Territorialização Flashcards

1
Q

Aspectos-chave sobre a territorialização:

A
  • A territorialização nos sistemas de saúde surgiu em 1920 com o Relatório Dawson, a pedido do governo inglês, como parte do debate sobre mudanças no sistema de proteção social após a Primeira Guerra Mundial, visando a implementação de um sistema de redes no serviço público de saúde.
  • Essencial tanto para a implementação de novas equipes de saúde da família quanto como estratégia para o rápido reconhecimento, identificação e responsabilização sanitária de áreas específicas, a territorialização permite estabelecer relacionamentos horizontais e verticais com outros serviços adjacentes.
  • A área de abrangência, geograficamente delimitada, define a responsabilidade sanitária de uma equipe de saúde da família, sendo um espaço em constante construção que engloba dimensões econômicas, políticas, culturais e epidemiológicas. No Brasil, recomenda-se que cada médico de família e comunidade atenda de 2.000 a 3.500 pessoas.
  • O território-microárea, operacionalizado por um Agente Comunitário de Saúde, foca na prática de vigilância à saúde em uma área com, no máximo, 750 habitantes.
  • A territorialização, associada a ferramentas de abordagem familiar como o genograma e o ecomapa, é crucial para o eficaz desenvolvimento da prática de um médico de família e comunidade, alinhando-se aos seus princípios fundamentais.
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2
Q

Como a estratégia de territorialização na Estratégia de Saúde da Família (ESF) contribui para a reestruturação do modelo assistencial e melhoria do acesso aos serviços de saúde no Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil?

A
  • A territorialização é fundamental na Estratégia de Saúde da Família (ESF) no Brasil, instituída pelo Ministério da Saúde desde 1994.
  • Visa a reformulação do modelo assistencial anterior, focado em práticas hospitalocêntricas e individualistas, com uso ineficiente de recursos e baixa eficácia.
  • A ESF promove a saúde através da prevenção e da promoção da saúde, reestruturando os serviços de saúde e fortalecendo o vínculo com indivíduos e famílias.
  • Atua em todos os níveis de atenção (primária, secundária e terciária), melhorando a acessibilidade aos serviços de saúde.
  • A organização territorial no Sistema Único de Saúde (SUS) define a delimitação espacial, o acesso e a distribuição de recursos nas unidades de saúde.
  • A reorientação do modelo assistencial enfatiza o combate a doenças e a vigilância em saúde, tanto na unidade de saúde quanto nos domicílios.
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3
Q

Como o Relatório Dawson de 1920 influenciou a organização dos sistemas de saúde, especificamente no que diz respeito à introdução da territorialização e à integração entre medicina preventiva e curativa, e qual o seu impacto na formação das políticas públicas de saúde e na estruturação de Sistemas Nacionais de Saúde?

A
  • A família é central no sistema de saúde, servindo como instrumento de governança populacional e fonte de informação privilegiada.
  • A multidisciplinaridade das equipes de saúde agrega valor ao desempenho profissional e fortalece a atuação coletiva, além de incorporar responsabilidade social.
  • As equipes sofrem controle por parte dos gestores e da sociedade, reforçando sua responsabilidade social.
  • Agentes comunitários de saúde (ACSs) são elementos-chave, funcionando como elo entre a comunidade e os profissionais de saúde, com foco na vigilância em saúde.
  • O início da concepção de uma rede regionalizada de saúde remonta ao Relatório Dawson de 1920, criado a pedido do governo inglês após a Primeira Guerra Mundial, visando reorganizar a oferta de serviços de saúde.
  • O relatório propôs mudanças para assegurar o acesso à saúde, sugerindo a expansão e distribuição dos serviços médicos conforme as necessidades da comunidade, combinando medicina preventiva e curativa, tanto individual quanto comunitária.
  • Dawson promoveu a ideia de territorialização, até então ausente nos sistemas de seguros sociais, destacando a importância da integração entre serviços de saúde pública.
  • O Relatório Dawson é reconhecido como um dos primeiros documentos a articular uma visão específica para políticas públicas de saúde através da criação de Sistemas Nacionais de Saúde.
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4
Q

Qual a importância do conceito de território na atenção primária à saúde, qual é a principal vantagem da descentralização dos serviços de saúde para os municípios no contexto do SUS?

