Endocrinologia reprodutiva feminina Flashcards
Conceitos 1-Glândulas exócrinas 2-Glândulas endócrinas 3-Hormônios 4-Regulação autócrina 5-Regulação parácrina 6-Regulação endócrina 7-Regulação exócrina 8-Down-regulation 9-Up-regulation 10-Retroalimentação ou feedback positivo 11-Retroalimentação ou feedback negativo 12-Esteroides sexuais (gonadais) 13-Menarca 14-Menstruação 15-Menacme 16-Climatério 17-Síndrome climatérica 18-Menopausa 19-Menopausa precoce 20-Período perimenopausa 21-Período pós-menopausa 22-Senectude ou senilidade
1-Secretam substâncias na superfície epitelial, normalmente através de ductos,
2-Secretam substâncias na corrente sanguínea.
3-São mensageiros químicos produzidos por glândulas endócrinas, neurônios especializados
ou células endócrinas que podem ou não utilizar o sangue para atingir sua célula-alvo, a fim de estimular ou inibir diferentes funções celulares. Sua ligação ao seu receptor na célula-alvo desencadeia um mecanismo intracelular e promove o efeito específico
no tecido efetor.
4-Substância secretada pela célula atua sobre a mesma célula.
5-Substância secretada pela célula age sobre células vizinhas.
6-Substância secretada pela célula é liberada na corrente sanguínea e afeta a função de outros tecidos.
7-Substância secretada pela célula é liberada no meio externo.
8-Processo pelo qual uma célula diminui a quantidade de um componente celular
em resposta a uma variável externa.
9-Processo pelo qual uma célula aumenta a quantidade de um componente celular
em resposta a uma variável externa.
10-Quando o aumento da concentração de um hormônio estimula a secreção de um outro hormônio.
11-Quando o aumento da concentração
de hormônio inibe a secreção de outro hormônio.
12-São hormônios produzidos pelas gônadas e suprarrenal e pela conversão de outros esteroides sexuais em um tecido. Divididos em 3 classes: androgênios, estrogênios e progestogênios.
13-Primeira menstruação. Traduz um importante evento no amadurecimento
do eixo hipotálamo-hipófise-ovário. Acontece em média entre os 11 e os 14 anos, mas é aceitável dos 9 aos 16 anos.
14-Sangramento genital de origem intrauterina, periódico e temporário na mulher, que se manifesta aproximadamente a cada mês, se inicia com a menarca e termina com a menopausa.
15-Período reprodutivo da mulher. Inicia-se com o amadurecimento do eixo hipotálamo-hipófise-
ovário.
16-Tem início com o declínio progressivo da atividade gonadal da mulher. Este período de sua vida é o da transição entre o ciclo reprodutivo (menacme) e o não reprodutivo (senilidade ou senectude).
17-Conjunto de sintomas que são atribuíveis à insuficiência ovariana progressiva. Nem sempre o climatério é sintomático.
18-Última menstruação. É o evento marcante do climatério. Constitui o único ponto de referência durante o climatério que pode ser determinado com exatidão. Ocorre, em geral, entre os 45 e 55 anos de idade, e só pode ser diagnosticada após 12 meses consecutivos de amenorreia.
OBS 1.: A (OMS) definiu menopausa como a interrupção permanente
dos ciclos menstruais por perda da função folicular ovariana.
OBS 2.: Climatério e menopausa são termos que se confundem porque ambos expressam a
falência gradual da função gonadal feminina com decréscimo da produção de estrogênio. Contudo,
climatério é um período; já a menopausa é uma data.
19-Última menstruação natural acontece antes dos 40 anos.
20-Período que se inicia antes da menopausa com ciclos menstruais irregulares, acompanhados ou não de manifestações vasomotoras, e termina 12 meses após a menopausa.
21-Período que se inicia um ano (12 meses) após a última menstruação e vai
até os 65 anos de idade.
22-Período da vida que se segue ao climatério e tem início aos 65 anos.
Biossíntese dos hormônios esteroides
1-Onde são sintetizados?
2-Qual a matéria-prima utilizada para esteroidogênese?
3-Origem dos estrogênios
4-Qual o principal estrogênio? Onde ele é produzido?
5-Origem dos androgênios
6-Origem da testosterona
1-Gônadas, suprarrenais e placenta.
2-Colesterol.
3-São constituídos de uma combinação de estradiol com a estrona (menos potente). Embora uma pequena quantidade de estriol seja produzida por meio de conversão
periférica em mulheres não grávidas, sua produção é limitada a placenta durante a gravidez.
4-Estradiol produzido pelos ovários durante a menacme.
