Pneumologia Flashcards

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1
Q

Derrame pleural

A

Critérios de Light

CRITÉRIOS DE LIGHT
EXSUDATO
Proteína pleural/ Proteína sérica> 0.5
LDH pleural/LDH sérica: > 0.6
LDH pleural (em relação ao sérico): > 2/3

TRANSUDATO
Proteína pleural/ Proteína sérica ≤ 0,5
LDH pleural/LDH sérica: ≤ 0,6
LDH pleural (em relação ao sérico): < 2/3

SITUAÇÃO ESPECIAL (USO DE FUROSEMIDA)
CRITÉRIO

Alb sérica - Alb pleural

EXSUDATO: ≤ 1,2 g/dL
TRANSUDATO: > 1,2 g/dL

1)Neoplásico
-Linfócitos aumentados
-Pode ser proveniente primário como mesotelioma mas é raro, geralmente é por metástases (pulmão, mama, ovário…)
Fazer pleurodese: depois da toracocentese, é feita a pleurodese pra tentar deixar o pulmão mais aberto (tem que karnofsky >70)

2)Parapneumonico: tem a ver infecção, pneumonia
-Neutrófilos aumentados
-Se não complicado só faz toracocentese, se complicado (septações, empiema pleural) tem que fazer também drenagem
-ATB 14 a 21 dias

TRANSUDATO (Lembrar! “Doenças que levam consequência o derrame”)
Insuficiência cardíaca congestiva
Insuficiência hepática - cirrose
Síndrome nefrótica
Hipoalbuminemia

EXSUDATO (Lembrar! O derrame é causa!”): Infecções (tuberculose, parapneumonico), Neoplasias, Digestivas, Ginecopatias, Colagenopatias, Drogas, Hemotórax, Quilotórax

DRENAGEM EM INFECÇÃO PLEURAL
DERRAME PRAPNEUMONICO COMPLICADO (o não complicado não precisa drenar!)
• purulento / organismos (Gram e/ou cultura +)
• pH < 7,2 / evolução clínica desfavorável
o glicose < 40 / DHL > 1000
o coleção septada -› abordagem precoce

Se continuar com septos grosseiros, coleções, purulência, mesmo depois da drenagem, partir pra PLEUROSCOPIA ou até CIRURGIA

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2
Q

PAC

A

acomete o paciente fora do ambiente hospitalar
ou até 48 horas de sua admissão

Diagnóstico: CLÍNICO E IMAGEM (Rx)
Tríade: tosse + febre + expectoração

Mas se tiver forte suspeita clínica e não tem como fazer Raio X, pode tratar empiricamente

Tc de tórax é mais sensível

A imagem da pneumonia atípica pode confundir com COVID-19 porque é a mesma -> vidro fosco

Agente: streptococo pneumoniae, haemophilus influenza e mycoplasma pneumoniae (esse última atípico) -> principais

Outros atípicos: legionela, chlamydophila

Vírus: 10 a 30%. Influenza A e B.

C = confusão mental
U = ureia acima de 50 mg/dl.
R = respiração (FR s 30 irpm)
B = pressão arterial (PAS « 90 mmHg e/ou PAD « 60 mmHg)
65 = idade maior que 65 anos

Se tiver fator de risco faz o CURB-65
0-1: ambulatorial
2: enfermaria
3 ou +: UTI

Se for leve e sem comorbidades faz o CRB-65 (e não precisa pedir lab)
0: ambulatorial
1-2: enfermaria
3-4: UTI

Tratamento:

Ambulatorial: Amoxicilina ou Amoxicilina/Clavulanato. Se resistência, falha terapêutica, uso de ATB nos últimos 3 meses ou doença grave, comorbidades, > 70 anos-> associar betalactamico + macrolideo (amoxi+ azi). 5 a 7 dias.

Enfermaria: ceftriaxona + azitromicina. Opcional: quinolona sozinha. 7 a 10 dias.

