Ética médica e Bioética Flashcards

1
Q

Aspectos-chave da ética médica profissional :

A

Aspectos-chave da ética profissional na saúde:

  • Ética Profissional: Conjunto de normas morais que orientam o comportamento no exercício de uma profissão.
  • Princípios Éticos na Prática:
    • Beneficência: “Fazer o bem”.
    • Não Maleficência: “Evitar danos”.
    • Autonomia: “A pessoa escolhe”.
    • Justiça: “Priorizar com equidade”.
  • Implementação do SUS: Processo que demanda transformações atitudinais e culturais, incentivando a reflexão para novas posturas éticas.
  • Aspectos Éticos na Atenção Primária à Saúde (APS): Diferem dos encontrados em serviços hospitalares, mas sempre focam no cuidado humano.
  • Atuação na APS: Exige vínculo e responsabilização da equipe para com as famílias, introduzindo desafios éticos no estabelecimento dos limites das relações interpessoais.
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2
Q

Qual é a definição de ética e como ela evoluiu ao longo da história, desde os tempos de Sócrates até a modernidade, incluindo sua importância no cotidiano e na formação profissional?

A
  • Definição de Ética: Conjunto de regras e princípios que orientam o pensar e agir, essenciais para a convivência social e relações profissionais.
  • Origem da Ética: Evoluiu desde Sócrates, ilustrada pela busca de Diógenes por um homem honesto com uma lanterna em Abdera, por volta de 400 a.C.
  • Importância da Ética no Cotidiano: Fundamental em todas as áreas da sociedade, envolve agir corretamente, ser honesto, assumir erros, ser humilde, tolerante, flexível, íntegro e altruísta.
  • Reflexão Ética: Inclui a ponderação sobre as próprias ações e suas consequências, questionando se contribuíram para o bem ou o mal.
  • Definição Teórica da Ética: Ética é a teorização sobre o fundamento último das ações humanas visando o bem comum e a realização individual.
  • Fundamentos da Ética: Baseia-se em uma filosofia de valores alinhados com a natureza e propósitos humanos, guiando ações conforme a essência e objetivos da vida humana.
  • Conexão da Capacitação com a Ética: Toda formação científica ou técnica deve estar alinhada aos princípios éticos fundamentais.
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3
Q

Para tentar ser uma pessoa ética, é necessário aderir a um conjunto de valores e exibir características essenciais de um profissional ético. É importante reconhecer que a ética ocorre no contexto da imperfeição humana e requer a aceitação dessa condição.Explique o que é o círculo de pensamento ético :

A

O círculo do pensamento ético representado serve como um modelo para entender como os dilemas éticos são abordados e resolvidos;

  1. Percepção de que algo está errado: Tudo começa com a identificação de uma questão ou problema que levanta preocupações éticas. Esta percepção é influenciada pelos papéis individuais e sociais.
  2. Questão identificada: Uma vez que um problema é percebido, ele é claramente identificado como uma questão ética que precisa ser abordada.
  3. Regras, Direitos e Deveres: Os indivíduos consideram as regras existentes (legais ou organizacionais), direitos (o que é permitido aos envolvidos) e deveres (obrigações morais ou sociais) relacionados à questão ética.
  4. Valores/Virtudes: Valores ou virtudes como honestidade, integridade e justiça são levados em consideração para ajudar a moldar a resposta ao dilema.
  5. Benefícios e Prejuízos: É avaliado como diferentes ações podem resultar em benefícios ou prejuízos, procurando-se maximizar os primeiros e minimizar os últimos.
  6. Justiça e Respeito pela Autonomia: A análise ética considera a justiça (tratar todos de forma equitativa) e o respeito pela autonomia dos indivíduos (permitir que as pessoas façam suas próprias escolhas).
  7. Narrativa, Perspectiva/Propósitos dos Diferentes Atores: A situação é examinada a partir de diferentes perspectivas para entender os motivos e objetivos de todos os envolvidos.
  8. Resultados/Processos: São avaliadas as consequências de diferentes cursos de ação e os processos utilizados para chegar a essas decisões.
  9. Limites do Cenário: Os limites ou restrições do cenário específico são considerados para entender até onde as soluções podem ser aplicadas.
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4
Q

Como a ética profissional é definida e regulamentada, e qual é sua importância no contexto da prática profissional, especialmente na medicina?

A
  • Definição de Ética Profissional: Ética profissional é um conjunto de normas morais que guiam o comportamento de um indivíduo em sua profissão.
  • Início da Ética Profissional: A ética profissional começa com a reflexão e torna-se uma obrigação ao escolher uma profissão.
  • Comprometimento Profissional: Ao completar a formação, o indivíduo faz um juramento que simboliza seu compromisso com princípios éticos que transcendem o âmbito puramente profissional.
  • Código de Ética Profissional: Serve como um regulador entre valores e condutas humanas, agindo como um contrato de classe, com normas executadas por órgãos fiscalizadores da profissão.
  • Relações e Virtudes Éticas: Estabelece as condutas esperadas do profissional em relação ao seu grupo social e aos colegas, promovendo virtudes obrigatórias no exercício profissional.
  • Importância do Respeito ao Código: Respeitar o código de ética permite que as virtudes sejam exigidas e respeitadas, quase como leis, trazendo benefícios gerais.
  • Educação e Mentalidade Ética: Destaca a necessidade de uma educação que fomente uma mentalidade ética e a vontade de agir conforme o estabelecido.
  • Norma Comportamental e Individualidade: Enquanto respeita a individualidade de cada profissional e suas metodologias de trabalho, a ética profissional exige uma norma comportamental unificada para regular a prática profissional.
  • Desafio Único na Medicina: Na medicina, o médico, ao contrário de outras profissões da saúde, não compartilha decisões com técnicos, carregando sozinho a responsabilidade pelas consequências de suas ações.
  • Realidade Ética na Comunidade: Toda comunidade possui profissionais que seguem ou violam as práticas éticas, tornando a uniformidade de conduta uma utopia.
  • Ética, Moral e Direito na Saúde: Na saúde, a ética também se aplica à pesquisa clínica e ao relacionamento com pacientes. É essencial não confundir ética com moral e direito; a moral envolve normas sociais aprendidas, enquanto o direito consiste em leis com base territorial e aplicabilidade limitada.
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5
Q

Como os princípios éticos podem guiar o médico a lidar com situações como a seguir :

