Geriatria E Prevenção De Doenças Flashcards

1
Q

A partir de qual idade podemos considerar idoso?

A

60 anos

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2
Q

Alteração fisiológica do SNC no envelhecimento e síndrome relacionada

A

Diminuição dos níveis de neurotransmissores -> atrofia cerebral
Não é normal ter parkinson, demência, etc. é esperado!!

Síndrome de Insuficiência Cerebral

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3
Q

Alteração fisiologico do sistema Cardiopulmonar no envelhecimento

A
  • Alteracoes reflexas: Aumenta o risco de hipotensão e bradicardia (diminuição da resposta às catecolaminas)
  • Rigidez: vascular, VE (leva a disfunção diastólica), parede torácica
  • outros: fraqueza da musculatura respiratória e diminuição da função mucociliar

Síndrome de imobilidade

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4
Q

Alterações fisiológicas renais do envelhecimento

A

Diminuição da taxa de filtração glomerular e diminuição da continência

Síndrome de incontinência

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5
Q

Alterações fisiológicas osteoarticulares do envelhecimento

A

Diminuição da massa óssea e diminuição da massa muscular

Síndrome de instabilidade

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6
Q

Alterações fisiologicas da composição corporal

A

Diminuição da água corporal e aumento do tecido adiposo.

Sd de Iatrogenia

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7
Q

Características da Síndrome de Instabilidade (quedas)

A

Causa de injúria, incapacidade, institucionalização e morte. Pode ser causada por condições extrínsecas ou intrínsecas. As causas mais comuns são: relacionadas ao ambiente externo, sincope, lipotimia, tonturas, vertigens, distúrbios do equilíbrio e marcha, hipotensão postural, lesões do SNC, redução da acuidade visual.

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8
Q

Característica da Síndrome de Imbolidade

A

Nem todo paciente acamado apresenta esta síndrome. É um conjunto de sinais e sintomas resultantes da supressao de todos os movimentos articulares e consequentemente, de mudança de decúbito. Pode ser causada por doença osteoarticular, cardiorrespiratória, neurológica…
Resulta em diversos problemas similares, como atrofia de pele, úlcera de pressão, escoriações, TVP…

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9
Q

Conceito de Polifarmacia

A

Uso de 2 ou mais medicamentos de uso contínuo por mais de 2/3 do ano

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10
Q

Relação de incontinência com a idade

A

Até os 75 anos as mulheres estão mais predispostas a quedas e incontinência urinária. A partir dessa idade a porcentagem entre homens e mulheres é similar.

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11
Q

Fragilidade no idoso

A

Síndrome geriátrica muito importante. Interação de fatores biológicos, psicológicos e sociais que geram um estado de maior vulnerabilidade.

> = 3 fatores: Fadiga (autorreferida), Fatless (perda não intencional de 5% do peso no último ano), Força (reduzida - dinamômetro), Físico (atividades limitadas), Função (marcha lentificada)

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12
Q

Principal objetivo na avaliação geriátrica ampla

A

Tentar manter a máxima qualidade de vida possível, apesar das progressivas limitações que possam ocorrer.

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13
Q

Testes de cognição na avaliação geriátrica ampla

A
  • Fluência Verbal: falar o maior número possível de animais em 1 minuto
  • Teste do Desenho do Relógio: desenhar o mostrador de um relógio com números e desenhar uma hora específica
  • Mini Mental: é o mais usado. Avalia orientacao, memória, cálculo, linguagem-nomeação, repetição, compreensão, escrita, cópia de desenho. Pontuação vai até 30.
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14
Q

Como avaliar o humor na Avaliação Geriátrica Ampla?

A

Uso da escala de depressao geriátrica (Yesavage): >= 6 = indicativo de depressao

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15
Q

Principal diagnóstico diferencial de Demência no Idoso

A

Depressao!!

