Infectologia Flashcards

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1
Q

Hepatites virais

A

Hepatite A
-Sorotipo único: por isso que se pegou uma vez, não vai pegar mais nunca. Se vacinou, não pega mais!
-40% dos casos de hepatites agudas -> a maior causadora de hepatite aguda
-A que está relacionado: COLESTASE
-Única que NÃO CRONIFICA!
-Fecal-oral/ Contato inter-humano
-Diagnóstico: ANTI-HAV TOTAL e ANTI-HAV IGM
-infecção recente: + +
-infecção passada: + -
-susceptível: - -
-TTO: hidratar, não tem tratamento específico

Hepatite B
-É o ÚNICO QUE É DNA VÍRUS
-Saliva e sexual (mais sexual)
-Risco MAIOR de HEPATITE FULMINANTE
-Caráter oncogênico
-Não cura, ele cronifica-> a maioria RN OU latente -> risco de hepatocarcinoma
-Diagnóstico:

S: superfície -> por fora
HBSAG: vírus ativo- INFECÇÃO ATUAL, só negativa se teve resolução
ANTI-HBS: vacina (só tem o ANTI-HBS + e HBSAG -) ou pegou e resolução (ANTI-HBS +, HBSAG - e ANTI-HBC IGG +)

O HBSAG e ANTI-HBS são necessariamente opostos, se um + o outro é -
C: core -> por dentro -> contato
ANTI-HBC IGM: com HBSAG + , infecção aguda
ANTI-HBC IGG: com HBSAG + , infecção crônica ou HBSAG-, resolução

Anti-HBS: >15: positivo. Se a pessoa for vacinada e tiver abaixo de 15 tem que vacinar de novo. Se for contato com alguém com hep B: e nao for vacinado ou anti-HBS abaixo de 10: fazer imunoglobulina e vacina
E: replicação
HBEAG: Infeção aguda e crônica +
ANTI-HBE: portador inativo com HBEAG - e ANTI-HBE +. Outra condição que ANTI-HBE + é a mutação pre-core do vírus da hepatite B é hepatite crônica (essa doença é essa exceção, porque é um infecção e tem HbeAg - e anti-HBE + e HbsAg +) e associado a hepatite fulminante

TRATAMENTO:
HBV AGUDO - NÃO TRATA
HBV CRÔNICO - TRATAMENTO
HBV CRÔNICA - 1 DOS TRÊS
HBeAg reagente e ALT > 2 vezes LSN
dulto > 30 anos com HBeAg reagente
HBeAg não reagente
HBV-DNA > 2.000 Ul/mL e ALT > 2 vezes o LSN
TENOFOVIR: PREFERENCIAL (TDF OU TAF)
ENTECAVIR: CIRROTICOS OU IRC

*Grávida:

TODO recém-nascido de mãe HBsAg positivo
. Vacina + Imunoglobulina
. Mães com alta viremia -› Tenofovir
• Maior risco no período intraparto
•Via de parto -› indicação obstétrica
Aleitamento materno » liberado!

A transmissão da hepatite B ocorre principalmente no terceiro trimestre e no momento do parto. Em pacientes que tem carga viral alta no terceiro trimestre, há indicação de tratamento. No momento do parto, é importante fazer após o parto vacina contra hepatite B e imunoglobulina nas primeiras 12h pós parto.

A gestante pode ter sido vacinada erroneamente e ter hepatite B crônica.
sorologia é obrigatória na gestação.

Hepatite C
-CRONIFICA bem mais que hepatite B (85%)
-Maior transmissão: parenteral
-ANTI-HCV: + -> ele isolado não faz diagnóstico (é o único anticorpo da hep C), nesse caso pedir PCR de hep C
-TTO: pangenotipico: pegar os 6 sorotipos
-Relação com hepatocarcinoma, fibrose e cirrose

Obs.: HEPATITE B É O ÚNICO QUE SÓ TRATA FORMA CRÔNICA

Vacinação da hepatite A: 1 dose com 15 meses
Vacinação da hepatite B: ao nascer, com 1 e 6 meses
Vacinação da hepatite C: não tem

Hepatite D: existe como coinfecção da hepatite B (a D só existe junto com a B). Mesmo tisco de cronificar

