Pneumonias Flashcards

1
Q

Gram positivos das pneumonia e ATB

A

Estreptococos, estafilococos. Betalactamicos: penicilinas, cefalosporinas de 3a

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2
Q

Gram negativos na pneumonia e ATB

A

E. Coli, klebsiella. Cefalosporinas de 3a, quinolona, aminoglicosideo (genta, amica)

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3
Q

Germes atípicos da pneumonia e ATB

A

Mycoplasma, chlamydia. Macrolideos, doxiciclina

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4
Q

Germes anaeróbios da pneumonia e ATB

A

Peptoestreptococus. Metronidazol, clindamicina, clavulin.

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5
Q

Definição de pneumonia

A

Processo inflamatório do parenquima pulmonar Secundario a processo infeccioso, com presença de infiltrado alveolar necroinflamatorio (debril celular e exsudato).

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6
Q

Ponto de corte da pneumonia adquirida na comunidade em pacientes internados

A

Manifestação até 48h do internamento

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7
Q

Pneumonia associada a cuidados de saúde

A

Pacientes com internação < 90d, em hemodiálise, internação domiciliar, moradores de casa de repouso, ATB IV e qt < 30d

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8
Q

Como os agentes infecciosos atingem as vias aéreas inferiores e os alvéolos

A
  • Aspiração: colonização de orofaringe pelo estreptococo, gram negativos, anaeróbios
  • inalação de micro partículas: Mycoplasma, legionella.
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9
Q

Tipos histopatologicos das pneumonias

A
  • Pneumonia Lobar: consolidação alveolar extensa, ocupando grande área do parenquima, como um lobo inteiro. Principal causa é o pneumococo
  • Broncopneumonia: consolidação alveolar multifocal, predominante na região peribronquica. É a apresentação mais comum.
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10
Q

Fatores de risco para pneumonia

A

Idade avançada, tabagismo, DPOC, alcoolismo, DM, IC, DRC…

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11
Q

Pneumonia por agentes típicos

A
  • Clínica: febre, calafrios, tosse purulenta, sinais de consolidação, sinais de derrame pleural,mantenha, mialgia, artralgia, dor pleuritica.
  • Laboratório: leucocitose, desvio a esquerda, granulações tóxicas.
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12
Q

Pneumonia do lobo pesado

A

Relacionada com klebsiella

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13
Q

Pneumonia por micro-organismos atípicos

A
  • Clínica: “virose respiratória prolongada”. Instalação subaguda, sintomas gripais,menor de garganta, mal estar, mialgia, cefaleia, tosse seca)…
  • Rx: dissociação clínico radiológica (clínica pouco exuberante para os achados, que podem ser broncopneumonia, reticulonodular)
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14
Q

Qual o agent etiológico atípico de pneumonia que cursa com manifestações típicas

A

Legionella

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15
Q

Quando solicitar exames complementares em pacientes com pneumonia

A

Solicitar em casos de paciente grave e/ou com indicação de internamento hospitalar. Usado para direcionar o tratamento. Não deve atrasar o início da terapia empírica.

Pode ser solicitado exame de escarro/hemocultura

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16
Q

Padrão ouro para o diagnóstico de pneumonia e agente etiológico

A

Biópsia

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17
Q

Quando e onde internar paciente com pneumonia?

A

Julgamento clínico é o critério mais importante. Mas pode ter auxílio de escores:
- CURB 65: Confusão mental, Ureia > 43 (50 br), frequência Respiratória > 30, Baixa pressão artérial (PAS <90, PAD <= 60), idade >= 65a. Se 0 ou 1 = ambulatório, >= 2 = internar, >= 3 internar na UTI

  • Escore Port (PSI- Índice de severidade da pneumonia): precisa ser Port 4 (>90) = internamento. Avalia: CURB, comorbidades, Pleural Ph, Oxigênio, Residência (abrigo), Temperatura.
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18
Q

Quando indicar UTI ao paciente com pneumonia

A
  • critérios maiores: choque séptico, ventilação mecânica invasiva
  • Critérios menores: C, U, R, B, multilobar, pao2/fio2 <250, leucopenia, plaquetopenia, hipotermia