5-Os ovários produzem principalmente a androstenediona e testosterona, além de pequena quantidade
de Desidroepiandrosterona (DHEA).O córtex adrenal contribui com cerca de 25% da produção de testosterona, 50% da produção diária de androstenediona, 90% da
produção de DHEA e com quase toda a forma sulfatada de DHEA (SDHEA).
6-•25% é secretada
pelos ovários
•25% pelas suprarrenais
•50% produzidos a partir da
conversão periférica de androstenediona.
Androgênios na prática clínica
1-Definição
2-Quais são os principais androgênios circulantes?
3-Como a testosterona circula na corrente sanguínea?
4-A qual das formas circulantes se deve a ação androgênica da testosterona?
5-O que leva a diminuição da produção de beta-globulina ligadora de hormônios esteroides
sexuais (SHBG) no fígado?
6-O que leva o aumento da produção de beta-globulina ligadora de hormônios esteroides
sexuais (SHBG) no fígado?
1-Hormônios esteroides derivados do colesterol que contêm 19 átomos de carbono. 2-•Dehidroepiandrosterona (DHEA) •Sulfato de Dehidroepiandrosterona (S-DHEA) •Androstenediona •Testosterona •Di-hidrotestosterona. 3-•80% fixado a beta-globulina ligadora de hormônios esteroides sexuais (SHBG) •19% estão ligados à albumina •1% não ligado (forma livre). 4-A ação se deve principalmente à fração livre e parcialmente à fração ligada à albumina. 5-Androgênios e insulina 6-Estrogênios e hormônio tireoidiano
Estrogênios na prática clínica
1-Definição
2-Quem são eles?
3-Qual é o principal estrogênio sintético?
4-Qual a potência dos estrogênios naturais?
1-Compostos esteroides
de 18 carbonos contendo um anel fenólico.
2-•Estrogênios naturais: estradiol, estrona e estriol •Estrogênios Equinos Conjugados (EECs) e seus derivados.
3-Etinilestradiol, que é utilizado nos contraceptivos
orais combinados.
4-O 17 beta-estradiol
é o mais potente, seguido pela estrona e, então, pelo estriol.
Progestogênios na prática clínica
1-Definição
2-Classificação de acordo com sua origem
1-Esteroides que podem
ser sintéticos ou naturais.
2-•Derivados da progesterona (17-hidroxiprogesterona)
•Derivados da testosterona (19-nortestoterona)
•Derivados da espironolactona (17-alfa-espirolactona).
Fatores que interferem na potência dos hormônios esteroides (estrogênios e progesterona) 1-Afinidade do receptor 2-Formulação 3-Vias de administração 4-Metabolismo 5-Afinidade pelas globulinas de ligação
1-Os diferentes efeitos biológicos dos esteroides
podem ser explicados por variações na afinidade de ligação ao receptor esteroide.
2-Os estrogênios e progestogênios podem ser administrados nas formulações oral, transdérmica, vaginal ou intramuscular, etc. A escolha
da formulação interfere na biodisponibilidade.
3-Os medicamentos administrados por via oral
passam primeiramente pelo fígado e pelo intestino
antes de serem distribuídos.
Como estes órgãos são locais de metabolização
de esteroides, as concentrações dos medicamentos podem ser muito alteradas antes que atinjam o órgão-alvo.
4-As taxas de absorção e de metabolismo podem
diferir entre indivíduos em razão de diferenças
herdadas ou adquiridas nas funções hepática,
intestinal e renal, dieta, álcool, tabagismo, exercício, estresse e doença tireoidiana.
5-A potência dos esteroides depende de sua afinidade
pelas diversas proteínas transportadoras
produzidas pelo fígado. Os esteroides ligados à globulina transportadora de hormônios sexuais
(SHBG) são considerados inativos.
Eixo hipotálamo-hipófise-ovários: Hipotálamo
1-Anatomia
2-Substâncias que influenciam as secreções hipotalâmicas
3-Hormônios hipotalâmicos
4-Função do Hormônio Liberador de Gonadotrofinas
(GnRH)
5-Por que o GnRH é secretado de forma pulsátil?
6-A secreção de GnRH varia em frequência e amplitude durante o ciclo menstrual?
1-Estrutura neural formada por corpos celulares reunídos em núcleos, situada na base do encéfalo e que apresenta conexões com diferentes partes do cérebro, como sistema límbico, tálamo e ponte.
2-•Hormônio Liberador de Gonadotrofinas (GnRH): a estrutura funcional do hipotálamo, denominada gerador hipotalâmico, é responsável pela síntese e liberação do GnRH, de forma pulsátil. Esta intermitência é importante para o perfeito funcionamento do eixo HHO, pois a liberação contínua desse hormônio, a longo prazo, interrompe a síntese e liberação de gonadotrofinas hipofisárias.
