T7.1 - Insuficiência Aórtica & Válvula Mitral Flashcards

1
Q

Etiologia de Patologia Aórtica?

A

Degenerativa
Congénita Bicúspide
Infeciosa
Reumática

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2
Q

Insuficiência Aórtica?

A

Pode ocorrer por doença primária da válvula e/ou alterações da raiz da aorta ou aorta ascendente

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3
Q

Diagnóstico de Insuficiência Aórtica?

A

– ETT/ETE
Tipo 1: dilatação da raiz da ao e cúspides normais
Tipo 2: prolapso da cúspide
Tipo 3: retração da cúspide
– RMC: volume regurgitante
– TC cardíaca: avaliação da aorta torácica

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4
Q

Exame Físico de IAo - Pulsos?

A

Pulsos arteriais, com distensão abrupta e colapso rápido –> Pulso de Corrigan

Pulso arterial é proeminente e é melhor observado ao palpar o artéria radial, no paciente com o braço levantado

Pulso Bisferiens –> Pode estar presente e é mais facilmente reconhecido nas artérias braquiais e femorais, que nas carótidas

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5
Q

Exame Físico de IAo - Palpação?

A

Área de Impulso Máximo está desviada inferior e lateralmente
A expansão sistólica e a retracção diastólica são vigorosas (ao contrário da EAo, que tem um impulso sustentado típico)

Frémito diastólico ➔ ao longo do BEE
Frémito sistólico ➔ na fúrcula esternal e transmitido às carótidas

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6
Q

Auscultação Cardíaca de IAo?

A

Sopro diastólico “em decrescendo”
Som de alta frequência - no 3o EIE (BEE)

Sopro mesossistólico de ejecção
Focos da base e tem irradiação carotídea

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7
Q

Rodado de Austin Flint?

A

Frequentemente audível na IAo grave
Som suave de baixa frequência - no apex

Sangue ao entrar no VE embate no folheto anterior da VM e provoca um pequeno extreitamento que causa um rodado.

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8
Q

MCD na IAo?

A
❖Avaliação da raiz/aorta ascendente:
▪ Anel valvular
▪ Seios de Valsalva
▪ Junção sinotubular
▪ Porção tubular da aorta ascendente
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9
Q

Ecocardiograma na IAo?

A
  • O fluxo Doppler a cores é muito sensível na deteção de IAo
  • Fluttering diastólico do FAM – dado característico
  • Detectar a causa da IAo
  • Monitorizar a FVE (VE normal ou hipercontráctil) (atenção aos sinais de disfunção sistólica)
  • Quantificar a gravidade
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10
Q

IAo Grave?

A
Área do jacto central > 65% na CSVE
Volume regurgitante ≥ 60 ml/batimento
Fracção regurgitante ≥ 50%
Inversão do fluxo na Ao descendente
Doppler Contínuo – desacelaração rápida do fluxo
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11
Q

Insuficiência Aórtica - Indicações para Cirurgia?

A

❖Insuficiência aórtica grave aguda pode necessitar de cirurgia urgente

❖ Insuficiência aórtica grave crónica, o timing cirúrgico depende:
▪ Sintomas
▪ Função Sistólica do VE
▪ Dilatação do VE
▪ Probabilidade de reparação valvular (tipo 1 ou 2, válvula pliável e não calcificada, bi/tricúspide)
▪ Cirurgia a outra válvula, CABG ou da aorta

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12
Q

Indicações para cirurgia em Regurgitação Ao Severa ou Dx da Raiz da Ao?

A

▪ Symptomatic patients
▪ LVEF <50%
▪ Undergoing CABG or surgery of the ascending aorta or of another valve.
▪ Selected patients in whom aortic valve repair may be feasible
▪ Severe LV Dilation: LVEDD >70mm ou LVESD>50mm

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13
Q

Follow-up de IAo e Dx da Ao Ascendente?

