Infecto 5 Flashcards
Acidente Botrópico
Coagulante
Proteolítico
Hemorragias
Soroterapia Bothrops
SAB ou SABL
Leve: 2-4 ampolas
Moderado: 4-8 ampolas
Grave: 12 ampolas
Soroterapia Lachesis
SABL
Leve: 5 ampolas
Moderado: 10 ampolas
Grave (manifestações vagais): 20 ampolas
Soroterapia Chrotalus
SAC
Leve: 5 ampolas
Moderada: 10 ampolas
Grave: 20 ampolas
Soroterapia Micrurus
SAE
10 ampolas para todos os casos
Síndrome Laquética
Bothrops + estimulação colinérgica
Acidente crotálico
Neurotóxico (inibição da lib de acetilcolina - bnm)
Miotóxico (rabdomiólise)
Coagulante
Acidente elapídico
BNM - sind neurológica pura
Competição com acetilcolina pelo receptor pós sináptico - melhora com anticolinesterásicos
Inibe liberação de AC (pré sináptico) - sem melhora com anticolinesterásicos
Acidente escorpiônico
Dor/parestesia local
Liberação de acetilcolina e catecolaminas (sintomatologia variável)
Soroterapia antiescorpiônica
SAE ou SAA
Leve: 0
Moderado: 2-3 ampolas
Grave: 4-6 ampolas
Loxosceles (aranha-marrom)
Atividade dermonecrótica (placa marmórea)
Alterações do estado geral, mialgia, febre…
Forma cutânea-visceral ou hemolítica: hemólise intravascular e risco de civd
Formas moderada-grave: pode ser usado prednisona ou dapsona
Phoneutria (armadeira)
Manifestações locais predominantes
Pode ter sintomas sistêmicos associados: taquicardia, Hipertensão, agitação, choque…
Diagnóstico diferencial com acidente escorpiônico
Latrodectismo (viúva negra)
Manifestações motoras
Dor, contrações espsmódicas, contraturas musculares, dor abdominal com rigidez (simula abdome agudo)
Pode ter taquicardia, has, priapismo…
Não existe soro específico
Soroterapia Loxosceles
SALox ou SAA
Moderada: 5 ampolas
Grave (evidência de hemólise): 10 ampolas
Soroterapia Phoneutria
SAA
Moderada: 2-4 ampolas
Grave: 5-10 ampolas
Acidentes com lagartas
Lonomia (saturnídeo) - única sistêmica
Distúrbio hemorrágico: coagulopatia de consumo
Soroterapia (antilonômico):
Moderado: 5 ampolas
Grave: 10 ampolas
Amebíase intestinal
Colite
Dor abdominal baixa, diarréia com sangue e muco
Abscesso hepático amebiano
Único, lobo direito
Febre alta, Torres-Homem positivo
Líquido achocolatado ou em “pasta de anchova”
Não costuma se associar a quadro intestinal - importância da sorologia
Amebas que não devem ser tratadas
Entamoeba dispar Entamoeba coli Endolimax nana Entamoeba hartmanni Iodoameba butschli
Tratamento ameba assintomática
Agentes luminais
Teclozam, etofamida, paramomicina
Nitazoxanida pode ser utilizada
Tratamento Colite aguda e abscesso hepático
Nitroimidazol
Metronidazol, tinidazol, secnidazol
Devem ser associados a agente luminal (ou usar nitazoxanida como monoterapia)
Giardíase
Delgado (duodeno e jejuno proximal)
Atapetamento
Sem eosinofilia
Quadros graves: hipogamaglobulinemia, Deficiência de IgA, HIV
DX: EPF (coletas em três dias)
Tto: nitroimidazol (tinidazol é o mais efetivo). Realizar controle de cura (7, 14 e 21 dias)
Ciclo de Loss - SANTA
Strongyloides stercoralis Ancylostoma duodenale Necator americanus Toxocara canis Ascaris lumbricoides
Localização do Ascaris
Jejuno
Tratamento Ascaris
Sem complicação: albendazol, mebendazol, levamizol ou pamoato de pirantel
Obstrução intestinal: piperazina (ou tratamento acima, se indisponível) + óleo mineral
Ancilostomídeos - manifestações
Duodeno e jejuno proximal - enterite catarral, anemia ferropriva (+ hipoalbuminemia + eosinofilia)
Pele - dermatite maculopapular pruriginosa
Larva migrans cutânea - agenes
Ancylostoma braziliense
Ancylostoma caninum
Estrongiloidíase
Duodeno/jejuno
Urticária recorrente
Forma Disseminada (peritônio, SNC, fígado…) - risco de sepse por Gram - (barreira intestinal rompida)
Toxocaríase
Larva migrans visceral
Eosinofilia intensa + hepatomegalia + hipergamaglobulinemia
Quadro abdominal pouco presente
Pode acometer olhos, SNC, coração…
Diagnóstico: sorologia. EPF não serve
Tto: corticóide para casos graves. Antihelminticos não servem (apenas albendazol na forma ocular). Maioria autolimitada.
Tratamento esquistossomose (bilharziose)
Praziquantel (escolha)
Oxaminiquine
Controle de cura: EPF mensal por 6 meses e bx retal após o último controle
Quando não iniciar terapia para esquistossomose
Gestação <2a Insuficiência hepática grave Insuficiência renal ou outras descompensações graves Evitar, se possível, na amamentação
Esquistossomose - manifestações
Forma intestinal (ovos na mucosa colorretal)
Forma hepatoesplênica (hipertensão portal)
Forma pulmonar (endarterite granulomatosa > Hipertensão arterial pulmonar > cor pulmonale)
Mielite transversa (preferencialmente toracolombar)
GN membranoproliferativa (imunocomplexos)
Esquistossomose - diagnóstico
EPF
Biópsia retal (sensibilidade superior)
LCR na neurocisticercose
Pleocitose
Eosinofilorraquia
Positividade para reação do complemento
Tratamento teníase
Praziquantel, albendazol, niclosamida…
Neurocisticercose (sintomáticos, doença ativa, cistos viáveis…): praziquantel 21d ou albendazol 30d + corticóide. Sempre descartar doença oftalmológica (tto cirúrgico)