•Sistema Límbico (componente supra-hipotalâmico): emoções
(estresse, depressão, ansiedade, fobias) podem
influenciar a liberação pulsátil do GnRH hipotalâmico, culminando por alterar todo o eixo
neuroendócrino e o o ciclo menstrual.
•Dopamina: é considerada o fator de inibição da secreção de Prolactina (PRL). O Hormônio
Tireotrófico (TRH) é considerado o maior estimulador da síntese de PRL.
•Serotonina e Melatonina: são neurotransmissores
que influenciam negativamente a secreção de gonadotrofinas.
•Ácido Gama-Aminobutírico e Acetilcolina: parecem estimular a síntese e liberação de gonadotrofinas.
•Endorfinas: são peptídeos com ação semelhante
à morfina e controlam a liberação hipofisária de gonadotrofinas, modulando o ciclo menstrual. Estudos sugerem que as beta
-endorfinas inibem a liberação de FSH e LH
pela hipófise.
•Ácido Aracdônico: é elemento presente
na membrana celular, influenciando a resposta
das células aos hormônios. O ácido aracdônico e as prostaglandinas favorecem a liberação de gonadotrofinas.
•Substância P: aminoácido encontrado no intestino, cérebro e nervos periféricos e tem ação de neurotransmissora dos impulsos dolorosos.
Sua elevação no SNC está associada à hiperprolactinemia e à consequente diminuição
das gonadotrofinas hipofisárias, que pode resultar em distúrbio menstrual.
3-•Hormônio Liberador de Gonadotrofinas (GnRH): estimula a hipófise a secretar LH e FSH.
•Dopamina: inibe a secreção de prolactina pela hipófise
•Hormônio liberador da tireotrofina (TRH): estimula a hipófise a secretar TSH
•Hormônio liberador da corticotrofina (CRH): estimula a hipófise a secretar ACTH
•Hormônio liberador do hormônio do crescimento (GHRH): estimula a hipófise a secretar GH.
4-Controla a secreção de FSH e LH (gonadotrofinas).
5-Porque sua meia-vida é muito curta (2-4 minutos).
6-Sim. Sua liberação pulsátil ocorre a cada 60-90 minutos no período anterior a ovulação (1ª fase
ou fase folicular) e a cada 210-270 minutos após a ovulação (2ª fase ou fase lútea). Isso é imprescindível para um ciclo normal.
Hipófise
1-Anatomia
2-Hormônios secretados pela adeno-hipófise
3-Influência dos esteroides ovarianos na secreção pulsátil de FSH e LH
4-Gonadotrofinas (FSH e LH)
5-FSH
6-O que determina qual o folículo será conduzido a ovulação?
6-LH
7-Prolactina
8-Anatomia da neuro-hipófise
9-Hormônios secretados pela neuro-hipófise
10-Ocitocina
11-Vasopressina ou hormônio antidiurético (ADH)
1-A hipófise está localizada na sela túrcica e se divide em adeno-hipófise e neuro-hipófise.A glândula se comunica com o hipotálamo através do sistema porta-hipofisário e depende dele para exercer atividade secretora de hormônios.
2-•FSH e LH: secretados por células basófilas
•GH, prolactina e ACTH: secretados por células acidófilas
•TSH: secretado pelos cromófobos (coloração neutra)
3-A administração
crônica, tanto de estrogênios como de progestogênios,
bloqueia o eixo HHO e, consequentemente, a ovulação (pílulas anticoncepcionais, por exemplo).
4-Hormônios glicoproteicos secretados de forma pulsátil com frequência e amplitude que variam de acordo com
a fase do ciclo. O padrão pulsátil é diretamente
relacionado à secreção pulsátil do GnRH. São responsáveis pela estimulação da foliculogênese, ovulação e regulação da produção dos hormônios esteroides pelos ovários.
5-•Eleva-se já no final do ciclo anterior (período
pré-menstrual), é responsável pelo crescimento folicular e tem meia vida de 4 horas.
•Aumenta o
número de receptores de FSH e de LH nas células da granulosa (quanto
maior o número de receptores de LH, melhor
o funcionamento do corpo lúteo).
•Aumenta a síntese e liberação de inibina e ativina (ação inibitória e estimulatória seletiva da liberação do próprio FSH).
6-Cada folículo tem sensibilidade própria
ao FSH, sendo que o mais sensível (o que possuir maia de receptores) crescerá mais e será o folículo dominante, sintetizando inibina e estradiol em maiores concentrações. Os demais folículos sofrem atresia.
