IST Flashcards
Agente, incubação e classificação da Sifilis
Agente:Treponema pallidum
Classificação:
•Recente-menos de 1 ano
•Tardia-mais de 1 ano
Incubação:10 a 90 dias(aprox. 3 semanas)
Fases da Sífilis
PRIMÁRIA
-cancro duro no local de inoculação
SECUNDÁRIA => fase de maior treponemia
-Linfadeonpatia generalizada
-manifestações cutâneas:
Eritema palmo-plnatar => sugestivo
condiloma plano-pápulas ou placas múltiplas
pele-roséola sifilítica
LATÊNCIA
TARDIA
-acometimento de ossos e vísceras e pele
☆sistema nervoso e sistema cardiovascular
Tratamento da sífilis
-Recente:1 dose de Penicilina benzatina IM
-Tardia:3 doses de Penicilina benzatina IM/semana
☆gestantes são tratadas com ertiromicina 2g/dia por 20 dias
Agente, incubação, local de inoculação Cancro Mole
Agente:Haemophilus ducreyi
Incibação:4 a 7 dias
-Os locais de inoculação podem ser:
•vestíbulo
•furcula valvar
•grandes lábios
•ânus
•colo uterino
Evolução das lesões do Cancro Mole
1)Mácula eritematosa
2)Pústula
3)Cancro mole
-pode causar adenite caso atinja linfonodos regionais. Dessa forma a evolução será:
•adenite
•bubão
•líquido
•fístula
Agente, incubação e tipos de Herpervírus
Agente:Herpesbirus simplex
Existe o tipo 1 e tipo 2
Incubação:2 a 7 dias
Evolução clínica dos Herpesvírus
1)Vesículas em base eritematosa+prurido+dor
2)úlcera e crosta+dor
3)Sintomas sistêmicos
•linfoadenomegalia inguinal
•cefaleia
•disuria
•febre
4)Dor+Irritação local
5)Desapaecimento em 2~3 semanas
☆pode ocorrer recorrência
Tratamento medicamentoso do Herpesvírus
TRATAMENTO
-aciclovir
-valaciclovir
-famiciclovir
Agente, local de infecção e incubação de Donovanose
Agente:Klebsiela granulomatis
Incubação:1~360 dias
Locais:
•vulva
•vagina
•região perianal
Agente, incubação e local de infecção do Linfogranuloma venéreo
Agente:Chlamydia trachomantis
Incubação:4 a 30 dias
Local de infecção:vulva,vagina e colo uterino
Evolução do quadro clínico do Linfogranuloma Venéreo
1)PRIMÁRIO
-lesões precoces:pápula ou pústula anogenital que evolui para úlceras pequenas
-fases iniciais:corrimento mucopurulento
2)SECUNDÁRIO
-Síndrome inguinal:acometimento de linfonodos regionais e pode evoluir para pústula
-os linfáticos podem fibrosar e gerar elefantíase
3)TERCIÁRIO
-sequelas
Agente e local de inoculação da Clamidiose
Agente:Chlamydia trachomantis
Local de infecção:endocervice
☆assintomático em 60 a 70z% dos casos
Complicações da Clamidiose
Decorre da infecção ascendente
Pode causar:
-infertilidade
-dor pélvica crônica
-gestação tubária
Agente, incubação e local de infecção da Gonorreia
Agente:Neisseria gonorreae
Incubação:3 a 7 dias
Local de infecção:
-endometrio
-endocervice
-endossalpinge
Quadro clínico das Cervicites
1)Corrimento cervical
2)Colo Hiperemiado e friável
3)Dispareunia
Conduta geral das Uretrites
Ceftriaxone + AZT
- não é necessário exames (cultura ou PCR)
- a melhora clínica demora alguns dias
Tratamento Condiloma Acuminado
Podemos tratar a partir de 2 métodos:
1)Químico
Podofilina
Podofilotoxina
Ácido tricloroacético
5-florouracil
Interferon
Imiquimode
2)Físico
Eletrocauterização
Crioterapia
Lase de CO2
Exérese da lesão
Corrimento da vaginose bacteriana
Muco aumentado, branco, bolhoso, odor fétido
Pouco processo inflamatorio
-o odor piora com a relação sexual e/ou com a menstruação
Diagnóstico de Vaginose Bacteriana + Tratamento
3/4 de critérios de Amsel-secreção branca e bolhosa, clue cells, ph>4,5, Teste das aminas (+)
Tratamento:
1)Sistêmico
-Metronidazol-300mg 12h/12h durante 5 dias
-Secnidazol
