Pré Natal Flashcards
Classificação dos sinais clínicos da gestação? (3)
O sintoma mais comumente identificado para a suspeição de gravidez é o atraso menstrual.Outros sintomas e sinais comuns ou específicos podem compor o quadro, possibilitando a confirmação da gestação:
Tubérculos de Montgomery:(Sinal de presunção)
Sinal de Hunter: (Sinal de probabilidade)
É o único sinal na mama que é de probabilidade.Os demais são sinais de presunção .
Rede de Haller:(Sinal de presunção)
V ou F?
Achados sistêmicos maternos, como náuseas, polaciúria e cloasma são sinais de probabilidade de gravidez.
Falso.
Achados sistêmicos maternos, como náuseas, polaciúria e cloasma são sinais de presunção de gravidez.
Sinais de presunção:
●Sintomas que podem surgir em várias outras situações, sendo pouco específicos para utilizar como diagnóstico de gravidez: náuseas e vômitos, sialorreia, alterações do apetite, aversão a certos odores que provocam náuseas e vômitos, lipotimia e tonteiras, polaciúria, nictúria, sonolência e alterações psíquicas variáveis na dependência de a gestação ser desejada ou não.
●Melasma facial, linha nigra, aumento do volume abdominal
V ou F?
Para o diagnóstico de presunção da gravidez deve- se avaliar os “sinais do ninho” (útero, vagina e vulva).
Falso.
Para o diagnóstico de probabilidade da gravidez deve-se avaliar os “sinais do ninho” (útero, vagina e vulva).
Sinais de probabilidade São sintomas e sinais mais evidentes de gravidez, no entanto, sem caracterizá-la com certeza.
. ●O sintoma mais importante é o atraso menstrual
●Entre os sinais: aumento do volume uterino, alterações da forma em que o útero se torna globoso (sinal de NobléBudin), diminuição da consistência do istmo (sinal de Hegar) e diminuição da consistência do colo (sinal de Goodel), aumento da vascularização da vagina, do colo e vestíbulo vulvar (sinal de Jacquemier-Kluge) e sinal de Hunter (aréola mamária secundária).
•Os sinais de probabilidade são mais evidentes a partir de oito semanas de gestação.
Sinais de probabilidade de gravidez? (7)
- Hegar;
- Piskacek;
- Nobile-Budin;
- Jacquemier;
- Kluge;
- Goodell;
- Osiander
Sinal de Hegar:
Amolecimento da região ístmica do colo uterino (impressão de que o colo e corpo estão separados).
“Hegar = MoleH”
Sinal de Piskacek:
Sinal de Nobile -Budin:
Sinal de Jacquemier (ou Chadwick):
Coloração violácea do meato urinário e da vulva.
“JacqueMEATO”
Sinal de Kluge:
Sinal de Goodell:
Sinal de Osiander:
Os sinais capazes de serem “sentidos ou ouvidos” são chamados de sinais de ————— (probabilidade/certeza) de gravidez
Sinais de certeza de gravidez? (3)
Sinal de Puzos
O que é? Como avaliar? Presente a partir de qual IG?
A movimentaçao fetal é percebida pelo médico a partir de qual idade gestacional?
V ou F?
A movimentação fetal percebida pela mãe é um sinal de certeza de gravidez.
O BCF pode ser auscultado a partir de qual IG com o Pinard? E com o sonar? E com o USG-TV?
- Pinard: 20ª semana (“possível” a partir da 16ª).
- Sonar: 10ª semana.
- USG-TV: 6ª semana.
Os Sinais na mama são considerados sinais de probabilidade na gravidez .
Verdadeiro ou falso?
Falso. Os sinais na mama são considerados sinais de presunção de gravidez. Estes sinais incluem o aumento do volume das mamas, sensibilidade, escurecimento das aréolas e a presença de tubérculos de Montgomery (pequenas glândulas na aréola que ficam mais visíveis). Esses sinais são indicativos iniciais de gravidez, mas não são definitivos por si só e precisam ser confirmados por outros meios mais específicos, como ultrassonografia ou teste de gravidez.
EXCEÇÃO: SINAL DE HUNTER É SINAL DE PROBABILIDADE.
Diagnóstico de gravidez
Quando ocorre o pico sérico de hCG?
Entre 8 e 10 semanas.
(depois ocorre estabilização)
A subunidade alfa do hCG é comum a quais hormônios?
- LH;
- FSH;
- TSH.
(por isso se dosa a subunidade beta)
O β-hCG é dosado no(a) —————- (sangue/urina), enquanto o hCG total é dosado no(a) ——————— (sangue/urina).
Valor de ẞ-hCG que confirma a gravidez? Dobra em quanto tempo?
- > 1.000 (confirma 95% dos casos).
- “Dobra” (↑66%) a cada 48h (salvo abortamento ou ectociese).
Causas de falso-positivo no diagnóstico de gestação pelo ß- HCG? (5)
- Psicotrópicos (fenotiazidas, antidepressivos, anticonvulsivantes);
- Anticoncepcionais combinados orais;
- Hipotireoidismo (semelhança do TSH com o a- HCG);
- Fator reumatoide;
- Neoplasias produtoras de HCG.
USG-TV
A partir de qual IG pode-se visualizar:
- Saco gestacional?
- Vesícula vitelínica?
- Embrião?
V ou F?
As estruturas fetais vistas ao USG-TV aparecem 1 semana antes do que no USG abdominal.
Verdadeiro.
USG-TV
A partir de qual IG detecta-se o BCF?
6 a 7 semanas.
V ou F?
Considera-se a presença de embrião no saco gestacional se ≥ 25 mm.
Verdadeiro.
USG-TV
Parâmetro mais fidedigno para determinar a IG?
USG-TV
Com qual IG deve-se aferir o comprimento cabeça-nádegas (CCN)?
USG morfológico
Quando realizar? (IG)
O fundo uterino (FU) concorda com a IG entre ——————— semanas.
18-30.
Fundo uterino (FU)
Com 12 semanas de IG atinge o:
Fundo uterino (FU)
Com 20 semanas de IG atinge o:
Umbigo .
Modificações maternas
Alterações cutâneas? (2)
Modificações maternas
Alterações osteoarticulares? (3)
Modificações maternas
Alterações renais? (4)
Modificações maternas
Alterações respiratórias? (2)
Alterações hematológicas? (3)
Profilaxia anti-trombótica para toda gestante de baixo risco?
Modificações maternas
Alterações metabólicas? (3)
- Hipoglicemia de jejum;
- Hiperglicemia pós-prandial;
- ↑ Lactogênio placentário (2ª metade gestacional).
Durante a gestação, quais os 2 eventos que, somados, culminam em hipoglicemia de jejum?
Qual o mecanismo da passagem de glicose pela placenta?
Difusão facilitada.
Modificações maternas
Mecanismos causadores do edema? (3)
Alterações cardiovasculares? (4)
Modificações maternas
Alterações gastrointestinais? (4)
V ou F?
O maior risco de litíase biliar durante a gestação ocorre pelo relaxamento da vesícula biliar induzido pelo estrogênio.
Falso.
O maior risco de litíase biliar durante a gestação ocorre pelo relaxamento da vesícula biliar induzido pela progesterona.
O período gestacional mais trombogênico é o ————- (pós)-parto. (pré/intra/)
Pós parto.
Quais as duas cirurgias não- obstétricas mais comuns durante a gestação?
- Apendicectomia (mais comum);
- Colecistectomia.
Quantas consultas são preconizadas pelo MS em cada trimestre?
1º trimestre: 1 consulta;
2º trimestre: 2 consultas;
3º trimestre: 3 consultas.
(mínimo de 6 consultas)
Periodicidade ideal das consultas?
- Mensais: até 28ª semana;
- Quinzenais: 28-36ª semana;
- Semanais: 36-41ª semana.
Como é feita a suplementação de ácido fólico profilático na gestação?
A suplementação com ácido fólico durante a gestação é importante pois previne:
Defeitos de tubo neural? (3)
V ou F?
Se a gestante tem filho anterior com defeito do tubo neural ou for usuária de anticonvulsivantes, a dose de ácido fólico profilático deve ser 10x maior, ou seja, 4 mg/dia.
Verdadeiro
V ou F?
Nas gestantes sem comorbidades, a suplementação de ácido fólico necessária é de 0,4 mg/dia.
Verdadeiro.
Quando e como é feita a suplementação de ferro profilático na gestação?
- 20ª semana a 3 meses pós-parto (ou até o término do aleitamento);
- Dose de 40 a 60 mg/dia de Ferro elementar (300mg de sulfato ferroso).
Como calcular a data provável do parto (DPP)?
Vacinas permitidas durante a gestação? (6)
- dT/dTPa;
- Hepatite B;
- Influenza sazonal;
- Raiva;
- Meningococo;
- COVID-19 (apenas Coronavac ou Pfizer).
Vacinas contraindicadas durante a gestação? (5)
BAVOT
- BCG;
- Amarela febre (relativo);
- Varicela;
- Oral da polio (VOP - Sabin);
- Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola).
V ou F?
Pode-se aplicar a vacina para febre amarela em gestantes em caso de contato inevitável com área endêmica.
Verdadeiro.
(evitar se possível, pois não é completamente segura na gestação)
Quando realizar dTPa na gestação?
A partir de 20 semanas de IG até 45 dias após o parto.
Exames iniciais recomendados
pelo MS? (5)
TESTAA
- Tipagem ABO e Rh;
- EAS e urocultura;
- Sexuais (HIV, sífilis e HBsAg)
- Toxoplasmose IgG e IgM;
- Açúcar (glicemia de jejum) e Anemia (hemograma).
Quais exames repetir no 3° trimestre? (3)
RESAA
Repetir:
- EAS e urocultura;
- Sexuais (HIV, sífilis e HBsAg);
- Açucar (glicemia de jejum) e Anemia (hemograma).
V ou F?
No rastreio de sífilis na gestação pode-se usar o VDRL ou teste treponêmico.
Periodicidade da testagem para toxoplasmose?
Trimestralmente, se susceptível.
Sorologia para toxoplasmose
IgG (+) e IgM (-)? Conduta?
- Gestante imunizada.
- Suspender rastreio.
Sorologia para toxoplasmose
IgG (-) e IgM (+)?
Infecção aguda OU falso positivo.
Na sorologia para toxoplasmose, como descartar falso positivo se IgG (-) e IgM (+)?
Dosar IgA (marcador de infecção Aguda) OU positivação/aumento de 4x nos títulos de IgG em sorologias pareadas.
Sorologia para toxoplasmose
IgG (-) e IgM (-)? Conduta?
- Gestante não-imunizada.
- Repetir trimestralmente + medidas de prevenção.
Sorologia para toxoplasmose
IgG (+) e IgM (+)? Conduta?
- Infecção aguda ou crônica.
- Solicitar teste de avidez se ≤ 16 semanas.
(≥ 16 semanas: tratar com esquema tríplice, mesmo antes da amniocentese)
O teste de avidez para toxoplasmose está indicado somente para gestantes com menos de semanas———— (12/16) semanas .
16
(a avidez aumentará na infecção há mais de 4 meses)
Interprete o teste de avidez para toxoplasmose.
- Alta avidez (> 60%) → infecção ocorrida há mais de 4 meses;
- Baixa avidez (<30%) → infecção ocorrida há menos de 4 meses;
- Teste de avidez indisponível → tratar como infecção aguda.
Conduta, se toxoplasmose materna aguda confirmada em gestante ≤ 16 semanas? (2)
- Espiramicina (1g de 8/8h);
- Rastrear feto* (amnio/cordocentese a partir de 18 semanas).
*dispensável para iniciar o tratamento em gestações a partir do terceiro trimestre.
Conduta, se toxoplasmose materna aguda confirmada em gestante > 16 semanas?
Iniciar esquema tríplice, mesmo antes da amniocentese.
Iniciar investigação fetal com amniocentese.
Conduta, se descartada a presença de infecção fetal por toxoplasmose aguda, através da amniocentese, em gestante > 16 semanas?
Interromper o esquema tríplice e retornar ao uso de espiramicina.
Vou F?
Em caso de infecção aguda por toxoplasmose diagnosticada a partir do terceiro trimestre de gestação, não se recomenda mais a realização da amniocentese.
Verdadeiro.
Considerar infecção fetal presente e iniciar o tratamento com esquema tríplice.
Conduta, se toxoplasmose fetal confirmada? (3)
Sulfadiazina + pirimetamina + ácido folínico.
Antigamente era intercalado com espiramicina 3/3 semanas, hoje se mantém o esquema tríplice até o final da gestação.
Resumo do fluxo de ministério da saúde para diagnóstico e tratamento da toxoplasmose na gestação :
Fluxo Diagnóstico da Toxoplasmose na Gestação - Ministério da Saúde
-
Primeira Consulta de Pré-natal:
- Solicitação de sorologia para Toxoplasma gondii (IgG e IgM).
-
Interpretação Inicial dos Resultados:
-
IgG e IgM negativos:
- Gestante susceptível.
- Reforçar medidas preventivas.
- Repetir sorologia a cada trimestre.
-
IgG positivo e IgM negativo:
- Infecção passada.
- Não é necessário acompanhamento específico para toxoplasmose.
-
IgG e IgM positivos ou IgM isolado positivo:
- Sugere infecção recente ou em curso.
- Realizar teste de avidez do IgG.
-
IgG e IgM negativos:
-
Teste de Avidez do IgG:
-
Alta avidez (acima de 30%):
- Infecção antiga, sem risco de transmissão recente.
-
Baixa avidez (abaixo de 30%):
- Infecção recente, com risco de transmissão fetal.
-
Intermediária:
- Necessária investigação adicional.
-
Alta avidez (acima de 30%):
-
Avaliação pelo Tempo de Gestação:
-
Antes de 16 semanas:
- Se IgM positivo e avidez baixa ou intermediária, suspeitar infecção recente.
- Confirmar com teste de avidez e iniciar espiramicina.
-
Após 16 semanas:
- Se IgM positivo e avidez baixa, confirmar infecção recente.
- Iniciar esquema tríplice imediatamente,mesmo antes da amniocentese.
- Realizar amniocentese após 18 semanas para PCR do líquido amniótico.
- Se PCR positivo , manter tratamento com pirimetamina, sulfadiazina e ácido folínico até o final da gestação .
- Se PCR negativo , manter espiramicina e ultrassonografias mensais para acompanhamento de complicações .
-
Antes de 16 semanas:
-
Monitoramento e Tratamento:
-
Infecção Recente Confirmada:
- Tratamento com espiramicina para reduzir o risco de transmissão fetal.
- Ultrassonografias seriadas para avaliar sinais de infecção fetal.
-
Se sinais de infecção fetal ou confirmação de transmissão:
- Considerar tratamento com pirimetamina, sulfadiazina e ácido folínico.
-
Infecção Recente Confirmada:
-
Acompanhamento:
- Sorologias trimestrais para gestantes susceptíveis.
- Vigilância ultrassonográfica em gestantes com infecção recente ou risco de transmissão fetal.
Referências:
- Ministério da Saúde
- Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo oai_citation:1,Diagnóstico da toxoplasmose — Ministério da Saúde oai_citation:2,Toxoplasmose - Secretaria Municipal da Saúde - Prefeitura.
Como e quando devemos rastrear infecção por Streptococcus do grupo B (GBS) ou Agalactiae?
(MS)
Streptococcus do grupo B (GBS)
Quando o rastreio estará dispensado?
Bacteriúria positiva para GBS OU filho anterior com sepse por GBS.
(profilaxia intraparto sempre indicada)
Indicações de profilaxia intraparto para Streptococcus do grupo B (GBS)? (4)
- Bacteriúria atual para GBS;
- Filho anterior com sepse por GBS;
- Swab positivo entre 35-37 semanas;
- Sem rastreio + fator de risco.
Streptococcus do grupo B (GBS)
Fatores de risco? (3)
- Prematuro (trabalho de parto ≤ 37 semanas);
- Febre (Taxilar intraparto ≥ 38°C);
- RPMO ≥ 18 horas.
V ou F?
Se swab negativo nas últimas 5 semanas, não há necessidade de ATB, independente da presença de fatores de risco.
Verdadeiro.
Condições que dispensam a profilaxia intraparto para Streptococcus do grupo B (GBS)? (3)
- Cesariana eletiva com bolsa íntegra;
- Swab negativo nas últimas 5 semanas;
- Sem rastreio e sem fator de risco (o rastreio não é obrigatório pelo MS).
A profilaxia para Streptococcus do grupo B (GBS) deve ser feita no —————- (pré-natal/intraparto).
Intraparto
Streptococcus do grupo B (GBS)
Droga usada na profilaxia intraparto?
A penicilina cristalina é usada para profilaxia intraparto contra Streptococcus do grupo B (GBS). Quais as doses de ataque e manutenção?
V ou F?
Segundo o MS, a ultrassonografia não é obrigatória no pré-natal pois não reduz a mortalidade.
Quando o primeiro USG normalmente é realizado?
Objetivo?
Quando o segundo USG normalmente é realizado?
Objetivo?
Aconselhamento genético
Exames não-invasivos? (5)
- Biofísico (11-14 semanas);
- Teste duplo (11-14 sem);
- Teste triplo (15-18 sem);
- Teste quádruplo (15-18 sem);
- NIPT (> 10 sem).
Aconselhamento genético
Exames invasivos? (3)
BAC
- Biópsia de vilo corial (10-13 sem);
- Amniocentese (> 14-16 sem);
- Cordocentese (> 18 sem).
No aconselhamento genético, qual o objetivo dos exames não-invasivos? E dos exames invasivos?
- Não-invasivos: rastreio.
- Invasivos: diagnóstico.
No aconselhamento genético, qual a indicação dos exames não-invasivos? E dos invasivos?
- Não-invasivos: sempre indicados.
- Invasivos: rastreio (+) ou presença de fatores de risco.
Fatores de risco que indicam exame invasivo? (3)
- Anomalia congênita (feto/pais);
- > 3 perdas de repetição;
- Consanguinidade.
Aconselhamento genético
O que o exame biofísico avalia?
Aconselhamento genético
O que o teste duplo avalia?
Aconselhamento genético
O que o teste triplo avalia?
hAE
hCG + AFP + Estriol.
(> 15 semanas)
O que o teste quádruplo avalia?
Non-Invasive Prenatal Testing (NIPT)
Valor da translucência nucal ao USG que sugere síndrome de Down?
Perfil dos hormônios maternos que sugere síndrome de Down?
(5)
APEAB
1.↓ AFP;
2.↓ PAPP-A;
3.↓ Estriol;
4.↑ Inibina A;
- ↑ BhCG.
V ou F?
Avaliação do volume de líquido amniótico, identificação da estática fetal, rastreio de aneuploidias e estimativa do peso fetal são indicações para realização de USG no primeiro trimestre.
Falso.
Das opções, apenas o rastreio de aneuploidias confere indicação de USG no primeiro trimestre.
V ou F?
A vacina DTPa deve ser aplicada a cada gestação a partir da 20ª semana, independente de vacinação prévia.
Verdadeiro.
V ou F?
Oocistos, taquizoítos e bradizoítos são as 3 formas de vida do protozoário da toxoplasmose.
Verdadeiro.
V ou F?
O protozoário da toxoplasmose é um parasita extracelular que acomete, preferencialmente, o SNC.
Falso.
O protozoário da toxoplasmose é um parasita intracelular obrigatório que acomete, preferencialmente, o SNC.
V ou F?
O protozoário da toxoplasmose se reproduz no intestino de felinos e os oocistos são eliminados nas fezes.
Verdadeiro.
V ou F?
A contaminação humana pela toxoplasmose pode ocorrer devido a ingesta de carnes cruas ou frutas/ legumes mal lavados.
Verdadeiro.
V ou F?
Durante a gestação, há↑ do volume sanguíneo e do DC, com↓ da PA e da resistência vascular periférica.
Verdadeiro.
V ou F?
Durante a gestação, a massa eritrocitária está inalterada, ocorrendo hemodiluição pelo↑ volume plasmático.
Falso.
Durante a gestação, há aumento da massa eritrocitária, ocorrendo hemodiluição pois o ↑ do volume plasmático é maior.
V ou F?
Durante a gestação ocorre diminuição da pressão sistólica em torno de 10 mmHg e da pressão diastólica em torno de 15 mmHg.
Verdadeiro.
V ou F?
O USG de 11 a 14 semanas faz o diagnóstico de anomalias cromossômicas.
Falso.
O USG de 11 a 14 semanas faz o rastreio de anomalias cromossômicas.
V ou F?
O cisto do plexo coroide é um marcador de risco para aneuploidias.
V ou F?
Os níveis de hCG começam a subir antes da nidação.
Falso.
Os níveis de hCG começam a subir após a nidação.
V ou F?
A função primária do hCG é de favorecer a diferenciação do citotrofoblasto em sinciciotrofoblasto.
Falso.
A função primária do hCG é de sustentação do corpo lúteo durante o início da gestação.
Fatores gestacionais associados ao↑ risco de ITU? (3)
- Estase urinária causada pela ação miorrelaxante da progesterona;
- Compressão mecânica do útero sobre os ureteres;
- Imunidade celular diminuída.
Fatores associados à etiologia da hiperêmese gravídica? (4)
Multifatorial:
- Endocrinológicos;
- Imunológicos;
- Psicossomáticos;
- Mecânicos.
V ou F?
O distúbio metabólico mais encontrado na hiperêmese gravídica é a alcalose metabólica hiperclorêmica.
Falso.
O distúrbio metabólico mais encontrado na hiperêmese gravídica é a alcalose metabólica hipoclorêmica.
V ou F?
A gestação é uma contraindicação à vacinação antirrábica.
Falso.
A vacina antirrábica não tem contraindicações (gestação, lactação, outras doenças ou tratamentos) devido à letalidade próxima a 100% da doença.
V ou F?
As alterações auscultatórias que surgem durante a gestação normal são percebidas no final do primeiro trimestre.
Falso.
As alterações auscultatórias que surgem durante a gestação normal são percebidas no começo da gravidez.
V ou F?
A 3ª e 4ª bulhas são as alterações mais comuns presentes nas grávidas já no primeiro trimestre.
Falso.
As extrassístoles e o desdobramento de 1ª bulha são as alterações mais comuns presentes nas grávidas já no primeiro trimestre.
V ou F?
O aumento de área cardíaca no exame radiográfico é uma modificação fisiológica materna da gestação.
Verdadeiro.
V ou F?
A capacidade residual funcional está diminuída durante a gestação.
Verdadeiro.
V ou F?
Parâmetros avaliados ao USG de 1º trimestre são: transluscência nucal, doppler de artéria umbilical e cerebral média.
Falso.
Parâmetros avaliados ao USG de 1º trimestre são: transluscência nucal, doppler de ducto venoso e osso nasal.
V ou F?
Pacientes com idade > 35 anos, altura < 1,45 m, antecedente de macrossomia fetal ou hipertensas crônicas (sob uso de anti-hipertensivos) não devem fazer pré-natal em UBS.
Falso.
Apenas as pacientes hipertensas crônicas não devem fazer o pré-natal em UBS.
Principal hormônio produzido pelo sinciciotrofoblasto?
Gonadotrofina coriônica humana (hCG).
Em menor escala também produz: estrógenos, progesterona e lactogênio placentário.
V ou F?
Embora a biópsia de vilo corial tenha a vantagem de ser mais precoce e com resultado mais rápido que o da amniocentese, apresenta maior risco de mosaicismo.
Verdadeiro.
V ou F?
Gestantes devem ser orientadas a reduzir o consumo de álcool durante o pré-natal a níveis < 10 g por semana.
O consumo de álcool é terminantemente proibido em quaisquer quantidades durante a gestação.
V ou F?
Óbito neonatal prévio devido a sepse por Staphylococcus é indicação de antibioticoprofilaxia para Streptococcus B.
Falso.
Óbito neonatal prévio devido a sepse por Staphylococcus não é indicação de antibioticoprofilaxia para Streptococcus B.
V ou F?
O volume plaquetário médio durante a gestação estará reduzido em relação ao estado não gravídico.
Verdadeiro.
(5% a 7% pode haver trombocitopenia gestacional)
V ou F?
Há aumento dos níveis de iodo sérico devido à diminuição da TFG durante a gestação.
Falso.
Há diminuição dos níveis de iodo sérico devido ao aumento da TFG durante a gestação.
(aumentar ingesta de iodo diário para 200 mcg, ao invés de 150 mcg)
Alteração à amniocentese frente a rastreio fetal para toxoplasmose?
PCR-DNA (+) no líquido amniótico.
V ou F?
Estão associados à hiperêmese gravídica a presença de escorbuto, polineurite, prenhez molar e síndrome HELLP.
Verdadeiro.
Ganho de peso em gestantes com baixo peso?
12,5 a 18 kg (durante a gestação).
Ganho de peso em gestantes com peso adequado?
11,5 a 16 kg (durante a gestação).
Ganho de peso em gestantes com sobrepeso?
7 a 11,5 kg (durante a gestação).
Ganho de peso em gestantes obesas?
5 a 9 kg (durante gestação).
Sinal de Hartmann
Quando indicar tenofovir para gestantes com hepatite B?
Replicante (HbeAg) OU carga viral > 106 cópias.
(tratar a partir da 28ª semana)
Causa mais comum de HDA na gravidez ?
Mallory-Weiss.
Sequência do exame obstétrico?
(4)
ALFA
- Atividade uterina (contar metrossístoles);
- Leopold;
- Fundo uterino;
- Ausculta cardíaca fetal.
Único hipolipemiante liberado durante o período gestacional?
Colestiramina.
(resina de troca, sem absorção sistêmica)
A partir de qual tamanho de embrião o BCF deve estar presente?
5 mm.
Se a discordância entre a idade gestacional pelo USG (primeiro trimestre) e pela DUM for maior que 1 semana devemos utilizar ultrassonografia como parâmetro.
Verdadeiro ou falso?
Se a discordância entre a idade gestacional pelo USG (primeiro trimestre) e pela DUM for maior que 1 semana devemos utilizar ultrassonografia como parâmetro.
Verdadeiro ou falso?
A ultrassonografia do primeiro trimestre é considerada mais precisa para determinar a idade gestacional devido à menor variação no crescimento fetal durante essa fase inicial da gravidez.
Uma boa parcela da população total de um território de saúde é de mulheres em idade fértil, definida como a faixa etária de 10 a 49 anos. É um período amplo, no qual estão mulheres adolescentes e adultas, em diferentes situações de vida e em contextos culturais, familiares e sociais em constante mudança.
Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro
O sintoma mais comumente identificado para a suspeição de gravidez é o atraso menstrual.Outros sintomas e sinais comuns ou específicos podem compor o quadro, possibilitando a confirmação da gestação:
Fatores ou determinantes da saúde da gestante, de acordo com a lógica dos determinantes proximais, intermediários e distais proposto Dahlgren e Whitehead no Modelo da Determinação Social da Saúde
Alto risco gestacional :
Características Individuais e Condições Socioeconômicas:
- Dependência e/ou uso abusivo de drogas lícitas ou ilícitas
- Agravos alimentares ou nutricionais: IMC ≥ 40 kg/m², desnutrição, carências nutricionais (hipovitaminoses), transtornos alimentares (anorexia nervosa, bulimia)
Condições Clínicas Prévias à Gestação:
- Doença psiquiátrica grave: psicose, depressão grave, transtorno bipolar
- Hipertensão arterial crônica
- Diabetes mellitus 1 e 2
- Doenças genéticas maternas
- Antecedente de tromboembolismo (TVP ou embolia pulmonar)
- Cardiopatias: valvulopatias, arritmias, endocardite, infarto agudo do miocárdio
- Pneumopatias graves: asma em uso de medicamento contínuo, DPOC, fibrose cística
- Nefropatias graves: insuficiência renal, rins multicísticos
- Endocrinopatias: diabetes mellitus, hipotireoidismo em uso de medicamentos, hipertireoidismo
- Doenças hematológicas: doença falciforme, púrpura trombocitopênica idiopática, talassemia, coagulopatias
- Doenças neurológicas: epilepsia, acidente vascular cerebral, déficits motores graves
- Doenças autoimunes: lúpus eritematoso, SAAF, artrite reumatoide, outras colagenoses
- Ginecopatias: malformações uterinas, útero bicorno, miomas intramurais > 4 cm ou múltiplos, miomas submucosos
- Câncer: ginecológico ou invasores; em tratamento ou que possa repercutir na gravidez
- Transplantes
- Cirurgia bariátrica
História Reprodutiva Anterior:
- Morte perinatal explicada ou inexplicada
- Abortamento habitual/recorrente: 3 ou mais abortamentos consecutivos
- Isoimunização Rh em gestação anterior
- Insuficiência cervical
- Infertilidade
- Acretismo placentário
- Pré-eclâmpsia grave; síndrome HELLP
- Prematuridade anterior
Intercorrências Clínicas/Obstétricas na Gestação Atual:
- Gestação múltipla
- Gestação resultante de estupro
- Hipertensão gestacional ou pré-eclâmpsia
- Diabetes gestacional
- Infecção urinária de repetição: ≥ 3 episódios de ITU baixa ou ≥ 2 episódios de pielonefrite
- Doenças infecciosas: sífilis terciária ou resistente ao tratamento, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, herpes simples, tuberculose, hanseníase, hepatites, condiloma acuminado, HIV/AIDS
- Desvios do crescimento intrauterino: CIUR, macrossomia, desvios da quantidade de líquido amniótico
- Insuficiência istmo cervical
- Anemia grave (hemoglobina < 8 g/dL) ou anemia refratária a tratamento
- Hemorragias na gestação
- Acretismo placentário ou placenta prévia não sangrante
- Colestase gestacional: prurido gestacional, icterícia persistente
- Malformação fetal ou arritmia cardíaca fetal
- Qualquer patologia clínica que repercuta na gestação ou necessite de acompanhamento clínico especializado
- Outras condições de saúde de maior complexidade
Alto Risco com Situações Especiais:
- Gestação múltipla monicoriônica
- Isoimunização Rh em gestação anterior
- Malformação fetal ou arritmia cardíaca fetal
- Diagnóstico de HIV/AIDS
- Transplantes
A violência doméstica e na comunidade, principalmente quando atinge diretamente a gestante, e o uso de drogas, principalmente ilícitas, embora identificados como fatores de risco intermediário, são dois fatores de enfrentamento difícil, requerendo maior atenção à equipe de APS, intervenções intersetoriais e, muitas vezes, o apoio da equipe especializada.
Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro
A estratificação de risco deve ser realizada exclusivamente na primeira consulta .
Verdadeiro ou falso?
Falso . Considerando o caráter dinâmico do ciclo gravídico-puerperal, a estratificação de risco deve ser realizada na primeira consulta e em todas as subsequentes programadas, ou sempre que for identificado um fator de risco.
Gravidez de risco habitual :
• Características individuais e condições sociodemográficas favoráveis:
● Idade entre 16 e 34 anos
●Aceitação da gestação História reprodutiva anterior:
● Intervalo interpartal maior que 2 anos Ausência de intercorrências clínicas e/ou obstétricas na gravidez anterior e/ou na atual.
As ocorrências de morte materna, fetal e infantil estão, em grande parte, relacionadas a complicações das morbidades preexistentes ou identificadas durante a gestação.
Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro
10 passos para o Pré-Natal de Qualidade:
- Iniciar o pré-natal na Atenção Primária à Saúde até a 12ª semana de gestação (captação precoce)
- Garantir os recursos humanos, físicos, materiais e técnicos necessários à atenção pré-natal
- Toda gestante deve ter asseguradas a solicitação, a realização e a avaliação em termo oportuno do resultado dos exames preconizados no atendimento pré-natal
- Promover a escuta ativa da gestante e de seus acompanhantes, considerando aspectos intelectuais, emocionais, sociais e culturais, e não somente um cuidado biológico: “rodas de gestantes”.
- Garantir o transporte público gratuito da gestante para o atendimento pré-natal, quando necessário
- É direito do parceiro ser cuidado (realização de consultas, exames e ter acesso a informações) antes, durante e depois da gestação: “pré-natal do parceiro”
- Garantir o acesso à unidade de referência especializada, caso seja necessário
- Estimular e informar sobre os benefícios do parto fisiológico, incluindo a elaboração do plano de parto
- Toda gestante tem direito de conhecer e visitar previamente o serviço de saúde no qual irá dar à luz (vinculação)
- As mulheres devem conhecer e exercer os direitos garantidos por lei no período gravídico-puerperal
O diiabetes gestacional surge em função de um aumento de hormônios contra insulínicos e de resistência periférica à glicose, com o objetivo de aumentar disponibilidade energética fetal.
Com o parto, esses estímulos são interrompidos Por isso, no puerpério de pacientes com diabetes GESTACIONAL, suspende-se completamente a prescrição de insulina e orienta-se retorno à dieta habitual sem necessidade de iniciar nenhuma terapia de substituição (como hipoglicemiantes orais).
Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro
Juliana, G1, está com 31 semanas e comparece na consulta de pré-natal para mostrar alguns exames de rotina. Dentre os exames, o teste oral de tolerância à glicose demonstrou os seguintes valores: 95 mg/dl em jejum; 160 mg/dl uma hora após e 155 duas horas após. Em relação ao caso clínico relatado, considerando os valores de exames apresentados, julgue o item a seguir. Indicar resolução do parto com 37 semanas devido ao diabetes gestacional.
Verdadeiro ou falso?
Falso . Inicialmente, pelos resultados da paciente, percebemos o diagnóstico de DMG, com duas medidas do TOTG alterado. Com o diagnóstico, temos que orientar mudanças de estilo de vida, com reavaliação do controle em 2 semanas e indicação de tratamento farmacológico se o controle se mostrar inadequado. A insulina é a medicação de escolha.
Quanto à resolução da gestação, em pacientes com DMG e bom controle glicêmico, podemos interromper a gestação com 40 semanas e 6 dias. Se estiver em tratamento farmacológico, esse prazo passa para 39 semanas e 6 dias. Em casos de descontrole, idealmente devemos interromper a gestação com 37 semanas, porém, ainda pode ser indicada uma interrupção mais precoce, a depender do caso e da ocorrência de hipoglicemias ou suspeita de insuficiência placentária.
A gestação é um fenômeno fisiológico, mas alguns fatores podem elevar o risco de uma evolução desfavorável (gestação de alto risco).
Verdadeiro: A gestação é fisiológica, mas pode ter fatores de risco para evolução desfavorável.
A avaliação do risco gestacional é feita apenas na primeira consulta e não precisa ser reavaliada durante a gestação.
Falso: A avaliação do risco gestacional deve ser reavaliada durante toda a gestação, pois é um processo dinâmico.
Gestantes com perfil sociodemográfico favorável e sem intercorrências são acompanhadas na unidade básica de saúde (UBS) e na maternidade de risco habitual.
Verdadeiro: Gestantes com perfil favorável e sem intercorrências são acompanhadas na UBS e maternidade de risco habitual.
Risco baixo inclui condições como idade <15 ou >35 anos, ocupação de risco e gravidez não desejada ou aceita.
Verdadeiro: Estas condições estão incluídas no risco baixo.
Gestantes com obesidade com IMC > 40 são classificadas como de alto risco.
Verdadeiro: Obesidade com IMC > 40 é um indicador de alto risco.
História reprodutiva prévia de morte perinatal ou insuficiência istmocervical não influencia na classificação de risco.
Falso: História de morte perinatal ou insuficiência istmocervical influencia na classificação de risco.
Intercorrências obstétricas atuais como gemelaridade são consideradas no acompanhamento de alto risco.
Verdadeiro: Intercorrências como gemelaridade são consideradas no alto risco.
Para gestação resultante de violência sexual, o acompanhamento deve ser feito no serviço de alto risco.
Verdadeiro: Gestação resultante de violência sexual deve ser acompanhada no serviço de alto risco.
A infecção por rubéola ou citomegalovírus não é um fator de risco para a gestação.
Falso: Infecção por rubéola ou citomegalovírus é um fator de risco para a gestação.
Diabetes gestacional é um distúrbio hipertensivo da gestação.
Falso: Diabetes gestacional não é um distúrbio hipertensivo, mas é um fator de risco.
A vacina contra Influenza deve ser aplicada durante campanhas sazonais em gestantes.
Verdadeiro: A vacina contra Influenza deve ser aplicada durante campanhas sazonais.
A vacina contra Hepatite B deve ser aplicada em gestantes, mesmo que haja comprovação de esquema já completo.
Falso: Se houver comprovação de esquema já completo, a vacina contra Hepatite B não deve ser aplicada.
A vacina dTpa deve ser aplicada a partir da 20ª semana de idade gestacional em todas as gestações.
Verdadeiro: A vacina dTpa deve ser aplicada a partir da 20ª semana de gestação em todas as gestações.
Se a gestante nunca foi vacinada ou tem histórico vacinal desconhecido, deve-se aplicar duas doses da vacina Dupla Adulto (dT), completando com a dTpa.
Verdadeiro: Nesse caso, deve-se aplicar duas doses da dT, completando com a dTpa.
Se a gestante recebeu uma dose da vacina Dupla Adulto (dT) ao longo da vida, deve-se aplicar uma dose da dT e completar com a dTpa.
Verdadeiro.
Se a gestante recebeu duas ou mais doses da vacina Dupla Adulto (dT) ao longo da vida, não é necessário aplicar a dTpa.
Falso: O esquema será completado com a dTpa.
Vacinas contendo microrganismos vivos são contraindicadas durante a gestação.
Verdadeiro: Vacinas com microrganismos vivos são contraindicadas na gestação.
A febre amarela é uma contraindicação absoluta para vacinação durante a gestação.
Falso: A febre amarela é uma contraindicação relativa para vacinação durante a gestação.
Os principais objetivos da ultrassonografia no primeiro trimestre gestacional incluem avaliar a localização da gestação e confirmar a viabilidade fetal.
Verdadeiro: A ultrassonografia no primeiro trimestre tem esses objetivos.
A ultrassonografia no primeiro trimestre não é utilizada para estabelecer a idade gestacional.
Falso: A ultrassonografia no primeiro trimestre é utilizada para estabelecer a idade gestacional.
A ultrassonografia no primeiro trimestre deve ser realizada idealmente entre 11 semanas e 13 semanas e 6 dias.
Verdadeiro: O ideal é que o exame seja realizado nesse período.
A medida do comprimento cabeça-nádegas (CCN) deve ser obtida apenas por via abdominal.
Falso: A medida do CCN pode ser obtida por via abdominal ou transvaginal.
A idade gestacional é calculada por meio de nomogramas que estabelecem relações entre o comprimento fetal e a idade gestacional.
Verdadeiro: A idade gestacional é calculada por meio de nomogramas.
Ultrassonografia no primeiro trimestre não é indicada para identificar gestações múltiplas.
Falso: A ultrassonografia no primeiro trimestre é indicada para identificar gestações múltiplas.
A ultrassonografia no primeiro trimestre ajuda a determinar a corionicidade e a amnionicidade.
Verdadeiro: A ultrassonografia ajuda a determinar a corionicidade e a amnionicidade.
O exame ultrassonográfico do primeiro trimestre não quantifica o risco para aneuploidias fetais.
Falso: O exame quantifica o risco para aneuploidias fetais.
O pré-natal é o acompanhamento da mulher durante todo o período da gestação até o nascimento do bebê.
Verdadeiro: O pré-natal acompanha a mulher durante toda a gestação até o nascimento.
O número mínimo de consultas pré-natais preconizadas pelo Ministério da Saúde é de quatro consultas.
Falso: O número mínimo de consultas é de seis consultas (uma no 1º trimestre, duas no 2º e três no 3º).
Os exames de rotina no acompanhamento pré-natal incluem tipagem sanguínea ABO/Rh, hemograma e glicemia em jejum.
Verdadeiro: Esses exames estão incluídos nos exames de rotina.
O exame VDRL ou teste rápido para sífilis não está incluído nos exames de rotina pré-natais.
Falso: O VDRL ou teste rápido para sífilis está incluído nos exames de rotina.
Exames como anti-HIV, hepatite B e sorologia para toxoplasmose são recomendados no acompanhamento pré-natal.
Verdadeiro: Esses exames são recomendados.
O TOTG com 28 semanas é um dos exames de rotina no acompanhamento pré-natal.
Verdadeiro: O TOTG com 28 semanas está incluído nos exames de rotina.
Segundo a Febrasgo, além dos exames preconizados pelo MS, devem ser incluídos exames como hepatite C, rubéola e TSH e T4.
Verdadeiro: A Febrasgo recomenda incluir esses exames.
O exame de citomegalovírus (CMV) é preconizado pelo Ministério da Saúde no pré-natal.
Falso: O exame de CMV é recomendado pela Febrasgo, mas não é preconizado pelo MS.
O exame de colpocitologia oncótica é incluído no acompanhamento pré-natal segundo a Febrasgo.
Verdadeiro: A Febrasgo inclui o exame de colpocitologia oncótica.
O sangramento na 1ª metade da gestação pode ser atribuído principalmente ao aborto, gravidez ectópica e mola hidatiforme.
Verdadeiro: Estes são os principais motivos de sangramento na 1ª metade da gestação.
A ultrassonografia transvaginal (USTV) pode identificar os batimentos cardíacos embrionários (BCE) a partir de 5 semanas de gestação.
Falso: A USTV pode identificar os BCE a partir de 6 a 7 semanas de gestação.
A presença de saco gestacional e vesícula vitelínica sem embrião ou BCE em uma gestação de 6 semanas é motivo para imediata intervenção cirúrgica.
Falso: A conduta é repetir a USTV em 10 a 14 dias antes de qualquer intervenção.
A USTV é capaz de identificar o saco gestacional a partir de 4 semanas de gestação.
Verdadeiro: A USTV pode identificar o saco gestacional a partir de 4 semanas.
Se a nova USTV indicar um embrião sem BCF com colo fechado após 10 a 14 dias, a conduta mais apropriada é realizar o esvaziamento uterino.
Verdadeiro: Esta é a conduta indicada.
A vesícula vitelínica pode ser visualizada na USTV entre 5 e 6 semanas de gestação.
Verdadeiro: A vesícula vitelínica pode ser visualizada nesse período.
A USTV pode visualizar a placenta a partir de 10 semanas de gestação.
Falso: A USTV visualiza a placenta a partir de 12 semanas de gestação.
Em caso de sangramento na 1ª metade da gestação, a USTV é um exame essencial para determinar a viabilidade da gestação.
Verdadeiro: A USTV é essencial para determinar a viabilidade da gestação em casos de sangramento.
O sangramento na 1ª metade da gestação pode ser atribuído principalmente ao aborto, gravidez ectópica e mola hidatiforme.
Verdadeiro: Estes são os principais motivos de sangramento na 1ª metade da gestação.
A ultrassonografia transvaginal (USTV) pode identificar os batimentos cardíacos embrionários (BCE) a partir de 5 semanas de gestação.
Falso: A USTV pode identificar os BCE a partir de 6 a 7 semanas de gestação.
A presença de saco gestacional e vesícula vitelínica sem embrião ou BCE em uma gestação de 6 semanas é motivo para imediata intervenção cirúrgica.
Falso: A conduta é repetir a USTV em 10 a 14 dias antes de qualquer intervenção.
A USTV é capaz de identificar o saco gestacional a partir de 4 semanas de gestação.
Verdadeiro: A USTV pode identificar o saco gestacional a partir de 4 semanas.
Se a nova USTV indicar um embrião sem BCE com colo fechado após 10 a 14 dias, a conduta mais apropriada é realizar o esvaziamento uterino.
Verdadeiro: Esta é a conduta indicada.
A vesícula vitelínica pode ser visualizada na USTV entre 5 e 6 semanas de gestação.
Verdadeiro: A vesícula vitelínica pode ser visualizada nesse período.
A USTV pode visualizar a placenta a partir de 10 semanas de gestação.
Falso: A USTV visualiza a placenta a partir de 12 semanas de gestação.
Em caso de sangramento na 1ª metade da gestação, a USTV é um exame essencial para determinar a viabilidade da gestação.
Verdadeiro: A USTV é essencial para determinar a viabilidade da gestação em casos de sangramento.
A translucência nucal é a medida ultrassonográfica do acúmulo de líquido na região cervical do feto, no tecido subcutâneo.
Verdadeiro: A TN é a medida ultrassonográfica do acúmulo de líquido na região cervical do feto.
A TN é realizada entre 11 e 14 semanas e serve como triagem para aneuploidias.
Verdadeiro: A TN é realizada nesse período para triagem de aneuploidias.
Se a TN estiver alterada, há maior risco de que o feto tenha uma aneuploidia.
Verdadeiro: Uma TN alterada aumenta o risco de aneuploidias.
O aumento da espessura da TN é uma anormalidade fetal intrínseca.
Falso: O aumento da espessura da TN não é uma anormalidade fetal intrínseca, mas um marcador de risco.
Cerca de um terço dos fetos com aumento da espessura da TN têm alguma anomalia cromossômica.
Verdadeiro: Um terço dos fetos com aumento da TN têm alguma anomalia cromossômica.
50% dos fetos com aumento da TN são representados pela síndrome de Down.
Verdadeiro: Cerca de 50% dos casos de aumento da TN são representados pela síndrome de Down.
O ponto de corte definido de forma arbitrária para TN alterada é maior que 2.5 mm.
Verdadeiro: De maneira geral, uma TN maior que 2.5 mm é considerada alterada.
A TN serve para diagnóstico de aneuploidias.
Falso: A TN não serve para diagnóstico, apenas para triagem.
Se a TN vier alterada, a melhor conduta é realizar um estudo genético.
Verdadeiro: A conduta indicada é realizar um estudo genético.
A TN é avaliada de acordo com uma curva que compara a idade de nascimento, o valor encontrado para TN e o percentil.
Verdadeiro: A TN é avaliada comparando idade gestacional, valor da TN e percentil.
Desde a alteração na lei de execuções penais em 2009, presidiárias grávidas têm direito a acompanhamento médico no pré-natal e no pós-parto. Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro: A lei garante acompanhamento médico adequado tanto durante a gestação quanto após o parto.
Presidiárias grávidas podem amamentar seus filhos por no mínimo 6 meses em qualquer unidade prisional. Verdadeiro ou falso?
Falso: A amamentação por no mínimo 6 meses deve ocorrer em uma unidade prisional que tenha berçário.
A lei de execuções penais assegura creche para os filhos de presidiárias até a idade de sete anos. Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro: A lei prevê o direito ao berçário e à creche para crianças até os sete anos de idade.
O Projeto de Lei 335/95, sancionado em 2009, introduziu direitos específicos para presidiárias grávidas no sistema prisional brasileiro. Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro: A sanção desse projeto de lei garantiu direitos importantes para a saúde e o bem-estar de presidiárias grávidas e seus filhos.
Presidiárias em regime fechado não têm direito a cuidados no pré-natal dentro da unidade prisional. Verdadeiro ou falso?
Falso: Presidiárias em regime fechado têm o direito de terminar o pré-natal dentro da unidade prisional.