Hepatites Virais Flashcards

1
Q

Como é a vascularização hepática?

A

É feito de forma dupla: pela veia porta (70%) e pela artéria hepática comum (30%). Ou seja, a maior parte da perfusão hepática é de responsabilidade da veia porta, fazendo com que eu possa perder a a. hepática sem perda do fígado.

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2
Q

Como é a formação da veia porta?

A

Pela união da veia esplênica com a VMS. A VMI tributa na v. esplênica.

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3
Q

Como é a organização citoarquitetural do fígado?

A

A unidade funcional do fígado é o lóbulo hepático, que é uma estrutura hexagonal. Em cada vértice no lóbulo hepático está o espaço porta (ramo da v. porta, da a. hepática e um ductulo biliar), enquanto que no centro do lóbulo está uma veia centrolobular.

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4
Q

Como é a irrigação do lóbulo hepático?

A

O sangue chega pelo espaço porta e caminha pelos sinusoides hepáticos em direção à veia centrolobular. Isso faz com que os hepatócitos mais próximos do espaço porta seja mais bem irrigado do que a região mais próxima da veia centrolobular.

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5
Q

Quais as principais funções hepáticas?

A

Depuração (toxina - amônia -, BI - capta, conjuga e excreta), síntese (glicose, albumina, fator de coagulação).

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6
Q

Defina hepatite viral aguda, crônica e fulminante.

A

Aguda: < 6m.
Crônica: > 6m.
Fulminante: encefalopatia em < 8s de doença hepática (pois a encefalopatia aparece apenas com um fígado em disfunção). Uma outra grande dica na hepatite fulminante são as alterações nas provas de coagulação.

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7
Q

Quais as hepatites virais que podem cronificar?

A

As únicas são a B e C, e a que tem maior risco de cronificar é a C.

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8
Q

Qual o problema de alguém ter uma hepatite crônica?

A

Isso significa que o paciente está, de forma permanente, sofrento agressões hepáticas, com agressão e cura, evoluindo, eventualmente, para cicatrização hepática com consequente fibrose (cirrose).

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9
Q

Qual hepatite viral que tem maior risco de ser fulminante?

A

A hepatite B.

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10
Q

Quais os fatores que influenciam no curso da hepatite viral (HV) - aguda, crônica ou fulminante? Dê exemplos.

A

A competência da resposta imunológica do indivíduo: como por exemplo, um RN com hepatite B por TMF. O risco de cronificar nele é extremamente alto pela ausência de competência imune. Diferentemente dos adultos, que raramente a hepatite B irá cronificar, pois há maturidade imunológica.
A evolução fulminante, por sua vez, ocorre por um EXAGERO DA RESPOSTA IMUNOLÓGICA.

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11
Q

Quem mais agride o hepatócito nas HVs?

A

A resposta imune, não o vírus, fazendo com que uma resposta imune muito exacerbada tenha maior propensão a evoluir com hepatite fulminante.

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12
Q

Qual a HND das hepatites virais?

A

Após a contaminação, existe um período de incubação variável para cara hepatite (4-12s). Quando há uma resposta imune (com produção de Ac), começa a sintomatologia das hepatites, pois é a RI que irá lesar o hepatócito. As fases do período clínico são: prodrômica, ictérica e de convalescência.

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13
Q

Quais as manifestações da HV na fase prodrômica?

A

São manifestações sistêmicas inespecíficas: febre, mialgia, fadiga, anorexia, … Aqui já há lesão hepática.

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14
Q

Como avaliar laboratorialmente a lesão ao hepatócito?

A

Através da elevação das enzimas transaminases (TGO e TGP).

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15
Q

Qual a transaminase mais específica dos hepatócitos? Explique.

A

A TGP, pois a TGO também está presente em outros tecidos, como nos músculos, podendo se alterar em miopatias, IAM, etc.

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16
Q

Quais as manifestações da fase ictérica das HVs?

A

Aumento de BD, colúria, acolia fecal, TRANSAMINASES ALTAS (nas agudas estão elevadíssimas - > 10x LSN), pois nessa fase há maior lesão hepática.

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17
Q

Como ocorre o desenvolvimento da icterícia na HV?

A

O metabolismo da brb envolve a captação da BI pelo hepatócito, conjugação em BD e excreção para os canalículos biliares. A fase mais sensível (a que tem que gastar mais energia para ocorrer, que irá falhar primeira) é a fase de excreção, fazendo com que uma lesão de hepatócito promova elevação da BD na circulação e urina (colúria, icterícia) e diminuição nas fezes (hipo/acolia fecal).