UTI: sempre 2 ATB: ou cef + azi ou cef + levo. 10 a 14 dias.

Outras opções:

Ao ceftriaxone: cefotaxima
A azi: clari
Ao levo: moxifloxacino

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3
Q

Tuberculose

A

A maioria da pop (1/3) tem a infecção e 5-10% vem desenvolver doença ativa

O agente: Mycobacterium tuberculosis. O BAAR também pode estar positivo no Mycobacterium não tuberculosis

A forma extrapulmonar não expele bacilos:
TUBERCULOSE PLEURAL
• líquido pleural: exsudato linfocítico (diferencial com o parapneumonico que é neutrófilos)
o BAAR positivo < 5% casos
• cultura positiva < 15% dos casos
• ADA (adenosina deaminase > 40 U/L permite
o diagnóstico de TB pleural no nosso meio (pi
de alta prevalência) sem a identificação da micobatéria
o mesoteliócitos < 5%
o falso-positivo: linfomas, artrite reumatoide, lúpus

Pedir Raio x: tanto pulmonar quanto extrapulmonar

Quem é imunodeprimido pode ter até raio x normal

Alteração em ápice do pulmão (assim como o enfisema, silicose) que é a área mais aerada do pulmão

TUBERCULOSE MILIAR
• caracterizada por opacidades retículo-micronodulares difusas decorrentes da disseminação hematogênica do M. tuberculosis pelo parênquima pulmonar
o pode estar associada à tuberculose no SNC
o mais frequente em imunossuprimidos
o forma muito grave, porém com baixa positividade dos exames de escarro

Quem for ter que usar ANTI-TNF (infliximabe) tem que fazer PPD pra confirmar que não tem tuberculose, pq se tiver esse remédio pode tirar a pessoa da latência

DIAGNÓSTICO:
-BAAR: para diagnosticar casos novos e acompanhamento de tratamento
-TRM (O MELHOR): para diagnosticar casos novos e não serve para acompanhamento de tratamento. Mais sensível e específico porque ele vê o DNA do bicho. Serve também pra ver se tem resistência a rifampicina
-PPD: NÃO pra diagnóstico, MAS SIM pra dizer que teve contato
-Cultura: para os que tem sintomas mas o BAAR e TRM negativos ou pra quem já tem tuberculose diagnosticada

Tratamento:
RIPE (2m) e RI (4m)
RIPE (2m) e RI (10m): para o meningoencefalico e osteomuscular

No geral são 4 cps, se >70kg são 5 cps

Rifampicina: rins -> hematuria, suor, urina cor de laranja -> beber mais água que resolve. Cuidado com o efeito maior: nefrite intersticial

Etambutol: E -> eyes: neurite óptica e o único não hepatotóxico. Não usa esse antes dos 10 anos.

Isoniazida: neuropatia periférica -> dar vit B6 (piridoxina) e toxicidade neurológica

Pirazinamida: hiperuricemia -› se ácido úrico > 10 e sintomas-> medicar, o mais hepatotóxico

Efeito maiores: hepatotoxicidade, alterações hematológicas, neurite óptica, nefrite intersticial, etc -> suspender medicação, reavaliar posteriormente

TUBERCULOSE LATENTE
Latente é assintomático, PPD + e Raio X normal, mas suspeitar quando teve contato

Tem que pedir PPD: se <= 5mm, esperar 8 semanas e repetir se aumentar >10mm então pedir raio X se normal: TB latente; se anormal: investigar outras causas
Se > 5mm e raio x normal: latente, se raio x alterado: investigar outras causas

Tratamento de TB latente:
-Isoniazida por 9 meses
-Rifampicina por 4 meses: para > 50 anos ou hepatopata

TUBERCULOSE E HIV
Todo caso de tuberculose tem que fazer teste de HIV
Tratar TB antes do HIV

*Dica! As 5 patologias pulmonares que atinge região apical do pulmão: histiocitose, tuberculose, silicose, enfisema, fibrose cística (da fibrose cística: lembrar padrão de bronquiectasias apical e periferico, mais em criança, cultura com staphylococus!!!) e DPOC.

