Dispneia - Asma e DPOC Flashcards

1
Q

Parâmetros importantes da espirometria:

A
  • CVF:
    valor de referência: ~5 litros
  • VEF1:
    valor de referência: ~4 litros
    principal paramêtro para estadiamento da gravidade das doenças obstrutivas
  • Relação CVF/VEF1 (Índice de Tiffeneau)
    valor de referência: 75-80%
  • FEF 25-75%:
    primeiro parâmetro a se alterar nas doenças obstrutivas (mais sensível para diagnóstico de crises)
  • PFE:
    fluxo expiratório máximo durante uma expiração forçada
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2
Q

Distúrbio obstrutivo na espirometria:

A
  • asma, DPOC
  • VEF1 se reduz muito mais que a CVF
  • VEF1/CVF < 70%
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3
Q

Distúrbio restritivo na espirometria:

A
  • fibrose pulmonar (restringe a ventilação)
  • VEF1 e CVF se reduzem proporcionalmente
  • VEF1/CVF normal ou elevada
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4
Q

Prova Broncodilatadora:

A
  • 400mcg de Salbutamol ou Fenoterol via inalatória
  • espirometria 15-20 minutos depois
  • positiva se:
    aumento absoluto do VEF1 > 200ml +
    aumento relativo do VEF1 > 12% em relação ao valor pré-broncodilatador
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5
Q

Fatores de risco para DPOC:

A
  • principal: tabagismo (leva a fibrose e ao enfisema), sobretudo quando carga tabágica > 20 anos-maço
  • deficiência de alfa-1-antitripsina (apenas enfisema)
  • exposição ocupacional/domiciliar
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6
Q

Manifestações clínicas da DPOC:

A
  • tosse produtiva crônica, de predomínio matinal +
  • dispneia aos esforços, progressiva
  • ausculta: MV reduzido, sibilância/roncos/crepitações, hiperfonese do componente pulmonar de B2
  • outros: cianose, pletora facial, tórax em tonel, edema de MMII
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7
Q

Diagnóstico de DPOC:’

A
  • relação VEF1/CVF < 0,70 +

- prova broncodilatadora negativa

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8
Q

Classificação para o tratamento de DPOC:

A
  • paciente com poucas exacerbações:
    A = pouco sintomático
    B = muito sintomático
  • paciente com muitas exacerbações:
    C = pouco sintomático
    D = muito sintomático
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9
Q

Poucas/muitas exacerbações:

A
  • poucas exacerbações:
    nenhuma ou uma exacerbação no último ano
  • muitas exacerbações:
    duas ou mais exacerbações no último ano ou
    uma exacerbação que demandou hospitalização
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10
Q

Pouco/muito sintomático:

A
  • pouco sintomático:
    mMRC < 2 ou
    CAT < 10
  • muito sintomático:
    mMRC >/= 2
    CAT >/= 10
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11
Q

Sintomas cardinais da exacerbação da DPOC:

A
  • piora da dispneia
  • aumento do volume do escarro
  • escarro purulento
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12
Q

Causas de exacerbação da DPOC:

A
  • infecção (principal):
    H influenzae, S pneumoniae e M catarrhalis
  • outras: TEP, derrame pleural, causa cardiogênica
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13
Q

Conduta na exacerbação da DPOC:

A
  • A = Antibiótico
  • B = Broncodilatador
  • C = Corticoide
  • D = Dar oxigênio
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14
Q

ATB na exacerbação da DPOC:

A
  • por 5-7 dias

- indicações: escarro purulento, necessidade de VNI ou intubação

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15
Q

Broncodilatador na exacerbação da DPOC:

A
  • SABA (salbutamol, fenoterol) +

- SAMA (ipratrópio)

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16
Q

Corticoide na exacerbação da DPOC:

A
  • sistêmico:
    escolha = Metilprednisolona (via EV)
    opção = Prednisona (via oral)
  • por 5-7 dias
17
Q

Oxigênio na exacerbação da DPOC:

A
  • O2 suplementar:
    sempre
    alvo: SatO2 88-92% (geralmente se consegue com baixos fluxos - 1 a 3l/min)
  • VNI:
    acidose respiratória (pH < 7,35, PaCO2 > 45mmHg)
    sinais de desconforto respiratório importante
  • Intubação + ventilação mecânica:
    queda do nível de consciência
    refratariedade à VNI
18
Q

Fisiopatologia da asma:

A
  • inflamação crônica das vias aéreas inferiores, que resulta em hiper-reatividade brônquica e bronquiolar a diversos estímulos
  • principais estímulos: alérgenos inalados, frio, exercício físico, microorganismo
19
Q

Quadro clínico da asma:

A
  • doença episódica
  • episódios de:
    dispneia
    tosse
    desconforto torácico
    sibilos
20
Q

Diagnóstico de asma:

A
  • presença de sintomas compatíveis +

- hiper-reatividade brônquica comprovada objetivamente

21
Q

Formas de comprovação da hiper-reatividade brônquica:

A

1) espirometria:
padrão obstrutivo +
prova broncodilatadora positiva

2) broncoprovocação:
queda do VEF1 após inalação de broncoconstritores ou atividade física

3) variação do PFE:
aumento do PFE ao longo do dia ou após a inalação de broncodilatadores

22
Q

Classificação quanto ao controle clínico da asma:

A
  • ABCD: A = atividades, B = broncodilatador, C = “calada da noite”, D = dia
- nas últimas 4 semanas houve:
limitação de Atividades?
uso de Broncodilatador de alívio > 2x na semana?
sintomas noturnos ("calada da noite")?
sintomas diurnos > 2x na semana?
  • classificação:
    nenhum sim = controlada
    1 ou 2 = parcialmente controlada
    3 ou 4 = não-controlada
23
Q

Classificação da Crise Asmática:

A
  • leve/moderada:
    PFE > 50%
    paciente bem
- grave:
PFE 30-50%
FC > 120bpm
fala frases incompletas
alcalose respiratória
- muito grave:
PFE < 30%
FC > 140bpm
sonolência/confusão mental, cianose, frases curtas/monossilábicas
MV reduzido, sem sibilos
acidose respiratória
24
Q

Tratamento da Crise Asmática Leve:

A
  • oxigênio suplementar:
    alvo: SatO2 93-95% (94-98% em crianças)
  • SABA:
    3 doses na primeira hora, a cada 20min
  • corticoide sistêmico
  • considerar sulfato de magnésio se não houver melhora
25
Q

Tratamento da Crises Asmática Grave:

A
  • oxigênio suplementar
  • SABA:
    3 doses na primeira hora, a cada 20min
    associar Ipratrópio
  • corticoide sistêmico
  • considerar Sulfato de Magnésio
26
Q

Alta após episódio de Crise Asmática:

A
  • reconsulta em 2-7 dias
  • realizar o step up no tratamento de controle
  • manter o corticoide por 5-7 dias (3-5 em crianças)
27
Q

Classificação de GOLD:

A

VEF1 > 80% = DPOC leve
VEF1 > 50% = DPOC moderado
VEF1 > 30% = DPOC grave
VEF1 < 30% = DPOC muito grave