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18
Q

O que é a fase da convalescência da HV?

A

É a fase de melhora/cura ou de cronificação (B e C).

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19
Q

Quais as formas clínicas de hepatite A (HA)?

A

Assintomática (imensa maioria), sintomática (10%), fulminante (0,35%).

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20
Q

A HA cronifica?

A

NÃO.

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21
Q

Como é a transmissão da HA?

A

Fecal-oral.

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22
Q

Como fazer dx da HA?

A

Através da identificação dos anticorpos IgM anti-HAV (dura por 4-6 meses). A positividade IgG indica apenas cicatriz sorológica (já entrou em contato com o vírus e não está mais contaminado).

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23
Q

Como é o tto da HA?

A

Uso de sintomáticos e afastar das atividades por 2 semanas (pelo risco de transmissibilidade).

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24
Q

Como pode ser feita a profilaxia da HA?

A

Vacinação (dose única aos 15m de idade pelo PNI, podendo ser feita até os 5a de idade. Não fazer antes pois a resposta da criança à vacina é limitada antes de 15m). Para SBT: 2 doses.
Profilaxia pós-exposição em não vacinado: até 14d da possível exposição - é feita a vacinação (+ Ig se IMSP). Se < 1a, faço apenas Ig.

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25
Q

Quais as peculiaridades sobre a hepatite E?

A

É MUITO semelhante à HA (transmissão, não cronificar, …), porém a diferença mais relevante é que ela pode fulminar muito mais em gestantes (20% dos casos em gestantes).

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26
Q

Como é a transmissão da HBV?

A

Sexual (mais comum), TMF (vertical), percutânea.

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27
Q

Quais as estruturas do vírus da HBV importantes para dx?

A

É o único vírus das HVs que possui DNA (possibilidade de se mesclar ao DNA do hepatócito), HBsAg (antígeno da superfície do vírus), HBcAg (antígeno do “core” viral), HBeAg (o vírus só libera quando estiver se replicando).

28
Q

Qual a importância do HBsAg?

A

Por ser um antígeno de superfície viral, é facilmente detectado por exame de sangue, sendo positivo em casos de infecção por HBV (aguda ou crônica).

29
Q

Qual a importância do HBeAg?

A

Me dá um parâmetro sobre a atividade viral (se ele está se replicando ou não). Outra forma de ver isso é quantificar a carga viral (DNA-HBV).

30
Q

O que significa o anti-HBs?

A

É o anticorpo que aponta proteção e imunidade (quando a pessoa se cura contra a hepatite B, ela possui o anti-HBs).

31
Q

O que significa o anti-HBc?

A

Ele não garante imunidade, pois qualquer pessoa que tem ou já teve HBV terá o anti-HBc positivo.

32
Q

O que significa o anti-HBe?

A

A positividade desse anticorpo significa que o vírus não está se multiplicando, pois esse anticorpo impede a replicação viral.

33
Q

Como é a HND da HBV relacionando com os anticorpos?

A

No período de incubação, ainda não existem anticorpos formados. Estes se formam apenas a partir dos sintomas, pois os Acs que promovem a sintomatologia (fase prodrômica).
Porém, já está positivo o HBsAg. O anticorpo que irá ser produzido inicialmente é o anti-HBc. Se a pessoa conseguiu se curar contra o HBV, ele irá desenvolver o anti-HBs. Já o HBeAg e o anti-HBe irá depender da replicação do vírus.

34
Q

Quais os tipos de anti-HBc?

A

O IgM ocorre em HBV aguda e o IgG em uma fase mais tardia.

35
Q

Resuma o significado dos anticorpos e antígenos da HBV.

A

HBsAg: mostra a presença do vírus (aguda ou crônica).
Anti-HBc: é o Ac do contato (fala se a pessoa tem ou teve - IgM é um contato mais recente).
Anti-HBs: evidencia cura ou vacinação prévia.
HBeAg: evidencia que o vírus está se replicando.
Anti-HBe: evidencia que o vírus NÃO está se replicando.

36
Q

Como saber se o paciente possui o anti-HBs por vacinação ou por infecção prévia?