A
  1. Reflexão Ética e Deveres Profissionais:
    • Reflexão: O profissional de saúde deve refletir sobre a situação apresentada por Amora, considerando os aspectos éticos e morais envolvidos, como a confidencialidade e o direito à privacidade do paciente versus o risco potencial para o marido.
    • Deveres profissionais: O profissional tem o dever de oferecer cuidados sem prejudicar e de respeitar a autonomia da paciente, enquanto pondera sobre a necessidade de informar ao cônjuge sobre riscos à sua saúde.
  2. Código de Ética Profissional:
    • Regulação das Relações: O código de ética estabelece como o profissional deve agir perante dilemas éticos, incluindo a proteção da confidencialidade do paciente e a obrigação de não causar dano.
    • Virtudes Profissionais: Virtudes como integridade, compaixão e prudência devem guiar o profissional em suas ações e decisões, buscando o equilíbrio entre os interesses do paciente e o bem-estar do cônjuge.
  3. Educação e Mentalidade Ética:
    • Educação: O profissional deve aplicar seu conhecimento ético adquirido durante sua formação para lidar com a situação complexa de Amora de forma sensível e justa.
    • Mentalidade Ética: Desenvolver uma mentalidade que priorize a ética em todas as ações, promovendo uma discussão aberta e honesta com Amora sobre as implicações de sua decisão de não revelar seu status de HIV.
  4. Respeito pela Individualidade e Norma Comportamental:
    • Respeito pela Individualidade: Reconhecer e respeitar a decisão inicial de Amora de não divulgar seu status de HIV, enquanto se guia pelas normas éticas para aconselhá-la sobre as possíveis consequências de suas ações.
    • Norma Comportamental: Aplicar as normas éticas para aconselhar Amora, considerando a importância da honestidade e da transparência em relações conjugais, especialmente em relação à saúde.
  5. Ética, Moral e Direito:
    • Distinções Claras: Manter uma clara distinção entre ética (princípios e virtudes no contexto profissional), moral (normas que regulam o comportamento em sociedade) e direito (leis que regem as ações dentro de um território), aplicando-as apropriadamente para guiar Amora na resolução de sua situação de maneira ética e legal.

O profissional de saúde deve, portanto, equilibrar esses aspectos éticos ao lidar com o caso de Amora, buscando a melhor maneira de proteger seus direitos e saúde, bem como os do seu marido.

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6
Q

Como os princípios éticos podem ajudar na condução desse caso

A

Neste caso clínico envolvendo Murilo, que precisa de uma cirurgia de urgência e tem síndrome de Down, os princípios éticos fundamentais na medicina podem ajudar significativamente na tomada de decisão do cirurgião. Aqui estão as maneiras pelas quais cada princípio pode ser aplicado:

  1. Beneficência (fazer o bem):
    • O médico deve agir no melhor interesse de Murilo, realizando a apendicectomia para tratar a peritonite e prevenir complicações graves ou até a morte.
  2. Não Maleficência (não causar dano):
    • O cirurgião deve considerar os riscos da cirurgia versus os benefícios. Dada a urgência do estado de Murilo, a operação é justificada para evitar danos maiores associados à progressão da peritonite.
  3. Autonomia (respeitar a capacidade do paciente de tomar decisões informadas):
    • Embora Murilo tenha síndrome de Down, ele é maior de idade e expressou capacidade de decisão ao indicar que o médico pode operar. O cirurgião deve avaliar cuidadosamente a capacidade de Murilo de entender a situação e dar consentimento informado, possivelmente com o auxílio de avaliações rápidas de capacidade mental, se disponíveis.
    • Se Murilo demonstrar entendimento adequado do procedimento e suas implicações, seu consentimento pode ser considerado válido. Caso contrário, a busca por um responsável legal ou tutor para consentimento torna-se crucial.
  4. Justiça (tratar todos os pacientes de forma equitativa):
    • O médico deve assegurar que Murilo receba o mesmo tratamento que seria oferecido a qualquer outra pessoa em circunstâncias semelhantes, sem deixar que preconceitos sobre sua condição interfiram na qualidade do cuidado.
  5. Respeito pela dignidade do paciente:
    • Independente de suas capacidades intelectuais, a dignidade de Murilo deve ser respeitada. Isso inclui comunicar-se com ele de maneira apropriada, considerando suas necessidades especiais de compreensão.
  6. Emergência e Ética:
    • Em situações de emergência onde a vida do paciente está em risco e não é possível obter consentimento informado de forma ideal (como não conseguir contato com os pais de Murilo rapidamente), o médico pode estar eticamente justificado a proceder com a cirurgia para salvar a vida do paciente, baseando-se no princípio de beneficência e no consentimento presumido.

Nesse contexto, o cirurgião deve fazer uma avaliação criteriosa da situação, considerando tanto os aspectos clínicos quanto éticos, para proceder de maneira que melhor proteja a saúde e o bem-estar de Murilo, respeitando sua autonomia e necessidades.

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7
Q

Como o médico poderia lidar com essa situação :

A

Para resolver o dilema ético apresentado no caso de Xavier, que deseja assistência para morrer após um tratamento de neoplasia cerebral, é crucial considerar a legislação brasileira e o Código de Ética Médica do Brasil. Segundo a legislação e as diretrizes éticas vigentes, a eutanásia é proibida no Brasil, considerada tanto uma infração ética quanto um ilícito penal.

  1. Autonomia e Consentimento do Paciente:
    • O Código de Ética Médica do Brasil enfatiza o respeito pela autonomia do paciente, incentivando que decisões médicas considerem a vontade do paciente. No entanto, isso se refere à recusa de tratamentos desproporcionais ou fúteis, não a solicitações para acelerar a morte.
  2. Não Maleficência e Proibição da Eutanásia:
    • É vedado ao médico utilizar quaisquer meios para abreviar a vida do paciente, mesmo que a pedido deste ou de seu representante legal. Isso reflete o compromisso com a não maleficência, ou seja, o princípio de não causar dano.
  3. Cuidados Paliativos como Alternativa:
    • De acordo com o Código de Ética Médica, nos casos de doença incurável e terminal, o médico deve oferecer todos os cuidados paliativos disponíveis, evitando ações desnecessárias que prolonguem o sofrimento. Assim, a sedação paliativa é recomendada para garantir conforto e aliviar o sofrimento, sem acelerar a morte.

O médico deve explorar todas as opções de cuidados paliativos para aliviar o sofrimento de Xavier. É fundamental manter uma comunicação aberta, discutindo com ele e possivelmente com familiares ou representantes legais, dentro do que é permitido, sobre os cuidados e opções disponíveis para garantir qualidade de vida no contexto de sua condição terminal.

Além disso, a documentação adequada de todas as discussões, decisões e planos de cuidado é essencial para assegurar a continuidade do tratamento e a adesão às diretrizes éticas e legais.

Respeitando a legislação brasileira e o Código de Ética Médica, a abordagem deve se focar no alívio do sofrimento, evitando qualquer ação que possa ser interpretada como uma facilitação da morte do paciente oai_citation:1,Ética e Eutanásia | Jusbrasil oai_citation:2,Eutanásia e o novo Código de Ética Médica - Jus.com.br | Jus Navigandi.