Hepatite E: fecal-oral, parecida com a A, em imudeprimidos e gestantes -> risco de formas mais graves, hepatite fulminante

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2
Q

Arboviroses

A

Dengue:

A maioria 75% não vão ter a clínica aparente

Incubação: 3 a 7 dias
Viremia: 2-3 dias após

Febre alta: 3-4 dias e para de ter, mas a partir de 4-6 dias que tem a desfervecencia é maior risco de sangramento porque ele desidrata e o HT sobe -> risco de choque

A partir do 7 dia, já não tem risco de sangramento

Exantema surge no final da doença

SAIBA O MOMENTO CORRETO DE PEDIR
o antigeno NS1 - ATÉ 3° DIA TEM MAIOR SENSIBILIDADE
VPP maior até o terceiro dia dos sintomas
o sorologia: IgM positivo - 7° dia do início sintomas em diante, o IgG positivo sozinho: infecção antiga
o PCR (Reação em Cadeia de Polimerase) - não é muito usado
o casos especificos

Prova do laço positiva: indica plaquetas <100.000
- >20 petequias: adulto
- >10 petequias: criança

Grupos:

Grupo A: dengue febril sem sintomas graves (90% da pop). Reidratação 60-80 ml/kg/dia pelo menos 1/3 SRO, analgésicos

Grupo B: sangramento leve + prova do laço positiva ou fatores de risco (Idade > 65 anos, Idade < 2 anos, Infecção pelo HIV, Gestantes, Diabetes mellitus, Obesidade, Hipertensão, Uso de anticoagulantes) de sangramento, mas sem sinais de alarme. Tratamento mesmo do grupo A, se comorbidade grave ou plaq <50.000 -> internar

sinais de alerta de gravidade do dengue: aumento repentino do hematócrito, queda abrupta das plaquetas, dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes e hipotensão postural

Grupo C: com sinais de alarme. Interna.

Grupo D: choque

*Lembrar que petequias por si só não é considerado sangramento e sim parte do exantema. Então pode ser grupo A mesmo tendo petequias (a não ser que dê positivo a prova do laço)
ANTI-inflamatório corre risco de sangramento

Tratamento do grupo C e D:
-Interna
- Hidratação volêmica (grupo C): vomeça 10ml/kg nas 2 primeiras horas e manutenção 25ml/kg 6h e depois
- Hidratação volêmica (grupo D): 20ml/kg em até 20 minutos

Chikungunya
Incubação: 3-7 dias
Viremia: 10 dias

Dor articular bilateral simétrica
Tratamento da algia

Aguda (0-14 dias):
o dipirona
o paracetamol
o codeína
o tramadol

Subaguda (10-14 dias) -> pode considerar anti-inflamatório aqui
o amitriptilina ou
o gabapentina
o corticoide (considerar)

Crônica (>= 3 meses)
o hidroxicloroquina
o amitriptilina
o sulfassalazina
o metotrexato
o corticoide (se não tiver usado na subaguda)

Zika vírus
Rash precoce, conjuntivite e hipertrofia glanglionar
Relacionado a microcefalia rn
Relacionado a guillain barre em adultos
Não faz trombocitopenia
É meio “mono-like”

Todas as 3 fazem leucopenia. Além disso a única que faz também linfopenia é a chikun, o resto é linfocitose. Dengue e chikun podem ter plaquetopenia (a dengue mais)

Na gestante:

-> A chikungunya é transmitida essencialmente no intraparto, ao contrário da zika, que pode ser transmitida em qualquer momento da gravidez

-> A síndrome congênita do zika vírus pode ocorrer por transmissão intraútero em qualquer trimestre da gestação (mesmo no terceiro trimestre). Quando ocorre a doença no primeiro trimestre geralmente ocorre microcefalia com alterações neurológicas importantes.

