Epidemiologia Flashcards
Qual é o foco da epidemiologia clínica e como ela utiliza as ferramentas diagnósticas na prática médica?
- Origem da Epidemiologia Clínica: Surge da medicina clínica e da epidemiologia, aplicando métodos epidemiológicos para aprimorar o diagnóstico e manejo de pacientes de forma individualizada.
- Objetivos da Epidemiologia Clínica: Busca responder perguntas sobre a história natural da doença, incluindo fatores de risco, causas, progressão e prognóstico, além de abordar aspectos diagnósticos e terapêuticos.
- Ferramentas Diagnósticas: Incluem a história clínica, achados de exame físico e exames complementares. A eficácia dessas ferramentas é influenciada pela prevalência da condição na população à qual o indivíduo pertence, impactando os valores preditivos dos testes diagnósticos.
Quais são os níveis de prevenção de doenças e como a triade de interação influencia esses níveis?
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Prevenção Primária:
- Foco na promoção da saúde e proteção específica.
- Inclui vacinação, educação para hábitos saudáveis e medidas preventivas como uso de protetor solar.
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Prevenção Secundária:
- Envolve diagnóstico precoce e limitação da invalidez.
- Inclui exames regulares e rastreamentos para detectar doenças em estágios iniciais.
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Prevenção Terciária:
- Concentra-se na reabilitação de indivíduos afetados por doenças.
- Inclui terapias e programas de reabilitação para melhorar a função e qualidade de vida.
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Prevenção Quaternária:
- Visa evitar iatrogenias e tratamentos desnecessários.
- Enfatiza a necessidade de evitar exames e intervenções médicas excessivas que não agregam valor ao cuidado do paciente.
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Triade de Interação:
- Composta por Hospedeiro, Agente e Ambiente.
- Descreve como a interação desses três fatores influencia a propagação e prevenção de doenças.
Como o modelo de Leavell e Clark descreve a história natural das doenças e quais são os papéis da triade de interação e dos diferentes níveis de prevenção na saúde pública?
A imagem apresenta a “História Natural das Doenças” segundo o modelo de Leavell e Clark, estruturada em fases e níveis de prevenção, e também destaca a importância da triade de interação.
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Triade de Interação:
- Hospedeiro: O indivíduo que pode contrair a doença.
- Agente: O organismo ou substância que causa a doença.
- Ambiente: As condições externas que afetam a exposição, suscetibilidade ou resposta do hospedeiro ao agente.
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Fases da História Natural das Doenças:
- Pré-patogênese (antes de adoecer): Nesta fase, o foco está em evitar o surgimento da doença através da promoção da saúde e proteção específica (como vacinação).
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Patogênese (já está doente): Após o surgimento da doença, os esforços se dividem em:
- Secundária: Diagnosticar a doença precocemente e iniciar tratamento para limitar a incapacidade.
- Terciária: Focar na reabilitação dos indivíduos afetados para melhorar sua qualidade de vida.
- Quaternária: Prevenir danos adicionais causados por tratamentos excessivos ou inadequados, também conhecidos como iatrogenia.
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Níveis de Prevenção:
- Primária: Ações para melhorar a saúde geral e prevenir a ocorrência da doença.
- Secundária: Ações para detectar e tratar doenças o mais cedo possível.
- Terciária: Ações para reduzir o impacto de doenças de longo prazo através de reabilitação.
- Quaternária: Ações para minimizar ou evitar consequências de intervenções médicas desnecessárias.
Essa estrutura ajuda a entender como a saúde pode ser protegida e promovida em diferentes estágios da doença e como os fatores envolvidos interagem para influenciar a saúde.
Como a epidemiologia define seu campo de estudo e quais são seus objetivos principais no contexto da saúde pública, incluindo as estratégias para prevenção, controle e erradicação de doenças?
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Definição de Epidemiologia:
- É o estudo sobre populações, focando em aspectos que afetam a saúde coletiva.