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8
Q

Quais são as condições que justificam a quebra de confidencialidade no contexto médico e como devem ser geridos os prontuários médicos de acordo com as normas de sigilo?

A

Resumo das condições para quebra de confidencialidade e gestão de prontuários médicos:

  1. Condições para Quebra de Confidencialidade:
    • Risco de Dano Físico: Justifica-se a quebra se houver alta probabilidade de dano sério a uma pessoa identificável.
    • Benefício Real: A quebra é justificável se resultar em um benefício real e significativo.
    • Último Recurso: Após tentativas de persuasão ou outras abordagens falharem.
    • Generalizabilidade: O procedimento deve ser aplicável em outras situações similares, independentemente de quem seja a pessoa envolvida.
  2. Gestão de Prontuários Médicos:
    • Propriedade e Responsabilidade: Os prontuários são propriedade da instituição que os detém e estão sob sua responsabilidade.
    • Sigilo e Liberação: As informações contidas são confidenciais e só podem ser liberadas com autorização do fornecedor das informações.
    • Proteção do Sigilo: Dever do médico assegurar que apenas pessoal autorizado manuseie os prontuários.
    • Registro e Disponibilidade: Informações das consultas devem ser adequadamente registradas e mantidas disponíveis para garantir a continuidade dos cuidados pela equipe.
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9
Q

Como a ética corporativa e os códigos de ética profissional orientam o comportamento dos médicos de família, especialmente no contexto das novas tecnologias e mudanças nas relações humanas na Atenção Primária à Saúde (APS)?

A
  • Definição de Ética Corporativa: Uso do termo “ético” frequentemente associado a princípios de conduta profissional, envolvendo direitos e deveres específicos para cada profissão.
  • Códigos de Ética Profissional:
    • Cada profissão compila seu próprio código de ética.
    • Obrigação de todos os profissionais conhecerem e praticarem seu respectivo código.
  • Impacto das Novas Tecnologias:
    • Necessidade de refletir sobre como as novas tecnologias alteram as relações humanas e afetam o trabalho médico, especialmente na Atenção Primária à Saúde (APS).
  • Questões Éticas no Cotidiano Médico:
    • Trabalho em equipe multiprofissional.
    • Questões de fertilidade e reprodução.
    • Temas de longevidade e morte.
    • Novas formas de organização familiar e entendimentos sobre parentesco.
    • Uso da “farmacologia cosmética” e suas implicações éticas.
  • Extensão da Ética Profissional:
    • Importância de ir além da visão corporativa para incluir aspectos mais amplos das relações humanas e sociais na prática médica.
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10
Q

Como as inovações tecnológicas e as mudanças nas estruturas familiares influenciam a prática médica e as discussões bioéticas na saúde pública?

A
  • Persistência de Problemas Antigos: Problemas graves de saúde pública continuam existindo apesar das inovações, mas têm perdido visibilidade nas grandes mídias.
  • Mudança de Foco na Bioética: Temas como aborto e eutanásia perderam espaço na discussão pública e científica para questões de reprodução assistida e genética, impulsionadas pelo interesse no Projeto Genoma Humano.
  • Impacto no Trabalho Médico: A mudança de foco tem afetado a prática médica, especialmente na abordagem de questões familiares e estruturais.
  • Evolução das Estruturas Familiares: Médicos enfrentam novos desafios relacionados à organização familiar, incluindo a aceitação de casais homossexuais que adotam filhos e heterossexuais que utilizam barrigas de aluguel.
  • Desafios na Linhagem e Parentesco: Novas configurações familiares introduzem complexidades no estabelecimento de linhagens e na elaboração de genogramas familiares, gerando dúvidas e necessidade de abordagens sensíveis e inclusivas.
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11
Q

Como as decisões médicas sobre os cuidados no final da vida, especialmente em ambientes domiciliares, afetam a dignidade da morte, e quais são os desafios enfrentados globalmente para alcançar a meta de “Saúde Para Todos”, especialmente considerando as disparidades regionais em países como o Brasil?

A
  • Decisões Médicas em Longevidade:
    • Os médicos desempenham um papel crucial nas decisões relativas ao cuidado de familiares em seus últimos momentos de vida, especialmente quando optam por cuidados domiciliares.
    • Importante considerar que morrer em casa não garante automaticamente uma morte digna, pois a família pode não estar preparada para oferecer a assistência necessária.
    • Recomenda-se que o sofrimento do paciente seja minimizado em ambiente hospitalar, onde há condições adequadas de cuidado.
  • Fracasso das Metas de Saúde Globais:
    • A meta de “Saúde Para Todos até o ano 2000” estabelecida na Conferência de Alma-Ata em 1978 não foi alcançada.
    • A desigualdade de saúde entre incluídos e excluídos na sociedade global aumentou, exemplificada pelas discrepâncias na expectativa de vida entre países desenvolvidos como o Japão e países em desenvolvimento como Serra Leoa e Burkina Fasso.
  • Disparidades de Saúde no Brasil:
    • Significativas discrepâncias de saúde entre diferentes regiões do Brasil, com diferenças notáveis na expectativa de vida entre jovens pobres nascidos em diferentes regiões, como Recife e Curitiba.
    • O Brasil, apesar de seu alto PIB, ocupa posições baixas em termos de expectativa de vida e taxas de analfabetismo, refletindo desigualdades persistentes em saúde e educação.
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12
Q

Como os médicos de família e comunidade (MFC) enfrentam os desafios do trabalho em equipe multidisciplinar e das mudanças tecnológicas na Atenção Primária à Saúde (APS), e como eles podem influenciar políticas para garantir uma saúde mais acessível e ética?

A
  • Trabalho em Equipe:
    • O trabalho em equipe é essencial e intrínseco ao campo da medicina de família e comunidade, especialmente na Atenção Primária à Saúde (APS).
    • A ausência de um código de ética multiprofissional pode levar a crises devido às diversas visões e dilemas éticos entre profissionais.
  • Ética do Cuidado:
    • Os médicos devem focar na ética do cuidado, da vida e da saúde plena e acessível para todos.
    • É fundamental aplicar na prática os princípios da medicina de família, que têm uma dimensão universal e regulam a relação com indivíduos, famílias e comunidades globalmente.
  • Adaptação a Mudanças e Novidades:
    • Os médicos precisam estar atentos às rápidas mudanças e novidades, e como essas afetam as famílias e comunidades, seja de maneira benéfica ou danosa.
    • Devem participar ativamente desta dinâmica, informando e posicionando-se sobre as mudanças sem se omitir, mantendo coerência com seus princípios éticos.
  • Influência em Políticas de Saúde:
    • Os médicos de família devem influenciar políticas que ampliem o acesso a tecnologias e tratamentos comprovadamente benéficos, visando reduzir as desigualdades e promover maior qualidade de vida.
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13
Q

Como os médicos podem equilibrar a adoção de novas tecnologias biotecnológicas com a necessidade de abordar os problemas de saúde persistentes, mantendo-se informados e críticos frente à influência da mídia?

