Sangramento Uterino Anormal Flashcards
PALM COEIN
Dividimos esse sistema em dois grupos:
1)Lesões estruturais (PALM)
P-pólipo
A-adenomiose
L-leiomioma
M-malignidade e hiperplasia
2)Não estruturais
C-coagulopatia
O-ovulatorio
E-endometrio
I-iatrogenica
N-não classificada
Quadro clínico Pólipo
Na maioria das vezes assintomático.
Quando sintomático, causam SUA
Critérios para investigar Coagulopatia
1)Sangramento intenso desde a menarca
2)Um entre os critérios:
•Hemorragia pós-parto
•Sangramento relacionado com cirurgia
•Tratamento dentário
3)Dois ou mais dos seguintes critérios:
•Hematoma
•Epistaxe
• Historia familiar
•sangramento gengival frequente
Adenomiose
Invasão de pelo menos 2,5 cm tecido endometrial no Miometrio
Patologia dos distúrbios ovulatórios
Essa condição está relacionada com ausência de progesterona. Esse hormonio é responsável pelo controle da proliferação do endometrio promovida pela estrogenio
☆Alem disso a Progesterona aumenta a concentração de Ácido araquidônico, que é precursor do PGF-2alfa(vasoconstritor)
As doenças podem ser:
-SOP
-Hiperprolactinemia
-Hipotireoidismo
-Distúrbios nutricionais(obesidade ou anorexia)
-Estresse
☆causam uma anovulação inicial e em seguida uma hipermenorreia
Mioma Uterino
Neoplasia mesenquimal do tipo mulleriano constituido por fibras musculares lisas e estroma conjuntivo vascular
-95% dos tumores
Fatores de risco Mioma
Idade da menarca e da menopausa-quanto antes, melhor
Paridade-quanto mais partos melhor
Obesidade
Raça-negras têm maior chance
Idade reprodutiva tardia
Hereditariedade
Idade:30~45 anos
Quadro clínico do Mioma
Varia conforme a localização e tamanho do tumor:
1)Submucoso =>
-S.U.A==>sintoma mais comum (se intramural ou submucoso)
-Infertilidade
*Os outros também podem causar infertilidade
2)Intramurais
-Utero com volume aumentado e contorno irregular
3)Subseroso
-na maior parte assintomáticos
-Dor pélvica quando grandes
*a maioria é assintomática
Tipos de Miomas
Subseroso
Ingramural
Submucoso
Mistos
-intramural e submucoso são os mais que sangram
-subseroso normalmente causa no máximo uma compressão
Quais são as configurações possíveis de um Leiomioma Uterino
Sesseis ou pedunculados
Intraligamentar
Paridos
Diagnóstico de um Mioma
1)Histeroscopia
-padrão-ouro
2)USTV
-mais utilizado
-nódulo hipoecoico + vascularização periférica
Tratamento do Mioma
A conduta varia de acordo com a clínica do paciente.
1)Leve a moderado
-Clínico e expectante
-o tratamento clínico é basicamente sintomático e controle do sangramento(AINES + ACO)
2)Intensos ou Refratários ou Complicados
NULÍPARAS===>Miomectomia(se desejo de engravidar)/Histerectomia
MULTÍPARAS===>HT ou miomectomia(se caso submucoso)
3) Embolização
-pacientes sem condição clínica
-recorrências
*preparo da cirurgia===>uso de Análogo de GnRH se Mioma muito grande
Complicações do Mioma
1)S.U.A intenso
2)Infertilidade
3)Degeneração
-Hialina
-Rubra-dor abdominal na gestação
-Sarcomatose-pode se transformar em Neoplasia====>Mioma que cresce rapidamente pós-menopausa
Como podemos classificar a menstruação quanto ao volume
Intensa-mais de 80ml
Normal-5 a 80 ml
Leve-menos de 5 ml
-na pratica avaliamos por absorvente. A média é de 2 por dia
Indicações de tratamento clínico dos Miomas
1)PERIMENOPAUSA => perto dos 50 anos
2)DISMENORREIA APENAS
Quais são os sinais da TPM
São alterações que ocorrem 1 semana antes da menstruação e que envolve alterações corporais e humorais
Isso deccore da queda brusca de hormnios e consequentemente da alteração de neurotransmissores(imclusive da Serotonina)
Investigação de um S.U.A
1)Anamnese
-Regular ===> maior chance de causas estruturais
- Irregular ==> causa endócrinas
2)Localizar a origem====>Exame Especular
-realizar em todos os sangramentos ativos que se exteriorizam
2) Excluir gravidez e Imaturidade do eixo
3)Labs + Imagem
-Hemograma e coagulograma
-US
4)Dosagem hormonal se
-anovulação e sinais de hiperandrogeismo
5)Histeroscopia em últimos casos
Causas de S.U.A conforme a idade
1)Neonatal
-pós clampeamento do cordão umbilical
2)Infância
dividimos em 2 grupos:
a)Comuns
-Corpo estranho
-Infecção não IST
-Puberdade precoce
b)Graves
-Trauma acidental
-Abuso sexual
-Neoplasias
3)Adolescência
-Disfunção ovulatória => imaturidade do eixo
-IST ou DIP
-Coagulopatia
4)Adultas
-Disfunção ovulatória decorrente de estresse
-Anomalia de gestação
-IST
-Neoplasias
5)Pós menopausa
-Atrofia endometrial
-Terapia hormonal
-Neoplasias
Conduta para sangramento ativo