A
  1. Classificação de Sistemas de Saúde (2006):
    • População Definida pelo Território: Gestão por uma autoridade sanitária.
    • População Definida por Afiliação Voluntária: Existência de um mercado para a saúde.
  2. Diretrizes Organizacionais do SUS no Brasil:
    • Implementação de uma rede regionalizada, hierarquizada e descentralizada de saúde.
    • Descentralização de ações e serviços para os municípios, com base territorial e população definida.
  3. Influência do Modelo de Dawson:
    • O referencial teórico das redes regionalizadas está alinhado ao modelo de Dawson.
  4. Atenção Primária à Saúde (APS):
    • Necessidade de programações estratégicas de curto e longo prazo para a melhoria das ações em saúde.
  5. Operacionalização do Conceito de Território:
    • O conceito adquire múltiplos sentidos, evidenciados pela participação de geógrafos e estudos intersetoriais em unidades de saúde da família.
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5
Q

Como a territorialização nas Unidades Básicas de Saúde contribui para a integração de conceitos e práticas geográficas na Saúde da Família e melhora a responsabilidade e atuação compartilhada no cuidado à saúde da população?

A

As Unidades Básicas de Saúde operam dentro de territórios específicos, onde características naturais e antrópicas influenciam a saúde da população local. Esta conexão é crucial para integrar conceitos e práticas geográficas na Saúde da Família, transformando o território em um registro da população e um espaço de responsabilidade e ação compartilhada. Territorialização é o processo pelo qual atores sociais se apropriam de uma área geográfica definida, levando em conta aspectos epidemiológicos, sociais, culturais, políticos e administrativos, reconhecendo a dinâmica constante desses espaços.

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6
Q

A territorialização é um aspecto fundamental para o desenvolvimento de uma prática da medicina de família e comunidade (MFC) de acordo com seus princípios.

A

I Princípio. A MFC é influenciada pela comunidade: o médico de família e comunidade deve apresentar habilidade para responder e adaptar-se às mudanças de situação e à diversidade de situações clínicas de acordo com as necessidades das pessoas e utilizando-se dos recursos disponíveis, assim como utilizar-se da rede de serviços secundários e terciários com critérios.

II Princípio. O médico de família e comunidade é o recurso de uma população definida; por isso, ele tem uma responsabilidade para assegurar melhoria nas condições de saúde dessa população, em especial daquelas com maior risco social, com a possibilidade de avaliar, planejar estratégias e implementar ações de prevenção e de promoção à saúde, individuais e coletivas da população.

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7
Q

Como a implementação de ferramentas de abordagem familiar, como o genograma e o ecomapa, na territorialização pode aprimorar o trabalho do médico de família e comunidade no diagnóstico e acompanhamento dos pacientes?

A
  • Diagnóstico Comunitário: As ferramentas apoiam o diagnóstico comunitário, que é uma etapa fundamental para entender as necessidades e recursos da comunidade.
  • Visualização Geográfica: Permitem a visualização geográfica de informações importantes sobre o paciente e sua comunidade, facilitando a compreensão do contexto em que vivem.
  • Identificação de Recursos: Ajudam na identificação de recursos disponíveis na área, o que pode ser crucial para o encaminhamento e suporte ao paciente.
  • Análise de Relações: Facilitam a identificação e análise de relações familiares e sociais que podem ser trabalhadas para melhorar o suporte ao paciente.
  • Otimização do Acompanhamento: Contribuem para otimizar o acompanhamento do paciente ao permitir que o profissional de saúde visualize e compreenda melhor as interações sociais e ambientais que podem afetar a saúde.
  • Fortalecimento de Vínculos: Ajudam a fortalecer os vínculos entre o profissional de saúde, o paciente e a comunidade, promovendo uma abordagem mais integrada e eficaz no cuidado à saúde.

Essas estratégias refletem uma abordagem holística e integrada, característica essencial do trabalho em medicina de família e comunidade, onde o entendimento do ambiente social e familiar do paciente é tão importante quanto a gestão dos seus problemas de saúde.