- Analisa o impacto de diversos fatores na saúde das populações.
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Processo de Saúde-Doença:
- Explora o processo saúde-doença, incluindo a distribuição dos fatores determinantes.
- Examina as enfermidades, danos e eventos associados à saúde coletiva, buscando entender padrões e causas.
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Objetivos Principais:
- Prevenção: Estabelece métodos para prevenir o surgimento de doenças.
- Controle: Foca no controle da propagação de doenças.
- Erradicação: Visa eliminar completamente uma doença específica.
- Fornece indicadores essenciais para a avaliação e o planejamento em saúde pública.
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Estudo dos Fatores Epidemiológicos:
- Investiga os fatores que determinam a frequência e a distribuição de doenças na população.
- Ajuda a identificar grupos de risco e áreas prioritárias para intervenção em saúde pública.
É a elevação do número de casos de uma doença ou agravo. Ou seja , é um excesso em relação á frequência esperada:
Epidemia
É a presença constante de determinada doença dentro dos limites esperados em um período de tempo ILIMITADO:
Endemia
Ocorre com uma Larga distribuição espacial que atinge várias nações. Mundial.
Pandemia
Tipo de epidemia em que os casos se restringem em uma área geográfica, pequena e bem delimitados. Ex.: Creches, escolas.
Surtos
Estudos retrospectivos X Estudos prospectivos :
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Estudos Retrospectivos:
- Definição: Analisam dados já existentes para investigar efeitos de exposições ou intervenções passadas na saúde.
- Indicação: São mais indicados quando é necessário estudar doenças raras ou quando se busca uma resposta rápida, pois utilizam dados já coletados, evitando o longo período de acompanhamento necessário nos estudos prospectivos.
- Exemplo: Um estudo de caso-controle que examina pacientes que desenvolveram uma doença específica e compara com indivíduos saudáveis para identificar exposições passadas que podem ter contribuído para a doença.
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Estudos Prospectivos:
- Definição: Iniciam com a coleta de dados a partir de um ponto no tempo e acompanham os indivíduos para observar como fatores de risco afetam o desenvolvimento de doenças.
- Indicação: São ideais para estudar a progressão de doenças ao longo do tempo e os efeitos de longo prazo de exposições ou intervenções. Eles são particularmente úteis quando há necessidade de evidências sólidas sobre a causalidade.
- Exemplo: Um estudo de coorte que segue um grupo de indivíduos saudáveis para determinar como o tabagismo influencia o surgimento de doenças cardíacas.
A escolha entre um estudo retrospectivo ou prospectivo dependerá dos objetivos específicos da pesquisa, da disponibilidade de dados, do tempo disponível para a conclusão do estudo e da natureza da doença ou condição em estudo.
Como se classificam as epidemias e quais são as características principais de cada tipo?
Conceitos de Epidemia:
1. Por Fonte Comum:
- A exposição é simultânea.
- Muitos casos ocorrem dentro do mesmo intervalo de tempo.
- Os casos têm igual período de incubação e sintomas clínicos da doença.
- A fonte da epidemia é já conhecida.
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Progressiva:
- Os casos não se originam de uma única fonte.
- A transmissão ocorre de pessoa para pessoa ou de animal para animal.
- A fonte da epidemia é desconhecida.
O Que são casos autóctones e alóctones de doenças, e poderia fornecer exemplos de cada tipo?
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Caso Autóctone:
- Definição: Caso de doença originado no mesmo local onde é diagnosticado.
- Exemplo: Uma pessoa adquire tuberculose na cidade onde mora. Este caso é considerado autóctone porque a infecção ocorreu no mesmo ambiente em que a pessoa vive.
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Caso Alóctone:
- Definição: Caso de doença importada de outro local.