1)Verificar estabilidade hemodinâmica na paciente
ESTÁVEL- ACO ou AINES
-Combinado de preferência
-Se contraindicação de combinado => Desogestrel ou Medroxiprogesterona
-podemos lançar mão do Ácido Tranexâmico
INSTÁVEL => Estabilização ACLS => Cirurgia se refratário
-Embolização das artérias uterinas
-Curetagem
-Últimos casos: Histerectomia
*casos refratários => Histerectomia (se estável ou não estável)
Quadro clínico da Adenomiose
S.U.A + Dismenorreia secundária progressiva
-Dismenorreia==>presença de dor progressiva que antecede uma semana a menstruação
-outros sinais: não muito comuns
Dor pélvica crônica
Infertilidade
Diagnóstico da Adenomiose
1)USTV
-Aumento heterogeneo do utero
-cistos aneocicos no miometrio
-Sinal do Leque => estrias radiadas (vários raios de luz na USG)
2)RNM
-calcula-se a Zona Juncional Mioendometrial
->12mm===>sugestivo de Adenomiose
-Outros achados: cistos
Tratamento da Adenomiose
1)DIU liberador de progesterona => 1° OPÇÃO (Mirena)
-Ainda mais em nuligestas e jovens
*outros: ACO combinados ou progestágenos isolados
2)Ablação endometrial
-se não houver intenção de engravidar
3)Histerectomia
Prole constituída
Acima de 40 a
Refratariedade a outros tratamentos
*Análogos GnRH => últimos casos
Fatores de risco adenomiose
Relacionada a exposição a ação do estrogenio
Menarca precoce
ACO e Tamoxifeno
Multiparidade-principal
Ciclos menstruais curtos
Hipoteses para RN caso agudo
Privação de estrogenio materno
Hipoteses para infâncias caso agudo
1)Corpo estranho
2)Trauma
3)Abuso sexual
-sempre suspeitar
Hipoteses para primeiros anos após menarca
1)Imaturidade do eixo
2)Coagulopatias
Hipoteses para adultas ou sexualmente ativas caso agudo
1)Gravidez
2)IST
3)Neoplasias
Hipoteses para Pós-menopausa
1)Atrofia endometrial
-principal causa mesmo com TH
2)CA de endometrio
-sempre pesquisar
Conduta para Pós menopausa + SUA
USTV para visualização da espessura do endometrio
1)Suspeito
-C/ TH ==> >8mm
-S/ TH ==> >4mm
2)Se suspeito, realizar avaliação + biopsia endometrial
Conduta para sangramento vaginal agudo
1)Avaliar gravidez
2)Estabilizar paciente
3)Anamnese e EF + Labs + US
4)Tratamento medicamentoso
ACO combinado em altas doses
Progestágeno isolado em altas doses
Ácido tranexamico EV
*persistência do sangramento após o medicamentoso
tratamento cirurgico
Faixa etária de causas estruturais
20 a 40 anos
-com exceção de algumas neoplasias
Conduta para Sangramentos crônicos
1)ACO
-combinados ou isolados
2)AINES
-ácido mefenâmico é o mais utilizado
3)Ácido tranexâmico
Opções de tratamento cirurgico para sangramento agudo
Ablação endometrial
Ligadura de A. uterina
Embolização
Curetagem
Histerectomia
Definição de pólipo
Projeção digital do tecido endometrial glandular para dentro da cavidade
-presença pouca vascularização
-possui uma porcentagem de malignização
Diagnóstico de Pólipo
1)SUSPEITA => USG + Doppler
-projeção digitiforme
-vascularização central sem muita intensidade
*fase proliferativa é o melhor momento para visualizar
2)DIAGNÓSTICO => Histeroscopia
-Diagnóstico e Terapêutico
Conduta para os Pólipos
Retirada cirúrgica
-não existe consenso, mas de forma geral, retira-se
-Chance de malignização e mascaramento de neoplasias
Conduta cirurgica para Miomas
1)Recorrência
2)Refratariedade ao tratamento clínico
3)Infertilidade => não é indicativo total
-Miomas sintomáticos
-Intramural grande ou submucoso que altera a cavidade interna
4)Suspeita de malignidade - Sarcoma
-Úteros muito grandes
5)Preferencia da paciente
Formas cirurgicas na da miomectomia
1) Histeroscopia
-casos menos complexos
2) Análogos de GnRH + Histeroscopia
-miomas volumosos
-usar de 3 a 6 meses
3) Outras formas
-Embolização das A. uterinas => não muito efetivo
-a decisão da forma cirurgica varia conforme tamanho, invasão miometrial e local
Via cirurgica na Miomectomia
1)Submucoso
-histeroscópica
2)Parido ou cervical
-vaginal
3)Intramural ou subseroso(até 6 nódulos e miomas menores que 10 cm )
-laparoscopia
4)Intramural ou subseroso ( múltiplos ou maiores de 10 cm)
-laparotpmia
Contrainidicações da Embolização
Desejo de gestação
Infecção ativa
Complicações da histerectomia
Secção do ureter
-ocorre principalmente no momento de ressecção e ligadura dos vasos uterinos
Quadro clínico de Pólipo
Sangramento anormal
-por necrose e estase venosa
Efeitos colaterais Análogos GnRH
Sintomas de Transição Menopausal
Conduta nos Miomas para Infertilidade
MIOMECTOMIA via Histeroscopica
*Análogos de GnRh => Pré OP se Mioma > 3 cm