Mononucleose / Esplenomegalia Flashcards

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1
Q

Indicações para biópsia excisional de um linfonodo:

A
  • tamanho > 2cm (ou maior que 1,5 x 1,5 cm)
  • localização supraclavicular ou escalênica
  • persistência por > 4-6 semanas
  • crescimento progressivo
  • aderido a planos profundos
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2
Q

Causas neoplásicas de linfonodomegalias:

A
  • neoplasias primárias de linfócitos (linfomas)
  • deposição de células sanguíneas originadas na medula óssea (leucemias)
  • deposição de células provenientes de neoplasias não-hematológicas (metástases linfáticas ou sanguíneas)
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3
Q

Clínica dos Linfomas:

A
  • Sintomas B:
    febre > 38º
    sudorese noturna
    perda de peso > 10% em 6 meses
  • Linfonodomegalia não-dolorosa
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4
Q

Classificação dos Linfomas:

A
  • Hodgkin ou

- Não-Hodgkin

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5
Q

Diferenças entre Linfomas Hodgkin vs. Não-Hodgkin:

  • disseminação
  • distribuição
  • acometimento extranodal
  • acometimento mediastinal
  • idade
  • prognóstico
  • sintomas B
A

Hodgkin:

  • disseminação: contiguidade
  • distribuição: centrípeta
  • acometimento extranodal: raro
  • acometimento mediastinal: comum
  • idade: jovens
  • prognóstico: melhor
  • sintomas B: 35%

Não-Hodgkin:

  • disseminação: hematogênica
  • distribuição: centrífuga
  • acometimento extranodal: comum
  • acometimento mediastinal: raro
  • idade: idosos
  • prognóstico: pior
  • sintomas B: 45%
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6
Q

Estadiamento dos Linfomas (Ann-Arbor):

A
  • I: acometimento de 1 cadeia linfonodal / estrutura linfóide
  • II: acometimento de 2 ou mais cadeias linfonodais, do mesmo lado do diafragma
  • III: acometimento de 2 ou mais cadeias linfonodais, dos dois lados do diafragma (1: andar superior do abdômen, 2: andar inferior do abdômen)
  • IV: acometimento extranodal extenso (fígado, MO)
    obs: paciente assintomático = A, paciente com sintomas B = B
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7
Q

Tratamento dos Linfomas:

A
  • Estágios I e II (doença localizada):
    QT + RT
  • Estágios III e IV (doença avançada):
    apenas QT
  • em casos de recidiva:
    transplante de MO
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8
Q

Fatores que indicam mau prognóstico nos Linfomas:

A
  • idade > 60 anos
  • LDH elevado
  • presença de sintomas B
  • acometimento extranodal
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9
Q

Diagnóstico de Linfoma de Hodgkin:

A
  • presença das células de Reed-Sternberg:
    linfócitos B
    citoplasma grande, núcleo bilobulado (olhos de coruja)
  • não são patognomônicas
  • pano de fundo reacional:
    presença de linfócitos, plasmócitos, eosinófilos, histiócitos
  • aumenta a especificidade do achado das células de RS
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10
Q

Subtipos clássicos de Linfomas Hodgkin:

A
  • esclerose nodular:
    mais comum (65%)
    mulheres jovens
  • celularidade mista:
    mais comum em pacientes HIV+
  • rico em linfócitos:
    melhor prognóstico
  • depleção linfocitária:
    pior prognóstico
    idosos
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11
Q

Subtipo não-clássico de Linfoma Hodgkin:

A
  • linfoma com predomínio linfocitário:
    predomínio de linfócitos, com poucas células RS
    bom prognóstico
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12
Q

Acometimento extranodal mais frequente dos Linfomas Não-Hodgkin:

A
  • medula óssea

- trato gastrointestinal

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13
Q

Tipos de Linfoma Não-Hodgkin:

A
  • indolente (sobrevida: anos)
  • agressivo (sobrevida: meses)
  • muito agressivo (sobrevida: semanas)
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14
Q

‘Paradoxo prognóstico’ dos Linfomas Não-Hodgkin:

A
  • indolentes: prognóstico bom (sobrevida em anos), mas não respondem bem ao tratamento
  • agressivos / muito agressivos: sobrevida sem tratamento de semanas a meses, mas respondem muito bem ao tratamento
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15
Q

Subtipos de Linfoma Não-Hodgkin mais comuns na população geral:

A
  1. difuso de grandes células B

2. folicular de células B

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16
Q

Subtipos de Linfoma Não-Hodgkin mais comuns na população pediátrica:

A
  1. Burkitt
  2. linfoblástico de células pré-T
  3. difuso de grandes células B
17
Q

Subtipos de Linfoma Não-Hodgkin mais comuns na população HIV+:

A
  1. Imunoblástico

2. Burkitt

18
Q

Subtipo ‘Folicular de Células B’:

