Hemorragia Digestiva - Cirurgia Flashcards

1
Q

Os três passos em qualquer hemorragia digestiva

A

1- estabilizar 2- descobrir fonte e tratar 3- prevenir novos sangramentos

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Q

Como fazer estabilização clínica numa hemorragia digestiva?

A

Reposição volemica: 1.500 a 2.000ml

Avaliar necessidade de HTF (em perdas >30% da volemia)

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3
Q

Melhor medida para avaliar choque hipovolêmico na hemorragia digestiva

A

Diurese no cateter vesical: >0,5ml/kg/h

Não confiar no hematocrito (so passa a ser fidedigno após 24h)

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4
Q

Objetivo na estabilização do paciente com hemorragia digestiva

A

Paciente CEM problemas
FC<100
PAs>100mmhg

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5
Q

O que é o ligamento de treitz e sua importância na hemorragia digestiva

A

Marco anatomico que faz a transição entre duodeno e jejuno. Divide entre hemorragia digestiva alta e baixa.

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6
Q

Principais causas de hemorragia digestiva alta e sua importância

A

Úlcera peptica, varizes de esôfago e sd de mallory weiss

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7
Q

Clínica da HDA

A

Hematemese e melena

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8
Q

O que fazer nas primeiras 24h da HDA após estabilização

A

Descobrir fonte: EDA

Passar SNG: avaliar presença de sangue, volume, limpeza gástrica e facilitar EDA

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9
Q

O que fazer após estabilização nos casos de HDB

A

ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA!!!

O sangramento alto é muito mais comum que o sangramento baixo, podendo se manifestar com clínica de HDB

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10
Q

Clínica da HDB

A

Hematoquezia e enterorragia

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11
Q

Exames complementares da HDB

A

Colonoscopia, arteriografia e cintilografia

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12
Q

Qual a complicação mais comum da úlcera peptica?

A

Sangramentos.

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13
Q

Classificação de Forrest e tratamento clínico de acordo com a classificação

A

Classificar úlceras pepticas sangrantes.
I. a) sangramento arterial
b) vaso babando

II. a) vaso visível

b) coágulo aderido
c) hematina

III. base clara

Se I, IIa/b= IBP IV (dose de ataque e bomba de infusão por 72h) + terapia endoscópica (2/3): química, térmica e mecânica
Se IIc, III: IBP VO

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14
Q

Indicações de tratamento cirúrgico da úlcera peptica sangrante

A

Falha endoscópica, choque refratario, hemorragia continua

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15
Q

Quais os passos da cirurgia de úlcera duodenal sangrante

A

Pilorotomia + ulcerorrafia + piloroplastia + vagotomia troncular

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16
Q

Como é a cirurgia da úlcera peptica gástrica sangrante?

A

Pelo risco de lesão maligna = gastrectomia!!!

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17
Q

Tratamento clínico da úlcera peptica sangrante?

A

IBP + tto de H. Pylori

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18
Q

Laceração de Mallory Weiss

A

Laceração na junção esofagogástrica que ocorre em pacientes que vomitam muito

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19
Q

Tratamento da laceração de Mallory Weiss

A

Terapia de suporte. Resolução espontânea em 90% dos casos

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20
Q

Úlcera de Stress

A

Lesão aguda da mucosa gástrica (LAMG). Ocorre por isquemia da mucosa gástrica associada a exposição a acidez sem proteção. Ocorre em casos de ventilação mecânica > 48h e coagulopatia.

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21
Q

Lesão de Dieulafoy

A

Artéria dilatada na submucosa do estômago. Sangramento maciço.

22
Q

Ectasia vascular ou Estômago em Melancia

A

Dilatação linear das venulas que convergem para o antro. Sangramento de pequena monta.

