Laparoscopia II

Question 1

Como é feito o diagnóstico de danos vasculares maiores na primeira etapa da laparoscopia?

Answer 1

Sangue na aspiração da agulha de Veress quando coloca a agulha;

Queda abrupta da pressão arterial

Volume de sangue na cavidade peritoneal

Question 2

Qual é a solução para danos vasculares maiores na primeira etapa da laparoscopia?

Answer 2

Manter a agulha (ou trocarte) no local

Laparotomia imediata e compressão do vaso

Question 3

Como é feita a prevenção dos danos vasculares maiores da primeira etapa da laparoscopia?

Answer 3

Conhecimento anatômico

Experiência com a técnica (testes de segurança)

Elevação da parede abdominal (pneumoperitônio)

Laparoscopia aberta e trocateres novos

Colocação da ótica em 2° punção para se visualizar a 1° punção

Question 4

Quais são as complicações da 2° etapa da laparoscopia?

Answer 4

Lesão vascular (complicação mais comum)

Danos na bexiga

Question 5

Como é feito o diagnóstico de lesão vascular (epigástricos)?

Answer 5

Sangramento ao redor do trocarte

Question 6

Qual é a solução para lesão vascular (epigástrico)?

Answer 6

Bipolar, sutura, compressão local e sonda foley

Question 7

Como é feita a prevenção de lesões vascular (epigástrico)?

Answer 7

Técnica

Anatomia

Transiluminação (entra com a ótica, aproxima do local que vai fazer a punção dos outros trocaters e assim consegue enxergar se tem algum vaso mais calibroso)

Question 8

Como é feito o diagnóstico de danos na bexiga?

Answer 8

Pode ser feito no intra/pós-operatório (com extravasamento de urina para cavidade abdominal)

Hematúria (se tiver sondado), oligúria, peritonismo, cistograma (extravasamento de contraste), USG

Question 9

Qual é a solução para danos na bexiga na 2° etapa da laparoscopia?

Answer 9

<2cm com drenagem- 10 a 15 dias resolve o problema

> 2 cm com sutura em duas camadas e também deve se manter a sonda vesical por 10 a 15 dias

Question 10

Qual é a prevenção de danos a bexiga na 2° etapa da laparoscopia?

Answer 10

Técnica, conhecimento anatômico e cateterização

Question 11

Como é feita a colocação dos demais trocartes com segurança?

Answer 11

Sob visão direta da óptica

Quantidade e local a ser utilizado depende do procedimento

Question 12

Quais são as alterações fisiológicas do pneumoperitôneo pelo CO2?

Answer 12

• Gás não combustível
• Sem risco de utilização do bisturi elétrico
• Alta difusibilidade sanguínea- permite medição imediata
• Menor risco de embolia gasosa
• Aumento de CO2 sanguíneo-> acidose respiratória por hipercapnia
• Caracterpistica simpaticomiméticas-> vasoconstrição da artéria renal

Question 13

O que ocorre inicialmente no pneumoteritôneo?

Answer 13

Aumento da pressão intraperitoneal (pois precisa de pressão adequada para expandir a cavidade e aumentar a visibilidade)

Faz o aumento momentâneo da volemia por fluxo sanguíneo hepático e esplênico

Question 14

O que acontece na continuidade do procedimento (com a pressão > 15mmHg)?

Answer 14

Ocorre compressão da veia cava inferior, levando a diminuição do retorno venoso e consequente queda a volemia

Devido a isso, ocorre diminuição do débito cardíaco

Ocorre compressão do diafragma devido ao pneumoteritôneo, levando a uma restrição pulmonar

Question 15

Quais são as etapas comuns entre a laparotomia e a laparoscopia?

Answer 15

Exploração da cavidade abdominal - para avaliar patologias

Realização da cirurgia propriamente dita
‘
Inventário ou revisão da cavidade abdominal (verificar a hemostasia e se não foram deixados corpos estranhos)

Question 16

Como é feita a finalização da cirurgia laparoscópica?

Answer 16

Retirar os trocateres sob visão direta

Retirar trocater de câmera com a sua extremidade voltada para a parede

Sutura da aponeurose da região umbilical

Sutura a pele nas demais incisões

Question 17

Quais são as principais complicações da laparoscopia?

Answer 17

Enfisema

Lesões termoelétricas (pneumoperitneo facilita a propagação da corrente elétrica dentro do abdome)

Hérnias (fechamento inadequado da aponeurose periumbilical)