- Exemplo: Uma pessoa viaja para um país onde há surtos de malária e contrai a doença lá. Ao retornar para sua cidade natal, onde não há transmissão local de malária, o caso é classificado como alóctone. Outro exemplo seria uma pessoa que viaja para uma região com casos de sarampo e, ao retornar, é diagnosticada com a doença.
Quais são os tipos de variáveis estudados na epidemiologia?
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Variáveis principais:
- Tempo: Refere-se ao período em que os eventos de saúde ocorrem, ajudando a entender padrões como sazonalidade e tendências a longo prazo.
- Sazonal: Variações de curto prazo, como doenças mais comuns em determinadas estações do ano (exemplo: gripe no inverno).
- Ciclo: Variações que ocorrem em períodos maiores que um ano.
- Secular: Mudanças que acontecem ao longo de muitos anos, mostrando tendências de longo prazo na incidência ou prevalência de doenças.
- Lugar: Analisa onde as doenças ocorrem, o que pode indicar fatores geográficos ou ambientais importantes na sua disseminação.
- Pessoa: Investiga “quem” é afetado pelas condições de saúde, considerando características como idade, sexo, etnia, ocupação, entre outros fatores sociais e biológicos.
Estas variáveis ajudam a responder às questões de “quando”, “onde” e “quem” na epidemiologia, essenciais para a implementação de medidas preventivas e de controle de doenças.
Quais são os principais fatores determinantes da saúde segundo o modelo de Dahlgren e Whitehead e como eles influenciam a saúde pública?
- Determinantes Primários:
• Fatores individuais: Idade, sexo e características hereditárias.- Determinantes Secundários:
• Estilos de vida individuais: Comportamentos e hábitos pessoais, como dieta, atividade física, uso de tabaco e álcool. - Determinantes Terciários:
• Redes sociais e comunitárias: Suporte social, amizades e redes de contato que podem influenciar comportamentos e acesso a recursos. - Determinantes Quaternários:
• Condições de vida e trabalho: Condições de trabalho, desemprego, habitação, acesso à água e saneamento, serviços de saúde, educação e ambiente físico. - Determinantes Quíntuplos:
• Condições socioeconômicas, culturais e ambientais gerais: Políticas econômicas, culturais e ambientais mais amplas que influenciam as condições de vida e trabalho, como políticas públicas, distribuição de renda, acesso a serviços e cultura.
- Determinantes Secundários:
Como são definidos os indicadores de excelência em saúde e quais são as principais categorias em que eles são classificados?
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Validade (sensibilidade e especificidade): Refere-se à precisão com que o indicador pode medir o que é suposto medir, identificando corretamente os casos verdadeiros (sensibilidade) e excluindo os não casos (especificidade).
- Mensurabilidade: Capacidade de ser quantificado ou medido de forma objetiva e consistente.
- Relevância: Importância do indicador para o problema de saúde ou para a população a que se aplica.
- Confiabilidade: Consistência dos resultados do indicador em diferentes medições ou em diferentes condições de estudo.
- Custo efetividade: Relação entre o custo de implementação do indicador e os benefícios trazidos por sua utilização, ponderando a eficiência econômica.
Como se calcula o coeficiente de mortalidade geral :
Como se calcula o coeficiente de mortalidade infantil ?
Como se calcula o coeficiente de mortalidade materno ?
Como se calcula o coeficiente de letalidade ?
Defina o que é incidência ,prevalência ,taxa de incidência e taxa de prevalência:
Incidência
- Definição: Refere-se ao número de novos casos de uma doença ou condição de saúde que ocorrem em uma população específica durante um período determinado de tempo.
- Propósito: Ajuda a entender a velocidade com que uma doença se espalha em uma população.
Prevalência
- Definição: Indica o número total de casos de uma doença ou condição de saúde existentes em uma população em um momento específico, incluindo tanto novos casos quanto aqueles existentes anteriormente.
- Propósito: Reflete a carga geral de uma doença na população, mostrando o quanto uma doença é comum e persistente.