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3
Q

Febre amarela

A

É uma arbovirose também, mas é visto a parte

Vetor: aedes egypti

transmissão vetorial: mosquitos

não existe:
•transmissão pessoa à pessoa
• transmissão de macaco para pessoas

Silvestre (gêneros haemagogus e sabethes) e urbana (aedes aegypti)

1 fase: Viremia: 2-3 dias
2 fase: Melhora depois de 48h da viremia
3 fase: toxemia -> choque, encefalopatia, TRANSAMINASES ALTÍSSIMAS (15.000, 20.000…), insuficiência renal importante

VACINAÇÃO:
Todo país tem indicação de vacina!
A partir dos 9 meses, e outra até 5 anos de idade
Se ela foi vacinada depois dos 5 anos de idade: é uma dose só
Vírus atenuado
Não se faz: abaixo de 9 meses e acima de 60 anos de idade, mulheres amamentando abaixo de 6 meses, alergia ao ovo, CD4 <350, imunosupressão

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4
Q

Leptospirose

A

“Lambe fígado e come rim”

Leptospira interrogans

Zoonose: ratos

Água contaminada e/ou contato com mucosas, raramente por moderdura

Mialgia localizada intensa (diferente da dengue que é uma mialgia menos intensa e difusa)

Síndrome de Weil: icterícia rubínica, IRA (oligúria, acidótica e hipocalêmica) e hemorragia alveolar

CPK muito aumentada

Diagnóstico: ELISA IgM positivo

Tratamento: doxiciclina casos leves ou penincilina cristalina casos hospitalizados

Não existe profilaxia pós-exposição

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5
Q

Malária

A

Plasmodium vivax: mais comum

Plasmodium falciparum: mais grave

Mosquito-prego

Febre terçã: a cada 48h

Não precisa de quimioprofilaxia, porque ele é um bicho fácil de matar

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6
Q

HIV/AIDS

A

HIV 1: o mais conhecido, mais abrupto/agressivo
HIV 2: mais da África, mais insidioso

Infecção aguda: não fazer sorologia porque pode ser que não deu tempo ainda de formar. Tem que fazer o PCR quantitativo. Com 4 semanas já da pra fazer sorologia

Principais mecanismos: 1)transcrição reversa: RNA -> DNA. Zivodina, Lamivudina e Tenofovir.
2)protease: enzima que o vírus tem e quebra a célula. Dolutegravir age aqui

Incubação de 8-10 anos. Quando CD4 <350 -> É AIDS -> risco de infecções oportunistas surgirem aqui

Infecções oportunistas mais comuns: PULMÃO: pneumocistose (Pneumocystis jirovecii) e SNC: neurotoxoplasmose!!!

Neurotoxoplasmose: Lesão expansiva focal. Quando CD4 abaixo de 200. Diagnóstico diferencial: com as meningoencefalites (tuberculose, criptococose, herpes) -> A GRANDE DIFERENÇA: elas são crônicas e não causam lesão focal como a neurotoxoplasmose

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7
Q

HIV/AIDS - infecções oportunistas, diagnóstico e tratamento

A

Pneumo Jirovecii: tem que chamar atenção que é ele quando ver um quadro de tosse seca, arrastada, que do nada o pct fica instável com hipóxia e imagem normal!

Bactrim tanto para neurotoxoplasmose quanto para pneumocistose

CD4:

<500: pneumonia, tuberculose pulmonar, Sarcoma de Kaposi…

<200 (lembrar das “OSES”): pneumocistose (bactrim), tuberculose extrapulmonar, neurotoxoplasmose (lesão focal- anelar, não faz meningoencefalite- sulfadiazina + pirimetamina), histoplasmose, criptococose (apagamento de sulcos -anfotericina B + flucitosina)

<50: citomegalovírus (hipersinal em T1- tto: ganciclovir), MAC (avium -tto: azitromicina)

TB e HIV
Se a pessoa tiver o CD4 muito baixo (<200) , ele vai ter a imunidade muito baixa que não vai ter BAAR +, nem PPD +

Quando CD4 <350 e for suspeita de TB latente: não precisa fazer PPD, já faz tto de latência logo. Porque o PPD PROVAVELMENTE vai dar negativo, mesmo a pessoa tendo chance de ter latência

DIAGNÓSTICO:
-O MELHOR É O TESTE RÁPIDO!!!!
-Existe também sorologias (não para HIV aguda), carga viral, etc
-PRECISA DE 2 EXAMES POSITIVOS PRA FECHAR!

TRATANMENTO:

LAMIVUDINA + TENOFOVIR + DOLUTEGRAVIR

O mesmo pra gestantes.