UTI se 1 maior ou 3 menores

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19
Q

Quais agentes cobrir e drogas para usar no tratamento da pneumonia ambulatorial

A
  • Sempre cobrir pneumococo: baixa resistência. Amoxicilina, macrolideo, doxiciclina
  • Pensar em pneumococo resistente se: comorbidades, etilismo, uso de ATB nos últimos 30dias. Amoxicilina (dose dobrada), cefalosporinas de 2a, 3a, levofloxacino
  • Pensar em Mycoplasma se: paciente jovem, miringite bolhosa, hemolise. Macrolideos, doxiciclina.
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20
Q

Agente etiologicos mais comuns na pneumonia em paciente com DPOC

A

Hemofilos influenza, Pseudomonas

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21
Q

Agente etiologicos mais comuns na pneumonia em paciente com doenças pulmonares estruturais (bronquiectasia)

A

Pseudomonas

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22
Q

Agente etiologicos mais comuns na pneumonia em paciente com aspiração

A

Gram negativo entérico, anaeróbios

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23
Q

Quais agentes cobrir e drogas para usar no tratamento da pneumonia (PAc) na enfermaria

A

Além dos germes ambulatoriais, pensar em cobrir:
- Gram negativos: ex.: klebsiella pneumoniae -> estilistas, DM /causa pneumonia necrosante. Levofloxacino ou cetriaxone
- Staphylococos aureus: causa pneumonia necrotisante, Pneumatoceles, derrame pleural, pôs influenza, drogas IV. Oxacilina (penicilina com cobertura Staphylo), ceftriaxone, levofloxacino
Obs.: se Staphylo MRSA, tratar com vancomicina, linezolida

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24
Q

Quais agentes cobrir e drogas para usar no tratamento da pneumonia (PAc) na UTI

A

Pensar em sempre cobrir:
- Legionella pneumophilla: gosta de ficar em ar condicionado, encanamentos; causa hiponatremia por siadh, dor abdominal, diarreia, aumento de AST/ALT. Tratar com macrolideos ou levofloxacino.

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25
Q

Como são os esquemas de tratamento da pneumonia comunitaria?

A
  • Ambulatorial (so uma droga): macrolideo ou amoxicilina ou doxiciclina. Se comorbidade = levofloxacino, amoxicilina 2x, cefalosporina 2 ou 3a
  • internamento (1 ou 2 drogas): levofloxacino ou macrolideo + ceftriaxone
  • na UTI (sempre 2 drogas): levofloxacino + ceftriaxone ou macrolideo + ceftriaxone
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26
Q

Quando suspender o ATB na pneumonia comunitaria?

A

Se afebril há 3 dias

  • se pneumonia atípica = tratamento por 2 semanas.
  • se pneumonia necrotizante: >= 3 semanas.
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27
Q

Complicações da pneumonia

A
  • Derrame parapneumonico/empiema
  • Pneumonia Necrotisante: cavilações < 2cm
  • Abscesso pulmonar: cavitação > 2 cm e presença de nível hidroaéreo
  • Sepse grave e choque séptico
28
Q

Características e conduta do abscesso pulmonar

A

Relacionado com infecção por Gram negativo e anaeróbios, geralmente por broncoaspiracao.
- quadro indolente, com febre baixa, sudorese noturna, fadiga e tosse produtiva.
- diagnóstico é através de imagem (rx,tc)
- tratamento: clindamicina, amox clav por 4-6 semanas.
Se não houver melhora do quadro após 7 dias de ATB, avaliar drenagem.

29
Q

Lobos pulmonares mais relacionados com a broncoaspiracao

A

Segmento posterior do lobo superior e segmento superior do lobo inferior DIREITO

30
Q

Característica da pneumonia por Streptococcus pneumonia

A

Diplococo Gram positivo. O mais comum agente etiológico, pode causar qualquer complicação: derrame pleural, pnm redona, pseudotumoral

31
Q

Característica da pneumonia por Haemophilus influenzae e Moraxella catarrhalis

A

São Gram negativos. Relacionados com exacerbação no DPOC, juntamente com o pneumococo.

32
Q

Característica da pneumonia por Klebsiella

A

Bacilo Gram negativo. Causa pneumonia grave. Relacionada com etilista e diabético. Pneumonia do lobo pesado.