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8
Q

Como o processo de territorialização pode melhorar a eficácia das intervenções de saúde pública em uma comunidade específica?

A
  • Definição de Necessidades e Problemas: A territorialização permite identificar as necessidades e problemas de saúde específicos dos grupos dentro de uma comunidade, possibilitando a definição de ações mais direcionadas e efetivas.
  • Conhecimento do Território: O entendimento detalhado do território e sua dinâmica é crucial. Isso inclui compreender as relações humanas, as necessidades de saúde da população e as possibilidades de ações intersetoriais.
  • Materialização das Relações e Dinâmicas: A territorialização ajuda a concretizar visualmente as relações e dinâmicas dentro de um território, facilitando a intervenção e a aplicação de recursos de maneira mais informada.
  • Obtenção e Análise de Informações: Este processo é essencial para coletar e analisar informações sobre as condições de vida e saúde da população. Ele permite uma compreensão profunda dos contextos de uso do território em todos os níveis de atividade humana (econômico, social, cultural), resultando em dados mais precisos que refletem a realidade social.
  • Vigilância em Saúde: A construção de um sistema eficaz de vigilância em saúde depende da avaliação situacional dos problemas de saúde e seus determinantes, considerando-os como objetos de intervenção.
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9
Q

Como a territorialização influencia a eficácia das intervenções de vigilância em saúde em comunidades específicas?

A
  1. Base Territorial Local:
    • As ações de vigilância são estabelecidas considerando o contexto específico de cada território.
    • Incluem análise das condições sociais e ambientais locais.
    • Avaliam o acesso da população às ações e serviços de saúde disponíveis.
  2. Planejamento Estratégico Situacional:
    • Utiliza a territorialização como ferramenta básica.
    • Permite abordar a realidade como uma dimensão indivisível e construída social e historicamente.
    • Visa subsidiar a formulação de políticas voltadas para o desenvolvimento dos sistemas locais de saúde.
  3. Coleta Sistemática de Dados:
    • Os problemas e necessidades da população são identificados através de uma coleta de dados organizada.
    • Permite determinar quais populações estão expostas a riscos.
    • Identifica problemas prioritários e vulnerabilidades.
  4. Análise de Relações Interspaciais:
    • Examina as conexões entre diferentes espaços dentro do território.
    • Avalia como essas relações impactam as necessidades de saúde e exigem intervenção.
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10
Q

Como o processo de territorialização contribui para o planejamento e implementação de ações estratégicas em saúde pública?

A
  1. Obtenção e Sistematização de Informações:
    • Envolve a coleta de dados primários sobre as condições de vida e saúde da população.
    • A sistematização desses dados deve ser feita de maneira que permita a interpretação adequada, facilitando o processo de tomada de decisão.
  2. Análise de Dados do Território:
    • Os dados coletados englobam tanto os objetos naturais quanto os elaborados pelo homem, assim como a utilização dos recursos do território.
    • Essa análise ajuda a identificar hábitos, comportamentos e problemas de saúde que são influenciados pelo uso dos recursos disponíveis.
  3. Planejamento Estratégico de Ações:
    • Utiliza os conhecimentos da epidemiologia para interpretar os dados coletados.
    • O planejamento estratégico resultante é direcionado localmente, com ações definidas com base nos problemas específicos identificados.
  4. Operacionalização das Ações de Saúde:
    • As ações são implementadas com base nas decisões tomadas a partir dos dados e análises realizadas.
    • Essas ações são inter-relacionadas com os dados dos profissionais de saúde locais e de outros setores do Estado.
  5. Análise Reflexiva do Território:
    • Exige informações que reflitam fielmente a realidade social do território.
    • A análise visa operacionalizar decisões e ações estratégicas que impactem o processo saúde-doença e atendam às necessidades sociais, tanto de grupos de risco quanto de agravos.
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11
Q

Como o processo de territorialização pode impactar o planejamento e a execução de políticas públicas de saúde?