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16
Q

Avaliação da Capacidade Funcional do Idoso

A
  • Atividade Básica da Vida Diária (AVD - Katz): avalia a relação do idoso com ele mesmo. Ex.: vestir-se, banhar-se, ir ao banheiro, continência, transferência (mobilidade) e alimentar-se bem.
  • Atividade Instrumental de Vida Diária (AIVD - Lawton): Avalia a relação do idoso com o meio, ex.: falar ao telefone, ir a locais distantes, fazer compras, preparar sua refeição, arrumar a casa, fazer trabalhos manuais domésticos, lavar e passar a roupa, tomar remédios corretamente, cuidar das finanças.
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17
Q

Como se organiza o Plano Terapêutico na geriatria

A
  • Urgência: Queixa principal e antecedentes patológicos
  • Promoção à Saúde e prevenção primária: estilo de vida e imunização
  • Prevenção Secundaria: Rastreamento de doenças
  • Prevenção Terciaria/Quaternária: Reabilitação/Iatreogenias
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18
Q

Objetivo da Promoção à saúde e prevenção primária na geriátrica

A

Eliminar o fator de risco e evitar a instalação da doença

19
Q

Calendário de vacinação em adultos

A

> 20 anos: Hepatite B (3 doses para todos, sem importar idade); dT (difteria, tétano - a cada 10 anos); Triplice viral (Mulheres de até 49a e Homens de até 39a, sem registro da vacina); Febre Amarela (área de risco - dose única para toda a vida)

> 60 anos: Influenza (campanha anual), Pneumococo 23 (1 dose e reforço após 5 anos em idosos institucionalizados), Herpes Zoster (mesmo naqueles que já tiveram, só na rede privada)

20
Q

Quais doenças tem indicação formal de rastreamento?

A
  • Circulatórias: DM, dislipidemias e aneurisma de aorta abdominal
  • Câncer: colorretal, mama, colo uterino, pulmão
  • Externas: Osteoporose
21
Q

Rastreamento D Dislipidemia

A

A partir dos 20 anos, com perfil lipídico, sendo repetido de 5/5a

Obs.: USPSTF: a partir dos 35a em Homens e 45a em mulheres.

22
Q

Rastreamento de Câncer de colo uterino

A

A partir dos 25 anos, com papanicolau, até os 65a

23
Q

Rastreio de Diabetes Melitus

A

A partir dos 45 anos, com teste glicêmico.

Obs: USPSTF - a parti dos 40 anos, se sobrepeso ou obesidade

24
Q

Rastreio de Câncer Colorretal

A

A partir dos 50 anos, com colono, Retossigmoidoscopia, sangue oculto. Até os 75a.

25
Q

Rastreio de Câncer de Mama

A

A partir dos 50 anos, com mamografia, até os 75anos.

26
Q

Rastreio de Câncer de Pulmão

A

A partir dos 55 anos, com Tc de baixa dose anual, em tabagista sou pessoas que cessaram com tabagismo há 15anos (30 maços/ano)

27
Q

Rastreio de Osteoporose

A

A partir dos 65 anos, com densitometria óssea, para todas as mulheres

28
Q

Rastreio de Aneurisma de Aorta Abdominal

A

A partir dos 65 anos até os 75, com USG abdominal, para todos os homens que já fumaram.

29
Q

Princípios da Prevenção Quaternária no idoso

A

Medicamentos: start sole, grow slow. Aumento da meia vida de medicamentos lipossoluveis (ex.: psicofarmacos), aumento da concentração de medicamentos hidrossoluveis; diminuição da metabolização hepática, diminuição da excreção renal.

30
Q

Medicações a serem evitadas nos idosos (Critérios de Beers)

A

Beers = o que eu tomo!
Evitar:
- Antidepressivos: triciclicos, fluoxetina
- Benzodiazepinicos e anti vertiginosos: podem causar parkinsonismo
- Outros: digital, diurético, laxativos, relaxante muscular.