A
  • indolente
  • diagnóstico tardio (poucos pacientes apresentam sintomas)
  • 2° subtipo mais comum na população geral
  • transformação em linfoma agressivo = Síndrome de Richter
  • TTO:
    doença precoce (minoria) = RT
    doença avançada = QT + Rituximabe nos sintomáticos
19
Q

Subtipo ‘Difuso de Grandes Células B’:

A
  • agressivo
  • subtipo mais comum da população geral
  • crescimento rápido, diagnóstico precoce
  • TTO:
    doença precoce: RT+ QT + Rituximabe
    doença avançada: QT + Rituximabe
    curativo em 40 - 60% dos casos
20
Q

Subtipo ‘Burkitt’:

A
  • muito agressivo
  • subtipo mais comum em crianças e 2° mais comum na população HIV+
  • associação com infecção pelos vírus HIV e EBV
  • acometimento extranodal comum: trato digestivo (massas abdominais) e face / mandíbula
  • TTO:
    QT com profilaxia para SNC
    curativo em 50 - 80% dos casos
21
Q

Subtipo ‘Linfoblástico pré-T’:

A
  • muito agressivo
  • 2º subtipo mais comum em crianças
  • acometimento comum do mediastino
  • TTO:
    QT com profilaxia para SNC
    curativo em 50 - 80% dos casos
22
Q

Principais causas da Síndrome de Mononucleose:

A
  • vírus EBV (mononucleose infecciosa - 90% dos casos)
  • citomegalovirose
  • toxoplasmose
23
Q

Transmissão da Mononucleose Infecciosa:

A
  • contato com saliva infectada pelo EBV (doença do beijo - mais frequente na idade de 15 a 24 anos)
24
Q

Quadro clínico da Mononucleose Infecciosa:

A
  • febre (baixa, < 2 semanas)
  • faringite dolorosa (com presença de exsudatos e petéquias, pode ser grave a ponto de obstruir a VA)
  • adenopatia generalizada (predomínio cervical)
  • esplenomegalia em 50% dos casos (pode ser grave a ponto de ocorrer ruptura esplênica)
  • exantema (raro a princípio, mas frequente quando paciente faz uso de Amoxicilina)
  • edema bipalpebral bilateral (sinal de Hoagland)
25
Q

Alterações laboratoriais na Mononucleose Infecciosa:

A
  • leucocitose discreta a custa de linfócitos (linfocitose relativa)
  • > 10% de linfócitos atípicos
  • plaquetopenia / alterações no hepatograma (discretas)
26
Q

Diagnóstico de Mononucleose Infecciosa:

A
  • detecção dos anticorpos heterófilos:
    teste de Paul Bunnel ou Monoteste
    pouco específicos
    não realizar em < 4 anos
  • detecção dos anticorpos específicos:
    anti-VCA e anti-EBNA
    também são mais sensíveis
27
Q

Tratamento da Mononucleose Infecciosa:

A
  • sintomáticos (não usar AAS pelo risco de Síndrome de Reye)
  • apresentações graves = corticoide (Prednisona)
  • superinfecção da orofaringe por S pyogenes = ATB (penicilinas podem precipitar exantema, que não indica alergia)
  • repouso por 3-4 semanas pelo risco de ruptura esplênica
28
Q

Apresentações graves da Mononucleose Infecciosa:

A
  • AHAI
  • plaquetopenia grave
  • hipertrofia amigdaliana com risco de obstruçao de VA
  • cardiopatia grave
  • doença do SNC grave
29
Q

Transmissão da Doença de Chagas:

A
  • clássica: vetorial (barbeiro)
  • mais importante no Brasil atualmente: oral
  • outras: sangue, tecidos, vertical
30
Q

Quadro clínico da Doença de Chagas aguda:

A
  • febre
  • cefaleia
  • adenopatia generalizada
  • hepatoesplenomegalia
  • chagoma de inoculação (porta de entrada do parasito)
  • sinal de Romaña (inoculação pela conjuntiva)
  • casos graves: pericardite, miocardite, insuficiência cardíaca aguda
31
Q

Formas de apresentação da Doença de Chagas crônica:

A
  • forma indeterminada (60%): assintomática, apenas IgG+
  • forma cardíaca (30%)
  • forma digestiva (10%)
32
Q

Forma cardíaca da Doença de Chagas crônica:

A
  • miocardiopatia dilatada (pior em VD)
  • cardiomegalia
  • trombos murais
  • BRD + BDAS (HBAE)
  • fibrose miocárdica
33
Q

Forma digestiva da Doença de Chagas crônica:

A
  • lesão do plexo nervoso mioentérico
  • acalásia / megaesôfago
  • constipação / megacólon
34
Q

Diagnóstico da Doença de Chagas aguda:

A
  • comprovação da parasitemia
  • exame a fresco, gota espessa, etc
  • se negativo: IgM anti-T cruzi, dosagens pareadas de IgG anti-T cruzi
35
Q

Diagnóstico de Doença de Chagas crônica:

A
  • detecção de IgG anti-T cruzi, em duas dosagens

- parasitemia é baixa nesta fase