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4
Q

Pneumoconioses

A

Doença fibrótica crônica
Tecido granulomatoso (fibrose)

1)Asbestose
-Fibra de amianto
-Indústria de fibrocimento: telhas, caixa d’água; embreagem, lonas, mineração, tecelagem
-Dispneia, estertoraçao, tosse é expectoração
-Opacidades reticulonodulares - as bases (ASBestose) posteriores do pulmão
-Faveolamento: mesmo padrão da FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA (a diferença é que a asbestose tem placa pleural bilateral)
-Mais relacionado ao CA

2)Silicose
-Forma amorfa: menos tóxica
-Forma cristalina: mais tóxica, na areia, rochas, arenito, granito. A forma mais comum: quartzo
-Muito relacionado a TUBERCULOSE (polo inflamatório forte)
-Opacidades MICRONODULARES
-Vidro, cerâmica, perfuração de poços, perfuração de pedra, jateamento de areia
-Alteração mais pra ápices: micronódulos e imagem de calcificação em eggshell -> casca de ovo
-Partículas com birrefrigência a luz polarizada

3)Carvão
-Muito relacionado a ARTRITE REUMATOIDE: “síndrome de Caplan”
-Formação de grandes massas negras

4)Substâncias químicas
Cloro e amônia: Fácil dissolução
Irritação boca, nariz e garganta
Partes inferiores pulmonares com inalação profunda

Dióxido de nitrogênio: Difícil dissolução, Sem sinais precoces exposição -> maior Probabilidade de inalação profunda

5)Hidrocarboneto
-Potencial carcinogênico!!!

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5
Q

CA de pulmão

A

Mais na região Sul

Tabagismo: principal fator de risco
Risco forte se mais de 20 anos fumando
Se parar de fumar o risco diminui porém nunca vai se igualar ao risco de por exemplo alguém que não fuma

Tipos:
-Pequenas células
-Não pequenas células : nesse grupo entra o adenocarcinoma, epidermoide e grandes células anaplasicas

1)ADENOCARCINOMA: mais comum
-Periferico
-Menor relação com tabagismo (dentre os CA, porém ainda alta kkk)
-Dica! Quando de mulher, de meia idade, que tem lesão isolada no pulmão
-Padrão lepídico: “atapetamento” -> disseminação
-Osteoartropatia hipertrófica

2)CEC
-Central, Cavita e Cálcio (os 3 C)
-Muita relação com tabagismo

3)Pequenas células
-Minoria
-Central
-O diferencial: “ele é o pequeno que gosta de se aparecer” -> FAZ MUITA METÁSTASE e SÍNDROMES PARANEOPLÁSICAS (SIADH, Cushing)
-Extenso (geralmente) ou local

4)Carcinoma de grandes células
-Periferico
-Grande massa
-Tumor anaplasico
-Mais minoria ainda

No começo é assintomático ou oligo, quando descobre já ta bem invadido

Síndromes:
-Pancoast: é o acometimento do plexo braquial + pode estar associado a horner
-Horner (atinge gânglio estrelado): miose, enoftalmia, prose e anidrose -ápice do pulmão
Essas 2 acima associado a adeno e CEC

-Síndrome da veia cava superior: obstrução de >90% da veia cava; edema de face e MMSS, pletora facial, ingurgitamento veias cervicais -> mais de pequenas células

TC: exame melhor de imagem (tórax e abdome pra ver adrenal pq é silencioso)
PET SCAN: avaliar metástases a distância
Biópsia

Metástases:
“FIASCO”:
FIgado
Adrenais
SNC
Ossos

Rastreamento:
-TC baixa dose anual: 50 a 80 anos + fumante (20 anos-maço) ou ex-fumante até há 15 anos

