DRGE Flashcards

1
Q

O que é o refluxo gastroesofágico?

A

É o retorno do conteúdo gástrico pelo EEI.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

O que é a DRGE?

A

É o refluxo interprandial recorrente, de longa duração, comumente com sintomas (pirose e regurgitação) que resultam da agressão à mucosa esofágica.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Qual a epidemiologia da DRGE? E os FR?

A

Qualquer idade, mas aumenta quanto maior a idade. Forte associação com obesidade (incidência e gravidade da DRGE) e gestação (relaxamento do EEI e aumento da pressão intra-abdominal). Na criança predomina em lactentes, sendo que 60% normaliza até os 2 anos e quase todo o resto até os 4 anos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

A DRGE é FR para qual doença?

A

A esofagite erosiva promovida pela DRGE é um importante FR para o adenocarcinoma esofágico.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Como o adenocarcinoma esofágico se desenvolve a partir da esofagite erosiva da DRGE?

A

A constante agressão do epitélio esofágico pelo suco gástrico promove cicatrização das lesões por meio de METAPLASIA INTESTINAL, em que o epitélio estratificado do esôfago se modifica para um epitélio mais resistente ao pH ácido, que é o colunar geralmente encontrado no intestino delgado. Esse epitélio metaplásico é mais propenso a evoluir com displasia progressiva, podendo culminar em transformação maligna.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Como é o nome do esôfago acometido, em seu terço distal, por metaplasia intestinal?

A

É o ESÔFAGO DE BARRETT (EB).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Qual a relação do H. pylori com o adenocarcinoma esofágico?

A

Apesar de a incidência de infecção pelo H. pylori estar diminuindo, o adenocarcinoma esofágico apresenta aumento na incidência, o que pode ser explicado que a H. pylori promove redução na secreção ácida, sendo um fator protetor para o adenocarcinoma gástrico.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

O que promove o refluxo gastroesofágico patológico?

A

Relaxamentos transitórios do EEI não relacionados à deglutição (p), hipotonia verdadeira do EEI e desestruturação anatômica da junção gastroesofágica (JGE), que é a hérnia de hiato.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Por que ocorrem os relaxamentos transitórios do EEI não relacionados à deglutição e como é a esofagite do paciente nesses casos?

A

Acredita-se que por um estímulo vasovagal anômalo estimulado pela distensão gástrica. Diferentemente do relaxamento por deglutição, os patológicos são mais longos e não são seguidos de contração esofagiana eficaz, que ajudaria a limpar o esôfago do ácido. Nesses casos, a esofagite tende a ser mais leve.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Por que ocorre a hipotonia do EEI e como é a esofagite desses pacientes?

A

Geralmente não há etiologia, mas pode ser causado por gestação, lesão cirúrgica do EEI, esclerose sistêmica, tabagismo, uso de drogas miorrelaxantes ou anticolinérgicas (BCC, agonistas beta, nitrataos). É a principal causa de esofagite GRAVE.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Como a hérnia de hiato favorece a DRGE?

A

Pois o EEI não conta mais com a ajuda do diafragma para seu tônus.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Quais os mecanismos de defesa contra o refluxo?

A

Bicarbonato salivar (neutraliza a acidez do material), peristalse esofagiana. Ou seja, acometimentos das gl salivares (eg, Sjogren) e distúrbios motores do esôfago favorecem a DRGE.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Comente sobre o “acid pocket”.

A

Sabe-se que os sintomas da DRGE ocorrem mais proeminentemente 1-3h após a alimentação. Isso pois, quando o estômago está cheio, parte do suco gástrico produzido no fundo não se mistura com o bolo alimentar e fica “boiando” criando uma coleção ácida, o acid pocket. Como esse acid pocket se localiza mais próximo à cárdia, é justamente ele que reflui durante o relaxamento do EEI no período periprandial.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Qual o QC da DRGE?

A

TÍPICOS (esofagianos): pirose (geralmente nas 3 primeiras horas após se alimentar e ao deitar) acompanhada ou não de regurgitação (percepção de fluido salgado ou ácido na boca). Pode haver disfagia, sugerindo complicações (estenose péptica ou adenocarcinoma) ou apenas edema inflamatório.
ATÍPICOS (extraesofagianos): erosão do esmalte dentário, irritação da garganta, sensação de globus, rouquidão, sinusite crônica, otite média, tosse crônica, broncoespasmo, pneumonite aspiratida - tudo pela regurgitação.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Qual a diferença entre pirose e azia?

A

Pirose é a queimação retroesternal e azia é a queimação epigástrica.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Quais achados reforçam a associação de câncer junto com a DRGE? E estenose péptica?