De efeito colateral que precisa saber: TENOFOVIR -> IRA

TRATAMENTO HIV E TUBERCULOSE

Toda consulta tem que investigar e anualmente com exames
PRIMEIRO TRATA TB, depois (2-8 semanas) HIV. Se CD4 < 50 a preferência é começar depois de 2 semanas (o mais cedo possível)
Exceção: SE já tratava HIV e pegou TB, então trata os dois ao mesmo tempo
*O dolutegravir pode ter reação com a rifampicina

Carga viral indetectável <40

Pós-exposição: o mesmo esquema do tto padrão só que por 4 semanas

Acompanhamento:

Só vai acompanhar com CD4 e carga viral a cada 2 meses:
se carga viral detectável ou CD4 <= 350

Se não, acompanha só com carga viral a cada 6 meses

PrEP: tenofovir + entricitabina

PeP: tratamento padrão

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8
Q

Endocardite

A

Valva Nativa- quando é da própria pessoa

1)Aguda
Dias a poucas semana:
• Evolução rápida e agressiva
• Risco de quadro
fulminante
• Febre alta e calafrios
Subaguda

2)Subaguda
• Indolente
Semana a meses

Agentes mais comuns: GRAM +

S. aureus: PRIMEIRO LUGAR
Streptococcus (viridans) -> agente da boca
Enterococcus

Protética -> prótese valvar
1)Precoce: perioperatorio
2)Tardia: bacteremia

Dicas de prova!

Uso de drogas injetáveis:
-Endocardite de câmara direita - valva tricúspide
-Stophylococcus aureus

Streptococcus gallolyticus (S. bovis do tipo 1)
-Pensar em neoplasia de cólon

Quadro clínico:
Febre + sopro

Pode ter sangramento e deposição de imunocomplexo:

Fenômeno imunológico: doloroso, nódulos de osler no dedo

Fenômeno vascular: Indolor, Manchas de Janeway no dedo

O diagnóstico básico é microbiologia (2 hemoculturas +) e evidência de acometimento cardiológico (sopro ou pelo eco)
Depois ver os critérios de Duke

Tratamento:
1)Streptococo: penincilina benzatina
2)Staphylo sensível (MSSA): oxacilina. Resistente (MRSA): vancomicina
3)Enterococo: ampi + genta

E pra os com prótese valvar:
Oxacilina + rifampicina + gentamicina

ANTIBIOTICOPROFILAXIA: em casos de ALTO RISCO!:
Prótese valvar
Endocardite prévia
Cardiopatia congênita cianótica
Cardiopatia congênita cianótica reparo com prótese («6
meses ou com shunt ou insuficiência valvar)
Procedimento cirúrgico odontológico

Amoxicilina 2g VO
(crianças: 50mg/kg)

Alergia à Penicilina: Clindamicina 600mg VO (Crianças: 20mg/kg)

  • 30-60 minutos antes
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9
Q

EBV

A

Relacionado a HERPES

HERPES 1: simples, oral
HERPES 2: genital
HERPES 3: varicela zoster

Mono-like: linfocitose atípica

Diagnósticos diferenciais com EBV:
HIV agudo: Relação sexual desprotegida < 30 d
Febre persistente e exantema em até 50% dos casos

Toxoplasmose: Gânglios são importantes e SEM lesões na orofaringe

EBV: Faringite exsudativa importante (pode ser sim parecido com faringoamigdalite do strepto), gânglios, hepatomegalias e exsudato mais branco/acizentado (diferente do strepto)

CMV: Rash e acomete fígado (bem mais que EBV) - ele também da família herpes virus e mono-like. Principal causa de FOI em pct com HIV (CD4 <50). Doença de muito imunocomprometido, inclusive só trata se imunocomprometido -> ganciclovir. CORIORRETINITE: infiltrados algodonosos com
áreas de hemorragia - amaurose quase 100% casos -
“queijo com ketchup”

Sarampo: Manchas de Koplik e Secreção nasal purulenta (“catarrento”

Sifilis: Lesões de pele: secundária nas palmas das mãos e nas plantas dos pés
Prurido é o mais importante. É incomum febre ou dor de garganta

