Legg-Calve-Perthes Flashcards

1
Q

Qual a definição de Legg-Calve-Perthes?

A

Distúrbio do suprimento sanguíneo da cabeça femoral resultando em necrose e parada do crescimento

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2
Q

Quais locais onde há maior incidência de LCP?

A

Maiores latitudes

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3
Q

Qual idade mais comum de LCP?

A

4-8 anos (pode ocorrer desde 18 meses até 15 anos/maturidade esquelética)

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4
Q

Qual a incidência entre os sexos de LCP?

A

4/5 meninos para 1 menina

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5
Q

Qual a incidência de acometimento bilateral de LCP?

A

10-13%

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6
Q

Qual população o LCP é incomum?

A

Negros (nessa população a irrigação da cabeça femoral ocorre principalmente pela a. glútea inferior)

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7
Q

Qual característica da criança predisposta à doença de Perthes?

A
  • Atraso da idade óssea (não afeta o capitato e hamato)
  • Baixo peso ao nascer
  • Baixa estatura para a idade
  • Hiperatividade ou déficit de atenção
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8
Q

Qual o sintoma mais comum?

A

Claudicação (piorada com atividades e aliviada com o repouso)

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9
Q

Quem são os primeiros a notarem o sintoma mais comum (claudicação)?

A

Os pais

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10
Q

Qual a característica da marcha claudicante na doença de Perthes?

A

Marcha antálgica + marcha de Trendelenburg

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11
Q

Qual o segundo sintoma mais comum?

A

Dor no quadril, coxa ou joelho (pior ao final do dia ou após atividades)

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12
Q

Qual fenótipo clássico da criança com Perthes?

A

Pequena, magra e extremamente ativa
(em crianças mais velhas o fenótipo é o contrário: sobrepeso e fisicamente inativas)

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13
Q

Quais são os estágios de Waldestrom?

A
  • Fase inicial
  • Fase de fragmentação
  • Fase de reossificação
  • Fase de remodelação
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14
Q

Qual a duração das fases de Waldestrom?

A
  • inicial: 6 meses (máx de 14m)
  • fragmentação: 8 meses (entre 2 e 35m)
  • reossificação: 51 meses (entre 2 e 122m)
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15
Q

Qual a característica da fase inicial de Waldestrom?

A
  • Aumento de densidade da epífise (necrose)
  • Fratura subcondral (sinal de Salter ou Waldestrom)
  • Alargamento articular medial (por sinovite ou hipertrofia da cartilagem articular)
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16
Q

Qual a característica da fase de fragmentação de Waldestrom?

A
  • Luscência epifisária na região medial e lateral (fragmentação)
  • Colapso e extrusão lateral da cabeça
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17
Q

Qual a característica da fase de reossificação de Waldestrom?

A
  • Formação de novo osso na região subcondral (começa medial e lateral e progride para a região central)
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18
Q

Quando deve ser realizada a classificação de Catteral e Herring?

A

Durante o período de fragmentação (meio do estágio)

19
Q

Como é a classificação de Catteral?

A

I. Só a porção anterior afetada (<25%)
II. Porção anterior e central (25-50%)
III. Maior parte da epífise (50-75%)
IV. Toda a epífise (>75%)

20
Q

Segundo a classificação de Catteral, como deve ser o tratamento?

A

I e II não necessitam de intervenção
III e IV necessitam de tratamento

21
Q

Quais os sinais da cabeça em risco, segundo Catteral?

A

Subluxação lateral da cabeça
Sinal de Gage
Calcificações laterais à epífise
Linha fisária horizontal

22
Q

O que é o sinal de Gage?

A

V radiolucente no aspecto lateral da epífise

23
Q

Como é a baseada a classificação de Herring?

A

Baseada na alteração do pilar lateral da cabeça femoral em uma radiografia em AP

24
Q

Qual a classificação de Herring?

A

A. Mínima alteração
B. Perde de altura <50%
B/C. pilar lateral como uma fina banda (2-3mm), com perda de altura <50%
C. Perda de altura >50%

25
Quando deve ser realizada a classificação de Mose e Stulberg?
Após remodelação
26
Como é baseada a classificação de Mose?
Compara a cabeça do fêmur com um círculo no AP e no frog-leg
27
Qual a classificação de Mose?
Desvio <1mm: bom prognóstico Desvio 1-2mm: prognóstico médio Descio >2mm: mau prognóstico
28
Qual a classificação de Stulberg?
I. Cabeça normal II. Cabeça esférica com divergência <2mm III. Cabeça ovóide/elíptica (desvio >2mm) IV. Cabeça achatada >1cm na área de carga e acetábulo também achatado V. Cabeça colapsada, acetábulo não achatado
29
Qual a congruência na classificação de Stulberg?
III e IV: congruência incongruente V. incongruência incongruente
30
Quais as chances de OA nos diferentes tipos de Stulberg?
III. 58% IV. 75% V. 78%
31
Qual a ADM no tipo IV de Stulberg?
Boa flexo-extensão Rotação ruim
32
Como é a classificação de Salter-Thompson?
- Baseado na extensão da fratura subcondral - A <50% de extensão - B >50% de extensão
33
Como é a classificação de De Sanctis?
- Baseado nas alterações da RNM - A <50% de envolvimento da cabeça - B >50% de necrose da cabeça
34
Como é a classificação de Legg?
- Cabeça de boné (cap): mais comum e menos grave - Cabeça de cogumelo (mushroom): mais rara e mais grave
35
Qual a deformidade se houver fechamento fisário central?
Colo curto, epífise redonda e hipercrescimento trocantérico
36
Qual a deformidade se houver fechamento fisário lateral?
Cabeça inclinada externamente, colo medialmente alongado e hipercrescimento trocantérico
37
Quais fatores de mau prognóstico?
- Criança mais velha (>8/9anos) - Catteral III e IV / Hering C / Mose >2mm / De Sanctis B2 e B3 - Fenômeno de Saturno - Cistos metafisários - Bicompartimentalização - Alargamento da cabeça e do colo femoral em estágios iniciais
38
Qual a relação da idade com o curso clínico da doença?
<4 anos (Doença de Meyer): assintomáticos <6 anos: leve 6-9 anos: moderado >9: mais grave >12: pior prognóstico
39
Qual o conceito base do tratamento da doença de Perthes?
Contenção (da cabeça femoral dentro do acetábulo)
40
Qual o tratamento para <6 anos?
Redução das atividades, analgesia
41
Qual o tratamento para crianças entre 6-8 anos?
(maior controvérsia é nessa faixa etária) - Herring A = sintomáticos - Herring B sem cabeça extrusa = sintomáticos - Herring B com cabeça extrusa = órtese de Petrie (seguido de osteotomia ou órtese A-frame)
42
Qual o tratamento para crianças entre 8-11 anos?
- Herring B ou B/C = tratamento cirúrgico (osteotomia varizante ou osteotomia periacetabular) - Herring C = órtese de Petrie
43
Qual o tratamento para crianças >11 anos?
Prognóstico imprevisível independente do tipo de tratamento