A

O caráter rapidamente progressivo da disfagia e a coexistência de sinais de alarme para câncer, como perda ponderal, sangue oculto nas fezes e anemia. Já para estenose péptica é uma disfagia insidiosa, apenas para sólidos e não associada a perda ponderal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Qual a relação da DRGE com o IAM?

A

A dor da DRGE pode se confundir com a angina do peito, podendo ser até indistinguível. Geralmente possui um componente neuropsiquiátrico do paciente e o tratamento APENAS da DRGE pode não ser suficiente.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Quais os principais ddx da DRGE?

A

Esofagite infecciosa (CMV, HSV e Candida), esofagite eosinofílica, dispepsia não ulcerosa, DUP, doença coronariana e distúrbios motores do esôfago.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Como dx a DRGE?

A

CLÍNICO: pirose pelo menos 1x/semana por pelo menos 4-8s. A resposta à prova terapêutica (redução sintomática > 50% após 1-2s de IBP) é o PRINCIPAL TESTE CONFIRMATÓRIO!!! Caso prova terapêutica não deu certo: pHmetria.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Quais métodos complementares podem ser usados para dx da DRGE?

A

EDA, pHmetria de 24h (padrão-ouro), esofagomanometria e esofagografia baritada.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Qual o objetivo da EDA na DRGE?

A

Identificar COMPLICAÇÕES e ddx.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Quais as possíveis complicações da DRGE?

A

Esofagite, estenose péptica, asma por DRGE, EB e adenocarcinoma.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Quando indicar EDA na suspeita/dx da DRGE?

A

Sinais de alarme para câncer, refratariedade ao tto, hx prolongada de pirose (> 5-10 anos - maior risco de EB), idade > 45-55 anos, náuseas/vômitos ou sintomas intensos (pode-se considerar a EDA).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Quando dizemos que o paciente tem esofagite de refluxo?

A

Quando ele desenvolve alterações inflamatórias na mucosa esofagiana visíveis pela EDA. Sua presença não deve ser usada pada dx da DRGE nem a ausência para excluir.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

Como estadiar a esofagite de refluxo?

A

Através da classificação de Los Angeles:

  • Grau A: uma ou mais erosões < 5 mm restritas ao fundo das dobras.
  • Grau B: ao menos 1 erosão > 5 mm, sendo todas restritas ao fundo das dobras.
  • Grau C: erosões contínuas que cruzam o topo das dobras, acometendo < 75% da circunferência luminal.
  • Grau D: > 75%.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
26
Q

Qual exame deve ser realizado quando encontrar esofagite na EDA e qual sua importância?

A

A bx, sendo ESSENCIAL para dx do EB.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
27
Q

Quais as indicações da pHmetria na DRGE?

A

Sintomas refratários ao tto clínico, sintomas atípicos, documentar DRGE antes de uma cirurgia (!!!) e reavaliar pacientes ainda sintomáticos após cirurgia antirrefluxo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
28
Q

Como dx a DRGE pela pHmetria?

A

Índice de Meester > 14,7 ou pH intraesofagiano < 4 por mais de 7% do tempo do exame.
*Usuários de IBP ou anti-H2 devem interromper o uso por 14d e 3d, respectivamente, antes do exame.

29
Q

Qual a importância da esofagomanometria no contexto da DRGE?

A

Não serve para dx, mas sim para auxiliar no planejamento cirúrgico, auxiliando a selecionar o tipo de fundoplicatura. Serve também para ddx.

30
Q

Quando a esofagomanometria está indicada na DRGE?

A

Identificar o EEI para realizar a pHmetria, antes de cx antirrefluxo para avaliar competência do EEI e suspeita de algum distúrbio motor.

31
Q

Quais tipos de fundoplicatura a esofagomanometria define?

A

Se será parcial (270°) ou completa (360°).

32
Q

Quando a fundoplicatura parcial está indicada?

A

Quando há grande risco de acalásia pós-operatória, como < 60% das ondas peristálticas do esôfago atingem o final do esôfago e a pressão dessas ondas é < 30.

33
Q

Qual o objetivo da esofagografia baritada na DRGE?

A

Caracterizar hérnias de hiato. Outras: identificar estenose péptica (afunilamento progressivo) e adenocarcinoma (súbita redução do lúmen - sinal do degrau de escada).

34
Q

Por que ocorre a estenose péptica no esôfago?

A

Por uma cicatrização intensamente fibrótica das lesões.

35
Q

Como é a estenose péptica?

A

É um afunilamento distal do esôfago de caráter ascendente.

36
Q

Qual a clínica da estenose péptica?

