Artroplastia do Quadril Flashcards

1
Q

Qual a razão entre a força da musculatura abdutora e do peso corporal sobre a cabeça femoral?

A

2,5:1

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2
Q

Em um quadril artrítico, Qual a razão entre a força da musculatura abdutora e do peso corporal sobre a cabeça femoral?

A

4:1

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3
Q

Qual a resultante da força sobre a cabeça femoral durante a fase de apoio da marcha?

A

3x o peso corporal

(3-5x em outro lugar)

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4
Q

Qual a resultante da força sobre a cabeça femoral durante a elevação da perna?

A

3x o peso corporal

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5
Q

Qual a resultante da força sobre a cabeça femoral durante o apoio monopodálico?

A

6x o peso corporal

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6
Q

Qual era o conceito de Charnley para a artroplastia do quadril?

A

Diminuição do braço de alavanca do peso corporal -> aprofundamento do componente acetabular
Aumento do braço de alavanca dos abdutores -> osteotomia do GT para lateral
- deixando a relação de 1:1, diminuindo em até 30% a carga no quadril

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7
Q

Como é a classificação de Dorr?

A

A: Corticais grossas no AP e cortical posterior grossa no perfil (Taça de Champanhe)
B: Perda óssea da cortical posterior e medial, com alargamento do canal medular
C: Grande perda óssea das corticais (Chaminé)

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8
Q

Em qual população é comum o tipo A de Dorr?

A

Homens jovens

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9
Q

Em qual população é comum o tipo C de Dorr?

A

Mulheres pós-menopausa

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10
Q

Quais as formas de aumentar o offset de uma prótese?

A

Diminuindo o ângulo (para 127°) (diminui altura vertical)
Encaixe mais medial do colo com o componente femoral (não altera altura vertical)

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11
Q

Porque uma cabeça de diâmetro maior é mais estável?

A

Aumenta o jumping distance
Aumenta a ADM antes do impacto do colo com o acetábulo

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12
Q

Qual é o jumping distance?

A

Metade do diâmetro da cabeça

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13
Q

Qual o impacto na ADM ao aumentar uma cabeça de 28mm para 32 mm?

A

Aumenta 8° de flexão

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14
Q

Qual pior configuração do colo da prótese em relação à impacto?

A

Colo circular e com saia

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15
Q

Qual melhor configuração do colo em relação à impacto?

A

Trapezoidal

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16
Q

Qual a porosidade ideal para permitir a osteointegração?

A

100-400 um

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17
Q

Qual a espessura ideal do manto de cimento em uma haste femoral cimentada?

A

4mm proximal
2mm distal

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18
Q

Quantos % do canal medular a haste femoral cimentada deve preencher?

A

80%

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19
Q

Qual o módulo de elasticidade da titânio em relação ao cromo-cobalto?

A

Titâneio tem metade do módulo de elasticidade do cromo-cobalto

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20
Q

Qual o tipo 1 das hastes não cimentadas?

A

Single-wedge
Achatada no AP e cônica no perfil
Fixação apenas medio-lateral em 3 pontos
Dorr B e C

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21
Q

Qual o tipo 2 das hastes não-cimentadas?

A

Dual-wedge
Cônica no AP e no perfil
Fixação tanto medio-lateral como antero-posterior
Dorr A

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22
Q

Qual o tipo 3 das hastes não-cimentadas?

A

Cônica no AP e no perfil
Fixação metadiafisária
3A: formato cônico distal
3B: sulcos longitudinais distais
3C: formato retangular (fixação em 4 pontos)

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23
Q

Qual o tipo 4 das hastes não-cimentadas?

A

Revestimento em toda sua extensão
Fixação em toda sua extensão
+ stress-shilding e dor na coxa
Dorr C

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24
Q

Qual o tipo 5 das hastes não-cimentadas?

A

Modular: segmentos metafisários e diafisários separados
Utilizado para anatomia femoral alterada
Qualquer Dorr