7-Age nas células da teca, sintetizando principalmente androgênios, além dos outros esteroides sexuais.
Na fase folicular as concentrações de LH
são baixas e, com a elevação do estradiol no
meio ciclo, há incremento da liberação do hormônio
luteinizante, responsável direto pela ovulação (pico no meio ciclo). A meia-vida do LH é de cerca de 20 minutos.
7-Polipeptídeo com ação sobre as mamas, ovários, fígado, adrenais e outros
órgãos. É um hormônio primariamente relacionado
à lactação, pois regula a síntese de caseína
e alfalactalbumina para a produção de leite. Tem secreção pulsátil e a dopamina é o fator inibidor da síntese de prolactina. O TRH é um dos mais potentes estimuladores da síntese de prolactina.
8-Prolongamento do hipotálamo composta apenas por tecido neural. Assim, o hipotálamo é a fonte de toda a produção hormonal secretada por ela.
9-Ocitocina e vasopressina ou ADH
10-Peptídeo produzido principalmente pelo
núcleo paraventricular do hipotálamo. Sua liberação
pode ser deflagrada pela sucção e por estímulos olfatórios, auditivos e visuais. A principal função é a estimulação das contrações uterinas durante o parto e das contrações mioepiteliais dos ductos lactíferos mamários durante o reflexo de ejeção do leite.
11-Sua principal função é
a regulação do volume sanguíneo circulante,
da pressão e da osmolaridade plasmática.
Ovários
1-Função
2-Dinâmica folicular ovariana durante a vida fetal
3-Dinâmica folicular ovariana ao nascimento
4-Dinâmica folicular ovariana após menarca
5-Dinâmica folicular ovariana após menopausa
6-De acordo com a classificação funcional, os ovários são divididos em 3 compartimentos distintos. Quais são eles?
1-Gônadas femininas responsáveis pela
produção de esteroides sexuais e pelo desenvolvimento dos folículos imaturos até sua fase final de amadurecimento.
2-Em torno da 20ª semana existem cerca de 7 milhões de folículos primordiais com oócito paralisado na prófase I (diplóteno).
3-O número de folículos imaturos reduz drasticamente, até que, ao nascimento, cada ovário possui cerca de 1 milhão de
folículos primordiais.
4-Por ocasião da menarca, eles se restringirão a
300.000 a 400.000 folículos em ambos os
ovários. Durante a menacme, em cada ciclo
menstrual, quase mil folículos são recrutados
e quase todos sofrem atresia ou morte celular programada ou apoptose, pois, em geral, apenas um é predestinado à ovulação.
Desta forma, durante a vida reprodutiva, apenas 400 a 500 folículos serão ovulados.
5-Ovário constituído
basicamente por estroma denso, com apenas raros oócitos dispersos remanescentes.
6-•Folicular: neste compartimento, o principal
produto de secreção é o estrogênio. A inibina B também é produzida pelas células da granulosa;
•Corpo Lúteo: o principal produto é a progesterona.
A inibina A também é produzida pelo corpo lúteo.
•Estroma: os principais produtos são os
androgênios.
Esteroidogênese ovariana
1-Quais os hormônios sexuais sintetizados pelos ovários?
2-Para a esteroidogênese ocorrer deve haver interação entre hipotálamo, hipófise e ovários. Como isso ocorre?
3-Responsáveis pela esteroidogênese nos ovários
4-O que acontece com os ovários após a menopausa?
1-Estrogênio, progesterona e androgênios.
2-No hipotálamo,
ocorre a interação do sistema neural com mecanismos bioquímicos formando o sistema neuroendócrino. Neurotransmissores
hipotalâmicos (dopamina, serotonina, norepinefrina)
influenciam a secreção de GnRH. Para que a hipófise
exerça sua função, é necessário estímulo prévio hipotalâmico. Se este mecanismo ocorrer
de forma adequada, a hipófise secretará as
gonadotrofinas (FSH e LH), que exercerão seu efeito à distância (ovários). As gônadas femininas sintetizam estrogênios, que farão retrocontrole negativo sob a liberação de
FSH/LH (hipófise) e GnRH (hipotálamo).
3-Os ovários possuem sistema de dupla célula,
que é responsável pela esteroidogênese: células
da teca e granulosa. As primeiras, sob estímulo do LH, sintetizam androgênios (testosterona e androstenediona), que são convertidos a estrogênios (estradiol e estrona, respectivamente) na camada granulosa sob ação da enzima aromatase.