A
  • Ampliação da Perspectiva Profissional:
    • Os médicos devem expandir sua visão para além dos avanços biotecnológicos, considerando também os problemas persistentes que continuam afetando a população e sua prática médica.
  • Papel Como Formador de Opinião:
    • É crucial que os médicos assumam seu papel como formadores de opinião, influenciando positivamente suas comunidades e pacientes em questões de saúde.
  • Abertura ao Novo e Ceticismo Construtivo:
    • Deve-se estar aberto a novas tecnologias e métodos, mas também crítico quanto à influência sedutora da mídia leiga.
  • Posicionamento Informado:
    • É importante que os médicos conheçam, analisem e se posicionem sobre questões de saúde com argumentos bem fundamentados cientificamente e alinhados aos princípios universais da especialidade médica.
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14
Q

Quais são os principais desafios éticos e práticos enfrentados na adoção de tecnologias na medicina, e como eles impactam a prática médica, a responsabilidade dos profissionais de saúde e o acesso dos pacientes aos avanços tecnológicos?

A
  • Desafios na Incorporação de Tecnologia:
    • A tecnologia, embora ofereça potenciais benefícios, pode criar incertezas e desespero devido à dificuldade de acesso e às desigualdades que perpetua.
  • Responsabilidade do Médico:
    • Os médicos têm o dever de esclarecer a população sobre as verdadeiras necessidades de saúde e os benefícios reais das tecnologias médicas.
    • Devem evitar a sedução da mídia leiga e basear suas posições em evidências científicas.
  • Questões de Longevidade e Gestão Tecnológica:
    • Exames como a ultrassonografia obstétrica são frequentemente demandados sem evidências de benefício comprovado à saúde pública.
    • Tecnologias menos invasivas, como exames de mamas e colpocitológico, são negligenciadas em favor de tecnologias mais complexas.
  • Ética na Reprodução Assistida:
    • Profissionais devem informar os casais sobre os riscos associados a gestações múltiplas comuns em tratamentos de fertilidade assistida.
  • Acesso à Informação e Decisões Baseadas em Evidências:
    • Médicos e equipes de saúde devem promover decisões informadas e baseadas em evidências, compartilhando informações de qualidade com gestores e a comunidade.
  • Impacto dos Testes Genéticos:
    • Testes preditivos podem aliviar ou causar ansiedade dependendo dos resultados, e há debates sobre o uso ético dessa tecnologia.
    • A utilização discriminatória de informações genéticas por seguradoras e empregadores é um problema ético significativo, destacando a necessidade de proteções regulatórias mais fortes.
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15
Q

Como a implementação do Sistema Único de Saúde (SUS) e da Estratégia Saúde da Família (ESF) impulsiona mudanças atitudinais, culturais e éticas na prática da Atenção Primária à Saúde (APS)?

A
  • Implementação do SUS e da Estratégia Saúde da Família (ESF) exige mudanças atitudinais e culturais na prática da Atenção Primária à Saúde (APS), demandando reflexão para novas posturas éticas.
  • A implantação do SUS e da ESF requer enfrentamento de questões éticas nos serviços de APS.
  • A APS envolve ações de promoção da saúde, prevenção de agravos, tratamento e reabilitação no primeiro nível de atenção dos sistemas de saúde.
  • A ESF promove um sistema de saúde integrado focado na qualidade de vida das pessoas e do meio ambiente.
  • A reorganização da atenção básica pela ESF implica um novo processo de trabalho com ênfase em uma prática ética, humana e ligada à cidadania.
  • Os aspectos éticos na APS diferem dos desafios bioéticos hospitalocêntricos e da pesquisa, devido à proximidade e continuidade do contato com as famílias, acesso aos domicílios e participação dos agentes comunitários.
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16
Q

Problemas Éticos Enfrentados na APS Podem Diferir dos Identificados nas Demais Esferas da Atenção:

A
  • Diferenças nos Problemas de Saúde:
    • Na APS, pode-se atender casos iniciais sugestivos de depressão, avaliando em várias consultas antes de decidir o melhor manejo. Em contraste, cenários mais graves exigem ações imediatas.
    • Os procedimentos variam em complexidade e risco.
  • Diferenças nos Sujeitos Éticos:
    • Na APS, a autonomia do paciente é priorizada, permitindo escolhas sobre consultas, exames, medicações e mudanças de estilo de vida.
    • Em ambientes hospitalares, os pacientes estão sujeitos às rotinas e prazos institucionais.
  • Diferenças no Cenário:
    • Nas unidades de saúde, os encontros são mais frequentes e em situações de menor urgência, o que pode fazer com que problemas éticos sejam mais sutis ou passem despercebidos.
    • Nos hospitais, a urgência e a dramaticidade das situações tornam os problemas éticos mais evidentes e intensos.
  • Diferenças nas Soluções para Problemas Éticos:
    • As soluções para problemas éticos similares podem diferir devido às particularidades das pessoas, profissionais e contextos envolvidos.
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17
Q

Os problemas éticos na APS podem ser agrupados em três categorias:

  1. Problemas éticos na relação dos profissionais com as pessoas e com a família na atenção primária à saúde
  2. Problemas éticos na relação entre integrantes da equipe da APS
  3. Problemas éticos relativos à organização e ao sistema de saúde

Fake um pouco sobre cada um deles :

A

Problemas éticos na relação dos profissionais com as pessoas e com a família na atenção primária à saúde

  • Aspectos relativos à Relação propriamente dita:
    • Dificuldade em estabelecer os limites da relação profissional-pessoa.
    • Limites da interferência da equipe no estilo de vida das famílias ou das pessoas.
    • Pré-julgamento das pessoas dos serviços por parte da equipe.
    • Desrespeito do profissional para com a pessoa.
    • Atitude do médico diante dos valores religiosos próprios e os das pessoas.
  • Projeto terapêutico:
    • Indicações clínicas imprecisas.
    • Prescrição de medicamentos que a pessoa não poderá comprar.
    • Prescrição de medicamentos mais caros com eficácia igual à dos mais baratos.
    • Solicitação de procedimentos pela pessoa.
    • Solicitação de procedimentos por menores de idade sem autorização ou conhecimento dos pais.
  • Informação:
    • Recusa da pessoa às indicações médicas.
    • Maneira de informar a pessoa para conseguir sua adesão ao tratamento.
    • Omissão de informações à pessoa.
    • Acesso dos profissionais de saúde a informações relativas à intimidade da vida familiar e conjugal.
  • Privacidade e confidencialidade:
    • Discussão de detalhes da situação clínica da pessoa na frente dela.
    • Dificuldade para manter a privacidade nos atendimentos domiciliares.
    • Dificuldade do agente comunitário de saúde para preservar o segredo profissional.
    • Compartilhamento de informações sobre um dos membros da família com os demais.
    • Não solicitação de consentimento da família para relatar sua história em publicação científica.

