Doenças do Baço Flashcards

1
Q

Anatomia Baço

Vascularizaçao:

Drenagem:

Ligamentos:
Por qual ligamento passam os vasos gastricos curtos?

Baço acessorio:
Localizacao principal:

A

Anatomia Baço

Vascularizaçao: art esplenica (ramo tronco celiaco) e vasos gastricos curtos

Drenagem: veia esplenica, que se anastomosa a VMS para formar a veia porta

Ligamentos:
Por qual ligamento passam os vasos gastricos curtos: gastroesplenico

Baço acessorio: 20% da populacao geral. Dx por cintilografia
Localizacao principal: hilo esplenico e pediculo vascular esplenico

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2
Q

Opsoninas

Quais e qual funcao

A

Properdina/fator P: ativa complemento por via alternativa

Tuftsina: potencializa fagocitose de monocitos e polimorfonucleares

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3
Q

Esplenectomia

Prinicipal causa:

Indicaçoes:

Doença que possui melhores resultados com a esplenectomia:

A

Esplenectomia

Prinicipal causa: Trauma

Indicaçoes: PTI, esferocitose hereditaria, anemia falciforme, baço flutuante, trauma, talassemia, cistos esplenicos, linfoma Hodgkin e nao Hodgkin, Mtx tumoral do baço, neoplasia 1• do baço, leucemia de celulas pilosas, etc

Doença que possui melhores resultados com a esplenectomia: PTI

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4
Q

Complicaçoes da esplenectomia

Complic + comum do pos-op precoce:

Complicacao tardia fatal + comum:
+ por:
Tempo + comum de ocorrer apos esplenec:

Pos esplenec encontramos (laboratorio):

Se encontramos plaquetose >1.000.000, conduta:

A

Complicaçoes da esplenectomia

Complic + comum do pos-op precoce: pulmonares (atelectasia lobo inferior esquerdo e derrame pulmonar a E - ocorrem + em cx aberta)
Hematoma e sangramento intra abdominal ocorrem + em cx VLP

Complicacao tardia fatal + comum: sepse fulminante
+ por: pneumococo; ainda H influenzae, N meningitidis, salmonela,capnocytophaga canimorsus
Tempo + comum de ocorrer apos esplenec: em ate 2 anos apos; 42% ate os 5 anos apos esplenec. Risco maior ao longo da vida pos esplenec independente da causa da cx.

Pos esplenec encontramos (laboratorio): trombocitose, leucocitose, Howell Jolly e Papenheimer (deposito de ferro)

Se encontramos plaquetose >1.000.000, conduta: dar AAS

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5
Q

Profilaxia pos esplenectomia

Eletiva:

Urgencia:

ATB?

A

Profilaxia pos esplenectomia

Eletiva: 2 semanas antes
Antipneumo 23 (<2 anos PNM 7)
Haemophilus influenza tipo B
Meningococica conjugada grupo C

Urgencia:
Imediata: Pneumo
2 semanas depois: Haemophilus e Meningo

Imunizacao deve ser repetida a cada 5 anos (controverso)

Se deixar ate 25% do baço nao precisa as profilaxias
ATB: usar ate 18 anos e em todo adulto que apresentar quadro febril no curso de doenca respiratoria penicilina profilatica

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6
Q

Esplenomegalia

Percussao maciça no espaço de

Delimitado por:
Superior
Lateral
Inferior

A

Traube

Delimitado por
Superior: 6• costela
Lateral: minha axilar media
Inferior: margem inferior costal

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7
Q

Maior chance de ruptura espontanea no baço:

A

Mononucleose infecciosa

Apos, malaria

Ambas indicaçoes de esplenectomia

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8
Q

PTI

Clinica:

Tratamento:
>=50 mil
<50 sintomatico ou <20/30 mil plaquetas:

Esplenectomia se:
Dar plaquetas?
Dar imunoglobulina se:

A

PTI

Clinica: plaquetopenia isolada. Pode petequias, epistaxe e metrorragia leve, melena, hematuria

Tratamento:
>=50 mil: conservador
<50 sintomatico ou <20/30 mil plaquetas: corticoide

Esplenectomia se: plaq <10 mil >=6 semanas, refratario ao tto com corticoide, necessidade de altas doses de corticoide para controle dos niveis de plaquetas, <30 mil plaq sintomatico
Dar plaquetas? nao, apenas se casos muito graves
Dar imunoglobulina se: gestante ou no preparo pre-op

Fatore prog de boa resposta: idade precoce, cintilo com captacao do baço, plaq >150 mil ate 3• dia de pos op e >500 mil apos 10• dia de pos op

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9
Q

Esferocitose

Autossomica recessiva/dominante

Clinica:

Diagnostico:

Tratamento:
Quando (anos)

A

Esferocitose

Autossomica dominante

Clinica: anemia hemolitica hipercromica + esplenomegalia + ictericia (bil indireta). Pode ter colelitiase junto (se sim fazer cct vlp no mesmo procedimento)

Diagnostico: esfregaço no sangue periferico com teiculocitose e teste de coombs negativo; teste da fragilidade osmotica

Tratamento: esplenectomia VLP apos 4/5 (anemia que melhor responde a esplenec) - é o unico tratamento
Quando (anos): apos os 4 anos

Eliocitose, hidrocitose, ovalocitose fazer; ja Xerocitose nao é cirurgico (tto clinico)

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10
Q

Deficiencia G6PD

Ligada a____
Autossomica____

Causas:
Laboratorio:

Tratamento:

A

Deficiencia G6PD

Ligada a X
Autossomica recessiva

Causas: infecçao + comum, drogas (Primaquina, sulfa, dapsona, nitrofurantoina)
Laboratorio: anemia hemolitica + corpusculos de Heinz + celulas mordidas

