Afecções Da Vesícula Flashcards
Vesícula em porcelana e Pólipos de vesícula
Calcificações na vesícula
Tem que fazer cirurgia, porque tem risco pra CA
Pólipos de vesícula
>1 cm, séssil, lesão solitária, aumento do crescimento,
captação de mais contraste: maior risco de CA
Risco de CA
Decorar indicações de colescistectomia PORQUE É COBRADO:
- Malignidade e/ou associado a cálculos
< 1 cm: acompanha
Cálculo + pólipo (mesmo sendo o mais comum: adenoma que é uma lesão neoplásica BENIGNA) tem que fazer cirurgia, porque pode se transformar em maligno, sendo sintomático ou não
CA de vesícula
Fatores de risco: associação a colelitíase, vesícula em porcelana,
pólipos (principalmente adenoma), idade avançada e Salmonella typhi
Até mucosa e submucosa: dá pra tratar com colecistectomia, muscular
pode ser, serosa pra cima hepatectomia
A colescistectomia vai ser aberta!!!
Cisto de colédoco
Fator de risco para colangite de repetição -> colangiocarcinoma
Tríade: icterícia, dor abdominal e massa pálpavel: comum na criança
Doença de caroli: quanto atinge múltiplas áreas
Cálculos biliares
Acontece em torno 15% da pop geral
Formado na vesícula porque a concetração é maior
Fatores: FFFFF -> female, forty, fat e fertile. Jejum prolongado,
doenças hemolíticas,
O cálculo MAIS comum: mistos de colesterol
Ducto de Luska: drena do fígado para vesícula biliar, diretamente
Exame: USG
Conduta:
Assintomático (a maiora 80-85%): no geral não precisa de cirurgia, só se tiver fator
de risco -> muito jovens, anemias, imunossuprimidos, cálculos muito
pequenos ou muito grandes, calcificações -> fazer cirurgia
Cirurgia: Colecistectomia + colangiografia intraoperatório ou não,
a colangio para avaliar melhor as vias biliares (quando há dúvida
anatômica, distorção, cálculo em colédoco)
Se for assintomático e tiver cálculo só fazer colecistectomia se:
- imunossuprimidos
- diabéticos insulinodependentes
- população de áreas de maior risco pra câncer de vesícula (ex. Chile e Bolívia) ou lesões pré-neoplásicas associadas presença de microcálculos (<0,5 cm) ou cálculos muito grandes
(> 2,5-3 cm)
com benefícios menos estabelecidos, em jovens (< 20 ou 30a) e em portadores de anemias hemolíticas
Colecistite aguda
Diferente da cólica biliar, a dor perdura por mais de 6 horas
Quando tem sintomas inflamatórios locais e sistêmicos, o cálculo
impactado (no ducto cístico) leva distensão da vesícula -> aumenta da pressão ->
espessamento da parede devido a inflamação
Sinal de Murphy +
USG melhor exame
Diretrizes de Tókio:
1)Local: Signo de Murphy, Masa, dolor o defensa en hipocondrio derecho.
2)Sistêmico: Fiebre, PCR elevada e leucocitose
3) USG: espessamento, dilatação,…
Os 3 é diagnóstico definitivo
Tratamento: colecistectomia
Pode acontecer mesmo não tendo contraste
Colecistite aguda enfisematosa: GRAVE-> COLECISTECTOMIA LOGO!
Colescistite acalculosa: também em quadros mais graves, suspeitar em pciente com sepse ou ictericia sem fonte definida
Geralmente não se pensa em
colesciste se tiver disfunção hepática
Classificação de Tokyo
1.Leve: não tem complicações, tá estável: colescistectomia
2.Moderado: tem complicações locais, tá estável: colescistectomia
- Grave: tem complicações sistêmicas, instável: fazer colescistomia (drenagem cirúrgica ou punção), atb e só depois fazer cirurgia
CINTILOGRAFIA É O EXAME MAIS SENSÍVEL! principalmente para alitiásica
Colangite aguda
Síndrome de Mirizzi
Íleo biliar
Colangite aguda -> grau de disfunção hepática e caniculares
Infecção -> E. Coli, Enterococcus e Klebisiella
Aguda: tríade de charcot: icterícia, dor abdominal e febre
Tóxica: pêntade de Reynolds: charcot + hipotensão e alteração da
consciência
Tratamento: antibiótico + CRPE (drenagem biliar endoscópica)
Íleo biliar
Quando espessa muito a vesícula, destrói e acaba criando uma fístula, o cálculo vai as i parar no intestino, mais comum no íleo porque estão próximos -> é a mais comum ->
Fístula colecistoduodenal
Tríade de Rigler: aerobilia + cálculo no intestino e distensão do delgado
Síndrome de Mirizzi: obstrução da via biliar principal (cálculo impactado no ducto cístico ou no infudíbulo da vesícula causando obstrução extrínseca do ducto hepático comum). Tem relação com a colescistite aguda e a fístula. A CPRE é muito usada para tratar
Todas essas complicações tem risco maior de CA
No modo geral: as complicações são baseadas em tratamentos rápidos -> drenar -> geralmente com a CPRE
Dreno de Kehr: drena colédoco (<100ml é um valor bom pra tirar). Dreno de Penrose (drenar fístula, esse só depois de ker sair
A partir de que ponto é que gera ictéricia obstrutiva?
Obstrução do ducto hepático comum pra baixo
Qual a maior causa de icterícia obstrutiva?
Obstrução por CÁLCULO no colédoco, geralmente vindo da vesícula ou um cálculo formada por alguma doença do próprio colédoco. Pode ter ictéricia flutuante
USG (principal exame): dilatação de vias extra ou intra-hepáticas
Nem toda ictéricia obstrutiva causa hiperbilirrubinemia as custas da BD (a coledocolitíase e tumores peri-ampulares (o mais comum de cabeça de pancreas que gera a vesícula de courvisier) é por BD)
Caniculares vão dar altas (são mais sensíveis que BD alta), mas TGO e TGP não porque não é doença hepatocelular como hepatite por exemplo
Tratamento: CPRE (também chamada de papilotomia), depois colecistectomia (no mesmo período)
Qual o primeiro exame a ser pedido?
USG (baixa sensibilidade e alta especificidade): bom para ver cálculos, dilatação (se tiver é porque é obstrutivos)
Colangioressonância (mais específico ainda): um segundo exame bom a ser pedido em caso de dúvida, não é bom pra ver microcalculos. NÃO PRECISA DE CONTRASTE
Quando indicada a drenagem?
A drenagem percutânea da via biliar estaria poderia ser indicada caso: 1-não fosse possível ser feita a CPRE, pelas condições anatômicas ou estado clínico do paciente. 2- Após a CPRE, a retirada dos cálculos fracassou ou a drenagem obtida foram incompletas. 3- Para facilitar a CPRE, meio de passagem de fio-guia transpapilar, num procedimento de rendezvous.
No casos graves: colangite tóxica, paciente instável-> é dada a preferência de drenar primeiro