Tratamento:
Precoce: dá pra fazer a cirurgia + quimio e radio
Tardio (geralmente): quimio

*Nódulo pulmonar solitário: lesão < 3 cm, sem outros achados ao redor (atelectasia, derrame , etc…)
-Diferenciar benigno de maligno (fazer biópsia )- características malignas: espiculado, excêntrico, microcalcificacoes, irregular, >1,5cm

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6
Q

TEP

A

Tromemboliapulmonar

O sítio mais comum: veias iliofemorais -> desprendre o trombo e vai para artéria pulmonar

Taquipneia (sinal mais comum), dispneia súbita, dor torácica ventilatorio-dependente (atelectasia, pneumotórax,…), hemoptoico…

Padrão-ouro: arteriografia pilmonar
Eleição: angio TC (trombo tem falha de enchimento) e ecocardiograma (VD > VE -> pior prognóstico)

RX de tórax: sinais clássicos, como a corcova de Hampton (opacidade voltada para pleura- infarto pulmonar), sinal de palla (dilatação da a. Pulmonar) e o sinal de Westermark (oligoemia dos vasos pulmonares), são observados em menos de 15% dos casos
• ECG: alterado em 70% dos casos - taquicardia sinusal (mais comum) e S1Q3T3 (específico mas não sensível)
o USG venosa MMII
o gasometria arterial normal na maioria dos casos, a alteração mais comum é hipocapnia

Pode ser que o Raio X e o ECG venham normais

Escore de WELLS
FC > 100 bpm
Imobilização ou cirurgia nas 4 últimas semanas
TEP ou TVP prévios
Hemoptise
Neoplasia maligna
Sinais clínicos de TVP
Diagnóstico alternativo menos provável TEP

Cada ponto tem 1 ponto. Se tiver estável: Se 0-1: improvável-> pedir D-dímero, se - descarta, se + pede angio Tc. Se >= 2 (provável): angio Tc. Confirmou TEP? Fazer o Pesi: se 0-> pode liberar pra casa com rivaroxabana. Se Pesi >= 1: fazer eco ou tc -> sem alteração: hospitalizar; alterado: trombólise

Se instável e é TEP: faz trombólise!

Anticoagulação por mínimo 3 meses

D-dímero: alta sensibilidade, baixa espeficidade! Exclui TEP se negativo (alto valor preditivo negativo)

TEP crônico: uso de ACO por pelo menos 3 meses. Melhor exame: CINTILOGRAFIA

o gestação
• D-dímero aumenta (>500)
• angio-TC pode ser feita (dose da radiação é segura)
• cintilografia pulmonar é uma opção com menor radiação ou usg doppler MMII
• tratamento: HBPM = enoxaparina

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7
Q

Fibrose pulmonar idiopática

A

o mais frequente (60% intersticiopatias)
o pior prognóstico
o causa desconhecida; limitada aos pulmões
o piora progressiva da dispneia e da função
pulmonar
o função pulmonar: restrição e v DLCO (VEF1 e CVF diminuídos)
o Faz uma pneumonia chamada UIP: pneumonia intersticial pulmonar (lembrar! “FIP UIP”)-> padrão em U: pegar base e periferia

Faveolamento (diagnóstico diferencial com ASBESTOSE)

Atinge mais: “F I P” -> Fumo Idoso Pai

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8
Q

Sarcoidose

A

2a a 4ª décadas de vida (sexo feminino)

Doença granulomatose sistêmica crônica que atinge não só pulmão, mas tbm outros órgãos

Imagem: “colas de contas” -> nódulos perilinfáticos e GRANULOMA NÃO CASEOSO - igual doença de chron e diferente de TB que é caseoso)

Assim como todas doenças intersticiais: tratar com corticoide. Opcional: imunosupressor