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25
Qual o tipo 6 das hastes não cimentadas?
Anatômica: curvatura posterior na porção metafisária
26
Qual o diametral clearance ideal no contato metal-metal?
100-200um (permite a criação de uma capa de lubrificação)
27
Qual a redução de desgaste com o highly cross-linked polietileno?
80-90%
28
O uso do highly cross-linked polietileno não está relacionado à um maior desgaste em quais tamanhos de cabeça?
22-46mm
29
Quais as contra-indicações do uso de metal-metal?
IRA e mulheres sexualmente ativas (risco de intoxicação fetal) (aumento dos níveis séricos de cromo-cobalto)
30
Qual a taxa de desgaste da cerâmica-cerâmica?
4000x menor que o metal-polietileno
31
Qual contraindicação absoluta à ATQ?
Infecção ativa no quadril ou em qualquer parte do corpo (bacteriuria assintomática não aumenta risco de infecção) Comorbidade instável que eleve muito o risco de morbimortalidade
32
Quando há artrose do quadril e do joelho, qual deve ser operado primeiro?
Quadril (Joelho primeiro apenas se flexo do joelho muito grande, levando a um alto risco de luxação da ATQ)
33
Qual radiografia deve ser utilizada para o templating?
AP da bacia com rotação interna de 15° dos MMII
34
Como avaliar discrepância de MMII no templating?
Traçar linha bi-isquiática e avaliar sua relação com o trocanter menor
35
Qual o posicionamento do templating do acetábulo?
Assentado medialmente na lágrima e a margem inferior na altura do forame obturatório e não pode estar proeminente
36
Qual o posicionamento do templating do componente femoral?
Deve ser o que melhor preenche a metáfise proximal e tem formato mais próximo
37
Qual o posicionamento ideal do componente acetabular?
40-45° de abdução 15-20° de anteversão
38
Qual deve ser a anteversão combinada (acelular + femoral), segundo Dorr?
35° (15-20° acetabular + 15° femoral)
39
Qual a ADM devemos realizar intra-op para avaliar estabilidade da prótese?
Extensão completa com 40° de RE Flexão de 90° com 45° de RI Flexão de 40° com adução e carga axial (posição para dormir)
40
Quais os três tipos de osteotomia do GT?
Convencional: retira so a parte do glúteo médio Slide trocantérico: retira a parte do glúteo médio e vasto lateral Extendida: retira até uma parte do córtex lateral do fêmur
41
Como é a classificação de Crowe para displasia do quadril?
I: migração <50% II: 50-75% III: 75-100% IV: >100%
42
Como é calculado a migração na classificação de Crowe para displasia do quadril?
Distância da junção colo-cabeça medial até a linha inter-lágrima dividido pelo diâmetro vertical da cabeça contralateral (Se displásico dos dois lados, dividir por 20% da altura da pelve)
43
Qual os fatores de risco para mortalidade em ATQ?
Homem Idade >70 anos Doença cardiovascular
44
Quais os fatores de alto risco para ossificação heterotópica?
Via anterior (seguida da antero-lateral) Homem com OA hipertrófica OH prévia ou OA pós-traumática (negros?)
45
Como é a classificação de Brooker para ossificação heterotópica?
1 - Ilhas de osso em partes moles 2 - Esporões ósseos com distância entre superfícies ósseas opostas > 1cm 3 - Esporões ósseos com distância < 1 cm 4 – Anquilose
46
Quais as formas de profilaxia para ossificação heterotópica?
Radioterapia: 500 cgy > 8h antes e > 72h depois AINES - indometacina
47
Com quanto tempo se tem a maior taxa de tromboembolismo?
4-17 dias
48
Quais os fatores de risco para lesão nervosa?
Mulher DDQ - principal Artrose pós traumática Revisão Alongamento do membro - 1,9 a 3,7 – lesão do ramo fibular - 4,0 a 5,1 – paralisia completa do ciático
49
Como é a classificação de DeWal para luxação de prótese?
I. Acetábulo mal posicionado - revisão II. Fêmur mal posicionado - revisão III. Deficiência dos abdutores - constrito IV. Impacto – correção do impacto, aumento da cabeça (se menor que 38 mm) V. Desgaste tardio (troca do componente desgastado, normalmente cabeça ou liner) VI. Não identificado - constrito
50
Como é a classificação modificada de Vancouver para fratura periprótese intra-op?
A: Metáfise proximal B: Diáfise proximal C: Distal à ponta da maior haste de revisão Modificadores: 1- perfuração 2- sem desvio 3- desviada
51
Como é a classificação clássica de Vancouver (também chamada de Duncan e Masri) (pós-op)?
A: região trocantérica (AG: GT/AL: PT) B: em torno ou imediatamente distal à haste (+ comum) - B1: prótese estável - B2: prótese instável - B3: osso inadequado C: bem abaixo da haste D (adicionado por Duncan e Haddad): fratura do fêmur associada a artroplastia do quadril e joelho ipsilatearis
52
Como é a classificação de Paprosky para fratura do componente acetabular?
IRTED 1: inserção 2: retirada 3: traumática 4: espontânea 5: descontinuidade pélvica
53
Como é a classificação de Davidson para fratura do componente acetabular?
Tipo I: não desviada, com taça estável - não necessita de tratamento específico Tipo II: não desviada, com instabilidade potencial - fixação com parafusos do componente Tipo III: desviada e instável
54
Quais os principais agentes de infecção pós-prótese?
S. Aureus e Staphylococcus coagulase negativa
55
Como é a classificação de Tsukayama para infecção pós-prótese?
1. infecção precoce: <1 mes 2. infecção tardia: >1 mes 3. infecção hematogênica: >1 mes 4. culturas intraops positivas
56
Como é a classificação da cimentação de Barrack/Mulroy/Harris?
A: Preenchimento completo da medular por cimento, sem radioluscências (“white-out”) B: Pequena radioluscência na interface cimento-osso (<50%) C: Luscência de maior extensão na interface cimento-osso (50-99%) ou qualquer defeito do manto de cimentação D: Luscência completa em qualquer projeção ou defeito do manto na ponta da haste
57
Quais os objetivos da ATQ?
1º melhora da dor 2º estabilidade 3º mobilidade 4º simetria no comprimento dos membros
58
Como deve ser o corte femoral a depender do varo/valgo do colo?
Valgo: corte mais alto (valto) Varo: core mais baixo
59
Quais são as gerações de cimentação?
1º: dedo 2º: plug distal + pulso lavagem + pistola de cimento 3º: centralizador distal 4º: centralizador proximal
60
Quais as zonas de DeLee?
61
Quais os critérios maiores para infecção periprotética segundo o consenso internacional?
- duas culturas positivas com os mesmos organismos - fístula que se comunica com a articulação
62
Quais os critérios menores para infecção periprotética segundo o consenso internacional?
- VHS e PCR elevado - Leucócitos aumentados no líquido sinovial - Neutrofilia no líquido sinovial - análise histológica positiva - uma única cultura positiva (3 ou mais critérios menores dão o diagnóstico)