Tratamento: prevençao do ponto de gatilho/causa

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11
Q

Anemia falciforme e Talassemia, ambas cursam com auto-esplenectomia ate os 5 anos

Indicaçoes de esplenectomia em ambas:

A

Anemia falciforme e Talassemia, ambas cursam com auto-esplenectomia ate os 5 anos

Indicaçoes de esplenectomia em ambas:

  • Crises de sequestro esplenico recorrente
  • Esplenomegalia sintomatica
  • Criancas com retardo no crescimento e perda de peso

Para fazer esplenec todas as opcoes terapeuticos ja devem ter sido tentadas

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12
Q

Cistos Esplenicos

Maioria verdadeiro/falso
Principal causa:

Pseudocisto: maioria parasitario?

Tratamento cistos e pseudocistos:
<4cm
>4cm ou sintomatico

A

Cistos Esplenicos

Maioria verdadeiro
Principal causa: paraditario - principal Hidatidose (equinocicose - por cachorro; apresentando calcificacoes na parede do cisto, cistos filhos, confirma com teste sorologico)

Pseudocisto: maioria (75%) nao parasitario - sendo causa trauma

Tratamento cistos e pseudocistos: maioria tto conservador (tirar cisto nao esplenectomia)
<4cm ou assintomatico: observaçao
>4cm ou sintomatico: esvaziamento do cisto (se nao parasitario) com destelhamento ou descapsalizaçao do cisto, esplenectomia parcial. Nao se deve puncionar (muita recorrencia).
Pode-se apos injetar cloreto de sodio 3%, nitrato de prata ou etanol, proteçao da cavidade

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13
Q

Abscesso esplenico

Principal causa:
Principal agente:

Clinica:

Tratamento
Uniloculado:
Multiloculado:

Mortalidade:

A

Abscesso esplenico

Principal causa: disseminacao hematogenica; ainda trauma, imunossupressao, infecçao por contiguidade
Principal agente: E coli e Stretococo

Clinica: dor abdominal, febre, sinal de Kher, toxemia

Tratamento
Uniloculado: puncao percutanea guiada por TC + ATB por 14 dias
Multiloculado: esplenectomia + dreno cavitario + ATB

Mortalidade elevada: unico 20%, multiplos abscessos chega a 80%

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14
Q

Baço flutuante

Clinica

Diagnostico

Tratamento

A

Baço flutuante

Clinica: dor abdominal, massa abdmininal movel e palpavel (esplenomegalia)

Diagnostico: tomo c/c

Tratamento: esplenopexia; ou esplenectomia

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15
Q

Neoplasia 1• mais comum do baço:

Mielofibrose, doença de Gaucher, Amiloidose, HAS portal, leucemia de Celulas Pilosas (cabeuladas), esplenectomia se:

A

Neoplasia 1• mais comum do baço: linfoma nao Hodgkin
Esplenectomia apenas se esplenose maciça sintomatica

Mielofibrose, doença de Gaucher, Amiloidose, HAS portal, leucemia de Celulas Pilosas (cabeuladas), esplenectomia se: hiperesplebjsmo ou esplenomegalia sintomatica

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16
Q

Tumores do Baço

Prinicipal benigno

Principal maligno:

A

Tumores do Baço

Prinicipal benigno: hemangioma

Principal maligno: metastases, 1• linfoma nao hodgkin

17
Q

Esplenectomia - tecnica cx

Principal via (de escolha):
Pode fazer ate (limites):
A

Esplenectomia - tecnica cx

Principal via (de escolha): VLP por decubito lateral direito
Pode fazer ate (limites): ate 22cm, 1,6kg de baço - maiores ou se tumor, gravidez, coagulopatia ou plaq <20 severa fazer aberta
18
Q

Mesotelioma
Neoplasia 1• + comum do peritoneo

Relacionado a:

Local:

Tto:

A

Mesotelioma
Neoplasia 1• + comum do peritoneo

Relacionado a: Asbesto (telha, demolicao, etc)

Local: abdomen apenas (diferente carcinomatose peritoneal que tem mtx)

Tto: cx citorreduçao tumoral + entero-enteroanastomoses se obstrucoes
HIPEC é opcao (atual melhor)

19
Q

Cistos de Omento e Mesenterio

Sintomas:

Diagnostico:

Tratamento:

A

Cistos de Omento e Mesenterio

Sintomas: dor abdominal, febre, vomitos - dependem do tamanho do cisto

Diagnostico: Tomo ou na laparotomia

Tratamento: enucleaçao / excisao total do cisto
Nao fazer aspiracao. Pode-se drenar para dentro da cavidade

Cistos mesentericos sao os mais comuns, e ocorrem + no ileo terminal

20
Q

Abscesso Retroperitoneal

Principal causa:

Principal agente:

Dx:

Tto:

A

Abscesso Retroperitoneal

Principal causa: doencas renais (47%), apos gastrointestinais, hematogenica de infeccao a distância

Principal agente: E coli

Dx: tomo. Clinica dor abd, febre, etc

Tto: ATB empirico + drenagem guiada por TC, pode laparo

21
Q

Fibrose Peritoneal

Origem:

+H/M

Dx

Tto:

A

Fibrose Peritoneal

Origem: idiopatica (70%); pode trauma, infecçao, Rtx, Qtx, neoplasias, cirurgias retroperitoneais, etc)

+H, 50-60 anos

Dx: tomo abd e pelve

Tto: corticoide

22
Q

Tipo + comum de sarcoma retroeritoneal

A

Lipossarcoma