Problemas éticos na relação entre integrantes da equipe da APS

  • Falta de compromisso dos profissionais que atuam na APS.
  • Falta de companheirismo e colaboração entre as equipes.
  • Desrespeito entre os integrantes da equipe.
  • Despreparo dos profissionais para trabalhar na APS.
  • Dificuldades para delimitar as especificidades e responsabilidades de cada profissional na APS.
  • Questionamento da prescrição médica por parte de integrantes da equipe multiprofissional.
  • Omissão dos profissionais diante de indicação clínica imprecisa.
  • Compartilhamento das informações relativas à pessoa e à família no âmbito da equipe da APS.
  • Quebra do sigilo médico por outros membros da equipe ao publicarem relatos de casos.
  • Não solicitação de consentimento da equipe para relatar caso em publicação científica.

Problemas éticos relativos à organização e ao sistema de saúde

  • Aspectos relativos à Unidade de atenção primária à saúde:
    • Dificuldade para preservar a privacidade por problemas na estrutura física e rotinas da unidade de APS.
    • Falta de estrutura na unidade de APS para a realização das visitas domiciliares.
    • Falta de condições na unidade de APS para atendimentos de urgência.
    • Falta de apoio estrutural para discutir e resolver os problemas éticos.
    • Falta de transparência da direção da unidade de APS na resolução de problemas com os profissionais.
  • Rede de serviços de saúde:
    • Excesso de famílias adscritas para cada equipe de APS.
    • Restrição do acesso das pessoas aos serviços.
    • Demérito dos referenciamentos feitos pelos médicos da APS.
    • Dificuldades no acesso a exames complementares.
    • Dificuldades quanto ao retorno e à confiabilidade dos resultados de exames laboratoriais.
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18
Q

Como os profissionais de saúde da Atenção Primária à Saúde (APS) podem equilibrar a necessidade de estabelecer um vínculo forte com as famílias atendidas e ao mesmo tempo manter limites profissionais apropriados para evitar o envolvimento excessivo em aspectos íntimos da dinâmica familiar?

A
  • Vínculo e Responsabilização: A equipe de APS deve desenvolver um forte vínculo e assumir responsabilidades com as famílias atendidas.
  • Desafio de Estabelecer Limites: A frequente interação e o envolvimento com questões familiares amplas transformam os profissionais em “amigos da família”, ampliando a relação clínica para além do biológico e clínico.
  • Acesso a Informações Íntimas: A proximidade permite acesso a aspectos íntimos da dinâmica familiar, causando potencial desconforto ou constrangimento na equipe, que precisa ser capacitada para lidar com essas situações.
  • Interferência no Estilo de Vida: Surgem questionamentos sobre os limites de interferência da equipe na vida das famílias ou indivíduos para promover adesão às terapias e mudanças de estilo de vida.
  • Abordagem Centrada na Pessoa: A importância de uma abordagem que respeite a autonomia do paciente, oferecendo informações claras, orientações e persuadindo mudanças de forma respeitosa.
  • Questionamento da Abordagem Paternalista: Avaliação dos limites e da validade de uma postura paternalista, especialmente em situações que exigem mudanças significativas para a saúde.
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19
Q

Como as equipes de Atenção Primária à Saúde (APS) podem gerenciar os desafios de manter a privacidade dos atendimentos domiciliares e evitar a exposição indevida de informações pessoais dos pacientes, considerando as complexidades das relações comunitárias e a dinâmica interna de trabalho em equipe?

A
  • Desafio da Privacidade: A forte inserção comunitária da APS dificulta a manutenção da privacidade nos atendimentos domiciliares devido às peculiaridades das relações comunitárias.
  • Síndrome dos Três Mosqueteiros: Surge quando a equipe adota a abordagem “um por todos, e todos por um”, aumentando o risco de exposição indevida de informações pessoais dos atendidos, seja na família ou entre a equipe, devido ao envolvimento de múltiplos profissionais.
  • Todos por Um, Todos por Todos: Variação da síndrome anterior, onde o desejo de prestar o melhor cuidado leva à discussão coletiva dos casos pela equipe, potencialmente envolvendo a família sem o preparo adequado ou expondo casos prematuramente ao grupo.
  • Conflitos na Equipe: Problemas e conflitos entre membros da equipe de saúde são comuns e previsíveis, dados os diversos saberes, estágios de vida profissional e práticas que muitas vezes carecem de um perfil de atuação claramente definido pela instituição, exigindo flexibilidade e respeito mútuo para construir um trabalho conjunto eficaz.
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20
Q

Estratégias para Melhorar a Atuação Multiprofissional na Atenção Primária à Saúde

A
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21
Q

Erros Mais Frequentemente Cometidos

A
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22
Q

As profissões apresentam a ética firmada em questões muito relevantes que ultrapassam o campo profissional em si. Para fazer frente a essas questões, são apresentadas algumas dicas:

A
  • Acreditar e aceitar que a revolução biotecnológica está muito próxima de nossas vidas e da prática profissional.
  • Aceitar que as novidades que surgem de maneira avassaladora não vão demorar a chegar até seu cotidiano.
  • Entender que as tecnologias ditas “de ponta” também são do escopo da base do sistema de saúde.
  • Procurar informação sobre novas tecnologias e sua aplicação prática na vida pessoal e profissional.
  • Evitar preconceitos de qualquer natureza.
  • Evitar postura excessiva e artificialmente liberal, tentando aparentar naturalidade em determinadas questões em que não se sente confortável em expressar uma posição mais conservadora.
  • Manter seus princípios mesmo quando possam parecer antiquados ou anacrônicos.
  • Compartilhar informações sobre novas tecnologias com outros profissionais e com a equipe em que atua.
  • Compreender que novas tecnologias são caras e de difícil acesso para a maioria da população.
  • Prover as pessoas com informação sobre as novidades e sobre seu direito de acesso a elas.
  • Evitar usar apenas fontes de informação leigas para manter-se atualizado sobre as biotecnologias.
  • Entender as motivações para recomendações éticas do conselho da categoria profissional.
  • Colocar os interesses das pessoas de que cuida acima do serviço, das redes e dos sistemas de saúde.
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23
Q

Os quatro princípios da bioética são: Autonomia, Beneficência, Não maleficência e Justiça.

A

Verdadeiro: Esses são os quatro princípios da bioética.

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24
Q

O Código de Ética Médica regula apenas a prática administrativa da medicina.