A

❖ insuficiência aórtica grave assintomáticos e VE sem alterações devem ser reavaliados anualmente, com prova de esforço; caso haja progressão clínica/ecocardiográfica, deverão ser avaliados 3-6 meses

❖ Doentes com insuficiência aórtica ligeira a moderada devem ser reavaliados clinicamente anualmente e ecocardiograficamente a cada 2 anos.

❖ Aorta ascendente dilatada (>40 mm) deve fazer TC ou RM; follow-up com ecocardiograma; se aumento > 3 mm deve ser confirmado por TC.

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14
Q

Hereditariedade da IAo?

A

❖ Familiares de 1o grau de doentes com bicuspidia aórtica deverão fazer rastreio com ecocardiograma
❖ Teste genético de familiares de 1o grau se Doença do tecido conjuntivo

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15
Q

Insuficiência Mitral?

A
  • A IM resulta da alteração funcional ou anatómica de um ou mais componentes do aparelho valvular mitral
  • Ventrículo esquerdo
  • Músculos papilares
  • Cordas tendinosas
  • Folhetos
  • Anel
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16
Q

Etiologia de IM?

A

Degenerativa
Reumática

17
Q

Insuficiência Mitral - Classificação?

A

Tipo I - Movimento normal dos folhetos - Endocardite
Tipo II - Prolapso - Degenerativa
Tipo III - Restrição dos folhetos - Reumática, por vezes cursa com Cardiomiopatia

18
Q

Insuficiência Mitral: Etiologia?

A
  1. DC com disfunção dos musculos papilares
  2. Degenerescência mixomatosa / PVM
  3. Calcificação do anel mitral
19
Q

Doença valvular mitral degenerativa?

A
  • Doença comum afetando 2% da população
  • Situação mais frequente –> Prolapso valvular devido a alongamento ou rotura das cordas tendinosas, resultando em diferentes graus de IM devido à deficiente coaptação durante a contração ventricular
20
Q

Insuficiência Mitral - Ponto fulcral na tomada da decisão?

A
  • Sintomas
  • Gravidade da lesão
  • Função ventricular
  • Dimensão das cavidades
  • Presença de FA
  • Hipertensão pulmonar
21
Q

História e Exame Físico IM?

A
  • Sintomas podem estar ausentes ou serem mto subtis
  • A ausência de sintomas na fase crónica pode estar relacionado com a compliance da AE
  • Doentes podem reduzir de forma gradual inconscientemente a atividade, para evitar sintomas
22
Q

IM crónica grave?

A

• Resulta na dilatação da AE, aumento da pressão auricular esquerda e presença de hipertensão venosa pulmonar

23
Q

IM - Diagnóstico?

A
  • Rx Tórax:
  • Eletrocardiograma
  • Ecocardiograma
  • Teste de Exercício (capacidade funcional)
  • Ecocardiograma de Exercício
  • Cateterismo Cardíaco: Anatomia coronária
24
Q

Avaliação do doente IM?

A
  • Doente assintomático
  • Teste de Exercício: (tapete rolante), efetuado de forma segura, pode revelar sintomas e capacidade de Ex reduzida
  • Ecocardiografia de Exercício: Pode revelar agravamento da IM, presença de hipertensão pulmonar ou disfunção do VE e ou do VD
25
Q

Ecocardiograma na IM?

A

Avaliação precisa da morfologia da válvula
Fundamental para prever:
• Etiologia
• Localização da lesão
• Envolvimento dos folhetos e no de segmentos atingidos
• Lesões subjacentes
• Sucesso da reparação valvular
• Gradientes das próteses e área valvular
Método de diagnóstico de eleição nos doentes com doença valvular mitral

26
Q

IM Crónica/Subaguda : Tratamento?

A
  • Optimizar controle da TA, tratar isquemia (se presente)
  • Ligeira – Rx conservador, (considerar Rx vasodilatadora)
  • Moderate – Rx vasodilatadora, seguimento mais apertado
  • Grave - Rx vasodilatadora, seguimento apertado e Cirurgia de subst. valvular ou plastia