Taxa de Incidência
- Definição: Medida da frequência com que novos casos de uma doença ocorrem em uma população durante um período específico. Geralmente, é expressa por 100.000 habitantes.
- Propósito: Avalia o risco de desenvolver a doença em uma população durante o tempo especificado, útil para avaliar e planejar intervenções de saúde.
Taxa de Prevalência
- Definição: Proporção do número de casos de uma doença (novos e existentes) em relação ao número total de indivíduos em uma população em um momento específico.
- Propósito: Fornece uma visão instantânea de quão generalizada está a doença ou condição dentro de uma população, crucial para o planejamento de recursos de saúde e avaliação de políticas de saúde pública.
Defina morbidade, letalidade e mortalidade :
Morbidade
- Definição: Refere-se à frequência ou proporção de indivíduos que são afetados por uma determinada doença em um período e local específicos.
- Propósito: Morbidade é usada para descrever o nível de doença dentro de uma população. A análise da morbidade ajuda a determinar a necessidade de serviços de saúde, a efetividade das intervenções de saúde pública, e é crucial para o planejamento e alocação de recursos de saúde.
Letalidade
- Definição: É uma medida da severidade de uma doença, indicando a proporção de pessoas que morrem de uma determinada doença entre os que foram diagnosticados com ela durante um período específico.
- Propósito: A letalidade é usada para avaliar a gravidade de uma doença e a eficácia das intervenções médicas. Ela é especialmente relevante em surtos ou pandemias para determinar a agressividade de uma doença infecciosa.
Mortalidade
- Definição: Refere-se ao número de mortes que ocorrem em uma população durante um período específico, geralmente expresso por 100.000 habitantes.
- Propósito: A mortalidade é um indicador-chave de saúde pública que reflete a qualidade de vida e a eficácia dos sistemas de saúde de uma região. É utilizada para avaliar riscos de saúde, priorizar doenças para intervenção e medir o impacto de políticas de saúde pública.
Representa a capacidade de um agente infeccioso produzir casos graves e fatais:
Virulência
Representa a capacidade de penetrar, de se desenvolver e de se multiplicar no hospedeiro:
Infectividade
É a capacidade de invadir os tecidos do organismo hospedeiro:
Poder Invasor
É a capacidade de causar enfermidade/doença,com sinais e sintomas :
Patogenicidade
Conceitue risco e risco relativo :
Risco:
- Definição: Risco é a probabilidade de ocorrência de um evento, como uma doença ou outro agravo à saúde, em um determinado período de tempo e local específico. Ele indica uma situação de perigo que é reconhecida por uma pessoa ou grupo.
- Características:
- É uma medida de expectativa de que um evento prejudicial possa ocorrer.
- Associado a qualquer atividade humana, sugerindo que, embora o risco possa ser minimizado, ele não pode ser completamente eliminado.
- Na vida real, não existe “risco zero”.
Risco Relativo
- Definição: O risco relativo é uma medida estatística que compara a probabilidade de um evento ocorrer em dois grupos distintos, geralmente entre pessoas expostas a um fator de risco e pessoas não expostas.
- Utilização:
- Verificar Associação: Serve para determinar se existe uma associação entre um fator de risco e um desfecho de saúde.
- Medir Intensidade da Associação: Quantifica a força dessa associação, indicando quão maior (ou menor) é o risco de desenvolver a doença ou condição em um grupo exposto em relação ao não exposto.
- Exemplo Prático:
- Se o risco de desenvolver câncer de pulmão é 4 vezes maior em fumantes do que em não fumantes, o risco relativo seria 4, indicando uma forte associação entre fumar e o desenvolvimento de câncer de pulmão.
Quais são os 3 tipos de estudos usados na epidemiologia?
Como são classificados os estudos epidemiológicos e quais são as principais características e objetivos de cada tipo de estudo?
Estudos Descritivos
- Objetivo: Descrever a ocorrência de doenças e outros fenômenos de saúde.