A
  1. Definição de Território:
    • O território é caracterizado por ser uma área com limites definidos, seja por aspectos político-administrativos ou por ações de grupos sociais.
    • É um espaço onde os poderes do Estado e os direitos dos cidadãos são exercidos, essencial para a implementação de políticas públicas.
  2. Homogeneidade e Identidade:
    • Deve ser relativamente homogêneo, refletindo uma produção histórica, ambiental e social que contribui para a criação de uma identidade própria.
    • Esta identidade está associada a problemas e necessidades sociais específicas do território.
  3. Contextualização e Identificação de Problemas:
    • A análise do território envolve entender sua dinâmica e identificar problemas específicos.
    • Isso permite verificar situações de risco e planejar ações para resolver esses problemas.
  4. Delimitação e Análise:
    • Definir o território envolve delimitar a área de atuação dos serviços, analisar o ambiente, a população e a dinâmica social.
    • É importante estabelecer relações horizontais com outros serviços e verticais com centros de referência para uma integração eficaz.
  5. Ajuste dos Serviços de Saúde:
    • Os serviços de saúde devem ser estruturados de maneira a se ajustarem às necessidades do território.
    • Isso garante que as soluções propostas sejam mais adequadas e efetivas para os problemas de saúde identificados na área.
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12
Q

Como a estrutura descentralizada do SUS, organizada em subsistemas municipais, impacta a eficácia da atenção básica e das ações de vigilância em saúde nos municípios?

A
  • Descentralização do Sistema de Saúde: Implementação de subsistemas municipais sob a gestão das secretarias estaduais de saúde com apoio federal.
  • Funções dos Serviços Municipais:
    • Atenção Básica.
    • Ações básicas de vigilância em saúde.
    • Organização em níveis diferenciados de atenção à saúde (primário, secundário e terciário).
  • Tecnologia e Complementaridade: Utilização de capacidades tecnológicas diversas que garantem a complementaridade dos serviços para resolver problemas de saúde e facilitar o acesso.
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13
Q

No processo de municipalização, podem ser identificados os seguintes territórios:

A

Território-distrito
- Estrutura: Forma a base operacional do Sistema Nacional de Saúde através da regionalização e municipalização.
- Delimitação Geográfica: Possui uma área geograficamente delimitada com serviços de saúde equipados tecnologicamente.
- Configuração: Pode abranger um município inteiro, parte dele, ou um consórcio de municípios para compartilhar recursos.
- Rede de Serviços: Desenvolve uma rede articulada e hierarquizada de serviços de saúde, visando resolver as necessidades da população em diferentes níveis de atenção (primário, secundário, e terciário).

Território-área
- Definição: Representa a área de abrangência de uma Unidade Básica de Saúde (UBS).
- Delimitação: Seus limites são definidos por barreiras físicas e vias de acesso, podendo variar em tamanho.
- Função: Serve como espaço de corresponsabilidade pela saúde entre a população e o serviço.

Território-microárea
- Subdivisão: É uma subdivisão menor do território-área, configurada para concentrar grupos homogêneos.
- Objetivo: Facilita a implementação de ações sociais e melhoria de indicadores de saúde.
- Operacionalização: Cada microárea é gerenciada por uma equipe de saúde da família, servindo até 750 habitantes.

Território-moradia
- Estruturação: Refere-se ao espaço de vida de uma família, sendo o foco de intervenções de saúde.
- Evolução: Inicialmente abrangia qualquer espaço habitado por uma família, agora movendo-se para integrar um prontuário eletrônico único.
- Importância: Constitui a base para práticas de vigilância em saúde e gestão da informação.

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14
Q

Como a cartografia pode ser utilizada para melhorar a integração dos Agentes Comunitários de Saúde e líderes comunitários no processo de territorialização da saúde pública?

A

A cartografia serve como ferramenta para orientação, localização, representação de aspectos físicos e humanos, e para visualizar a distribuição espacial de fenômenos. Ela funciona também como um modelo, sistema de comunicação e disciplina para profissionais e comunidades. Especificamente, a cartografia facilita a visualização da importância dos atores sociais, incluindo Agentes Comunitários de Saúde (ACSs), que são membros da equipe de saúde e residentes locais, e líderes comunitários, que apoiam o processo de territorialização através de alianças contínuas.

