao mais agressivos e malignos do ponto de vista histologico

Tratamento: cirurgico, sem linfadenectomia!
Imatinibe para neo/adjuvante, recorrente, irresecavel, tto 1•

52
Q

Perfuraçao esofagica

Clinica:
Principal causa: / outras:

Principal local de perfuraçao:
+ a D/E
+ em H/M

A

Perfuraçao esofagica

Clinica: dor, febre e enfisema subcutaneo
Principal causa: itrogenica (EDA) / outras: boerhaave, trauma penetrante, caustica, infecçao, corpo estranho

Principal local de perfuraçao: cervical
+ lareral a Esquerda
+ em Homens

53
Q

Tratamento perfuraçao de esofago

  • Se pequeno, estavel, sem sepse, bloqueado, nao abdominal:
  • <24hs de evoluçao:
    Cervical:
    Toracico:
    Abdominal:
  • > 24hs de evolucao ou lesoes extensas:

Paciente instavel:

A
  • Se pequeno, estavel, sem sepse, bloqueado, nao abdominal: conservador ( NOO, SNG, NPT/SNE, ATB de amplo espectro
  • <24hs de evoluçao:
    Cervical: esofagorrafia ou clipes por EDA + drenagem ampla do mediastino + atb amplo
    Toracico: 1/3 distal toracotomia E; 2/3 superior toracotmka D
    Abdominal: rafia 1•, reforço da sutura com fundo gastrico com valvula antirrefluxo (Thal) + gastro/jejunostomia + drenagem
  • nao fazer sutura primaria se infecçao, isquemia, tensao; realizar retalho muscular e se falhar esofagostomia + gastro/jejunostomia
  • > 24hs de evolucao ou lesoes extensas: esofagostomia + drenagem toracica dupla + sutura ou esofagectomja por toracotomia + jejunostomia

Paciente instavel: pode-se colocar protese endoscopica, estaveis avaliar tempo e se esta contida

54
Q

Lesoes causticas e acidas:

1• medida EDA, realizar em ate_____hs

Lavagem gastrica?
Substancia emetica?
SNG?
Substancia neutralizante ou catartico?

Mais grave: Acido, alvejante/detergente ou alcali?

Qual perfura mais: acido/alcali?
Qual necrosa mais: acido/alcali?

Tto:

Nova EDA em:

Classificaçao Zagar
I
IIa
IIb
III
A

Lesoes causticas e acidas:

1• medida EDA, realizar em ate 12-24 ideal (pode ate 36hs)

Lavagem gastrica? Nao
Substancia emetica? Nao
SNG? Nao
Substancia neutralizante ou catartico? Nao

Mais grave: Alcali > Acido > alvejante/detergt.

Alcalis perfuram mais: necrose de liquefaçao
Acido necrosa mais - necrose de coagulaçao, desnatura proteinas

NPO + ATB + IBP + corticoide dose unica, ingesta liquida alis 24-48hs se superficial ou apos 7• dia se profunda
Se ulceras maiores ou necrose > dieta enteral ou NPT

Nova EDA nas causticas em 48-72hs

De estenose esperar 3-6 semanas para dilatar, se tardia pode precisar esofagectomia

Classificaçao Zagar: para lesoes causticas do esofago
I: edema e eritema de mucosa
II: friabilidade da mucosa, com erosoes superficiais, eritema imporante e exsudato inflamatorio, subdividindo-se em: IIa; erosoes nao circunferenciais, IIb erosoes circunferenciais
III: ulceras profundas e necrose, mucosa marrom, cinza ou negra, dividindo em: IIIa necrose localizada e IIIb necrose extensa

55
Q

Corpo estranho:
Exame:
Conduta

  • Esofagico
  • Estomago

Retirar imediatamente se:

Orelha:
Nariz:

Se drogas:

A

Corpo estranho:
Exame: raiox ou EDA (de escolha)
Conduta
- Esofagico: retirar todos endoscopicamente, sendo emergencia se sialorreia ou sintomas respiratorios importantes
- Estomago: conservador se <2,5cm - com raio-x a cada 24-48hs por max 2sem no estomago e 1 sem no duodeno

Retirar imediatamente por EDA se toxico, cortante, pontoagudos, >6cm em criancas ou >10cm em adultos
Pilha (sinal do duplo Halo) e barerjas remover se >2,5c

Orelha: retirar todos
Nariz: retirar todos

Drogas:
Nao remover via EDA (risco de ruptura)
Tto expectante ou cirurgico

Maioria dos corpo estranhos em criancas é moeda (70%) e adultos alimento

56
Q

Cancer de esofago

Clinica:___(principal sintoma),___

Diagnostico
1• exame:
Outros:
Bx (>=__lesoes)

No estadiamento, fibrobroncoscopia é feito____

A

Cancer de esofago

Clinica: disfagia progresiva indolor (principal sintoma), perda de pedo, odimofagoa, rouqudao, anemia, etc

Diagnostico
1• exame: esofagografia baritada/SEED (‘degrau/maça mordida’)
Outros: EDA (pode colocar cromoscopia com lugol) com Bx (>=7 lesoes) + escovado

No estadiamento, fibrobroncoscopia é feito de rotina (princ tu esofago medio e superior). USE é melhor para T e N.

57
Q

Ajuda/Nao ajuda impedir refluxo

Pilar diafragmatico esquerdo
Pilar diafragmatico direito
Angulo de His
Musculatura lisa do esfincter
Pressao intra-abdominal
A

Ajuda/Nao ajuda impedir refluxo

Nao ajuda:
Pilar diafragmatico esquerdo

Ajudam:
Pilar diafragmatico direito
Angulo de His
Musculatura lisa do esfincter
Pressao intra-abdominal
58
Q

Tumor benigno, intraluminal, + comum do esofago

A

Polipo fibrovascular

59
Q

Na esofagectomia

Maior deiscencia na anastomose cervical / toracica

Tto conservador (npo, npt, drenagem) deve ser feito inicialmente e fecha maioria/minoria das fistulas

Complicacao + frequente:

A

Na esofagectomia

Maior deiscencia na anastomose esofagogastrica CERVICAL do que na toracica

Tto conservador (npo, npt, drenagem) deve ser feito inicialmente e fecha maioria das fistulas - funciona

Complicacao + frequente: esvaziamento gastrico retardado (17%), fistula bilopancreatica ocorre em 5-10%