31
Q

Germes relacionados a mordeduras

A
  • Bactérias: Pastereulla, Streptococcus, Staphylo
  • Vírus: Raiva
  • Toxina: Clostridium tetani
32
Q

Quais as duas principais condutas após mordedura

A

1) Lavar exaustivamente com água e sabão = Previne as infecções bacterianas
2) Às profilaxias importantes são de raiva e tétano

33
Q

O que é o tétano e como é causado

A

Doença infecciosa causada pela toxina da Clostridium tetani, bacteria Gram positiva anaeróbia. O bacilo é encontrado no solo e TGI de animais.

34
Q

Quais são os tipos de tétano

A
  • Acidental: introdução de esporos através de solução de continuidade da pele e mucosas (tecidos desvitalizados, corpos estranhos, isquemia, infecção contribuem para o desenvolvimento dos bacilos)
  • Neonatal: introdução de esporos a partir da manipulação do coro umbilical
35
Q

Manifestações clínicas do tétano

A

Hiperestimulacao do SNC. Causa rigidez, trismo, opistotono (sem alteração do nível de consciência; sudorese, taquicardia, hiperativação autonômica, febre baixa, hipertonia muscular que pode levar a insuficiência respiratória)
Febre é marcador de condição grave

36
Q

Tratamento do Tétano

A

1) Medidas Gerais: internação em ambiente sem luz, sem ruído,, hidratar, analgesia, manipular minimamente, enoxaparina, notificar
2) Sedação: miorrelaxantes, Benzodiazepinicos, midazolam
3) Neutralização da Toxina: IG ou Soro
4) Erradicação da Bactéria: Penicilina G ou Metronidazol
5) Desbridamento do foco

37
Q

Profilaxia do tétano

A

Ferimento de alto risco: profundo ou superficial sujo, queimaduras, mordeduras, armas

  • Vacina >= 3 doses
    - Ferimento de baixo risco: vacina se >10a da última dose
    - Ferimento de alto risco: vacina se >5a da última dose
  • Vacina < 3 doses ou incerto:
    - Ferimento de baixo risco: vacina
    - Ferimento de alto risco: vacina + imunoglobulina
38
Q

Animais relacionados com raiva

A

Cães, gatos, morcegos, raposas, coiotes, vacas, cavalos

Coelhos e ratos não fazem parte

39
Q

Onde é encontrado o vírus da raiva?

A

Na saliva dos animais

40
Q

Evolução da Raiva

A

O vírus faz replicação no local da mordedura, chega ao sistema nervoso periférico e ascende até o SNC. Causa grosseira encefalite (agressividade, espasmos, hidrofobia, sialorreia).
Uma vez instalado, quase 100% de óbito

41
Q

Como identificar um animal suspeito de raiva

A

Agressividade, procedência, hábitos. Se houver duvidas, encarar como suspeito

42
Q

Profilaxia da raiva

A

Acidente Grave: cabeça, mao, pé; profundo; lambedura de mucosas; morcego

  • Acidente leve + cão/gato não suspeito: observar o animal por 10d. Se desaparece, raiva ou morre = 5 doses da vacina (0,3,7,14,28)
  • Acidente leve + animal suspeito = duas doses da vacina e observar por 10 dias. Se raiva, some ou morre = completar esquema até 5 doses
  • Acidemte grave + animal não suspeito = dias doses e observar. Se raiva, morre ou desaparece = completar esquema (5doses) + soro
  • Acidente grave + animal suspeito = vacina + soro

Obs.: se animal Silvestre, fazer 5 doses (não importa se é domesticado)

43
Q

O que fazer em caso de nova mordedura?

A

Se esquema completo, a vacina tem duração de 90 dias de proteção

44
Q

Quando fazer antibiótico em mordeduras

A

Fazer em casos de mordeduras de alto risco (extremidades, profundo) e paciente debilitado, pode fazer clavulin 3-5 dias.