A

Através do anti-HBc, pois se o paciente foi vacinado, ele terá apenas o anti-HBs, enquanto que se ele teve uma infecção prévia e curou, ele terá o anti-HBc positivo, pois este identifica se o paciente tem ou teve o vírus.

37
Q

Qual a situação sorológica para HBsAg, anti-HBc IgM, anti-HBc IgG e anti-HBs para HBV aguda?

A

HBsAg positivo, Anti-HBc IgM positivo, Anti-HBc IgG positivo ou negativo e anti-HBs negativo.

38
Q

Qual a situação sorológica para HBsAg, anti-HBc IgM, anti-HBc IgG e anti-HBs para HBV crônica?

A

HBsAg positivo, Anti-HBc IgM negativo, Anti-HBc IgG positivo e anti-HBs negativo.

39
Q

Qual a situação sorológica para HBsAg, anti-HBc IgM, anti-HBc IgG e anti-HBs para HBV curada?

A

HBsAg negativo, Anti-HBc IgM negativo, Anti-HBc IgG positivo e anti-HBs positivo.

40
Q

Qual a situação sorológica para HBsAg, anti-HBc IgM, anti-HBc IgG e anti-HBs para pessoa vacinada contra HBV?

A

HBsAg negativo, Anti-HBc IgM negativo, Anti-HBc IgG negativo e anti-HBs positivo.

41
Q

O que é o mutante pré-core da HBV?

A

É um HBV que tem dificuldade de secretar o HBeAg (replica sem demonstrar).

42
Q

O que o fato de o mutante pré-core não secretar HBeAg implica para o prognóstico do paciente?

A

Ele é mais agressivo e tem maior chance de evoluir para hepatite fulminante e cirrose, e, consequentemente, para a evolução para um carcinoma hepatocelular (CHC).

43
Q

Como eu raciocino que estou diante de um mutante pré-core do HBV?

A

Como é um mutante que está se replicando e eu não vejo, está havendo uma lesão hepática importante. Portanto, a suspeita é feita quando o HBsAg está positivo, o HBeAg está negativo e as transminases estão elevadíssimas. Isso levanta a suspeita pois está tendo uma grande lesão hepática porém o exame laboratorial não evidencia essa alta replicação, oq eu me faz pensar no pré-core.

44
Q

Como eu confirmo a presença do mutante pré-core?

A

É um paciente com HBV-DNA elevadíssimo porém com HBeAg negativo.

45
Q

Qual o curso da HB aguda?

A

1% segue um curso fulminante, 5% cronifica (adultos) e 20-50% das pessoas com HBV crônica evoluem para cirrose. Além disso, dos pacientes que apresentaram cirrose por HBV crônica, 10% evoluem para CHC. Outrossim, o HBV crônico é capaz de promover o desenvolvimento de CHC SEM O DESENVOLVIMENTO PRÉVIO DE CIRROSE!!!

46
Q

Como o HBV consegue promover o desenvolvimento de CHC sem o desenvolvimento prévio de cirrose?

A

Pois o HBV, por ser um vírus de DNA, é capaz de integrar seu DNA ao DNA dos hepatócitos, funcionando como um oncovírus e podendo estimular a degeneração maligna dessas células.

47
Q

Devo tratar todos os pacientes com HBV?

A

Não, pois a grande maioria dos pacientes adultos irá se curar sem nenhuma intervenção.

48
Q

Quais as indicações de tto para a HBV?

A

Aguda: quando grave (coagulopatia).
Crônica: 1. Quando há clara agressão viral (transaminases > 2x LSN + alta carga viral). 2. Fibrose (bx identificada pelo METAVIR ≥ A2F2 ou elastografia (> 7 kPa). 3. Coinfecções (HIV ou HCV). 4. Prevenção de reativação (IMSP ou QT).

49
Q

O que é a elastografia?

A

Avalia o enrigecimento hepático, sendo que quanto mais rígido, mais fibrótico o fígado.

50
Q

Explique a necessidade de tratamento do HBV para prevenção de reativação.

A

Algumas pessoas apresentam a cura do vírus, porém há a ligação do DNA viral com o DNA do hepatócito, permanecendo latente por muitos anos da vida desse paciente. Porém, se em algum momento esse paciente começa a receber um tto que reduça a competência imune, podendo fazer com que esse DNA viral aderido ao DNA do hepatócito possa se reativar e voltar a infectar o paciente. Fazendo com que os pacientes que irão iniciar um tratamento IMSP (ex: rituximabe), eu devo avaliar a sorologia para HBV e, se ele tiver o anti-HBV e anti-HBc, eu devo tratar para fazer profilaxia de reativação.