33
Q

Característica da pneumonia por Staphylo aureus

A

Bacteria Gram positiva.

  • causa pneumonia grave. Acomete lactentes, usuários de droga IV, pôs influenza, fibrose cística, bromquiectasias.
  • pode causar pneumatocele, derrame pleural.
34
Q

Principal bacteria causadora de pneumonia por via hematogenica

A

Staphylo aureus

35
Q

Característica da pneumonia por anaeróbios

A

Ocorrem geralmente por macroaspiração (estilistas, sequela neurológica) + dentes em mau estado de conservação (aumenta a flora bacteriana)

  • 24 a 48h: ocorre pneumonite química ou síndrome de Mendelson (quadro semelhante à pneumonia que ocorre por irritação). Tto: suporte.
  • Dias: ocorre necrose pulmonar, formação de abscessos (quadro mais grave). Tto: clindamicina ou amoxicilina clavulontao
36
Q

Característica da pneumonia por Legionella

A

É uma bactéria intracelular obrigatória, Gram negativo, atípica, contraída por inalação de micro partículas. Gosta de viver na água do ar-condicionado.

  • Quadro típico grave: sinal de faget, diarreia, dor abdominal, hiponatremia, aumento de transaminases
  • não aparece no escarro. Pesquisar antígeno urinário.
37
Q

Pneumonia nosocomial e PAVM

A
  • PN: ocorre após 48h de internamento

- pneumonia associada a ventilação mecânica: ocorre 48h após início de VM

38
Q

Como ocorre a infecção na pneumonia nosocomial

A

Microaspiracao de partículas da orofaringe colonizada por bactérias hospitalares; secreção acima do balonete do tubo; biofilme no tubo…

39
Q

Agentes etiologicos envolvidos na pneumonia nosocomial

A

Podem estar envolvidos agentes da comunidade, principalmente naqueles com pouco tempo de internamento -> pneumococo, hemofilos, enterobacterias (sem MDR)
Com o passar do tempo da internação, a flora que coloniza a orofaringe muda completamente, com predomínio de enterobacterias: Pseudomonas, enterobacteriaeae, acinetobacter, e até MRSA, podendo ser ou não MDR

40
Q

Característica da pneumonia por Pseudomonas

A

Causa pneumonia nosocomial. Gram negativo com resistência natural a vários antibióticos.
Sensível a ATB anti Pseudomonas: ceftazidima, cefepime, pipetazo, ticarciclina, carbapenemico, poliB

41
Q

Característica da pneumonia por enterobacterias ESBL

A

Bactérias produtoras estendidas de betalactmase. Enterobacter, Klebsiella, Serratia. Sensíveis a carbapenemicos.

42
Q

Característica da pneumonia por Acinetobacter

A

Bactéria resistente a várias drogas, comum em CTI. Sensível só a carbapenemico e polimixina B

43
Q

Característica da pneumonia por MRSA

A

Staphylo aureus resistente a oxacicilina. Sensível a vancomicina, teicoplanina, linezolida

44
Q

Diagnóstico da pneumonia nosocomial

A
  • Clínico: Febre, leucocitose, escarro purulento ou secreção traqueal purulenta, piora da oxigenação, infiltrado pulmonar novo.
  • Bacteriológico: cultura de secreções respiratórias, que podem ser obtidas por broncoscopia ou por aspirado emdotraqueal

Colher 2 amostras de hemocultura antes do início de ATB.

45
Q

Quais são as bactérias MDR?

A

Enterobacterias ESBL, acinetobacter…

46
Q

Quais são os passos que devemos avaliar na pneumonia nosocomial?