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Q

Hanseníase

A

Resumo no drive

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11
Q

Colite pseudomembranosa

A

CLOSTRIDIOIDES DIFFICILE
(ANTIGO CLOSTRIDIUM DIFFICILE
COLITE MEDIADA POR
TOXINAS A E B
DIARREIA AGUDA

Provocada pelo uso do
antimicrobianos - quinolonas (principal), cefalosporinas, clindamicina

Febre, leucocitose, dor abdominal

Pode ocorrer apos final do uso de antimicrobianos
Diagnóstico pela pesquisa da toxina A e B -pode ser que dê positivo ou não (baixa acurácia). Por isso que na verdade quem é mais sensível é o PCR!!!

*Lembrar: o que vai diagnosticar é ter essas toxinas, porque é oq mostra que a bactéria é patogênica. A minoria não forma e portanto não é patogênica. Exame de imagem também não serve (da pra fazer retosigmoidoscopia, mas nunca colono pq tem riscos e perfurar!!!)

Tratamento
Metronidazol VO (casos leves)
ou vancomicina VO (casos graves) - VO porque é pra agir dentro do lúmen

Vancomicina é tratamento de PRIMEIRA linha!
Metronidazol é segunda!

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12
Q

Úlceras genitais (ISTs)

A

Doenças que causam e são diagnósticos diferenciais:

1)Herpes (1 e 2, 2 tem mais a ver com genital): doi, forma vesícula ou crosta O ÚNICO Q FORMA VESÍCULA e aparecem e desaparecem periodicamente. “Em cachos”. Tem adenopatia (considerável). Elas melhoram, ai quando vem imunossupressão volta. Primoinfeccao é muito mais exuberante que recidivas. TTO: aciclovir 400mg 8/8h por 7 dias -> ñ precisa tratar companheiro só se ele tiver sintomático

2)Cancro mole (ou cancroide)- Haemophilus ducrey: doi, fundo com pus/necrótico, mole, flutuação. Tem adenopatia. TTO: azi + cef (CAncro)

3)Sifilis: “CANCRO DURO”, única, indolor e tem fundo limpo, sem o pus. Treponema pallidum.Tem adenopatia. TTO: Penincilina benzatina 2.400.000: 1.2 em uma nádega e 1.2 em outro (sífilis precoce)

4)Donovanose (“granuloma inguinal”): costuma apresentar úlcera indolor. Não tem adenopatia. Klesibiela granulomatis. TTO: Azitromicina 1g a cada 3 semanas =3g

5) Linfogranuloma venéreo. Agente: Clamidia Trachomatis
Manifesta-se como lesão na vulva ou vagina que pode passar despercebida, indolor, e evolui para disseminação linfática levando a adenite inguinal dolorosa (unilateral, na maioria das vezes), granuloma, abscesso e drenagem por orifícios múltiplos. AQUI A ADENOPATIA EXUBERANTE (grande e com múltiplos orifícios drenando pus). TTO: primeira linha: Doxicilina por 21 dias
segunda linha: Azitromicina 1g a cada 3 semanas =3g

Obs.:Doença de Beçet:
São úlceras dolorosas orais e genitais. Vasculite de pequenos vasos, não tem a ver com transmissão sexual.

*AS ÚNICAS QUE DOEM: herpes e cancro mole!!!!!!!!!!!

*Toda vez que tiver linfonodo com pus pra puncionar: FAZER COM SERINGA!

*No geral: azitromicina trata tudo que for bactéria de IST

*GESTANTE NÃO PODS DOXICICLINA!

*Úlcera de Lipstulz: pós-viral (ex.: mononucleose) ou pós-vacina (ex.: covid)

> 4 semanas: herpes
< 4 semanas: sífilis ou cancro mole

*Ulcera de Rollet: cancro mole e cancro duro ao mesmo tempo

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13
Q

Antibióticos alguns pontos

A

MIC: concentração inibitória mínima de um ATB que efetiva de impedir que aquela bactéria cresça naquele meio -> Dá pra ver isso na cultura com antibiograma

  1. BETA Lactamicos (penincilinas, cefalosporinas, carbapenemicos):
    -Inibem síntese da parede celular ao se ligar a proteína PBP
    -Não cobrem MRSA (tem uma exceção que é a ceftarolina) e atípicos
    -Os atípicos: leigionella, mycoplasma pneumoniae