A

Falso: O Código de Ética Médica mescla os códigos moral e administrativo para regular a prática médica.

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25
Q

O novo Código de Ética Médica possui 14 capítulos e 117 normas deontológicas (deveres).

A

Verdadeiro: O novo código possui 14 capítulos e 117 normas deontológicas.

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26
Q

Um dos princípios fundamentais é que o médico deve exercer sua profissão com autonomia.

A

Verdadeiro: O médico deve exercer sua profissão com autonomia.

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27
Q

O médico é obrigado a prestar serviços que contrariem os ditames de sua consciência em qualquer situação.

A

Falso: O médico não é obrigado a prestar serviços que contrariem os ditames de sua consciência, exceto em casos de ausência de outro médico ou emergências.

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28
Q

Em situações clínicas irreversíveis e terminais, o médico deve evitar a realização de procedimentos diagnósticos e terapêuticos desnecessários.

A

Verdadeiro: O médico deve evitar procedimentos desnecessários em situações irreversíveis e terminais.

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29
Q

Os médicos têm o direito de recusar-se a exercer sua profissão em condições de trabalho indignas ou que prejudiquem a saúde.

A

Verdadeiro: Médicos podem recusar-se a trabalhar em condições indignas ou prejudiciais à saúde.

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30
Q

O médico não pode recusar-se a realizar atos médicos que sejam contrários aos ditames de sua consciência.

A

Falso: O médico pode recusar-se a realizar atos médicos que sejam contrários aos ditames de sua consciência (objeção de consciência).

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31
Q

O médico deve encaminhar o paciente a quem o faça, caso recuse-se a realizar um ato médico por objeção de consciência.

A

Verdadeiro: O médico deve encaminhar o paciente a quem possa realizar o ato médico.

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32
Q

É vedado ao médico causar dano ao paciente por ação ou omissão, caracterizando imperícia, imprudência ou negligência.

A

Verdadeiro: Causar dano ao paciente por ação ou omissão é vedado ao médico.

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33
Q

Assumir responsabilidade por ato médico que não participou é permitido ao médico.

A

Falso: O médico não deve assumir responsabilidade por ato médico que não participou.

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34
Q

É permitido ao médico recusar atender em setores de urgência e emergência em qualquer situação?

A

Falso: É vedado ao médico deixar de atender em setores de urgência e emergência quando for de sua obrigação fazê-lo, expondo a risco a vida de pacientes, mesmo respaldado por decisão majoritária da categoria.

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35
Q

O médico pode afastar-se de suas atividades sem deixar outro médico responsável pelos pacientes?

A

Falso: É vedado ao médico afastar-se de suas atividades profissionais mesmo temporariamente sem deixar outro médico encarregado do atendimento de seus pacientes internados ou em estado grave.

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36
Q

O médico pode faltar ao plantão sem justificativa?

A

Falso: É vedado ao médico deixar de comparecer ao plantão em horário preestabelecido ou abandoná-lo sem a presença de substituto salvo por justo impedimento.

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37
Q

O médico pode emitir laudos sem identificação ou ilegíveis?

A

Falso: É vedado ao médico receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível, sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição.

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38
Q

O médico pode desrespeitar a decisão do paciente ou seu representante legal sobre procedimentos diagnósticos ou terapêuticos?

A

Falso: É vedado ao médico desrespeitar o direito do paciente ou de seu representante legal de decidir livremente sobre a execução de práticas diagnósticas ou terapêuticas, salvo em caso de iminente risco de morte.

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39
Q

O médico deve usar todos os meios disponíveis de diagnóstico e tratamento reconhecidos e ao seu alcance para tratar o paciente?

A

Verdadeiro:

40
Q

O médico pode deixar de atender paciente que procure seus cuidados em casos de urgência ou emergência?

A

Falso: É vedado ao médico deixar de atender paciente que procure seus cuidados profissionais em casos de urgência ou emergência quando não haja outro médico ou serviço médico em condições de fazê-lo.

41
Q

O médico pode omitir informações sobre diagnóstico, prognóstico, riscos e objetivos do tratamento ao paciente?

A

Falso: É vedado ao médico deixar de informar ao paciente o diagnóstico, o prognóstico, os riscos e os objetivos do tratamento salvo quando a comunicação direta possa lhe provocar dano devendo nesse caso fazer a comunicação a seu representante legal.

42
Q

O médico pode prescrever tratamento ou procedimentos sem exame direto do paciente em qualquer situação?

A

Falso: É vedado ao médico prescrever tratamento ou outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo em casos de urgência ou emergência e impossibilidade comprovada de realizá-lo devendo nessas circunstâncias fazê-lo imediatamente após cessar o impedimento.

43
Q

O médico pode abreviar a vida do paciente em qualquer situação?

A

Falso: É vedado ao médico abreviar a vida do paciente ainda que a pedido deste ou de seu representante legal.

44
Q

O médico pode aceitar conduta antiética de outro médico?

A

Falso: É vedado ao médico acobertar erro ou conduta antiética de médico.

45
Q

O médico pode praticar concorrência desleal com outro médico?

A

Falso: É vedado ao médico praticar concorrência desleal com outro médico (Art. 51).

46
Q

O médico pode desrespeitar a prescrição ou o tratamento de paciente determinados por outro médico?

A

Falso: É vedado ao médico desrespeitar a prescrição ou o tratamento de paciente determinados por outro médico, mesmo quando em função de chefia ou de auditoria, salvo em situação de indiscutível benefício para o paciente, devendo comunicar imediatamente o fato ao médico responsável (Art. 52).

47
Q

O médico pode deixar de encaminhar ao médico assistente as informações sobre um procedimento especializado realizado em outro local?

A

Falso: É vedado ao médico deixar de encaminhar ao médico assistente as devidas informações sobre o procedimento especializado que o paciente realizou em outro local (Art. 53).

48
Q

O médico pode deixar de informar ao substituto o quadro clínico dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituído ao fim de seu turno de trabalho?

A

Falso: É vedado ao médico deixar de informar ao substituto o quadro clínico dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituído ao fim de seu turno de trabalho (Art. 55).

49
Q

O médico pode agenciar, aliciar ou desviar paciente atendido pelo SUS para sua clínica privada?

A

Falso: É vedado ao médico agenciar, aliciar ou desviar, por qualquer meio, para clínica particular ou instituições de qualquer natureza, paciente atendido pelo sistema público de saúde ou dele utilizar-se para execução de procedimentos médicos em sua clínica privada, como forma de obter vantagens pessoais (Art. 64).

50
Q

O médico pode cobrar honorários de paciente assistido em instituição de saúde pública?

A

Falso: É vedado ao médico cobrar honorários de paciente assistido em instituição que se destina à prestação de serviços públicos, ou receber remuneração de paciente como complemento de salário ou de honorários (Art. 65).