-Tianidazol
2)Tópico
-Metronidazol
Quadro clínico da Tricomoníase
Corrimento-amarelado, com bolhas, odor
Irritação vulvar
Eritema
Colpite-colo em fambroesa
Dor em região pélvica
-considerada uma IST
Diagnóstico e Tratamento da Tricomoníase
Diagnostico:Quadro clínico+microscopia
*podemos usar em conjunto com o quadro clínico o Ph da corrimento ou teste de KOH
Tratamento:Metronidazol/Secnidazol/tinidazol e tratar parceiro(obrigatório)
Em grávidas:Clindamicina
Complicações Corrimentos
Doença inflamatória pélvica
Aumenta chance de ITU
Infertilidade
RPM-em casos de grávidas
Quais as complicações que a Clamidiose pode causar
Infertilidade
Gestação tubária
Dor pelvica crônica
Complicações da Gonorreia e da Clamidiose
DIP-complicação de alta mortalidade e de sequelas graves
Quando que devemos tratar paciente de Gonorreia e Clamidiose
Anamnese=risco positivo
EF-sinais de cervicite com mucopus+teste do cotonete positivo/friabilidade/sangramento do colo
Divisão das IST’s
1)Corrimentos(vulvovaginites)
-superior
-inferior
-ureter
2)Doenças ulcerosas
-Sífilis
-Donovanose
-Cancro mole
3)Doenças verrucosas
-HPV
4)Cervicites/Uretrites
-Gonorreia
-Clamidiose
IST’s são ulcerativas
Herpes genital
Sífilis
Cncro mole
Donivanose
Linfogranuloma venereo
Investigação para Corrimentos
1)Queixa
-irritação e prurido e vermelhidão ==>
Candidíase
-piora do odor após coito e/ou menstruação + Corrimento bolhoso ==> Vaginose
-dor perineal constante com sinais de irritação- tricomoníase
2)Aspecto do corrimento
-aspectos que devemos avaliar: cor e odor principalmente
*teste das aminas:aplicação de KOH. Esse teste intensifica o cheiro da amostra
-branco-vaginose e clamidiose
-amarelo-Tricomoníase
*a Tricomoníase ainda causa o colo de útero em aspecto framboesa
-odor fétido:principalmente na vaginose
3)Ph vaginal-não necessário
-a Candidíase causa um corrimento ácido enquanto que o resto causa uma alcalinização(maior que 4,5)
Quais IST’s causam corrimentos
Vaginose bacteriana
Candidíase
Tricomoniase
Clamidiose
Gonorreia
-a Gonorreia e a Clamídia decorrem de uretrites/colpite
-a vaginose, candidíase e tricomoníase decorrem de vulvovaginites(infecções genitais baixas)
*a Tricomoníase é uma IST e não muito comum. Candidíase e Vaginose podem ser por transmissão sexual mas não necessariamente
Tratamento da Candidíase
1)Sistêmico
Fluconazol
Itraconazol
Cetoconazol-mais hepatotóxico
2)Tópicos-usados principalmente para aliviar sintomas rapidamente
-Niistatina
-Fluconazol
-Butaconazol
-Miconazol
*em grávidas usar de preferências o Niistatina
Diagnóstico da Sífilis
Varia conforme a situação
1)Lesão ativa-Sífilis primária
-Exames diretos-Campo escuro ou pesquisa corante
*nesse estágio, nenhum teste terá resultado
2)Imunológicos => a partir da sífilis secundária
-treponêmicos => contato com o treponema
-nâo treponêmicos => dosagem de cardiolipina
Diferença dos Testes Treponêmicos com Não Treponêmicos
Os treponêmicos ficam positivos desde o primeiro contato com a bactéria, mesmo se houve tratamento
-não pode ser usado para controle de doença
Não treponêmicos não são específicos
-são utilizados para controle da doença
Interpretação dos testes sorológicos de Sífilis
1)Ambos testes positivos
-diagnóstico de Sífilis
2)Testes conflitantes
-realizar um terceiro teste
-ele deve ser treponêmico e de outro método===>
POSITIVO==>diagnóstico de Sífilis
NEGATIVO==>Falo positivo
*deve-se realizar 2 testes apenas se houver história clínica compatível com Sífilis. Do contrario, realizar apenas 1.