- Tipos:
- Estudos ecológicos ou de correlação: Investigam as relações entre características da população e saúde em um nível coletivo.
- Relato de casos ou séries de casos: Descrição detalhada de casos individuais ou séries de casos, observando características e possíveis associações.
- Estudos seccionais ou de corte transversal: Capturam dados em um único ponto no tempo, possibilitando observar prevalência e correlações pontuais.
Estudos Analíticos
- Objetivo: Observar e inferir associações ou relações causais entre variáveis.
- Tipos:
- Estudos de coorte: Seguem grupos de indivíduos ao longo do tempo (prospectivos), comparando aqueles expostos e não expostos a certos fatores para testar hipóteses.
- Caso-controle: Avaliam indivíduos com a condição (casos) em relação aos sem (controles) de forma retrospectiva, buscando identificar fatores de risco ou causais.
- Transversal: Medem a prevalência de doenças e associações em um ponto específico no tempo.
Estudos Experimentais
- Objetivo: Testar eficácia de intervenções através do controle rigoroso das condições de estudo.
- Tipos:
- Ensaio clínico randomizado: Pacientes são aleatoriamente designados a grupos de tratamento ou controle para testar a eficácia de intervenções médicas.
- Ensaio de campo e comunitário: Focam em intervenções em ambientes reais, avaliando sua eficácia em contextos comunitários ou populacionais.
Investigação Temporal
- Prospectiva: Avança no tempo, seguindo participantes para observar o desenvolvimento de condições ou respostas a intervenções.
- Retrospectiva: Olha para trás no tempo para analisar dados passados ou condições para compreender causas e efeitos.
Caso- controle:
Estudo ecológico:
Estudo de coorte:
Estudo transvesal:
Inquérito ou Survey:
Ensaio clínico randomizado :
Ensaio comunitário:
Ensaio de campo ;
Voltada a evitar o surgimento e a consolidação de padrões de vida sociais, econômicos e culturais que contribuem para elevar o risco de adoecer; esse é o nível de prevenção mais recentemente reconhecido e tem grande relevância no campo da saúde populacional; as medidas contra os efeitos mundiais da poluição atmosférica, ou o estabelecimento de uma dieta nacional baixa em gordura animal saturada são exemplos de:
Prevenção primordial
Neste campo a pessoa não sente-se adoecida e a doença ainda não está presente. Aqui estão as atividades de prevenção como a imunização:
Prevenção primária
Neste campo a pessoa não se sente adoecida e a doença está presente em um estágio inicial. Medidas como diagnóstico precoce e rastreio de doenças estão incluídas nesse campo.
Prevenção Secundária
Neste campo a pessoa se sente adoecida e a doença está presente. Estão incluídas as atividades de tratamento e reabilitação.
Prevenção terciária
Neste campo a pessoa se sente adoecida, porém a doença não está presente. O médico deve estar atento para identificar esse risco de possíveis intervenções desnecessárias que causariam dano.
Prevenção quaternária
Uma campanha Antitabagismo para não fumantes é um exemplo de prevenção primordial ,ao passo que uma campanha antitabagista para fumantes é um exemplo de prevenção primária.
Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro.
- Campanha Antitabagismo para não fumantes é um exemplo de prevenção primordial, pois visa evitar o surgimento e a consolidação de um hábito que aumenta o risco de adoecer.
- Campanha Antitabagismo para fumantes é um exemplo de prevenção primária, pois busca reduzir a incidência de doenças relacionadas ao tabagismo ao eliminar o fator de risco em indivíduos que já têm o hábito de fumar.
A prevalência de uma determinada doença é a expressão do número de casos novos e antigos da mesma.
Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro
A incidência é um bom indicador para analisar doenças crônicas.
Verdadeiro ou falso?