51
Q

O médico pode exercer a profissão com interação ou dependência de farmácia, indústria farmacêutica, ótica ou qualquer organização destinada à fabricação, manipulação, promoção ou comercialização de produtos de prescrição médica?

A

Falso: É vedado ao médico exercer a profissão com interação ou dependência de farmácia, indústria farmacêutica, ótica ou qualquer organização destinada à fabricação, manipulação, promoção ou comercialização de produtos de prescrição médica, qualquer que seja sua natureza (Art. 68).

52
Q

O médico pode exercer simultaneamente a Medicina e a Farmácia?

A

Falso: É vedado ao médico exercer simultaneamente a Medicina e a Farmácia ou obter vantagem pelo encaminhamento de procedimentos, pela comercialização de medicamentos, órteses, próteses ou implantes de qualquer natureza (Art. 69).

53
Q

O médico pode revelar fato de que tenha conhecimento em virtude do exercício de sua profissão?

A

Falso: É vedado ao médico revelar fato de que tenha conhecimento em virtude do exercício de sua profissão, salvo por motivo justo, dever legal ou consentimento, por escrito, do paciente (Art. 73).

54
Q

O médico pode revelar sigilo profissional relacionado a paciente menor de idade?

A

Falso: É vedado ao médico revelar sigilo profissional relacionado a paciente menor de idade, inclusive a seus pais ou representantes legais, desde que o menor tenha capacidade de discernimento, salvo quando a não revelação possa acarretar dano ao paciente (Art. 74).

55
Q

O médico pode fazer referência a casos clínicos identificáveis em anúncios profissionais ou na divulgação de assuntos médicos?

A

Falso: É vedado ao médico fazer referência a casos clínicos identificáveis, exibir pacientes ou seus retratos em anúncios profissionais ou na divulgação de assuntos médicos, em meios de comunicação em geral, mesmo com autorização do paciente (Art. 75).

56
Q

O médico pode revelar informações confidenciais obtidas quando do exame médico de trabalhadores?

A

Falso: É vedado ao médico revelar informações confidenciais obtidas quando do exame médico de trabalhadores, inclusive nos inquéritos exigidos de dirigentes de empresas ou de instituições, salvo se o silêncio puser em risco a saúde dos empregados ou da comunidade (Art. 76).

57
Q

O médico pode prestar informações a empresas seguradoras sobre as circunstâncias da morte do paciente?

A

Falso: É vedado ao médico prestar informações a empresas seguradoras sobre as circunstâncias da morte do paciente sob seus cuidados, além das contidas na declaração de óbito, salvo por expresso consentimento de seu representante legal (Art. 77).

58
Q

O médico pode expedir documento médico sem ter praticado ato profissional que o justifique?

A

Falso: É vedado ao médico expedir documento médico sem ter praticado ato profissional que o justifique, que seja tendencioso ou que não corresponda à verdade (Art. 80).

59
Q

O médico pode atestar óbito quando não o tenha verificado pessoalmente?

A

Falso: É vedado ao médico atestar óbito quando não o tenha verificado pessoalmente, ou quando não tenha prestado assistência ao paciente, salvo, no último caso, se o fizer como plantonista, médico substituto ou em caso de necropsia e verificação médico-legal (Art. 83).

60
Q

O médico pode deixar de atestar óbito de paciente ao qual vinha prestando assistência?

A

Falso: É vedado ao médico deixar de atestar óbito de paciente ao qual vinha prestando assistência, exceto quando houver indícios de morte violenta (Art. 84).

61
Q

O médico deve elaborar prontuário legível para cada paciente?

A

Verdadeiro:

62
Q

A liberação de cópias do prontuário pode ser feita mediante autorização do paciente ou por requisição judicial. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro: A liberação de cópias do prontuário pode ocorrer se o paciente autorizar por escrito ou por requisição judicial, sendo que o prontuário pertence ao paciente, mas fica sob a guarda da instituição.

63
Q

A Lei 13.989 de 15/04/2020 regulamentou definitivamente a telemedicina no Brasil. Verdadeiro ou falso?

A

Falso: A Lei 13.989 autorizou o uso provisório da telemedicina durante a pandemia; a regulamentação definitiva ocorreu com a Resolução CFM nº 2314 de abril de 2022.

64
Q

Os pais que não querem imunizar seus filhos não podem ser responsabilizados legalmente. Verdadeiro ou falso?

A

Falso: De acordo com o ECA, a vacinação é obrigatória, e os pais podem ser orientados pelo médico e notificados ao conselho tutelar em casos de recusa.

65
Q

Revelar o diagnóstico de uma doença grave para um idoso contra a vontade dos filhos é permitido em qualquer situação. Verdadeiro ou falso?

A

Falso: O diagnóstico é confidencial e só pode ser revelado contra a vontade dos filhos se houver perda de capacidade cognitiva que afete a autonomia do idoso.

66
Q

O consentimento do paciente é necessário para procedimentos que possam causar algum dano. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro: Para procedimentos que possam causar dano, o paciente deve assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).

67
Q

O acompanhante de um adolescente em atendimento de saúde pode ser qualquer pessoa, independentemente da idade do adolescente. Verdadeiro ou falso?

A

Falso: Para menores de 14 anos, é obrigatório ter um acompanhante durante o atendimento; acima dessa idade, o adolescente pode escolher se quer ou não a presença de um acompanhante.

68
Q

Não é obrigatório fornecer atestado com CID a pedido do paciente. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro: Não é obrigatório incluir o CID no atestado, e o atestado deve ser fornecido apenas se não houver critério clínico contrário.

69
Q

A escolha do sexo em reprodução assistida é permitida em todos os casos. Verdadeiro ou falso?

A

Falso: A escolha do sexo em reprodução assistida é proibida, exceto quando houver indicação médica relacionada à saúde.

70
Q

A publicidade médica deve seguir normas rigorosas, sendo vedado ao médico anunciar especialidades que não possua ou garantir resultados de tratamentos. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro: A publicidade médica é regulamentada pelo Código de Ética Médica, proibindo anúncios de especialidades não reconhecidas e garantias de resultados.

71
Q

O médico tem autonomia para recusar serviços que contrariem sua consciência, exceto em casos de urgência ou emergência. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro: O médico pode recusar serviços que vão contra sua consciência, mas em situações de urgência ou emergência, ou na ausência de outro médico, ele é obrigado a prestar atendimento.

72
Q

O médico deve seguir as normas regimentais do hospital, mesmo que estas limitem a escolha dos meios diagnósticos e terapêuticos. Verdadeiro ou falso?

A

Falso: Nenhuma disposição regimental pode limitar a escolha do médico em relação aos meios cientificamente reconhecidos para o diagnóstico e tratamento, salvo em benefício do paciente.