1.1- PeniCILINAS
Penicilina G
Streptococcus grupo A e Sífilis
Amoxicilina e
ampicilina
Enterococo, Listeria e Streptococcus,
H.influenza, M.catarrhalis, E.coli
Proteus, Salmonella, Shigella
Oxacilina e
meticilina
S. aureus MSSA

Penicilina -> MAIOR CAUSADOR DE ANAFILAXIA
Amoxicilina -> causa Colite pseudomembranosa
Amoxicilina/Ampicilina ->Rash com EBV (não é alergia!)

1.2- Penicilina + Inibidor de B-lactamase (podem causar colite pseudomembranosa):
- Amoxicilina + Clavulanato
Streptococcus, MSSA, alguns
Gram- e anaeróbios
-Ampicilina + Sulbactam (é uma amoxi/clav MAIS POTENTE)
Amplia espectro para Acinetobacter
-Pipe/Tazo

1.3- CEF alosporinas

-NÃO cobrem enterococus
-Ceftazidima (3 geração) e Cefepime (4 geração): COBRE PSEUDOMONAS
-Com aumento da geração, mais cobre GRAM -
-Cefalosporinas 4 geração: não cobre anaeróbicos-> não pode pra abcesso

1.4- Carbapenêmicos
(Mero, imi e ertapenem)
-Maior espectro comparado as de acima
-Ertapenem O ÚNICO QUE NÃO COBRE PSEUDOMONAS e ÚNICO QUE PODE SER ADMINISTRADO EM CASA (IM)
-Escolha contra ESBL, resistente a KPC
-Monobactamico (astreonam): a única coisa que tem que saber -> NÃO tem reação cruzada com B-lactamicos -> É O ÚNICO QUE PODE SER USADO EM ANAFILAXIA DE PENINCILINA. Só cobre Gram -

OS QUE PEGAM PSEUDOMONAS AUREGINOSA
-Pipe/Tazo -> infecção hospitalar
-Ceftazidima
-Cefepime
-Meropenem
-Imipenem
-Amica, genta e estreptomicina
2-Macrolídeos
-Azi, clari e eri TROMICINA
-Pega ATÍPICOS, pneumoco e alguns Gram -
-Tto e profilaxia de MAC (CD4 < 50)
-DPOC exacerbado, PAC, sinusite
-Não cobrem ENTEROCOCUS -> infecção hospitalar
-AUMENTA INTERVALO QT (lembrar que na COVID associava azi com hidroxi e os 2 aumenta intervalo QT -> risco alto)

3-Licosamidas
Clindamicina
-Strepto, staphylo e anaeróbicos (abcesso, empiema)
-NÃO COBRE ENTEROCOCUS
-Colite pseudomembranosa

4-Aminoglicosideos
Amica, genta e estreptomicina
-Gram -, incluindo Pseudomonas
-NEFROTÓXICO (no túbulo proximal-> IRA com HipoK) e OTOTOXIDADE
-CONTRAINDICADO NAS GESTANTES

5-Fluoroquinolonas
Cipro, levo, moxi e nor FLOXACINO (pode causar colite pseudomembranosa)
-TB e atípicos
-Cipro: NÃO é quinolona respiratória, ela penetra via aérea mas não pega o principal agente: PNEUMOCOCO
-Levo e moxi: quinolonas respiratorias
-Norfloxacino: profilaxia de PBE
-Contraindicado para idoso, gestante, erlens danlos, marfan ou passado de aneurisma de aorta
-Aumenta QT e risco de ruptura e dissecção de aorta!!!

SITUAÇÃO ESPECIAL

P/ MRSA
1.Vancomicina (glicopeptídeo)
Padrão-ouro (MIC<2); C. difficile
Sínd. do homem vermelho; IRA
2.Teicoplamina (glicopeptídeo): opção em nefropata que não pode usar vancomicina, dá plaquetopenia!

Obs.: Síndrome do homem vermelho que, em contraste às reações alérgicas. pode acontecer na primeira administração da
droga e
está relacionada à sua velocidade de infusão.

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