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9
Q

Tabagismo

A

CAI NA PROVA

Revisar o questionário de fargestrom (a partir de 5 pontos é média dependência -> indicado começar medicamentos) e pré-comtemplação, comtemplação, preparação, ação e manutenção

O TRATAMENTO ABAIXO É PRIMEIRA LINHA, mas cuidado -> SITUAÇÕES DE PRECAUÇÃO -
FARMACOTERAPIA
• TRN (adesivo, goma…)-> IAM recente e arritmias graves
• bupropiona -› antecedente de epilepsia, risco de insônia
• vareniciclina -› depressão com ideação suicida

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10
Q

Espirometria

A

Restritivo: VEF1/CVF normal. VEF1 diminuido

Obstrutivo: VEF1/CVF diminui. VEF1 diminui

Parâmetros:

-VEF1: volume expiratório forçada no primeiro segundo
-CVF: capacidade vital forçada
-CV: capacidad resp inspiratorio + volume corrente + capacidade resp experitaorio
VC: volume corrente -> volume de ar inspiratorio e experitorio livre
CPT: capacidade pulmonar total: que é o fica no pulmão dps de uma inspiração forçada
VR: volume residual: que é o fica no pulmão dps de uma expericao forçada

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11
Q

Pneumotórax

A

Murmurio baixo
FTV baixo

Drenagem:
O sítio da incisão se localiza no 4° ou 5° espaços intercostais (a nível da linha mamilar), entre a linha axilar anterior e a média, dentro da área que chamamos de “Triângulo de Segurança” -> delimitado pela borda anterior do latíssimo do dorso, borda inferior do peitoral maior e o centro da axila.

Pneumotórax hipertensivo:
É feita TORACOCENTESE DE ALÍVIO, que é feita neste caso de pneumotórax hipertensivo através da inserção de uma agulha de grande calibre no segundo espaço intercostal, logo acima do bordo superior da terceira costela, na linha hemiclavicular do hemitórax afetado (desta
forma, o pneumotórax hipertensivo se converte em um pneumotórax simples quando a toracocentese com agulha é bem sucedida). O ponto chave é que este não é o tratamento definitivo (a toracocentese de alívio foi feita para tirar o paciente de condição de risco iminente de parada cardiorrespiratória). Para tratar de forma definitiva, um dreno torácico deverá ser colocado na cavidade torácica. Aí que vai entrar o que é o TORACOSTOMIA (pela palavra, ostomia significa que foi criada uma abertura cirúrgica em algum lugar, que neste caso é a parede torácica, com ou sem retirada de alguma parte de arco costal) quando se faz um orifício na parede torácica para ter acesso à cavidade e aí colocar um dreno torácico.

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12
Q

ASMA

A

inflamacao crônica (sempre vai estar presente)-> paciente asmático tem que usar corticoide inalatorio

Mastócito, basófilos e eosinófilos

Problema nos brônquios, então parênquima vai estar normal!!!

Chiado no peito = “miado do gato”

Associação com atopias, infância, história familiar

Diagnóstico clínico! Exames: espirometria, rx … -> podem estar normais

Não tem muita dor no peito

Broncoconstricao pior a noite

Achados da Espirometria:
-VEF1/CVF abaixo (porque o VEF1 fica baixo) do limite inferior (um contraponto: quando está acima do limite inferior -> padrão restritivo)
-VEF1 e/ou CVF aumenta 12% ( em outra referência diz quando > 7% ou > 200ml) ou depois da prova broncodilatadora
-Teste de broncoprovocação: resposta do VEF1 >= 20%

Lembrar! Nem tudo que sibila é asma, e nem toda asma sibila mesmo em exacerbação (prestar atenção se pct que tem asma e ta com exacerbação-> importante ver se MV reduzido -> “tórax silencioso” -> sinal de gravidade

TRATAMENTO:
Etapa 1 e 2: asma leve. 1: CI/LABA dose baixa se necessário. 2: CI/LABA dose baixa manutenção