4-Após a menopausa, o ovário perde sua função
reprodutora, mas não a endócrina, mesmo que
em proporções bem inferiores às observadas na
menacme. Não havendo mais folículo, haverá
diminuição nos níveis de estradiol e inibina e,
consequentemente, elevação dos níveis de FSH
e LH. Este último estimulará células do estroma
ovariano, mantendo a produção de androstenediona
e testosterona, em proporções reduzidas.
Estes hormônios androgênicos ganharão
a circulação e serão convertidos a estrona no
tecido gorduroso.
Mecanismos de retrocontrole ou feedback 1-Definição 2-Feedback negativo 3-Feedback positivo 4-Alças de retrocontrole 5-Exemplo de retrocontrole positivo e negativo em relação ao GnRH
1-Influência dos hormônios
ovarianos sobre as gonadotrofinas hipofisárias
e hipotalâmicas. Na maior parte do ciclo menstrual,
o retrocontrole é inibitório, ou seja, os hormônios ovarianos inibem a síntese e liberação das gonadotrofinas hipofisárias (FSH e LH), evitando o desenvolvimento de múltiplos folículos gonadais.
2-Bloqueio da secreção hipofisária e/ou hipotalâmica pelos hormônios esteroides
(estradiol e progesterona) e não esteroides (inibina). A retroação negativa consiste na inibição do eixo HHO.
3-Aumento da liberação de
gonadotrofinas mediada pelos hormônios ovarianos.
Por exemplo, no meio do ciclo menstrual (14º dia), há
pico de estradiol, que culmina por elevar os níveis sanguíneos de LH, resultando na ovulação.
4-•Alça longa (ovário-hipotálamo).
•Curta (ovário-hipófise;
hipófise-hipotálamo). Ultracurta (hipotálamo, hipófise e ovário sobre as
próprias secreções).
5-As gonadotrofinas e a prolactina exercem um retrocontrole sobre a produção de GnRH (feedback em alça curta).Quando em
baixas concentrações, as gonadotrofinas estimulam a produção de GnRH (feedback positivo). Quando em concentrações elevadas, a ação sobre o hipotálamo torna-se inibitória (feedback negativo).
Variações hormonais no ciclo menstrual: hormônios, fatores de crescimento e peptídeos 1-Ciberinas 2-Quais as principais ciberinas? 3-Inibinas 4-Ativinas 5-Folistatina 6-Leptina 7-Fatores de crescimento
1-Substâncias responsáveis pela regulação do sistema HHO, ao lado de hormônios e neurotransmissores.
2-Inibinas e ativinas. Também existe a Folistatina.
3-Glicoproteínas compostas por duas subunidades (alfa e beta) que definem inibina A (α + βA) e inibina B (α + βB). As duas formas inibem a liberação hipofisária
de FSH.
4-Substâncias proteicas produzidas nas células
granulosas com ação positiva sobre a liberação de FSH. Estimulam a liberação do FSH pela hipófise e
potencializam sua ação no ovário.
5-Produzida pelas células da granulosa e possui
ação negativa em nível hipofisário na produção
de FSH.
6-Proteína produzida nos adipócitos que atua
informando o cérebro sobre a quantidade de tecido adiposo no organismo. Regula a fome e o balanço energético. Em baixas
ou elevadas concentrações de leptina são responsáveis pelo desequilíbrio do eixo hipotálamo-hipófise-ovariano. Por isso, mulheres magras (anoréticas) têm diminuição dos níveis de leptina o que causa disfunção ovulatória e menstrual.
7-Fatores de crescimento locais interferem na
atividade do FSH, tanto positivamente quanto
negativamente.
Correlação entre gonadotrofinas e esteroides sexuais (gráfico) 1-FSH 2-LH 3-Estradiol 4-Progesterona
1-Aumenta no final do ciclo menstrual anterior. Elevação progressiva na fase folicular inicial e mantida até o pico de estradiol no meio ciclo.
Há pico de FSH no meio ciclo e diminuição na fase lútea.
2-Apresenta níveis basais na fase folicular. Há
pico no meio ciclo, estimulando a
ovulação. Mantém concentração
mais alta na fase lútea, estimulando o corpo amarelo a sintetizar progesterona.
3-Caracteriza-se por níveis séricos baixos na fase
folicular inicial com rápida elevação na fase folicular
tardia, até um pico no meio ciclo, que ocorre 24h antes do pico de LH. Após fenômeno apical há queda abrupta, quando algumas
mulheres queixam-se de sangramento vaginal,
para haver pequena recuperação na fase lútea.
4-Níveis séricos baixos na fase folicular com aumento
no dia do pico de LH. Elevação importante
na fase lútea (produção de progesterona pelo
corpo lúteo na segunda fase do ciclo menstrual).