Falso . A PREVALÊNCIA é ótima para analisar doenças crônicas
3 fatores que aumentam a prevalência:
↑ incidência,
Droga que melhora, mas não cura;
Imigração de doentes
Variáveis que diminuem prevalência: (3)
Morte;
Cura;
Emigração de doentes .
A prevalência de uma doença varia proporcionalmente com o produto da incidência pela duração da doença.
Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro.
Prevalência = Incidência x Duração (P=I x D)
A melhoria das possibilidades diagnósticas está relacionada à diminuição da prevalência.
Verdadeiro ou falso?
Falso.
A melhoria das possibilidades diagnósticas geralmente está relacionada ao aumento da prevalência, pois mais casos são identificados e diagnosticados. Com melhores diagnósticos, a quantidade de pessoas detectadas com a doença aumenta, elevando assim a prevalência.
Uma determinada doença possui incidência de 10 casos novos por 10.000 habitantes e prevalência de 6 casos por 1.000 habitantes. Qual é a duração desta doença em anos?
a. 24 anos
b. 12 anos
c. 10 anos
d. 6 anos
Para encontrar Duração,dividimos a prevalência pela incidência:
Portanto, a duração média da doença é de 6 anos.Letra D
A incidência depende do número de casos novos de uma doença.
Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro
A incidência é um bom parâmetro para analisar doenças agudas .
Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro
Uma doença aguda que provoca óbito em curto espaço de tempo, com alta taxa de letalidade:
a. Tem baixo coeficiente de prevalência
b. Tem baixo coeficiente de incidência
c. Influencia fortemente a taxa de mortalidade geral de uma população
d. É sempre infecciosa
A Tem baixo coeficiente de prevalência
Justificativa: Doenças agudas com alta taxa de letalidade geralmente resultam em óbito rápido, o que significa que não permanecem na população por longos períodos. Isso resulta em um baixo coeficiente de prevalência, pois a prevalência é uma medida do número total de casos (novos e antigos) em um dado momento. Se os pacientes morrem rapidamente, há menos casos existentes em um dado ponto no tempo.
Assinale a alternativa que expressa o componente mais sensível aos efeitos do saneamento básico para o óbito em menores de um ano de vida:
a. Neonatal
b. Neonatal precoce
c. Pós neonatal
Pós neonatal
O componente pós-neonatal da mortalidade infantil (ou seja, mortes que ocorrem entre 28 dias e um ano de idade) é mais sensível aos efeitos do saneamento básico e das condições ambientais. Melhorias no saneamento básico, acesso a água potável e condições de higiene impactam diretamente a redução de infecções e doenças que afetam crianças nessa faixa etária.
Principais sistemas de informação epidemiológicos:
• SINASC: sistema informação dos nascidos vivos
• SIM: sistema informação de mortalidade
• SINAN: sistema nacional dos agravos de notificação
• SIH: sistema informação hospitalar (relacionado ao SUS)
• IBGE: população
Mortalidade: Definição
Redução da extensão de vida; anos de vida perdidos
Exemplo de Mortalidade
Expectativa de vida aos 25 anos é viver até 75 anos. Morte aos 25 anos = perda de 50 anos de vida
Principais Causas de Mortalidade no Brasil
Homicídio, IAM, AVE, acidente de trânsito
Morbidade: Definição
Redução da qualidade de vida; anos vividos com incapacidade
Exemplo de Morbidade
Acidente aos 25 anos, paraplegia, expectativa de 50 anos, qualidade de vida reduzida pela metade = 25 anos perdidos
Principais Causas de Morbidade no Brasil
Dor lombar, cefaleia, ansiedade, depressão
DALY: Definição
Anos potenciais de vida perdidos ajustados por incapacidade
Fórmula do DALY
DALY = anos de vida perdidos + anos vividos com incapacidade
Tripla Carga de Doenças no Brasil
Transmissíveis e nutricionais, não transmissíveis, externas
Pandemia: Excesso de Óbitos
Aumento de mortes em 2020 não devido apenas ao COVID-19
Outras Causas de Excesso de Óbitos na Pandemia
Sobrecarga dos hospitais, interrupção no tratamento de doenças crônicas, redução na busca por assistência médica
A taxa de mortalidade infantil é um indicador social representado pelo número de crianças que morreram antes de completar um ano de vida a cada mil crianças nascidas vivas no período de um ano.
Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro
A mortalidade infantil compreende a soma dos óbitos ocorridos nos períodos neonatal precoce (0 - 6 dias de vida), neonatal tardio (7 - 27 dias) e pós-neonatal (28 dias e mais).
Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro
De acordo com a OMS, morte materna (ou óbito materno) é a morte de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias após o término da gestação, independentemente da duração ou da localização da gravidez. É causada por qualquer fator relacionado ou agravado pela gravidez ou por medidas tomadas em relação a ela.
Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro
As mortes acidentais ocorridas na gravidez são consideradas no cálculo da maternidade materna .
Verdadeiro ou falso?
Falso . Não é considerada morte materna a provocada por fatores acidentais ou incidentais.
A morte materna pode ser dividida em:
• Morte materna obstétrica direta: causada por complicações obstétricas durante a gravidez, o parto ou o puerpério.
• Morte materna indireta: decorrente de doenças existentes antes da gestação ou de doenças que se desenvolveram durante a gravidez e que não foram provocadas por causas obstétricas diretas.
• Morte materna tardia: óbito de uma mulher devido a causas obstétricas diretas ou indiretas, ocorrido em um período superior a 42 dias e inferior a 1 ano após o fim da gravidez.
Morte Materna Obstétrica Direta:
Óbito causado por complicações obstétricas durante a gravidez, o parto ou o puerpério.
• Exemplo: Uma mulher morre devido a uma hemorragia pós-parto causada por uma atonia uterina.
• Descrição: A hemorragia pós-parto é uma complicação obstétrica direta que ocorre imediatamente após o parto, devido à incapacidade do útero de contrair adequadamente.
Morte Materna Indireta:
Óbito decorrente de doenças existentes antes da gestação ou de doenças que se desenvolveram durante a gravidez e que não foram provocadas por causas obstétricas diretas.
• Exemplo: Uma mulher com cardiopatia pré-existente morre devido a uma descompensação cardíaca durante a gravidez.
• Descrição: A descompensação cardíaca não é uma complicação obstétrica direta, mas a gravidez aumentou a carga cardiovascular, levando à morte da paciente.
Morte Materna Tardia:
Óbito de uma mulher devido a causas obstétricas diretas ou indiretas, ocorrido em um período superior a 42 dias e inferior a 1 ano após o fim da gravidez.
• Exemplo: Uma mulher desenvolve uma infecção severa devido a um procedimento obstétrico mal sucedido e morre seis meses após o parto.
• Descrição: A infecção foi uma complicação de um procedimento obstétrico, mas a morte ocorreu após o período do puerpério imediato, classificando-se como morte materna tardia.
O coeficiente de risco é uma medida utilizada para avaliar a probabilidade de ocorrência de um evento, como a mortalidade, em uma população específica.
Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro.
O coeficiente é calculado com o numerador (número de eventos) sempre diferente do denominador (população em risco).
Por exemplo, ao calcular o coeficiente de risco de óbitos em indivíduos com mais de 50 anos, utilizamos:
• Numerador: Número de óbitos em pessoas com mais de 50 anos. • Denominador: População total de pessoas com mais de 50 anos.
Índice / proporção:
O numerador e o denominador são iguais em termos de categorias, permitindo a comparação dentro do mesmo conjunto de dados.
Por exemplo, ao calcular a proporção de óbitos em indivíduos com mais de 50 anos em relação ao número total de óbitos, utilizamos:
• Numerador: Número de óbitos em pessoas com mais de 50 anos. • Denominador: Número total de óbitos em todas as idades.