51
Q

Quais as drogas usadas no tto da HBV?

A

O esquema é, em geral, monoterapia por tempo indeterminado: 1a linha é o tenofovir clássico (TDF). Outra opção é o entecavir (caso CI ao tenofovir e de escolha para prevenção de reativação).

52
Q

Qual o objetivo do tratamento contra HBV?

A

Melhora do perfil sorológico (desaparecimento do HBsAg, redução da carga viral, anti-HBe +).

53
Q

Comente sobre o tenofovir alafenamida (TAF).

A

O tenofovir clássico pode causar muito efeito colateral renal e ósseo, fazendo com que pessoas nefropatas ou osteopatas não possam usar o tenofovir clássico, porém ele pode usar o TAF, que promove menos efeitos colaterais.

54
Q

Quais os tipos de HCV?

A

São 6, mas os mais prevalentes são o 1 (p) e o 3.

55
Q

Como é a transmissão do HCV?

A

Drogas injetáveis (PRINCIPAL FORMA).

*40% dos casos NÃO SABEM como adquiriram a doença.

56
Q

Como é a evolução sorológica da HCV?

A

Para identificar o vírus, é quantificada a carga viral (HCV-RNA). O único anticorpo que existe é o anti-HCV, que começa a se positivar com o início dos sintomas, enquanto que o HCV-RNA se positiva antes dos sintomas.

57
Q

O que o anti-HCV positivo significa?

A

Pode inficar HCV em atividade, cura ou falso-positivo. OU SEJA, SE O PACIENTE POSSUI ANTI-HCV POSITIVO, EU NÃO POSSO FALAR Q ELE TEM HCV, POIS PARA ISSO EU DEVO QUANTIFICAR A CARGA VIRAL.

58
Q

Como dx a infecção ativa da HCV?

A

Anti-HCV positivo E HCV-RNA POSITIVO.

59
Q

Qual a minha conduta me paciente com anti-HCV positivo?

A

Eu DEVO quantificar a carga viral (HCV-RNA) para confirmar a infecção pelo vírus antes de iniciar qualquer investigação. Após confirmação, antes do tratamento, eu devo fazer a GENOTIPAGEM (direcionamento do tratamento).

60
Q

Qual a história natural da HCV?

A

A hepatite C é RARAMENTE diagnosticada. Quase nunca evolui para fulminante, porém a IMENSA maioria acaba cronificando (80%). 30% dos casos crônicos evoluem para cirrose e outro percentual evolui para CHC. Não há possibilidade, aqui, de evoluir para CHC antes de evoluir para cirrose.

61
Q

Quais as indicações de tto para HCV?

A

TODOS OS PACIENTES COM HCV.

62
Q

Qual o objetivo do tto para HCV?

A

É eliminar completamente o vírus - resposta viral sustentada = CV INDETECTÁVEL.

63
Q

Como é a estratégia de tto para HCV?

A

O esquema geralmente é com um antiviral guiado por genótipo por 12-24 semanas (não é indeterminado), sendo que as drogas são:

1) Genótipo 1 (principal) no SUS: ledipasvir + sofosbuvir.
2) Esquemas pangenotípicos: velpatasvir + sofosbuvir ou glecaprevir + pibrentasvir (para DRC, pois não agride tanto o rim).
3) Caso cirrose: além da droga antiviral, acrescentar ribavirina.

64
Q

Após o tratamento da HCV, caso haja sucesso, há imunidade permanente contra o vírus?

A

NÃO, havendo risco de reinfecção.

65
Q

Qual a peculiaridade da doença do HDV?

A

Ele não consegue promover doença sozinho e não cronifica, sendo necessária a presença do HBV para haver hepatite D.

66
Q

Quais as possibilidades de presença simultânea de HBV e HDV?

A

Pode ocorrer ao mesmo tempo (coinfecção D e B) ou uma superinfecção (B prévia/crônica e recebe um HDV).

67
Q

Qual o prognóstico de cada tipo de hepatite D conforme a relação do HBV e HDV?

A

A coinfecção não aumenta o risco de evolução para cronificação da HBV, não piorando muito o prognóstico da HBV em termos de cronificação. Porém no caso da superinfecção, há aumento do risco de hepatite fulminante e de cirrose, piorando muito o prognóstico.