A
  • tanto PN ou PAVM devem cobrir Pseudomonas
  • Avaliar bactérias MDR: enterobacterias ESBL e acinetobacter
  • Avaliar presença de Staphylo MRSA
47
Q

Fatores de risco para bactérias MDR na pneumonia nosocomial

A

ATB IV nos últimos 90 dias, choque séptico, SDRA, > 5d de internamento

48
Q

Fatores de risco para bactérias MRSA na pneumonia nosocomial

A

ATB IV nos últimos 30d, flora bacteriana do hospital com mais de 20% de MRSA

49
Q

Como organizar o tratamento da pneumonia nosocomial/PAVM

A
  • Pseudomonas: ceftazidima/cefepime ou piperaciclina tazobactam ou carbapenemico
    +
  • MDR?: Ciprofloxacino/levofloxacino ou genta/amica ou polimixina B/ colistina
    +
  • MRSA? Vancomicina ou linezolida
50
Q

Critérios diagnósticos da síndrome gripal

A

Febre + dor de garganta ou tosse + algias

51
Q

O que é síndrome respiratória aguda grave e critérios diagnósticos

A

Síndrome gripal + dispneia/Sat O2 < 95%/ aumento da FR ou desconforto respiratório/ hipotensão / piora de doença de base

52
Q

Como é feito o diagnóstico da infecção pelo influenza?

A

Através da secreção nasofaringea… Pcr, sorologia -> nos casos de SRAG ou vigilância em casos esporádicos

53
Q

Como é feito o tratamento do vírus Influenza?

A

Deve ser iniciado nas primeiras 48h dos casos que tem indicação (Doenca não grave em pct sem fator de risco, faz só sintomático)
- Com SRAG OU Alto risco: idade < 2a, >60a ou < 19a em uso de aas (risco de síndrome de reye), imunodeprimidos/comorbidades (doença crônica, drogas), gestantes/puérperas, indígena, IMC > 40

54
Q

O que pensar se o tratamento da pneumonia nosocomial não responder?

A

Pensar em complicação não tratada, germes oportunistas, ATB sem cobertura, causando infecciosa de infiltrado. Avaliar em 72h após o início do ATB.

55
Q

Complicacoes da influenza

A

Pneumonia primária (pelo próprio vírus), pneumonia Sedundaria (infeccao subjacente bacteriana)

56
Q

Quimioprofilaxia para influenza

A

Feita como oseltamivir por 10 dias para pacientes de alto risco que não são vacinados ou são vacinados há menos de 15 dias, exposta a caso suspeito ou confirmado de influenza

57
Q

Tipos de derrame pleural

A
  • Transudato: doenças sistêmicas. Ex.: IC (maior à direita), síndrome nefrótica, cirrose
  • exsudato: doenças pleuropulmonares. Ex.: pneumonia, tuberculose, câncer, pancreatite
58
Q

Quais os exames de imagem para detectar derrame pleural e sua sensibilidade

A

USG de tórax: 3-5ml
Rx na incidência de laurel: 10-15ml
Rx de tórax em PA: 300-500ml

Rx de laurel = raio x de tórax em decúbito lateral com raios horizontalizados. Positivo se lâmina de derrame maior que 1 cm. Serve para avaliar se o derrame está loculado ou se “correu”

59
Q

Critérios de Light para derrame pleural

A
  • Proteina do líquido / Proteina serica > 0,5
  • DHL do líquido / DHL serico > 0,6
  • DHL do líquido maior que 2/3 do limite superior da normalidade serico

1 dos critérios já é positivo

60
Q

Celularidade do líquido pleural

A

Predomínio de polimorfo: parapneumonico, empiema, tb inicial

Predomínio de linfomono: câncer, tuberculose

61
Q

Aspectos bioquímicos do Derrame pleural complicado (empiema)

A

Ph < 7,2, glicose < 50, DHL > 1000, pus ou bactérias no Gram = indicação de drenagem

62
Q

Importância do ADA no derrame pleural

A

Se > 40 sugestivo de tb pleural. Mas pode acontecer na AR, empiema, câncer

63
Q

Causas de derrame pleural com glicose baixa

A
Pneumonia (empiema)
Lupus 
Esôfago (ruptura)
Câncer
Tuberculose
Artrite reumatoide
64
Q

Causas de derrame pleural com aumento de amilase

A

Pancreatite, ruptura espfagica, câncer

65
Q

Citopatologico no derrame pleural

A
  • carcinomas geralmente são positivos.

- Mesoteliomas e linfomas geralmente causam derrame negativo

66
Q

Derrame pleural com aumento de triglicérides

A

Pensar em quilotorax (líquido leitoso) e tuberculose