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15
Q

Conclusões e resumo :

A
  • O território é um conceito dinâmico que engloba aspectos demográficos, epidemiológicos, administrativos, políticos, sociais e culturais, essenciais para o planejamento e ação dos gestores em saúde.
  • A gestão territorial permite uma melhor organização, controle e intervenção em saúde, adaptadas às necessidades da população local.
  • O território é influenciado por diversos atores sociais e processos que ultrapassam suas fronteiras geográficas, impactando na saúde.
  • A cobertura integral do território brasileiro pela Saúde da Família aumentaria o controle de indicadores de saúde e a resolução de problemas de saúde.
  • Países desenvolvidos variam em seus modelos de organização da Atenção Primária à Saúde (APS); alguns, como Alemanha e EUA, não usam áreas geográficas definidas, enquanto outros, como Dinamarca e Reino Unido, utilizam divisões geográficas para planejamento estratégico e controle de indicadores.
  • A regionalização da saúde com comando único é crucial para garantir direitos e responsabilidade sanitária.
  • Em alguns países, os usuários têm liberdade de escolha do profissional de saúde e não estão restritos geograficamente, diferentemente do modelo brasileiro atual com a Estratégia Saúde da Família (ESF), onde a mudança de residência implica a troca de equipe de saúde.
  • A mobilidade territorial no Brasil pode resultar na perda de continuidade de cuidados domiciliares pela equipe de saúde original.
  • Há necessidade de repensar a organização territorial à medida que a cobertura da Saúde da Família se expande no Brasil.
  • O número ideal de pessoas por médico de família, segundo estudo de Lópes-Valcárcel e Pérez, seria de cerca de 1.300 pessoas na Espanha.
  • A Portaria no 2.436 de 2017 no Brasil estabelece que cada equipe de ESF deve atender entre 2.000 e 3.500 pessoas, mas essa norma nem sempre é cumprida na prática.
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16
Q

O território-área representa o espaço da população adstrita, estabelecendo vínculo com uma UBS.

A

Verdadeiro: O território-área permite uma melhor relação e fluxo entre a população e os serviços de saúde, correspondendo ao espaço de atuação de uma UBS.

17
Q

A microárea é a unidade operacional do ACS por ser o espaço onde se concentram populações homogêneas em suas características sociais e epidemiológicas.

A

Verdadeiro: A microárea é uma subdivisão do território-área e cada ACS pode ficar responsável por até 750 indivíduos.

18
Q

O território-moradia é uma subdivisão da microárea e representa o espaço de menor agregação social.

A

Verdadeiro: O território-moradia é o espaço de existência de uma unidade familiar, sendo a menor unidade de divisão territorial na ESF.

19
Q

A territorialização é um processo estático que não considera a dinâmica social e epidemiológica de um território. Verdadeiro ou falso?

A

Falso: A territorialização é um recorte geográfico dinâmico que expressa características demográficas, epidemiológicas, sociais e culturais de uma população.

20
Q

A discussão sobre as características de um território é essencial para o planejamento de ações de saúde pública. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro: Discutir as características demográficas, sociais e epidemiológicas de uma população em um território é fundamental para o planejamento e intervenção.

21
Q

O território-área é uma subdivisão do território distrital, composta por famílias que fazem parte da unidade operacional do agente de saúde. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro: O território-área é uma subdivisão, formada pelo conjunto de famílias que compõem a unidade operacional do agente de saúde.

22
Q

O planejamento estratégico de saúde deve ser feito antes da coleta de dados e sem discussão com a comunidade local. Verdadeiro ou falso?

A

Falso: O planejamento deve ser baseado na coleta de dados epidemiológicos e nas características sociais da comunidade, com participação ativa das lideranças locais.

23
Q

Mapear as lideranças comunitárias e discutir o serviço de saúde com base nas necessidades da população são etapas cruciais da territorialização. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro: Identificar as lideranças e discutir com a comunidade suas necessidades e desejos são etapas essenciais da territorialização.