Etapa 3 e 4: asma moderada. 3 e 4: CI/ LABA dose média

Etapa: 5: asma grave. Ou CI/LABA dose alta ou acrescenta LAMA (ipratrópio (atrovent): anti-muscarínico) ou aqueles anti-interleucinas, montelucaste, etc

No geral p/ resgate: CI/formoterol dose baixa

Ou seja, SABA NÃO ENTRA MAIS NA TERAPIA (só se for alternativa)

Controle:
0 pontos: bem controlada
1-2 pontos: parcialmente controlada
3-4 pontos: mal controlada

DELISIA
DE: despertares noturnos
LI: limitação
SI: sintomas diurnos >2 x na semana
A: alívio, resgate > 2x na semana
Reavaliar a cada 3 meses

Crise asmatica:

Leve- moderada (estável?): ciclo de SABA ( 4 a 10 jatos) de 20-20 minutos até 3 vezes + prednisona oral 40-60mg (depois continuar em casa até 7 dias)

Grave (instável? Sinais de gravidade? PFE 35 a 50%? Sat < 90?) mantem SABA (4 a 10 jatos) no mesmo esquema + corticoide EV (metilprednisolona ou hidrocortisona), outras opções ipratropio ou sulfato 2mg EV em 20 min ou CI doses altas

Corticoide oral = Corticoide EV: tem efeitos iguais

ATB não é de rotina, até porque a exacerbação geralmente é causado por vírus (assim como na DPOC)

Ventilação não invasiva não é de rotina, pq geralmente não tem dessaturacao

SpO2: 93-95% o ideal

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13
Q

DPOC

A

DPOC

Tratável e previnível

Afeta uma boa parte da pop (15%)

Terceira maior causa de morte no mundo

Vai ter acometimento mais do ápice do pulmão porque como é área mais aerada, é onde a fumaça se aloja mais

Mas… Tem a deficiência de alfa tripsina 1 (mutação, em jovens e não fumantes)- que é contrário, pq atinge mais as bases. Mas é a minoria que vai ter esse tipo e é raro. Além disso nela vai ter lesão hepática (cirrose)

Diagnóstico: clínica + espirometria
Tríade: tosse + dispneia + expectoração
Espirometria: (VEF‹/CVF pós-broncodilatador < 0,70)
*Até 20% dos pacientes tem resposta ao BD

Assim como as asma, exame físico, raio x pode ser normal, mas na DPOC obrigatoriamente tem espirometria anormal (diferente da asma)

Pra as bronquiectasias e DPOC o corticoide não é tão importante (o que faz a imunomodulação boa neles é a azitromicina), diferente da asma que corticoide é o remédio mais importante

Classificação e Tratamento está no grupo Lives

VACINAÇÃO: pneumococo, influenza, covid, pertuszis e herpes zoster

EXACERBAÇÃO:
1)Aumento da dispneia
2) Aumento da expectoração
3) Mudança na cor da expectoração

Tratamento da exacerbação:
1) -Se eosinófilos > 300: CI + LAMA + LABA
-Se eosinófilos < 300: LAMA + LABA

2)Se não funcionar
-Eos >100: CI + LAMA + LABA
-Eos <100: + azitromicina
3) Dar oxigênio: deixar > 92%
4) Usar ATB!

*O que diminui mortalidade:
- Paciente no estágio E em terapia tripla
- Cessar tabagismo
-OXIGENOTERAPIA
o > 15 horas por dia
o Pa02 ≤ 55mmHg ou SatO2 ≤ 88% com ou sem
hipercapnia
OU
• Pa02: 55 e 60mmHg, SatO, de 88% a 90%, HP,
edema periférico ou policitemia (Ht > 55%)
-Reabilitação pulmonar

*Corticoide inalatório: pode aumentar risco de pneumonia na DPOC, por isso que ele não tão importante no tto!!!

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