Principais coeficientes de mortalidade específicos:
O período perinatal começa em 22 semanas completas (ou 154 dias) de gestação e termina aos sete dias completos após o nascimento, ou seja, de 0 a 6 dias de vida (período neonatal precoce). Os nascimentos totais incluem os nascidos vivos e os óbitos fetais.
Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro.
Os sistemas de informação em saúde são instrumentos padronizados de monitoramento e coleta de dados.
Verdadeiro: Os sistemas de informação em saúde são padronizados para monitoramento e coleta de dados.
Os sistemas de informação em saúde objetivam prover informações para análise de importantes problemas de saúde da população.
Verdadeiro: Esses sistemas objetivam prover informações para análise de problemas de saúde.
Os sistemas de informação em saúde não auxiliam na prática da Vigilância Epidemiológica.
Falso: Esses sistemas auxiliam na prática da Vigilância Epidemiológica.
Os sistemas de informação em saúde auxiliam profissionais e equipes de saúde na tomada de decisões nos níveis municipal, estadual e federal.
Verdadeiro: Esses sistemas auxiliam na tomada de decisões em diferentes níveis governamentais.
O Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) permite a obtenção regular de dados sobre mortalidade no país.
Verdadeiro: O SIM permite a obtenção regular de dados sobre mortalidade no país.
O Sistema de Informações de Nascidos Vivos (SINASC) não reúne informações epidemiológicas referentes aos nascimentos.
Falso: O SINASC reúne informações epidemiológicas referentes aos nascimentos.
O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) objetiva coletar, transmitir e disseminar dados de vigilância epidemiológica das doenças de notificação compulsória.
Verdadeiro: O SINAN coleta, transmite e dissemina dados de vigilância epidemiológica.
O Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH-SUS) permite avaliar o perfil de morbidade e mortalidade hospitalar no SUS.
Verdadeiro: O SIH-SUS permite avaliar o perfil de morbidade e mortalidade hospitalar no SUS.
O Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) possibilita o registro do quantitativo populacional vacinado e dos imunobiológicos aplicados.
Verdadeiro: O SI-PNI registra o quantitativo populacional vacinado e os imunobiológicos aplicados.
O Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB) permite o monitoramento das condições de vida e saúde dos indivíduos e famílias cadastradas.
Verdadeiro: O SISAB permite o monitoramento das condições de vida e saúde dos cadastrados.
O Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) não possibilita o monitoramento do perfil alimentar da população.
Falso: O SISVAN possibilita o monitoramento do perfil alimentar da população.
O Sistema de Acompanhamento da Gestante (SISPRENATAL) permite o monitoramento da atenção à gestante e à puérpera.
Verdadeiro: O SISPRENATAL permite o monitoramento da atenção à gestante e à puérpera.
O Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA-APAC) possibilita o monitoramento da quantidade realizada de procedimentos de alta complexidade.
Verdadeiro: O SIA-APAC monitora a quantidade de procedimentos de alta complexidade realizados.
A vigilância de zoonoses visa diminuir a transmissão de zoonoses para gerar benefício direto à população humana.
Verdadeiro: A vigilância de zoonoses visa a diminuição da transmissão de zoonoses para gerar benefício à população humana.
As ações da vigilância de zoonoses não podem ser diretas ou indiretas.
Falso: As ações da vigilância de zoonoses podem ser diretas ou indiretas.
A relevância das estratégias da vigilância de zoonoses para a saúde pública não é importante.
Falso: A relevância das estratégias é importante para a saúde pública.
A avaliação do impacto das ações de vigilância de zoonoses deve considerar a magnitude e gravidade da doença.
Verdadeiro: A avaliação deve considerar magnitude, gravidade, severidade, potencial de disseminação e vulnerabilidade.
A vigilância de zoonoses não considera as fases de manutenção e transmissão da doença.
Falso: A vigilância de zoonoses considera as fases de manutenção e transmissão da doença.