A

Disfagia mecânica para sólidos insidiosa. A pirose tende a desaparecer, pois a estenose funciona como proteção. Não há perda de peso (se perderem, é pouco).

37
Q

Qual diferenciação é importante na estenose péptica e como fazê-la?

A

Estenose maligna, sendo feita por bx.

38
Q

Qual o tto da estenose péptica?

A

Dilatação endoscópica com balão, sendo obrigatório manter os pacientes em IBP. A correção cirúrgica da estenose é exceção. Se a obstrução foi aliviada com a dilatação, deve-se considerar cirurgia antirrefluxo pois a dilatação funciona como se o EEI estivesse hipotônico, piorando o refluxo.

39
Q

Comente sobre a úlcera esofágica.

A

Ocorre quando a erosão acomete submucosa e muscular, havendo odinofagia e HDA oculta (anemia ferropriva). Os ddx são sd Zollinger-Ellison (úlceras em esôfago, duodeno e estômago) e úlceras induzidas por comprimido (geralmente única e em região de carina).

40
Q

Comente sobre a asma relacionada à DRGE.

A

Pode ser a única causa do broncoespasmo ou exacerbar uma asma prévia. O tto é com IBP ad eternum ou cirurgia antirrefluxo

41
Q

Qual a epidemiologia do EB?

A

Homens brancos, aumento com idade e FR obesidade (além da DRGE).

42
Q

Qual a clínica do EB?

A

Como é um epitélio resistente à acidez gástrica, o quadro geralmente é oligo ou assintomático, até melhorando as queixas da DRGE

43
Q

Como suspeitar e dx o EB?

A

Suspeita: “línguas” vermelho-salmão no terço distal do esôfago.
Dx: bx com células caliciformes melhores identificadas no corante alcian blue (torna as células azul claras).

44
Q

Qual o paradoxo ao se tratar do EB?

A

Apesar de ser um importante FR para adenocarcinoma de esôfago, a maioria dos pacientes não evoluirão com tal complicação, fazendo com que os riscos da ablação endoscópica ou esofagectomia não superem so benefícios do procedimento.

45
Q

Qual a conduta no EB?

A

Sem displasia: EDA 3-5 anos (ou 2-3 anos) com bx.
Displasia de baixo grau: EDA 6-12 meses (ou ablação/ressecção endoscópica).
Displasia de alto grau: ablação endoscópica.
Carcinoma in situ: ablação endoscópica (ou esofagectomia).

46
Q

Qual a diferença do RGE para a DRGE na pediatria?

A

A DRGE é o RGE associado a complicações, como déficit pôndero-estatural, irritabilidade, pnm de repetição.

47
Q

Como dx a DRGE infantil?

A

Idem adulto.

48
Q

Qual o tto da DRGE infantil?

A

Inicialmente é não farmacológico (aumentar frequente de mamadas e diminui o volume delas, manter a criança ereta após alimentação, engrossar a fórmula da amamentação). Caso persista, anti-H2 (ranitidina). IBPs são controversos. Casos muito graves e refratários pode-se fazer cirurgia antirrefluxo.

49
Q

Qual hipótese dx deve ser levantada an DRGE infantil refratária?

A

APLV, que pode se manifestar apenas como refluxo. A conduta é excluir esse alimento da dieta e, se estiver em AM, a mãe também deve excluir.

50
Q

Qual o tto da DRGE?

A

Clínico (medidas gerais antirrefluxo e drogas antissecretoras gástricas, como IBP 1x/dia por 8s). A cirurgia é reservada para complicações ou refratários, mas também em jovens dependentes das medicações.

51
Q

Quais as medidas gerais antirrefluxo?

A

Elevar cabeceira 15-20 cm, reduzir alimentos que provoquem os sintomas (individual), esperar 2-3h para se deitar após refeições, fracionar dieta (evitar refeições copiosas), cessar tabagismo, evitar líquidos nas refeições, evitar atitudes que aumentem a pressão abdominal (fazer abdominais, agachar, roupas/cintos apertados), redução de peso em obesos e evitar drogas que relaxem o EEI (BCC, nitrato, morfina, diazepam, etc).

52
Q

Quais as opções no tratamento farmacológico da DRGE?

A

Anti-H2, IBPs e antiácidos.
*Pró-cinéticos não apresentam benefício comprovado, como bromoprida, domperidona e metoclopramida. Porém são bons quando, além dos sintomas da DRGE, apresentam sintomas dispépticos sugestivos de gastroparesia (plenitude pós-prandial, saciedade precoce, náuseas).

53
Q

Qual o mecanismo de ação dos anti-H2?