73
Q

É direito do médico apontar falhas em normas institucionais que prejudiquem a prática médica, devendo comunicar imediatamente ao CRM. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro: O médico tem o direito de apontar falhas em normas que prejudiquem o exercício da profissão e deve comunicar ao Conselho Regional de Medicina.

74
Q

É vedado ao médico faltar ao plantão sem justificativa, exceto se houver um substituto designado pela direção técnica. Verdadeiro ou falso?

A

Falso: É vedado ao médico faltar ao plantão sem justificativa e sem que haja um substituto designado pela direção técnica.

75
Q

É vedado ao médico abreviar a vida do paciente, mesmo em casos de pedido expresso do próprio paciente ou de seu representante legal. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro: É vedado ao médico abreviar a vida do paciente, mesmo que haja pedido do paciente ou de seu representante, conforme o Código de Ética Médica.

76
Q

O médico pode suspender os meios artificiais de suporte à vida em pacientes em morte encefálica para preservar órgãos para doação. Verdadeiro ou falso?

A

Falso: É vedado ao médico suspender meios artificiais de suporte à vida antes da retirada dos órgãos para transplante, conforme o processo de diagnóstico da morte encefálica.

77
Q

Assumir o emprego de um médico demitido em represália à defesa de movimentos éticos é permitido, desde que haja autorização do CRM. Verdadeiro ou falso?

A

Falso: É vedado ao médico assumir o cargo de um colega demitido em represália à defesa de movimentos éticos, sem exceções.

78
Q

O médico pode praticar concorrência desleal com outros colegas de profissão, desde que não haja danos comprovados. Verdadeiro ou falso?

A

Falso: Praticar concorrência desleal com outros médicos é vedado, independentemente de danos.

79
Q

É vedado ao médico exercer simultaneamente a Medicina e a Farmácia com o intuito de obter vantagens financeiras. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro: É vedado ao médico exercer simultaneamente a Medicina e a Farmácia para obter vantagens financeiras, evitando conflitos de interesse.

80
Q

Oferecer serviços profissionais como prêmio é permitido desde que não afete a qualidade do atendimento. Verdadeiro ou falso?

A

Falso: Oferecer serviços profissionais como prêmio, independentemente da natureza, é vedado ao médico, conforme o Código de Ética Médica.

81
Q

O médico pode revelar segredos profissionais em casos de consentimento legal ou escrito do paciente. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro: O médico pode revelar segredos profissionais apenas com o consentimento legal ou escrito do paciente, salvo em situações previstas no Código de Ética.

82
Q

Revelar informações confidenciais obtidas durante exames médicos de trabalhadores é permitido em casos de exigência dos dirigentes da empresa. Verdadeiro ou falso?

A

Falso: O médico deve manter o sigilo das informações obtidas durante exames médicos, mesmo em caso de exigência dos dirigentes da empresa.

83
Q

É vedado ao médico prestar informações a seguradoras sobre as circunstâncias da morte de um paciente sem consentimento legal. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro: Prestação de informações a seguradoras sobre a morte do paciente só pode ocorrer com o consentimento expresso do representante legal do paciente.

84
Q

Documentos médicos como atestados e prescrições devem ser realizados pessoalmente pelo médico, salvo em situações de ausência do paciente. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro: Documentos médicos devem ser realizados pessoalmente pelo médico, exceto quando a ausência do paciente for justificada, como em necrópsia ou verificação médico-legal.

85
Q

O médico pode atestar a morte de um paciente com quem teve relação profissional, mesmo em casos de morte violenta. Verdadeiro ou falso?

A

Falso: É vedado ao médico atestar a morte de um paciente em casos de morte violenta, especialmente se teve relação profissional com o falecido.

86
Q

Realizar exames médico-periciais dentro de dependências de delegacias de polícia é permitido ao médico auditor. Verdadeiro ou falso?

A

Falso: É vedado ao médico realizar exames periciais em dependências de delegacias de polícia ou estabelecimentos semelhantes.

87
Q

Participar de experimentos com seres humanos para fins bélicos ou eugênicos é permitido, desde que haja consentimento. Verdadeiro ou falso?

A

Falso: É vedado ao médico participar de qualquer tipo de experiência envolvendo seres humanos com fins bélicos, políticos, étnicos, eugênicos ou outros que atentem contra a dignidade humana.

88
Q

O médico pode continuar utilizando uma terapêutica experimental após sua liberação no país. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro: Após a liberação no país, o médico pode utilizar a terapêutica experimental de maneira regular, respeitando as diretrizes de utilização.

89
Q

É permitido ao médico realizar pesquisas médicas com placebo em seres humanos, desde que não haja tratamento eficaz disponível. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro: O uso de placebo em pesquisas médicas é permitido em seres humanos quando não existe tratamento profilático ou terapêutico eficaz disponível.

90
Q

É vedado ao médico anunciar produtos e serviços de empresas comerciais valendo-se de sua profissão. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro: O Código de Ética Médica veda ao médico a prática de anunciar em nome de empresas comerciais, qualquer que seja sua natureza, valendo-se de sua profissão.

91
Q

A Resolução CFM nº 2.336/2023 permite o uso de redes sociais para anúncios médicos, desde que o médico apresente seu RQE. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro: A nova resolução permite o uso de redes sociais para anúncios médicos, desde que o médico apresente o Registro de Qualificação de Especialista (RQE) nas peças publicitárias.

92
Q

Publicar selfies com pacientes em redes sociais é permitido, desde que haja consentimento do paciente. Verdadeiro ou falso?

A

Falso: A resolução veda a publicação de selfies com pacientes em redes sociais, mesmo que haja consentimento, para preservar a ética e o sigilo médico.

93
Q

Anunciar preços de consultas e procedimentos em redes sociais é permitido pela nova resolução do CFM. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro: A Resolução CFM nº 2.336/2023 permite anunciar preços de consultas e procedimentos, desde que sigam as normas estabelecidas.

94
Q

É permitido ao médico prometer resultados de tratamentos em anúncios, desde que haja respaldo científico. Verdadeiro ou falso?

A

Falso: Em nenhuma hipótese é permitido ao médico prometer resultados de tratamentos em anúncios, mesmo que haja respaldo científico.

95
Q

Médicos com pós-graduação poderão anunciá-la no currículo, mas como não especialistas.

Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro

96
Q

É vedado ao médico fazer postagens com finalidades educativas de antes e depois de procedimentos.
Verdadeiro ou falso?

A

Falso. É permitido

97
Q

É vedado ao médico realizar exames médico-periciais de corpo de delito em seres humanos no interior de prédios ou de dependências de delegacias de polícia, unidades militares, casas de detenção e presídios.
Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro