Sangramentos da 1ª Metade da Gestação: Doença Trofoblástica Gestacional Flashcards

1
Q
Doença trofoblástica gestacional (DTG)
1-Definição
2-Doenças benignas
3-Subdivisões da Mola hidatiforme
4-Doenças malignas
5- Subdivisões da NTG
6-Fatores de risco
7-Fator de proteção
A

1-Grupo de lesões caracterizadas por proliferação anormal do trofoblasto.
2- Mola Hidatiforme.
3- Mola completa e mola incompleta/parcial.
4-Neoplasia trofoblástica gestacional (NTG) e Tumor trofoblástico gestacional (TTG).
5-Coriocarcinoma, Mola invasora e tumor trofoblástico do sítio placentário
6-• Idade > 40 anos.
• Intervalo interpartal curto.
• SOP.
• Abortamentos prévios.
• Mola hidatiforme anterior.
• Inseminação artificial.
• Tabagismo.
• Exposição à radiação ionizante.
• Uso de contraceptivos orais.
7- • Gestação anterior normal.

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Q

Mola Hidatiforme
1-Teorias que justificam seu desenvolvimento
2-Patologia
3-O que caracteriza a mola completa
4- Qual o aspecto genético da mola completa?
5-Mola parcial ou incompleta
6-Ela possui a mesma apresentação típica na macroscopia?
7-Qual o aspecto genético da mola incompleta?
8-Manifestações clínicas
9-Diagnóstico ultrassonográfico
10-Diagnóstico laboratorial
11-Confirmação do diagnóstico
12-Conduta
13-Como é feito o esvaziamento uterino?
14-Como é feito o controle pós-molar?

A

1-a) Degeneração das vilosidades coriônicas associada à hiperplasia dos elementos trofoblásticos.
b) Neoplasia benigna do trofoblasto, que leva
à degeneração das vilosidades coriônicas.
2- Macroscopia: emissão de vesículas com líquido claro semelhantes a cachos de uva (patognomônico da doença).
3-Eliminação de grandes vesículas e ausência de feto e/ou âmnio.
4-•Homozigótica (mais comum): cariótipo 46XX. Há fertilização de um óvulo com núcleo ausente ou inativado por um espermatozoide 23X
b) Heterozigótica: cariótipo 46XY ou 46XX. Surge da fertilização de um óvulo
por dois espermatozoides 23X e 23Y.
OBS: todos os cromossomos são de origem paterna.
5- Há duas populações de vilosidades coriais, uma normal e outra com degeneração hidrópica.
6- Não apresenta aparência em cachos de uva
7-A triploidia é o cariótipo mais frequente, com 2 genomas paternos e um materno.
8-•Sangramento vaginal intermitente com aumento de volume gradual
•Útero amolecido, em geral indolor e maior do que o esperado para a idade gestacional
•Náuseas e vômitos intensos (⬆︎hCG)
•Altos níveis de hCG
•Algumas vezes, provoca desenvolvimento precoce da toxemia gravídica
•Útero em sanfona: aumento do volume posterior a eliminação de material intrauterino e novo crescimento, com acúmulo de coágulos
•Normalmente não se ausculta batimentos fetais
•Cistos ovarianos tecaluteínicos bilaterais que formam massa pálpavel ao exame ginecológico (⬆︎hCG)
•Hiperêmese gravídica (⬆︎hCG)
•Tireotoxicose (⬆︎hCG)
9- •Mola completa: massa central heterogênea com numerosos espaços anecoicos discretos, os quais correspondem
ao edema difuso das vilosidades coriônicas
hidrópicas (padrão característico de “tempestade ou flocos de neve”).
•Mola parcial: tecido placentário com ecos dispersos de dimensões variadas associado
à presença do feto, âmnio e cordão umbilical
e/ou espaços anecoicos focais (imagem de queijo suíço).
10- Dosagem de beta-hCG > 200.000 mUI/ml sugerem mola completa. Na mola parcial os níveis raramente superam 100.000mUI/ml.
11-A suspeita diagnóstica deve ser sempre confirmada pelo estudo histopatológico do material intrauterino.
12-•Avaliar complicações como anemia, hipertireoidismo, pré-eclâmpsia e insuficiência
respiratória (existe um risco de cerca de 2% de embolização trofoblástica na doença).
•Realizar profilaxia para isoimunização Rh nas pacientes Rh negativo.
•Proceder ao esvaziamento uterino.
•Envio do material para análise histopatológica.
13-•Vacuoaspiração: procedimento de eleição,
pelo menor risco de perfuração uterina.
• AMIU (Aspiração Manual Intrauterina).
• Curetagem: quando não disponíveis outros métodos ou de forma complementar.
• Histerotomia: mola incompleta com feto de mais de 4 meses, colo desfavorável à indução e sangramento profuso.
• Histerectomia total profilática: pacientes
com prole completa e mais de 40 anos, pacientes com fatores de risco para progressão da doença ou pacientes com hemorragias incoercíveis ou sepse.
14-•Dosagem seriada do hCG devido ao risco de malignização: deve cair progressivamente.
•Acompanhamento clínico para avaliar regressão dos sintomas.
•Acompanhamento ultrassonográfico: involução uterina e dos cistos ovarianos
•RX pelo risco de embolização
•Anticoncepção: elevação dos níveis de beta-hCG
da gravidez irá encobrir um possível diagnóstico de persistência ou malignização da doença.

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3
Q

Neoplasia trofoblástica gestacional
1-Quais as doenças mais comuns?
2- Como ocorre?
3- Quando pensar em malignização?

A

1- Mola invasora: 70-90% dos casos e o coriocarcinoma 10-30%.
2- É a malignização da mola. O tratamento precoce não diminui o risco de evolução.
3-• Se houver elevação por duas semanas consecutivas
dos níveis de beta-hCG a partir de três valores obtidos no período.
• Estabilização dos níveis de beta-hCG por três semanas consecutivas (platô).
• Ausência de negativação do beta-hCG após seis meses de seguimento.
• Surgimento de metástases, principalmente
para vagina e pulmões.
• US evidenciando imagem intramiometrial mista, hipo ou hiper-refringente,
do tipo “olho de coruja”.
• Índice de resistência e pulsatilidade das artérias
uterinas baixo (menor que 1) e ausência de incisura protodiastólica.

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4
Q
Mola invasora (Corioadenoma destruens)
1-Definição
2-Características
3- Quadro clínico
4-Diagnóstico
A

1É a NTG que invade o miométrio e a parede uterina, com potencial de produzir metástases em
órgãos distantes.
2- Pode sofrer regressão espontânea ou se transformar em coriocarcinoma e praticamente todos os casos têm antecedentes de mola hidatiforme.
3-•Metrorragia persistente
•Subinvolução uterina
•Infecções
•hCG permanece elevado
4-•hCG elevado
•US com imagens sugestivas de invasão miometrial
•Exame histopatológico após histerectomia (confirmatório).

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5
Q
Coriocarcinoma
1-Definição
2-Quadro clínico
3-Diagnóstico
4-Fatores de bom prognóstico
5-Tratamento
A

1-Consiste em uma transformação maligna
após gravidez molar (50%), gravidez ectópica ou normal. Na maioria das vezes, o tumor preenche a cavidade uterina e invade vasos, provocando hemorragia e necrose
2-•Útero aumentado
•Sangramentos permanentes
•hCG permanece positivo
•Geralmente há história recente de gravidez do tipo molar
•Metástases no momento do diagnóstico, comumente nos pulmões.
3- Exame anatomopatológico
4-• Nível urinário de hCG < 100.000 UI/24h ou
sérico < 40.000/24h.
• Sintomas surgidos há menos de quatro meses.
• Ausência de metástases cerebrais ou hepáticas.
• Nenhuma quimioterapia prévia.
• Não ser a gravidez anterior de termo.
5-Quimioterapia (altas taxas de cura).

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6
Q
Tumor trofoblástico do sitio placentário
1-Definição
2-O hCG permanece elevado?
3-Características do tumor
4-Diagnóstico
5-Tratamento
A

1-É um tumor raro que desenvolve-se no local de implantação placentária
meses/anos após um abortamento, gestação
molar ou gravidez a termo (maior parte dos casos).
2-O tumor não produz níveis elevados de beta-hCG (sinciciotrofoblasto não prolifera).
3-Invasão não destrutiva do endométrio, áreas de hemorragia e necrose e componentes polipóides projetando-se na luz uterina. Raramente há metástases a distância.
4-É tardio. O que se observa é o aumento do lactogênio placentário.
5-Histerectomia associada a quimioterapia (bom prognóstico para doença confinada no útero).

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