A

Bloqueiam os receptores histamínicos H2 das células parietais gástricas, inibindo uma das 3 vias neuroendócrinas da secreção ácida (as outras ocorrem por Ach e gastrina).

54
Q

Qual a eficácia dos anti-H2 em relação aos IBPs?

A

São MENOS eficazes, não devendo ser prescritos em esofagite grave e EB.

55
Q

Qual o MA dos IBPs?

A

Inibem a bomba H+/K+, bloqueando a via final para secreção ácida pelas células parietais do estômago. São as drogas de escolha.

56
Q

Qual a posologia dos IBPs? Há diferença entre os diferentes IBPs?

A

A dose padrão é 1x/dia 30 min antes do café. A dose dobrada é 2x/dia 30 min antes do café e 30 min antes da janta. Não existem diferenças significativas na eficácia clínica entre as diferentes medicações, ficando a escolha pelo potencial de interação medicamentosa (o que mais tem é o omeprazol). A dose geralmente (omeprazol, pantoprazol, esomeprazol) é 20-40 mg 1-2x/dia.

57
Q

Quais os efeitos adversos dos IBPs e como resolvê-los?

A

Agudos: diarreia, dor abdominal e cefaleia - trocar a medicação (omeprazol para pantoprazol).
Crônicos: maior risco para enterocolite infecciosa (incluindo C. difficile), maior risco de pnm (colonização de BNGs na mucosa gástrica), má absorção intestinal (Fe, Ca, Mg e B12), pólipos gástricos fúndicos.

58
Q

Comente sobre os antiácidos no tratamento da DRGE.

A

Neutralizam a acidez gástrica, não interferindo na secreção gástrica, não sendo úteis no tratamento prolongado da DRGE por efeito de curta duração (2h). Podem ser usados como “SOS”, porém não possuem eficácia na cicatrização da esofagite.
*Exemplos: AlOH e MgOH.
**Evitar formulações com Mg em DRC por risco de hiperMg.

59
Q

Qual o objetivo da cirurgia antirrefluxo?

A

Reestabelecer a competência do EEI.

60
Q

Do que consiste a cirurgia antirrefluxo?

A

Consiste em circundar a extremidade inferior do esôfago com um manguito formado pelo fundo gástrico - a fundoplicatura.

61
Q

Quais as indicações da cirurgia antirrefluxo?

A

Refratariedade ao tto clínico, pacientes impossibilitados de usar IBP em longo prazo, dependentes de IBP e complicações.
*Complicações da DRGE: pode-se fazer a cirurgia antirrefluxo.

62
Q

Quais exames são obrigatórios antes da cirurgia antirrefluxo?

A

Confirmação da DRGE com pHmetria, EDA (pode ser feita para descartar complicações) e a esofagomanometria (selecionar o tipo de fundoplicatura - parcial ou total).

63
Q

Qual a peculiaridade da cirurgia antirrefluxo para pacientes obesos mórbidos?

A

Para esses pacientes, primeiro deve-se fazer a bariátrica, pois a DRGE tende a melhora após a perda de peso nesses pacientes.

64
Q

Quais os tipos de fundoplicaturas? Qual a de maior eficácia?

A

Totais (360° - de Nissen) e parciais (anterior ou posterior, 180° ou 270°). A de maior eficácia é a total.

65
Q

Qual a principal via de acesso para fundoplicatura?

A

A videolaparoscópica.

66
Q

Quando as fundoplicaturas parciais são indicadas? Por quê?

A

Na vigência de dismotilidade esofagiana (daí o motivo de se fazer a esofagomanometria), que são < 60% das ondas peristálticas completas e/ou pressão das ondas < 30 mmHg. Isso pelo alto risco de acalásia iatrogênica com a fundoplicatura total.

67
Q

Quais as técnicas de fundoplicatura parcial?

A

Anterior (técnica de Dor e Thal) ou posterior (técnica de Lind ou Toupet). Tudo por acesso abdominal.

68
Q

Como deve ser o tratamento da DRGE?

A

De acordo com a gravidade do quadro:

1) Sintomas leves e intermitentes (< 1x/semana): sob demanda (apenas conforme necessidade), pref para BH2 e antiácidos.
2) Graves e frequentes: a) TTO INICIAL: IBP dose padrão (1x/dia) 4-8s. Caso não melhore, dobrar a dose (2x/dia). Se refratário, exames complementares. Virgens de tratamento já com complicações podem começar com dose dobrada. b) MANUTENÇÃO: tentar retirar IBP, mas se voltarem, deixar indefinido, fazer intermitente ou sob demanda. Caso já tenha complicações ou necessidade de dose dobrada, não tentar suspender. Se não responder a dose dobrada: cirurgia.