Diagnóstico da DIP
Usamos apenas critérios clínicos:
1)Critérios maiores
DOR
-pélvica
-anexial
-ao mobilizar colo
*os 3 juntos
2)Critérios menores
-febre
-marcadores inflamatórios
-cervicite
3)Critérios Elaborados
-evidência histopatológica de endometrite
-Abscesso tubo ovariano ou fundo de saco vaginal
-Laparoscopia com DIP
Tratamento da DIP
Varia de acordo com a classificação de MONIF
Monif 1===>ambulatorial
-restrita ao colo do útero (sem sinais de sepse e peritonite)
Monif 2 em diante ====> Hospitalar
Gestantes
Imunossuprimida
Sem melhora após 72h
Intolerância ao tratamento ambulatorial
Abscesso tubo ovariano
-Abscesso tubo ovariano => drenar apenas se sem melhora após 48h + associar ATB para GRAM (-) e anaeróbios
*A partir de Monif 2 => presença de peritonite
ATB utilizados na DIP
1)Ceftriaxone
-Ambulatorial==>500mg IM
-Hospitalar==>1 g IV
2)Metronidazol
-Ambulatorial==> 500mg VO 12h/12h
- Hospitalar==>400mg IV
3)Doxiciclina
-Ambulatorial==>100mg VO 12h/12h
-Hospitalar==> 100mg VO 12h/12h
-duração de 14 dias
Complicações da DIP
1)Sepse
2)Aderências em corda de violão
3)Infertilidade
4)Gravidez ectópica
5)Dor pélvica crônica - devido a formação de aderências
Quadro clínico do Cancro mole
Úlcera Genital
-múltiplas
-doloridas
-fundo sujo com saía de secreção purulenta
-aparece 3 a 5 dias após contato e precedido por pápulas que estouram
Tratamento Cancro mole
AZT 1g VO
-dose única
-tratar parceiros
Quadro clínico da Donovanose
Úlcera genital
-profunda
-indolor
-crônica
*diagnóstico diferencial com CEC
Tratamento Donovanose
1)AZT-1g VO (mais utilizado)
-1x/semana durante 3 semanas
2)Doxiciclina-100mg VO
-12h/12h durante 21d
Diagnóstico Donovanose
Biópsia com visualização dos Corpúsculos de Donovan
Quadro clínico Linfogranuloma Venéreo(LV)
- Fase primária: Lesão inicial ==> inesoecífica e autolimitada
pápula, pústula, exulceração ou erosão, indolor, muitas vezes imperceptível e desaparece sem deixar sequelas. - Fase secundária: ocorre disseminação linfática regional e ocorre linfadenopatia
inguinal ou femoral, geralmente unilateral e dolorosa. Os linfonodos fistulizam por orifícios múltiplos, no padrão
característico de “bico de regador”. - Fase terciária: nessa fase, ocorrem as sequelas da doença, devido à obstrução linfática crônica que provoca elefantíase genital (na
mulher, é denominada estiomene).
Tratamento LV
Doxicilina 100mg
-12h/12h VO por 21 dias
Tratamento Herpes Genital
Aciclovir 400mg
-3x ao dia por 5 dias
Divisão das IST’s ulcerativas
1)Dolorosas
-Herpes Genital
-Cancro mole
2)Não dolorosas
-Sífilis
-Linfogralumona venéreo
-Donovanose
Diagnóstico diferencial de úlceras
1)Infeccioso
-HIV
-Mononucleose
-Histolpasmose
2)Não infeccioso
-D. de Behçet
-Lesões bolhosas
-D. de Chron
Diagnóstico do Cancro mole
Quadro clínico + Bacterioscopia
-na Bacterioscopia visualizamos bacilos GRAM ngativos agrupados em correntes
-na dúvida, tratar paciente em caso de quadro clínico muito sugestivo
Diagnóstico diferencial da Vaginose Bacteriana
1)Hipoestrogenismo
- ausência das clue cells diferenciam
2)Outros corrimentos
Características Cancro Duro
Úlcera com bordas elevadas e fundo limpo + adenopatia associada
Múltiplas úlcera
Aparece 3 semana após contato
Diagnóstico diferencial de Uretrite
Cistite
-ambos podem cursar com sintomatologia semelhante
-uretrite possui Urina I estéril
Principais diagnósticos diferenciais da Sífilis
1)Farmacodermias
-eritema palmo plantar
2)Sd monolike
3)HIV
-em caso de linfadenopatia generalizada
Critérios de cura sífilis
1)Diminuição de 2 diluições em 6 meses => para formas precoces (menos de 1 ano)
2)Diminuição de 2 diluições em 12 meses => para formas tardias (mais de 1 ano)
*o VDRL pode não zerar, mas se cair 2 diluições, paciente está curado
*se VDRL cair e depois subir mais de 2 diluições, considerar falha de tratamento
*sempre suspeitar de reinfecções
Reação de Jarisch-Herxheimer
Reação decorrente da lise treponemica após tratamento
-Sintomas:
Febre
Rash
Mialgia
-Conduta:
Suporte apenas sem necessidade de CE ou outras medicações
Critério de coleta de líquor na sífilis
1)Sem preencher critérios de cura + HIV (+)
-mesmo se historia de reinfecção
- ou se VDRL > 1/16
2)Sintomas de Neurossífilis
3)Sífilis terciária ativa
-aneurisma de Aorta por exemplo
4)Sem critério de cura no retratamento
-mesmo com tudo normal, realizar tratamento de neurossífilis se sorologia positiva
Critério de tratamento Neurossífilis
Um dos critérios abaixo
1)VDRL positivo no líquor
2)Proteinorraquia maior ou igual a 6
3)Sintomas neurológicos + Testes sorológicos (+)
Conduta DIU e DIP
1)Colocação recente (menos de 1 semana) => Retirar DIU
2)Colocação tardia
Leve => manter DIU + ATB
Grave => retirar DIU
*desejo da paciente também conta
*retirar após as duas primeiras doses de ATB
Indicação de drenagem de abcesso tubo-ovariano na DIP
1)Persistência dos sintomas após 72h
2)Maiores que 7 a 8 cm
3)Abcesso rotos => cirurgia
Quadro clínico Neurossifilis
1)Tabes dorsalis => acometimento da coluna posterior
-ataxia sensorial - propriocepção profunda comprometida
*deficiência de B12 também causa
2)Pupilas Argyll-Robertson - perda do reflexo fotomotor + preservação do reflexo de acomodação
Contraindicação da Podofilina
1)Mucosas
2)Grávidas