23
Q

Tríade de Sandbloom

A

Hemobilia. Hemorragia digestiva + ictericia + dor abdominal. Ocorre em traumas hepáticos, cirurgia da via biliar.
Tratamento: arteriografia

24
Q

Principal característica da HDB

A

Sangramento intermitente

25
Q

Como investigar HDB

A

Realizar EDA e descartar doença anorretal

26
Q

Principais causas de HDB

A

Diverticulose, angiodisplasia e câncer

27
Q

Qual a sensibilidade da cintilografia com hemacias marcadas na HDB

A

Fluxos de até 0,1ml/min

28
Q

Qual a sensibilidade e utilidade da arteriografia na HDB

A

Fluxos de até 0,5ml/min. Localiza e trata.

29
Q

O que fazer no caso de HDB que não é localizada e sangramento que não para?

A

Colectomia total/subtotal

30
Q

O que é doença diverticular e qual topografia é mais comum?

A

Projeções seculares nas paredes dos cólons. Podem sangrar e infectar. Principalmente no cólon esquerdo.

31
Q

Como surge a doença diverticular?

A

Surgir por altas pressões no cólons (constipação cronica)

32
Q

Como é a característica da HDB por doença diverticular?

A

Geralmente autolimitando. Apenas 01 diverticulo costuma sangrar por vez.

33
Q

Angiodisplasia na HDB

A

Má formação vascular, predomínio de veias. Sangramento menos intenso.

34
Q

Onde ocorre a angiodisplasia no TGI

A

Em todo o trato pode acontecer!,

35
Q

O que é diverticulo de Meckel?

A

Anormalidade do TGI, congênito, pelo fechamento incompleto do conduto onfalo-mesenterico.

36
Q

Principal característica do diverticulo de Meckel

A

Sangramento em jovens. Presença de mucosa gástrica e pancreática produtora de ácido, causando lesão na mucosa.

37
Q

Tratamento do diverticulo de Meckel

A

Ressecçao cirúrgica

38
Q

Diferença entre sangramento oculto e sangramento obscuro

A

Sangramento oculto: sangue oculto nas fezes ou anemia ferropriva. CD: avaliar câncer de cólon

Sangramento obscuro: o foco não é identificado após EDA e colono.

39
Q

Como investigar sangramento obscuro e sua principal causa

A
  1. Repetir exame endoscópico
  2. Lançar mão de cápsula endoscópica, cintilografia, angioTC, arteriografia.

Angiodisplasia.

40
Q

Linha pectinea

A

Transição entre reto e anus.

41
Q

Principais causas de doença anorretal

A

Hemorroidas, fissuras anais, abscessos e fistulas.

42
Q

Quais as características das hemorroidas

A

Acima e abaixo da linha pectinea, não doem. Originárias complexo hemorroidario superior.

43
Q

Como classificar as hemorroidas e seu respectivo tratamento?

A
  • Internas: acima da linha pectinea. Podem ser: I. Sem prolapso (dieta e higiene); II. Redução espontânea (ligadura); III. Redução manual (ligadura/cirurgia); IV. Sem redução (cirurgia)
  • Externas: Cirurgia se trombose <72h
44
Q

Clínica da fissura anal

A

Sangramento doloroso, ocorre em constipações crônicas

45
Q

Qual a localização mais usual da fissura anual?

A

Linha média posterior. Se ocorrerem outra localização, investigar outras patologias (Crohn, tb, câncer)

46
Q

Como é o tratamento das fissuras anais?

A
  • Agudo: higiene, analgesia, dieta e corticoide tópico

- Crônico: relaxar a musculatura com nitratos ou esfincterotomia ( esfinceterotomia lateral interna)

47
Q

Clínica do abscesso perianal

A

Dor perianal + febre + descarga de secreção purulenta

48
Q

Qual a principal complicação do abscesso perianal?

A

Disseminação e sepse

49
Q

Tratamento do abscesso perianal

A

DRENAGEM DE URGÊNCIA.

ATB se sinais sistêmicos.

50
Q

Regra de Goodasall Salmon

A

Descobrir o caminho da fistula anorretal.

  • orifício externo posterior: trajeto curvo até linha média
  • orifício externo anterior: trajeto retilíneo
51
Q

Tratamento das fistulas anorretais

A

Fistulotomia, tração com fio

52
Q

Síndrome de Osler-Weber-Rendu

A

Telagiectasia hemorrágica hereditária